«
Universidade Federal de Santa Catarina -
UFSC
-Programa de Pós-Graduação
em
Engenharia de Produção e Sistemasj- Mestrado 'Área de Concentração
-
Gestão AmbientalREDUÇAO
DAS
PERDAS
EM
HORTIFRUTIGRANJEIROS,
A
PARTIR
DO
GERENCIAMENTO
DE
PROCESSOS EM
SUPERMERCADOS
Edieuza Pereira Seiciei
Florianópoiis
Edieuza Pereira Seidel
REDUÇÃO
DAS PERDAS
EM
HORTIFRUTIGRANJEIROS,
A
PARTIR
DO,GERENCIAMENTO
DE
PROCESSOS EM SUPERMERCADOS
" .` i
CETD
_UFSC
PEPS 1827 i EX.l BCDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em
Engenharia de Produção da Universidade Federai de Santa Catarinacomo
requisito parciai para a obtenção dotitulo de Mestre
em
Engenharia de Produção.Orientador: Prof. Dr. Harrysson L. da Siiva
N-Ch=""› CETD UFSC PEPS 1827
Autor: Seidel, EdiicuzaP
Titulo: Redução das perdas de hortifruti
iiiiiiii}1i|ii||iAiiiJi4giiii 97244
Ex.i UFSC BC CETD
Florianópølis
REDUÇÃO
DAS
PERDAS
DE
HORTIFRUTIGRANJEIROS,
A
PARTIR
DO
GERENCIAMENTO
DE
PROCESSOS
EM
SUPERMERCADOS
Ac
Esta dissertação foi julgada adequada
como
conclusão do Programa de Pós-Graduação
em
Gestão Ambiental e aprovadaem
sua forma final pelo Programa dePós-Graduação
em
Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal deZ/
Santa Catarina.
4
V
Prof.
R
-PhD
-
Coordenador do CursoBanca
'. inadora:
›
Ui / \
Prof..HonL
da ilva r.- iëntadorProf. Roland L ` Pizƒzolatti r. -
Membro
Í
AGRADECIMENTQS
Ao
Programa de Pós~Graduaçäoem
Engenharia de Produção e Sistemas da UFSC, através do Prof. Dr. Harrysson Luiz da Silva,meu
orientador, pela sua dedicação e pelos incentivos dados. _À
banca examinadora composta pelos professores Dr.Ronand
Luiz Pizzolatti eDra. Sandra Sulamita N. Baash, por ter contribuído
com
seus conhecimentos.A
meu
esposo Denílson Rogério Seidel, pela compreensão e apoio nosmomentos
em
que eu estava concluindo este trabalho.A
Deus, por permitir que eu desenvolva a cada dia os dons que eleme
deu.Aos-meus familiares, especialmente a minha mäe, que está sempre dando forças
para que a cada dia eu possa conquistar novas vitórias.
Aos
meus
colegas de curso, llseTomm,
André Dalanhol e Odir Zucchi.suMÁRio
LISTADE
FIGURAS
... _.LISTA
DE
QUADROS
... ._ LISTADE
TABELAS
... _. |_|sTADE
GRÁ|=|cos
... _. LISTADE
SIGLAS
... ._RESUMO
... ._ABSTRACT
... _. iNTRoDuçÃo...__cAPiTuLo
|_
o
PRocEsso
DE
DEMARCAÇÃO Do FENÔMENO
1.1
-
A
demarcação do nível de investigação do fenômeno ... _.O51.2
-
A
identificação das variáveis que serão objeto de investigação ... __131.3 -
Os
objetivos da pesquisa ... ._1.4 - As hipóteses
cAPíTuLo
ii-
PESQUISA
de pesquisa ... _.
FUNDAMENTAÇAO
CONCEITUAL
E
METODOLOGIA
DE
2.1
- Fundamentação
conceitual ... ._2.1.1
-O
que é o gerenciamento de processos ... _.2.1.1.2
- As
etapas do gerenciamento de processos ... __ NNNNN -Ã_.\-X.-Ã-A'..\'_›`_.›`_›Z...\
NNNNN
U1-§0Jl\J-\
-
Fase l-
Organizar para aperfeiçoar-
Fase ll-
Entender o processo ... ._-
Fase lll-
O
aperfeiçoamento ... _.-
Fase IV-
Medições e controles ... _.-- Fase
V
-
Melhoria contínua ... ._2.1.1.3
-
A
identificação dos aspectos ambientais ... ._2.2.1
-
A
identificação do processo a ser investigado ... ._2.2.2
-
Procedimentos complementares ... ._2.2.2.1
-
Definição da amostragem conglomerada ... ..CAPÍTULO
III-
OS
HORTIFRUTIGRANJEIROS
EM
SUPERMERCADOS
3.1-
O
que são hortifrutigranjeiros ... _.3.1.1
-
Classificação dos hortifrutigranjeiros ... ..3.2
-
A
estrutura organizacional dos Supermercados ... _.3.3
-
O
fluxograma do Processo ... ..3.4
-
O
mapeamento
do processo ... ._3.5
-
O
controle do processo ... ..3.6
-
O
aperfeiçoamento do processo ... ._3.7-
Os
indicadores dedesempenho
a serem utilizados ... ..3.8
-
O
plano de ação e monitoramento para o gerenciamento doshortifrutigranjeiros ... ._
CONCLUSOES
... ._RECOM
EN
DAÇOES
... ..LISTA
DE
FiGURAS
Figura 1: Escada e balança que dificultam a descarga ... ..O7
Figura 2: Depósito
em
condições inadequadas ... ..O9Figura 3: Produtos perecíveis
sem
paletes ... ..1OFigura 4: Produtos descartados
em
localíimpróprio ... ..11Figura 5: Produtos armazenados
em
câmara fria inadequadamente ... ..12Figura 6: Direcionando corretamente o Fluxo do Processo ... ..22
Figura 7: Organograma do Supermercado Lunitti ... ..33
Figura 8: Organograma do Supermercado Trento ... ..34
Figura 9: Fluxograma das atividades da Seção de Hortifrutigranjeiros dos Supermercados Lunitti e Trento ... ..35
Figura 10: Processo e subprocessos dos hortifrutigranjeiros
em
supermercados....37Figura 11: Subprocesso Compras ... ..38
Figura 12: Subprocesso de Recebimento ... ..39
Figura 13: Subprocesso de Armazenamento ... ..4O Figura 14: Subprocesso de Preparação ... ..41
Figura 15: Subprocesso
Embalagem
.... ... ..42Figura 16: Subprocesso Área de Vendas ... ..43
LISTA
DE
QUADROS
Quadro
I: Frutas climatéricas e não-climatéricas ... ..32z
Quadro
ll: Matriz de Priorizaçäo de Problemas dos Hortifrutigranjeiros ... ..46Quadro
lll: Priorizaçâo dos problemas dos Supermercados Lunitti e Trento ... ..46Quadro
IV: Indicadores dedesempenho
dos hortifrutigranjeiros ... ..52Quadro
V: Plano de ação e monitoramento para melhorias no depósito doSupermercado Trento e Lunitti ... ..56
Quadro
VI: Plano de ação e monitoramento de melhorias no recebimento doSupermercado Trento e Lunitti ... ..57
Quadro
Vll: Plano de ação e monitoramento de melhorias no Setor deCompras
doSupermercado Trento e Lunitti ... ..58
LISTÀ
DE
TÀBELÀÊ
TABELA
1: Quantidade média dos principais produtos perdidos (porsupermercado) ... ..53
TABELA
2: Porcentagem de perda de hortifrutigranjeirosem
relação à quantidadecomprada (Supermercados Lunitti eTrento) ... ..54
i_isTA
DE
GRÁi=icos
GRÁFICO
1: Estimativa de perdas mensais dos principais hortifrutigranjeiros (por supermercado) ... ..53GRÁFICO
2: Porcentagem de perdaem
relaçäo à compra de hortifrutigranjeiros....54LISTA
DE
SIGLÂS
ACIT: Associação Comercial de Toledo
APAS:
Associação Paulista de SupermercadosAPE: Aperfeiçoamento dos Processos Empresariais
CEASA:
Central de AbastecimentoG.U.T: Técnica de Priorização de Problemas -Gravidade, Urgência e Tendência RH: Recursos
Humanos
RESUMO
Esta pesquisa tem
como
objetivo desenvolverum
processo de investigaçãocientífica visando diminuir as perdas
em
hortifrutigranjeirosem
supermercados, a partir da implementação do gerenciamento dos seus
processos.
A
pesquisa está orientada para identificar os aspectos ambientaisrelativos ao processamento dos hortifrutigranjeiros nos supermercados, a
partir do
mapeamento
do seu processo,com
vistas à redução de perdas dosmesmos.
A
fundamentação conceitual adotada está centrada nogerenciamento de processos.
A
metodologia de investigação adotada fundamentar-se-á nomapeamento
dos processos de gerenciamento doshortifrutigranjeiros
em
supermercados. Para tanto, foram feitas pesquisaspara quantificar as perdas de hortifrutigranjeiros
em
dois supermercados da cidade de Toledo. Após a pesquisa, identificou-se os principais produtos perdidos e sua porcentagemem
relação à quantidade comprada. Estimou-setambém
a quantidade de resíduo orgânico desperdiçado mensalmente, nosdois supermercados.
Ao
final pretendemos sugerir alguns procedimentos paraa redução de perdas de hortifrutigranjeiros
em
supermercados,com
vistas à melhoria continua destas atividadesem
estabelecimentos similares.ÂBSTRÀCT
This research has as object to develop a process of scientific investigation,
considering the reduction of environmental aspects in gardenfruitandvetables
in supermarkets, starting from the implementação of administration of
processes.
The
research is guided to identify the relative environmental aspects to the processing of the gardenfruitandvetables in the supermarkets,starting from the mapping of your process, with views the reduction of losses
of the
same
ones.The
adopted conceptual base is centered in the administration of processes.The
investigation methodology been adopted willbe based in the mapping of the process of administration of the gardenfruitandvetables in supermarkets. At the end
we
intended to suggestsome
procedures for the reduction of gardenfruitandvetables losses insupermarkets, with views the continuous improvement of these activities in
INTRODUÇÃO
A
competitividade empresarialvem
exigindo dos supermercadosmudanças
de procedimentos, tendoem
vista a adequação às novas exigências do mercado consumidor. Nesta perspectiva, os supermercados, enquanto centros de distribuiçãode produtos e de hortifrutigranjeiros, passam pelas
mesmas
determinações, ou seja,precisam gerenciar seus processos e procedimentos para minimizar os aspectos ambientais que estão associados aos seus custos operacionais, principalmente de
hortifrutigranjeiros.
4
Para
ROJO
(1998), a diferença entre o lucro e o prejuízo pode estardiretamente associada a pequenas variações na eficiência da gestão do negócio. Ele cita que o percentual de rentabilidade dos supermercados é pequeno (1,5%) e,
portanto, os
mesmos
devem
priorizar, cada vez mais, métodos que permitamalcançar a eficiência e a produtividade
em
suas lojas. Isto significa que cada quiloque o supermercado conseguir diminuir de suas' perdas resultará
em
maiorlucratividade, já que a diferença
em
termos de eficiência, deum
supermercado paraoutro, está na quantidade desperdiçada.
Segundo
WEDEKlN
eNEVES
(1995), “os supermercados brasileiros detêm15%
dos pontos de vendas,mas
respondem por85%
do fornecimento dos produtosadquiridos pela população. Todavia, devido às fusões e aquisições,
40%
dofaturamento do setor está concentrado nas
mãos
de cinco grandes redes, que saoCarrefour,
Pão
de Açúcar, Sendas, Bompreço e Paes Mendonça”. Estes dadospermitem ver a importância destes estabelecimentos
como
principais prestadores deserviços na distribuição de alimentos. Devido a esta importância, torna-se relevante
investigar processos que auxiliem na diminuição das perdas efetivas que ocorrem
nos supermercados.
Dentre os vários setores dos supermercados que requerem mudanças, merece destaque o setor de hortifrutigranjeiros devido as suas grandes
possibilidades de crescimento e ao seu potencial de participação nos resultados das vendas.
Segundo
SILVIA (1997), a Associação Paulista de Supermercados- APAS,
estima que os hortifrutigranjeiros respondem hoje por 10 a
12%
das vendas totaisnos supermercados. Apesar dessa importância, o segmento pouco evoluiu no que
diz respeito à qualidadedos seus serviços e ao -processo de gerenciamento dos
hortifrutigranjeiros. Tal constataçao pode ser verificada no trabalho aqui apresentado, já que verificamos, nos estabelecimentos estudados, que muito pouco
tem sido feito
em
relação à priorização da qualidade dos hortifrutigranjeiros.Vários são os estudos que apontam para a necessidade de melhorias na qualidade e que estas melhorias nao requerem grandes investimentos.
Segundo
ROJO
(1998), dados têm revelado que o aumento na qualidade relativa implicaem
pequenos ou praticamente
nenhum
impacto sobre o aumento dos custos.No
Brasil, as perdas de hortifrutigranjeirosem
supermercados sãoconsideráveis.
Os
gerentes de supermercados, por sua vez, não calculam\
efetivamente o quanto é desperdiçado no setor de hortifrutigranjeiros.
Segundo
CAMPOS
(1986), empiricamente se estima que as perdas giremem
torno de 5 a10%
(por cento).Para os supermercados, a geração de aspectos ambientais
-
os fatores queconsiderável, já que os hortifrutigranjeiros são comprados
em
unidades de volume(caixas) e vendidos
em
unidades de peso (quilograma), incorporando as suaspróprias perdas. Estas perdas afetam tanto os supermercados
com
a destinaçãofinal dos resíduos sólidos, quanto à sociedade, que paga,
em
cada produto quecompra, o custo da falta de gerenciamento dos hortifrutigranjeiros por parte dos
supermercados.
Diante destas constatações é que se torna necessário
um
estudo que venha a reduzir os aspectos ambientaisem
hortifrutigranjeiros, a partir do gerenciamentode processos da sessão de hortifrutigranjeiros
em
supermercados. Para tornar nossapesquisa exeqüível, a
mesma
foi organizadaem
quatro capítulos, conforme serãodescritos a seguir:
No
Capítulo l, procuramos demarcar o nível de investigação do fenômeno apartir da identificação das variáveis que serão objeto de investigação, seguida dos
objetivos e das hipóteses de pesquisa. A
No
Capítulo ll explicitaremos a fundamentação conceitual adotada e ametodologia de pesquisa que será adotada para esta investigação.
O
Capítulo lll busca ser compreendidocomo
espaço para a caracterizaçãodos hortifrutigranjeiros, evidenciando sua natureza, sua classificação e os procedimentos operacionais adotados no gerenciamento dos
mesmos
em
supermercados.Finalmente, no Capitulo IV desenvolvemos o
mapeamento
do processo degerenciamento dos hortifrutigranjeiros
em
supermercados,com
o objetivo deidentificar algumas não-conformidades ambientais que prejudicam o
bom
andamentodas atividades realizadas no setor.1
Com
tal abordagem, buscamos mostrar an necessidade de revisão contínuados procedimentos adotados
como
forma de assegurar maior eficiência nasatividades desenvolvidas pelas empresas, tendo
em
vista a competitividade cadavez maior registrada
em
diversos setores da economia.'As notações gráficas utilizadas nesta pesquisa são convencionadas da seguinte forma: as expressões utilizadas
em letras maiúsculas correspondem às iniciais de sua denominação; os parênteses “( )” têm por objetivo
cAPiTui_o
iO
PROCESSO.
DE
DEMARCAÇÃO DO FENÔMENO
A
demarcação de nosso fenômeno de investigaçao foi iniciada a partir daconstatação das perdas decorrentes do processamento de hortifrutigranjeiros
em
supermercados. Tal constatação ocorreu de formas variadas: tanto através da
literatura especializada sobre o assunto quanto através de visitas a dois
supermercados da cidade de Toledo, no Estado do Paraná (Supermercado Lunitti e
Supermercado Trento). Nosso interesse de investigação é reduzir os custos do
processamento de hortifrutigranjeiros, tendo
em
vista os grandes desperdícios decorrentes de sua operação, desde a recepção até a sua disposição nos locais devenda dos supermercados.
1.1
-
A
demarcação
do
nívelde
investigaçãodo
fenômeno
Em
visita aos supermercados, várias ocorrências foram verificadas no que dizrespeito à falta de gerenciamento dos processos. Abaixo relacionamos os principais
aspectos ambientais.
Setor de Recebimento:
No
recebimento dos hortifrutigranjeiros foramidentificadas dificuldades dos fornecedores
em
cumprir horários de entregaadequados às necessidades dos supermercados. Esta constatação desdobra-se
em
outra, ou seja, o acúmulo de fornecedorescom
produtos distintosem
longasfilas para serem atendidos no
mesmo
horário. Operacionalmente, estadesorganização no recebimento de produtos promove
um
processamentodesordenado na entrega dos hortifrutigranjeiros, tendo
em
vista o nível deperecibilidade de diversos produtos.
Sendo
assim,como
a descarga dosprodutos é bastante lenta, expõe os hortifrutigranjeiros a condições ambientais
não-adequadas à sua conservação, haja vista que os caminhões não são
refrigerados. Outro fator limitante para
uma
boa descarga dos hortifrutigranjeirosé a posição da balança de
pesagem
em
local inadequado, pois está sujeita aFIGURA
1: Escada e balança que dificultam a descarga (SupermercadoTrento).
FONTE:
Fotografado por Edleusa Pereira Seidel,2001.Setor de Comgras:
O
processo de compra dos hortifrutigranjeiros, além de nãolevar
em
consideração requisitos ambientais, taiscomo
a sua origem, érealizada
sem
planejamento, ou seja, não existeum
dimensionamento doconsumo
diário dos produtos,em
face da inexistência do controle das vendasdiárias.
As
compras são sempre realizadas considerando o “preço", o que impedeuma
seleção rigorosa dos fornecedores qualificados a venderem produtos dequalidade.
A
preferência é dada geralmente aos fornecedorescom
menor preçoe localizados no entorno dos supermercados.
Setor Depósito:
Os
depósitos dos supermercados não são projetados paraarmazenar hortifrutigranjeiros.
Sua
estrutura oferece pouca ventilação e ocorre aincidência constante de raios solares sobre os produtos (Figura 2). Devido ao
acúmulo de produtos de naturezas diferentes, resta pouco espaço para dispor adequadamente os hortifrutigranjeiros antes de sua disposição para a venda. Esta condição proporciona o empilhamento excessivo de produtos.
A
falta dehigiene e os acessos estão completamente comprometidos e precisam ser
desbloqueados e saneados. Inexiste
uma
sala apropriada para aembalagem
dos produtos de forma adequada-
o que poderia facilitar a preservação daintegridade dos mesmos.
Não
háuma
preocupaçãocom
a seleção dos produtospor data de entrada no supermercado. lsto dificulta seriamente o gerenciamento
de
um
programa de redução de custos (As condições gerais de disposição doshortifrutigranjeiros
podem
ser visualizadas através das Fotos 3 e 4).FIGURA
2: Depósitoem
condições inadequadas - Supermercado TrentoFONTE:
Fotografado por Edleusa Seidel, 2001.Verificamos nesta foto
um
depósito muito pequeno,com
corredor estreito, o que dificulta o trânsito no mesmo.O
localtambém
é pouco ventilado, o que aumentaFIGURA
3: Produtos perecíveissem
paletes - Supermercado TrentoFONTE:
Fotografado por Edleusa Pereira Seidel, 2001.Produtos perecíveis colocados no chão.
Em
contatocom
a umidade e sujeira,apodrecerão muito mais rapidamente.
O
uso de paletes são imprensindiveis,para que diminua as perdas nos hortifrutigranjeiros.
FIGURA
4: Produtos descartadosem
local impróprioFonte: Fotografado por Edleusa Pereira Seidel, 2001
~ Setor de Recursos Humanos:
No
que diz respeito à área de recursoshumanos
dos supermercados pesquisados, amao
de-obra, via de regra, é desqualificadapara o desenvolvimento do gerenciamento de processos. Por ser
uma
atividadede baixa remuneração mensal, existe
uma
grande rotatividade de funcionários,além de existir
uma
grande quantidade de funcionários terceirizados que não têmcompromisso direto
com
os supermercados,mas
simcom
as empresascontratadas pelos supermercados para o desenvolvimento das suas atividades.
Para aumentar ainda mais as dificuldades de gerenciamento das atividades nos supermercados, há carência de funcionários para o conjunto das atividades a serem desenvolvidas, além de
uma
falta de planejamento das atividades a seremdesenvolvidas por turno de trabalho e por número de funcionários.
Câmara
Fria:Não
há câmara exclusiva para os hortifrutigranjeiros (Figura 5). Talcircunstância leva à
armazenagem
inadequada dos hortifrutigranjeiros, já que sãoarmazenados juntamente
com
produtos de naturezas diferentes,sem
levarem
consideração a necessidade de temperaturas de estocagem distintas para cada
produto. Além disso, a falta de higiene, o empilhamento de caixas de produtos e
a obsolescëncia dos equipamentos de refrigeração
comprometem
a qualidade dos hortifrútis.FIGURA
5: Produtos armazenadosem
câmara inadequadamente-
Sup. LunittiFONTE:
Fotografado por Edleusa Pereira Seidel, 2001.Setor de Vendas: Vários aspectos ambientais foram identificados na área de vendas dos supermercados pesquisados, tais como: a reposição dos
hortifrutigranjeiros é realizada
em
horários inadequados, pois ocorre quando ossupermercados registram grande movimento de clientes; aparecem
concomitantemente produtos dispostos nas ”bancas” e “balcões” velhos e mai
dimensionados e
sem
nenhuma
qualidade. Além destes aspectos ambientais,verificamos que inexiste
uma
prática de higienecom
relação à disposição elimpeza
do
local dos produtos. Operacionalmente, as operações de reposiçãosão lentas.
Os
ambientes onde estão os hortifrutigranjeiros são mal iluminados eaparecem produtos embalados que apresentam certa deterioraçao, o que está relacionado à falta de seleção dos produtos. Muitas embalagens danificadas não
são substituídas e produtos são amassados
com
o transporte ou movimentaçãointerna nos supermercados.
Setor Administrativo:
Não
existeuma
política de qualidade nas empresas,uma
estrutura organizacional que defina responsabilidades e comprometimentos
com
a melhoria contínua
como
forma de reduzir aspectos ambientaisem
hortifrutigranjeiros.
1 .2
-
A
identificaçãodas
variáveisque
serão
objetosde
investigaçãoA
partir do conjunto de ocorrências objetivas verificadas empiricamente nos supermercados, passamosem
seguida para a identificação das variáveis, objeto deinvestigação desta pesquisa.
Sendo
assim, considerando este conjunto de ocorrências objetivas relacionadas ao problema sugerido pela pesquisa, faz-se necessária a investigação da seguinte variável:A
importância do gerenciamento deprocessos
em
supermercadoscomo
instrumento para redução das perdasem
hortifrutigranjeiros.
Considerando a variável citada acima, nosso problema de pesquisa é o
seguinte:
De
que forma o gerenciamento de processos pode contribuir para diminuiras perdas de hortifrutigranjeiros
em
supermercados?1.3
-
Gs
objetivosda pesquisa
Esta pesquisa tem
como
objetivo geral caracterizar as perdas de produtosem
supermercados a partir da implantação do gerenciamento de processos de suasatividades
-
mais especificamente aquelas relacionadas ao setor dehortifrutigranjeiros
-,
tendoem
vista a redução das perdas nos supermercados.Nossos objetivos especificos são: identificar as causas das perdas
em
hortifrutigranjeiros
em
supermercados; otimizar o processamento dehortifrutigranjeiros
em
supermercados; e desenvolver procedimentos operacionaispara que não ocorram perdas significativas durante o processamento dos
hortifrutigranjeiros
em
supermercados, a partir da utilização do gerenciamento de1.4
-
A
hipótesede
pesquisa
A
introdução do gerenciamento de processos, no setor de hortifrutigranjeirosem
supermercados, otimizará os procedimentos operacionais, reduzindo assim as perdas de hortifrutigranjeiros?A
seguir desenvolveremos a fundamentação teórica do gerenciamento deprocessos, procurando indicar sua conceituação e as etapas que
devemos
seguir para sua implantaçãocom
sucesso.cAPiTui_o
iiFUNDAMENTAÇAO
CONCElTUAL
METODOLOGIA
DE
PESQUISA
2.1
-
Fundamenmção
conceitual “Dentre as várias fundamentações existentes para identificar aspectos
ambientais relativos a produtos e serviços, escolhemos o gerenciamento de
processos, por ter sido este extensivamente validado
em
várias pesquisas e na avaliação de processos que requerem niveis de complexidade operacional.2.1.1
-
O
que
é Gerenciamento de ProcessosO
gerenciamento de processos consistenum
conjunto de procedimentos quevisam constatar de forma detalhada cada processo, subprocesso e atividade realizados pela empresa,
com
a finalidade de satisfazer tanto o cliente interno (da organização)como
externo (fora da organização).A
seguir detalharemos a estruturado gerenciamento de processos que fundamentará nossa pesquisa sobre o setor de
2.1.1.2
-
As
etapasdo
Gerenciamentode
ProcessosO
gerenciamento de processos temcomo
objetivo central a melhoria contínua dos processos a serem analisados e o desenvolvimento de soluções para corrigirnão-conformidades
em
processos operacionais, sejam elas de qualidade, de meioambiente, de higiene, de saúde ou de segurança. Desta forma, o sistema pressupõe
uma
série de passos a serem seguidos, desde o reconhecimento do problema até asua solução. Para
HARRENGTON
( 1993), o aperfeiçoamento dos processosempresariais (APE), apresenta cinco fases:
2.1.1.2.1
-
Fase I - Grganizar para aperfeiçoarNesta fase inicial, são definidos todos os procedimentos a serem alvos da
aplicação do gerenciamento de processos.
Convém
ressaltar que esta fundamentação, quando aplicada, evidencia aspectos ambientais de váriasnaturezas; entretanto, para esta pesquisa, os aspectos ambientais a serem
constatados se restringem àqueles que estão relacionados ao processamento dos
hortifrutigranjeiros
em
supermercados.Como
qualquer processo demudança
empresarial, o gerenciamento de processos requer o envolvimento da alta
administração. Este envolvimento garantirá o sucesso da implantação do projeto de melhoria, a partir do diagnóstico inicial que será realizado para identificar cada
uma
das etapas que
compõem
o processamento dos hortifrutigranjeiros.V Para
CORTADA
& QUlNTELLA
(1994), “os gerentes têm que tomar ainiciativa de assegurar que existam elos entre os empregados, que têm contato
com
'
os clientes e aqueles que planejam, constroem e remetem produtos.
Devem
ao empregado o ensino e a pregação de conceitos de melhoria contínua”.De
acordocom
palavras deCAMPOS
(1994), gerenciar processos provoca mudanças e o papeldo gerente
em
conduzir as pessoas sob sua autoridade é imperioso para que aconteçam asmudanças
necessárias.Este envolvimento da alta gerência pode ser iniciado
com
uma
reunião, naqual poderão ser apresentados os beneficios para a empresa advindos da
implantação do aperfeiçoamento dos processos empresariais.
Após
a garantia doapoio da alta administração,
convém
formar equipes e subequipes que auxiliarão naimplantação e supervisão do programa. Estas equipes
devem
serbem
treinadas,estando seguras de quais procedimentos
devem
ser adotados para o sucesso doprojeto. .
HARRINGTON
(1993) destaca que é interessante nesta fase alguém que sejaum
defensor das melhorias, que conscientize a todos a não temerem asmudanças
ea aceitá-las
como
parte do ambiente empresarial. Esta pessoa deve ser reconhecidapela administração e pelos empregados. _
Depois de formadas as equipes que terão o encargo maior na indicação das
atividades a serem realizadas, deve haver
um
perfeito entendimento dos processosque ocorrem na empresa. lsto porque existem processos complexos e outros mais
simples. Há, portanto, que se estabelecer a hierarquia dos processos da empresa.
Esta subdivisäo auxiliará na resolução de possíveis problemas e determinará o foco
de avaliação. `
'
Para
WERKEMA
(1995),um
processo pode ser subdivididoem
processos menores. Esta divisibilidade é importante por permitir que cada processo menor sejacontrolado separadamente, facilitando a localização dos possíveis problemas e a atuação nas causas destes problemas.
Depois de estudar os processos, deve-se identificar os pontos críticos da
empresa, estabelecendo
também
os responsáveis por cada processo.Após
aidentificação dos pontos críticos, serão selecionados os processos que deverão ser aperfeiçoados.
H
Nesta fase inicial, deve-se tomar cuidado ao escolher os pontos críticos que
requerem modificações por comprometeram a empresa. Assim, sugere-se que sejam escolhidos os pontos críticos passíveis de investigação e solução.
Para
CORTADA
(1994), as empresas que tiveram sucesso no gerenciamentode seus processos,
-
taiscomo
a lBl\/i e a Xerox-,
afirmaram que nãoconvém
consertar todos os processos simultaneamente, já que isto poderia provocar certa
agitação junto aos colaboradores da empresa, desviando a atenção das atividades
rotineiras.
2.1.1.2.2
-
Fase li - Entendero
processoNesta fase, o principal objetivo é entender os processos empresariais atuais,
em
todas as suas dimensoes.O
gerenciamento de processos permite que asempresas entendam seus processos e melhorem a qualidade de seus produtos e
serviços.
Uma
empresa que entende seus processos pode agir sobre eles-
identificando as causas fundamentais dos problemas encontrados
-
e determinarum
novo procedimento, de forma que o problema seja solucionado.Deve-se iniciar o levantamento de dados revendo a missão de cada processo.
Em
seguida, cada responsável do processo definirá os limites inicial e final do seuprocesso, que, na maioria dos casos,
não
estão claramente definidos. ParaHARRINGTON
(1993), os limites do processo são importantes, pois definirão o queestá incluído no processo e o que não está; quais as saidas (outputs) e entradas
(inputs) para o processo; e ainda quais os departamentos que estão envolvidos no
processo.
Ainda nesta fase, o conhecimento do processo ganha detalhamento, pois são
identificados os clientes dos processos empresariais.
Um
processo pode ter clientesdentro da organização (clientes internos), fora da organização (clientes externou), ou
ambos.
Após
toda esta análise, é elaboradoum
fluxograma, através do qualpodemos
teruma
descrição gráfica do processo.O
fluxograma de processos éum
recurso inestimável para entender o funcionamento interno e os relacionamentos
entre os processos empresariais, aumentando nossa compreensao dos processos
analisados.
Para a análise do processo, o uso de ferramentas de qualidade é fundamental. Elas
podem
ser utilizadasem
várias etapas da solução de problemas ena identificação de oportunidades de melhorias.
As
ferramentas mais utilizadas são:a estratificação, a folha de verificação, o Gráfico de Pareto, o diagrama de causa e
efeito, o histograma, o diagrama de dispersão, entre outros.
No
presente estudo, utilizamos o diagrama de causa e efeitocomo
ferramenta para a solução dos problemas relacionados às perdasem
hortifrutigranjeiros nossupermercados. Depois de identificadas as causas que contribuem para que
ocorram tais problemas, deve-se eleger algumas delas
como
sendo as principais,priorização de problemas (G.U.T.) orienta na tomada de decisões, estabelecendo as
prioridades dos problemas.
Para
CAMPOS
(1994), o estabelecimento de fluxogramas é fundamenta! paraa padronização.
A
partir da padronização, poderemos, mais adiante, estabelecer os indicadores e o piano de ação e de monitoramento das soluções, que deverão ser estabelecidos deforma participativa para todas as áreas da empresa (administrativa,produção e manutenção).
Segundo
HARRENGTON
(1993), quanto mais nós entendemos os processosempresariais, mais capazes nos tornamos
em
aperfeiçoa-los. Para fazer isso,precisamos compreender claramente várias características de
um
processo, taiscomo:
- Elt_¿_›_‹_c§:
São também
conhecidoscomo
balanços demassa
e energia e identificamos inputs e outputs dos sistemas operacionais que estão sendo analisados;
- ` ' ` '
Mede
o graucom
que as expectativas do cliente são atendidas; Eficacia- Eficiência:
Mede
o grau de aproveitamento dos recursos para produziruma
saída;-
Tempo
de ciclo:O
tempo necessário para transformaruma
entradanuma
saída;- Custo:
O
dispêndio de todo o processo.Portanto, compreender o processo que será analisado exige perspicácia e
conhecimento de causa, para que todos os aspectos ambientais sejam identificados
e otimizados através de melhorias nos procedimentos operacionais.
2.1.1.2.3
-
Fase ill -G
aperfeiçoamentoNesta fase do gerenciamento de processos, a equipe de aperfeiçoamento já
está treinada e preparada para efetuar as mudanças necessárias, tornando o 21
processo dinâmico. Esta fase é a mais crítica e a mais interessante.
Segundo
HARRINGTON
(1993), esta fase é divididaem
seis atividades: a) redesenho do processo; b) novo desenho do processo; c) benchmarking; d) melhoria dos custos eanálise de riscos; e) seleção do processo preferido; f) plano preliminar de
implementação.
A
Figura 6 indica corretamente o fluxo do processo deaperfeiçoamento do gerenciamento dos hortifrutigranjeiros nos supermercados,
conforme veremos a seguir.
FIGURA
6-
Direcionando corretamente o fluxo do processo.Organizar para o Entender o Direcionar Mõdíl' 6 APe¡_`feÍç°af
aperfeiçoamento processo cmretamente 0011tf01ar °°ntm“amente
o fluxo do
processo
__l__.
1 2 3
Redesenho do NOVO DGSGIIÍIO (10 Benchmarking
Processo PYOCCSSO 4 Melhoria, Custos e Análise de Riscos ' 5 Seleção do Processo Preferido 6 Plano Preliminar de Implementação
, Fonte: HARRINGTON ,James
/
Âtividade 1: Redesenho do Processo (Melhoria Focalizada) '
O
redesenho do processo étambém
denominado de “melhoria focalizada”(HARRINGTON
J. 1997),uma
vez que ele focaliza seus esforços no processo atual.Nesta fase ocorre a redução do desperdício do processo atual, e, ao
mesmo
tempo,reduz-se o tempo do ciclo e da melhoria do processo. Depois que o processo é
simplificado, a automação e a tecnologia da informação são aplicadas, maximizando
a capacidade do processo
em
melhorar as mensurações de eficácia, eficiência eadaptabilidade.
O
redesenho do processo ê freqüentemente utilizado para diminuiros riscos e os custos.
O
redesenho constitui-senum
processo de melhoria contínua,pois irá redefinir todas as etapas dos procedimentos operacionais que estão sendo
verificados. Para se redesenhar o processo ê necessário observar as seguintes
condições: _
- Eliminação da burocracia:
Remover
tarefas administrativas, aprovações e papéisdesnecessários. .
- Eliminação da duplicidade:
Remover
atividades idênticas, executadasem
partesdiferentes do processo.
- Avaliação do valor aqregado: Avaliar as atividades do processo para determinar
sua contribuição no atendimento das exigências dos clientes.
As
atividades que naoagregam valor
devem
ser eliminadas do processo.- Simplificação: Reduzir a complexidade do processo.
- Redução do tempo de ciclo do processo: Determinar maneiras de comprimir o tempo de ciclo, visando atender ou superar as expectativas dos clientes,
bem como
minimizar os custos de armazenagem.
- Tornando o processo à prova de erros: Dificultar a execução errônea de
uma
atividade.
- Modernização: Fazer uso efetivo dos equipamentos e do ambiente de trabalho,
visando melhorar o
desempenho
geral.- Linguagem simples: Reduzir a complexidade da linguagem utilizada tanto para
escrever
como
para falar sobre as atividades a serem desenvolvidas, tornando nossasmensagens
mais fáceis de serem compreendidas por todos os usuários;- Padronização: Selecionar
uma
única maneira de fazeruma
atividade e fazercom
que todos os empregados executem a atividade daquela maneira.- Parcerias
com
fornecedores:A
saída deum
processo depende altamente daqualidade das entradas que o processo recebe.
O
desempenho
geral de qualquer processo melhora quando as entradas efetuadas pelos fornecedores melhoram.- Aperfeiçoamento do quadro geral: Essa técnica é usada quando as dez primeiras ferramentas do fluxo dinâmico, citadas anteriormente, dão os resultados desejados. Essa ferramenta é concebida para ajudar a buscar maneiras criativas para
mudar
drasticamente o processo.
- Automação e/ou mecanização: Usar ferramentas, equipamentos e computadores
para executar tarefas rotineiras e tediosas, a fim de liberar os empregados para a
execução de atividades mais criativas.
HARRINGTON
(1997), recomenda que toda vez queuma
atividade formudada, deve ser elaborado
um
modelo que possibilite simular os impactos destasAtividade 2: Novo desenho do processo (Reestruturação do processo; Inovação do processo, Análise do quadro geral)
Esta abordagem de reestruturação do processo revê os objetivos do processo
e ignora completamente o processo e a estrutura organizacional que a empresa
vem
adotando atualmente. Tal iniciativa tira proveito das últimas técnicas de
mecanização, automação e informática disponíveis, procurando melhorar as tarefas
executadas na empresa. Nesta atividade, a criatividade é essencial.
Para
HARRlNGTON
(1997), a adoção deum
novo desenho do processoproporciona melhoria e requer mais custo e tempo para ser implementada do que o redesenho.
Sendo
assim, o grau de risco é mais elevado.A
abordagem do novo desenho do processo consisteem
cinco tarefas:- Análise do quadro geral:
O
novo desenho do processo deve estar alinhadocom
a missão e a estratégia corporativas, entendendo desta forma a direção que organizaçao está seguindo.
- Teoria ' da unidade' : Nesta tarefa , questiona-se o que deve ser feito para levar o
produto ao processo e atualizá-lo até que possa ser entregue.
O
produto deve oferecer o máximo de valor ao cliente.- Automação e mecanização, computadorização e tecnologia da informação:
Ao
analisar o processo, são questionadas quais atividades
podem
serautomatizadas, mecanizadas el ou computadorizadas para realizar as tarefas
desejadas a
um
custo e aum
tempode
ciclo mínimo, e, aomesmo
tempo,proporcionar resultados isentos de erros.
- Reestruturação orqanizacionai: Projeta-se a nova estrutura organizacional,
levando
em
conta as atividades e as habilidades do processo.- Simulação do processo: Depois de concluído o novo desenho do processo,
observa-se se os objetivos da visão foram contemplados, e depois faz-se
um
modelo de simulação, rigorosamente calculado.
Atvidade 3: Benchmarking do processo
Quando
se falaem
ser competitivo, nãopodemos
pensar que o nossomodo
de gerenciar é o melhor: temos de procurar saber
como
estão as outras empresas do ramo.O
benchmarking procura comparar o processo atualcom
os melhores processos semelhantes disponíveis, seja ele local, nacional ou mundial. Então,devemos
procurar sabercomo
estas empresas estão operando, para que se possacopiar e inclusive melhorar os próprios processos operacionais.
At' iva 'dade 4: Análise de melhoria, custo e risco
Nesta atividade, temos de escolher qual é o processo mais correto para a organização da empresa. Para fazer esta escolha há a necessidade de fazer
uma
análise da melhoria, do custo e do risco de cada
um
dos novos processos.Além
disso, é necessário avaliar a estimativa dos custos e do tempo exigido para se
implementar estas mudanças,
bem
como
identificar os seus principais problemas. Tais cuidadosdevem
ser observados quando queremos estabelecer a probabilidade de sucesso dasmudanças
a serem efetuadas.Atividades 5 e 5: Seleção do processo preferido e plano preliminar de
Com
estas atividades, escolhem-se quais as melhores alternativas demudança
e a equipe de implementação. Prepara-setambém
um
plano preliminar deimplementação.
2.1.1.2.4
-
FaseV
- Medições e controlesDurante esta fase, a equipe de implementação se reunirá para “instalar o processo selecionando, os sistemas de medições e os sistemas de controle.
Os
novos sistemas de medição e controle pertencentes ao processo serão projetados para se ter garantia de que haverá
um
feedback imediato 'aos empregados,possibilitando-lhes manter os ganhos que conseguiram e melhorar o processo ainda
mais”
HARRINGTON
(1993). Antes de poder projetarum
sistema de medição, é necessário definir os requisitos que serão medidos.Cada
atividade expressa no fluxograma final deve ser analisada para se definir as exigências dos clientes, ecomo
o cumprimento dessas exigências pode ser efetivamente avaliado.2.1.1.2.5
-
FaseV
- Melhoria contínuaDepois que o processo sofreu modificações de desempenho, os indicadores de excelência deverão ser mantidos. Esta não é a atividade final dentre as
atividades analisadas.
A
melhoria contínua não é o final do processo degerenciamento de hortifrutigranjeiros
em
supermercados; é apenas ocomeço
deuma
longa jornada, na qual os aliados serão os indicadores dedesempenho
e o plano de monitoramento das soluções para as não-conformidades.'
2.1.1.3
-
A
identificaçãodos
aspectos ambientaisSegundo
CAJAZEIRA
(1998), aspecto ambiental provém dos elementos dasatividades, produtos ou serviços de
uma
organização quepodem
interagircom
omeio ambiente. Portanto, o mais importante na definição de aspecto ambiental é que
devemos
dar importância para os fatores quepodem
interagircom
o meio ambiente.Nessa perspectiva, os efeitos associados de alguns aspectos ambientais nos
hortifrutigranjeiros
em
supermercados certamente poderão interagircom
o meioambiente, necessitando, devido a isto, de monitoramento constante.
2.2
-
ãiiietedoiegãade pesquisa
Para tornar nossa pesquisa exeqüivel executaremos os procedimentos
descritos a seguir.
2.2.1
-
A
identificaçãodo
processo a ser investigadoA
pesquisa iniciou-secom
uma
visita aos proprietários dos supermercados,durante a qual foi defendida a importância do levantamento de dados sobre as
A
duração da pesquisa foi de sete dias consecutivos, nos doisestabelecimentos (a amostragem relativa aos supermercados selecionados será
detalhada
em
seguida).Para a coleta de dados, foram realizadas as seguintes etapas:
No
período matutino, eram retirados das bancadas de exposiçao aqueles produtos que apresentavam caracteres impróprios para a comercialização.Em
seguida, estes produtos eram colocadosem
carrinhos e levados para odepósito, para serem descartados. 1
Antes de serem descartados, os hortifrutigranjeiros foram pesados
individualmente.
A
unidade de peso utilizada foi o quilograma.Os
produtosque são comprados por unidade
-
taiscomo
alface, chicória, couve-flor,agrião, acelga, etc.
-
também
foram pesados e suas perdas avaliadasem
quilograma.
Os
hortifrutigranjeiros quechegavam
aos supermercadostambém
erampesados. V
Os
produtos que requerem limpeza antes de ser comercializadas -_ taiscomo
repolho e couve-flor
-,
foram pesados antes e depois da limpeza.Os
produtos que eram selecionados antes de ir para as bancadas decomercialização foram pesados individualmente.
As
pesagens foram realizadas nos horários de expediente dossupermercados e tiveram a duração de sete dias.
Para realizarmos os
mapas
de processos e subprocessos, fizemos váriasobservações do cotidiano das empresas e entrevistamos vários funcionários
para que pudéssemos elaborá-los tal
como
ocorrem na prática.r
i) Para elaborarmos o organograma funcional, fizemos
uma
entrevistacom
aalta administração. Sobre este aspecto, há que se ressaltar que não havia organograma devidamente documentado
em
nenhum
dos supermercadosanalisados.
2.2.2
-
Procedimentoscomplementares
2.2.2.1
-
Definiçãoda
amostragem conglomerada
A
amostragem utilizada para selecionar nosso espaço amostral será conglomerada, ou seia, amesma
será feita na cidade de Toledo, situada a 450km
da capital paranaense (Curitiba).
Segundo
a Associação Comercial de Toledo(ACIT), o comércio da cidade dispõe de quatro supermercados centrais.
O
levantamento será feito
em
dois superrmercados. lsto corresponde a50%
(cinqüentapor cento) do universo amostral. Estes dois supermercados apresentam áreas de
comercializaçao semelhantes e
podem
ser incluídos namesma
categoria decAPíTu|_o
iuOS
HORTIFRUTIGRANJEIROS
Em
SUPERNIÊRCÀDOS
E
O
ÉVIAPEAMENTO
DE
SEUS
PROCESSOS
3.1
=
O
que
são
hortifrutigranjeiros?São
os produtos cultivadosem
hortas, pomares e granjas.O
termo abrangeuma
definição ampla, pois envolve todos os produtos comestíveis' ecomercializáveis, seja
em
supermercados, feiras ou centrais de abastecimento(CEASA's).
3.1.1
-
Ciassificaçãodos
hortifrutigranjeirosOs
hortifrutigranjeiros recebem classificaçoes de acordocom
suascaracterísticas morfológicas e fisiológicas, o que visa facilitar a comercialização.
A
classificação abaixo foi sistematizada a partir de consultas bibliográficas.
e
Os
hortifrutigranjeirospodem
ser classificados em:- Folhosas: são aquelas
em
que se comercializa as folhas, taiscomo
alface,agrião, almeirão, acelga, rúcula, couve-flor, etc. V
- As raizes e tubérçulos: cenoura, beterraba, mandioca, batatinha, etc.
-
Também
podem
ser classificados de acordocom
sua familia, tais como:solanacea, curcubitaceae, brassicaceae e outras.
Q
Os
frutospodem
ser classificados em:- Secos: noz, avelã, castanha;
- Carnosos: tomate, pimentão, pêssego, laranja, melancia, goiaba.
ø
Os
frutostambém podem
ser classificados quanto ao processo fisiológico dematuração: climatéricos (que continuam seu processo de maturação após a colheita)
e não-climatéricos (que não continuam o seu processo de maturação após a
colheita. Estes, portanto, não
devem
ser colhidos “verdes” para seremcomercializados).
'
O
conhecimento das classificações fisiológicas dos hortifrutigranjeiros é fundamental para garantirum
bom
armazenamento do produto. lsto porquecom
taisinformações pode-se garantir maior tempo de estocagem,
sem
que ocorram danosnos produtos. . ,
A
seguir, apresentamosum
quadro no qual aparecem algumas frutasclimatéricas e não-climatéricas.
QUADRO
l: Frutas climatéricas e não-climatéricas.A
Frutas climatéricas Frutas Não climatéricas
l l Maça
~ Cereja
Frutas de clima :Êra Uva
tem p erado Damasco essego
Ameixa _
Abacate Laranja
Banana Limão
Manga Lima
Frutas de clima mamão Pinha
_ go tropical Goiaba Maracuja Caqui Melão
V ,_ , _ `
L
K. 0*5'5*l Biblioteca Universitaria › 0\¬l9~ \ \ ..,._,...-...Ê.{Ê:¢:;;;Ê... - - ~3.2
-
Estrutura organizacionaldos supermercados
Nas
Figuras 7 e 8 são apresentados os organogramas dos supermercados estudados. Analisando os organogramas dos Supermercados Lunitti e Trento,verificamos que não existe diferença funcional significativa entre eles. Entretanto,
através do organograma do Supermercado Lunitti, observa-seu que o gerente de
compras de hortifrutigranjeiros não é assessorado por
nenhum
departamento. Assim, a responsabilidade das compras recai exclusivamente sobre esta única pessoa.Como
pode ser observado, somente no Supermercado Trento a gerência de compras possui subdivisões: matriz e filiais.A
FIGURA
7: Organograma dos Supermercados Lunitti.Adm in islração Geral
Gerente Fina nceiro Dep artam ento de Recursos H um anos
Gerente de Compras Gerente de Compras Gerente de Co mpras
de F rios de Secos de Hortifrutigranjeiros
a Recebedor
A
Repositor
I 8 Recebedor Repositor
Fonte: Organizado por Edleusa Pereira Seidel, 2001.
FIGURA
8: Organograma dos Supermercados Trento.Administração Geral
Gerente Financeiro Departamento de Recursos Humanos
Gerente de Compras Gerente de Compras Gerente de Compras
de Frios de Secos de Hortirutigranjeiros geral - Matriz ç Recebedor Repositor ` _ Recebedor ` Repositor Gefeflfede Cflmim de Hortifrutigranjekos das tilials Recebedor Reposítor
Fonte: Organizado por Edleusa Pereira Seidel, 2001.
3.3
-
Fluxograma
do
processo
O
estabelecimento de fluxogramas do processo é fundamental para a padronização e, por conseguinte, para o entendimento do processo. Garante, destaforma, a qualidade do processo.
O
fluxograma das atividades realizadas na SeçãoDe
Hortifrutigranjeiros foielaborado após a observação das operações.
Cabe
salientar que, embora a pesquisa tenha sido realizadaem
dois supermercados, não há diferença relevanteem
seus processos. Por tal motivo, foi elaboradoum
fluxograma das atividades queFigura 9: Fiuxograma das atividades da
sessão de
hortifrutigranjeirosdos Supermercado Lunitti e Trento
INICIO illilllt
COMPRAS
RECEBIMENTOARMAZENAMENTO
PREPÇAO
EMBALAGEM
ARPA DF Vi=1×mAFonte: Organizado por Edleusa Pereira Seidel, 2001
3.4. «z-
Mapeamento do
processo
Para reaiizarmos o
mapeamento
do processo, procuramos seguir as etapasdo gerenciamento de processos apresentadas na fundamentação conceitual.
Primeiramente, observamos todas as atividades reaiizadas no cotidiano da
empresa, tomando o cuidado de ievantarmos se existia
um
funcionário responsável por cada etapa desenvolvida. Observamostambém
todos os aspectos ambientaisrelacionados a cada atividade (descritos anteriormente). Realizamos ainda
uma
divisão do processo
em
subprocessos, visando permitir que cada processomenor
possa ser controlado separadamente, facilitando assim a iocalização dos possiveis problemas.
Com
base nessas observações, conseguimos identificar todo o processo-
e seus respectivos subprocessos-
do setor de hortifrutigranjeiros nos doissupermercados (Figura 10).
Na
segunda fase do gerenciamento de processos dos supermercados, elaboramos omapa
de cada subprocesso, visualizando claramente os clientes internos e externos,bem
como, o objetivo de cada subprocesso. Foram identificadostambém
os recursos envolvidos e as saidas (aspectos ambientais) de cadasubprocesso.
Os
subprocessos analisados, as entradas, as saídas e os aspectos ambientais são osmesmos
nos dois supermercados. Por tal motivo, optamos por apresenta-las através dasmesmas
figuras (Figuras 11, 12, 13, 14 , 15 e 16)._HooN uõfiöm MHMQHQQ Mmsüëm Hom OÚMNEMWHO HQFGOW _ ` ` 3 Oäã mãOÊäãOh_ mõgmm É
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_5oN Jgñm Êüöm ãzüëm “OQ OgNE%õ HHHZQHH Säüãâv Sggm mOOmšä m2_5¬_gm OOÊWE OEÊ ñšgâ gv DO 322% OU âããm Bëg M ga Otâaã 330€ \ I _ L 1`\ %ã> Q ãâ mgãš SO mggggõ MOEBMW ãmhäm gšñva OU gšm mOÊ_UO¿ OmgNm_gmm> gs 88 O mO%>$ä8 mgšëä WO guga mmã_§e__< 8§_%< mÊ___m__H H__&__o :ag 8ãUO_ñÊ
šãgo L MWOQNEQÊOÊÓO \ \ š \ 85 A' Omöw Omz Ow9mO%mI
Oâ_mO%^i À* mgãäãâ Al OXMA OHZDMHW
ÉLLHZDA wOQ<OMmG/WEQDW I mOMHm=_z<MOHHDMEHMOE MQ <QZm> HQ <_mM/UN OmwmOOMmmDm na ÊDUHH gw moãäag \ 1 \ _ *N cmg ÊOGÊ šäšüm mo%Q_ägGm% moãëäW
1 _ 4 _ gÉ
ãeüüm \ mgëwm gang Bu 3%3.5. Controle
de Processo
Segundo
CAMPOS
(1994), o controle de processo é a essênciaem
todos osníveis hierárquicos da empresa, desde o presidente até os operadores, e o primeiro
passo para obter sucesso através deste controle é a compreensão do relacionamento causa-efeito; sempre que algo ocorre (efeito), existe
um
conjunto decausas (meios) que
podem
ter influenciado na sua ocorrência. Para que esta separação das causas e dos efeitos fosse possível é que foi criado o que osjaponeses denominaram de “Diagrama de causa e efeito" ou “Diagrama de
lshikawa”, o qual será descrito a seguir, aplicado ao nosso objeto de pesquisa.
Para análise do processo de hortifrutigranjeiros, utilizamos o diagrama de
causa e efeito, através do qual analisamos o problema de perdas de
hortifrutigranjeiros e suas possíveis causas (Figura 17).
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<~“5mV_H_Depois de analisados os desajustes dos subprocessos, há a necessidade de orientação para que sejam tomadas as decisões corretas. Para tanto, nada melhor
do que estabelecer prioridades na solução dos problemas detectados, identificando
os processos mais críticos. Para nos auxiliar, lançamos
mão
da ferramentachamada
de Técnica de Avaliação e Priorização de Problemas.
Sendo
assim, nos Quadros lt elll analisamos quais são as prioridades que
devem
ser colocadasem
prática paradiminuir as perdas.
QUADRO
ll - Matriz de priorização de problemas dos hortifrutigranjeiros.Recebimentfl 3 3 2 18 Compras 3 2 2 12 Depósito 3 27 I\)|\J(›> IU-40) R.H. ç 2 4 Área de vendas 2 8
ílariável Gravidade(G) Urgência(U) Tendência(T) G.U.T.
l Fonte: Organizado por Edleusa Pereira Seidel, 2001.
A
partir do Quadro ll, priorizamos os processoscom
maior G.U.T. (Quadro Ill).QUADRO
Ill - Priorização dos problemas dos Supermercados Lunitti e Trento.uRGÊNciAz
Niveie de Prioridade1 - Depósito
2 - Recebimento
3 - Setor de Compras