UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
-CENTRO
SÓCIO
ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE
CÉNCTAS
CONTABEIS*
TRABALHO DE
CONCLUSÃO
DE CURSO
A - av
A
IMPORTANCIA
DO
SISTEMA
DE
INFQRMAÇOES
ECONÔMICO-FINANCEIRAS
PARA
O
PROCESSO
DECISÓRIO
LEANDRO
MORAES
DE MORAIS
FLORIANÓPOLIS
_SANTA CATARINA
UNIvERSmADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO
SÓC1o
ECoNôMICo
DERARTA1vmNTo
DE
CIÊNCIAS
CCNTÁEEIS
AAIMPORTÃNCIA
D0
SISTEMA
DE INFORMAÇÕES,
ECONOMICO-FINANCEIRAS
PARA
0
PROCESSO
DECISGRIO
Trabalho de conclusão
de
curso, submetido aoDepartamento
de Ciências Contábeis,do
Centro Sócio
Econômico
da Universidade Federal de Santa Catarina,como
requisito parcialpara a obtenção
do
títulode
Bacharelem
Ciências Contábeis. .ACADÊMICO
zLEANDRO
MQRAES
DE MORAIS
MATRICULA
z9620429-o
ORIENTADOR
1PROF”.
ERVES
DUCATI
.\
FLORIANÓPOLIS
-SANTA CATARINA
AAEMPORTÂNCIA
DO
SISTEMA
DE
INFORMAÇÕES
ECONOMICO-FINANCEIRAS
PARA
O
PROCESSO
DECISÓRIO
LEANDRO
MORAES
DE MORAIS
Esta
monografia
foi apresentadacomo
trabalhode
conclusãodo
Curso de
Ciências Contábeis,da
Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a notamédia
de ..g.§.'Q .... . ., atribuída pelabanca examinadora integrada pelos professores abaixo mencionados.
Florianópolis, 1° de agosto
de
2000.Prof ”.
Maria
De
É e Casa,‹š$\@1&dS41sc. `Coordenadora
deMonografias
do
epartamento de›Ciências ContábeisBanca
Examinadora:kk
\-'~ dl-LaO
Prof°. l rves Ducati,
z .Sc.
Pre ~ ` -z ente
P~i0Ã{íanâi,
M.s‹z.Membro
Prof°. Rai
do
U
sslerEste trabalho é dedicado a
meu
pai,Antônio Carlos Guterres
de
Moraes,pelos grandes ensinamentos, e,
principalmente, pelo grande
SIIMÁRIG
RESUMO
... ..VICAEÍTULQ
I ... ..1 1..INTRODUÇÃQ
... ..I 1.1CQNSIDERACÕES
INICIAIS
... .>. ... .. 1.2TEMA
... .. 1.3PRCBLEMÁTICA
... .. 1.4oBJETIvo
GERAL
... .. 1.5OBJETIVO-s
E-SEETCÍIEICOS ... .. 1.6JUSTIFICATIVA
... .. 1.7WTCDOLOGIA
... ..CAPÍTULO
E
... _.s
\I\.h'L›)'L^>bJ[\J›\-A 2.REVISÃI)
TEÓRICA
... ._3
2.1sIsTE1\ms
DE INEORMACQES
... ..3 2. 2CoNTAEEmAI›E
GERENCIAL
... .. 11 2.3RELATÓRIOS
GERENCIAIS
... ... .. 132.3.1
CENTRQS
DE
CIISTCS,
DE
RESIILTADQS
0U
DE
INVESTIMENTOS
:P15 2.3.2AIEMINISTRACÃQ
EGR EXCEÇÃQ
... _. 19 2.3.3FLUXO DE
CAIXA
... ..2o
2.3.4RELATÓRI0 SQBRE
0
COMEQRTAMENTQ
DAS
VENDAS
... ..25
2.3.5
INDICADCRES
ECQNÓMICQ-
EEIANCEIRQS
... ..23
2.3.5
RELATÓRIG
DE CoNTAs
A
RECEBER DE
CLENTES
... _. 35 2.4O
SISTEMA
DE INFORMAÇÕES
E
A
PERIODICÍDADE
DOS
RELATÓRIOS
GERENCIAIS
... .. ... ..39
2.5
O
SESTEMA DE
INFORNÍAÇÕES E
O
PLANEJAMENTO
E
CONTROLE
ECONOMICO-FINANCEIRO
... ..43
CONCLUSÃG
~-ERECQMENBACÕES
... ..46
GLossÁRIo.
... ..43
vi
REsUMo
çA
Contabilidade Convencionalou
Financeira,que
tem
por alicerce os PrincípiosFundamentais
de
Contabilidade e a constante adequação às legislações fiscais e societárias,vem
sofrendo críticasno
que
diz respeito à satisfação das necessidades de informação dosusuários internos das organizações.
Contudo, tendo
o
conhecimento deque
os gestores das organizações freqüentementenecessitam
de
infonnações parao
processode
tomada de
decisão, é salutarque o
tratamento~
da
infonnaçao dentro das organizações ocorra de maneira especial.As
informaçõesde
caráter econômico-financeiro são imprescindíveis para continuidadeda organização, por esta razão, é necessário
que
um
sistema seja elaborado, afim
de
otimizareste tipo
de
infonnação.Sendo
assim,o
sistema de informações econômico-financeiras surgecomo
um
instrumento capaz de possibilitar aos gestores
uma
visão geral sobreo
rumo
que
a organizaçãoestá
tomando,
além de demonstrar deforma
específica,onde
se encontram os principaisproblemas
da
organização,dando
subsídio paraque
medidas corretivas sejam adotadas.Por
esta razão, o sistema de infonnações econômico-financeiras, torna-seum
instrumento
de
gestão indispensável para as empresasque
buscam
a excelência empresarialdentro de
um
mercado
tão competitivo.Todavia, para
que
o sistema tenha credibilidade perante os gestoresda
organização, énecessário demonstrar quais serão os principais beneficios alcançados
com
a suaimplementação: -
O Por
fazeruso
do
orçamento, exige a quantificaçãodo que
é necessário realizar, paraa consecução dos objetivos preestabelecidos;
O
possibilitao
monitoramento contínuo dos resultados da organização;O
segrega as atividades, e gera relatórios individualizados;O
os relatórios são disponibilizadosem
tempo
hábil;O
evidencia os resultados de forma simples e objetiva,CAPÍTULQ
I1.
INTRQDUÇÃO
1.1
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
Torna-se dificil precisar
com
exatidão,quando
a contabilidade teve início, este fatoocorre principalmente pela dificuldade de se definir
em
que
consistia a contabilidadeem
erasremotas.
Por
este motivonão
se aprofirndaráo
estudo sobre a origem da ciência contábil,apenas citar-se-ão alguns fatos relevantes
que
influenciaram a trajetóriade
desenvolvimentoda contabilidade durante os séculos.
'
A
propriedade privada,o
intuito pelo lucro por parte das pessoas, o crédito, a escrita,a aritmética e a
moeda,
foram as molas propulsorasdo
comércioem
algumas cidades italianas entre os séculos XIII eXIV,
sendo este períodomarcado
por intensa atividade intelectual econhecido
como
Renascimento.Esses
fenômenos
foram os responsáveis pelo desenvolvimento deuma
ciênciadenominada
Contabilidade, -que naquela época já possuíacomo
funçãoo
controlede
um
conjunto de bens, direitos e obrigações, das entidades comerciais daquele período através
de
registros sucessivos.
Entretanto
com
o passar dos anos euma
sucessãode
acontecimentos econômicos,sociais e politicos, os hábitos das pessoas e a estrutura das empresas
foram
se modificando.Um
desses acontecimentos foi aRevolução
Industrial,que
iniciada na Grã-Bretanha duranteo
século
XVIII
e estendida às outras partesda
Europa
eAmérica
do
Norteno
iníciodo
séculoXIX, provocou
com
a introdução de máquinas automáticas e a ampliação das fábricasum
grande
aumento na produção
de vários tiposde
bens, ocasionandouma
fasede
grandeatividade econômica.
Esta
Revolução
promoveu
à Ciência Contábilum
novo
estágio de desenvolvimento,2
sobre
o
custo dos processos utilizados e produtos fabricados,além da
averiguação dosresultados empresariais,
que
eram
bem
relevantes neste período.Atualmente,
o fenômeno
discutido é a globalização.Com
a abertura demercados
ocorre
uma
nova
mudança
na estrutura das empresas, poisnovos
concorrentes mundiaiscomeçam
a disputar espaço dentro deum
mercado
sem
fronteiras eem
constante expansão.Esse cenário faz
com
que
seja necessárioque
se criemmétodos
que possibilitem asorganizações
o
alcanceda
eficiência empresarial eda
competitividade de mercado. ,Dentro
desta perspectiva, a presente pesquisa pretende visualizar qual a contribuiçãoda
contabilidade,como
partede
um
sistema de informações, para as organizações.Para tanto faz-se necessário
um
estudo sobre os principais conceitos e técnicascontábeis
que
podem
ser aplicadasno
gerenciamento das organizaçoes.1.2
TEMA
O
avançoda
tecnologia edo
conhecimento fazcom
que
o
profissional deContabilidade tenha a possibilidade
de
buscar novas áreas de atuação.O
aperfeiçoamentodo
Contador, a evolução e o reconhecimento sobre a profissão sãoaspectos relevantes e
que
devem
ser refletidos por todos os profissionaisformados
em
contabilidade
que
desejam atuarem
qualquerramo
da atividade econômica.Um
dessesramos
diz respeito ao gerenciamento das organizações, e,uma
vezque
aimplementação de
um
sistema de planejamento e controle econômico-financeiro requer autilização
de
conceitos e técnicas contábeis, considera-se relevanteo
estudo acercada
importância
do
sistema de informaçoes para o processo decisório, sendo por estes motivos,o
3
1.3
PROBLEMÁTICA
A
Contabilidade Convencionalou
Financeira,que
tem
por alicerce os PrincípiosFundamentais
de
Contabilidade e a constante adequação às legislações fiscais e societárias,vem
sofrendo críticasno que
diz respeito à satisfação das necessidades de informação dosusuários internos das organizações.
Dentro
deste enfoque, a problemática desta monografia éVerificar a possibilidade de satisfazer a necessidade de informação dos gestores das
organizações, através de
um
sistema de infonnações econômico-financeiras.1.4
OBJETIVO
GERAL
O
Verificar qual a contribuição, a finalidade e a importância dos relatórioselaborados a partir
do
sistemade
informações econômico-financeiras parao
processo decisório.
1.5
onmrwos
ESPECÍFICOS
O
Conceituar sistema de informação;O
demonstrarque
a _contabilidade gerencial éum
sistema de informações;O
abordar os aspectos gerais dosde
relatórios de administração;O
Verificar qual a periodicidade de elaboração dos relatórios gerenciais;6
analisar a importância e utilização das informações contidas nestes relatórios,no
que
tangeao
subsídio parao
planejamento e controle econômico-financeiro das4
1.6
JUSTIFICATIVA
Devido
às constantesmudanças
ocorridas na estruturado mercado
de trabalho é sabidoque
a estabilidadeque
um
curso superior completo conferia às pessoasque
o obtivessem aalgum
tempo
atrás, jánão
existe mais nos dias de hoje.O
mercado de
trabalho semoldou
de tal forma,que
obter a empregabilidade éo
grandeobjetivo de qualquer pessoa, então
o que devemos
fazer para evitarque
nos tornemos partedo
exército de reseiva 7Somente
atravésda
constante buscado
conhecimento é possívelque
seadquira a tão sonhada empregabilidade.
Isto
tem
tudo a vercom
a escolhado
assuntoque
trataremos nesta pesquisa.A
contabilidade de maneira
alguma
se limitaao
débito e ao crédito, por estemotivo
pesquisaremos
como
a contabilidadepode
auxiliar os gestoresda
organização a executaremsuas funções
com
maior segurança.A
proposta principal desta pesquisa, é demonstrarque
a contabilidade,em
sentidoamplo, possui recursos capazes
depromover
aos usuáriosda
informação contábil, subsídiosimprescindíveis ao
bom
desenvolvimento das operaçõesda
organização.Cumpre
destacar,que
nesta ótica, a contabilidade se equiparariaa
um
painelde
controle,
no que
tange à possibilidade de orientar os “comandantes”da
organização sobrepossíveis problemas durante
o
percurso.Destarte, a presente pesquisa buscará demonstrar de
forma
sintética o funcionamento5
1.7
METODOLOGIA
O
Conhecimento
é a busca de respostasque
venham
de
encontrocom
nossasnecessidades. Apresenta-se
como
uma
relação entreo
sujeitoque
busca obter conhecimentosobre determinado assunto e
o
objeto,que
é a fonte desse conhecimento.Entretanto,
o
pesquisadorque
éo
sujeitoem uma
pesquisa, absorve apenas pequenasparcelas
do
conhecimento, vistoque
o universodo
conhecimento é muito amplo. Bochenskiapud Cervo
eBerviam
(1996,p.5), citam a superficialidadedo
conhecimento adquirido pelopesquisador: “Nossas possibilidades sao muito e até, tragicamente, pequenas.
Sabemos
pouquíssimo e, aquilo
que
sabemos
sabemo-lo muitas vezes superficialmente,sem
grandecerteza.
A
maior parte de nosso conhecimento somente é provável. Existem certezas absolutas, incondicionais,mas
estas sao raras “_O
conhecimentotem
como
níveis,o
conhecimento popular,o
conhecimento teológico,o conhecimento filosófico e
o
conhecimento científico.O
conhecimento popularou
sensocomum,
é obtido através de experiências pessoais esuposições.
É
o
conhecimento superficial,não
écomprovado, não
existem teoriasque
demonstrem
o
motivo de sua construção.Para Cervo,
Bewiam
(1996, p. 7),o “Conhecimento
empírico,também chamado
vulgar, é o conhecimento
do
povo, obtido ao acaso, após inúmeras tentativas.É
ametódico e assistemático”.O
No
conhecimento vulgarou
sensocomum,
não
existemmétodos
de investigação esistemática
que
comprove
o
eventoem
questão.Existem
também
o
conhecimento filosófico e teológico,o
primeiro se caracteriza pelaprocura
de
entendimento de questões já determinadas e pela buscade
novas questões,ou
seja,o
entendimento sobrefenômenos
passados, atuais e futuros.O
conhecimento teológico refere-se ao mistérioda
fé, éo
conhecimento relativo aDeus.
Segundo
Cervo,Ben/iam
(1996, p. 12),o
conhecimento teológico“É
aquele conjuntode verdades
que
oshomens
chegaram,não
com
o
auxílio de sua inteligência,mas
mediante a6
Além
dos níveisde
conhecimento descritos, existeo
conhecimento científico. Este épassível de formulação geral porque está estruturado
em
teoriasque
sofrem verificação.Sendo
assim,podemos
afirmarque
o
conhecimento cientifico é realizadode
diversasmaneiras,
uma
delas é a pesquisa científica. ParaRuiz
(1977, p. 48), “pesquisa científica é arealização concreta
de
uma
investigação planejada, desenvolvida e redigidade
acordocom
asnormas
de metodologia consagradas pela ciência.É
o
método
deabordagem
deum
problema
em
estudoque
caracterize o aspecto científico deuma
pesquisa.”Na
pesquisa científica, as regras de metodologiadeterminam
qual a melhor maneirade
obter a resposta
do
problema alvoda
investigação.A
monografia
constituium
dos
ramos da
pesquisa científica e, consiste
no
estudode
um
tema
no
universoda
Ciência.Para Farina
apud
Salvador (1978, p.32), “A
monografia
éum
estudo científicode
uma
questão
bem
determinada e limitada, realizadocom
profundidade e deforma
exaustiva”.No
estudomonográfico,
aprofiinda-seo
estudo deum
tema
limitadono
campo
da
ciência, nessa
monografia
o
enfoque será a Contabilidadecomo
um
sistema de informaçõesque
tem
como
finalidade a geração dos relatórios gerenciais. Nota-seque
dentrodo
universodo
conhecimento estuda-seuma
pequena
fraçãoque
é a Ciência Contábil e, dentrodo
universo da Contabilidade escolheu-se
o
sistema de informações para realizar este trabalho,que
caracteriza-secomo
um
estudomonográfico.
6
Na
monografia
o
pesquisadortem
condições de realizarum
trabalhopuramente
bibliográfico
ou
trabalharno
estudo de casosque envolvam
a realidade prática.A
pesquisa bibliográficapromove
ao pesquisadorum
reconhecimento da bibliografiaque
tornou-sre públicaem
relação aotema
pesquisado, para posteriores conclusões.Segundo
Manzo
apud
Marconi, Lakatos (1990, p. 66), ela “... oferecemeios
paradefinir, resolver,
não somente
problemas já conhecidos,como
também
explorar novas áreasonde
os problemasnão
se cristalizaram suficientemente”.1
Outra maneira
de
se realizaruma
monografia
é atravésda
utilizaçãode
um
casoprático.
No
estudo de caso, atravésda
realidade prática deum
acontecimentoou de
acontecimentos simultâneos e sucessivos, se faz
um
diagnósticoda
situação e recomenda-seuma
solução para os problemas,ou
apenas apresenta-secomo
a teoria é aplicadaem
casos7
“O
uso de casos concretos, ao invés de casos hipotéticos, tema
finalidade depermitir que, através
da
maior convivênciacom
a sintomatologia dosproblemas e dificuldades inerentes
ao
caso, o estudante aprendaa
diagnosticar e prognosticar
a
situação e, sob orientação, indicar a terapia eos medicamentos que lhe parecerem mais adequados.
Ou
seja,a
idéia é fizzercom
que casos reais da vida profissional sejam analisados concretamente,a
fim
de que o estudante, ao se tornarum
profissional, dominecom
eficiência,destreza, sabedoria e perícia os conhecimentos e os instrumentos que
aprendeu
a
usar no periodo acadêmico `”. (Carmo-Neto;1996, p. 3 78)
~
Nesta
monografia
sobreo
sistema de informaçoes econômico-financeiras, serárealizado
um
estudo bibliográfico, estruturado a partir de dois capítulos: a introdução e arevisão teórica.
A
introduçãodo
trabalho, serácomposta
pelas considerações iniciais, pelotema da
pesquisa, pela problemática , pelos objetivos geral e específicos, pela justificativa e, por
fim,
pela metodologia. '
A
revisão teórica, será estruturada a partir dos itens elencadosno
primeiro capítulo,onde, buscar-se-á resolver a problemática
da
pesquisa,demonstrando que
a contabilidadeestruturada
como
um
sistema de informações,tem
grande relevância para as organizações.Além
dos capítulos mencionados, a pesquisa conterá a conclusão,onde
será .apreciadose a pesquisa alcançou
ou não
os objetivos preestabelecidos, e, porfim,
a bibliografiaque
CAPÍTULO
11:~ r
2.
REVISAO
TEORICA
2.1
SISTEMAS
DE INFORMAÇÕES
A
realização de qualquer tarefa,depende
incondicionalmente, da qualidade equantidade
de
informaçõesque
o
executorda
'tarefatem
a sua disposição.Nas
organizaçõesessa necessidade ocorre tanto nos níveis operacionais quanto nos níveis administrativos,
o que
demonstra a necessidade
de
sistemas de informações dentro das organizações.Segundo
Mcneil (l973, p. 45),“Todo
sistema esuna agmpación
de cosasque
serelacionan fiincionalmente entre si. “, sendo assim,
um
sistemapode
ser definidocomo
um
conjunto de partes e procedimentos relacionados,
que
interagem entre si, cada qualcom uma
função e objetivo específicos definidos, tendo
como
finalidadeo
alcance deum
objetivo geral.Cabe
agora, demonstrar a estruturado
sistema de infonnaçoes:“
Um
sistema de informações tem de trabalhar dados
para
produzir informações. Logo::,> 0 dado é a matéria-prima
com
que 0 sistema de informações vai trabalhar; e:.>
a
informação e' o produto final do sistema de informações e deve serapresentada
em
forma, prazo e conteúdo adequadosao
usuário. ”(Gil; 1995, p.13)
“Um
sistema de informaçõespode
ser conceituadocomo uma
rede de informaçõescujos fluxos alimentam
o
processo detomada de
decisões,nao
apenasda
empresacomo
um
todo, mas,
também, de
cada área de responsabilidade.”(Mosimann,
Alves, Fisch; 1993, p. 50)A
finalidadede
qualquer sistema de informações é dar subsídios aos usuários,auxiliando-os na execuçao de suas funções. Desta maneira, a Contabilidade Gerencial é
9
econômico-financeiros, e' possível a emissão
de
relatóriosque
auxiliem os administradoresdurante
o
processo detomada
de decisoes _“
O
melhor sistema é o que melhor atinge os seguintes objetivos:
I. Processar a informação eficientemente, isto e', a baixo custo;
2. Obter relatórios prontamente;
3. Assegurar
um
alto grau de exatidão; e4. Ivíinimizar a possibilidade de roubo, fraude ou representação errônea. ”
(Anthony; 1976, p. 94)
Para que
o
sistema de informações atinja os objetivos destacados acima, éimprescindível
que
seja realizadauma
análisena
base de dados deste sistema,ou
seja, qual aon`gem dos dados?
Em
um
sistema de informações gerenciais, a qualidade da informaçãogerada e conseqüentemente os resultados alcançados, estão diretamente relacionados
com
averacidade, tempestividade e relevância dos dados utilizados .
“O
.sistema de informações corresponde aos “olhos e ouvidos”da
administração e
uma
das características que distingue as empresas maisbem-sucedidas é, muitas vezes,
a
qualidadeda
informação que dispõem osresponsáveis pela tomada de decisões.
0
a
informação deve ser suficientemente detalhada para permitir identificaçãodas operações 'fora de linha” ou possíveis problemas; '
0 os relatórios
devem
conter informação relevantepara
os usuários;0
a forma
de apresentação deve destacara
informação de maior importância;0
a
informação deve ser usada pelos que tenham competência e temponecessários para compreender seu si gnificado e adotar medidas corretivas se necessário. ” (Crepaldi .; 1998, p. 45)
Nas
organizações, ofluxo
de informações dentro de cada divisãoou
departamento e,entre estas divisões
ou
departamentos é constante. Isto ocorre pela necessidade de infonnaçãopara a execução de
uma
tarefa rotineira na linha de produção, para a avaliação de resultadosdos departamentos, etc.
i
De
acordocom
esta análise, a informação organizacionalpode
ser classificada10
“ Operacional
É
a informação utilizadapara
0 processamento das atividadesrotineiras
da
empresa.Legal
É
a
informação utilizadapara
atenderà
legislação vigente e quedeve ser preparada independentemente de sua utilidade para
a
operação ougestão
da
empresa.Gerencial
É
a
informação utilizada paraa
tomada de decisoes.Tem
por
característica básica a necessidade de
um
tratamento elaborado sobre osdados disponíveis, visando agrupa-los de
forma
adequada para análise _“
(Tohmatsu, Viveiros; J 993, p. 23-24)
Definidos
os tipos de informação e a sua aplicação, enfatizar-se-áo
estudona
informaçao gerencial, tendo
como
próximo
passo a conceituaçãode
contabilidade gerencial,l1
2.
2
CONTABILIDADE GERENCIAL
Para melhor entendimento
do que
é a contabilidade gerencial, faz-se mister aconceituação
da
ciênciaque
a originou: a contabilidade .Geralmente nos é apresentado de
forma
resumida este conceito de contabilidade : aciência
que
tem
como
objeto demensuração
e controle,o
patrimônio das organizações, porém,acredita-se
que
este conceitonão
demonstrao
real significadodo
termo contabilidade,apresentaremos outro:
Para
Mosimann,
Alves e Fisch (1993, p. 96)“A
Contabilidade ocupa-secom
fatosrelacionados
com
a atividadeeconômica
do
homem,
lirnitada ao âmbito das entidades.Incumbe-lhe estudar
o comportamento
dos eventosque
interferem na riquezada
empresa,em
face das ações
humanas ou
de sua ausência _”Visto
o
conceito de contabilidade, estudar-se-ácom
maior profundidadeum
ramo
da
contabilidade muito importante para to processo decisório: a contabilidade gerencial.
A
informação gerencial é utilizada exclusivamente pelos usuários internosda
organização e,
0
sistemade
informações responsável pela elaboração deste tipo de informaçãoé a Contabilidade Gerencial,
podendo
ser assim definida:“A Contabilidade Gerencial
pode
ser caracterizada, superficialmente,como
um
enfoque especial conferidoa
várias técnicas e procedimentos contábeis jáconhecidos e 'tratados
na
Contabilidade Financeira, 'na Contabilidade deCustos,
na
Análise Financeira e de Balanços, colocadasnuma
perspectivadiferente,
num
grau de detalhe mais analítico ounuma
forma
deapresentação e classificação diferenciadas, de maneira
a
auxiliar os gerentesdas entidades
em
seu processo decisório ”. (Iudícibus; 1986, p. 15)“Contabilidade Gerencial é o
ramo da
Contabilidade que tempor
objetivofornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem
em
suas junções gerenciais.
É
voltada paraa
melhor utilização dos recursoseconômicos
da
empresa, através deum
adequado controle dos insumos12
“Entendemos que
a
Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houveruma
ação que fiiça
com
que ela exista.Uma
entidade tem ContabilidadeGerencial se houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos
contábeis
em
atuação prática. Contabilidade Gerencial significagerenciamento
da
informação contábil. Ora, gerenciamento éuma
ação. “(Padoveze; 1994, p. 26)
A
geraçãode
informações sobmedida
para a administração,em
seus vários níveis, éo
objetivo
de
qualquer sistema de Contabilidade Gerencial.É
importante ressaltarque
osPrincípios Fundamentais de Contabilidade,
o
alicerceda
Contabilidade Financeira,não
ditam0
rumo
dos processos, das técnicas de análise e dos relatóriosda
Contabilidade Gerencial. Sobrea definição de Contabilidade Gerencial e, sua relação
com
os Princípios Fundamentaisde
Contabilidade,
Anthony
(1976, p.2l2), afirma:“Contabilidade Gerencial é
a
Contabilidade útilà
administraçãona
operação
da
empresa.Uma
diferença fundamental entre ContabilidadeGerencial e Contabilidade Financeira, é que
a
primeira não tem que serregida pelos “princípios geralmente aceitos ” tão importantes
na
última...A
administração
pode
elaborar e fazer cumprir suas regras básicas; nãoprecisa, para efeitos internos ., de aderir àquelas que 0
AICPA
oua
CUB
prescrevem, se outras são mais úteis.”
A
contabilidade gerencial éum
sistemade
informaçõesque
trabalhaem
cima
dosconceitos de contabilidade, de administração financeira, de macroeconornia, das ciências
comportamentais, entre outros, buscando dar suporte aos gestores das organizações.
O
objetivo deste sistema é demonstrar através de relatórios gerenciaiso
rumo
que
determinada organização está tomando.
Dessa
maneira, cabe agora, estudarmoscom
um
pouco
mais de profundidade os relatórios gerenciais.Estes constituem tanto
o
iníciodo
sistema de planejamentoda
organização,uma
vezque
0
resultado de cada relatório gerencial será projetado, quantoo
produto finaldo
sistemade controle, devido a necessidade de
comparação
entre o resultado planejado e real para cada13
2.3
RELATÓRIQS
GERENCIAIS
Com
a competição global neste final de século, as organizaçõesprocuram
utilizar seusrecursos
da
melhor maneira possível,buscando
assim obter competitividade.Os
sistemas de informaçõestêm
um
papel muito importante na alocação correta dosrecursos, pois através de informações ágeis e oportunas é possível
que
setomem
decisõesCOITGÍZIS.
Dentro
desta perspectiva,que
tipo de informações o administrador teria a necessidadede obter durante
o
processode
tomada
de decisão?Simon
apud Horngren
(1989, pl. 891)aponta três grupos de questões a
serem
analisadas:1. Questões de registro de resultados : Estou trabalhando
bem
ou mal?2. Questões que dirigem
a
atenção:Que
problemas devo examinar?3. Questões de resoluções de problemas: Entre as diversas maneiras de fazer
o serviço, qual é a melhor?
Teoricamente, os três grupos de questões elencadas anteriormente sintetizam os
problemas inerentes às organizações.
Sendo
assim, duranteo
processo detomada
de decisão,o
gestortem
a necessidadede
obter informaçõesque respondam
a estas questões.Para cada grupo de questões apontadas anterionnente é possível a elaboração de
relatórios
que
possibilitem a visualização concreta dos resultados dos departamentos eda
empresa
como
um
todo, dos eventuais erros de procedimentos e problemas ocorridosna
empresa
e das possíveis soluções para estes problemas.S
Obviamente, cada organização elaborará determinados relatórios gerenciais,
que
suprirão sua necessidade de informação, isto ocorre devido a diferença entre
o
porte dasorganizações, a estrutura organizacional , a área de atuação
no
mercado, etc.Sendo
assim,não
existeum
padrão quanto à elaboração de determinados relatórios gerenciais, entretanto alguns fatoresdevem
ser analisados paraque
qualquer relatório gerencial seja elaboradode
maneira eficiente,ou
seja, alcançandoo
objetivo pré-determinado.14
“Devem
ser objetivos, isto e', devem relatar o que realmente aconteceu,sem
influências.
Devem
ser feitos a tempo; se eles hão de constituir a base de ação, devem ser recebidos antes que passe o tempo para medidas eficazes.Devem
ser claros e facilmente entendidos,embora a
clareza não deva seralcançada supersimplificando
uma
situação inerentemente complexa.Devem
indicar se possível, os motivos por que, e não somente os fatos acerca do
desempenho
em
si mesmo.”Em
síntese, os relatórios gerenciaisdevem
atender a necessidade de informação dosusuários intemos
da
organização, dando-lhes subsídiosna
execuçãoda
administração, evitandoque
as decisões a seremtomadas
pelaempresa
sejam baseadasno
empirismo.Um
bom
relatório gerencial deve ser : útil, tempestivo e claro..
Dessa
forma, quais relatóriospodem
ser considerados gerenciais?Responderemos
aesta pergunta fazendo
uma
correlaçãocom
os três gruposde
questões apontadasanteriormente por
Homgren
(1989, p. 891):1. Questões de registro de resultados : Estou trabalhando
bem
ou mal?2. Questões que dirigem
a
atenção:Que
problemas devo examinar?3. Questões de resoluções de problemas: Entre as diversas maneiras de fazer
o serviço, qual é
a
melhor?Cumpre
ressaltar, que a pesquisa se limitará a analisar os relatórios gerenciaisque
possuem
relaçãocom
planejamento e controle econômico-financeiro das organizações.15
2.3.1
CENTROS DE
CUSTOS,
DE RESULTADOS
OU
DE
INVESTHVIENTOS
?Para
o
primeirogrupo
de questões, aquelasque
se referem aos resultados,podem
serelaborados relatórios de apuração de
desempenho
setorial. Para tanto é necessárioque
sedefina
qual aforma
de mensuração: centros de custos, centros de resultadosou
centrosde
investimento.
Independentemente
da
escolha realizada pela alta administração da organização,no
que
tange à utilização de centros de custos e despesas, centros de resultados
ou
centrosde
investimentos para a avaliação de
desempenho
organizacional, estessempre
constituirãocentros
de
responsabilidade, a saber:“Um
centrode
responsabilidade é simplesmenteuma
unidade de organização chefiada por
uma
pessoa responsável.” (Anthony, 1976, p. 279)Os
centrosque
medem
os gastos sãochamados
de centrosde
custos, centrosde
custose despesas
ou
centros de despesas, sendo assim definidos:“ Centros de Custos
ou
DespesasÉ
o esquema básico de acumulação de dados contábeispor
responsabilidade.A
empresa é segmentadapor
departamentos, setores ou atividades, quena
contabilidade se
configuram
em
bancos de dados de centros de custos, onde os gastos controláveis e identificados à atividade são contabilizados,para
acumulação e para responsabilidade hierárquica. ”Ú°adoveze; 1.994, p. 166)
Segundo Anthony
(1976, p. 279),“Se
o sistema de controlemede
as despesasefetuadas por
uma
unidadeda
organizaçãomas
não
mede
o
valor monetário da produção, aunidade é
um
centro de despesa.”Os
centros de custosou
despesas por utilizarem para amedida
dedesempenho
setorialapenas' os custos e despesas
de
determinado departamento.,tomam-se
de
certa maneiralimitados
uma
vezque o
resultadodo
departamentonão
écomposto
apenas por itensde
custos,
mas
simpor
receitas, custos e despesas.Homgren
(1978, p. 348), demonstracomo
poderia ser elaboradoum
relatório gerencial16
MODELO
DE RELATÓRIO
QUE
EVIDENCIA
CENTROS DE
CUSTOS
EMPRESA -MODELO
Sumário de Custos
do Departamento
deProducao
~.Relatório
Mensal de
Desempenho
da
Responsabilidadedo
Superintendentede Produção
Padrao Variação ( acima)
abaixo do Padrão
Mês
Corrente Acumulado do anoMês
Acumulado
Corrente do anoMão
de obra direta 1Perfuradores Estamparia Máquinas pesadas
Montagem
$15 .000,00 20.000,00 16.000,00 33.000,00 $ 60.000,00 80.000,00 65.000,00 145.000,00 $ (s00,00) (100,00) 67,00 (5ó7,00) $ (4_000,00) - (1.2ó5,00) (1.000,00) (2.735,00) Total $84.000,00 $350.000,00 $ (1.400,00) $ (9.000,00)Orçamento (Acima) Abaixo do
Orçamento Flexível
Mês
AcumuladoCorrente do ano
Mês
Acumulado
Corrente do ano
Despesas indiretas controláveis
Escritório do Superintenden- te de produção $4.800,00 Perfuradoras 5.000,00 Estamparia 10.000,00 Usinagem pesada 1 1.000,00 $ 19.000,00 20.000,00 32.000,00 41.000,00 $ (30,00) $ 230,00 (50,00) 150,00 (2.s00,00) (4.400,00) 1.300,00 100,00
Montagem
8.200,00 36.380,00 $ 50,00 $ (510,00)'mai
$ 39.000,00 $148.380,00 $ (1.530,00) ç $ (4.430,00)FONTE:
HORNGREN,
Charles T. Contabilidadede
custosvol. 1,
São
Paulo : Atlas, 1978, p. 348.um
enfoque administrativo.Outra
forma
de se realizar a avaliação dedesempenho
deum
centrode
responsabilidade é através
da
utilizaçãodo
conceito de centros de resultados. Ravena,Fonseca
e Galloro (1993, p. 199)
definem
deforma
precisa os pré-requisitos necessários paraque
17
“L na
identificação deuma
parcelana
estrutura organizacionalcomo
referencial de medida de desempenho;
2. na atribuição de responsabilidade sobre os custos incorridos e receitas
geradas; e .
3.
na
avaliação do desempenho dos resultados obtidos pelas respectivasunidades.”
Padoveze
( 1994, p. 166) faz uso de outra terminologia para os centros de resultados,em
seus textos ele utiliza a terminologia centro de lucros, e conceitua-osda
seguinteforma
:/
“
Centros de Lucros
É
um
avanço do conceito de centros de custos ou despesas. Enquanto osprimeiros se limitam a contabilizar os gastos, neste conceito, além. dos
gastos, se contabilizam
também
as receitas. ”Tanto os centros de custos quanto os centros de resultados são unidades das
organizações,
chamadas
geralmentede
setoresou
departamentos,onde
são aplicadosconceitos contábeis para a apuração
do desempenho
eda
responsabilidade sobreo
setorou
departamento alvo
da
avaliação. _Outra
forma
de avaliação dedesempenho
ocorrecom
a implementação dos os centrosde investimentos, a saber :
“O
centro de investimentos éuma
unidade geradora de lucro (Centro deLucro) e sua avaliação é feita pela capacidade de produzir ganhos'
proporcionalmente ao valor investido,
com
baseem
algum conceito queestabeleça esta relação. ” (Nasi, Junior; 1993, p. 216)
“Esses chamados centros de investimentos são avaliados
em
termos deparâmetros de desempenho, que incluem o uso de capital.
Um
métodocomumente usado é o retorno sobre o investimento, para determinar
a
rentabilidade relativa de
um
centro de investimento.O
retorno é o lucro deuma
unidade de tomada de decisãoem
relação a sua base (nominal) de18
A
forma
de elaboraçãodo
relatório gerencial dos centros de resultados e dos centrosde investimento
pode
ser amesma,
uma
vez queo
centro de investimentonada
mais édo que
um
centro de resultadoonde
se realizauma
avaliação entreo
resultado eo
investimentoefetuado
no
centro.Um
modelo
simplificado de relatório dedesempenho
setorialem uma
organização
que
utilize centrosde
lucrosou
centros de investimentos poderia ser elaboradoda
seguinte forma:MonELo
DE RELATÓRIO
QUE
EVIDENCIA
cENTRos
nn
RESULTADQS
E
cENTRos
ni:1NvEsTnvn‹:NTos
EMPRESA ABC
Relatório
de
Desempenho
Divisional(Ramo
Hoteleiro)Mês
de ... ..Em
Cr$
1.000,00Itens Divisão Total
1 Bebi /alim i
Hospedagem
I Lavanderia i Receita de Vendas da . 15.600100%
41.200 ll100%*
8.600 l100%
l65.400l 1009/al ( - ) Custos variáveis 11.70075%
14.640136%
3-440*40%
29.78046%
(=)
1”Margem
de Contribuição da divisão 3 _ 90025%
25.65064%
-5.16060%
35.620
54%
(- ) Custos fixos identificáveis 2.000
13%
6.6001
16%
1.550118%
10.15016%
1 I I(=)
2”Margem
de Contribuição da divisão 8 1.90012%
ç 19.60048%
3.61042%
25.47039%
( - ) Custos fixos comtms não
são identificáveis
' - - - - .2.600
4%
(
=
) Lucro antes dos impostosincidentes sobre vendas
- - - 22.870
35%
FONTE
:RAVENA,
Persio Pimentel Pinto;FONSECA,
José Ismar da;GALLORO,
VictorDomingos. Centros de
lucro. curso de contabilidade gerencial. conselho regionaldo
19
2.3.2
ADMiN1s1'RAÇÃo
POR EXCEÇÃO
Para
o
segundo grupo de questões, faz-se necessáliouma
análise mais criteriosa. Nestecaso, para
que
se identifiquemque
problemasdevem
ser analisadosno
cotidiano dasorganizações, deve-se usar
algum
modelo de
gestãoque
possibilite a identificaçãode
eventuaisfalhas nos processos
da
organização,um
modelo que tem
uma
boa
fundamentação é aadministracao por exceção, a saber:
“O
uso deum
padrão formalcomo
base de comparação torna possívela
prática
da
“administração por exceçãoUm
sistema de controle deadministração operado de acordo
com
o princípioda
exceção é aqueleem
que a atençao administrativa se concentra sobre o numero relativamente
pequeno de itens
em
que 0 desempenho real difere significativamentedo
padrão; quando se faz isto,
pouca
ounenhuma
atenção precisa serdispensada
ao número
relativamente grande de situações' onde o desempenhoé satisfatório .
”
(Anthony; 1976, p. 285)
Se
for utilizada a administração por exceção, todas as atividadesda
organizaçãodevem
ser planejadas e orçadas, após esta fase deve-se confiontar os resultados obtidos nas atividades
com
o
planejamento efetuado anteriormente.Finalizando o processo,
devem-se
efetuar medidas corretivas sobre as atividadesonde
ocorreram grandes desvios entre
o
planejamento eo
resultado real.Dessa
forma, os relatóriosque
demonstram
quais os problemasdevem
serexaminados
são os 'baseados
em
orçamentos, pois a análise comparativa entreo que
foi planejado e orçadopara determinada atividade
ou
áreacom
o que
realmente ocorreu, demonstraráonde
se20
2.3.3
FLUXO DE
CAIXA
O
fluxo
de caixa constituium
relatório gerencial de grande utilidade dentro dasorganizações e,
por
apresentar amovimentação
financeirada empresa de
uma
maneira maiscompreensível
do que
a demonstração de origens e aplicaçõesde
recursos(DOAR),
existe atendência,
na
revisãoda
Lei das SociedadesAnônimas, da
eliminaçãoda
obrigatoriedadede
publicação
da
DOAR
pelas sociedades anônimasem
detrimentoda
publicaçãodo
demonstrativo
do
fluxo
de caixa.“A demonstração dos
fluxos
de caixa forneceum
resumo dosfluxos
de caixadurante
um
determinado período, geralmente do ano recém encerrado. Essademonstração, que às vezes é
chamada
de “demonstração de fontes e usos”,fornece
uma
visao dos _fluxos
de caixada
empresa relativos às atividadesoperacionais, de investimento e de financiamento, e reconcilia-os
com
as variaçõesem
seu caixa e títulos negociaveis, durante 0 períodoem
questão. ”(Gitman; 1997, p. 75)
Gitman afinna que o
demonstrativo defluxo
de caixa evidencia osfluxos
operacionais,de
investimento e de financiamento,mas
afinalo que
são essefluxos?
Fluxos
Operacionais
Estes
fluxos dizem
respeito as atividades operacionais da organização,ou
seja,demonstram
a necessidade de recursosque
possibilitem acompra da
matéria-primaque
seráutilizada pelos fimcionários nos processos de
produção da
empresa, dessa maneirapodemos
identificar os dois principais dispêndios dos
fluxos
operacionais: gastoscom
matéria-prima emão-
de- obra, esses desembolsos poderão se realizados à vistaou
a prazo.Entretanto os dispêndios citados anteriormente apenas possibilitam
que
as atividadesvitais
da
organização sejam realizadas, os gastos na organização certamente não se limitam aeles ,
confirmando
esta análisepodemos
identificar ainda dentro dosfluxos
operacionais os21
Nos
fluxos
operacionais as entradasde
recursos referem-se às vendas realizadas, sendo estas divididasem
entradas decorrentes de vendas à vista e entradas decorrentesde
vendas a prazo.Fluxos
de
InvestimentosEstes
fluxos
referem-se aos investimentos realizados pelacompanhia
e pela alienaçãode investimentos.
Os
dispêndios realizados nosfluxos
de investimento são os relativos acompra
de itens.do
ativo imobilizado e de participações societáriasem
outras organizações.Os
ingressos de recursos nos
fluxos
de investimentos são oriundosda
vendade
ativosimobilizados e de participaçoes societárias.
Fluxos
de
Financiamento
Estes
fluxos
definem
a estrutura de capitalda
organização, sendo assim as operaçõesde financiamento afetam
o
passivo exigível ecom
o
patrimônio líquido.Os
dispêndiosidentificados nestes
fluxos dizem
respeito à quitação de dívidas de curto e longo prazo,além
dos gastos
com
arecompra
de ações epagamento
de dividendos.Os
ingressos identificados nosfluxos
de financiamento são decorrentes da obtenção deempréstimos e abertura de capital,
ou
seja, emissãode
ações primáriasem
bolsasde
valores.Dessa forma
o fluxo
de caixa contempla estes trêsfluxos
:fluxos
operacionais,fluxos
de investimento e
fluxos de
financiamento, sendo por esta razãoum
relatóriode
grandeimportância .
A
seguir apresentaremosum
fluxograma
onde
estão apresentados todos os dispêndios eingressos
de
recursos realizados dentro deuma
organização,que tenham
relação diretaou
indireta
com
o
caixa.A
terminologia caixa representa os recursos líquidos e imediatosque
a organizaçãotem
a sua disposição, dessa maneira
podemos
incluir o montante depositadoem
bancos.O
fluxograma
apresentado na página posterior foi extraídodo
livro Princípiosde
FLUXOS
DE
CAIXA
DA
EMPRESA
F---_----_-_---__---_----_-_----_----.--___-_---__-_-_-_---_---_---_-___---__---__--__---_---_--_-_---__---_---_-_. I II I I I I II I I II IIII I I I III I I I I I I I I I I III I I I I II
I I I I I III I I I I I II I I I I I I I I I I I I II II I ( 1 )Fluxos
Operacionais
Pagamento de Mão-de- I obra sziârioâ a 'f“WS
a Paga' pagar pç Pagamento de compras a L Matéfiz _ Duplicatas °'éd¡Í° rima 8 paga! I À Produtosem
¿ processo Ç” Produtos 'I acabados ç Despesas ope- X racionais (inclu Iindo depreciação.
caixa
Depreciação I
22
( 2 )Fluxos de
investimento Compra Venda _ Ativos - irnobiiizados ç' Despesas _ indiretas É Restituição ç * Imposto de renda Vendas à vistaDupiicatas I Recebimento de vendas a crédito*
a receber ¿ 1 ç Compra Participações societárias Venda e j""°S I e _I._I_:_I_I_IÊ(Ê d°_ f¡"aÊ°¡a'ÍI°Ê'_Ê° ____
Pagamento
muifs
_ EmPfÉSÍ¡m°5I1egO€I3V€I$ Qmtaçäo r Venda de ações I
Recom
ra de a oes Pagamento de dividendos Dívida ( de curto prazo = e de longo prazo) Í * n Patrimonio Líquido 5em
dinheiro Í _”__ç___A_____ÍFonte: Gitman,
Lawrence
J, Princípiosde administração
financeira, 7 ed,São
Paulo :Harbra, 1997, p.
82
~ ----__----_----__ -.--___..---..---...--....---..-..-..--..-..---...-...---.._--_-..---I *_ I II IIII I II I I I III I I I I I III I I I I I III
I II II I I III I I I I I I I II III I I II I II I III
I I I |___---__--_-_---.---_----.--_----_---_---_---23
Em
teoria, a elaboraçãodo
fluxo
de caixa deve utilizaro
orçamentocomo
peça
integrante, dessa maneira poder-se-ia construir
o
relatório defluxo
de caixa seguindo osseguintes passos:
.
Definição
deum
período de avaliação : mês, trimestre, etc.,Elaboração de
um
fluxo
de caixa projetado parao
período;. Elaboração
do
fluxo
de
caixa realdo
período;Comparação
entreo
fluxo de caixa projetado eo
real;_ Avaliação dos resultados e eventuais discrepâncias;
Identificação dos prováveis motivos para as discrepâncias;
MODELO
DE RELATÓRIO
QUE
EVIDENCIA
O
ORÇAMENTO
DE
CAPITAL
RELATÓRIO
MENSAL DE
RECEITA EDESEMBOLDO DE
CAIXAFev. 19x]
Fevereiro Acumulado J an/F ev
(
Em
Cr$ Mil) Reais Orçados Mais Reais Orçados Mais_ _ (menos) . . (menos) RECEITAS Vendas à vi sta Cobrança de valores
A
receber Juros recebidos Outras rendas TotalDESEMBOLSOS
«Contas a pagar Folha de pagamento i Despesas Propaganda Juros pagos Novos projetos Outros pagamentos l I Á Total Í l \Excesso da Receita sobre
o Desembolso
Saldo de Caixa
Inicio do mês Fim do Mês
FONTE:
TUNG,
Nguyen Huu. Controladoria financeira das empresas:uma
abordagem prática. 8ed
SãoPaulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993, p. 300.
Ressaltando a importância
da
área financeira dentro das organização,uma
vez que
estaé responsável pelo suporte das atividades operacionais, de investimentos e
de
financiamento, ésalutar
que ao
elaborarum
relatório defluxo
de
caixa, as entradasde
recursos e as saídasde
recursos sejam classificadas segundo a sua natureza em: Operacionais, de investimento e
de
financiamento.
Com
a finalidadede
exemplificar este tópico, será apresentadoum
modelo de
MODELO DO
RELATORIO DE FLUXO DE
CAIXA
I -ATIVIDADES
OPERACIONAIS
ENTRADAS
Recebimento de ClientesSAÍDAS
Pagamento a fornecedores Impostos recolhidos Pagamentos ao pessoal Despesas GeraisImpostos sobre lucro
SALDO DAS
ATIVIDADES
OPERACIONAIS
24
PERÍODO
1PERÍODO
2PERÍODO
38 8 8 13.829.429,00 17.561.023,00 31.390.452,00 13.829.429,00 12.409.652,00 17.561.023,00 16.841.550,00 31.390.452,00 29.251.202,00 4.293.281,00 1.435.200,00 4.791.829,00 1.659.342,00 230.000,00 1.419.777,00 6.550.685,00 1.836.348,00 5.826.767,00 2.000.524,00 627.226,00 719.473,00 10.843.966,00 3.271.548,00 10.618.596,00 3.659.866,00 857.226,00 2.139.250,00 II -
ATIVIDADES
DE DIVESTIMENTOS
SAÍDAS
Investimentos no Permanente Investimentos noRealizável a Longo Prazo
ENTRADAS
Valor de venda de Permanentes
SALDO DAS
ATIVIDADES
DE
INVESTIIVIENTOS 460.000,00 1.104.000,00 1.564.000,00 460.000,00 0,00 0,00 1.104.000,00 0,00 0,00 1.564.000,00 0,00 0,00 0,00 (460.000,00) 0,00 (1.104.000,00) 0,00 (1.564.000,0o)III -
ATIVIDADES
DE FINANCIAMENTO
ENTRADAS
Novos Empréstimos
Integralizações de Capital
SAÍDAS
Amortizações de Empréstimos Despesas ( - ) Receitas Financeiras
Resultados distribuídos
SALDO DAS
ATIVIDADES
DE FINANCIAMENTO
575.000,00 1.000.000,00 1.575.000,00 0,00 575.000,00 805.700,00 1.000.000,00 0,00 1.061.159,00 1.000.000,00 575.000,00 1.866.859,00 724.500,00 (68.800,00) 150.000,00 (230.700,00) 832.140,00 (260.462,00) 489.481,00 (61 . 159,00) 1.556.640,00 (329.262,00) 639.481,00 (291.859,00)SALDO
DO
PERÍODO
( + ) Saldo Inicial Caixa/ Bancos/ Aplic. Fin.
(=
) Saldo Final Caixa/ Bancos / Aplic. Fin.729.077,00 400.000,00 1.129.077,00 (445.686,00) 1.129.077,00 683.391,00 283.391,00 683.391,00 966.782,00
FONTE:
PADOVESE,
Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial:um
enfoqueem
Sistemade
25
2.3.4
RELATÓRIO SOBRE
OLCOMPORTAMENTO
DAS
VENDAS
Independentemente da natureza jurídica:
firma
individual, microempresa,empresa
depequeno
porte,empresa
limitada e sociedadeanônima ou da
natureza econômica:empresa
comercial, empresa prestadora de serviços e empresa industrial,
o
principal objetivo dasorganizações é vender seus produtos (bens
ou
serviços) .As
organizaçõestêm
como
uma
meta
constante a buscada
maximizaçãodo
lucro, euma
das vertentesque
possibilitao
alcance destameta
são as receitas, além disto, são as receitasda
entidadeque
possibilitam a sua continuidade, por estes motivoso comportamento
das receitas, principalmente as de vendas, deve ser
bem
controlado.Este controle
pode
ser elaborado utilizando estimativas e orçamentosou comparações
com
períodos anteriores.Em
tese,o
relatório de variações das vendastem
como
finalidade demonstrar aaceitação dos produtos
da empresa no
mercado,o que
possibilitaria a visualização dosprodutos mais lucrativos e dos
menos
lucrativos.Além
disso, se aempresa
atuarno mercado
extemo,o
relatório poderátambém
contemplar o
desempenho
dos produtos da organização neste mercado, para tanto faz~senecessário a segregação das receitas em: intemas e extemas.
Outra informação
que pode
estar contidano
relatónio de variações de vendas dizrespeito à área tributária,
ou
seja, qualo
impacto dos impostos incidentes sobre asvendas
_Dessa
forma, é possível demonstrarque
um
sistema de informações que utiliza osmétodos
contábeis na geração de informações , trazcomo
um
de seus beneficioso
controlesobre
o comportamento
deuma
atividade imprescindível para as organizaçoes : as vendas.Sendo
assim,com
o
intuito de exemplificar este tópico, apresenta-se a seguirum
26
,
A
MODELO
DE RELATÓRIO
QUE
EvrDENc1A
O
COMPORTAMENTO
DAS
VENDAS Nos
MERCADOS
INTERNO E
EXTERNO
PERÍODO
2Mercado Interno Mercado Externo Total
Quantidade Preço Total Quantidade Preço Total Quantidade Preço Total
Unitário Unitário Unitário
Produto 6.480 120 777.600 0 6.480 120 777.600 Intermediário
A
' Produto 2.460 1.200 2.952.000 820 960 787.200 3.280 1.140 3.739.200 acabadoB
Produto 600 8.550 5.130.000 150 7.695 1.154.250 750 8.379 6.284.250 acabadoC Total - 8.859.600 1.941.450 10.801.050 Vendas Liquidas Impostos sobre Vendas ( 30,7 %) 2.719.897 2.719.897 Total- Vendas Brutas 11.579.497 _ 1.941.450 13.520.947FONTE:
PADOVESE,
Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial:um
enfoqueem
sistemade
informação contábil.
São
Paulo: Atlas, 1994, p. 337.No
modelo
apresentado, pode-se analisarO desempenho
dos produtos unicamenteno
mercado
intemo,ou
seja, qual produtovende
mais dentro das fronteirasdo
Brasil.A
mesma
análise
pode
ser realizada tendocomo
baseO mercado extemo
e, além destas formasde
análise, pode-se visualizar concomitantemente a lucratividade dos produtos nos
mercados
interno e externo.
Outro modelo
de relatório de variações de vendas, elaborado porHomgren
(1989, p.781) faz uso
do
conceito demargem
de contribuição para avaliaro desempenho
dos produtos.Q
O
conceito demargem
de contribuição, para Tohmatsu, Viveiros (1993, p. 47) :“
é
extremamente simples.
É
o
valorque
cada unidade deum
produto fabricado e comercializadocontribui para cobrir os custos de operação (fixos)
da
empresa”.Usando
a técnicada
margem
de contribuição, visualiza-se quais produtospossuem
maior
margem
de contribuição e conseqüentemente contribuem mais para a cobertura doscustos
fixos
da organização.Destarte, cabe apresentar
um
exemplo
deste relatório de vendasque
utilizao
conceito27
MoDELo
DE RELATÓRIO
Q_UE
EVIDENCIA
A
MARGEM
DE
CQNTREBUIÇAQ
Pon PRODUTQ
Produto
X
ProdutoY
Total_Unidades Preço Total Unidades_ Preço Total Unidades Preço* Total
Vendas 1 .000 $3,00 $3.000 3.000 $2,00 $6.000 4.000 $2,25 $9.000 Custos 1.000 1,20 1.200 3.000 1,00 3000 4.000 1,05 4.200 variáveis 1
Margem
de _ contribuição 1.000 1,80 $1.800 3.000 _? $1,00 $3.000 4.000 $1,20 $4.800Margem
de contribuição percentual __(@¿___ _âQ<_>_Á, _ 53,323*
Média
ponderada obtida pela divisão das vendasou
custos totais pelo total de unidades.FONTE
:HORNGREN,
Charles T. Contabilidadede
custos:um
enfoque administrativo. vol. 2,28
2.3.5
rND1cAnoREs
1‹:coNôM1co-
FINANCEIROS
Um
bom
sistema de informações gerenciais teria,em
tese,como
premissas básicas autilização
do
planejamento econômico~financeiro, tanto deforma
específica, aplicando-seo
conceito de centros de responsabilidade e tendo
como
resultado a elaboração deum
planoespecífico para cada área
da
organização,como
de forma
global,uma
vezque
a organizaçãocomo
um
todotambém
possuiriaum
plano geral de resultados.O
plano geral de resultadosnada
mais édo que
a compilação dos resultados obtidosnos planos específicos, sendo
que
neste plano será contemplado, entre outros resultados, acapacidade
de
pagamento, os níveis de atividades,o
grau de endividamento e a rentabilidadedesejada. .
Uma
vezque
se definiuum
plano de resultados baseadoem
indicadoreseconômico-
financeiros, é necessário
que
ao finaldo
períodocompreendido
pelo plano, seja realizadauma
averiguação
dos
resultados obtidos.Em
síntese esta é a função dos indicadoreseconômico-
financeiros.
Para
Padoveze
(1994, p. 130),“Os
indicadores deverão estar de acordocom
a visãoda
alta administraçãoem
termosde
acompanhamento
das atividades, rentabilidade e situaçãopatrimonial e serão por ela escolhidos. “
u
Sendo
assim, os indicadorestêm
por finalidadeo
acompanhamento
sobreo
desempenho
das atividades realizadasna
organização..Cabe
ressaltarque
a validadeda
utilização dos indicadores econômico-financeiros estádiretamente relacionada
com
a veracidade dos dados analisados, pois se a base dosdados
estiver
comprometida ou não
refletir a real situação econômico-financeirada
organização, éóbvio
que
a análise sobre os indicadores estarátambém
comprometida.Segundo Gitman
(1997),Matarazzo
(1997) ,Tung
(1993) ePadoveze
(1994), osindicadores
podem
ser classificadosde
acordocom
sua naturezaem
quatro grupos:o Indicadores de capacidade de
pagamento ou
índices de liquidez;0 indicadores
de
atividades;o indicadores de endividamento;