UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SAN_TA~
CATARÍNA
OCENTRO DE
CIÊNCIAS
AGRÀRIAS
_4,
Departamento
de Engenharia
Rural.A `
. . Estágio Curricular
SISTEMA
ALTERNATIVO
DE PRODUÇÃO DE
HORTALIÇAS
E
OVOS
DO
JIÇKKENTI
YAMAGUISHISMO
AGROPECUÁRIA LTDA
Relatório de Estágio de Conclusão de Curso, Apresentado
_ _ como requisito parcial à obtençao do título de
Graduação
em
Agronomia doCentro de Ciências AgráriasDa
Universidade Federal de Santa Catarina.Orientador: Prof. AntônioAugusto Alves Pereira
Rodolpho
WestphalAGMCULTURA
oRoÃNírcA
-
Produção
Orgânicado
JikkentiYamaguishismo
Agropecuária Ltda-Orientador:
por
RODOLPHO WESTPHAL
Relatório apresentado como requisito
parcial para a obtenção do título de
Graduacao
em
Agronomia, Departamentode Engenharia Rural, pela comissão fomlada por:
Prof Antônio
Augusto
Alves PereiraMembro:
Prof. Caio
de Teves
InácioMembro:
Ana
Paula C.de Andrade
AGRADECIMENTOS
ADeus.
Ao
Professor AntônioAugusto
Alves Pereira, orientadordo
presente trabalho, por suapaciência e compreensão. -
Aos
membros' Professor Caiode Tevês
Inácio emAna
Paula C. de Andrade, por se colocarem a disposição para realização deste trabalho.A
Empresa
JikkentiYamaguishismo
Agropecuária Ltda, representadana
pessoado
supervisor Sr Pietro
Bérgamo,
pela atenção dispensada para a realizaçãodo
estágio e pela amizade.Aos meus
paisAugusto
J. Westphal e Loreci C. Westphal,que
me
deram
a oportunidade.de
cursar
uma
faculdade. .Ao
irmão Erich WestphalNeto
pela verdadeira amizade. fA
minha
noiva Joice pelo carinho, apoio ecompreensão
nas horas mais difíceis.Aos meus
amigos
AlexandreMinoru
Kaida; João PauloGaya
e João Paulo Pfeilsticker,pelo convívio durante estes anos.
“O
temordo Senhor
é instruçãoda
sabedoria ea humildade
precedea
honra.O
coração do
homem
pode
fazer pianosmas
a
resposta certados
lábios,vem do
Senhor. "Pv
15:331
“E
não somente
isto,mas
também
nos gloriemosnas
próprias' tribuíações,
sabendo que
a
tribulaçãoproduz
a
perseverança;e as perseverança' as experiência; e
a
experiênciaa
esperança. ”SUMÁRIO
1. Introdução
2. Caracterização fisica e climática
do
município ~2.1. Agricultura Orgânica _
2.2. Sociedade
Yamaguishi
2.3. Vila
Yamaguishi de
Jaguariúna -SP
2.4. Sobre a
empresa
onde
foi realizadoo
estágio2.5.
Razão
para a escolha destaempresa
3. Atividades realizadas durante 0 pen'odo
de
estágio3. 1. Avicultura
3.1.2. Considerações sobre o sistema de produção de ovos
3.2. Horticultura
3.2.1. Pimentão
(Capsicum
annuum)
3.2.2.
Tomate
(Lycopersícom esculentum)_3.2.3.
Couve-flor
(Brassica oleracea var. botrjytis)Brócolis (Brassíca oleracea var. itálica)
3.3. Fruticultura -
Banana (Musa
sp.)3.4. Considerações sobre o sistema de produção
4. Considerações Finais
5. Referências Bibliográficas
6.
Anexos
'6.1.
Algumas
receitas eficientesno
controle de alguns insetos6.2. Plantas de cobertura
6.3.
Adubação Verde
e o CultivoMínimo
6.4.
Uso
emanejo
das plantas de cobertura na olericultura6.5. Fotos
6.6. Instrução Normativa sobre orgânicos
01
02
0304
04
05
oó
oõ
Óó
13 13 14 15 19 1922
25
27
28
30
30
3135
37
40
45
1.
n~1TR0DUÇÃo
~
Este relatório refere-se a
um
aprofundamento e auma
sistematizaçao dos conhecimentos obtidosna
realizaçãodo
estágio de conclusão de curso deagronomia
(UFSC),
com
algumas aproximações da literatura da área.O
estágiofoi realizado entre osmeses de
agosto e setembrode
2000
na empresa,Jikenti
Yamaguishismo
Agropecuária Ltda - Jaguariúna, SP. «A
proposta deste trabalho é abordar a questãoda
produçãode
produtos orgânicos,(um
ciclo entre a produção vegetal e animal), a partir de conhecimentosacumulados
aolongo
do
curso e das observações feitas durante o estágio, tentando propor algumas técnicas para o processode
produção.H
Portanto o presente relatório
não
tem
por objetivo apenas relatar oque
foi feito evisto durante o estágio
de
conclusão.Primeiramente será feita
uma
breve apresentação sobre o municípioonde
foirealizado o estágio deconclusão.
_ `
V
Para
que
se tenhauma
realcompreensão do
processo de produção,no
item 2.1. seráfeita
uma
apresentação sobre oque
é agricultura orgânicaou
altemativa.Em
seguida, entra-se mais especificamentena
questão da produção,como
é trabalhada a produção orgânicana empresa onde
se realizou o estágio, passandoprimeiramente pela produção “alternativa” de aves (ovos).
Logo
depois são apresentadas a produção olerícola (pimentão, tomate, brócolis) euma
passagem
pela fruticultura (banana).2.
APRESENTAÇÃO
O
estágiode que
trata este relatório foi realizadono
município de Jaguariúna-
SP,no
periodo de 21de
agosto a 16 de setembrode
2000. Jaguariúna éum
municípioque
sesitua na região centro-leste
do
Estadode São
Paulo, (Latitude 22° 42*50”W'), abrangendouma
áreade aproximadamente 140
Kmz
,com
altitudemáxima
de 732
metros eminima
de
560
metros.Tendo
suaeconomia
caracterizada pela atividade agropecuária,o
municípioexpande
e diversifica, investindona
formaçãode
um
parque industrial,que
incluisetoresde
alta tecnologia, favorecido pela rodovia
SP-340 que
liga Jaguariúna aos grandes centrosurbanos. Possui o seguinte tipo climático,
segundo
a classificação deKöppen:
Cwa
mesotérrnico,
com
verões quentes e estação seca nosmeses de maio
a setembro,com
apenas
26%
de
precipitação anual, e apresentandono mês
mais frio,média
mensal inferior a 18°C e superior a 3°C.Os
meses
chuvosos se estendem de outubro a abril, durante os quaiscaem
74%
daschuvas anuais. Observando-se ainda, durante o verão, precipitações mais intensas e o maior
numero
de diascom
ocorrência de chuvas.O
verão é o período de maior risco deintensificação das enxurradas e, consequentemente dos processos erosivos.
-
Figrg
1-Uso
das
terras
1997
-Município
de
Jaguariúna
' Legenda z'
um
Norle I I oiii” i__
_
Mammiam_
Capoeira_
vegetação devárzea_
Eucalipto_
Pasmümpo_
Pam
sum_
_
_
_
_
__
Cultura Parana Lamniais Cana.-deúçúcar Cultura Anual Forrageiras Area Urbana__.___
Area em Urbanização Área de Chusaras'_
Área Industrial e Olarias_
Pedreira____
--
_
Corpos D'águnMeters
_
í_"*
_
3,[I]1EU
Monkomnarto por Satlíín
2.1. Agricultura
Orgânica
A
Agricultura Orgânica éum
dosramos do
atualmovimento de
agricultura ecológica,que
tem
por princípios o uso sustentável e racional dos recursos naturais,do
solo,da
nutrição vegetal e da proteção das plantas.
O
movimento
orgânico desenvolveu-se entre1925
a 1930, através dos trabalhosde
compostagem
eadubação
orgânicos, realizados porHoward
na Índia, tendo sido divulgadoposterionnente na Inglaterra e Estados Unidos.
No
Brasil omovimento
expandiu-se a partir de 1989,com
a formação da Associação deAgricultura Orgânica
em
São
Paulo.O
cultivo orgânico será definido genericamente,sem
entrarem
detalhesque
distinguemas diversas correntes presentes
no
movimento
poruma
agricultura altemativa. Assim, ocultivo orgânico
pode
ser caracterizadocomo
aquele que:1. busca eliminar
ou
reduzir o tanto quanto possível o uso de fertilizantes mineraissolúveis e agrotóxicos, preservando a integridade biológica e físico-química
do
solo;
2. integrar os diversos processos de produção agrícola, reduzindo os custos energéticos
de
produção
pelo uso de técnicascomo
compostagem, adubação
verde,manejo
integrado de herbívoros e fitopatógenos, cultivo
mínimo
e cobertura morta.3. os fertilizantes fosfatados e os potássicos, o calcário, a
flor
de enxofre e o sulfatode
cobre são tolerados.
O
simples não-uso de produtos químicosnão
qualificauma
exploraçãocomo
orgânica.A
olericultura orgânica éum
modo
de produção desenvolvidoem
contraposiçãoao
modelo no
uso intensivo deinsumos
químicos.Além
da produção, busca-se minimizar o impacto sobre o ambiente e a pressão sobre os recursos naturais. Essas preocupaçõesvêm
ganhando
corpo desde os anos 60, culminando na última décadano
conceitode
"sustentabilidade",
KI-IATOUNIAN
(1994). _Numa
tentativa de padronizar . conceitos, intercambiar experiências e definirinstrumentos para a comercialização de seus produtos, os
movimentos
de agriculturaorgânica organizaram-se a partir dos anos
80
ao nível internacional.As
duas maiores organizações são a Federação Biternacional dosMovimentos
em
Agricultura Orgânica
(IFOAM
- Intemacional Federation of Organic AgricultureMovements)
e Associação para oAprimoramento do
Cultivo Orgânico(OCIA
- OrganicCrops
Improvement
Association). Essas organizações produziramnormas
gerais aserem
observadas paraque
um
produto pudesse ser comercializadocom
o selo de orgânico.Essas
normas
serviram posteriormente de base para várias legislações nacionais sobre amatéria, a
exemplo
daComunidade Econômica
Européia, cuja legislação específica sebaseia nas
normas
daIFOAM.
'\
2.2.
Sociedade
Yamaguíshí
O
movimento Yamaguishi
estaem
atividadeno
mundo
há maisde 40
anos evem
experimentandona
prática a construção deuma
sociedade ideal. Esta idéia foi lançadano
Japão porum
agricultorchamado Miyoso
Yamaguishi,com
desejo de construçãode
uma
sociedade deamor
fraternoonde
todos são felizes eque
tem
como
base à harmonia danatureza
com
a açãohumana.
Foi entãoque
surgiu omovimento
Yamaguishismo
e desdeentão, pessoas
que concordam com'
esta idéia eapoiavam
estemovimento
foram sereunindo primeiramente
no
Japão e hoje jáem
diversos países,formando
a AssociaçãoYamaguishi
/ Associação Felicidade.Nestas associações trabalham juntas pessoas
que
querem
realizaruma
sociedadeverdadeira
em
aspectos da vidahumana.
2.3. Vila
Yamaguishi
de Jaguariúna
-
SP
No
Brasil essemovimento
iniciou-sehá aproximadamente
15 anosquando
algunsamigos
formadosem
agronomia
foram ao Japão conhecer a VilaYamaguishi de Toyosato
com
maisde 2000
moradores; ao voltar para o Brasil decidiramcomeçar
uma
produçãode
ovosno
sistema yamaguishi e assim foramformando
a atual vilaque
está localizadano
município de Jaguariúna
no
estado deSão
Paulona
rodoviaSP
340,Km
138.Atualmente existem Vilas
Yamaguishi
no
Brasil, Suíça, Alemanha, Estados Unidos,Coréia, Tailândia, Austrália e
em
mais quarenta locaisno
Japão.Atualmente
em
Jaguariúna a vilatem
em
torno da40
moradoresde
todas as idades ediversas partes
do
país edo mundo;
nessa vila assimcomo
nas outras, várias famílias epessoas
vivem
uma
vidasem
posses. Moradia, alimentação, roupas são todas gratuitas,não
há
saláriosnão
existem chefesnem
patrões, cadaum
excuta suas tarefasde
acordocom
seus gostos e afinidades.
Geralmente as atividades
começam
por volta das 7:00 horas damanhã,
dividindo-seem
dois períodos, o primeiro das 7 às 11 horas e osegundo
das 13 às 18,sempre de
segunda a sábado, sendoque
domingo
é o dia para o descanso.2.4..
Sobre
aempresa onde
foi realizado o estágioJIKENTI
YAMAGUISHISMO AGROPECUÁRIA LTDA
Atualmente a
empresa
passou a ser representada pelo Engenheiro Agrícola Isaac'R
Minowa.
A
empresa
contacom
duas unidades produtivas, a unidade de Jaguariúna,que
foi oobjetivo
do
estágio,com
uma
produção variada e integrada e a outra unidade,que
selocaliza
em
Mogi
Guaçu, destinada especificamente para a produção de citrus.A
unidadede
Jaguariúnatem
uma
áreade 67
hectarescom
uma
produçãobem
diversificada, incluindo desde a produção vegetal (frutas, hortaliças, etc) até a
produção
animal (queijo, ovos, etc).
Conta
atualmentecom
40
moradores e17
funcionáriosque
desenvolvem
tarefas nos diversos setoresda
empresa,como
assim são divididos, cada qualcom
seus representantes:fl
- Setor
de
Avicultura: Srs(a).Shimoda
e Taeko;- Setor
de
Horticultura: Srs.Koide
e Masatoshi;- Setor
de
Bovinocultura:um
funcionário- contratado éo
responsável;- Setor
de
Vendas
e Distribuição: Srs.Marcelo
e Sestelo.Sendo
uma
produção muito variada, esta se destina a diversos tipos de consumidores,desde aqueles
que
já são assinantes eque recebem
os produtos a domicílio, passando porpequenos
e grandes mercados, padarias, consumidores das feiras, até aqueles queparam
os veículosna
rua para comprar os seus produtos.2.5.
Razão
para a
escolha destaempresa
Tomamos
conhecimento desta empresa através deuma
publicação da Revista IstoE, de junho de 2000,
em
artigoque
relatava sobreo
modo
de
vida deuma
vilano
municípiode
Jaguariúna-
SP,em
que
todos os moradores viviam felizes eem
hannoniacom
anatureza, praticando
uma
agricultura saudável.Foram
feitos alguns contatos para se saberoque
era produzido na vila.A
grande diversidade de produtos despertouuma
grandemotivação para a realização
do
estágio neste local,onde poderiam
ser colocadosem
práticaconhecimentos adquiridos durante o curso e ainda se aprenderia novas técnicas de
produção
no que
diz respeito a agricultura orgânica,tema
de grande interesse.3.
ATIVIDADES
REALIZADAS
DURANTE
O
PERÍODO
DO
ESTÁGIO
~
3.1. Avicultura
Neste setor, o orientador e supervisor foi o brasileiro Sr. Pietro
Bérgamo,
nascidoem
São
Paulo.Estudou agronomia na
ÉSALQ,
mas
não
concluiu o curso.Também
participou
do
cursoTokkou
juntocom
anamorada
Cristina e oamigo
Reginaldo;ambos
atualmente são moradores da Vila.
Além
do
Pietro,também
trabalham neste setor o casal de origem japonesaShimoda
e
Taeko que
são os responsáveis e ainda dois funcionários contratados.Um
deles, Miguel,éo responsável pela fabricação da ração para os aviários.
O
sistema funciona da seguinteforma: são enviados para o Japão todo
mês
as amostras dos ingredientes disponíveisna
“Vila” para a formulaçãoda
raçãocomo
a quantidade disponível de milho, calcário, “pasta”de shoyo, farelo de arroz, etc, e então é enviada ao Brasil a fórmula da ração pronta
com
aquantidade devida de cada ingrediente e o
que
maisdeve
ser acrescentado à ração,como
éo caso
do
premix. Este funcionário équem
mistura estes ingredientes e distribui os sacosde
25Kg
na
frentede
cada quarto dos aviários diariamente.A
outra funcionária contratada (Marlene) trabalhano
setor de classificação eembalagem
dos ovos etambém
é responsável pela distribuiçãode
ração (“trato”) e coletados ovos de dois aviários.
Atualmente estão
em
atividade cinco aviários de l0Ox7,6 metros, divididos cadaum
em
24
“quartos”com
29
metros quadrados cadaum
em
média.Em
cada quarto sãocolocadas
em
média 120
aves, 115 a120
fêmeas e 5 a 6 machos; a utilização demachos
nesse sistema,
segundo
o supervisor proporciona diversos aspectos positivos: avenda de
ovos fertilizados alcança
melhor
preço de mercado. Para a obtenção de bons ovos é necessárioum
ambienteadequado
para as fêmeas, tranqüilo esem
estresse e a presençado
galo nos aviários transmite maior segurança às fêmeas, diminuindo a ansiedade das aves e
até
mesmo
o canibalismo, não sendo necessário debicar as aves.A
existência deuma
“ordem
social” entre as aves éque
pennite amanutenção
deum
grandenumero
de avesnum mesmo
localGÊSSULLI
(1999). ç`Na extremidade posterior
de
cada quarto ficam os poleiros para as aves, auma
altura
média
de 0,40m.Em
uma
das lateraisfica
colocado o ninho, sendoque
este ficadistante'
do chão
uns 0,1Om;
o ninho é grande,não
apresenta divisóriasem
seu interior, e éforrado
com
bastante palha de arroz. (Foto 1)Ao
ladoda
porta de cada quarto estão localizados os bebedouros,que
sãode
tubos dePVC
cortados longitudinalmente (semelhantes auma
calha),que funcionam
porum
sistema
de
válvulas,que abrem
efecham conforme
o nívelde
água.Um
fator negativoobservado nestes bebedouros é
que
nem
sempre
aágua que
estava disposta para as avesbeberem
estava fresca etambém
pelo fato dos bebedourosnunca
estarem perfeitamente limpos, possuindo partículasem
suas paredes eem
suspensão,que segundo
palavrasdo
supervisor,
“não eram
limpospara que
as aves adquirissemmaior
resistência contraagentes diversos”.
GESSULLI
(1999), dizque
a qualidade daágua
éum
fator muitoimportante
na
criação.A
água
representa cerca de55
a75%
do
peso corporal das aves edesempenha
funções biológicas essenciaiscomo:
reguladora da temperatura corporal,auxilia
na
digestão-, elemento metabólico, eliminadorade
resíduos orgânicose além
de serum
componente
nutricional na dieta das aves.Os
aviáriostêm
estrutura de madeira, são telados nas laterais e a cobertura éde
telhas
de
zinco.A
estruturado
telhado permite ajustá-lode
forma a entraruma
maiorquantidade
de
luz solar e ar dentro dos quartos, poisum
dos ladosdo
telhado é corrediço.Isto é muito
bom,
pois o sol éum
ótimo bactericida,mantendo
acama
sempre
seca eem
bom
estado etambém
permitindoque
as avestomem
banhos
de
sol diversas horasdo
dia.Uma
boa
circulação de ar é importante para sua renovação dentrodo
aviário.Existem árvores (Leucena, Carambola, etc), plantadas
próximo
ao aviário para ofomecimento de sombra
nosmeses
mais quentesdo
ano.A
raça utilizada na produção de ovos é a IsaBrown; segundo
o supervisor, esta raça apresentabom
potencial de produçãode
ovos, é tranqüila etem
demonstradouma
boa
adaptaçao' ao sistema de- criaçao utilizado. Outro motivo
que
os leva a adquirir esta raça éofato de ser o fornecedor mais
próximo
da Vila; os pintos deum
dia são fomecidos pelaCooperativa Agrícola-
de
Cotia (CAC-SP),ao
valorde
R$
0,70 (Fev/00) e as entregas sãofeitas
sempre
as 07:00 horas.A
alimentação das aves é feita da seguinte maneira: são fomecidos alimentos pelamanhã
por volta das 08:00 horas e à tarde às 14:00 horas.No
períododa manhã,
primeiramente- é servido às avesuma
quantidademédia de
25Kg
de verde/quarto, sendoque
este varia entre pasto (tifton) e sobras da horta (cenoura, couve, rúcula, etc).A
mistura de pastagemcom
verduras é devido às verduras apresentaremmaior quantidade
de água
em
relação a fibras, por isso ocapim deve
ser administrado junto, (as xantofilas, pigmentos vegetais contidos nas verdurasou
capins,deixam
a peleda
ave eagema
do ovo
com
uma
pigmentação mais intensaque
éuma
característica fundamentalna
diferenciação
do
produto para comercialização).A
seguir realiza-se o “mak1`e”, termoque
em
japonês significa “servir a lanço”. Então são fornecidos a lançouma
quantidadede
l,5Kg de milho picado/quarto e após 0makie
recolhem-se os ovos.No
periodo da tarde é fornecida a ração, sendouma
quantidadede
25Kg/quarto; a ração é postaem
comedouros
de madeira, dispostosno
chãode
cada quarto.Cabe
destacarque não
é adicionado à raçãonenhum
ingredienteque
contenhaproteína
de
origem animal, sendoque
as fontes protéicas utilizadas para a fabricaçãoda
ração são o farelo de soja e a pasta de
shoyo
(546%
de proteína), este último itemquando
disponível é adquirido a custo zero, de
uma
fábricade
produtosde
arroz(uma
boa maneirade reciclar materiais
queseriam
jogados fora. (Foto 2)Após
o fornecimento de ração osovos são colhidos novamente.
A
coleta de ovostambém
obedece
aum
sistema diferenciado; para colher osovos
énecessário ter muitos cuidados, os ovos
que
estiveremno chão
são colocadosem
uma
ou
mais bandejasconforme
a quantidade e são separados dos demais servindo de alimentaçãopara os porcos.
Devido
à cascado ovo
ser muito porosa e oovo
em
si ser muito ricoem
nutrientes, ao entrar
em
contatocom
a cama, toma-se propício à penetraçãode
microorganismos, principalmente bactérias, sendo contaminado,
não
sendorecomendado
para o
consumo
humano.
Os
ovos “saudáveis” são retirados dos ninhos e colocadosem
bandeja.Cabe
destacar
que
antes de recolher os ovos, é feito quaseque
um
ritual. Primeiramente pede-se “licença” às aves antes'de
entrar nos quartos, eem
seguida se dá três “batidínhas”no
ninho,para só então ser aberta a
tampa do
ninho e colher os ovos. Procura-se respeitar muito asaves, e
segundo
o supervisor, “é preciso ter muita paciênciacom
as aves e respeitar a suavontade”.
Após
serem colhidos os ovos de cada quarto as bandejas são empilhadasem
um
carrinho, (carrinho
com
telhado e laterais fechadascom
sombrite50%,
para que os ovosnão
fiquem
em
contato diretocom
o sol), ate' completar todos os quartos deum
aviário.(Foto 3)
Cada
aviáiio apresenta bandejas para coleta dos ovoscom
coloração diferenciada(azul- avl, vermelho- av2, etc), isto é realizado para se obter maior controle
de
produtividade e qualidade dos ovos de cada aviário.
Terminada
a coleta, os ovosseguem
para a sala
de
classificação,que
fica
próxima dos aviários. Para facilitar este tipode
tarefa,esta sala apresenta
um
espaço fisico muitobom,
bem
arejado e muito limpo.A
seleção eclassificação dos ovos são realizadas
sempre
antesdo fomecimento
da ração; os ovoscolhidos a tarde
chegam
à sala de classificaçãoonde
serão contadosno próximo
dia pelamanhã,
registrando-se a quantidade de ovos normais e a quantidadede
ovos dochão ou
danificados (quebrados,
com
casca muito fina, etc); os ovos colhidos pelamanhã
serão classiñcados a tarde.O
processo é basicamente todo automatizado.Os
ovos são colocadosem uma
máquina,com
uma
esteira,onde
são lavados, escovados e secos, seguindo até a balançade
classificação.
De
acordocom
o peso os ovosvão
sendo classificados, são verificadosindividualmente ovos
com
algurn defeitona
sua formação,que
são separados para oconsumo
interno na vila; os outros são embaladosmanualmente
de acordocom
a classificação.-Tabela 1-
cLAssIF1cAÇÃo
DE ovos
Após
a classificação eembalagem
, as bandejas são postasem
caixas e annazenadasem
uma
sala refrigeradacom
ar condicionado. Estes ovos são comercializadosem
diversoslocais, tais
como
feira, particulares, supermercados, lojas de produtos naturais,Ceasa
(Campinas), etc,
com
um
preçoque
vai variarde
RS
0,80 para ovos tipoT3
atéR$
2,50para ovos tipo T1.
O
programa de
iluminação artificial nos aviários,que
visa a otimização daprodução
de ovos só é realizado secompensam
(administrativamente) aumentar a quantidadede
ovosproduzidos, razão pela qual
nem
sempre
é realizado.Quando
é necessário aumentar a produção, inicia-se a iluminação artificial, de preferênciano invemo
a partir dos sessentadias, para
que
a produçãonão
fosse afetadano
verão, paraque
as avesnão
iniciassemapostura precocemente.
Segundo
o supervisordo
estágio, (Pietro) o objetivo éque
o primeiroovo
não
saiaantes dos
140
dias (4,6 meses) e o desejado éque
as aves iniciem a posturasomente
a partirdos 150 dias (5 meses),
mas
até agora só conseguiram segurar até os127
dias (5 4,2 meses).Outra tarefa realizada; foi
uma
espéciede comparação
entre os sistemas deprodução convencional e o desenvolvido pelo
Yamaguishi
quanto ao peso das aves estarem de acordoou não
com
sua idade e padrão da raça.Com
a análisena
pastade
controleda
IsaBrown
comercial fornecida pelo fornecedor juntocom
a entrega dos pintos, verificamosque
a curva de crescimento ótimo das avescom
alimentação controlada de acordocom
aidade
(21/22 semanas) o peso ideal estaria entre
1650
-
1750g.Foram
escolhidos ao acaso alguns quartosdo
aviário trabalhado e foram pesadas algumas aves (amostragem~
12 avesde
cadaquarto
5
10%
do
quarto) emedida
amédia
de peso das aves.-Tabela 2-
Peso
médio
de
amostra de 10
aves., obtidosem
seis quartosdo
aviário. escolhidasao
acaso, às 21semanas.
Para aumentar o peso das aves
sem
que
aumentasse o custocom
a quantidadede
ração foram levantados quais produtos estariam disponíveis e
que
servissem de alimentopara as aves.
A
solução encontrada foi a utilização dos ovos recolhidosdo
chão e a utilizaçãode
farelo (pó) de arroz
que
estava disponívelem
grande quantidade e a custo zero.Com
issocriamos
uma
forma de servir estes alimentos (misturados) às aves, ao qual se deu onome
de “meleca”,uma
mistura de ovos epó de
arrozque eram
misturadosem
um
recipientede
plástico (bombonas, iguais às utilizadas
no
pátiode
compostagem
daUFSC)
/ (Foto 4).A
massa
era servida todos os diaspróximo
ao entardecerna
quantidademédia
de 1,5Kg/quarto, durante o período de
uma
semana
e logo após esse período as aves foram pesadas novamente.-
Tabela
3-Foi observado
um
aumento
consideráveldo
peso das avescom
custo zero.Apesar
das aves
não
terem alcançado o peso idealsegundo
arecomendação do
padrãoda
raça,deve-se levar
em
contaque
os dados obtidos para a ave comercial foram estabelecidoscom
base
em
resultados obtidosem
provas controladas sob condições precisas.Em
nenhum
casoestes dados poderão constituir
uma
garantia para a obtenção dosmesmos
resultados sobcondições diferentes de nutrição, densidade, ambiente físico
ou
biológico.Ainda
foram realizadas outras tarefas,como
aremoção
dacama
de aves,com
o uso deuma
espécie de pá.Foram
removidasaproximadamente
dez dessas pás (5 100Kg)
daparte posterior de cada quarto
(em
baixo dos poleiros) e colocadas na parte anterior, para asaves espalharem esse material
de
maneira mais uniforme.No
dia28 de
agosto de 2000, ao entardecer, foi retiradoum
lote de aves deum
dosgalpões.
As
aves jáeram
velhas (5 3 anos) e foram vendidas auma
empresa.Este é
um
sistema criadono
Japão e é praticadoem
todos os locaisdo
mundo
onde
existem Vilas
Yamaguishi
com
produçãode
ovos.Por ter sido a primeira atividade realizada pela associação
no
Japão nos anos50
e pela empresa brasileirano
final dos anos80
e ainda por ser o principal produto daempresa
(“carro-chefe”), o controle de qualidade é muito rigoroso, e é o setor na empresa
que
tem
omaior investimento
em
marketing, possuindo folhetos explicando omodo
de criação dasaves, os cuidados
com
a criação, a ração servida, a qualidade dos ovos, etc. (Anexos).São
chamados de “Ovos
da Felicidade”, ésem
dúvida o produto mais vendido da empresa. 133.1.2.
Considerações
sobre o sistemade produção de
ovosNo
Brasil o setorde
avicultura altemativa,não
atingenem
0,5%
da
produção totalde pintos alojados, se
comparado
a avicultura industrial.O
método
de criação e o processo de produção são muito positivos, a divisão dosaviários
em
quartos permite terum
maior controle sanitário e alimentar,além
de facilitaromanej o,*que
pode
ser considerado fácil devido a maior rusticidade e adaptação das aves.O
aspecto mais importante é a preocupaçãocom
obem
estar animal,havendo
um
bom
espaço fisico para as aves, éuma
criaçãono
chão,onde
as avespodem
ciscar, tomar sol , ecom
fomecimento
de matéria verde na alimentação.Uma
boa
alimentação à basede
cereais,
sem
farinhanem
gordura de origem animal.Um
período dez criação mais longo,mais
ou
menos
duas vezes superior a maioria das aves industriais.Este sistema de criação garante qualidade,
um
produto diferenciado, de qualidade superiorbuscando
um
nichode
mercado. _3.2. Horticultura
As
atividades desenvolvidasna
horta fora supervisionadas pelo responsável por estesetor, Sr. Masatoshi de nacionalidade japonesa
com
24
anos de idade eque
participada
Associação
Yamaguishi
desde os dez anos de idade. Está na Vila Yamaguishide
Jaguariúna
há
apenas seis meses.As
tarefas realizadas nesse setor consistiramem
atividades relacionadascom
asculturas
do
tomate, pimentão, couve-flor e brócolis.As
tarefas realizadasna
hortaeram
geralmente a colheita e posterior limpeza das diversasolerícolas;
também
foram realizadas diversas capinas de limpeza ecombate
às plantasespontâneas nestas culturas.
A
limpeza dos produtos (tomate, pimentão, etc), era feita da seguinte maneira:- os produtos
eram
colhidos- pelamanhã
e a tardeeram
lavados, separados, pesados,-
embalados
e armazenadosem
câmara fria;- as verduras
eram
colocadasem
um
tanquecom
água, e utilizando-se luvas de lãpara esfregá-las; buscava-se retirar todo o excesso
de
sujeiraou
fungicida, jáque
eram
muito utilizadas a calda bordalesa e sulfocálcica nas culturas;- os produtos depois
de
lavadoseram
separadosconforme
sua maturação,tamanho
eutambém
por danos causados por insetosou
pelo transporte;- os produtos atacados por insetos
ou que
apresentassem outros danoseram
verificados cada qual individualmente, sendo
que
aquelesque
estivessempouco
atacados
iam
para cozinhada
vila eeram
destinados aoconsumo
interno dos moradores; os demais se destinavam aos porcosou iam
para acompostagem;
- os produtos
somente eram
colhidos e comercializados de acordocom
os pedidosenviados pelo escritório de vendas,
sempre
no
dia anterior.A
produção demudas
é feitaem
uma
estufapequena
cobertacom
sombrite50%;
sãoutilizadas as bandejas de isopor e o substrato utilizado para produção das
mudas
é ocomercial
PLANTMAX®
Hortaliças. Este substratonão
é permitidoem
agriculturaorgânica por ser
composto
poradubos
químicoscomo
NPK.
Neste caso, acreditoque
poderia ser estudada
uma
forrnade
fabricar seu próprio substrato, jáque
se dispõede
diversos materiais
como
estercode
aves,composto
orgânico, esterco degado
ede
porco,casca de eucalipto, bagaço
de
canamoído
(abundante na região e de preço muito baixo).3.2.1.
Pimentão (Capsicum
annuum)
O
canteiroque
recebeu plantio de pimentão é conduzido sob tutoramento a uns40
centímetros
do
solo,em
que
são utilizados estruturas de madeirano
formato deum
Estas estruturas
eram
espaçadas entre side
uma
distância de 3 a 5 metros, sendoque
paraasua sustentação era utilizado arame,
tomando
desta maneira a estrutura parecidacom
um
varal.
O
tutoramentotem
o objetivode
permitirum
período maiorde
colheita etambém
de
facilitar tratos culturais. Outro aspecto interessante observado durante os trabalhos
com
estacultura foi a realização- da poda.
De
acordocom
FILGUÉÍRA
(1982), estapode
vir aproporcionar
uma
produção adicionalde
até St/ha de frutos comerciáveis.Foram
efetuadaspodas nas plantas nos
ramos
da 1” e 2° bifiircação e após este processo seria adicionadonovamente
cama
de avesem
cobertura e a aplicação de calda sulfocálcica.Deve-se ressaltar a importância da cobertura morta
como
forma de controlar aservas daninhas para evitar
ou
reduzir aomáximo
onúmero
de capinas, desta maneira iriadiminuir-se o n`sco de se causar danos às raízes, já
que
o pimentão não apresentacapacidade
de
'recuperação das raízes lesadas e aindaque
lesões mecânicas favorecem apenetração de patógenos nas plantas.
z
3.2.2.
Tomate
(Lycopersicon esculentum)A
produção
de tomatesda
vila advinha de dois pontos principais,um
deleseram
três canteiros
que
ficavam próximos aos canteiros dos pimentões, todos os trêsde
variedades
de
tomates tutoradas (variedadesdo
grupo “salada”). Neste canteiropode
serobservada pela primeira vez
uma
pequena
quantidade de cobertura morta etambém
aprática da amontoa, cuja utilidade é inquestionável, já
que
assegura maior firrnezaao
cauleda planta, resulta
em
melhor
utilizaçãodos nutrientes aplicadosem
cobertura e favorece oaproveitamento
de
água.A
irrigação muito influenciana
produtividade ena
qualidade dos frutos produzidos;necessitando-se encontrar
um
teormínimo
de80%
deágua
útil, à disposiçãode
suasraízes,
no
solo, durante todo o ciclo naturalFILGUEIRA
(1982), o sistema deimgação
utilizado era por gotejamento. '
Também
nestes canteiros (“ao ar livre”) foram plantadas plantas de cebola verde(cebolinha) entre as plantas de tomateiro
com
o objetivode
afugentar alguns insetosque
sealimentam
do
tomateiro. (Foto 5 - Tabela 4).O
tomateiro tutorado é submetido a diversos tipos de poda, destinados a regular eequilibrar a produção
com
o desenvolvimento vegetativo, obtenção de frutos de superiorqualidade,
um
exemplo
muito observado durante o estágio foi a “despo'nta”, corte da pontada haste- principal,
ou
das pontas das duas hastes escolhidas.Desse modo,
sustêm-se ocrescimento
vertical
da
planta,quando
ela atinge a ponta da vara, diminuindo-se onúmero
de pencas e,consequentemente, a produtividade, favorecendo
um
aumento no tamanho
eno
pesounitário, dos frutos produzidos
no
terço superior da planta.-
Tabela
4-AS
CULTURAS, SUAS
PLANTAS
AMIGAS
E
INIMIGAS
CULTURA
*PLANTAS
AMIGAS
'PLANTAS INIMIGAS
Abóbora
Milho,vagem,
acelga, Batatinhaschicória,
amendoim,
cenoura ¡Acelga Salsa, nabo, couve-flor,
feijão, rabanete, cenoura
Alface Cenoura, rabanete, alho-
poró, beterraba, rúcula,
acelga, feijão, milho, alho,
nabo, hortelã, chicória,
ervilha, cebola, couve-flor,
Í°nÊ_a.te _, ..___,.___,, _._, ,__,_
Pepino, salsa, morango, aipo
Alho
M
Alface, beterraba, cenoura,camomila, morango, rosa,
t0f;1aw,Sa1Sa L L
Ervilha; feijão, coiiveëflor,
aspargo
l
Aspargo Tomate, salsa, manjericão,
rabanete
Cebola, alho
Bardana
Cenoura, fiincho ~Beterraba Alface, alho, nabo,
vagem,
salsa, cebola, pepino
Mostarda, milho, batata
Berinjela Feijão,
vagem
Cenoura
Ervilha, alface, manjerona,feijão, rabanete, tomate,
sálvia, cebola, cebolinha,
bardana, salsa, hortelã,
chicória, abóbora, alho 1
Endro, funcho
Cebolinha Cenoura, mostarda,
espinafi'e, tomate, rosa,
repolho, couve-flor
Ervilha, feijão
Couve
Feijão, ervilha, camomila, 1hortelã, endro, Sálvia,
alecrim, tomilho, losna, aipo,
salsa, acelga, espinafre,
alface, pepino, rabanete
Beterraba, alho, cebola,
batata, tomate
Ervilha Cenoura, nabo, rabanete,
pepino, milho, couve,
abóbora, batata, salsa, couve- ,
flor, alface
Alho, cebola, cebolinha,
tomate .
Espinafre
Morango,
feijão, beterraba,couve-flor, cebolinha, salsa,
nabo, batata, rabanete,
tomate, | \
l
Feijão Milho, girassol, berinjela,
alface, batata, cenoura,
pepino, couves, repolho,
alecrim, nabo, aipo, salsa,
beterraba, rabanete, tomate
Mandioca, alho, ervilha,
cebola
Girassol Pepino, feijão, milho
I .
Batatrnhas
l
Milho
Batatas, ervilha, feijões,pepino, abóbora, melão,
melancia, trigo, rúcula, nabo,
rabanete, quiabo, mostarda,
serralha, moranga, girassol,
endro, beldroega, caruru,
mucuna,
berinjela,amendoim,
salsa, tomate,alface,
Furrcho, aipo, beterraba
Morango"
ijM
F
eijões, espinafre, tomate Repolho, alfaceNabo
Ervilha, milho, alecrim,hortelã, acelga, espinafre,
alface, tomate, ,
F
Pepino Girassol, feijão, milho,
ervilha, aipo, salsa,
beterraba, cebola
1
Rabanete, tomate, alface
Rabanete Aspargo, tomate, ervilha,
agrião, cenoura, espinafre,
vagem,chicória, milho, salsa,
couve, alface, batata, feijão I
Pepino
Rúcula
Chicória,vagem,
milho'
Salsa Tomate, aspargo, pimenta Alface
Tomate
Aspargo, alecrim, alho,cebola, cebolinha, hortelã,
salsa, cenoura, calêndula,
serralha, salsão, sálvia,
tomilho, urtiga, aipo, nabo,
chicória, espinafie, alface,
milho, feijão, rabanete
Pimenta, soja, batatinha,
ervilha, pepino, batata
Vagem
Milho, abóbora, rucula,chicória, acelga, rabanete
FONTE:
Adaptado.Menos
veneno no prato. Roland Fischer. Florianópolis-
SC.Êxistiam
também
duas estufas cobertascom
plástico transparente, tendo nas lateraistela de
malha
bem
fina
(tela branca), para impedir a entradade
insetos.Uma
das estufastinha
em
tomo
de 360
mz
(I2rnX
30m)
onde
também
era produzido tomateno
mesmo
sistema descrito anterionnente. Trabalhando
na
estufa foi observado o ataque de pulgões emariposas; os frutos
eram
protegidos por sacos de papel (“sacode
pipoca”).Também
na
outra estufa
ao
lado desta,de 180
m2 (6m
X
30m)
onde
havia plantasde
tomateiro aindaem
desenvolvimento, foram realizadas tarefas
de
colocação de saquinhosde
papelem
tomo
dasflores
do
tomateiro, sendoque
os “cachos”eram
preparadosde
modo
a deixar apenasquatro flores dentro de cada saco de papel; diminuía-se o
número
de frutos porinflorescência
em
favor de sua qualidade, originando tomates adultosde
maior valor comercial, etambém
para evitar a instalação dentro das flores de vetores de doençasviróticas
como
o vira-cabeça, muitocomum
no
país.Nas
plantas de tomateiro dos canteiros externostambém
se observou a presençade
pulgões
de
coloração verde(Mysus
persicae), joaninha vermelha (Cycloneda sangüínea), inimigo natural e predadora dos pulgões, brocapequena
dos frutos (Neoleucínodeselegantalis), e
na
estufa maior oque pode
ser encontradocom
freqüência foram mariposaspequenas de coloração acinzentada (Scrobípalpula absoluta).
Em
conversacom
oresponsável por este setor, foi
recomendado
para ocombate
aos pulgões o uso de caldasnaturais (anexos); já para as mariposas seriam utilizadas armadilhas luminosas da seguinte
maneira: instalava-se
uma
lâmpada de
mercúrio auma
altura de 1,50 metrosdo
solo e colocava-seembaixo
dalâmpada
uma
bandejacom
óleo para a captura dos insetos,que
aocair
ficam
presosno
óleo da bandeja, alâmpada
deveria ser acesa ao anoitecer e manter-seassim até as 02:00 horas, periodo de maior revoada dos insetos de hábitos noturnos.
O
objetivo era a redução da população de adultosque fazem
a postura nos frutos,como
asbrocas
pequena
e grande dos frutos e a lagarta-rosca,que
atacam as curcubitáceas,pimentão e tomates. ,
No
trabalhocom
esta culturatambém
foi constatada a presença de virosescomo
ovira-cabeça
que
estava se manifestandoem
algumas plantas. Existe grande possibilidadeque
insetoscomo
o pulgaoou
o inseto vetor (tripes) estariam disseminando esta doença,apesar de
não
terem sido constatadas a presença de tripes nesta cultura.Ainda
foramobservadas queimaduras
em
algumas plantas devido ao excessode
aplicaçãoou
errona
formulação (concentração) de calda sulfocálcica.
Como
medida de
prevenção a estadoença
poderia ser evitado plantar tomatepróximos a outras plantas
que
também
são hospedeirasdo
vetor (neste casoum
exemplo
real
eram
os canteirosde pimentão
localizados ao lado) e ainda se possível buscarcultivares resistentes;
novamente
também
nesta cultura, a cobertura morta entrariacomo
''
fator iiiiportante para
o
controle das plantas espontâneas.l
A
cobertura mortatambém
éuma
práticaque
deveria ser muito utilizada.FILGUEIRA
(1982), relataque
esta prática possibilitaum
notáveleconomia
em
água de
irrigação, diminui as flutuações térmicas
na
camada
superficialdo
solo, reduz a incidênciade
mato
equando
o material apresenta coloração amarelada,tem
efeito repelente sobrepulgões, possibilitando
uma
reduçãona
disseminação de viroses.3.2.3.
Couve-flor
(Brassica oleracea var. botrytis)Brócolis (Brassica oleracea var. italica)
Nos
períodosde
trabalhocom
os canteiros de brócolis e couve-flor foram realizadascapinas (manual)
de
limpeza nas linhas das plantas, colheita, acondicionamentoem
câmara
fria dentre outras atividades.
i
Novamente
puderam
ser verificados os problemasno
solo anteriormente já citados.Um
grave problemaque
vem
ocorrendo éque no
preparo dos canteiros é largamenteutilizada a enxada rotativa para eliminação das ervas daninhas e incorporação
do adubo
(cama de
aviário); primeiramentehá algum tempo
atrás era passada aenxada
rotativano
solo a
uma
profundidadede 20
centímetros,mas
com
a freqüente utilização deste sistema,afalta
de
adubação verde,pouco composto
orgânico e a completa falta de cobertura morta,foi surgindo
um
problemacomum
àquelesque
utilizam esta formade
preparodo
solo, ochamado
“pé-de-arado”, atualmente a enxada rotativa estava sendo utilizada auma
profundidade de40
centímetros e já se estudava a possibilidade. de passá-la auma
profundidade ainda maior (60 cm), jáque
o problemacom
o aparecimentode
ervas~
invasoras e compactaçao continua crescendo. (Fotos 6 e 7)
São
utilizadosno
preparo prévio dos canteiros de maneira geral,2Kg/metro
linearde
cama
de
aves, 1Kg/metro lineardo
mesmo
composto
em
coberturana
ocasiãodo
plantiodas mudas.
Esse
processo (rotativa+
adubação), é feitosempre que
se termina o periodoprodutivo de
uma
culturaem
cada canteiro, sendoque da
mesma
forma o calcário ésutilizado de
modo
generalizado para todas as culturas,_masnão
éacompanhado
de análisesde solo
do
local. .l
O
grandeproblema
éque
a preocupaçãoem
todo sistema de preparodo
solo baseia- se apenasem
adubar a planta enão no
solocomo
fator principaldo
potencial de produçãoereal substrato
adubador
das culturas produzidasna
propriedade.Neste caso foi possível constatar plantas de brócolis e couve-flor
com
grande desenvolvimento vegetativo-e
muitas delascom
a inflorescência (cabeça)em
tamanho
reduzido, sendoque
algumastambém
apresentavam oproblema do
talo-oco.O
grande desenvolvimento vegetativo deve'-se possivelmente ao excessode adubação
nitrogenadadevido à utilização específica
de
cama-de-aviário. Já opequeno
desenvolvimentoda
inflorescência e o problema
do
talo-oco,devem,
provavelmente estar relacionados aproblemas
em
deficiênciacom
micronutrientes, taiscomo
boro e molibdênio. (Foto S)Malavolta (1970), cita
que
a carência de- micronutrientes poderá se manifestar porum
dosdois motivos seguintes:
- devido a
uma
falta realno
solo, situação estaque
aparecequando
a rochaque deu
origem à terra arável já era pobreno
elementoem
questão;também
a exploraçãocontínua
do
mesmo
pedaço de chão, poderá, por outro lado, detenninaro
empobrecimento
devido à utilização de toda reserva original;- por causa de circunstâncias tais
que determinem
uma
acentuada diminuiçãona
suadisponibilidade para a raiz
da
planta,que
poderá ter várias causas, sendo a maiscomum
a reação
do ph do
solo, daí a importânciade
uma
boa
calagem de acordocom uma
análise de solo, já
que
estas brássicasproduzem melhor na
faixa deph do
solo entre 6,0e 6,8.
A
dificuldade neste ponto éque
um
solocom
ph
muito alto dificulta a absorçãode boro pelas raízes.
FRANCISCO»
NETO
(1995), diz que o uso exclusivoou
predominante de estrumesde
aves poderá, ao
cabo de algum
tempo, levar ao esgotamentodo
solo. Este materialnão
estimula seu
biodinamismo
próprionem
favorecem a formaçãode
ácidoshúmicos
(húmus),responsáveis pela estruturação fisica.
A
cama-de-aviário é ricaem
nitrogênio oque deve
favorecer mais as plantas e
tem pouca
influênciano
solo, pois são rapidamente degradados.O
produto mais utilizadono
Brasil, para prevenirou
corrigir os sinaisde
deficiênciamineral
em
boro é o sal tetraborato de sódio hidratado comercial- conhecido por bórax (11a 1-3% de B),
podendo
ser aplicado ao sulcode
plantio,na
dosagem
de 1 a 2 gramas porplanta.
-_
A
questãodo
talo-ocotambém
pode
neste caso estar relacionadacom
a podridãomole
(Erwínía carotovora)
o que
acentuaria mais ainda o problema.Na
cultura do brócolis especificamenteeram
feitas mais deuma
colheita por ciclode
produção, na qual eraretirada a inflorescência principal, deixando-se por mais
tempo
as plantas nos canteiros,para posterior rebrote. Nestes casos,
quando
foi feita a primeira colheita, certamente foidisseminada a
doença
para as demais plantasda
lavoura atravésde
ferramentascontaminadas (“fiz1cão”);
além do
talo-oco os tecidos mostravam-se encharcados,com
podridão
mole
e cheiro ruim.O
fomecimento de
boro a culturatambém
ajuda a preveniresta bacteriose e pulverizações
com
calda bordalesa e rotação de culturas, principalmentecom
cereais,FILGUIRA
(1982), poderão serbem
eficientes. `Também
nestas duas culturas foi possível observar a presençade
pulgões (Brevicorynebrassicae),
que
poderiam ser controladoscom
algumas caldas naturais.(ANEXOS)
Em
todas as atividades realizadascom
estas culturas foi constatadouma
grandevariedade
de
plantas invasoras sendoque sempre predominaram
a tiririca (Cyperus sp.),ocaiuru (Amaranthus sp.), picão preto (Bídens pílosa L.) e a baldroega (Portuiaca oleraceae).
Devido
a ser considerada produção orgânicanão
foirecomendada
a utilizaçãode
caldade
fumo
como
formade
combater os pulgões e outros insetos, por este defensivotambém
afetar os inimigos naturais. Então foram citadas algumas receitas
que segundo
a literaturasão eficientes controladores de insetos.
Deve-se utilizar
em
vez da enxada rotativa, o subsolador (equipamentocomposto
pordentes longos, que tracionados
por
trator, perfuram e rasgam o solosem
revirá-lo),que
serve para quebrar o piso duro
que
se forma logo abaixo dacamada sempre
lavrada.3.3. Fruticultura -
Banana
(Musa
sp.)A
unidade produtivaque
foi vista durante o estágio contacom uma
áreade
aproximadamente
2,5 hectares para o cultivo desta fruta.r
Nesta unidade produtiva foi possível observar o maior
número
de práticas culturaisrelacionadas ao
manejo
da plantaque não eram
realizadas pelos produtoressegundo
recomendam
as literaturas consultadas, (sendoque
destas práticas talvezo
únicoponto
que
esteve
de acordo
com
a
literatura pesquisada) foi a utilização corretado
espaçamento, 3metros entre as fileiras e 1,5 metros entre as plantas.
Atualmente
no
cultivo da bananeira, diversas práticas culturais importantes sãorealizadas, práticas
que envolvem
desde- omanejo da
planta (folhas, cachos, etc), aum
manejo adequado do
solo,buscando
um
aumento
significativode
produtividade e qualidadedo
fruto.Das
práticas culturais comentadasno
relatório, praticamentenenhuma
foi observadadurante o período de estágio e
quando
sugeridasnão
surtiramnenhum
efeito.De
uma
forma geral recomenda-se. acondução do
bananalcom uma
“família” portouceira
onde
apenasuma
planta de cada geraçãodeve
ser mantidana
touceira.Devem
estar presentes na touceira a planta “mãe”, o primeiro seguidor (“filho”) e
osegundo
seguidor (“neto”); na segunda safra já deve aparecer o “filho”, “neto” e agora o terceiro
seguidor (“bisneto”) e assim por diante.
Somente no
casode
reposiçãodo
bananal, serecomenda
conduzir maisde
uma
planta
da
mesma
geração por touceira, talvez por este motivo esta práticanão
estavasendo
realizada devido à reposição se fazer necessária, pois constantemente estavam ocorrendo
perdas
de
plantas portombamento
por causado
vento edo
solocompactado
(“não estavahavendo
crescimento radicular vertical,ficando
as raízes situadasbem
próximas
à
superflcie ”).(Foto 9) .
Ainda
outra práticaque
serecomendana
realização, é a desfolha (eliminaçãode
folhas secas, doentes, quebradas, etc).
A
desfolhatem
como
objetivo aumentar aluminosidade
e o
arejamentodo
bananal,bem como
reduzir a ocorrência de pragas,doenças e danos nos frutos.
Recomenda-se
entãoque
se faça esta práticano
quarto, sexto edécimo
mês
após o plantio e nos ciclos seguintes desfolhas nosmeses
de agosto,dezembro
ea abril.
Também
o escoramento da bananeira, poderia seruma
prática considerável, jáque
como
foi comentado, estavam sendo perdidas diversas plantas devido aotombamento,
causa esta
que
poderia ser conseqüência de diversos fatores, taiscomo:
- cachos muitos pesados; - ocorrência
de
ventos. fortes;- o
afloramento
dos rizomas;- retiradas
de
mudas
do
bananal; (práticaque
estava sendo realizada)-.ROBINSON
(1995), consideraque
perdas por quebrasou tombamento do
pseudocaule,superiores a
5%
das plantas, justificaeconomicamente
esta prática.A
época mais indicadapara realização de tal tarefa é logo após o lançamento da inflorescência,
quando
é definidaaposição
do
cachona
planta.H
V
'
A
escora deve ser colocada contra a inclinação natural da planta,que
é determinadopelo lado
em
que
o cacho é lançado,ou
em
outras ocasiõesno
sentido dos ventospredominantes.
Outra prática -de grande importância
que nao
era realizada pelos produtores daempresa
era a
poda do
coração.O
cachoda
bananeira desenvolve oque
é vulgarmentechamado
de
rabo (ráquis masculina). Neste desenvolvimento, a planta
consome
reservas acumuladas enutrientes assimilados.
Com
o objetivode
aproveitar estas reservas e nutrientesno
desenvolvimento
do
cacho,é recomendada
a eliminaçãodo
coração logo após a aberturadas pencas. _
-
Normalmente
recomenda-se eliminar o coraçãoquando
este se- encontra a cercade
10cm
da últimapenca do
cacho, sendoque
esta práticapode
ocasionarum
ganho de pesodo
cachode
cerca de5%
em
média.Outros efeitos
benéficos da poda do
coração são o controle natural da tripes, reduçãodo
tombamento
e quebrado
pseudocaule.A
eliminação (poda)do
coração é feitade
preferência pela quebra
manual
da ráquis masculina.Questões
como
tombamento
das plantastambém
são referentes às condiçõesdo
solo,tais
como
a presençade
lençóis subterrâneos próximos à superfície, solo compactado,ausência de cobertura morta, etc.
É
descartada a hipótese de haver lençol subterrâneo superficialno
local, poiso
bananallocaliza-se
ao
lado da rodoviaSP
340,ficando
a rodovia aaproximadamente 7
metrosabaixo
do
níveldo
bananal. -Muitas plantas apresentavam-se queimadas pelas geadas ocorridas nos
meses
de
julho eagosto
no
local.Em
algumas plantas foi possível observar a presençade
sintomasdo
Mal-de-Sigatoka,desenvolvido pelo fungo
Mycosphaerella
musicola (fase sexual),Cercospora
musae
(faseassexual)-.
O
controle e tratamento de taldoença
podem
ser feitos através deuma
boa
drenagem do
terreno; o controle das plantas daninhas;remoção
equeima
das folhasafetadas e restos culturais a fim de reduzir o potencial
de
inóculo;uma
fertilizaçãoadequada; utilizar o espaçamento mais adequado; através da aplicação de fungicidas
de
contato (calda bordalesa).
Por
seruma
práticarecomendada
atémesmo
para o controlede
algumas doenças, aservas daninhas
podem
ser controladas atravésde
meiosmecânicos
(máquinas eferramentas),
além do
relativo controle obtidocom
a cobertura morta “mulching”.O
controle mais eficaz e
econômico
seobtém sempre
com
a integração dos métodos,que
asseguramum
crescimento vigoroso da plantação,com
a qual seaumenta
a capacidade dosbananais de competir
com
as plantas daninhas.O
importante éque
o controle seja oportuno,efetivo
eeconômico.
Também
uma
adubação
correta éuma
boa
maneira de- se prevenir de diversos aspectosque
podem
prejudicar a produçãodo
bananal, apesar de a maioria das tabelas indicaremadubação
a cada quatro meses, recomenda-se parcelar omáximo
possível às dosesde
fertilizante, principalmente a cama-de-aves, já
que
esta apresenta maior disponibilidade denitrogênio.