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0 PONTO DE VISTA INSTITUCIONAL SOBRE 0 VALOR DOS ESTAGIOS

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0 PONTO DE VISTA INSTITUCIONAL SOBRE 0 VALOR

DOS ESTAGIOS

0 Instituto Superior de Servi~o Social sempre colocou a dimensao do valor Social dos estagios como preocupac;ao importante, no quadro da sua Politica Educativa e Institucional.

Essa preocupa~ao consubstancia-se numa rede complexa de apoio tecnico, quer a nfvel das pr6prias organizac;6es onde os alunos estagiam, quer ainda no refor~o do Servic;o

a

comunidade por via daquela colaborac;ao.

Esse apoio tecnico manifesta-se atraves da utilizac;ao de metodologias de intervenc;ao, de apresentac;ao de soluc;6es criativas e inovadoras nos processos de trabalho e, ainda, em dinamicas relacionais e institucionais diferentes, pelo simples facto da presenc;a activa nos Servic;os de pessoas nao vinculadas institucional -mehte.

Pareceu-nos importante transmitir alguns depoimentos de profissionais e de Servic;os (1) ligados a diferentes sectores e experiencias de estagio, tendo para o efeito, solicitado alguns relatos breves que passamos a transcrever.

Depoimentos

SANTA CASA DA MESERICORDIA DE LISBOA

Suzete Castelo Branco Bichiio - Tecnica de Servic;o Social .

. Frequentemente somos confrpntados com atitudes negativas em relac;ao a este tipo de preparac;ao profissional.

(1) Tendo sido confrontados com a dificuldade de podennos recolher e tratar depoimentos de uma forma sistematica, (trabalho que nos propomos realizar) optamos, para a selec"iio dos depoimentos, pela utiliza"iio dos seguintes criterios:

- Iocais diversificados, abrangendo diferentes

areas

- locais com experiencia de estagio com pelo menos 2 anos

(2)

70 Interven<;ao Social I 50 Anos de Forma<;ao

A Escola e considerada a detentora da forma<;ao e, entre n6s, a transmissao de conhecimentos de foro essencialmente te6rico continua a ocupar urn Iugar privile-giado na forma<;ao academica.

Por outro lado, os locais de trabalho preocupam-se sobretudo com a << produ-<;aO>> dentro -dos parametros ja por si estabelecidos e as situa<;6es que se lhes afiguram como acrescimo de trabalho, sem rentabilidade imediata, sao frequente-mente rejeitadas.

A responsabilidade da forma<;ao dos futuros profissionais nao pertence, no entanto, apenas

a

Escola.

Se pretendermos profissionais capazes de intervir na realidade social de forma construtiva, teremos de lhes facultar o contacto com essa realidade e o exercicio supervisionado dos conhecimentos e tecnicas que a Escola lhes deu (ou deveria ter dado).

Na realidade, o saber fazer e o saber ser adquirem-se no exercicio profissio-nal, que nao deve ser urn processo rotineiro, burocrata e despersonalizante, mas urn processo interventivo, criador; introdutor de mudan<;as criteriosas e oportunas, que permitam o crescimento individual e colectivo.

Numa sociedade competitiva, essencialmente virada para a produ<;ao e o individualismo, o recrutamento de novos profissionais (quando outras razoes menores nao se sobrepoem) faz-se normalmente de entre aqueles que ja dao alguma garantia de, num curto espa<;o de tempo, produzirem o que o Organismo ou a .Empresa desejam.

E pois necessario estar-se preparado para esse desafio, dando garantias de rapidamente poder saber fazer, mas sem nunca perder de vista o que deve ser feito e para is so e necessario tam bern 0 saber ser.

0 progresso e a remodela<;ao das formas de actua<;ao visando objectivos de crescimento, constroem-se a partir do conhecimdento da realidade- suas necessi-dades e potencialinecessi-dades - e da capacidade interventiva de optimizar e conjugar as ultimas, para resolver as primeiras e promover 0 desenvolvimento.

Esta possibilidade de analise critica da realidade e da pratica institucionaliza-da, tendo como quadro de referenda a forma<;ao recente adquirida na Escola, pode ser urn contributo utilissimo (e ja o tern sido nalguns casos) dos alunos estagiarios, para o (re)pensar do exercicio profissional estabelecido.

Por outro lado, os estagiarios poderao contribuir para a (re)programa<;ao dos curriculos escolares, pela analise da eficacia dos mesmos tendo em conta as necessidades reais.

6

triplo beneffcio dos estagios, para a Escola, os locais de trabalho e os futuros profissionais, poden\ ser rentabilizado se existir urn interesse reciproco na melhoria dos seus parceiros e capacidade de aprender com os outros, visando a melhoria funcional de todos, tendo como objectivo ultimo a realiza<;ao plena e feliz de cada Homem.

Esta reflexao baseou-se fundamentalmente na realidade dos estagios de Servi-<;o Social, mas foi apresentada de forma global, porque a analise de experiencias identicas, noutras areas profissionais, permitiu uma generaliza<;ao.

E

urn pequeno testemunho de uma tecnica de Servi<;o Social que ja foi estagiaria, orientadora de esHigios por parte da Escola e

e

actualmente responsavel por estagios no Servi<;o de Ac<;ao Social da Santa Casa da Misericordia de Lisboa.

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0 ponto de vista Institucional 71

GRUPO EXECUTIVO DO PISACA

0 texto seguinte pretende, de forma muito geral, referir alguns aspectos sobre

a experiencia de estagios de Servi<;o Social no PISACA-Projecto de Interven<;iio Social Articulado do Conselho de Almada.

Implementado em 1980, com a dura<_;iio de 5 anos, o projecto tern por objectivo geral - reduzir os problemas sociais do Conselho, atraves de uma interven<_;iio articulada entre servi<_;os, autarquia e popula<;iio organizada.

Desde 1981, o PISACA, tern aceite estagiarios de Servi<;o Social do 3.0 e 4. 0 A nos, integrados no 6rgiio executivo e enquadrados por tecnicos do mesmo. A sua actua<_;iio tern sido nas areas de Seguran<_;a Social, Saude, Habita<_;iio e Ani ma<;iio Socio-Cultural.

Desta experiencia .ainda recente, salientam-se alguns aspectos importantes para o PISACA, nomeadamente:

contacto com a Escola e actualiza<_;iio de conceitos te6ricos;

aumento de recursos humanos e possibilidade de execu<_;iio de projectos,

com reduzida viabilidade de realiza<_;iio, face

a

sobrecarga de ac<_;oes dos tecnicos dos Servi<_;os. Ex: Estudos e Levantamento;

maior dinamismo ao nivel da reflexiio te6rico-pratica, do 6rgiio executivo; Liga<_;ao entre o enquadramento pedag6gico e o local.

Como principais limita<_;oes destacam-se:

mudan<_;a de estagiarios em projectos plurianuais, situa<;iio que da origem a sucessivas integra<_;oes e quebra do ritmo de trabalho;

limita<;iio no enquadramento de estagios pela insuficiente participa<;iio' de alguns servi<_;os Iocais no PISACA;

insuficiencia de condi<;oes materiais oferecidas aos alunos;

sectoriza<_;ao das areas de estagios a nivel da Escola, surgindo por vezes algumas dificuldades, face

a

preocupa<_;iio de globaliza<_;iio deste projecto. Finalmente, para uma maior articula<;iio entre Escola-meio, sugere-se:

constitui<;iio de urn grupo de trabalho, entre professores responsaveis pelos

estagios e tecnicos enquadradores locais para analise e teoriza<;iio da pratica;

maior articula<;iio entre os diferentes sectores de estagios por parte da Escola.

Almada, 11/11/85 0 Executivo

Maria de Fatima Lemos Vieira Gouliw - Tecnica de S.S. do PISACA

Tecnica de Servi<;o Social desde Set. 0/1968, exercendo fun<_;oes no C.R.S.S.S. SLAS de Almada e

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72 Interven~iio Social I 50 Anos de Forma~iio

Enquadradora de Estagios de 3.0 e 4.0 Ano do I.S.S.S. de Lisboa na Casa

Pia de Lisboa em 1971, no I.F.A.S. em 1973 e 1974 e no PISACA desde 1980.

Reflectir sobre

6

valor dos estagios na Institui\;ao, tendo em conta a experien-cia havida, implica situar a pratica do Tecnico de Servi\;o Social numa perspectiva de Interven\;aO.

Enquanto Ac\;aO para a Mudan\;a, a pratica de Interven\;ao Social, exige em si, uma analise e reflexao constantes sobre a realidade de actua\;ao, pratica desenvolvida e seus efeitos, tendo como primeiro objectivo o sujeito-objecto de ac<;ao. Desta reflexao surgem novos conhecimentos, que permitem uma maior aproxima\;aO do real e consequente adequa\;ao da interven\!ao.

0 Tecnico de Servi<;o Social tern sempre o papel de Interventor, enquanto

«Agente de Mudan<;a>> seja qual foro sector onde actue ou os projectos porque for responsavel. Assim, s6 desempenha o seu <<papel,, quando em simultaneo com o

«AGIR PARA MUDAR>> estuda a realidade <<Sujeito-Objecto>> de Ac\;ao, adquirin-do cada vez mais conhecimentos sobre ela e adequando a forma de actua\;aO.

Os estagios, momentos por excelencia de aprendizagem, sao o desafio

a

capacidade de aplica<;ao dos conhecimentos adquiridos a uma situa\;ao concreta.

0 estudo permanente da realidade social em todas as suas vertentes, permite a adequa<;ao dos conhecimentos te6ricos

a

defini\;aO duma actua\;aO especifica. Por sua vez, a analise constante dos efeitos da ac\;ao, com utiliza\;aO de instrumentos de controle da mesma, possibilita urn enriquecimento dos conhecimentos adquiri

-dos. Entao, a rela<;ao dialectica «teoria-pratica sera uma realidade, permitindo ao

tecnico urn avan<;o simultaneo no <<SABER,, e no <<AGIR,,.

0 estagio, enquanto primeiro desafio ao tecnico para actuar de acordo com os conheci mentos adquiridos, fundamentando-os e alargando-os pela avalia<;ao constante do trabalho desenvolvido, vern possibilitar

a

Institui\;ao a garantia de Execu<;ao de Projectos permanentemente Avaliados e Teorizados.

A preocupa<;ao de que o estagiario nao seja urn simples tarefeiro, mas desenvolva uma ac<;ao fundamentada e consequente, sabendo em cada momento que cada actividade e tarefa que desenvolve, sao parte integrante dum programa de ac<;ao com objectivos definidos, adequados a uma realidade onde se pretende AGIR e CONHECER MELHOR, garante o objectivo de aplica<;ao da teoria e teoriza<;ao da pratica.

A nivel das Institui\;6es a que tenho pertencido nem sempre as condi\;6es de trabalho permitem a reflexao e analise necessarias ao desempenho do «papel» do tecnico. A existencia de estagios na lnstitui\;ao vern <<obrigar>> a que este aprofun-damento seja feito, tanto pela responsabilidade do tecnico enquadrador, como pela preocupa<;ao da Escola em que o Estagiario encontre o seu papel como <<lnterven

-tor>> e utilize os instrumentos de trabalho adequados. Vern tambem permitir que a actua<;ao iunto do <<sujeito-objecto>> de ac\;ao, seja feita de uma forma directa e permanente, por dentro da SITUA<;AO, o que nem sempre pode ser garantido pelos Tecnicos da Institui\;ao.

A liga<;ao Escola/Institui<;ao/Meio e tambem favorecida pela existencia de estagiarios, o que facilita a actualiza<;ao dos Tecnicos eo conhecimento directo da realidade social pela Escola, aspectos fundamentais para a forma\!ao dos profis-sionais.

(5)

Interven!(iio Social I 50 Anos de Forma!(iio 73

E

de apontar tambem algumas Iimitac;oes sentidas na Execuc;ao de Projectos com tecnicos estagiarios, nomeadamente:

Condic;oes materiais dadas aos Estagiarios pelas Institui<;oes.

Deficiente preparac;ao te6rica e capacidade de intervir de alguns estagia-rios, que lev am a urn desgaste maior que o desejavel do tecnico enquadra-dor na procura de ultrapassar a situac;ao, pois o sucesso da acc;ao nao pode estar dependente do estagiario.

Ritmo Iento de alguns estagiarios enquanto alunos, o que por vezes nao permite o avanc;o do Projecto de acordo com os objectivos da Instituic;ao.

Insuficiente disponibilidade do tecnico enquadrador para apoio aos estagia-rios, em momentos criticos da acc;ao, nao previstos.

Insuficiente Articulac;ao das diferentes Instituic;oes e Organismos pela nao existencia dum PROJECTO COMUM de Interven<;ao Social - definido e assumido a nivel central.

Sectorizac;ao dos estagios a nivel da Escola, nao devidamente complemen-tarizada por momentos de Globalizac;ao suficientemente fortes, que

penni-tam aos alunos COMPREENDER e ASSUMIR a importancia da

INTE-GRA(:AO DE AC(:OES dos d~ferentes Sectores (para alem da articu!ac;ao

inter-sectorial) como condir;iio necessaria ao Desenvolvimento duma Comunidade.

lnsuficiente Articulac;ao e Inter-acc;ao entre os orientadores pedag6gicos do 3.0

e 4.0

Anos.

Como sugestoes para uma maior ligac;ao Escola-Meio e consequente contribui-c;iio para uma Intervenc;ao mais fundamentada e enriquecida e formac;ao de profissionais mais preparados, sugiro:

Constituic;iio de grupos de trabalho com a participac;ao de Professores e Tecnicos das Instituic;oes para urn aprofundamento te6rico-pratico. Garantia de encontros peri6dicos entre enquadramento a nivel da Escola e do local de estagio para PROGRAMA<;AO, ANALISE DA EXECU<;AO nas diferentes eta pes, A V ALIA<;Ao DOS PROJECTOS e sua integrac;ao no global da Instituic;iio.

Criac;iio de Estruturas a nfvel da Escola que permitam a Globalizac;ao da Intervenc;iio Social nos diferentes Sectores com a participac;ao de alunos e professores do 3.0 e 4.0 Anos.

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74 Intervenc;ao Social I 50 Anos de Fonnac;iio

CLINICA DE DOEN<;AS RENAIS Director Clinico: Dr. J. Ribeiro Santos

0 Psiquiatra: Dr. Caldas de Almeida

A Assistente Social: M. a Beatriz Couto

Em Janeiro de 1983 a Clinica de Doen<;as Renais admitiu uma assistente social, por ter reconhecido a necessidade de apoio interdisciplinar aos seus doentes.

Niio havia ate

a

data no nosso

pais

qualquer experiencia que pudesse servir de base de referenda e por isso, finda a fase de observa<;iio, o projecto de trabalho foi elaborado tendo por orienta<;iio geral modelos de interven<;iio do Servi<;o Social Reconceptualizado.

Estavamos em Outubro de 1983, no momenta do <<Conhecimento Global da Realidade de Trabalho» quando surgiu a primeira possibilidade de integra<;ao de duas estagiarias do 4. 0 Ano do Instituto Superior de Servi<;o Social de Lis boa. A popula<;iio distribuia-se par 2 sectores: a dos doentes pediatricos e

adoles-centes e a dos doentes adultos. Uma das estagiarias ficou ligada ao sector pediatrico e a outra ao sector dos adultos.

Sector Pedidtrico

Ainda nao se lhe podia chamar equipa pediatrica, pois todos os que nela trabalhcivamos (pediatras, dietista, assistente social, psic6loga e estagiana), pro-curavamos diagnosticar, cada urn ao seu nfvel de interven<;iio, as necessidades destas crian<;as e adolescentes e organizamo-nos em fun<;iio das respostas que consideravamos desejaveis. ·

0 contacto diario com as crian<;as e suas. familias alertou-nos para aspectos relacionados com a <<vivencia emocional da doen~a, revelando importante a forma como se estrutura o espa<;o e tempo de tratamento e o que a Institui<;iio e susceptive} ou niio de oferecer e possibilitar

a

crian<;a. Foi assim que a transforma-c;ao do espac;o terapeutico surgiu como urn dos espa<;os importantes no projecto.

Para se alcanc;ar esta meta era absolutamente necessaria urn elemento que pudesse estar na sala durante o tratamento das criangas 4H/3 vezes/semana.

Foi a estagiaria do Instituto Superior de Servi<;o Social que se preparou e iniciou este trabalho cujos objectivos especfficos eram:

Adequar o meio hospitalar ao mundo infantil;

Estimular a auto-estima e a criatividade das criangas;

Contribuir para descentrar do medo e razao de viver em tomo da doenga; Redimensionar o imaginario individual;

Desenvolver formas de sociabilidade que contribuissem para a integragao familiar, escolar e social da crian<;a;

Contribuir para o seu desenvolvimento integral.

Este trabalho foi de tal modo reconhecido que nao deixou de se realizar, mesmo depois do estagio terminado.

(7)

0 ponto de vista Institucional 75

Apesar das limita<;oes economtcas que se verificavam pelo nao reconheci-mento oficial da especificidade da dialise pediatrica, o trabalho continuou com grande empenhamento deste elemento e de toda a equipa.

Foi urn contributo importante para a institucionaliza<;ao de hemodialise pedia-trica, e hoje a Unidade Pediatrica de Hemodialise desta Clinica 6 uma realidade onde o trabalho terapeutico da estagiaria - hoje assistente social - 6 funda-mental.

No sector pediatrico este foi o unico estagio, no entanto, suficientemente rico

e importante pois sem ele nao teria sido possfvel a organiza<;iio da equipa tal como se verificou, nem o arranque de uma pratica que pela sua importancia se

institucionalizou. Sector de Adultos

Quando do inicio do estagio tinha-se verificado que independentemente de haver ou nao na comunidade respostas aos problemas sociais dos doentes, estes nem sempre aderiam as propostas que lhes eram feitas e investiram nos meios postos a sua disposi<;ao com vista a uma melhor inser<;iio social.

Da reflexao sobre este facto, bern como da verifica<;iio do imenso tempo gasto pelos doentes no tratamento e transportes, assim como do conhecimento de profundas altera<;oes que se processam no seu quotidiano, surgiu o projecto de interven<;iio na sala de diatise.

Pensamos que era importante uma actua<;iio junto dos doentes, aproveitando o seu tempo de inactividade durante o tratamento, que lhes permitisse descentrarem a aten<;ao da doen<;a despertar-lhes o gosto pelo exerdcio de actividades manuais em

simultfmeo com o reconhecimento das suas pr6prias capacidades.

A exemplo do que tinha acontecido no sector prdiatrico, tamb6m no dos adultos era necessaria quem tivesse disponibilidade e capacidade para estar na sala

de dialise com os doentes.

Esta primeira experiencia centra'\'a-se essencialmente na realiza<;ao de activi-dades manuais.

A avalia<;ao deste projecto permitiu verificar que para os doentes, mais importante do que a execu<;ao de uma tarefa, era a aten<;iio e disponibilidade de algu6m que os compreendia e ajudava na resolu<;ao de diversas dificuldades. Foi uma aprendizagem importante que permitiu uma diferente concep<;iio do trabalho social a realizar com esta popula<;iio.

No ano lectivo seguinte (1984/85) o Instituto colocou 3 estagiarias do 4.0 Ano

na CDR e todas fizeram o seu trabalho no sector de adultos.

Este estagio comportava para cada uma das alunas, dois projectos, urn de acolhimento e acompanhamento individual e outro de Anima<;iio/ Apoio psicos-social.

0 primeiro requeria entrevistas individuais e contactos com Institui<;oes, tendo por objectivos:

caracterizar o perfil s6cio-econ6mico e cultural do doente e agregado familiar com detec<;iio dos doentes e familias em risco;

encontrar, juntamente com o doente, alternativas que favorecessem a minimiza<;ao das situa<;oes - problemas detectados;

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76 0 ponto de vista Institucional

- munir o IRC dos elementos essenciais a uma maior reivindicac;iio dos seus

direitos sociais.

0 segundo - Animac;iio/ Apoio psicossocial - essencialmente com base em

trabalho de grupo, visava: modificar a vivencia do acto terapeutico e facilitar a comunicac;ao entre os doentes na sala de dialise estimulando a criac;iio de uma dinamica de grupo mais fertil e mais aberta.

Este objectivo foi conseguido ao mesmo tempo que se verificou uma profunda articulac;iio entre os dois projectos: os doentes foram atendidos em entrevista individual quando da sua entrada na Clinica e sempre que alguma situac;ao

especifica o exigia, mas todo o acompanhamento foi feito na sala de hemodialise.

Este tipo de trabalho e unico, niio se conhecendo qualquer outro descrito na literatura, e encontra-se cheio de virtualidades niio s6 a nivel de intervenc;ao como de investigac;ao.

No inicio de urn novo ano lectivo o trabalho esta a organizar-se com base nas experiencias anteriores e gostariamos que as alunas fossem dadas disponibilidades de tempo que lhes permitissem dedicarem-se mais a este trabalho e aprofunda-rem-no.

Pensamos que de facto para urn born estagio e necessaria alem do tempo que

as alunas tern para permanencia no local, tambem disponibilidade para maior

reflexao e investigac;ao sobre o assunto.

Lisboa, 11 de Dezembro de 1985

CENTRO CULTURAL ROQUE GAMEIRO- Direcc;ao

Gostariamos antes de mais de salientar que a presenc;a de estagios do Instituto nesta Associac;ao e recente e muito curta ainda para permitir uma mais profunda

avaliac;ao. No entanto cumpre-nos dizer que de uma forma geral os dois estagios

aqui desenvolvidos foram positivos, tendo proporcionado contributos importantes a esta Associac;iio. Niio obstante assumimos tambem parte da culpa pelo menor exito de urn ou outro projecto desenvolvido e sobretudo acreditamos que, nao s6 os

estagios, como o lnstituto no seu con junto (enquanto escola), poderiio dar maiores

contributos a associac;oes do tipo do C.C.R.G ..

. No que se refere as limitac;6es das experiencias de estagio uma primeira

dificuldade com que nos temos deparado e 0 nao entendimento por parte dos

estagiarios do que e, como funciona e que 1imitac;6es tern uma associac;ao deste

tipo. Tal facto cria dificuldades logo na percepc;iio dos objectivos definidos pela

lnstituic;ao e consequentemente na atitude que o estagiario toma com vista ao seu cumprimento.

Verifica-se de igual modo, urn conhecimento insuficiente da problematica do movimento associativo, sobretudo da pratica em Portugal e nomeadamente dos

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0 ponto de vista Institucional 77

varios intervenientes neste processo, pelo que a atitude dos estagiarios e a de se isolarem e nao se procurar fazer urn trabalho integrado. Alias esta atitude levanta-nos outra questao: ate que ponto o Instituto faz a coordenagao dos estagios, sobretudo os que se desenvolvem no mesmo concelho ou instituigao, na perspecti-va da interligagao e tambem da continuidade de trabalho desenvolvido em anterio-res estagios? Na Amadora o que temos verificado-e que nao ha dialogo entre os diferentes estagios muito menos na interligagao entre estagios que muitas vezes teriam contributos a dar uns aos outros.

Por outro !ado ha toda a vantagem em que urn grupo que estagie urn ano numa instituigao possa continuar no ano seguinte. Tal nao aconteceu nestas 2 experien-cias com que contamos. De facto, em 84, tivemos 1 estagio de 3.0 ano, foi feito urn estudo de certa forma importa11te sobre o movimento associativo da Amadora e nomeadamente sobre o proprio Centro Cultural. No ano seguinte o estagio de 4. 0 ano contou com novos estagiarios eo referido estudo que deveria ter servido de base ao trabalho e ser ponto de partida, foi totalmente ignorado, e portanto nao foi tido em conta na elaboragao do plano de acgao.

Outro aspecto que gostariamos de referir e o que nos parece ser a coexistencia de 3 diferentes atitudes face ao estagio: a dos alunos, a do Instituto e a da Instituigao. Quanto ao aluno parece-nos nao estar motivado para fazer o estagio e tirar dele todas as vantagens que o mesmo !he traz (interessa-lhe fazer o estagio porque e necessaria para acabar o curso). A Instituigao, pelo menos no nosso caso, espera mais do estagiario do que ele tern para !he dar, e espera na medida em que ele e urn para-profissional e a lnstituigao carece de quadros. Cria portanto alguma expectati va, quase pretende que 0 estagiario <<Seja Uffi dos SeUS».

Por seu !ado a atitude do Instituto e a de dar a r:1elhor formagao, exige ao aluno urn sem numero de trabalhos, de regras e de planificagao que ele acaba por fazer porque o Instituto exige, e nao para ser aplicado na Instituigao- o plano e feito para o Instituto.

Se tivermos em conta que o aluno domina pouco a problematica da acgao cultural e do movimento associativo, tern dificuldade em perceber o que a Instituigao quer dele, tern pouco tempo para se inserir e conhecer o meio em que vai intervir, tern que obedecer ao rigor tecnico e metodol6gico que o Instituto lhe exige, e facil entender porque e que para 0 estagiario e mais dificil resistir ao apelo imediato

a

tarefa, o que em cada momenta interessa tambem

a

Instituigao.

Ha ainda uma grande vantagem nos estagios que nem sempre e suficiente-mente aproveitaoa, o estagiario, como elemento exterior

a

Instituigao, tern a possibilidade de contestar, criar resistencia e conflitos, em suma criar condigoes para a mudanga. Acontece que falta ao estagiario uma certa iniciativa para assumir essa situagao, que ajudou a criar e consequentemente nao propoe mais nada a seguir.

Resta-nos para terminar reforgar o que atras ja dissemos. 0 Instituto pode dar ao movimento associativo urn contributo diferente do que tern dado e que ultrapassa a possibilidade dos estagios.

As acgoes de formagao com incidencia na area da animagao cultural, estudo do movimento associativo, analise institucional, poderao ser urn passo e a revista «<ntervengao Social,,, talvez tambem.

(10)

78 Interven~ao Social I 50 Anos de Fonna~ao

C.R.S.S. DE CASCAIS

Maria Teresa Abrantes - Tecnica de Servi(io Social

Ha 25 anos que sou <<Chefe de Estagio>>, <<Supervisora>>, <<Coordenadora de Estagio>>, ou <<Enquadradora>> ...

0 nome pouco importa!

Para mim, o essencial e o facto de, ao longo destes anos ter colaborado na

forma<;iio de novos profissionais; ter partilhado a minha experiencia, os meus

conhecimentos, as minhas aspira(ioes; as grandes desilus6es e frustra(iOeS, pelas dificuldades que continuamente surgem a quem trabalha com pessoas, grupos ou institui<;oes; e ainda as minhas esperanr;as e alegrias quando algo se transforma e

alguem ere see na vida ... porque se encontrou, se situou, nos encontrou ...

e encontrou os outros! ·

E assim, aproximadamente 50 alunos, hoje meus ilustres colegas, passaram

pelos servi<;os, onde eu era responsavel. E porque aceitava e aceito ser orientadora de estagios?

Porque penso que a nossa profissiio e essencialmente pratico-te6rica. Aprende-se, fazendo! E dai a responsabilidade de apoiar os novos

profis-sionais, aceitar dialogar com eles, ser interpelada por eles, analizar em

conjunto o que faz, porque e para que se faz?

Porque, nesta interpela(iaO, ha sangue novo que e <<injectadO>>' na <<

buro-cracia>> no quotidiano dos servi<;os. Os alunos trazem uma teoria, urn

esquema de trabalho, que obriga o profissional a parar, a reflectir, a avaliar o seu trabalho, a contrap6r a sua experiencia e a explicar as suas posi<;oes.

Porque, o aceitar estagiarios, levou-me a sentir a necessidade de uma

actualiza<;iio, a ler e estudar, para poder acompanhar a evolu<;iio do

Servi<;o Social e das Ciencias Sociais e a evolu(iiio dos alunos, para

compreender a «sua linguagem social>>.

E

ai

e curiosa, acompanhar a evolu(iiio da orienta<;iio dos estagios, ao Iongo

destes 25 anos! 1. 0

- Fase de urn certo patemalismo e missiio ... Foi a epoca do apostolado,

das <<meninas-boazinhas - que guiavamos - os-outros-pelo born

caminho. 2. 0

- A etapa da estrutura(iiio e organiza<;iio dos Cursos de Forma<;iio de

Supervisores. Surge uma orienta(iao tecnica, baseada na rela(iiio peda-g6gica Supervisor-Aluno. Interessava sobretudo desenvolver as capaci-dades dos alunos e ir passando por <<mimetismo>>, a <<ciencia>>, a

<<tecnica>>, daquele para o estagiario. 3. 0

- Com o desenvolvimento das Ciencias Sociais - Antropologia,

Socio-logia, Estatistica, os alunos ficam com uma boa informa(iiio nestas areas, em detrimento do. Servh;o Social.

(11)

0 ponto de vista Institucional 79

4. 0

- A epoca «Revolucionaria>> dos <<militantes partidarioS>>, em que se

devora a <<Reconceitualiza~ao latina-americana>>, sem a adaptar

a

mentalidade e

a

realidade europeia e portuguesa, sem previamente ter

<<conceitualizado>> nada! 5. 0

- N a fase actual, penso que se entrou num <<equilibria>>, em que se

procura - <<Urn lugar>> para o Servi~o Social, corri bases cientific~s.

Actuar sim, mas planeando, programando, executando, avaliando, tendo por base urn estudo e uma investiga~ao da realidade que se vai aproximando e reformulando.

Para concluir este meu testemunho, gostaria de referir a necessidade de uma maior liga<;ao da escola com o meio e com os servi~os.

Era muito util que houvesse contactos com OS professores das cadeiras

teoricas, para que o trabalho pedido aos alunos servisse para urn aprofundamento do COnhecimento do meio e que fomecesse elementos e documentos Uteis para OS

servi<;os.

Por outro lado era desejavel que a escola fomentasse encontros de responsa-veis pelo enquadramento dos estagios para, nao so explicitarem o que pretendem como para possibilitar trocas de esperiencias entre tecnicos de servi~os diferentes. Estes encontros poderiam servir tambem como <<informa~ao>> e <<forma~ao>> de

supervisores. A escola teria vantagem em contar com bons enquadradores,

capa-citando-os, mediante uma maior informa~ao e forma~ao teorica.

E

este o meu testemunho.

Acredito que o servi~o social ainda pode ascender a urn Iugar importante neste pais que tanto dele necessita. Espero ardentemente, que a nova gera~ao de colegas, algumas que estagiaram comigo, lhe saiba dar a volta e imper esta profissiio, de modo a que finalmente lhe reconhe~am o estatuto que ela merece e o pais lhe deve.

SERVI<;O DE ANIMA<;Ao CULTIJRAL DA CAMARA MUNICIPAL DE OEIRAS

Isabel Garcia - Tecnica de Servi~o Social

Des de 1979 que se vern realizando estagios de Servi~o Social, na Camara, mais concretamente no Pelouro de Anima~ao Cultural.

Inicialmente os estagios tiveram como objectivo o Levantamento da Situa~ao

Cultural do Concelho e progressivamen.te a organiza~ao do proprio Servi~o que ate 1982 estava limitado ao Vereador do Pelouro de Animac;ao Cultural.

Assim este foi-se definindo por urn pratica que visa a cria~ao de condi~oes

para a manifesta~ao e reconhecimento dos valores e quereres da propria comunida-de, sen do as linhas de actua~ao do sector as seguintes:

(12)

80 Interven<;ao Social I 50 Anos de Forma<;ao

Sensibilizac,;ao e criac,;ao de condic,;6es para a realizac,;ao de actividades culturais.

Criac,;ao de instrumentos para a expressao e promoc,;ao da cultura da comunidade.

Capacitac,;ao dos animadores para a promoc,;ao de actividades socio--culturais.

Promoc,;ao de actividades culturais como: acc,;6es de formac,;ao, acc,;oes de divulgac,;ao cultural, actividades hidicas e actividades de criac,;ao artistica, cultural ou profissional.

Feita a caracterizac,;ao sumaria das linhas de actuac,;ao do Servic,;o passamos a referir os aspectos em que os estagios de Servic,;o Social se tern revelado impor-tantes:

Possibilitam o alargamento da acc,;ao directa junto de grupos, colectivida-des, escolas, etc.

Contribuem para uma maior capacidade de intervenc,;ao do servic,;o Possibilitam urn contacto mais estreito com a comunidade melhorando as condic,;6es de comunicac,;ao e imprimindo maior dinfunica as relac;6es Desencadeiam processos que ficam latentes a sugerir necessidades de mudanc;a.

Como limitac,;ao das experiencias de Estagio podemos apontar as seguintes: a curta durac;ao das experiencias de esiagio que ficam limitadas ao periodo de tempo em que estes decorrem.

falta de continuidade dos projectos por incapacidade do proprio servic;o para os continuar a assegurar.

ambiguidade das Estagiarias no seu posicionamento: alunas versus profissionais.

Para uma mais completa ligac,;ao Escola-Meio seria enriquecedor quer para a Escola quer para a Instituic;ao urn maior mimero de contactos, para urn mais adequado conhecimento mtituo.

A Escola deveria conhecer melhor a realidade social onde os Estagios decorrem.

A

Instituic;ao seria util acompanhar a evoluc;ao do Processo pedag6gico em que os alunos estao envolvidos na Escola.

Como ja foi referido o Servic;o de Animac;ao Cultural tern feito o enquadra-mento e acompanhaenquadra-mento de Estagios do 3.0 e 4.0 anos, verificando-se que

e

conveniente para a Instituic;ao que os Estagios sejam iniciados no 3.0 ano e

concluidos no 4. 0 ano.

Havendo urn enraizamento e enquadramento no Servic;o e na Comunidade durante o 3.0

ano, o ano seguinte toma-se mais <<Rentavel>> para o aluno e para a instituic;ao.

Dando continuidade no 4.0

ano ao Estagio do ano anterior os alunos adquirem uma maior independencia e capacidade de intervenc;ao face ao orientador e ao Servic;o, 0 que

e

<<produtiVO>> para OS alunos e para a instituic;iio.

(13)

80/

0 ponto pe vista Institucional

ESTAGIOS DE ALUNOS DO ISSS DE LISBOA

SERVH_;O SOCIAL DA MATERNIDADE DR. ALFREDO DA COSTA EQUIPA DE SERVI(_;O SOCIAL MARIA MANUELA LEITAO,

TECNICA DE SERVI(_;O SOCIAL ESTAGIOS POR ANO, TIPO E CONTEUoo

ANO ANO TIPO E CONTEOOO LECT. DO CURSO

81

/81 40

I - Levantamento e reconhecimento de recursos e equipamento social das 3reas de intcrvcngiio da MAC; - Articulagii.o MAC/<ireas de intervenc;iio (2 fregucsias de Lisboa - Pena e St. ° Condest<ivel.)

4 Estag. 2 - Humanizagiio da MAC.

-81/ /82 I 4.0' Estag.

3 - Atendimento sistemitico de todas as utentes de l.a vez da consulta extema de Obstetricia;/ An<ilise dos dados;

- Estudo para a fonnagiio e funcionamento de grupos de infonnw;iio. -3.0 82/ 2 Estag. /83 . 4.0 I Estag.

4 - Humanizagio da sala de espera de Obstetricia; - Infonna<;iio/sensibilizac;iio de utentes na sala de cspem. 5 - Acompanhamento de situac;C:Jes-problema.

6 - Biblioteca das Mulhercs: levantamento de recursos. montagem e animm;iio;

~ Estudo da- extensao da Biblioteca a servi<;os da MAC.

- - - + · -83/ /84 3.0 2 Estag. 40 2 Estag.

7 - Informa<;iio il.s utentes;

~ Acompanhamcnto de situa<;Ocs-problcma. 8 - Continua<;iio do projccto "Biblioteca das Mulheres"

9 -- Triagem na consulta externa de Obstetricia e atendimento/seguimcnto de casas dctcctados pelos tecnicos; lO ~ Biblioteca das Mulheres: actualiza<;iio de recursos/organiza<;ilo do espa<;o fisico/Extensii.o a um maior

~ nUmcro de utentes;

- Informa<;iio no servi<;o de Urgencia e na Unidade de Reanima<;iio c Cuidados lntcnsivos;

~ Infonna<;<lo/forma<;iio na sec<;iio de gni.vidas.

NOTA: Tambem foram efectuados estagios de 2.0 Anode Observa<;ao

partici-pante nos anos lectivos 81/82 (4 Estagiarias), 82/83 (2 Estagiarias) e em 83/84 (2 Estagiarias).

Os estagios em referenda tern sido, para este Servi<;o Social:

a) urn meio de experimenta<;ao, com o apoio tecnico das orientadoras do Instituto, de novas areas e novas actividades do SS;

b) urn meio de demonstrar a necessidade de novas lugares para tecnicas de S. Social;

c) uma exigencia de reflexao e qualidade de trabalho para a equipa deS. Social, muito dificil de outro modo, dada a sobrecarga e dispersao de trabalho que actualmente se verifica;

d) urn meio de atender urn maior numero de utentes, numa linha de estudo e reflexao.

Pelo Exposto consideramos da maior importancia manter e, mais tarde, ate alargar a nossa disponibilidade para receber estagiarias, se o Instituto Superior de Servi<;o Social assim o entender. (1)

(14)

82 Interven<;iio Social I 50 Anos de Forma<;iio

Conclusiio:

Tendo em conta a forma aberta e livre como os depoimentos foram solicita-dos, niio

e

possi vel, nem seria correcto extrapolar conclusoos.

Constatam-se, na verdade, aproxima<;oos de natureza muito diferente que niio constituem, por si, uma amostra significativa em termos de caracterizac;iio do quadro de situac;iio, o que vern reforc;ar a necessidade ja expressa na introduc;iio de se conseguir efectuar urn levantamento mais global, que nos propomos realizar num proximo mimero da revista.

Compilado pelos professores do 4.0

ano Francisco Branco Manuela Portas Odete

Sa

Teresa

Sa

REVISTA

-«INTERVEN(_;AO SOCIAL»

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