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RELATÓRIO MENSAL DE ESTRATÉGIA

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES

“IT’S TOUGH TO MAKE PREDICTIONS, ESPECIALLY ABOUT THE FUTURE.”

1

Lika T. Takahashi - ltakahashi@bancofator.com.br

SUMÁRIO EXECUTIVO E RECOMENDAÇÕES

“The future ain’t what it used to be.”

Graças aos governos que financiaram vários tipos de empréstimos, tanto para as empresas quanto para os indivíduos, o crédito se tornou mais disponível. E o evento mais esperado no mês passado – o teste de stress dos bancos norte-americanos - acabou por ser não evento, e a prioridade daquele governo de acalmar os

mercados foi cumprida. Houve queda nas taxas de money market e Libor para níveis anteriores à quebra da

Lehman Brothers, redução de indicadores importantes de risco como o Vix e os CDS, e maior disposição dos

bancos em emprestar mais. O desempenho das ações small caps também voltou a ser superior aos índices

benchmarks, o que historicamente acontece nos estágios iniciais de recuperação. Comparativamente ao pano de fundo anterior de forte contração de crédito e queda brusca da economia global, nos últimos meses os mercados passaram a se sentir mais aliviados e os consumidores mais confiantes.

Apostas em ativos mais arriscados mostram que investidores têm jogado suas fichas no formato da

recuperação econômica (em V) e não no final da recessão. Isso é sustentável? Os defensores de “green shoots”

apoiam seus argumentos em uma série de dados que um olhar mais cuidadoso, no entanto, revela detalhes que não dão suporte à alegria da primeira leitura.

Notícia sobre O que os investidores apenas quiseram ler O que os investidores também deveriam ter lido

Mercado de imóveis (i) As vendas de casas novas subiram 0,3% em abril e parou de piorar

(ii) O estoque de casas novas caiu pelo terceiro mês consecutivo para 10,1 meses em abril.

(iii) As vendas de casas pendentes aumentaram surpreendentemente 6,7% em abril.

(i) O ritmo de queda dos preços das casas que era de cerca de 1% até a quebra da Lehman Brothers acelerou para 2,2% em mar/09 de acordo com o índice S&P Case-Shiller.

(ii) A queda das vendas de casas novas A/A em abr/09 foi de 34% e a de mar/09 foi revisada de 0,6% M/M para -3,0% M/M. O nível de vendas está próximo à mínima em mais de 40 anos.

O estoque de imóveis novos é ainda muito alto. Do total de vendas de casas existentes, 45% são de imóveis distressed. O estoque deve aumentar com o fim das moratórias concedidas pelos bancos.

(iii) A crescente venda de imóveis com hipotecas executadas e a decrescente taxa de hipotecas causou impactos positivos no mês.

Mercado de trabalho O número de pedidos de seguro desemprego tem caído consistentemente nas últimas semanas.

Pela décima sétima semana consecutiva, os pedidos de seguro desemprego continuaram superiores a 600 mil por semana e o número total de atingiu 6,8 milhões, o maior desde 1967.

E quando os números de desemprego deixarão de ser revisados para baixo?

Ago/08: de inicial 84 mil revisado para 175 mil Set/08: de 159 mil para 321 mil

Out/08: de 240 mil para 380 mil Nov/08: de 533 mil para 597 mil Dez08: 524 mil para 681 mil Jan/09: de 598 mil para 655 mil Fev/09: de 651 mil para 651 mil Mar/09: de 663 mil para 699 mil Abr/09: 539 mil para ? Pedidos de bens duráveis Em abr/09 subiram 1,9% M/M, o maior aumento desde

dez/07. Surpreendeu o consenso de mercado que era de de +0,5% M/M.

Em mar/09 o dado foi revisado para baixo de -0,8% para -2,1%. Pior, ordens de bens de capital não-defesa e ex-aeronaves, considerados proxy para investimento corporativo, caíram 1,5% em abr/09, enquanto o dado do mês passado foi revisado de +0,4% para -1,4%. O índice estoques-vendas de bens duráveis permanece em 1,9x, próximo à máxima dos últimos 16 anos.

Os pedidos não se recuperarão rapidamente: atualmente o índice de utilização da capacidade nos EUA é de 70% enquanto a média histórica dos últimos 40 anos é de 80%. Confiança do consumidor A confiança do consumidor subiu de 40,8 em mar/09 para

54,9 em abr/09, muito acima da expectativa de 42,0.

O número é composto significativamente por “expectativas” (72,3) que por “condições atuais” (28,9).

1 Berra, Lawrence Peter. Conhecido como “Yogui” Berra, foi jogador e dirigente da Liga Principal de Baseball. Ele foi um dos quatro jogadores a ser nomeado três vezes como o jogador mais valioso da Liga Norte-Americana. Além de excelente jogador, Berra se tornou popular por suas frases tanto ilógicas quanto impressionantemente lúcidas, chamadas Yoguiisms. Todas as frases deste relatório são de sua autoria.

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES 2

Por ora, as ajudas financeiras e intervenção governamental têm sido suficientes apenas para estabilizar os mercados. O nível de atividade econômica global ainda é muito baixo e as melhoras em sentimento, embora bem vindas, provêem pouca garantia de crescimento econômico sustentável. As bolsas parecem ter chegado ao ponto onde precificam que a recuperação econômica está logo ao alcance e a partir de agora necessitam não apenas de notícias menos ruins, mas dados reais de melhora na economia. Os dados quantitativos sugerem que essas melhoras não virão facilmente. O que pode estar acontecendo é o que George Soros chama de “reflexibilidade”, ou a tendência que os mercados têm de influenciar percepções da realidade, os quais são realimentadas nos mercados.

O entusiasmo pode estar (muito) à frente da realidade. O sistema financeiro mal está estabilizado e os preços das casas, a raiz da crise financeira e econômica e fator crucial para o fim da crise, continuarão a cair, mesmo que de forma mais lenta. Esta é a métrica mais crítica que precisa melhorar antes que o mundo possa emergir da crise. Se o preço das casas continuar a cair, o número de proprietários abaixo da linha d’água aumentará, o processo de execução de hipotecas acelerará e os bancos terão mais perdas. Este mesmo entusiasmo pode ter

criado problemas ao puxar as taxas de juros das Treasuries mais longas e consequentemente o custo da

hipoteca, e assim ter afetado negativamente as vendas de casas no mês passado – dado que somente aparecerá neste mês.

Atualmente é difícil imaginar uma nova crise de confiança no sistema financeiro e a possibilidade de recessão

em L parece mais distante. É possível que a expectativa de recuperação de Jeremy Grantham2 seja a mais

realista: VL – very long. O grande processo de desalavancagem e de reestruturação em curso pode levar anos o que tornará o ritmo da recuperação econômica bastante lento.

“If you ask me anything I don't know, I'm not going to answer.” “I wish I had an answer to that because I'm tired of answering that question.”

Os analistas revisaram todas as projeções e preços-alvo de dez/09 para jun/10 Em geral, as premissas utilizadas no final do ano passado para as empresas de serviço, especialmente nos setores de telecom/TI/mídia, serviços financeiros e energia elétrica pouco se alteraram. Comparativamente às estimativas realizadas em dez/08 por ocasião do Book 2009, os lucros das empresas que compõe o universo Fator de cobertura foi revisado em média 20% para baixo em 2009 em função de (i) desempenho pior que o esperado nas indústrias e (ii) revisão da taxa de câmbio – final de 2009 - para baixo de R$2,44 para R$2,00, que produz impacto negativo sobre as grandes exportadoras. Em contrapartida, os preços-alvo, seis meses para frente, aumentaram virtualmente em função da queda de 2,0 p.p. na taxa livre de risco.

A minha estimativa para o Ibovespa para dez/09 permanece em 51 mil pontos e a expectativa para jun/10 é de 60 mil pontos, o que corresponde ao potencial de valorização igual ao da taxa Selic nos próximos 12 meses. De forma generalizada, acredito que a bolsa brasileira atingiu, por ora, seu preço justo. Os múltiplos estão caros - P/L 09E e 10E de 20x e 16x, respectivamente, e VE/Lajida 09E e 10E de 9x e 7x, respectivamente. Mesmo se considerarmos que o P/L médio histórico da bolsa brasileira de cerca 10x-11x mereça um prêmio, a minha opinião é de que o múltiplo que tornaria a bolsa brasileira novamente atraente seria de 13x, o que implicaria em uma correção para 43.000-45.000 pontos.

O rally pode continuar se mais gestores sentirem que ficaram para trás. O risco de não estar envolvido tem se tornado cada vez mais sofrido. O que pode inflar mais o movimento é o fato de que a grande maioria dos

investidores continua a acreditar que a recuperação não será em V e, portanto, tem visto o rally com ceticismo,

principalmente ao olhar para sua qualidade: nos últimos três meses, os nomes com betas elevados e/ou alto

índice de short interest são as presenças mais freqüentes na lista das maiores altas do dia.

Contra o fluxo há argumentos, mas não se luta e com ele tudo é possível. Com base nos fundamentos, para comprar ações hoje é preciso assumir que algum otimismo econômico ainda não está precificado e que os múltiplos continuarão a desafiar a lei da gravidade.

Os otimistas podem estar certos e eu muito errada, mas a luz no final do túnel ainda pode ser um trem que vem em nossa direção.

“If you don't know where you are going, you might wind up someplace else.”

Em maio, a bolsa brasileira acompanhou as bolsas norte-americanas. Com a alta dos preços das commodities, as ações da Petrobras e siderúrgicas voltaram liderar o Ibovespa, com exceção de Vale em função das incertezas em relação às negociações do preço de minério de ferro. Valorização do câmbio afetou positivamente empresas com empréstimos relevantes em moeda estrangeira, e.g. CESP, e negativamente a Eletrobrás que possui mais ativos que passivos denominados em dólar. Após serem grandes destaques positivos nos meses anteriores, o desempenho das ações de construção civil e consumo revelou maior seletividade por parte dos

investidores. Com as preferências voltadas às commodities e consumo interno, e apetite a small caps, a

performance das ações de telecom e energia elétrica foi, em geral, inferior aos índices.

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES

Continuo a recomendar cautela com commodities. China é o país mais importante e a maior incógnita. A China foi o primeiro país onde o Purchasing Managers Index (PMI) voltou para acima de 50 pontos (zona de expansão), mas os dados de comércio exterior continuam fracos. Os preços de commodities podem estar inflados tanto pelo processo de estocagem da China quanto pela fraqueza do dólar e os temores sobre inflação futura em função do afrouxamento monetário global. Altas mais consistentes dependerão do ritmo e da magnitude da recuperação da economia global.

Minha preferência ainda é por opções defensivas, que na maioria continuam sub-avaliadas, especialmente em um mercado onde ainda não há espaço para surpresas negativas, pois os múltiplos se tornaram “esticados”. As recomendações estão refletidas nos portfólios recomendados. Neste mês voltamos a incluir Vale PNA na carteira Large Caps, mas com apenas 50% de sua participação no Ibovespa e no IBX-50. No momento, prefiro Vale à Petrobras. Acredito que negociações menos favoráveis para o minério de ferro junto à China estão precificadas e a redução de investimento é positiva. Em contrapartida, a despeito da alta do preço do petróleo, considero que os riscos políticos da Petrobras são crescentes. Em nosso portfólio recomendado, o peso de

Petrobras é equivalente a 40% de sua participação nos índices benchmarks. Siderúrgicas e empresas de papel e

celulose são mais caras que Vale e Petro, e continuam fora de nossa carteira sugerida.

Permaneço com recomendação acima do mercado para bancos grandes, mas menor que nos meses passados em função do aumento das preocupações com a inadimplência.

Em função dos preços das ações terem atingido nossas estimativas de preços-alvo, neste mês excluímos ESTC3

de nossa carteira de ações small caps. Voltamos a incluir RENT3 e RAPT4 no portfólio, com participação de 6%

cada.

No mês passado, a carteira recomendada Large Caps subiu apenas 6,7% com benchmark Ibovespa e 7,2%

com benchmark IBX-50, principalmente em função da posição abaixo do mercado em PETR4 que subiu 16,6% no mês e o fato de não possuirmos siderúrgicas em nossa carteira. O desempenho também foi prejudicado pela fraca performance de ALLL11, das empresas de telecom fixas e de energia elétrica, exceto CESP6. Os destaques positivos foram BBAS3 (+14,6%) e VIVO4 (+13,1%).

A carteira de ações small caps voltou a ter bom desempenho e subiu 18,6% no mês. As maiores altas no

portfólio foram ESTC3 (+35,6%) e AEDU (+30,7%).

A carteira de dividendos subiu apenas 5,9%, onde TLPP4 e GETI4 performaram bastante abaixo do Ibovespa.

O QUE MONITORAR LÁ FORA

Mercado de imóveis residenciais: a despeito da estabilização das vendas, a situação do mercado de

imóveis permanece bastante difícil. Para que o índice atual de preços de casas existentes/a mediana da renda das famílias de 3,2 se aproxime da média histórica, os preços deveriam cair mais cerca 15%.

Adicionalmente, o grande aumento do desemprego parece ter iniciado a “terceira onda” de execução de

hipotecas, aquela dos tomadores prime, de melhor qualidade de crédito. A “primeira onda” foi provocada pelos

especuladores que venderam seus imóveis quando os preços começaram a cair em meados de 2006, enquanto

a “segunda” pelos devedores subprime. Com o desemprego em alta, uma nova rodada de execução de

hipotecas poderá se acelerar e colocar pressão adicional sobre os bancos e toda a economia norte-americana. Os dados sobre a inadimplência nos EUA no 1T09 revelaram que a inadimplência geral atingiu o recorde de

9,1%, o de devedores prime era de 6,1%, o dobro da norma histórica, e o de devedores subprime de 32%,

Concordatas, falências, e defaults: segundo a Moody’s, a taxa de inadimplência dos bonds de grau especulativo deve aumentar de 2% em 2008 para 14,5% 2009. A taxa de recuperação também tem caído rapidamente neste ano. A Moody’s reportou que nos últimos sete meses, os leilões completados de

credit default swaps (CDS) resultaram em taxa de recuperação de 30 centavos sobre o dólar para empréstimos

e de 15 para bonds, comparativamente a 85 centavos e 75 centavos sobre o dólar, respectivamente, em 2008.

O destino da GM mostra que a inadimplência ainda tem um longo caminho.

O fenômeno do empity creditor – credores que preferem a manter suas posições e forçar a concordada ou

falência contra a empresa, pois possuem CDS suficientes para simultaneamente ter direitos de controle e incentivos para provocar a queda do valor da empresa devedora - pode minar reestruturação financeira apropriada das empresas em apuros financeiros. Dinâmicas desse tipo podem aumentar a inadimplência e devem ser consideradas na gravidade do atual ciclo de inadimplência corporativa.

Commodities: importante para determinar a direção dos mercados globais e de muitos emergentes que são

dependentes dos preços de commodities. O elevado nível de correlação entre os vários tipos de classe de ativos ainda são regra.

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES 4 China: a taxa de crescimento anual real caiu do pico de 13% em 2007 para 6,1% no 1T09. O crescimento

nominal caiu de 21,4% em 2007 para 3,6%. A deflação de 2,5% reflete pressões sobre os lucros corporativos e queda nas exportações, que roubaram 4,5 p.p. do PIB no 1T09. A queda anualizada do PIB da China no 1T09 chega a ser de 15,3%, o que mostra que a taxa de 6,1% não é tão maravilhosa quanto parece. As exportações da China caíram de 22% no 1T08 para 4,4% no 4T08 para -19,7% no 1T09.

A China tem enfatizado que o consumo doméstico tem sido a fonte de crescimento do PIB. Superficialmente, os dados de gastos do consumidor da China parecem robustos. Entretanto, os dados incluem coisas que normalmente não são considerados como gastos do consumidor, tais como vendas para empresas e instituições. Mas, a deflação na China aumentou em abr/09 para 1,5% de 1,2% no mês anterior. Consumidores podem postergar compras na expectativa de menores preços, o que pode forçar as empresas a cortar salários e investimento.

Para que dados olhar? A minha opinião é de que os de comércio exterior são mais confiáveis. As importações dos EUA da China e as exportações do Japão, Coréia e Taiwan para a China não mentem. Como bem colocou

nosso economista-chefe em seu recente relatório Cenário Fator de mai/09, “A balança comercial é um indicador

mais claro, pois o volume do comércio é que explica o papel da China no mundo.”

Treasuries: embora não tenha sido suficiente para estragar a alta do mês passado, o rendimento das Treasuries mais longas começou a preocupar as bolsas. Maior taxa de juros historicamente é indicador de recuperação econômica, mas por ora significa maior taxa de hipotecas, aumento do déficit público e uma ameaça a qualquer recuperação nascente no mercado de imóveis, da economia e dos lucros das empresas.

BRASIL

Desemprego e massa salarial: o índice de desemprego foi de 8,9% em abr/09 e veio abaixo das

expectativas de mercado. A queda contínua entre 2007 e 2008 parece, por ora, ter terminado. A massa salarial caiu 4,3% em mar/09, a menor desde set/07. O grande motor do crescimento nos últimos três anos tem se desacelerado.

Ambiente para o consumidor e inadimplência: o ambiente para o consumidor piorou em mai/09. No mês

passado, o percentual de consumidores endividados subiu 2,0 p.p. A/A para 52%, enquanto o percentual de famílias com conta em atraso aumentou 5,0 p.p. A/A para 21%, e o percentual de consumidores que não tem condições de saldar total ou parcialmente suas dívidas cresceu 4,0 p.p. A/A e 2,0 p.p. M/M para 8%.

A inadimplência nas operações de crédito com atrasos superiores a 90 dias voltou a aumentar e subiu 0,2 ponto percentual em abril para 5,2%, o maior nível desde out/00. O avanço foi liderado pelas empresas, +0,3 p.p. para 2,9%, o maior desde mai/01.

Estes indicadores tendem a piorar nos próximos meses com o aumento do desemprego e da queda da massa salarial.

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FATOR S/A CORRETORA DE VALORES

PORTFÓLIOS RECOMENDADOS PARA JUNHO 2009

Compomos o Portfólio Recomendado 1 – Large Caps com as ações que integram o Ibovespa e o IBX-50,

variando os pesos recomendados conforme as participações dos setores a que pertencem em cada índice. As ações selecionadas para este portfólio não possuem necessariamente recomendações atraentes de nossos analistas e/ou grande potencial de valorização.

Tabela 1. Portfólio recomendado 1 -

large caps

Cotação Preço alvo Potencial Peso Valor P/L Valor VE/LAJIDA

29/5/2009 Dez/09 Valoriz. recomendado (%) Mercado (x) Empresa (x)

Código (R$) (R$) (%) Ibov IBX-50 (R$m) 2009P 2010P (R$m) 2009P 2010P

ITSA4 8,97 12,19 34,4 12 18 39.474 9,1 7,6 39.474 - - ALLL11 11,52 17,00 39,3 10 9 7.037 37,5 36,4 10.536 7,3 6,6 WEGE3 15,98 19,30 25,4 9 8 9.505 14,4 10,7 9.833 7,9 6,7 VALE5 32,50 37,10 12,6 8 9 173.923 16,5 27,0 189.314 9,9 9,2 PETR4 34,45 40,50 17,2 8 11 303.144 15,2 10,9 355.143 7,1 5,5 PRGA3 39,20 54,50 41,6 8 6 7.968 - 13,9 17.093 7,0 6,4 AMBV4 129,40 166,79 29,3 6 4 79.438 17,4 19,3 85.437 8,3 8,0 TLPP4 45,59 67,20 44,1 6 4 23.616 9,6 8,7 25.305 3,9 3,6 GETI4 18,45 23,00 18,9 6 5 7.377 9,3 8,5 7.713 5,8 5,6 VIVO4 39,90 54,56 33,9 6 4 15.251 31,1 24,5 21.442 4,4 4,0 CESP6 17,35 27,00 48,4 5 5 5.957 8,2 9,2 12.902 7,4 6,8 CPLE6 28,23 41,00 50,4 5 5 7.460 6,7 5,9 7.808 3,7 3,3 BBAS3 21,16 26,47 19,8 4 6 56.757 9,3 9,0 56.757 - - ELET3 26,84 35,00 35,7 4 3 29.215 21,9 9,2 44.093 6,0 5,3 100 100

Fonte: Economática, estimativas Fator Corretora

O Portfólio Recomendado 2 – Small Caps é composto por ações com valor de mercado não superior a

$3 bilhões e/ou volume médio diário de $15 milhões.

Tabela 2. Portfólio recomendado 2 -

small caps

Cotação Preço alvo Potencial Peso Valor P/L Valor VE/LAJIDA

29/5/2009 Dez/09 Valoriz. recomendado Mercado (x) Empresa (x)

Código (R$) (R$) (%) (%) (R$m) 2009P 2010P (R$m) 2009P 2010P CTAX4 51,99 68,68 29,6 12 792 10,1 9,5 567 2,3 2,0 ABNB3 14,50 21,00 40,5 12 770 9,3 7,8 928 5,7 5,1 SLED4 22,21 29,84 32,0 9 655 10,5 7,9 708 5,5 4,4 AEDU11 19,99 25,90 32,5 9 2.395 13,7 9,4 2.511 9,4 7,1 SULA11 28,45 33,90 20,0 8 2.649 6,9 7,0 - - - UOLL4 7,25 11,37 51,6 8 901 8,7 9,4 374 2,4 2,2 MEDI3 8,04 12,60 41,6 8 621 41,7 10,1 420 11,4 5,2 RAPT4 9,20 13,50 48,8 6 1.474 10,0 7,8 2.071 5,4 4,4 RENT3 12,31 15,80 29,5 6 2.461 21,0 15,7 2.816 6,0 5,4 TOTS3 69,25 81,33 17,9 6 2.153 21,7 15,5 2.389 10,0 8,1 LOGN3 7,80 9,50 16,0 6 751 23,4 - 642 12,1 9,0 MDIA3 24,35 30,35 20,0 6 2.870 11,5 9,0 3.510 7,7 6,9 IDNT3 2,92 5,00 50,6 4 346 ND ND 396 10,3 7,4 100

Fonte: Economática, estimativas Fator Corretora

Com relação ao Portfólio Recomendado 3 – Dividendos, nosso critério é de compor uma carteira com

ações que ofereçam yield, de preferência estáveis. Dessa forma, a previsibilidade de fluxo de caixa, resultados

e, conseqüentemente, dividendos, e a volatilidade das ações são os critérios mais importantes. Adicionalmente gostaríamos de dizer que as ações selecionadas para este portfólio não possuem necessariamente recomendações atraentes de nossos analistas.

Tabela 3. Portfólio recomendado 3 - dividendos

Cotação Preço alvo Potencial DPA Yield Retorno Peso

29/5/2009 Dez/09 Valoriz. 2009 (*) estimado total recom.

Código (R$) (R$) (%) (R$) (%) (%) (%)

TLPP4 45,59 67,20 44,1 4,85 10,4 54,5 50

GETI4 18,45 23,00 18,9 1,98 10,2 29,1 30

CRUZ3 51,50 55,43 7,6 5,37 10,4 - 20

10,3 35,7 100

Fonte: Economática, Bloomberg, estimativas Fator Corretora (*) Regime competência

Este relatório foi preparado pela FATOR S/A CORRETORA DE VALORES, para uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem a expressa autorização da FATOR S/A CORRETORA DE VALORES. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações aqui contidas não representam, por parte da FATOR S/A CORRETORA DE VALORES garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas, e não deve ser considerado como tal. Este relatório não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. FATOR S/A CORRETORA DE VALORES providenciará informações adicionais nas ações recomendadas caso estas sejam necessárias e requisitadas. FATOR S/A CORRETORA DE VALORES e/ou seus associados podem deter posições em qualquer dos instrumentos mencionados aqui e podem também representar e buscar serviços de banco e investimento para essas empresas

(6)

FATOR S/A CORRETORA DE VALORES 6 Coordenadora de Análise de Investimento e Estrategista

Lika Takahashi, CNPI +5511 3049 9475

ltakahashi@bancofator.com.br

Economista-Chefe do Banco Fator

José Francisco de Lima Gonçalves +5511 3049 9156

jfrancisco@bancofator.com.br Equity Sales Brasil

Andre Lapponi +5511 3049 9560 alapponi@bancofator.com.br Cristiano Braga +5521 3861 2507 cbraga@bancofator.com.br Marcelo Junqueira +5511 3049 6004 mjunqueira@bancofator.com.br Rodrigo Campos +5511 3049 9560 rcampos@bancofator.com.br Equity Sales EUA

Erminio Lucci +1 203 517 2113

elucci@fatorsecurities.com

Disclosures

Este relatório foi preparado pela Fator S/A Corretora de Valores para uso exclusivo do destinatário, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Fator S/A Corretora de Valores.

Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa, em nenhuma hipótese, uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data na qual este relatório foi publicado. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Fator S/A Corretora de Valores garantia de exatidão das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas, e não devem ser consideradas como tal. As opiniões contidas neste relatório são baseadas em julgamentos e estimadas, estando, portanto, sujeitas a mudanças.

Atendendo a Instrução CVM nº 388, de 30 de abril de 2003, com as alterações introduzidas pelas Instruções CVM nº 412, de 07 de dezembro de 2004 e nº 430 de 30 de março de 2006, o(s) analista(s) de investimento, do departamento de análise de investimento da Fator S/A Corretora de Valores, que preparou(aram) este relatório declara(m) que:

(I) suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, as quais foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Fator S/A Corretora de Valores.

(II) as opiniões e fatos apresentados neste relatório não foram revisadas e/ou aprovadas por outros profissionais das sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores.

(III) não possue(m), diretamente ou indiretamente, posições em ações e/ou outros valores mobiliários nas companhias que foram alvo de análise neste relatório, que representem 5% ou mais de seu patrimônio pessoal, e não está(ão) envolvido(s) na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado.

(IV) não exerce(m) quaisquer funções no âmbito da(s) referida(s) companhia(s) e nem mantém vínculo com qualquer pessoa(s) que tenha(m) tais atribuições. (V) a sua remuneração e/ou compensação baseia-se em parte no resultado total das atividades financeiras, que incluem as atividades de Investment Banking e corretagem de valores mobiliários. Entretanto, como responsável(is) pela elaboração deste relatório afirma(m) não participar(em) de quaisquer transações das empresas objeto de análise, sendo que parte de sua(s) compensação(ões) não foi(ram), ou será(ão), diretamente ou indiretamente, relacionadas a alguma opinião e/ou recomendação contida neste relatório.

(VI) diretor(es), empregado(s) e/ou representante(s) da Fator S/A Corretora de Valores e/ou das sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores é(são) conselheiro(s) ou diretor(es) das sociedades adiante mencionadas, cujos valores mobiliários são alvo de análise da referida Instituição: IDEIASNET.

(VII) a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores participou(ram) da oferta pública de títulos e/ou valores mobiliários, recebendo nos últimos 12 (doze) meses compensação, das companhias adiante mencionadas, cujos valores mobiliários são alvo de análise da Fator S/A Corretora de Valores: Rio Bravo, Vale, Água Espraiada, SLC Agrícola, COPASA-MG, OGX, Hypermarcas, Le Lis Blanc, Gerdau, Metalúrgica Gerdau, Anhanguera.

(VIII) ainda no que se refere à compensação, a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da

Fator S/A Corretora de Valores recebeu(ram) compensação por serviços prestados nos últimos 12 (doze) meses relacionados à atividades financeiras e

Investment Banking das seguintes companhias: VALE, Banco Nossa Caixa, Brasil Ecodiesel e Suzano Papel e Celulose, CESP e EMAE.

(IX) ainda no que se refere à compensação, a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da

Fator S/A Corretora de Valores devem receber compensação por serviços prestados nos próximos 3 (três) meses relacionados à atividades financeiras e

Investment Banking das seguintes companhias: CBrasil Ecodiesel, Banco Nossa Caixa, INPAR e Suzano Papel e Celulose.

(X) a Fator S/A Corretora de Valores e/ou as sociedades que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro da Fator S/A Corretora de Valores, ou fundos de investimento, carteiras e/ou clubes de investimento por eles administrados, possue(m) 1% (um por cento), ou mais, do capital social das companhias adiante mencionadas, as quais são alvo de análise da Fator S/A Corretora de Valores: BM&FBovespa, FERBASA, FRAS-LE, Contax, UOL, Metal Leve, Industrias Romi, La Fonte Participações, Iochpe-Maxion, Eucatex, CONFAB, Marisol, Paranapanema e Bardella.

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