CONCLAVE DE ATENA
COROAÇÃO DO REI DE ESPARTA
ANO 2008 DA ERA MODERNA / ANO ESPARTANO DE MMDCCCVIII Nesse dia de maior alegria, Esparta está enfeitada para um acontecimento que entrará para nossa história micronacional. O primeiro REI de ESPARTA receberá das mãos do povo es-partano os louros de ouro de Atena, a Coroa Espartana que o levará ao Trono de Mármore da Ágora Espartana.
Em nome dos templos de Esparta, dos futuros sacerdotes e Sumo-Sacerdotes, representan-do a vontade representan-dos Deuses e em nome deles, eu, Anna Carolin, Sumo Sacerrepresentan-dotiza de Héstia, venho coroar Mariano de Ágide como Diarca de Atena, Senhor do Trono de Mármore, Rei de Esparta.
OS FATOS CORRIDOS
Há exatamente dois meses, nascia Esparta, projeto encantador, permeado por pontos fun-damentais inovadores e únicos na comunidade micronacional lusófona. Seu conceptor e fundador, Mariano de Ágide, dava logo no Manifesto de Fundação o tom que Esparta teria: a humildade e a democracia.
É bastante comum vermos os documentos de fundação de novas micronações assinados por reis. Mariano assinou como “esparciata”, e dividiu a autoria do documento com outros cin-co esparciatas fundadores.”Embora o projeto tenha saído da cabeça dele, cin-costumava dizer Esparta não era dele, mas de todos os envolvidos naquela data e de todos os que virão a se envolver no projeto no futuro. Esse primeira fagulha que deu a luz à Esparta é hoje nosso exemplo de postura: estamos aqui para servir à pátria.
Internamente, até mesmo pelas experiências pregressas dos membros, Mariano de Ágide era chamado Rei, tratado como Majestade. Mais uma vez, presenteou o povo espartano com uma demonstração clara de humildade: espontaneamente, afastou o título para que todos pudessem se ver como iguais. Naquele momento, Esparta era pequena e Mariano não via por que ser tratado de forma diferenciada se não tinha sido o povo a lhe colocar nesse pata-mar. Todos eram iguais, em uma organização quase tribal, sem muitos cargos ou regras, sem superiores.
Aos poucos, a evolução natural das coisas tranformou Mariano em Orador da Ápella Ances-tral, nossa primeira instituição pública. Simples como são as primeiras organizações políti-cas de uma tribo, a Ápella era formada por todos os esparciatas e Mariano era o nosso representante. Presidia as reuniões e publicava os resultados. As decisões, no entanto, eram obtidas por votação direta.
Em um trabalho hercúleo, Mariano seguiu produzindo, Esparta ganhou de suas mãos o seu site oficial, seus símbolos e seus primeiros projetos de lei. Falando de igual para igual, sem prerrogativas especiais, seguiu trabalhando lado a lado com os outros esparciatas. Um ver-dadeiro humilde e incansável realizador.
OS FATOS PRESENTES
Dois meses se passaram até hoje. Esparta se organizou sem nenhuma decisão imposta aos demais. Jamais a vontade pessoal triunfou sobre os desejos do coletivo. Crescemos, empreen-demos projetos que hoje funcionam de forma exemplar e são copiados por outras nações. O respeito internacional é evidente e logo abriremos as portas para os contatos diplomáticos. Postulantes foram iniciados por meio do sistema criado por Mariano de Ágide. Alguns se mostraram brilhantes, outros medianos. Embora muitos tenham tido a cidadania negada por não se encaixar no perfil que procuramos, outros muitos se mostraram brilhantes.
Espontaneamente, buscamos os conselhos de Mariano a cada momento. Mesmo sem in-terferir diretamente no trabalho das Vestais, Mariano era escutado, procurado em busca de
ajuda e direção. Nada passou sem a sua preocupação e suporte amigo e dedicado. Quando por algum motivo alguém não teve tempo de fazer o seu trabalho, redigir uma mensagem, publicar uma resolução, Mariano estava pronto para parar o que estava fazendo para ajudar, mesmo não recebendo os louros pela ajuda.
Enquanto cada esparciata é hoje uma parte do “cérebro” da polis, Mariano, o realizador, nosso pai fundador, foi, sem dúvida alguma, o coração de Esparta, trazendo oxigênio até cada um de nós. Ele é hoje querido por cada um de nós. É nosso exemplo e nosso guardião. Não é à toa que foi unânime que ele deveria ser o primeiro rei de Esparta, que ele e mais ninguém merece ser o nosso guia daqui para frente. Esparta levará para sempre mais esse diferencial: Somos uma Diarquia, mas nosso rei é de fato aclamado pelo povo.
A SAGRADA COROAÇÃO
Em nome de Héstia, representando a deusa do lar, da chama sagrada, coração da polis, trago a Coroa de Louros de Atena. Em nome dela, subo os degraus até o mais alto ponto da polis e chego até o alvo Trono de Mármore. Rogo aos arquétipos gregos, à egrégora formada por cada um deles que sua força possa ser a força motriz do nosso Rei.
Que a força de Zeus lhe dê a majestade dos escolhidos entre os seus para reinar e liderar seu povo.
Que a força de Atena lhe dê a sabedoria necessária para um longo e justo reinado de paz e glórias.
Que a força de Ares lhe dê a coragem para lutar com todos os seus argumentos e experiência sempre que for necessário.
Que a força de Afrodite lhe traga a possibilidade de enxergar beleza quando os outros não conseguem ver, e que te faça capaz de mostrá-la aos seus.
Que a força de Eros alimente seu coração com o amor supremo pela polis a todo momento.
Que a força de Ártemis lhe dê a perspicácia dos animais selvagens, o instinto de sobrevivên-cia que há neles.
Que a força de Posídon lhe dê o poder da fúria do mar sobre aqueles que se opuserem à pólis, que a força do tridente de Netuno seja a tua.
Que a força de Apollo o faça enxergar longe, ver o que está por vir, antecipar movimentos que podem ser prejudiciais à polis, que a tua luz seja tão forte quanto a do sol.
Que a força de Hermes leve suas palavras onde elas precisam chegar e que traga à Esparta visitantes que enriqueçam nossa cultura e alimente a troca de informações.
Que a força de Dioniso lhe dê momento de prazer e descanso sempre que os afazeres reais lhe sobrecarregarem.
Que a força de Hades lhe dê a mão firme que pune os criminosos e que protege os bem-aven-turados.
Que a força de Atlas lhe seja dada para que consiga carregar nas costas a polis toda vez que a mesma precisar de seu apoio total.
Que a força de Héstia mantenha acesa a chama que hoje lhe garante o lugar do primeiro entre todos os Esparciatas.
O povo de Esparta, reunido no Conclave de Zeus, em uníssono aclama o Rei de Esparta. Fazemos saber que hoje, quinto dia de Pyanepsion é a vontade do povo de Esparta fazer expedir e validar a seguinte sagrada resolução:
1ª determinação
Rodrigo Mariano e seus familiares carregarão o sobrenome Ágide, marca da dinastia Espar-tana do Trono de Atena e assim será enquanto durar seu reinado.
2ª determinação
Mariano de Ágide, Diarca de Atena, reinará sobre Esparta, representando o Trono de Már-more pelo período determinado na Grande Retra, a contar (a partir) de sua promulgação. 3ª determinação
Sua Majestade Esparciata, Mariano de Ágide carregará os títulos de Rei de Esparta, Diarca de Atena, Senhor do Trono de Mármore, Defensor da Cultura Helena e dos costumes Espar-tanos. O acrônimo usado será S.M.E.
4ª determinação
da cultura dos templos em Esparta, tendo sobre eles completo controle e acesso. 5ª determinação
Em reconhecimento a tudo que o povo de Esparta deve a Mariano de Ágide, lhe concedemos em caráter extraordinário o título de Pai Fundador da Polis, título único em toda a história de Esparta e dele por direito mesmo após o término de seu reinado.
6ª determinação
A esposa do Rei carregará o título de Esposa Rainha de Ágide enquanto durar o reinado de seu marido, o Rei de Esparta.
7ª determinação
Os filhos do Diarca serão chamados Príncipes de Esparta enquanto durar o Reinado de seu pai, Rei de Esparta.
Rodrigo Mariano de Ágide,
sobre sua cabeça, os louros de Esparta brilham iluminando o nosso caminho. Do alto do trono de Atena, observa a polis, Rei de Esparta, e zela pelo teu povo.
SALVE, REI DE ESPARTA!
QUE OS DEUSES LHE ACOMPANHEM EM SUA JORNADA!
O POVO DE ESPARTA Henrique Diógenes Bianka PerieriCarollin Júlia Novaes Callis Morius Glauco Freitas Leonardo Gomes Lucas Frais Daniel Bojczuk Kehsia Lohana
