GRUPO DE INVESTIGACIÓN HIDRÁULICA DEL RIEGO (UPM)
LEONOR RODRÍGUEZ SINOBAS
(leonor.rodriguez.sinobas@upm.es)
AGRADECIMENTOS
Organizadores do
Congresso
Brasileiro de
Engenharia
Agrícola 2011
Professor
Joao Zocoler
UNESP/ ILHA SOTERA
Professor
Joao Saad
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL
MÉTODO DE IRRIGAÇÃO
PRESSURIZADA COM BOA EFICIÊNCIA Y
MENORES REQUERIMENTOS DA AGUA Y
ENERGIA
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
INTRODUÇÃO
ELEMENTOS DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
EFEITO DO SOLO NA VAZÃO DO EMISSOR
COMPORTAMENTO DAS UNIDADES DE
IRRIGAÇÃO NO CAMPO
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NAS UNIDADES DE
IRRIGAÇÃO
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS
DE PROJETO E OPERAÇÃO DA IRRIGAÇÃO
DESENVOLVIMENTOS FUTURO
INTRODUÇÃO
SUPERFICIE IRRIGADA
No mundo: 278.800.000 ha
Irrigação localizada: 6.089.534 ha (2,2%)
(Evolução da irrigação localizada no mundo no periodo 1981-2006 Fonte: GMIA, 2006. IWMI)
Irrigação subsuperficial: ¿?(USA 0,6%)
(U.S.D.A., Farm and Ranch Irrigation Survey, 1999)
Países: Australia, Israel, México, Nova Zelanda, África do
Sul e Estados Unidos
Na Espanha
(ESYRCE, 2008)
Superficie total irrigada: 3.319.790 ha
Irrigação localizada: 1.381.835 ha (41,6%)
Irrigação subsuperficial ¿?
INTRODUÇÃO
CULTURAS
Cultivos hortícolas: alface, aipo ou
esparrago e alho, dentre outros,
Culturas arbóreas: citrus, maça, videira e
oliveira
Outros: alfafa, milho, algodão, gramado,
batata, cana-de-açúcar etc
.
Reduz: evaporação, perdas de água e abudos por
infiltração profunda e escoamento, herbas daninas
Uso de águas tratadas
Aplica a solução nutritiva na zona radicular e
melhora a produção nas culturas
INTRODUÇÃO
Vantágens do GS (Gotejamento sub-superficial)
Inconvenientes do GS (Gotejamento sub-superficial)
Intrusão das raízes
Acumulação de sedimentos e partículas de solo
Difícil avaliação
Tubulação de limpeza
ELEMENTOS DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
Tuberías Portarramales Tubería Secundaria Tuberías de limpia Goteros Tanque químico Filtro primario Manómetro Tubería Principal Filtro secundario Cabezal de Control Ventosa Llave Manómetro Ramales Chave Manômetro Tubulação Tubulação Válvula Tubulação de distribuição
Manômetro Chave
Ec. Vazão do emissor na superfície
x
h
k
q
m
x
CV
u
h
k
q
1
m
x
s
u
CV
h
h
k
q
1
Ec. Vazão do emissor sob a superfície do solo
x
s
)
h
-(h
k
q
h
0h
sShani & Or (1995)
1
8
2
f
q
r
K
r
h
o
s
o
s
2
5
4
s
f
K
q
SOLO
hs (m)
Arenoso
< 0.5
Franco
< 1
Solo de campo hs 8 m
EFEITO DO SOLO NA VAZÃO DO EMISSOR
EMISSORES AISLADOS
COMPORTAMENTO DAS UNIDADES DE IRRIGAÇÃO NO CAMPO
400 450 500 550 600 650 700 750 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 t (s) Q (L /h) 1A 2A 3A 4A 5A 6A 1B 2B 3B 4B 5B 6B 400 425 450 475 500 525 550 575 600 625 650 675 700 725 750 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 t (s) Q (L /h) 2A 4A 5A 2B 3B 6BRAMAIS ENTERRADOS
Compensantes < 3.5 %
não Compensantes < 2,5 %
Compensantes= 7.5-10.5 %
não Compensantes = 2.5-3.6 %
Vazão diminuiCOMPORTAMENTO DAS UNIDADES DE IRRIGAÇÃO NO CAMPO
EMISSOR COMPENSANTE
3,25 3,30 3,35 3,40 3,45 3,50 3,55 3,60 3,65 3,70 3,75 0 50 100 150 200 250 tempo de trabalho(min) q ( l/h) h o = 10,2 mca h o = 14,8 mca h o = 8 mcaVariação 2.5-3.5 %
07/07; H 0 media = 11,3 mca (CV H0 = 0,30) 500 550 600 650 700 750 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 t (s) Q (L /h ) R1 R2 R3 R4 R5 R6 Ho disminui Ho aumenta Variación q < 6 % R7 variação < 6%
COMPORTAMENTO DAS UNIDADES DE IRRIGAÇÃO NO CAMPO
UNIDADE COM EMISSOR COMPENSANTE
560 600 640 680 720 760 800 840 880 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 t (s) Q (L /h) R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 Ho disminui variação q (%)= [10-19]SURFACING
AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE IRRIGAÇÃO EM CAMPO
2V
UP
DW
CV
q0.108
0.198
0.153
CV
h0.102
0.042
0.141
DAY 1
CV
m0.038
0.123
CV
0.080
0.123
CV
h0.064
0.115
DAY 2
CV
m0.048
0.043
Note: 2V= evaluation with the two valves fully open; UP= evaluation
with the upstream valve fully open; DW evaluation with downstream
valve fully open;
h= hydraulic variation and
m= manufacture, and wear
variation.
Fuente: Rodriguez-Sinobas et al. 2010
Entupimento do emissor 25-38 %
Unidadade sete anos
ENTRADA DE RAÍZES
Fuente: Ronaldo Souza 2003
h
0= [10-15] mca
Tempo irrigação : 30- 70 min
Filtro D= 63 mm D= 32 mm D= 32 mm R Regulador depresión Contador Sensor de presión R = 50 m 7 m
Separação entre emissores,s: 0.3 m
Profundidade do ramal, p: 0.3 m
Q
h
L
h
0
Ramai 1 Ramai 2 Ramai 3 Ramai 4 Ramai 5 Ramai 6
q
(L/h)
2.79
2.82
3.21
3.18
3.95
3.87
h
0(m)
8.1
8.5
11.4
11.2
16.1
15.7
h
L(m)
5.4
5.8
8.0
7.8
11.1
10.9
CV
sup0.085
0.085
0.083
0.083
0.081
0.081
CV
ent0.082
0.080
0.077
0.077
0.078
0.078
Nota: L= 50 m; D= 14.6 mm y s = 0.3 m. Emisor: x = 0.48; CVm = 0.058 y le
(comprimento equivalente no ponto de inserção do emissor) = 0.76 m.
sup
= superficial,
ent= sob a superfície.
UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DA ÁGUA EMISSOR
NC
SOLO FRANCO HOMOGÊNEO
Ramal 1 Ramal 2 Ramal 3 Ramal 4 Ramal 5 Ramal 6
q
(L/h)
2.75
2.77
3.13
3.10
3.91
3.82
h
0(m)
8.1
8.5
11.4
11.2
16.1
15.7
h
L(m)
5.4
5.8
8.0
7.9
11.2
10.9
CV
sup0.081
0.081
0.078
0.079
0.076
0.076
CV
ent0.116
0.115
0.106
0.107
0.091
0.092
Nota: L= 50 m; D= 14.6 mm y s = 0.3 m. Emisor: x = 0.48; CVm = 0.058 y
le (comprimento equivalente no ponto de inserção do emissor) = 0.76
m.
sup= superficial,
ent= sob a superfície
.
AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE IRRIGAÇÃO EM CAMPO
UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DA ÁGUA EMISSOR
NC
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NAS UNIDADES DE IRRIGAÇÃO SDI
Emissores com a misma pressão
Solo homogêneo
Emissores na superfíe do solo
AR
FR
ARENOSO
FRANCO
UNIFORMIDADE:
Maior quanto menor
h
0Maior quanto menor
r
0Maior FR que AR
UNIFORMIDADE NAS RAMAIS
Emissores na superfíe do solo AR FR AC 1 L/h 3 L/h 2 L/hSolo homogêneo
Com menor Ks
menor uniformidade
Com mais alta vazão nominal do
emissor
q
nmenor uniformidade
Solo com variabilidade espacial
Emisores en superficie
AR FR AC
Emissores na superfíe do solo
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NAS UNIDADES DE IRRIGAÇÃO SDI
UNIFORMIDADE NAS RAMAIS
Com menor Ks menor uniformidade
Com mais alta vazão nominal do
emissor
q
n
menor uniformidade
1 L/h 3 L/h 2 L/h
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS DE PROJETO E
OPERAÇÃO DA IRRIGAÇÃO
zona úmida zona úmida Emissor Emissor zona seca(Adaptado de: NETAFIM, 2008)
Manejo
Pressão de trabalho
Tempo da irrigação
Projeto
Valores máximos de
vazão
Separação entre
emissores
Profundidade do
ramais
q
t
VARIACIÓN DEL CAUDAL CON LA PRESIÓN GENERADA EN EL SUELO
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
% V a ri a c ió n q * AUTOCOMPENSANTE 2 L/h AUTOCOMPENSANTE 8 L/h AUTOCOMPENSANTE 24 L/h NO COMPENSANTE 2 L/h NO COMPENSANTE 4 L/h NO COMPENSANTE 8 L/hTodos os modelos em cada grupo ~ 1 linha
10%
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS DE PROJETO E
OPERAÇÃO DA IRRIGAÇÃO
x
*)
h
(
k
*
q
q* = q/h
0
x
h* = (h
0
-h
s
)/h
0
Relação lineal (%)
0 1 2 3 4 5 6 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 q (l/h) hs ( m )
VALORES MEDIDOS VALORES SIMULADOS
h* ( h* = (h
0-h
s)/h
0) : Conheça
h
0
h
s
Valores simulados: h
s q
q
máx Aumentada em 10%
VALORES MÁXIMOS DE VAZÃO
EMISSORES NÃO COMPENSANTES
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS DE PROJETO E
OPERAÇÃO DA IRRIGAÇÃO
ARENOSO FRANCOEmissor NC: Variação
q*
= 10%
h
* = 0,79
- h
0= 10 m :
- Solo FR:
q
máx= 2,35 L/h
- Solo AR:
q
máx= 12,44 L/h
Emissor compensante Variação q* < 10% se
h
* > pressão fechamiento (2 m)
- h
0= 10 m:
- Solo FR:
q
máx= 10,73 L/h
Irrigation time:
30 min 60min 90min
MANEJO DE IRRIGAÇÃO
SOLO
K
s(m/s)
(m
-1)
Franco
2.89·10
-612.9
EMISSOR NÃO COMPENSANTE
EMISSOR NÃO COMPENSANTE
profundade ramais
= 0.1 m. Pressão de trabalho: 11m
tempo da irrigação
:
30 min 60min 90min
MANEJO DE IRRIGAÇÃO
SOLO
K
s(m/s)
(m
-1)
80 100 120 140 160 180 H o ri zo n ta l le n g th ( cm ) h=8m 30 min h=16m 30min h=8m 60min h=16m 60min 60 80 100 120 140 160 180 H ori z on ta l le ng th (c m ) h=8m 30 min h=16m 30min h=8m 60min h=16m 60min (m m )
MANEJO DE IRRIGAÇÃO
60 80 100 120 140 160 180 0.1 0.2 0.3 (m3/m3) V e rt ic a l le n g th a b o v e ( c m ) Serie1 Serie2 Serie3 Serie4 (m m )(Adaptado de: NETAFIM, 2008)
60 80 100 120 140 160 180 V e rt ic a l le ng th be low ( c m ) Serie1 Serie2 Serie3 Serie4 (m m )
Variação da agua de solo
z
abovez
belowCONCLUSÕES (I)
As propriedades do solos com poros finos afetam a
vazão dos emissores compensantes e não
compensantes. A vazão dos ramais diminui de forma
acentuada logo após os primeiros 10 a 15 minutos
depois do inicio da irrigação e, posteriormente, se
estabiliza.
A variação da vazão no tempo na unidade com
emissor compensante (entre 5 ao 19%) é maior que
na não compensante (entre 2 ao 7%).
CONCLUSÕES (II)
Os emissores compensantes podem perder seu efeito
regulador por: fatiga do elastómero (da membrana),
particulas de solo e/ou raízes depositadas no laberinto e
do elastómero (da membrana).
Nos solos homogêneos com infiltração pequena, a
variabilidade da vazão ser que na irrigação
superficial pelo efeito da auto regulação da vazão do
emissor. A uniformidade de aplicação da água será
maior na irrigação subsuperficial.
CONCLUSÕES (III)
Nos solos com variabilidade espacial, tais como os solos
agrícolas, a variabilidade da vazão é maior no ramal da
irrigação subsuperficial do que na irrigação superficial
em solos com poros finos e menor em solos de poros
grossos. No primeiro caso, a variabilidade anula o efeito
auto regulador do solo.
CONCLUSÕES (IV)
Os programas de simulação do cálculo hidráulico de
unidades de SDI são uma ferramenta útil para predizer a
distribuição da água na unidade e, assim, determinar os
índices de uniformidade e os resultados da irrigação.
Pode ser útil, na tomada de decisões do manejo da
irrigação (pressão e tempo de aplicação da água) e na
seleção de variáveis do projeto (espaçamento entre
emissores, profundidade).
É preços de uma calibração com medição da
vazão e das alturas de pressão no cabezal e/ou
no fim dos diferentes ramais durante a avaliação
de campo, assim como , as características
físico-hídricas do solo.
La membrane
La membrane
ENTRADA DE PARTíCULAS DE SOLO
entrada de raízes
–Pressão de trabalho: 0.5-3.0 bar
–Tempo de lavagem 1 bar: 25-30 s
Volume de água de lavagem:
Baixo: 1-1.5 L
Alto: 2-2.5 L
LINHAS DE PESQUISA E INOVAÇAO
DESENVOLVIMENTO DE CRITÉRIOS DE IRRIGAÇÃO
SEGUNDO O TIPO DE SOLO
DESENVOLVIMENTO DE EMISSORES QUE DIFICULTEM A
INTRUSÃO DAS RAÍZES E O DEPÓSITO DE PARTÍCULAS
DE SOLO
DESENVOLVIMENTO MÉTODOS DE AVALIÇÃO EM
CAMPO
DESENVOLVIMENTO DE ELEMENTOS DO SISTEMA DE
IRRIGAÇÃO QUE FAVORECEM A LAVAGEM DE
PARTÍCULAS DEPOSITADAS NAS TUBULAÇÕES E/OU
EMISSORES
ESTUDO DO EFEITO DE ETERMINADAS QUALIDADES DE
ÁGUAS TRATADAS