• Nenhum resultado encontrado

A INTERPRETAÇÃO DOS PREDICADOS VERBAIS NAS SENTENÇAS COMPARATIVAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A INTERPRETAÇÃO DOS PREDICADOS VERBAIS NAS SENTENÇAS COMPARATIVAS"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

A INTERPRETAÇÃO DOS PREDICADOS VERBAIS NAS

SENTENÇAS COMPARATIVAS

Luisandro MENDES DE SOUZA

Centro de Comunicação e Expressão - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mendesouza21@yahoo.com.br

Abstract. this paper discusses some problems that arises on the study of comparative constructions such that the comparison is somewhat related to verb. As shown in Mendes de Souza (2006a, 2006b), comparative constructions are sensible to the verbal Aktionsart. Pires de Oliveira, Basso & Mendes de Souza (unpublished) argue that the interpretation verbal comparative constructions is indetermined and that such phenomenom cannot be confused with vagueness and ambiguity. It is argued, hence, that such facts are evindences against an analysis of verbal comparatives on the basis of the one developed for adjectival predicates.

Key-words. semantics of comparison; verbal predicates; indetermination. Resumo. este artigo discute problemas da semântica da comparação que surgem quando da tentativa do estudo de construções comparativas em que a comparação está de algum modo relacionada ao verbo. Como apresentado em Mendes de Souza (2006a,2006b), as construções comparativas são sensíveis à classe acional do verbo. Pires de Oliveira, Basso & Mendes de Souza (inédito) mostram que a interpretação de certas construções comparativas é indeterminada e que tal fenômeno não se confunde com vagueza e ambigüidade. Argumenta-se, então, que tais fatos são evidências contra uma análise de comparativas verbais nos moldes das desenvolvidas para predicados adjetivais.

Palavras-chave. semântica da comparação; predicados verbais; indeterminação

1. Introdução

Neste artigo, pretende-se discutir com certo detalhe alguns aspectos da interpretação dos predicados verbais nas sentenças comparativas. Em particular, o seu caráter de indeterminação, defendido em Pires de Oliveira, Basso & Mendes de Souza (inédito). Tenta-se mostrar de que modo isso representa um problema para o tratamento da semântica de tais construções comparativas. Além da sensibilidade para as classes acionais, argumenta-se que a indeterminação é mais uma evidência/argumento contra uma análise das construções comparativas verbais - o que chamar-se-á "comparativas verbais" - baseada nas propostas desenvolvidas para acomodar a semântica das comparativas adjetivais. Na primeira sessão é apresentado o pano de fundo nocional e geral do estado do trabalho. Em seguida, apresentamos o tipo de interpretação pretendida e o que se estará entendendo por indeterminação. A terceira sessão apresenta de forma breve duas propostas da literatura em semântica da comparação, na tentativa de mostrar que ambas não conseguem captar a interpretação desejável sem que se

(2)

alterem os modelos e sem que se façam assunções indesejáveis. Finalizando o artigo, a última sessão propõe novos desdobramentos e lança a hipótese de um tratamento diferenciado para a comparação adjetival e verbal, tendo em conta os problemas apontados. Como possível solução, aventa-se a hipótese da assunção de uma variável contextualmente ligada.

1. Preâmbulo

A semântica da comparação tem em conta sentenças canônicas como em (1), que gramaticalmente são comparativas situadas no domínio do grau dos adjetivos (cf. Klein, 1991):

(1) a. João é mais alto do que Pedro. b. Maria é tão bonita quanto Marta. c. João é mais alto do que gordo.

A despeito dos problemas que tais sentenças em si trazem para qualquer teoria semântica da comparação, pretende-se considerar, por ora, casos como (2), os quais serão referidos em termos gerais, como “comparativas verbais”, i.e., aquelas em que a comparação parece estar, de alguma maneira, relacionada ao que é denotado pelo predicado verbal [ ... [SV [V [O] ... ]]]. Essa “maneira” é o grande pano de fundo da pesquisa. Uma motivação para se olhar para tais sentenças é o fato de poucos estudiosos da comparação terem se detido nelas.

(2) a. João fuma mais do que Pedro (fuma).

b. João correu mais do que toda a turma (correu).

Marques (2003; p.28) apresenta uma tipologia que possibilita a delimitação dos sub-tipos de comparação tendo em conta os elementos lingüísticos comparados. Em (3) e (4) tem-se exemplos do que ele chama “comparativas quantificacionais de quantificadores nominais” e em (5) uma “comparativa quantificacional de advérbio de quantidade”:

(3) a. O Paulo escreveu mais livros do que a Ana (escreveu).

b. O Paulo escreveu mais livros do que a Ana (escreveu) artigos. (4) a. Esta peça tem mais prata do que ouro.

b. Ele tem tanta razão como tu (tens). (5) a. O Euro subiu mais do que o dólar.

b. O Euro subiu mais do que o dólar desceu.

As duas primeiras são chamadas estruturas de “quantificação nominal” porque há algum tipo de comparação entre quantidades de “coisas”, nos casos exemplificados, livros (3a), livros e artigos (3b) e prata e ouro (4a), a diferença entre esses exemplos sendo o fato de em (3) trata-se de termos contáveis e em (4) de termos massivos. Em (5a) justifica-se chamar esta construção de quantificação de advérbio de quantidade pelo fato de haver algum tipo de quantificação sobre a “subida”, ou seja, pode-se determinar, mesmo que contextualmente, “o quanto” o euro subiu mais do que o dólar.

Cabe aqui uma questão: essa classificação do Marques abrange os casos em (2)?, ela abrange as comparativas verbais? Considerando-se os itens lingüísticos comparados acredita-se que sim. Mesmo que se tenha um predicado verbal eventivo, ainda assim

(3)

cabe chamá-lo de estrutura de quantificação adverbial. Já que o mais seria então um advérbio de quantidade. O que essa classificação mostra é que se têm as duas possibilidades de estrutura, quando em exemplos como (6). Há quantificação sobre eventos de construir casas ou sobre a quantidade de casas construídas? Veja-se as respectivas leituras (a) e (b), abaixo:

(6) João construiu mais casas que Maria.

a. o número de eventos de construção de casas em que João tomou parte é maior do que o número de eventos de construção de casas em que Maria tomou parte. b. O número de casas que João construiu é maior do que o número de casas que Maria construiu.

A pergunta chave que motiva esta pesquisa procura refletir se a semântica desenvolvida para acomodar comparativas canônicas como (1) também daria conta das sentenças em (2)? Há duas respostas possíveis: (i) sim. Os exemplos discutidos na literatura são de predicados estativos ou quantificação nominal. Logo, pensar que predicados de estado são de alguma forma graduais não parece contra-intuitivo. Veja-se um exemplo: pode-se gostar de alguma coisa em um certo grau. Esse grau pode ser

muito, pouco, bastante, em demasia, exageradamente. Ou seja, as línguas dispõem de

recursos para modificar predicados, é o que a literatura chama de "modificação de grau" (cf. Kennedy, 2004; Doetjes, 1997; e outros). Do mesmo modo que há critérios/medidas para coisas como altura, peso, preço, distância, beleza, que em grande parte são contextuais, interpretar sentenças como fumar muito, comer muito, ou correr muito também necessita de ancoragem discursiva; (ii) não. Quando se tem predicados verbais as coisas não são tão simples como parecem num primeiro momento. O que implica, por sua vez, o desenvolvimento de uma abordagem ou a melhoria de alguma (veremos adiante duas em particular), que seja capaz de captar a semântica deste tipo de comparação. Pense em casos como: #vencer muito a corrida, #explodir muito,

#alcançar muito o topo. Esse tipo de modificação só é possível quando há quantificação

sobre "coisas": vencer muitas corridas, explodir muitas bombas, alcançar muitos topos

de montes, etc.

Conclui-se que nem todos os predicados verbais estão sujeitos à mesma análise desenvolvida para predicados adjetivais. E uma possível distinção precisaria levar em conta as classes vendlerianas. Como mostrado em Mendes de Souza (2006), diferentes classes acionais mostram comportamento distinto nas sentenças comparativas, i.e., a comparação é sensível à classe acional.

2. O que se entende por indeterminação?

Que tipo de problema comparativas verbais colocam para a semântica da comparação? Sentenças do tipo (2), repetidas aqui em (7), são potencialmente indeterminadas. Parecem permitir, no mínimo, uma interpretação em termos de grau e outra em termos de quantificação sobre "coisas". Note, que ambos os verbos são “atividades”.

(7) a. João fuma mais do que Pedro.

b. João correu mais do que toda a turma.

Mas há outras leituras possíveis. Vejamos o tipo de leitura que temos em mente para as sentenças em (7a):

(4)

(7a') O João fuma mais tempo do que o Pedro (ele passa mais tempo fumando). (7a'') O João fuma mais cigarros (quantidade de cigarros) do que o Pedro.

(7a''') O João fuma mais tipos de cigarros (de filtro, de palha, charuto, etc.) do que o Pedro.

Com facilidade o leitor perceberá que o mesmo vale para (7b).

O que se entende por “indeterminação”? Em Pires de Oliveira, Basso & Mendes e Souza (não-publicado), os autores mostram que casos como (7a) não se confundem com fenômenos como a vagueza e a ambigüidade, ou no máximo, não se enquadram na definição e nos casos clássicos que tais definições listam para seus respectivos fenômenos.

Segundo a definição de “indeterminação proposta em Gillon (1990; p. 394), predicados do tipo ser quadrado e/ou ser cachorro seriam indeterminados quanto ao tamanho. Para um predicado como estes ser verdade de um certo indivíduo no mundo não faz diferença o tamanho desse indivíduo, pouco importa se ele é grande, pequeno ou minúsculo. Independentemente do tamanho, algo é um quadrado se pertencer ao conjunto das coisas quadradas no mundo dado. Fica claro que não é esse tipo de fenômeno que se tem em mente com os exemplos em (7). Isso leva os autores a concluir que a indeterminação é um fenômeno de forma lógica, sendo necessário que essa fornecesse (de algum modo) a informação necessária para a interpretação das lacunas contextuais. O que seriam tais lacunas? Se a forma lógica em si não nos “diz” qual o domínio sobre o qual a comparação se estabelece, uma variável δ qualquer argumento do operador comparativo (mais, menos, tanto... quanto) seria saturada, então por alguma escala comparativa pressuposta no background conversacional. “À diferença da

sub-determinação, na indeterminação a variável está presente na estrutura semântica; algo muito próximo a um pronome livre”. (Pires de Oliveira, et. al., 2006; p. 26)

Isto posto, o trabalho então caminha na direção de buscar um modo de captar em forma lógica as leituras pretendidas. Revisando, como próximo passo, propostas de análise da comparação.

3. O que dizem as propostas?

Tem-se em conta, em linhas gerais, por questão de espaço e brevidade, duas propostas particulares: Stechow (1984), texto já clássico sobre o tema; e Marques (2003), que faz uma releitura da proposta de Stechow, propondo uma análise considerando o português1. De acordo com estas duas propostas temos duas formas de representar a semântica da comparação:

(8) João é mais alto do que o Pedro.

a. existe um grau máximo qualquer, tal que Pedro é alto nesse grau e João é mais alto do que isso.

b. existe um grau mínimo qualquer, João é mais alto que esse grau e Pedro não é mais alto do que isso.

Apenas considerando as paráfrases percebe-se dois aspectos principais dessas duas teorias. Em (8a), segundo a abordagem do grau máximo proposta por Stechow (1984), tem-se a assunção de um operador de maximalidade (que identifica "o grau máximo que o predicado atinge"), além do movimento do constituinte encaixado para uma posição mais alta: [ [do que o Pedro (é alto)]i [ IP João é mais alto[ CP ti ] ]]. A

(5)

proposta de Marques reconceitua o operador de Stechow como "o grau mínimo que não é ultrapassado"2. Nesta proposta não há movimento, e mesmo quando da presença de quantificadores no sintagma encaixado eles são interpretados in situ. O que traz os resultados apropriados para os problemas que o autor considera. Entretanto, a inserção de elementos como a negação e a duplicação do ordenador de graus (mais) não possuem espelhamento sintático - veja os elementos sublinhados em (8b).3

Como estas abordagens analisariam as sentenças que interessam nesse artigo, as comparativas verbais? Considerando a sentença em (9), tem-se as respectivas leituras, S de acordo com a proposta de Stechow e M para a proposta de Marques:

(9) João trabalhou mais este ano do que seu irmão a vida toda.

(S') o grau máximo d, tal que o irmão de João trabalhou d em t, é tal que o grau que João trabalhou é mais do que d em t’.

(S'') o n máximo, tal que o irmão de João trabalhou n-vezes em t, é tal que João trabalhou n’-vezes mais do que n em t’.

(S''') o grau máximo d, o irmão de João trabalhou d-muito em t, é tal que João trabalhou d’-muito mais do que d em t’

(M') João trabalhou mais do que o grau d (este ano), tal que seu irmão não trabalhou mais do que d (a vida toda).

(M'') João trabalhou x-vezes mais do que o x’ (este ano), tal que seu irmão não

trabalhou x”-vezes mais do que x’’’-vezes (a vida toda).

Por que as duas propostas não conseguem capturar o que espera que capturem? Dois problemas: (i) a ontologia de graus implicaria que os predicados verbais também fossem graduais; (ii) a modificação das propostas como as de Stechow e Marques precisa que se insiram elementos na forma lógica sem correspondência sintática4 Mesmo supondo que isso seja possível, essa alternativa não cobre todos os casos. Por exemplo, (7b) comporta a leitura correu mais longe do que toda a turma. Como captá-la na forma lógica? (iii) há ainda casos mais complicados, como:

(10) a. João mais viaja do que leciona.

b. O soprano mais falou do que cantou (durante a apresentação da ópera)5.

O que de fato se está comparando em casos como (10)? Vezes de viajar com vezes de lecionar, João passa mais tempo viajando do que dando aulas? ele é melhor turista do que professor? e (10b), imaginando o contexto de um concerto de ópera, em uma ópera o que de fato conta como canto ou como fala? seria este um caso desviante de comparação metafórica do tipo ele canta como um passarinho?

4. Quais as possíveis soluções?

Postos os problemas relacionados acima, busca-se agora o desenvolvimento de uma proposta de análise, ainda hipotética e incipiente para a análise do fenômeno. Veja-se as alternativas:

a) A determinação da escala comparativa é um fenômeno contextual? Assim como os graus dos adjetivos são fixados contextualmente, o que está sendo comparado na comparativa verbal poderia ser resolvido contextualmente. i.e., a forma lógica é indeterminada. Ela apenas indica que há uma comparação. (Há um grau d da

(6)

b) relacionado com (a), poderia ser assumido que a escala de comparação é pressuposta, e não posta pelo predicado, como ocorre com adjetivos. Alto impõe uma escala de altura, gordo uma escala de peso, e assim por diante. Seria estranho pensar que correr coloca um escala de eventos ou um grau de corrida, velocidade, tempo;

c) Predicados verbais escalares? Todos seriam? Essa hipótese é anti-econômica, pois tem-se que discriminar quais verbos são, e quais não. Pode-se pensar nos estativos, como vimos, podem sofrer o mesmo tipo de modificação que os adjetivos. Mas, alguns predicados télicos não permitem tal modificação. Esta distinção não é muito clara, ainda. Embora, pareça estar relacionada à aktionsart. Dado que classes aspectuais são sensíveis a contextos comparativos.

A solução mais econômica seria a assunção de uma variável qualquer δ que ligada ao contexto lingüístico, poderia restringir as possibilidades da comparação. Um paralelo com os adjetivos, já que estes possuem uma variável de grau. Essa variável nos adjetivos especifica o grau. Como com certos predicados verbais essa variável não é explícita, a escala comparativa é indeterminada. Uma variável δ pode resolver o problema, jogando para o contexto a tarefa de resolver/buscar a interpretação, fornecendo a escala comparativa.

Notas

1.Português compreendendo tanto como o europeu quanto como o brasileiro. A única diferença saliente, a despeito da lexical, é a interpretação de formas com a expressão

que nem (talvez a única). No PB ela é interpretada como como e em PE como uma

negação, do tipo que não.

2. Esse tipo de abordagem, que vê o constituinte [do que] como uma descrição definida de graus é inspirada em Russel (1905).

3. Para particularidades e motivações das duas abordagens veja Stechow (1984) e Marques (2003), cap. 5.

4. De fato, isso depende da abordagem sintática que se venha a assumir, mas por ora não serão tratados aspectos da sintaxe destas construções, apesar do fenômeno ser claramente de interface.

5. Agradeço ao Prof. Rodolfo Ilari pelo exemplo.

Referências Bibliográficas

DOEJTES, Jenny. Quantifiers and Selection: on the distribution of quantifying expressions French, Dutch and English. PhD dissertation. Holland Institute of Generative Linguistics, Leiden University, Holland Academic Graphics, 1997.

GILLON, Brendan S. Ambiguity, Generality and Indeterminacy. Synthese 85: 391-416, 1990.

KENNEDY, Christopher. Comparatives. In: ALLEN, Keith (org.) Encyclopedia of

Language and Linguistics. 2. ed. Elsevier: Oxford, 2004. (no prelo)

KLEIN, Ewan. Comparatives. In: STECHOW, A. von e D. WUNDERLICH (eds.)

Semantik: Ein Internationales Handbuch der Seitgnössischen Forschung. Berlin:

(7)

MARQUES, Rui. Para uma semântica das sentenças comparativas do Português. Tese de Doutorado. Universidade de Lisboa, 2003.

MENDES DE SOUZA, L. A Semântica da Comparação: alguns problemas levantados

pelas comparativas com predicados verbais. Dissertação de Mestrado, Universidade

Federal de Santa Catarina, 2006a.

_____. Comparação de Eventualidades. Estudos Lingüísticos XXXV, p. 1210-1217, 2006. Disponível em: <http://gel.org.br/4publica-estudos-2006/sistema06/1012.pdf>. Acesso em 03 ago 2006.

PIRES DE OLIVEIRA, Roberta; BASSO, Renato Miguel & MENDES DE SOUZA, Luisandro. Como “O João fuma mais do que o Pedro” ?! Um exercício de análise

semântica. 2006 (submetido à Revista do Gel).

von STECHOW, A. Comparing semantic theories of comparison. Journal of Semantics, n. 3, pp. 1-77, 1984.

Referências

Documentos relacionados

Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós- graduação em Educação do Departamento de Educação do Centro de

Deste modo, Hegel compreende que o processo de autorrealização da vontade livre implica o processo de autodiferenciação interna das pautas morais e dos níveis da

perspectiva da legitimidade de uma ordem jurídica moderna. Atualiza o problema da legitimidade, discutindo e apelando para que advogados, juízes e filósofos do

Contudo também são impostos uma série de desafios, dentre eles: a interface com o usuário muda sem que a lógica de negócios necessariamente mude (D1); o modelo de requisição

Esta afirmação de Ricoeur (2003) se confirma a partir do fato de que necessariamente a narrativa ocorre em um determinado espaço-tempo relatado e a

a) Associações desportivas reconhecidas pelo Instituto do Desporto e organismos colectivos legalmente constituídos e registados no Governo de Macau. Estas equipas devem

4 - A presente comissão tem como missão verificar a conformação legal e corres- pondentes implicações orçamentais das políticas de gestão dos recursos humanos do Setor

g) Curriculum vitae, confeccionado de acordo com o modelo que consta no Anexo IV deste Edital, acompanhado das respectivas cópias dos documentos que comprovem a formação