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Desenvolvimento web com uso de padrões

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Academic year: 2021

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Desenvolvimento web com uso de padrões

Erik Guimarães da Silva1

Orientadores: Luis Fernando Bueno2, Marco Yerco Mendizabel3 Instituto Luterano de Ensino Superior – ILES/ULBRA de Porto Velho

Porto Velho – RO – Brasil 1

erik@reti.com.br, 2proflfbueno@gmail.com, 3myerco@gmail.com

Abstract. This article discusses the use of standards defined by the W3C

(World Wide Web Consortium) for web development and structural languages (HTML, XML and XHTML), presentation languages (CSS) and the advantages of using the recommendations of the W3C.

Resumo. Este artigo aborda o uso dos padrões definidos pela W3C (World

Wide Web Consortium) para o desenvolvimento web, bem como as linguagens estruturais (HTML, XML e XHTML), linguagens de apresentação (CSS) e as vantagens do uso das recomendações da W3C.

1. Introdução

Atualmente a internet é uma das fontes mais rápidas e práticas para acesso a informações. Certas tarefas como, ir ao banco ou fazer compras, que outrora eram consideradas presenciais, hoje podem ser realizadas através da web. Podendo ser acessadas por qualquer pessoa.

Com esse grande crescimento da internet, tanto em termos de banda quanto em termos de produção de websites, aonde todos os dias novos servidores são ligados, novas páginas são hospedadas e novos usuários entram nesse vasto mundo, surgiu a necessidade de padronização e orientação para os desenvolvedores web. Apareceram então os Web Standards, orientações ao desenvolvedor web dadas pela W3c Consorcium, que possibilitam rapidez e segurança para o mesmo e, acessibilidade e usabilidade ao usuário, dentre outras vantagens.

Os websites que adotam web Standard garantem facilidade no acesso web através de dispositivos portáteis, no acesso dos usuários portadores de necessidades especiais ou com deficiência visual.

1.1. Tema

Desenvolvimento web com uso de padrões

1.2. Delimitação do Tema

Desenvolvimento de páginas web aderentes aos padrões internacionais de sintática recomendados pela W3c.

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1.3. Problema de Pesquisa

No desenvolvimento web, como é possível evitar códigos extensos, complexos, difíceis ou até mesmo impossíveis de se realizar alterações, e fazer páginas mais acessíveis e usáveis para todos os usuários?

1.4. Justificativa

A justificativa principal deste trabalho vem da necessidade de divulgar e incentivar o desenvolvimento web padronizado.

Sendo assim, surgiu a idéia de aplicar as recomendações da W3C, que é uma preocupação com os desenvolvedores e com o usuário.

A utilização destes padrões web torna-se uma tendência cada vez mais real a partir do momento em que a acessibilidade e usabilidade são imprescindíveis para os websites. Levando em consideração que os navegadores estão evoluindo e a cada vez aparecem mais profissionais e cursos na área, ou seja, o mercado está crescendo e ficando mais exigente. O desenvolvimento de websites mudou, e os desenvolvedores web precisam saber disso. Surgiu um novo grau de disciplina e controle na codificação de um site. E os desenvolvedores precisam acompanhar essa evolução.

2. Objetivos

2.1. Objetivo Geral

Desenvolvimento de um protótipo totalmente aderente aos padrões web sintáticos recomendados pela W3C. A fim de demonstrar as vantagens do uso de padrões.

2.2. Objetivos específicos

• Identificar os padrões recomendados pela W3C para desenvolvimento web; • Analisar um site existente e desenvolver uma nova versão, porém, seguindo as

especificações de padronização da W3c;

• Validar o protótipo no serviço de validação oficial da W3C.

3. Desenvolvimento com Web Standards

3.1. LINGUAGENS DE MARCAÇÃO E DE ESTILIZAÇÃO

Hoje, as duas principais opções de linguagens de marcação são HTML 4.01 e XHTML 1.0. Ambas as linguagens passaram por um longo caminho de evolução até melhorar a estrutura de marcação da web e deslocar informações do estilo para fora do código e em arquivos separados. Ambas as linguagens são recomendadas pelo W3C e plenamente aceitáveis para a produção de websites. Essas duas linguagens de marcação não são tão diferentes, com exceção de alguns atributos, sintaxe, adesão de XML no XHTML, dentre outros.

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3.1.1. SGML (Standard Generalized Markup Language)

Conforme a W3C (W3C, 2000), o SGML é uma linguagem para definir linguagens de marcação, particularmente as utilizadas para a troca, gestão e publicação de documentos. HTML é um exemplo de uma linguagem definida em SGML.

SGML se mantém bastante estável desde meados de 1980. Grande parte desta estabilidade decorre do fato de que a linguagem é rica e flexível. Essa flexibilidade, no entanto, tem um preço e esse preço é um nível de complexidade que tem inibido sua adoção em uma diversidade de ambientes, incluindo a World Wide Web.

3.1.2. HTML (HyperText Markup Language)

O HTML foi inventado por Tim Berners-Lee, quando queria dar ao instituto em que trabalhava na Suiça, uma simples linguagem de marcação que permitisse aos pesquisadores partilhar as suas pesquisas através da Internet. Berners-Lee fez o HTML baseado na SGML conforme dito por (Schafer, 2005).

Originalmente, o HTML foi concebido para ser uma linguagem para o compartilhamento de conhecimentos científicos e outros documentos técnicos. Resolveu a questão da complexidade do SGML especificando um pequeno conjunto de tags estruturais e semânticas adaptadas para gerenciar documentos relativamente simples. Além de simplificar a estrutura do documento HTML adicionou suporte para o hipertexto, e mais a frente foi acrescentada capacidade multimídia (W3C, 2000)

Bill e Chuck (Kennedy; Musciano, 2006) relatam que à medida que a Web foi crescendo, surgiu também a necessidade de uma versão padrão do HTML, isso levou à criação de várias versões oficiais, que culminou na versão 4.0. Uma versão mais estável que fez com que os navegadores se tornassem mais parecidos no suporte ao HTML. Steven Shafer (Shafer, 2005) descreve que o HTML 4.0 não introduziu muitos recursos novos, mas marcou o início de uma nova forma de aplicação Web. Ao invés de usar parâmetros de formatação embutido nas tags, foi disponibilizado a opção de passar os parâmetros da formatação de folhas de estilo em seu lugar. No uso do HTML 3.2 estava muito pesado usar vários parâmetros em cada tag. A versão 4,0 enfatizou o uso de CSS, onde alterações no estilo da página poderiam ser feitas dentro de um documento externo ao invés de editar individualmente o estilo de cada página do site em suas tags.

3.1.3. XML (eXtensible Markup Language)

Steven Shafer (Shafer, 2005) diz que o XML foi criado para trazer conceitos do SGML para o HTML. O SGML apesar de ter sido o precursor do HTML, não foi apoiado o suficiente. Então, o W3C procurou criar um subconjunto utilizável do SGML direcionado especificamente para a web. A nova norma deveria ter flexibilidade e potência para fornecer aplicações de publicação na web. XML se tornou parte do novo padrão XHTML.

Conforme descrito no site da W3C (W3C, 2000), o XML apesar de ser uma forma restrita do SGML, preserva a maior parte do poder SGML e riqueza, e ainda mantém todas as características comumente usadas no SGML.

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Apesar de manter estas características benéficas, o XML remove muitas das características mais complexas do SGML que dificultavam o desenvolvimento.

3.1.4. XHTML (Extensible HyperText Markup Language)

Molly (Holzschlag, 2004) relata que após o desenvolvimento do XML, uma certa estabilidade do HTML 4.0 e o surgimento do CSS, a W3C começou a reexaminar o HTML e determinou que ele tinha limitações. Buscando práticas mais rigorosas, mas que oferecessem extensibilidade, o W3C decidiu fazer o XML influenciar o HTML. Assim, o HTML foi reformulado como uma aplicação baseada em XML (ao invés de seu original SGML) então nasceu o XHTML.

A W3C (W3C, 2000) diz que XHTML como uma família de módulos e documentos atuais e futuros, baseados em XML e projetados para trabalhar em conjunto com aplicações XML, que reproduzem, englobam, e ampliam o HTML 4.

Molly (Holzschlag, 2004) ainda cita alguns dos objetivos específicos do XHTML: • Para trazer mais rigor na criação de documentos na Web;

• Para fornecer extensibilidade para autores da Web;

• Para suportar um número maior e crescente de dispositivos alternativos, como palm, pagers e outros dispositivos móveis.

A W3C descreve alguns benefícios que os desenvolvedores que migrarem seus conteúdos para XHTML 1.0 perceberão:

• Documentos XHTML estão em conformidade com XML. Sendo assim, eles são facilmente visualizados, editados e validados com as ferramentas padrão XML.

• Documentos XHTML podem ter um desempenho, com relação aos navegadores, tão bom ou melhor do que os em HTML 4;

• Com a evolução da família XHTML, os documentos em conformidade com XHTML 1.0 estarão mais propensos a interagir entre os vários ambientes XHTML.

3.1.5. CSS (Cascading Style Sheets)

Embora o HTML inclua comandos para a apresentação visual (cores, fontes e assim por diante), a melhor maneira de formatar o estilo de uma página é utilizar indicadores estruturais, tais como níveis de cabeçalho e listas com marcadores. Como resultado, a formatação HTML agora é substituída pelo CSS (McIntire, 2008).

A utilizaçao do CSS é uma recomendação da W3C

Penny (McIntire, 2008) afirma que o CSS define a apresentação visual de uma página web, incluindo cores, tamanhos, fontes, imagens de fundo, bordas, margens, sublinhados, e até mesmo posicionamento. E pode também estipular as opções de

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formatação que não estão disponíveis no HTML puro, como o posicionamento absoluto (colocar um objeto em um local específico em uma página) e eventos no texto (mudança da cor do link em texto quando o mouse está por cima, por exemplo).

Steven Shafer (Shafer, 2005) descreve que existem três níveis de CSS. As principais diferenças entre os três níveis são os seguintes:

• CSS1 define a funcionalidade de estilo básica, com fonte limitada e suporte limitado.

• CSS2 acrescenta propriedades fonéticas, mídias paginadas, e melhor fonte de apoio e de posicionamento. Muitas outras propriedades foram acrescentadas e melhoradas também.

• CSS3 acrescenta propriedades de estilo na apresentação, permitindo efetivamente a construção de apresentações de documentos da Web (semelhante a apresentações do Microsoft PowerPoint).

3.2. PADRÕES WEB 3.2.1. W3C

É um consórcio internacional criado por Tim Berners-Lee’s, formado por organizações filiadas, equipe integral e participação do público. Este consórcio trabalha para desenvolver padrões universais para o desenvolvimento web.

Sua missão conforme descrito no site da W3C (W3C, 2008) é ”Conduzir a World Wide Web para que atinja todo seu potencial, desenvolvendo protocolos e diretrizes que garantam seu crescimento de longo prazo”. E suas metas são:

• Web para todos (possibilitar que os benefícios da web, possam estar acessíveis a todos, independente de equipamento, software, idioma, capacidade física ou mental ou qualquer outro fator);

• Web em qualquer dispositivo (garantir facilidade e simplicidade no acesso a web através de qualquer tipo de equipamento);

• Web base de conhecimento (ajudar as pessoas a resolverem problemas de uma forma melhor do que fora da web);

• Web confiável e segura (ambiente cooperativo com transações seguras entre partes que confiam umas nas outras).

Desde a sua fundação em 1994, este consórcio já publicou mais de 110 padrões, chamados de Recomendações.

3.2.2. Web Standards

Web Standards, ou padrões Web, é um termo utilizado para se referir às recomendações da W3C para desenvolvedores web.

Esses padrões são destinados a proporcionar também maior benefício com relação à acessibilidade e usabilidade. Estas recomendações são construídas com efeitos colaterais intencionais que podem beneficiar os usuários, a empresa, e os desenvolvedores (Schmitt et al. 2008).

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Cameron e outros autores (Adams et al. 2007) separam o assunto abordado basicamente em três partes: falam de estrutura na primeira parte do livro (“Layout Magic”), apresentação na segunda parte (“Effective print techniques applied to css design”) e comportamento na terceira parte (“DOM scripting gems”). Ou seja, linguagens estruturais (HTML, XML e XHTML), linguagens de apresentação (CSS), modelos de objeto (DOM).

References

W3C. (2000) “XHTML™ 1.0 The Extensible HyperText Markup Language (Second Edition)”. Disponível em: <http://www.w3.org/TR/xhtml1/>, acesso em 31 ago. 2009.

W3C. (2008) “Sobre o Consórcio W3C”. Disponível em: < http://www.w3c.br/sobre/>, acesso em 05 set. 2009.

Schafer, Steven M. (2005) “Web Standards Programmer’s Reference: HTML, CSS, JavaScript®, Perl, Python®, and PHP”.

Kennedy, Bill; Musciano, Chuck (2006) “HTML & XHTML: The Definitive Guide, 6th Edition”.

Holzschlag, Molly E. (2004) “250 HTML and Web Design Secrets”. McIntire, Penny (2008) “Visual Design for the Modern Web”.

Schmitt, Christopher; Blessing, Kimberly; Cherny, Rob; Evans, Meryl K.; Lawver, Kevin; Trammell, Mark (2008) “Adapting to Web Standards: CSS and Ajax for Big Sites”.

Adams, Cameron; Boulton, Mark; Clarke, Andy; Collison, Simon; Croft, Jeff; Featherstone, Derek; Lloyd, Ian; Marcotte, Ethan; Rubin, Dan; Weychert, Rob (2007) “Web Standards Creativity: Innovations in Web Design with XHTML, CSS, and DOM Scripting”.

Referências

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