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Caracterização físico-química e propriedades do óleo de inajá (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude)

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Caracterização físico-química

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e propriedades do óleo de inajá

(Maximiliana maripa (Aubl.) Drude)

Jucianne Martins Lobato

UFPE

Thayza Christina Montenegro Stamford

UFPE

Lucianne Martins Lobato

UFMA

Giselly Martins Lobato

UFMA

Amanda Raquel Silva Sousa

FAESF

Tânia Lúcia Montenegro Stamford

UFPE

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Avanços em Ciência e Tecnologia de Alimentos - Volume 3

Palavras-chave: Óleos Vegetais, Composição de Alimentos, Maximiliana

Mari-pa (Aubl,) Drude.

RESUMO

Introdução: Os óleos vegetais estão entre os ingredientes mais acessíveis e com uma

ampla aplicabilidade em diferentes produtos alimentícios. O óleo de inajá (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude) apresenta em sua composição, ácidos graxos essenciais, podendo ser extraído tanto da polpa quanto das amêndoas, o sabor é picante e a cor é vermelha amarelada. No entanto, esse óleo é pouco utilizado na preparação de alimentos. Portanto, o presente estudo teve como objetivo abordar sobre a composição nutricional e proprie-dades bioativas do óleo de inajá. Desenvolvimento: O óleo de inajá apresenta em sua composição, ácidos graxos de grande relevância nutricional presentes em quantidades elevadas, sendo: ácido linolênico, linoleico e oléico, demonstrando que é uma opção potencial que pode ser utilizada no enriquecimento de produtos alimentícios. Além dis-so, é uma fonte de compostos bioativos, principalmente carotenóides, tornando-se uma estratégia que pode ser útil para revalorizar recursos renováveis de baixo custo, reduzir resíduos industriais e fornecer impactos econômicos e ambientais positivos. Com rela-ção às propriedades, o óleo apresenta uma elevada capacidade antioxidante, inibirela-ção da enzima acetilcolinesterase, podendo ser explorado na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer, e moderado espectro de ação na inibição do crescimento antibacteriano. Considerações finais: O óleo de inajá representa uma alternativa na formulação e enriquecimento de produtos alimentícios, devido a sua composição e propriedades bioativas.Entretanto, torna-se necessário, pes-quisas sobre a aplicação do óleo de inajá no desenvolvimento de alimentos e a aceitação do consumidor na inserção do mesmo.

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INTRODUÇÃO

O inajazeiro (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude) é uma palmeira oleaginosa perten-cente à família Arecaceae, nativa do norte do Brasil, ocorrendo principalmente nos Estados do Pará, Amazonas e Maranhão. Produz cachos de frutos comestíveis com a polpa na cor laranja que podem ser consumidos frescos ou cozidos e também é a base de uma bebida conhecida como vinho inajá (FERNANDEZ et al., 2016).

As palmeiras são uma das principais fontes de renda de produtos florestais não ma-deireiros. Dentre estas destacam-se as oleaginosas, pois podem proporcionar melhorias na qualidade de vida, sobretudo em regiões de baixa renda através da exploração dos seus frutos para o desenvolvimento de produtos alimentícios, tornando-se um apoio para os agri-cultores locais (GOMES et al., 2016; STACHIW et al., 2016).

O principal produto obtido da palmeira é o óleo da amêndoa e polpa do fruto, pois apresenta um sabor picante e de cor vermelho-alaranjado, alto rendimento e elevado teor de ácidos graxos essenciais, principalmente o ácido oléico. Apesar de apresentar alto valor nutricional, o fruto é subutilizado, havendo poucos estudos publicados sobre as aplicações do óleo obtido em produtos alimentícios e entre outros (BARBI et al., 2019).

Os óleos vegetais são uma fonte potencial de produtos naturais porque apresentam compostos bioativos com ação antioxidante. Tais substâncias são responsáveis pelo retar-damento ou neutralização da velocidade das reações oxidativas que ocorrem no organismo, inibindo a ação das espécies oxidantes, prevenindo o aparecimento de diversas doenças e contribuindo com uma maior longevidade e assim proporcionando benefícios a saúde do consumidor (SILVA et al., 2017).

A inserção de óleos vegetais na formulação de produtos alimentícios agrega valor nutricional, além disso, são mais acessíveis e de vasta aplicabilidade (TINTORI, 2018). Entretanto, óleos provenientes de frutas nativas como o inajá ainda são pouco utilizados pela população na preparação de alimentos. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo abordar sobre a composição nutricional e propriedades bioativas do óleo de inajá (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude).

DESENVOLVIMENTO

Inajazeiro (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude)

Maximiliana maripa (Aubl.) Drude é uma palmeira pertencente a família Arecaceae (Palmae), popularmente conhecida como inajazeiro ou inajá nativa da região amazônica, podendo ser encontrada no Estado do Pará chegando até o Maranhão. Produz cachos

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que contém frutos comestíveis que são largamente comercializados nas feiras do norte do país(PASSOS et al., 2014; MODOLO, 2017).A palmeira apresenta um estipe solitário e ereto com até 25 m de altura, é comum em capoeiras com terrenos bem drenados. Pode ser encontrada em diversos tipos de ambientes como argilo-arenosos até solos secos e pobres de nutrientes, além disso, tem um rápido crescimento em clareiras, podendo se regenerar de forma espontânea em florestas secundárias (Figura 1) (VIANA et al., 2014).

Figura 1. (A) Palmeira Inajazeiro (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude) e (B) Cacho do inajazeiro no município de Pedro do

Rosário, Maranhão, Brasil. Fonte: Autoria própria.

As folhas são pinadas com cerca de 20 folhas, inseridas em filas verticais. As pinas são lineares, eretas, agrupadas e dispostas em ângulos diferentes; pecíolo e bainha persis-tente, pecíolo e raque com os bordos cortantes. A inflorescência é intrafoliar, o eixo central do cacho é a ráquis, os ramos laterais são as ráquilas, onde as flores estão presas, sendo cobertas pelas espatas (MATOS, 2010).

A floração e a frutificação do inajazeiro ocorrem durante todo o ano, são eventos de longo período. Contudo, podem sofrer variações ao longo do ano devido fatores climáticos como a temperatura que afetam negativamente a queda de flores e folhas principalmente em fevereiro de forma positiva os frutos maduros, porque contribuindo assim, na dispersão natural dos frutos no período de junho (PIRES et al., 2016).

Os cachos do inajazeiro contém frutos que são compostos por duas grandes partes: pericarpo e sementes. O pericarpo é formado pelo epicarpo, mesocarpo e endocarpo. O epi-carpo, é a camada mais externa, é delgado e fibroso, liso, de cor marrom-ferrugínea. O me-socarpo é carnoso, fibroso e oleoso, de coloração bege a laranja. O endocarpo é delgado, lenhoso, pétreo de coloração marrom-parda, de superfície lisa e brilhante, com cicatrizes mesocárpicas (MATOS et al., 2017).

Os frutos apresentam polpa e grãos oleosos e são comercializados em mercados locais, na sua forma fresca ou cozida com a farinha de mandioca. Ao contrário de outras palmeiras de uso econômico no Brasil, como o açaí (Euterpe oleracea), os frutos do inajá ainda são

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pouco investigados como alimento, podendo ser explorados como fonte de renda para a agroindústria da população local (TEIXEIRA et al., 2018; BARBI et al., 2020).

As folhas e o tronco do inajazeiro são utilizadas com frequência na cobertura de pe-quenas construções e de forma temporária para casas de animais, depósitos de utensílios e ferramentas, porque estas partes são consideradas frágeis e a oferta natural não favorece a utilização em larga escala. Com relação aos frutos, estes apresentam valor, principalmente, na alimentação dos animais, sendo pouco consumido pela população (BRITO, 2018).

O fruto é composto majoritariamente de lipídios (Tabela 1), indicando ser uma fonte potencial para obtenção de óleos vegetais. Por conseguinte, se apresenta como uma alterna-tiva para contribuir com a economia das regiões que apresentam a palmeira em abundância, entretanto o fruto é propício à deteriorações oxidativas, o que influencia principalmente as características químicas e sensoriais (ARAÚJO et al., 2019; SAHRAEE et al., 2019).

O teor de cinzas demonstra que o fruto é uma fonte de minerais, podendo ser utilizado como uma alternativa complementar para a alimentação, pois apresenta um teor superior em relação a outras frutas, como abacate (Persea americana MILL), piquiá (Caryocar villosum (Aubl.) Pers), cajarana (Spondias dulcisParkinson), cacau (Theobroma cacao L.) e sapoti (Manilkara sapotaL.)(OLIVEIRA et al., 2017; LEANDRO et al., 2018; GUIMARÃES et al., 2020; MOREIRA et al., 2020; MONTEIRO et al., 2020).Com relação à umidade, o fruto de inajá apresenta um teor inferior em comparação com a acerola (Malpighia emarginata DC.), o fruto do mangostão (Garcinia mangostonaL.) e mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.), (NETO et al., 2019; SILVA et al., 2019; SOUZA et al., 2020), mostrando que a polpa de inajá apresenta uma baixa umidade.

O conteúdo de proteínas da polpa é superior a outras frutas nativas da Amazônia, como cupuí (Theobroma subincanummart.), umari (Poraqueiba sericea) e uxi amarelo (Endopleura uchi), (LIRA et al., 2020; RAMOS et al., 2020; ROLIM et al., 2020).Demonstrando que é uma fonte de proteínas e apresenta uma capacidade de ser explorado no desenvolvimento de produtos pela indústria alimentícia.

Tabela 1. Composição nutricional do fruto de inajá.

Composição nutricional (100g) Nutriente Fruto (%) Cinzas 4,39 Proteínas 4,69 Lipídios 15,78 Umidade 6,73

Fonte:Duarte (2008); Barbi et al., (2020)

A polpa de inajá apresenta diversos compostos bioativos, como carotenóides, flavonói-des e vitamina C, conferindo-lhe elevada capacidade antioxidante. Além disso, apresenta

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considerável teor de amido que é a principal fonte de energia da dieta humana, e suas pro-priedades físico-químicas são cruciais para o sabor final de vários alimentos básicos (Tabela 2)(SANTOS et al., 2017; BARBI et al., 2018).

Tabela 2.Teor de compostos bioativos do fruto de inajá.

Composto bioativo μg/g Fruto mg100g–1

Ácido ascórbico - 24,46

Antocianinas totais - 1,42

Carotenóides totais 35,29 ± 0,96

-Compostos fenólicos totais 67,46 ± 0,91

-Flavonóides amarelos - 14,47

Fitoesteróis - 119-285,0

Tocoferóis 165,82 ± 38,09

-Fonte:Costa et al., (2010); Santos (2012); Barbi et al., (2020); Lopes et al., (2020)

Os carotenóides e os compostos fenólicos estão presentes em concentrações signi-ficativas, mostrando que o fruto é uma opção para ser inserida na dieta alimentar por ser uma fonte destes compostos bioativos (LOPES et al., 2020). Entretanto, o inajá possui valor de carotenóides inferior e teor de flavonóides amarelos superior ao cajá-manga (Spondias dulcis Parkinson) (NETO et al., 2018).

Tabela 3. Capacidade antioxidante do fruto de inajá

Método Atividade antioxidante (mg mL–1)

ABTS 0,4

DPPH 13,5

NBT 0,5

ABTS: Radical 2,2´-azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico; DPPH: • - 2,2-difenil-1-picrilhidrazila; NBT: Redução do tetrazólio nitroazul. Fonte: Becker (2019)

Os extratos aquosos de inajá apresentaram capacidade antioxidante significativa con-tra os radicais DPPH e de O2 pelo método NBT, já o ABTS foram melhores inibidores dos radicais, mostrando que o fruto contém quantidades elevadas em antioxidantes hidrofíli-cos. Os frutos podem ser considerados alimentos com alto potencial antioxidante, promisso-res para aplicações na indústria farmacêutica e alimentícia no desenvolvimento de produtos (Tabela 3) (BECKER, 2019).

Apesar da elevada atividade antioxidante e do valor nutricional dos frutos,a maioria dos agricultores que tem a palmeira em suas propriedades, não considera como recurso produtivo, porque não conhecem as características, como por exemplo, o tempo de frutifi-cação do inajazeiro. Consequentemente, fazem o uso dos frutos da palmeira apenas como fertilizantes, conforme apontado por Nagaishi et al., (2019).

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Óleo do inajá

O óleo do inajá pode ser extraído da polpa e amêndoas. Sendo obtido por meio da prensagem mecânica, separando líquidos de sólidos através aplicação de forças de com-pressão e por solvente, separação de compostos de produtos naturais feita pela transferên-cia destes para uma fase líquida, com base nas diferenças de interações intermoleculares (ANTONIASSI, 2015).

Ácidos graxos de grande relevância nutricional estão presentes em quantidades ele-vadas no óleo do inajá em proporções numéricas diferentes, sendo: ácido linolênico (n 3), linoleico (n 6) e oléico (n 9). Isto demonstra que tem um grande potencial energético por conter ácidos graxos que são essenciais para o corpo e assim pode ser utilizado no apro-veitamento alimentício (RODRIGUES, 2019).

Tabela 4. Composição dos ácidos graxos saturados do óleo da polpa do inajá (10g)

Ácidos graxos essenciais Conteúdo (%)

Ômega 3 (ácido linolênico) 04,89 Ômega 6 (ácido linoleico) 09,74 Ômega 9 (ácido oléico) 56,23

Fonte: Rodrigues (2019)

O óleo também possui um elevado teor de ômega 9 de 58,2–60,5%, e de palmítico de 20,0%–21,8% (Tabela 5). Uma dieta rica em ácido oleico pode auxiliar beneficamente no trata-mento da artrite inflamatória e também na diminuição da irritabilidade, auxiliando na melhoria da qualidade de vida destes pacientes (BARBI et al., 2019; GÁLAN-ARRIERO et al., 2017).

O ácido oléico é capaz de proteger contra lesões por estresse oxidativo induzido por cádmio em tecidos de coração e fígado. Além disso, pode reduzir os fatores de risco car-diovascular associados ao diabetes mellitus tipo 2 e à síndrome metabólica, por exemplo, hipertensão, sobrepeso e obesidade, hiperglicemia, resistência à insulina, inflamação e alterações pró-trombóticas por mecanismos antioxidantes (GRANADO-CASAS et al, 2019; MISHRA et al., 2019; BHATTACHARJEE et al., 2020).

A presença de ácidos graxos monoinsaturados (60%) é maior em comparação aos poliinsaturados (13%). Além disso, existe uma boa relação poliinsaturados/saturados (PUFA/ SFA) para o óleo, com valor de 0,5. Esta relação é considerada um fator de alta relevância para óleos vegetais e expressa a funcionalidade lipídica do material, bem como o potencial do óleo para consumo humano ou para fins industriais (BARBI et al., 2020).

Tabela 5. Perfil de ácidos graxos do óleo da polpa do fruto de inajá (2,0g)

Ácidos graxos Conteúdo (% peso)

Laurico (C12:0) 0,7-1,3

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Ácidos graxos Conteúdo (% peso)

Palmítico (C16:0) 20,0-21,8 Esteárico (C18:0) 3,1-3,4 Oléico (C18:1) 58,2-60,5 Linoléico (C18:2) 6,5-6,8 Linolênico (C18:3) 6,4-6,6 ∑ SFAa 25,4-28,0 ∑ MUFAb 58,1-60,5 ∑ PUFAc 13,0-13,3 ∑ UFAd 71,2-73,8

Legenda: a(ácidos graxos saturados), b(ácidos graxos monoinsaturados), c(ácidos graxos

poliinsaturados), d(ácidos graxos insaturados). Fonte: Barbi et al., (2020).

O óleo de inajá originário da Amazônia brasileira é pouco utilizado na área alimentícia como no preparo de frituras e temperos, elaboração e enriquecimento de alimentos. Assim como, na farmacêutica, no desenvolvimento de nutracêuticos ou medicamentos, apesar dos poucos estudos sobre a atividade antioxidante que pode ofertar ao consumidor (Tabela 6).

Tabela 6. Teor de carotenóides, compostos fenólicos totais e atividade antioxidante do óleo de inajá.

Óleo de inajá CarotenóidesCompostos bioativos (mg/ 100 g)Fenólicos totais DPPHAtividade antioxidante (µmol TE / 100 g)ABTS FRAP

Verde 76,21 35,77 682,13 556,45 186,55

Maduro 96,98 14,01 603,10 542,79 50,13

Fonte: Barbi et al., (2020)

O óleo da farinha de inajá maduro tem um teor de β-caroteno aproximadamente 21% maior em comparação com o verde. Além disso, tanto os óleos de inajá verdes quanto maduros apresentam potencial como fontes de compostos fenólicos naturais e já o óleo da polpa verde possui maior capacidade antioxidante (BARBI et al., 2020).

Óleos vegetais são consideradas fontes promissoras de carotenóides, tornando-se uma alternativa que pode ser útil para revalorizar recursos renováveis de baixo custo, reduzir resíduos industriais e fornecer impactos econômicos e ambientais positivos (CÓNTRERAS-GÁMEZ et al., 2020). Alem disso, o óleo do inajá destaca-se como uma fonte nativa e com alto teor destes compostos bioativos para o mercado brasileiro.

Ademais, o óleo do inajá possui capacidade de inibição da enzima acetilcolinesterase (ACh) com 63,75% demonstrando que é potente e pode representar uma alternativa real às moléculas sintéticas para a terapêutica de diversas patologias através do desenvolvimento de medicamentos ou nutracêuticos e como opção de complemento nutricional na alimenta-ção (FERNÁNDEZ et al., 2016). A inibialimenta-ção da ACh é uma abordagem para o tratamento de doenças como Alzheimer e Parkinson, pois os inibidores impedem a enzima de quebrar o neurotransmissor, aumentando o nível e a duração da ACh na fenda sináptica, e são dire-cionados no desenvolvimento de drogas contra doenças neurodegenerativas, pois fornecem

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uma restauração dos níveis de neurotransmissores e redução dos sintomas cognitivos e funcionais com maior disponibilidade de ACh (SUMIT et al., 2019).

A atividade antimicrobiana também foi apontada em uma concentração abaixo de 0,5mg.mL–1de óleo, onde atingiu 26% de inibição frente a Citrobacter freundii e 24% para Pseudomonas aeruginosa. Enquanto que para Bacillus cereus foi de 36% e Listeria mono-cytogenes 39%, indicando que o óleo tem um moderado espectro de ação na inibição do crescimento antibacteriano (MOZOMBITE, 2016).

Estudos sobre o inajá como produto alimentício ainda são escassos, sendo as poucas pesquisas encontradas se direcionam para a área estética e de bicombustíveis. Entretanto, nos últimos anos houve um aumento de publicações científicas sobre este fruto em relação às suas propriedades biológicas, farmacológicas e biotecnológicas (LOBATO et al., 2018). Mas para que seja agregado valor e qualidade ao óleo obtido a partir do fruto torna-se im-prescíndivel pesquisas sobre as suas aplicações em diferentes alimentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, o óleo de inajá representa uma alternativa na formulação e enriquecimento de produtos alimentícios, devido a sua composição e propriedades bioativas, podendo au-mentar as propriedades funcionais, e terapêutica, porque apresenta elevada capacidade antioxidante e inibição da enzima acetilcolinesterase, podendo ser explorado como opção na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas. Entretanto, torna-se necessário, pesquisas sobre a aplicação do óleo de inajá no desenvolvimento de alimentos e a aceitação do consumidor na inserção do mesmo.

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Referências

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