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Identificação: Paciente do sexo feminino, 73 anos de idade, parda, casada, professora aposentada, natural e residente em Campos dos

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(1)

Serviço e Disciplina de Clínica Médica

Serviço e Disciplina de Clínica Médica

Sessão Clínica

Sessão Clínica-- 17/04/2017

17/04/2017

Auditório Honor de Lemos Sobral

Auditório Honor de Lemos Sobral-- Hospital Escola Álvaro Alvim

Hospital Escola Álvaro Alvim

Orientador: Prof. Dr. Alcino

Orientador: Prof. Dr. Alcino Sahid

Sahid Hauaji

Hauaji

Relator: Dr. Magno Araújo de Carvalho

Relator: Dr. Magno Araújo de Carvalho (R2)

R2)

Debatedora:

(2)

ANAMNESE



Identificação: Paciente do sexo feminino, 73 anos

de idade, parda, casada, professora aposentada,

natural

e

residente

em

Campos

dos

Goytacazes/RJ, proveniente do PU Saldanha

Goytacazes/RJ, proveniente do PU Saldanha

Marinho.



Queixa principal: “dor no ombro, dor no pescoço e

perda de força nos braços e nas pernas”

(3)

ANAMNESE



HDA: Paciente refere que há 4 meses vem apresentando dor

em região de cintura escapular de moderada intensidade,

principalmente a esquerda, em tratamento sintomático e

fisioterápico após acompanhamento com a Ortopedia, sem

melhora do quadro. Acompanhante refere perda ponderal de

melhora do quadro. Acompanhante refere perda ponderal de

aproximadamente 10 Kg em 3 meses. Refere piora das

queixas álgicas há aproximadamente 1 mês associada a

cervicalgia e tetraparesia progressiva com predominância em

dimídio esquerdo. Referida para internação hospitalar após

piora significativa do quadro clínico há 5 dias. Nega febre,

eventos hemorrágicos e sintomas respiratórios.

(4)

ANAMNESE



ISDA: Relata constipação intestinal e retenção

urinária.



HPP: Hipotireoidismo por tireoidite de Hashimoto

há 10 anos em uso de Levotiroxina 100 mcg/dia.

há 10 anos em uso de Levotiroxina 100 mcg/dia.

Herpes-Zóster há 8 meses.

Nega HAS, DM e procedimentos cirúrgicos

prévios.

Nega

história

de

tuberculose

pulmonar,

hepatites virais e hemotransfusões.

(5)

ANAMNESE



H. Familiar: Pais falecidos (desconhece as causas).

Irmão com história de neoplasia de cólon.

Sobrinha com história de neoplasia de tireóide.



H. Fisiológica: G1 P1 A0 / Menarca aos 13 anos.

Ciclos regulares. Menopausa aos 51 anos. Nega

uso de contraceptivos orais.



H. Social: Ex-tabagista (30 maços/ano). Etilista

social.

(6)

EXAME FÍSICO



Acordada, interagindo com examinador, alternando

períodos

de

orientação

e

desorientação,

emagrecida,

hipocorada

(1+/4+),

acianótica,

anictérica, afebril, eupneica em ar ambiente, sem

adenomegalias palpáveis.



ACV: RCR 2T BNF sem sopros.

PA: 160 x 100 mmHg

FC: 97 bpm



AR: MV (+) bilateralmente sem RA.

FR: 18 irpm

SO

2

: 98%

(7)

EXAME FÍSICO



ABD: Atípico, flácido, depressível, doloroso a

palpação profunda em região hipogástrica com

formação globosa e tensa nessa região. Fígado

palpável a 4 polpas digitais do RCD. Traube

timpânico, peristalse +



MMII: sem edemas, panturrilhas livres, pulsos

diminuídos.



Exame neurológico: Tetraparesia (força muscular

grau 1 em MSE e grau 2 em MSD e MMII).

Hiperreflexia em membros superiores. Sinal de

Babinski positivo.

(8)

EXAMES COMPLEMENTARES

Exame

Resultado

Valor de referência

Hemoglobina

12,7 g/dL

13 – 16 g/dL

Hematócrito

37,4%

42 – 52%

Leucócitos

9.410/mm

3

4.000 – 11.000/ uL

Plaquetas

262.000

150.000 – 400.000/mm

3

VHS

15

Até 20 mm/h

PCR

< 6

< 6

Glicose

105 mg/dL

70 – 99 mg/dL

Uréia

27 mg/dL

10 – 50 mg/dL

Creatinina

0,6 mg/dL

0,4 – 1,4 mg/dl.

(9)

EXAMES COMPLEMENTARES

Exame

Resultado

Valor de referência

Na

141 mEq/L

135 – 145 mEq/L

K

3,9 mEq/L

3,5 – 5,5 mEq/L

Ca

11,4 mg/dL

8,5 – 10 mg/dL

TGO

22 U/L

12 – 38 U/L

TGO

22 U/L

12 – 38 U/L

TGP

15 U/L

7 – 41 U/L

TAP

12,6”

12”

INR

1,06

1,00



ECG: Normal.

(10)

Hipóteses diagnósticas / Como prosseguir

investigação clínica?

(11)

Discussão Clínica - Anamnese

• SEXO FEMININO

• 73 ANOS

• HÁ 4 MESES COM DOR EM REGIÃO DE CINTURA ESCAPULAR DE

MODERADA INTENSIDADE, PRINCIPALMENTE A ESQUERDA

• PERDA PONDERAL DE 10 KG EM 3 MESES

• PIORA DA DOR HÁ 1 MÊS ASSOCIADA A CERVICALGIA E

• PIORA DA DOR HÁ 1 MÊS ASSOCIADA A CERVICALGIA E

TETRAPARESIA PROGRESSIVA

• CONSTIPAÇÃO INTESTINAL E RETENÇÃO URINÁRIA

• HIPOTIREOIDISMO POR TIREOIDITE DE HASHIMOTO HÁ 10 ANOS

• HERPES ZÓSTER HÁ 8 MESES

• NEOPLASIA DE CÓLON (IRMÃO) / NEOPLASIA DE TIREÓIDE

(SOBRINHA)

(12)

Discussão Clínica – Exame Físico

• ALTERNANDO PERÍODOS DE ORIENTAÇÃO E DESORIENTAÇÃO

• EMAGRECIDA

• PA: 160 X 100 MMHG

• ABD:

DOLOROSO

A

PALPAÇÃO

PROFUNDA

EM

REGIÃO

HIPOGÁSTRICA COM FORMAÇÃO GLOBOSA E TENSA NESSA

REGIÃO. FÍGADO PALPÁVEL A 4 POLPAS DIGITAIS DO RCD.

REGIÃO. FÍGADO PALPÁVEL A 4 POLPAS DIGITAIS DO RCD.

• MMII: PULSOS DIMINUÍDOS

• TETRAPARESIA (FORÇA MUSCULAR GRAU 1 EM MSE E GRAU 2 EM

MSD E MMII). HIPERREFLEXIA EM MMSS. SINAL DE BABINSKI

POSITIVO.

(13)
(14)

Discussão Clínica – Síndrome Piramidal

SINAIS QUE DISTINGUEM A ORIGEM DA FRAQUEZA

SINAL

NEURÔNIO MOTOR

SUPERIOR

NEURÔNIO MOTOR

INFERIOR

ATROFIA

Nenhuma

Severa

TETRAPARESIA (GRAU 1 EM MSE E GRAU 2 EM MSD E MMII)

HIPERREFLEXIA EM MMSS E SINAL DE BABINSK POSITIVO

ATROFIA

Nenhuma

Severa

FASCICULAÇÕES

Nenhuma

Comuns

TÔNUS

Espástico

Diminuído

DISTRIBUIÇÃO DA

FRAQUEZA

Piramidal/regional

Distal/segmentar

REFLEXOS DE

ESTIRAMENTO

MUSCULAR

Hiperativos

Hipoativos/ausentes

SINAL DE BABINSK

Presente

Ausente

(15)

Discussão Clínica – Síndrome Piramidal

TETRAPARESIA (GRAU 1 EM MSE E GRAU 2 EM MSD E MMII)

HIPERREFLEXIA EM MMSS E SINAL DE BABINSK POSITIVO

VIA MOTORA (Descendente) – Primeiro Neurônio Motor

Córtex Motor – Giro pré central

Coroa Radiada

Cápsula Interna

Região Anterior do Tronco Encefálico

Cruzamento na Decussação das Piramides

(16)

Discussão Clínica – Síndrome Piramidal

Lesão central:

MEDULA ESPINHAL CERVICAL OU CÉREBRO

• Dor cervical ou na distribuição de um dermátomo cervical pode ser

TETRAPARESIA (GRAU 1 EM MSE E GRAU 2 EM MSD E MMII)

HIPERREFLEXIA EM MMSS E SINAL DE BABINSK POSITIVO

DOR EM REGIÃO DE CINTURA ESCAPULAR E CERVICALGIA

ALTERNANDO PERÍODOS DE ORIENTAÇÃO E DESORIENTAÇÃO

• Dor cervical ou na distribuição de um dermátomo cervical pode ser

uma indicação quanto ao local da lesão.

• Uma alteração na atividade mental ou na fala pode indicar que a

lesão é cerebral, e não cervical.

• Não há indicações clínicas claras quanto ao local da lesão e o

examinador deve basear-se nos achados de RM, TC, análise do LCR

ou mielografia para determinar conjuntamente o local e a natureza da

lesão.

(17)

Discussão Clínica – Síndrome Piramidal

ACHADOS ÚTEIS PARA LOCALIZAÇÃO DENTRO DO SISTEMA NERVOSO

SINAIS

CÉREBRO

Estado mental anormal ou deficiência cognitiva

Convulsões

Fraqueza e anormalidades sensoriais unilaterais, incluindo a cabeça e os

membros

Anormalidades dos campos visuais

Anormalidades dos movimentos (p. ex., incoordenação difusa, tremor, coreia)

Anormalidades dos movimentos (p. ex., incoordenação difusa, tremor, coreia)

TRONCO ENCEFÁLICO

Anormalidades isoladas dos nervos cranianos (únicos ou múltiplos)

Fraqueza “cruzada’’ e anormalidades sensoriais da cabeça e dos membros,

por exemplo, fraqueza da face direita e do braço e perna esquerdos

MEDULA ESPINHAL

Dor ou hipersensibilidade no dorso

Fraqueza e anormalidades sensoriais que poupam a cabeça

Achados mistos dos neurônios motores superior e inferior

Nível sensorial

Disfunção esfinctérica

(18)

Discussão Clínica – Síndrome Piramidal

CAUSAS

• Agudas

 Acidente Vascular Encefálico

 Trauma

• Subagudas ou Insidiosas

• Subagudas ou Insidiosas

 Esclerose Múltipla

 Esclerose Lateral Amiotrófica

 Processos Expansivos

-

Tumores

- Abscessos bacterianos

-

Tuberculose

(19)

Discussão Clínica – Micturição e Doença Neurológica

• CONSTIPAÇÃO INTESTINAL E RETENÇÃO URINÁRIA

• ABD:

DOLOROSO

A

PALPAÇÃO

PROFUNDA

EM

REGIÃO

HIPOGÁSTRICA COM FORMAÇÃO GLOBOSA E TENSA – BEXIGOMA?

“Os distúrbios da micturição são uma característica comum da doença

medular e das lesões da cauda eqüina”

PATTEN, John; ANDRÉ, Charles. Diagnóstico diferencial em neurologia. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, c2000. p. 260 - 262

BEXIGA MEDULAR

: resulta da lesão medular por trauma, tumor,

esclerose múltipla, etc.

A plenitude vesical não é percebida e o aumento da pressão intravesical

pode ser indicado apenas por sudorese, palidez, espasmos flexores e

aumentos dramáticos na PA.

(Nega HAS / PA: 160 x 100 mmHg)

(20)

Discussão Clínica – Cervicalgia

73 ANOS + CERVICALGIA + EMAGRECIMENTO +

TETRAPARESIA PROGRESSIVA + PIORA DA DOR

DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 1976p.

(21)

Discussão Clínica – Cervicalgia

DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 1976p.

(22)

Discussão Clínica – Emagrecimento Involuntário

PERDA PONDERAL DE 10 KG EM 3 MESES

EMAGRECIDA

NEOPLASIA DE CÓLON (IRMÃO)

NEOPLASIA DE TIREÓIDE (SOBRINHA)

“O emagrecimento clinicamente importante é definido por perdas de 4,5 kg ou

> 5% do peso corporal do indivíduo ao longo de um intervalo de 6-12 meses.”

KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre, RS: AMGH Ed., 2017. 1 v. p. 274 -275

> 5% do peso corporal do indivíduo ao longo de um intervalo de 6-12 meses.”

A maioria das causas de EI pode ser classificada em 4 grupos:

1. Neoplasias

malignas

GI,

hepatobiliares,

hematológicos,

pulmonares, mamários, geniturinários e ovarianos.

2. Doenças inflamatórias ou infecciosas crônicas

3. Distúrbios metabólicos

(23)

Discussão Clínica – Emagrecimento Involuntário

(24)

Hipótese Diagnóstica – Metástase Óssea

SÍNDROME PIRAMIDAL – MEDULA ESPINHAL?

+

SÍNDROME CONSUPTIVA – CÂNCER?

(25)
(26)

Hipótese Diagnóstica – Tuberculose Extrapulmonar

 O envolvimento neurológico, que ocorre em 10% a 47% dos pacientes, se

não tratado adequada e rapidamente, pode causar danos irreversíveis.

 Reativação de focos hematogênicos ou com disseminação a partir de

linfonodos paravertebrais adjacentes.

 As vértebras torácicas inferiores e as lombares superiores são geralmente

acometidas no adulto.

(27)

Hipótese Diagnóstica – Metástases Cerebrais

 Em alguns pacientes, os sinais e sintomas de doença intracraniana

aparecem antes do câncer sistêmico ser encontrado.

 O câncer não pequenas células do pulmão é a lesão primária mais comum

que acarreta metástases cerebrais, mas o melanoma e o câncer de

pequenas células do pulmão têm a maior propensão a enviar metástases

para o cérebro.

para o cérebro.

 Outros: mama, rim e gastrointestinal.

(28)

Hipótese Diagnóstica – Metástases Cerebrais

(29)

Condução do Caso

1. Cateterismo Vesical

2. Fosfatase alcalina; LDH; Proteínas totais e frações;

Sorologias:

anti-HIV,

CMV,

Toxoplasmose;

PPD;

Eletroforese de proteínas; PTH

3. Imagem: TC / RM

3. Imagem: TC / RM

4. Metástases ósseas? Principais: mama, pulmão e rim, além

de linfoma e mieloma.

5. Rastreamento neoplásico: avaliação ginecológica; TC de

tórax (Câncer de Pulmão); Colonoscopia; USG abdominal

total.

(30)

Referência Bibliográfica

KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre, RS: AMGH Ed., 2017.

DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências.

4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 1976p.

ROWLAND, Lewis P. (Ed.). Merritt tratado de neurologia. 11.ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara

Koogan

PATTEN, John; ANDRÉ, Charles. Diagnóstico diferencial em neurologia. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Revinter, c2000. p. 260 – 262

FRENCH, Herbert. French`s diagnóstico diferencial em clinica médica. 13. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Médica e Científica, c2002.

OSMANAGIC A, et al. A Rare Case of Pott’s Disease (Spinal Tuberculosis) Mimicking Metastatic

Disease in the Southern Region of Denmark. Am J Case Rep, 2016; 17: 384-388

(31)
(32)

INFORMAÇÕES PRÉVIAS



Paciente vinha em acompanhamento ambulatorial;



CEA (Jun/2016): 65 mcg/L

(não fumantes: até 3,0 mcg/L)

(fumantes: até 5,0 mcg/L)



Encaminhada para internação hospitalar com RNM

crânio e coluna cervical (Jun/2016);



Cintilografia Óssea (Jul/2016): lesão osteogênica

em C6 – C7 (Mestástase?)

(33)
(34)
(35)
(36)
(37)

EVOLUÇÃO:



Suporte Clínico e Analgesia;



Corticoterapia (Dexametasona);



Investigação foco primário;



TC tórax, abdome e pelve solicitadas;

(38)

SEGUIMENTO

Exame

Resultado

Valor de referência

Proteínas totais

5,7

6,5 – 8,1 g/dL

Albumina

4,3

3,5 – 5,0 g/dL



Outros exames solicitados:

Albumina

4,3

3,5 – 5,0 g/dL

Globulinas

1,4

1,7 – 3,5 g/dL

TSH

2,88

0,5 – 5,0 mUI/L

T4 livre

0,85

0,5 – 1,5 ng/dL

LDH

627

240 – 480 U/L

FA

56

35 – 104 U/L

(39)
(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)

EVOLUÇÃO



Avaliação da Oncologia : Prognóstico ruim –

Radioterapia;



Submetida à video-toracoscopia com realização de

biópsia pleural e pulmonar;

biópsia pleural e pulmonar;



Material encaminhado para o histopatológico;



Realizada radioterapia sobre região cervical.



Melhora parcial da dor / Manutenção do quadro

(46)
(47)
(48)

EVOLUÇÃO:



Paciente em terapia cuidados paliativos;



Neoplasia maligna de pulmão – Doença extensa;



PS: 4



Óbito em novembro/2016.

PERFORMANCE STATUS (PS):

0: Assintomático

1: Sintomático em ambulatório

2: Até 50% do tempo acamado

3: > 50% do tempo acamado

4: Acamado o tempo todo

(49)

DIAGNÓSTICO

SÍNDROME COMPRESSÃO

MEDULAR

CARCINOMA INDIFERENCIADO

DE PEQUENAS CÉLULAS

METASTÁTICO

(50)

SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR



Emergência oncológica;



Ocorre em 5 - 10% dos pacientes com câncer;



Mais frequente em neoplasias de pulmão, mama e

próstata;



Coluna vertebral – principal sítio de metástase óssea;



Região torácica é a mais acometida (70%);

(51)

SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR



Manifestações clínicas:

- Dorsalgia contínua (piora com o repouso);

- Dor radicular (irradiada);

- Fraqueza muscular progressiva;

- Síndrome piramidal;

- Perda sensorial e parestesias;

(52)

SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR



Diagnóstico – RNM com gadolíneo

- Elevada sensibilidade;

- Importante para o diagnóstico diferencial (abscesso,

tuberculoma, hemorragia subdural);

- 10% dos casos – lesões sugestivas de neoplasia de

sítio primário desconhecido.

(53)

SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR



Tratamento:

- Analgesia potente;

- Dexametasona – bolus 10 mg IV + 4 mg VO 6/6h;

- Dexametasona – bolus 10 mg IV + 4 mg VO 6/6h;

- Terapia específica para o tumor primário;

- Má condição clínica: Corticóide + RT + QT;

(54)

Referência Bibliográfica

 HARRISON, T. R. Harrison: Medicina Interna - 17ª edição. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 2008.

 PAIVA, C. E. CATANEO, A. J. M. GABARRA, R. C. MICHELIN, O. C. O que o emergencista precisa

saber sobre as síndromes de veia cava superior, compressão medular e hipertensão intracraniana. Revista Brasileira Cancerologia, n. 54, v. 3, 2008. p. 289 -96. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/rbc/n_54/v03/pdf/revisao_3_pag_289a296.pdf>

SIMOES, A. S. L. Compressão medular maligna: uma emergência em oncologia. Disponível em: SIMOES, A. S. L. Compressão medular maligna: uma emergência em oncologia. Disponível em:

<https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/1793/1/Compress%C3%A3o%20medular%20maligna.%2 0Uma%20emerg%C3%AAncia%20em%20Oncologia.pdf>

FAGUNDES, L. A. O que é considerado emergência em radioterapia? Disponível em:

Referências

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