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MARKETING E PROTAGONISMO FEMININO NA ESCOLHA DE PRODUTOS/SERVIÇOS PARA SUPRIR DESEJOS E NECESSIDADES LOCAIS

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CPMARK

Caderno Profissional de Marketing UNIMEPISSN 2317-6466

Avaliação: Double Blind Review pelo SEER/OJS Submissão: 04/06/2020 Publicação: 08/06/2021

FRANÇA., E., MOREIRA, S. A. S., RAMOS, G. V., NASCIMENTO, H. A.

V9 n1 Janeiro – Março, 2021 90

MARKETING E PROTAGONISMO FEMININO NA ESCOLHA DE

PRODUTOS/SERVIÇOS PARA SUPRIR DESEJOS E NECESSIDADES LOCAIS MARKETING AND FEMALE PROTAGONISM IN CHOOSING PRODUCTS /

SERVICES TO SUPPLY LOCAL WISHES AND NEEDS

Everaldo de França, Instituto Federal do Espírito Santo - everaldo.franc@gmail.com

Sérgio Adriany Santos Moreira, Instituto Federal do Espírito Santo - sergio.moreira@ifes.edu.br Gleiciane Vieira Ramos, Instituto Federal do Espírito Santo - gleiciane.ramos17@gmail.com

Hiata Anderson Silva Nascimento, Instituto Federal do Espírito Santo - hiata.nascimento@ifes.edu.br Resumo

Em um país que se discute muito igualdade de gênero, adaptar a estratégia de marketing no mercado é essencial. As mulheres são exigentes e é preciso ter sensibilidade para conseguir atender a este público e fidelizá-lo. Desse modo, foi realizado um estudo com objetivo de identificar qual a preferência do público feminino para escolha de produtos/serviços na cidade de Barra de São Francisco/ES e regiões vizinhas. Os dados obtidos foram tabulados em uma planilha do programa computacional Microsoft Excel e analisados posteriormente. Participaram da pesquisa 205 mulheres com idades entre 16 a 84 anos e média de idade de 27 anos. Os principais problemas da região identificados pelas mulheres entrevistadas foram: saneamento básico; infraestrutura; problemas ambientais; sistema saúde precário e desemprego. Para além da preocupação estética e com as marcas dos produtos/serviços, as mulheres demonstraram preocupação com necessidades fundamentais de caráter representativo da coletividade.

Palavras-chave: Marketing, mulheres, mercado, produtos/serviços. Abstract

In a country where there is a lot of discussion about gender equality, adapting the marketing strategy in the market is essential. Women are demanding and it is necessary to have sensitivity to be able to serve this audience and retain them. Thus, a study was carried out with the objective of identifying the preference of the female public for choosing different products/services in the city of Barra de São Francisco/ES and neighboring regions. The data obtained were compiled in a Microsoft Excel spreadsheet and analyzed later. 205 women participated in the research, aged between 16 and 84 years old, with an average age of 27 years old. The main problems in the region identified by the women interviewed were basic sanitation; infrastructure; environmental problems; precarious health system and unemployment. In addition to the aesthetic and brand concerns, women showed concern for fundamental needs that were representative of the community.

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1 INTRODUÇÃO

O padrão de consumo no Brasil está mudando muito nas últimas décadas. Nunca se discutiu tanto gênero, mas mesmo com tanta informação disponível sobre o assunto, continuamos vendo marcas e empresas se posicionando de forma conservadora ao divulgar produtos e serviços para o público feminino (WEBINSIDER, 2014). Assim, em um ambiente que se discute muito igualdade de gênero, adaptar sua estratégia de marketing é essencial. Tanto que em apenas 3% dos lares o homem toma as decisões de compra sozinho, já as mulheres são responsáveis pelas decisões de compra em 61% dos lares (WEBINSIDER, 2014).

Entre as categorias de produtos, as mulheres têm maior decisão de compra naqueles que se enquadram em cuidados pessoais (86% dos domicílios), nos produtos para casa (83%) e alimentos (82%). Elas aparecem como as principais tomadoras de decisão em recreação e entretenimento (50%), viagens (47%) e eletrônicos (47%), nos quais as estratégias promocionais de marketing são as grandes responsáveis por essas vendas (SAUERESSIG, 2018; LANDSKREN, et al., 2019).

Outro dado interessante a ser observado é o fato das mulheres brasileiras estarem em 7º lugar mundial comparadas aos homens empreendedores que iniciam seu próprio negócio. Quando se trata de Micro Empreendedor Individual (MEI), as mulheres correspondem por quase metade em relação ao público masculino. O número de mulheres que constituem MEI e que trabalham no setor de beleza chegar a 96%, ou seja, quase na sua totalidade (SEBRAE, 2019).

O público feminino adolescente cuja fase do desenvolvimento encontra-se sob cobranças pessoais como autoestima, pressões sociais, e materialismo acabam sendo alvos fáceis do mercado (PORTAL EDUCAÇÃO, 2014; MEDEIROS et al., 2015). Essa faixa etária vem se demonstrando crucial no delineamento de estratégias de mercado (LOHAMANN et al., 2018; SANTOS e LISBOA, 2014; NETO, 2019).

O aumento no nível das exigências dos clientes é considerado como uma das forças de mercado com maior intensidade na última década, e atender a estes requisitos mais rapidamente, com eficiência e menores custos, confere à organização vantagem competitiva distinta. A fim de suprir esta demanda, as empresas passaram a investir no desenvolvimento de novos produtos, no entanto, se não realizado de maneira adequada, não garante o êxito dos produtos lançados (NASCIMENTO, 2015). O mercado precisa estar bastante atento ao marketing para suprir desejos e necessidades de seu público-alvo, lembrando que a importância de uma necessidade ou desejo depende muito do momento do indivíduo e de suas experiências (GUIMARÃES, 2015; SITTA, 2017).

Dessa forma, aprender como fazer uma pesquisa de mercado é fundamental no sucesso de um negócio, impedindo de vir à falência e até mesmo aumentando as chances de sucesso. Nas pesquisas encontradas na literatura observamos muitas discussões sobre a temática da Pesquisa de Mercado, mas uma das questões relevantes em relação a ela é quanto a sua

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metodologia. Jovens empreendedores costumam cometer erros ao montar um negócio, e o principal deles é a falta de uma pesquisa de mercado (GONÇALVES, 2019).

Existem produtos que são desenvolvidos a partir de uma demanda existente e produtos cuja demanda inexiste, mas que podem ser muito bem recebidos quando forem lançados (SAMBATECH, 2017). Nesse contexto, os profissionais de marketing devem ficar alerta uma vez que, em se tratando de consumo, as mulheres são exigentes e é preciso ter sensibilidade para conseguir agradar a este público e fidealizá-lo. Os profissionais devem conhecer o comportamento de compra do consumidor tanto na teoria como na prática, adquirindo uma visão completa do cotidiano, como das mudanças que acontecem ao longo da vida deles (KOTLER e KELLER, 2015).

Pensando em suprir os desejos e necessidades das mulheres no mercado, foi realizado um estudo com objetivo de identificar qual a preferência do público feminino na escolha de produtos/serviços na cidade de Barra de São Francisco/ES e regiões vizinhas. Já como objetivos específicos fez-se o levantamento de demanda por pelo menos 10 produtos agrícolas e não agrícolas desejados pelas mulheres.

Este estudo visou contribuir com pesquisas que promovam a compreensão do estilo de vida e hábitos de consumo de mulheres do interior, bem como preconizado nos estudos de Bueno (2019) onde a autora afirma possuir poucos dados em relação a este tipo de pesquisa. Por conseguinte, esta pesquisa visa complementar as limitações expostas por Lin et al. (2019) em relação a estudos provenientes de diversas origens econômicas e diferentes idades.

Em paralelo, também complementou os estudos de Satur (2019) e De Barcellos (2018) que demostraram preocupações quanto às necessidades de consumo locais da população, amparadas por políticas públicas que promovam justiça social.

Assim, apresentamos a seguir um aporte teórico relacionado às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas, relacionadas ao consumo feminino. Posteriormente explanaremos sobre a metodologia adotada nesta pesquisa. Por fim apresentaremos os resultados e a discussão conforme os dados coletados e as análises realizadas a partir da literatura, bem como as considerações finais acerca deste estudo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Os mercados estão cada vez mais segmentados e um deles que tem aumentado sua importância, o de mulheres consumidoras. A mulher moderna transformou-se num agente de mudanças assumindo cada vez mais responsabilidades no meio social e consequentemente tem influenciado as relações de trabalho e de consumo (FREITAS DA COSTA et al., 2012).

Lin et al. (2019) abordam que as diferenças de gênero são variáveis-chave na segmentação de mercado visando o desenvolvimento de novos produtos, porém no comércio eletrônico essa diferenciação ainda é pouco abordada na literatura. Por isso é preciso estar atento aos detalhes da personalidade feminina, em especial das adolescentes que sofrem bastante influência do marketing digital na atualidade.

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Devemos ressaltar achados interessantes da pesquisa de De Melo e Pellizzone (2019) onde o boca a boca eletrônico se mostrou como um fator relevante para o processo decisório de compra, sendo ele positivo ou negativo, induzindo consideravelmente o comportamento dos consumidores.

Quando se trata de marketing digital Schinaider e Barbosa (2019) expõe a grande porcentagem que as Influenciadoras Digitais possuem na decisão de compra de suas clientes. Segundo as autoras essa nova profissão hoje em dia é de fundamental importância para geração de valor para as empresas quando comparadas aos modos tradicionais de marketing.

Dados da Sociedade Brasileira de Consumo e Varejo apontam que 75% dos jovens (entre 16 a 22 anos) realizam compras online e vêem o facebook como principal fonte de informações. Um dado interessante a considerar é que 60% desses jovens fazem compra de smartphones (SBVC, 2018), ou seja, percebemos que a maioria das compras são realizadas da “palma da mão” desses potenciais clientes, fato também observado nos estudos de Santos e Lisboa (2014).

Os dados atuais do Sebrae (Sebrae, 2019) sobre a participação feminina no mercado, mostram que, em comparação ao público masculino, na faixa etária dos 25 até os 35 anos, 21% das mulheres são de seu próprio negócio, enquanto os homens apenas 18%. As mulheres que estão à frente de suas empresas também apresentam maior nível de escolaridade em comparação aos homens. O salário das mulheres donas do próprio empreendimento corresponde a 22% a menos quando comparado ao sexo masculino (2019).

Porém, tais dados fazem sentido quando provemos uma pesquisa de mercado busque entender e atender as necessidades dos consumidores. Para Kotler (2000) uma oportunidade de mercado só existe quando a empresa ao atender às necessidades dos consumidores pode desenvolver produtos mais específicos, montar uma estratégia de marketing e com isso aumentar suas margens de lucro. Kolter e Keller (2015) ainda vão mais longe dizendo que “Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor ao consumidor”. Por esse motivo, a pesquisa de marketing para descobrir produtos e/ou serviços desejados pelo público feminino pode, muitas vezes, significar o sucesso ou o fracasso na exploração de oportunidade de um determinado nicho de mercado.

Também deve ser avaliada a importância que a pesquisa possui antes mesmo do lançamento de um produto no mercado. Com intuito de saber o que os consumidores estão desejando, para que os produtos já sejam concebidos com grande chance aceitação, de sucesso de venda e lucro no mercado (NEVES e CASTRO, 2003).

Produto é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos, com a finalidade de satisfazer as necessidades e desejos do consumidor (SITTA, 2017). Já o consumismo é uma ideologia e um hábito comum na sociedade contemporânea. Conforme Freire (2012), o ato de consumir faz parte do cotidiano, e está presente em toda e qualquer sociedade humana que manipula, molda e transforma a matéria-prima, mas este consumo tem se tornado uma das principais características da sociedade para satisfazer suas necessidades e desejos.

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O ingresso das mulheres na força de trabalho durante os anos 70 foi considerado uma das mudanças mais drásticas do século XX. Como consequência, a renda, a atitude, o processo de decisão de compra das mulheres mais jovens variam significativamente em relação as preceptoras (NAVES, 2012). Ao abrir uma bolsa de mulher também é possível conferir seu poder de compra: além dos inúmeros cosméticos, há também livros, agendas, celulares, carnês de pagamento e, ainda dinheiro na carteira. Assim, atenção exclusiva e atendimento personalizado para mulheres faz todo o diferencial desse público-alvo dentro de uma estratégia de marketing.

O público feminino adolescente cuja fase do desenvolvimento encontra-se sob cobranças pessoais como autoestima, pressões sociais e materialismo, acabam sendo alvos fáceis do mercado (SOLOMON, 2011; DINHEIRAMA, 2013; PORTAL EDUCAÇÃO, 2014; MEDEIROS et al., 2015). Mas se o mercado conseguir identificar produtos e serviços que supram suas reais necessidades pode direcionar melhor sua produção e estratégias de marketing para se destacar no comércio.

O pesquisador Paixão (2011) afirma que é necessário saber qual a real impressão que se tem a respeito dos produtos que são adquiridos, assim como é relevante conhecer o perfil dos compradores. Isto posto, Lin et al. (2019) expuseram por meio de seus estudos essa diferença de gênero na hora da tomada de decisão de compra, explanando que tais diferenças podem fazer toda diferença para o mercado.

Uma abordagem mais contemporânea nos estudos sobre o consumo está pautada na perspectiva do bem-estar coletivo. Como aponta Satur (2019) sobre a discussão da visão social do marketing e consumo, promovendo uma melhora na justiça social, desenvolvimento sustentável e uma qualidade de vida distributiva.

Ainda com relação ao bem-estar social garantido ao cidadão, o marketing alinhado às necessidades básicas do indivíduo pode promover o desenvolvimento local. Além de ser apontado como uma garantia fundamental na constituição brasileira, como exposto por De Barcellos (2018), as políticas públicas deveriam ser a base para necessidades locais como o Sistema Único de Saúde (SUS).

3 METODOLOGIA

No marketing, uma das ferramentas mais essenciais é a pesquisa de mercado. Nela, pode-se conhecer melhor o perfil do consumidor. A pesquisa sobre o comportamento do consumidor pode mostrar, por exemplo, quais são as necessidades por um produto imediato, a curto, médio e longo prazos. Não há fórmulas prontas para a busca de informações, mas a pesquisa de mercado é uma importante ferramenta que vai orientar o empreendedor, o potencial empresário e administradores de empresas no conhecimento do mercado e na definição das estratégias empresariais (DAMSCHI et. al., 2019).

Assim, este estudo foi ao encontro do método muito utilizado em pesquisas de campo para análise de mercado, como exposto nos estudos de Bueno (2019), coletando dados dos entrevistados por meio de uma abordagem qualitativa cuja natureza é descritivo-exploratória,

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no intuito de compreender os hábitos de consumo das mulheres da região de Barra de São Francisco/Es.

Foi utilizado um questionário com perguntas abertas para que as entrevistadas ficassem “à vontade” para demonstrarem sua opinião/afirmação quando questionadas. A amostra foi não probabilística e os questionários foram sendo respondidos por conveniência, conforme as entrevistadas fossem abordadas na região da pesquisa.

A população amostral desta pesquisa foi o sexo feminino e teve como base a cidade de Barra de São Francisco/ES e cidades de regiões vizinhas. Em conformidade com pesquisas do Sebrae (SEBRAE, 2018), em relação a este tipo de abordagem para coleta de dados, este estudo procurou identificar informações demográficas de sua amostra, além de buscar descobrir quais os principais produtos preferidos pela comunidade e também aqueles que gostariam de consumir, mas que o comércio local não dispõe.

Para a análise dos dados deste estudo foi utilizada a pesquisa qualitativa, que conforme Ayrosa (2013) são particularmente indicadas quando o objetivo é interpretar fenômenos de consumo, conduzida com 205 mulheres que não apresentavam parentesco (no intuito de evitar vícios ou erros amostrais na pesquisa realizada). Um grupo de 80 mulheres participou da prospecção de produtos não agrícolas e outras 125 participantes para amostra de produtos agrícolas. As respostas das entrevistadas foram elucidadas em formato de gráficos no intuito de melhor visualização e descrição dos resultados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A pesquisa foi conduzida com 205 participantes, com idades entre 16 a 84 anos e média de 27 anos para produtos agrícola (125 mulheres) e não agrícola (80 mulheres), como distribuídas nos Gráficos 1 e 6.

Gráfico 1. Distribuição das participantes por idade para amostra de produtos não agrícola

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Há que analisar faixa etária das consumidoras entrevistadas quando pensamos em estratégias de marketing no mercado, pois como exposto por Bueno (2019) em seus estudos, os objetivos por compra (qualidade, quantidade e preço) e tipos de produto (no caso desta pesquisa produtos agrícolas e não agrícolas) podem ser alterados conforme a faixa etária da mulher e/ou sua condição – já estável em um emprego; ainda em fase de formação profissional e/ou procurando um emprego; como chefe de família...

Sobre a localidade de domicílio das mulheres participantes, as principais cidades foram Barra de São Francisco/ES (43,7%), Mantena/MG (30%) e Paulista/ES (8,7%), como visto no Gráfico 2.

Gráfico 2. Distribuição das participantes da pesquisa por local de domicílio

Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

O gráfico acima representa o município de Barra de São Francisco/ES (maior público) e as regiões vizinhas onde moram as entrevistadas. Tal delineamento se fez necessário para contribuir com uma das questões levantadas nos estudos de Bueno (2019) por pesquisas na literatura que visam compreender os estilos de vida e hábitos de consumo das mulheres do interior.

Outro ponto importante a destacarmos é a necessidade de compreender o ambiente em que vivem os indivíduos que formaram o público-alvo de uma estratégia de marketing, como exposto por Da Silva Dias et al. (2018), como esse consumidor pensa e quais são seus desejos e necessidades.

Sobre o principal problema ou necessidade da região onde mora (Gráfico 3), foram identificados por 17 mulheres o saneamento básico (racionamento/falta de água e esgoto, esgoto não tratado e lixo não reciclado); 16 participantes identificaram problemas de infraestrutura (estradas não asfaltadas e calçadas não padronizadas, transporte público circular precário, falta de estacionamento); 11 mulheres responderam problemas ambientais (rios poluídos, lixo sem tratamento e uso excessivo de agrotóxicos); sistema saúde precário (10 participantes); desemprego (responderam 08 participantes) e 05 não responderam. Dentre as entrevistadas 13 deram respostas únicas para os mais diferentes problemas identificados no Gráfico 3.

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Gráfico 3. Principais problemas e/ou necessidade da região, cidade ou distrito, vila ou córrego onde moram as participantes.

Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Os dados acima podem ser representativos quando pensamos na preocupação dos sujeitos com a coletividade em uma sociedade. As mulheres entrevistadas suscitaram problemas relacionados ao desenvolvimento urbano, ou seja, serviços que até gostariam de consumir, mas se encontram escassos na sua região. Há que correlacionar esses dados aos estudos de Mane et al. (2019) que explanam algumas mudanças em direção a uma maior conscientização nos padrões de consumo, exemplificados nos estudos por recursos ambientais e não renováveis. Ademais, Borges (2016) expõe a preocupação dos clientes com um consumo voltado para o bem-estar comunitário.

Outra questão que apodemos aventar em relação a esses dados seria correlacioná-los aos estudos de De Melo e Pellizzone (2019), fazendo uma analogia dos posicionamentos negativos dos consumidores quanto a produtos e serviços no mercado com a percepção da sociedade, e a preocupação quanto às questões de serviços básicos prestados pelo governo local. Nos dois casos percebemos um efeito negativo na imagem do setor privado e público.

No gráfico 4 são relacionados produtos/serviços que as consumidoras identificaram em sua região, dando especial destaque para o setor de Rochas Ornamentais (considerado Identidade Geográfica na região) perpassando pelo segmento de Vestuário, um dos mais identificados no consumo atualmente.

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Gráfico 4. Produtos/Serviços que identificam a região

Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Por meio do gráfico 4 podemos perceber o grande número de entrevistados que identificam o setor de vestuário na região, setor este que foi apontado nos estudos de Ceretta e Foremming (2011) como os que mais se destacam na preferência de compra por consumidores jovens. Assim com roupas, calçados e acessórios corresponderam a 76% dos produtos mais comprados online por jovens na pesquisa da Sociedade Brasileira de Consumo e Varejo (SBCV, 2018).

No gráfico 5 são elencados os produtos não agrícolas que as entrevistadas identificam como comercializados na região, com destaque novamente pelo produto de Indicação Geográfica da região (Rochas Ornamentais/Granito) e os segmentos normalmente vistos na literatura.

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Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Quando observamos os produtos Vestuário e Roupas íntimas identificados pelas mulheres entrevistadas no gráfico acima, percebemos que esses dados sugerem uma consonância com os estudos de Lohamann et al. (2018), onde identificaram diversos produtos voltados à beleza feminina, principalmente quando os autores compararam as preferências femininas com o fator “estar bem vestida”.

Os produtos ou atividades comerciais que identificaram a região seriam as rochas, fábricas de roupas, sobretudo camisarias, produção de peças intimas como biquínis e lingeries; os produtos não agrícolas desejados ou que as mulheres sentem faltam no mercado são roupas, perfume e acessórios, cortador de sache, livros; e os produtos agrícolas que o público feminino mais sente falta são arroz de qualidade, derivados de mel, abacaxi, pimenta, pêssego, morando, entre outros. Por outro lado, as entrevistadas listaram os seguintes serviços que sentem falta no mercado: livraria, entretenimento, transporte circular, internet, IML, serviço de saúde, Mc Donalds, mais cursos profissionalizantes e zoológico, entre outros.

No gráfico 6 são apresentadas as idades das participantes da pesquisa entrevistadas em relação à preferência por produtos agrícolas.

Gráfico 6. Distribuição dos participantes por idade para amostra de produtos agrícola. Em azul as idades e na cor vermelha a quantidade de mulheres.

Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Percebemos que a maioria das entrevistadas estão na faixa etária abaixo dos 30 anos. Essa é uma geração que apresenta preferências e particularidades específicas quando comparada a pessoas de outras gerações (NETO, 2019; MOREIRA e ARAÚJO, 2018; SANTOS E LISBOA, 2014). Tais dados, caracterizando um grupo etário, se mostram relevantes quando pensamos em estratégias de marketing para atingir determinado público-alvo.

Da Silva Dias et al. (2018) também abordam a necessidade do mercado em acompanhar as transformações de seus consumidores. As autoras acreditam que entender o

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público mais jovem é um esforço que se deve ter para permanecer no mercado e estar um passo à frente da concorrência.

Os 3 produtos agrícolas identificados pelas mulheres da pesquisa como característicos da região foram café, queijo, leite e verduras, conforme gráfico 7.

Gráfico 7. Produtos agrícolas característicos da região

Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Tais dados são importantes para mapear as preferências do consumo agrícola no município de Barra de São Francisco e regiões vizinhas, tendo em vista que são localidades onde predominam atividades agrícolas como propulsoras em suas economias. Muitos desses produtos são vendidos em feiras comerciais e se faz necessário pensar em estratégias de marketing dos principais produtos elencados neste estudo, como apontado na pesquisa de Kinjo & Ikeda (2005), já que a porcentagem das compras realizadas por necessidade – realizadas nessas feiras livres – se aproximam das compras feitas por impulso. Tais dados também visam complementar um gap de mercado identificado na pesquisa de Locatelli (2009), onde a autora relata a importância de as feiras de produtos agrícolas do futuro atraírem mais consumidores jovens.

De modo geral os resultados da pesquisa mostram que produtos relacionados ao ramo da moda como vestuário foram os mais observados pelas mulheres, porém deve-se atentar pelo fato das entrevistadas terem apontado com prioridades inúmeras demandas por serviços essenciais de uma coletividade. É fundamental que as empresas que estão entrando no mercado, sobretudo os microempreendedores e empresas de pequeno porte foquem suas estratégias de atuação comercial nas necessidades apontadas pelas mulheres. Deve ser observada também a categoria de mulheres mais jovens, que são as futuras consumidoras de uma geração totalmente digital e que não perdem tempo em expressar seu comportamento nas mídias sociais e nos aplicativos de compartilhamento de mensagens instantâneas. Como todo estudo comportamental, os conteúdos das questões, bem como conceitos importantes da área

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de psicologia na pesquisa sobre produtos, devem ser tratados com cautela na análise e interpretação dos dados.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Necessidades sociais básicas ainda são os principais problemas da cidade de Barra de São Francisco/ES e nas regiões vizinhas identificados pelas mulheres. Importa dizer que se imaginava que os produtos/serviços desejados pelas mulheres tivessem relação com marcas famosas, incluindo produtos de beleza como cosméticos e acessórios de destaque nas mídias televisivas e sociais. Fato este que também foi discutido nos estudos de Ceretta e Foremming (2011), onde observaram que a grande maioria das jovens entrevistadas também não elencaram a marca como fator determinante em suas compras, contradizendo o consenso popular de que as pessoas estão cada vez mais impulsivas às marcas.

Para além da preocupação estética, a preocupação com necessidades fundamentais de caráter representativo da coletividade foi o que prevaleceu entre as mulheres. A preocupação com a situação econômica local, bem como temas relacionados à saúde também foram elencados como fatores determinantes pelos jovens entrevistados na pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC, 2018). Tais resultados foram de encontro aos estudos de Lohamann et al. (2018) que sugeriram que as mulheres da geração X e Y – representativa, em sua maioria, da faixa etária das respondentes deste estudo – estão buscando vaidade em seu consumo cotidiano, valorizando aspectos da beleza feminina na decisão de compra no mercado.

A atenção voltada a coletividade por meio do convívio comunitário e até mesmo a preocupação com futuras gerações, já que todos estão inseridos em sociedade, foram aspectos ressaltado nos estudos de Mane et al. (2019) e Borges (2016). Tais fatores corroboram com os elencados neste estudo e podem ser justificados por forte apelo das estratégias de marketing atual voltadas ao consumo consciente, às questões ambientais focadas pelas empresas em sustentabilidade, reciclagem, etc. ou simplesmente pelo olhar atento das mulheres para a solução de problemas locais e de desenvolvimento regional indiretamente ligados ao protagonismo e empoderamento feminino na atualidade.

Outro ponto considerado relevante deste estudo foi de apontar produtos/serviços agrícolas e não agrícolas demandados, além de traçar um perfil da população feminina local, o que pode sinalizar aos governantes regionais alguns “caminhos” de construção de políticas públicas para atender às mulheres do município e regiões vizinhas, conforme também analisado na pesquisa de Matte et al. (2019).

Tendo em vista que este estudo focou nas demandas femininas de uma população local, aspectos sociais, culturais e demográficos podem ter influenciado os hábitos de consumo da amostra analisada. Dessa forma, sugere-se que devam ser realizados estudos que englobem uma amostra maior do gênero feminino, identificando também os diversos setores de consumo do mercado que possam ser explorados em pesquisas futuras.

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REFERÊNCIAS

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