REV.
DATA
MODIFICAÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
2 12/07/2017 Revisão Geral
1 21/06/2017 Revisão Geral
0 02/05/2017 Emissão Inicial
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande –
PIRH-Grande
PRODUTO PARCIAL PP-05
PROPOSTAS DE AÇÕES, INTERVENÇÕES E PROGRAMA DE
INVESTIMENTOS DO PLANO
ELABORADO: APROVADO:
Marcos Oliveira Godoi
A.P.A. / L.M.C./ M.A.P. / T.F.S.
ART Nº
92221220160586822
CREA Nº
0605018477-SP
VERIFICADO: COORDENADOR GERAL:
A.P.A.
Danny Dalberson de Oliveira
ART Nº
92221220160583716
Nº (CLIENTE):
CREA Nº
0600495622-SP
DATA:
12/07/2017
FOLHA:Nº ENGECORPS:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
ANA
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande –
PIRH-Grande
PRODUTO PARCIAL PP-05
PROPOSTAS DE AÇÕES, INTERVENÇÕES E
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS DO PLANO
ENGECORPS ENGENHARIA S.A.
1317-ANA-03-RH-RP-0005-R2
Agência Nacional de Águas – ANA
Setor Policial - SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco “M” CEP: 70610-200, Brasília - DF
PABX: (61) 2109-5400 / (61) 2109-5252 Endereço eletrônico: http://www.ana.gov.br
Equipe: Coordenação:
Agência Nacional de Águas – ANA
Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos - SPR
Elaboração e execução:
ENGECORPS ENGENHARIA S.A.
Todos os direitos reservados
Segundo Contrato nº 021/2016/ANA, Cláusula Terceira, Inciso II, alínea n), durante a elaboração do trabalho, a CONTRATADA deverá abster-se de veicular publicidade ou qualquer outra informação acerca do Contrato, sem prévia autorização da CONTRATANTE.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande, Produto Parcial PP-05. Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
251p
Agência Nacional de Águas - Brasília: ANA/SPR, ENGECORPS ENGENHARIA S.A., 2017.
1. Recursos Hídricos 2. Produção de Água I. Agência Nacional de Águas (Brasil). II. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. III. Engecorps Engenharia S.A.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005ÍNDICE
PÁG
.
1.
INTRODUÇÃO ... 5
2.
ARTICULAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DOS INTERESSES INTERNOS E EXTERNOS À BACIA. 6
2.1
A
NÁLISE DOSP
LANOS DER
ECURSOSH
ÍDRICOS DEB
ACIASV
IZINHAS... 7
2.1.1
Síntese dos Planos das Bacias Hidrográficas Vizinhas ... 7
2.1.2
Áreas Críticas, Conflitos pelos Usos Múltiplos dos Recursos Hídricos nas Bacias Hidrográficas
Vizinhas e Encaminhamentos Possíveis ... 21
2.1.3
Interferências das Bacias Hidrográficas Vizinhas com a Bacia Hidrográfica do Rio Grande ... 22
2.2
A
NÁLISE DOSP
LANOS DER
ECURSOSH
ÍDRICOS DEB
ACIASA
FLUENTES... 23
2.2.1
Levantamento de Potencialidades, Problemas, Conflitos e Ações Previstas ... 24
2.2.2
Diretrizes para os Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos Previstas nos Planos das Bacias
Afluentes ... 39
2.3
A
NÁLISE DOSP
LANOSE
STADUAIS DER
ECURSOSH
ÍDRICOS... 48
2.3.1
Plano Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais ... 49
2.3.2
Plano Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo ... 53
3.
COMPATIBILIZAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES COM AS DEMANDAS NO CENÁRIO DO
PLANO ... 57
3.1
P
ROPOSTAS PARAD
ELIMITAÇÃOF
UTURA DEÁ
REASS
UJEITAS AR
ESTRIÇÕES DEU
SOS DOSR
ECURSOSH
ÍDRICOS... 57
3.1.1
Contextualização ... 57
3.1.2
Unidades de Conservação Existentes na Bacia do Rio Grande ... 60
3.1.3
Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade (APCBs) na Bacia do Rio Grande ... 63
3.1.4
Áreas de Proteção Potencial do Aquífero Guarani ... 69
3.1.5
Área de Proteção de Águas Sulfurosas em Poços de Caldas, MG ... 71
3.1.6
Principais Áreas para a Proteção dos Ecossistemas Aquáticos ... 72
3.2
P
ROPOSIÇÃO DEA
LTERNATIVAS DEI
NTERVENÇÕES NÃOE
STRUTURAIS... 75
3.3
P
ROPOSIÇÃO DEA
LTERNATIVAS DEI
NTERVENÇÕESE
STRUTURAIS... 77
4.
SISTEMATIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DAS ALTERNATIVAS ... 78
4.1
S
ISTEMATIZAÇÃO DASA
LTERNATIVAS... 78
4.2
H
IERARQUIZAÇÃO DASA
LTERNATIVAS... 86
5.
MONTAGEM DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS ... 87
5.1
F
ORMATAÇÃO DOP
ROGRAMA DEI
NVESTIMENTOS... 87
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-00055.1.2
Os Programas de Ações do PIRH-Grande ... 91
5.2
A
VALIAÇÃO DEC
ENÁRIOS DED
ISPONIBILIDADE DER
ECURSOSF
INANCEIROS... 234
5.2.1
Investimentos do PIRH-Grande ... 234
5.2.2
Orçamentos Associados ... 239
5.2.3
Cenários de Disponibilidade de Recursos Financeiros ... 239
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 241
ANEXO I – CUSTOS COMPONENTE I
ANEXO II – CUSTOS COMPONENTE II
ANEXO III – CUSTOS COMPONENTE III
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-00051.
INTRODUÇÃO
O presente documento apresenta as propostas de ações, intervenções e programas de
investimentos do plano da bacia do rio Grande, como parte integrante da Etapa 3 do PIRH –
Plano de Ações.
Após esta Introdução, está estruturado nos seguintes capítulos:
Capítulo 2: Articulação e Compatibilização dos Interesses Internos e Externos à Bacia,
apresentando uma análise dos planos de recursos hídricos de bacias vizinhas à do rio
Grande, dos planos das bacias afluentes das vertentes mineira e paulista e dos planos de
recursos hídricos dos estados de Minas Gerais e São Paulo, buscando-se identificar
convergências entre esses planos e as diretrizes e estudos elaborados pelo PIRH-Grande no
âmbito da presente etapa do Plano de Ações;
Capítulo 3: Compatibilização das Disponibilidades com as Demandas no Cenário do Plano,
apresentando uma proposta para a delimitação futura de áreas de restrição de usos dos
recursos hídricos na bacia do rio Grande, além das alternativas estruturais e não estruturais
que fazem parte dos Programas de Ações do PIRH;
Capítulo 4: Sistematização e Hierarquização das Alternativas, abordando as alternativas
avaliadas vis à vis os objetivos e metas do PIRH;
Capítulo 5: Montagem do Programa de Investimentos, apresentando o detalhamento dos
Programas de Ações do PIRH, bem como uma análise dos cenários de disponibilidade de
recursos financeiros para possibilitar a implementação das ações propostas; e
Capítulo 6: Referências Bibliográficas, relacionando as fontes de consulta utilizadas para
elaboração do presente relatório.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-00052.
ARTICULAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DOS INTERESSES INTERNOS E EXTERNOS
À BACIA
Este capítulo envolve a análise dos planos de recursos hídricos das bacias vizinhas à bacia do
rio Grande, das bacias afluentes e planos estaduais de São Paulo e Minas Gerais,
identificando-se interesidentificando-ses que possam identificando-ser comuns ou conflitantes.
Para tanto, foi feita, inicialmente, uma análise do conteúdo dos Planos de Recursos Hídricos
das bacias hidrográficas vizinhas, seus projetos e programas que possuam eventuais
rebatimentos sobre a bacia do rio Grande; em seguida, foram analisados os Planos de Recursos
Hídricos das Bacias Afluentes e os Planos Estaduais de Recursos Hídricos de Minas Gerais e São
Paulo.
A Figura 2.1 ilustra a macrolocalização da bacia do rio Grande e suas interfaces espaciais com
outras bacias hidrográficas, além da delimitação das bacias afluentes das vertentes paulista e
mineira.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-00052.1
A
NÁLISE DOS
P
LANOS DE
R
ECURSOS
H
ÍDRICOS DE
B
ACIAS
V
IZINHAS
Este item apresenta uma síntese dos Planos de Recursos Hídricos de bacias hidrográficas
vizinhas à bacia do rio Grande, sendo elas:
Bacias de rios de domínio da União:
Bacia do Rio Paranaíba (contemplando os estados de GO, MS e MG, além do DF);
Bacia do Rio São Francisco (contemplando os estados de MG, GO, BA, PE, AL e SE, além
do DF);
Bacia do Rio Paraíba do Sul (contemplando os estados de SP, RJ e MG);
Bacia do Rio Doce (contemplando os estados de MG e ES);
Sub-Bacia do Rio Tietê – UGRHI 5 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí (contemplando os estados
de SP e MG).
Bacias de rios de domínio estadual:
Sub-Bacias do Rio Paraná (UGRHI 18 – São José dos Dourados/SP e UPG – Ivinhema/MS);
Sub-Bacias do Rio Tietê (UGRHIs 6 – Alto Tietê, 10 – Tietê/Sorocaba, 13 – Tietê/Jacaré, 16
– Tietê/Batalha e 19 – Baixo Tietê, todas localizadas no estado de São Paulo).
Salienta-se que o Plano da Bacia do Rio Paraíba do Sul encontra-se em atualização, motivo
pelo qual estão sendo apresentados apenas o diagnóstico da atualização e as ações do plano
vigente.
2.1.1
Síntese dos Planos das Bacias Hidrográficas Vizinhas
Os quadros a seguir apresentam as principais conclusões dos diagnósticos e as propostas dos
planos de ações identificados em cada plano de bacia consultado.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.1 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
O balanço hídrico quantitativo apresenta boa situação na maior parte dos cursos d’água na bacia. Porém, próximo aos centros urbanos e aos polos de agricultura irrigada são encontrados diversos setores críticos.
Ações voltadas à Gestão de Recursos Hídricos
• Implementação e consolidação da outorga superficial e subterrânea; • Cobrança pelo uso dos recursos hídricos e fiscalização dos usuários;
• Implementação do programa de enquadramento dos corpos hídricos superficiais; • Ampliação da rede de monitoramento (pluviométrica e fluviométrica);
• Racionalização de demanda de águas na irrigação.
Ameaça à qualidade de águas dos mananciais de abastecimento em grandes centros urbanos como Brasília e em seu entorno e a região metropolitana de Goiânia e Uberlândia, em função do baixo índice de coleta e tratamento de esgotos.
Ações voltadas à Gestão de Recursos Hídricos
• Ampliação da rede de qualidade da água superficial;
• Estruturação e implementação do monitoramento orientado para gestão;
• Articulação de ações com municípios para proteção de mananciais de abastecimento público; • Criação e fortalecimento de áreas sujeitas à restrição de uso com vistas à proteção dos recursos hídricos. Ações voltadas ao Saneamento
Ambiental • Ampliação da coleta e tratamento de esgotos urbanos; • Ampliação da coleta e da disposição final de resíduos sólidos urbanos. Ações voltadas às Bases de Gestão • Avaliação das cargas poluidoras difusas;
• Estudos, planos e projetos para o setor de saneamento ambiental.
Uso intensivo de água para irrigação nas UGHs Turvo e Dois Bois e Araguari.
Ações voltadas à Gestão de Recursos Hídricos
• Implementação e consolidação da outorga superficial e subterrânea; • Cobrança pelo uso dos recursos hídricos e fiscalização dos usuários;
• Implementação do programa de enquadramento dos corpos hídricos superficiais; • Racionalização de demanda de águas na irrigação.
Uso competitivo entre irrigação e outros usuários, principalmente na UGH São Marcos e na bacia do Pipiripau (não vizinhas à bacia do Rio Grande), e UGHs Afluentes Mineiros do Alto Paranaíba, Rio Araguari e Turvo e dos Bois.
Ações voltadas à Gestão de Recursos Hídricos
• Implementação e consolidação da outorga superficial e subterrânea; • Cobrança pelo uso dos recursos hídricos e fiscalização dos usuários;
• Implementação do programa de enquadramento dos corpos hídricos superficiais; • Racionalização de demanda de águas na irrigação;
• Estruturação e implementação do monitoramento orientado para gestão.
Impacto da instalação de empreendimentos hidrelétricos sobre ecossistemas aquáticos e outros usos da água.
Ações voltadas à Gestão de Recursos Hídricos
• Implementação e articulação dos sistemas de informações sobre recursos hídricos;
• Acompanhamento da implementação do sistema nacional de informações sobre segurança de barragens; • Ampliação da rede de monitoramento (pluviométrica e fluviométrica).
Ações voltadas às Bases de Gestão • Caracterização dos ecossistemas aquáticos.
Expansão da cana-de-açúcar e intensificação do uso da irrigação no centro-oeste da bacia.
Ações voltadas à Gestão de Recursos Hídricos
• Implementação e consolidação da outorga superficial e subterrânea; • Cobrança pelo uso dos recursos hídricos e fiscalização dos usuários;
• Implementação do programa de enquadramento dos corpos hídricos superficiais; • Racionalização de demanda de águas na irrigação;
• Estruturação e implementação do monitoramento orientado para gestão. Manejo inadequado do solo, alto índice de
desmatamento e reduzido número de áreas protegidas potencializaram processos erosivos e de assoreamento, além de aumentarem a
suscetibilidade a eventos críticos como inundações, enchentes ou enxurradas.
Ações voltadas à Gestão de Recursos
Hídricos • Criação e fortalecimento de áreas sujeitas a restrição de uso com vistas à proteção dos recursos hídricos; • Apoio ao controle e prevenção da erosão e assoreamento dos rios. Ações voltadas ao Saneamento
Ambiental • Estruturação/ampliação da drenagem urbana.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.2 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ – UGRHI 5 – PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAÍ
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Identificação de um total de seis áreas críticas relativas à quantidade hídrica, para o horizonte de 2014 e outras duas adicionais para o horizonte de 2020.
Ações voltadas à base de dados, cadastros, estudos e levantamentos
• Estudos, projetos e levantamentos para apoio ao Sistema de Planejamento de recursos hídricos; • Proposições para o reenquadramento dos corpos d’água em classes de uso preponderante; • Operação da rede básica hidrológica, piezométrica e de qualidade das águas;
• Monitoramento dos sistemas de abastecimento de água e regularização das outorgas. Ações voltadas ao gerenciamento
dos recursos hídricos
• Estudos para a cobrança, tarifas e de seus impactos e acompanhamento da sua implementação; • Operacionalização de um sistema integrado de cadastro, outorga e cobrança;
• Acompanhamento e controle da perfuração de poços. Ações voltadas à conservação e
proteção dos corpos d’água
• Estudos de aperfeiçoamentos da legislação de proteção dos mananciais atuais e futuros; • Parceria com municípios para proteção de mananciais locais de abastecimento urbano. Ações voltadas à promoção do uso
racional dos recursos hídricos
• Racionalização do uso da água no sistema de abastecimento urbano;
• Apoio e difusão de informações sobre processos que economizem a água na indústria. Capacitação técnica, educação
ambiental e comunicação social • Capacitação, educação ambiental e comunicação social alusivos à gestão de recursos hídricos. Identificação de trechos críticos em relação à
qualidade das águas, por sub-bacia, com possível agravamento caso não haja reenquadramento dos cursos d’água.
Ações voltadas à recuperação da qualidade dos corpos d’água
• Tratamento dos efluentes urbanos, efluentes das ETAs e disposição final dos lodos das ETEs; • Tratamento de efluentes de disposição final dos resíduos sólidos e das fontes difusas; • Sistemas de saneamento nos municípios inseridos em UCs ou em Áreas Protegidas. Ações voltadas à conservação e
proteção dos corpos d’água
• Estudos para implementação da política estadual de proteção e recuperação dos mananciais; • Ações de recomposição da vegetação ciliar, cobertura vegetal e disciplinamento do uso do solo; • Parceria com municípios para proteção de mananciais locais de abastecimento urbano.
Identificação de significativo aporte de carga difusa rural.
Ações voltadas à recuperação da
qualidade dos corpos d’água • Projetos e obras de prevenção e contenção da erosão em áreas urbanas e rurais. Ações voltadas à promoção do uso
racional dos recursos hídricos
• Zoneamento hidroagrícola, em parceria com o Governo Federal; • Acompanhamento de áreas irrigadas através de sensoriamento remoto;
• Apoio a empreendimentos para a difusão de valores ótimos de consumo das culturas irrigáveis.
Ocorrência de eventos hidrológicos extremos, como inundações.
Ações voltadas à prevenção e defesa contra eventos hidrológicos extremos
• Zoneamento de áreas inundáveis e estudos de normas quanto ao uso do solo; • Apoio à elaboração dos Planos de Macrodrenagem Urbana;
• Operação de sistemas de alerta, radares meteorológicos e redes telemétricas;
• Apoio às medidas não estruturais contra inundações e apoio às atividades de Defesa Civil; • Projetos e obras de desassoreamento, retificação e canalização de cursos d’água; • Projetos e obras de estruturas para contenção de cheias.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.3 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ – UGRHI 6 – ALTO TIETÊ
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Escassez de água: o consumo total de água na bacia excede em muito sua própria produção hídrica. Qualquer nova expansão na produção prevê a importação de água de bacias vizinhas.
Ações voltadas ao Desenvolvimento Institucional
• Fortalecimento institucional e plena implantação dos instrumentos de gestão;
• Melhoria dos programas de utilização racional dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, garantindo prioridade para o abastecimento público;
• Implantação de instrumentos de informação à comunidade, sobre as alternativas de desenvolvimento econômico e social, em consonância com as limitações da disponibilidade e da qualidade das águas.
Ações voltadas ao Planejamento e Gestão
• Estudos e planos para implantação de gestão da demanda de recursos hídricos, efetivação do uso racional, reuso e prevenção de eventos críticos;
• Programas de gestão do uso das águas subterrâneas; Ações voltadas aos serviços e obras
de Recursos Hídricos e Saneamento • Programas de recuperação da qualidade de corpos hídricos degradados. Ações voltadas à Proteção e
Conservação Ambiental
• Implementação dos programas de proteção dos mananciais, programas de recuperação ambiental e de desenvolvimento de usos e formas de sustentáveis de ocupação do solo;
• Implementação de programas anuais e plurianuais de proteção, conservação e utilização dos recursos hídricos da Bacia do Alto Tietê.
Comprometimento dos mananciais de superfície: todos os mananciais superficiais localizados dentro dos limites da Bacia do Alto Tietê encontram-se ameaçados, alguns em condições a bastantes críticas. A principal causa é a ocupação urbana
descontrolada em áreas de proteção, acarretando lançamento de esgoto in natura, lixo e carga difusa nos cursos d’água.
Ações voltadas ao Desenvolvimento Institucional
• Desenvolvimento da legislação e de instrumentos de gestão;
• Comunicação social e educação ambiental para o uso racional e proteção de recursos hídricos. Ações voltadas ao Planejamento e
Gestão
• Monitoramento da quantidade e qualidade das águas; • Controle e fiscalização dos recursos hídricos.
Ações voltadas aos serviços e obras de Recursos Hídricos e Saneamento
• Serviços e obras de recursos hídricos e saneamento;
• Compensação aos municípios em áreas de proteção dos mananciais.
Desorganização da exploração e a ameaça ao manancial subterrâneo, com consequente rebaixamento dos níveis de água e o decorrente aumento do custo de exploração, além da possibilidade de contaminação nos poços.
Ações voltadas ao Desenvolvimento Institucional
• Melhoria dos programas de utilização racional dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, garantindo prioridade para o abastecimento público.
Ações voltadas ao Planejamento e Gestão
• Monitoramento da quantidade e qualidade das águas; • Controle e fiscalização dos recursos hídricos. Grande impermeabilização do solo e ocupação
indevida das várzeas, podendo ser observada em toda a bacia.
Ações voltadas à Proteção e Conservação Ambiental
• Implementação dos programas de proteção dos mananciais, programas de recuperação ambiental e de desenvolvimento de usos e formas de sustentáveis de ocupação do solo.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.4 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ – UGRHI 10 – TIETÊ/SOROCABA
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Nas áreas de afloramento do Sistema Aquífero Guarani, constata-se muito alta suscetibilidade à erosão e alta vulnerabilidade à contaminação do aquífero. Também se estima elevada demanda de água para irrigação, podendo ser um indicador indireto de fontes difusas de contaminação, em decorrência de práticas agrícolas inadequadas.
Ações voltadas à recuperação de áreas crítica – Saneamento e Conservação
• Universalização da coleta e tratamento de esgotos sanitários;
• Adequação dos sistemas de destinação de resíduos sólidos domiciliares; • Combate aos problemas de erosão urbana de médio e grande porte;
• Estudo para delimitação de áreas de restrição e controle do uso de águas subterrâneas.
Há um pequeno déficit no abastecimento de todos os municípios da bacia, de modo que será necessária uma expansão, visando à universalização.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Gestão de Recursos Hídricos
• Universalização no tratamento e distribuição de água;
• Elaboração de programas de conservação de água, para combate a perdas; • Recomposição, adensamento e operação da rede de monitoramento hidrológico;
• Preparação e manutenção das bases técnicas necessárias para o gerenciamento de recursos hídricos da Bacia. Todas as sub-bacias da UGRHI 10 apresentam
situação desfavorável com relação à presença de mata ciliar.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Conservação e Proteção
• Diminuição do déficit atual de vegetação em APPs e Reserva Legal.
Há significativo aporte de esgotos sanitários nos cursos d’água da bacia como um todo, em função da deficiência em sistemas de coleta e tratamento dos mesmos.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas - Saneamento
• Universalização da coleta e tratamento de esgotos sanitários;
• Adoção e manutenção atualizado dos mecanismos de pesquisa, capacitação e educação ambiental, para todos os segmentos do Comitê.
Aproximadamente 41,2% dos municípios da bacia não dispõem seus resíduos de forma adequada, caracterizando fontes potenciais de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas - Saneamento
• Adequação dos sistemas de destinação de resíduos sólidos domiciliares;
• Adoção e mantutençao atualizados os mecanismos de pesquisa, capacitação e educação ambiental, para todos os segmentos do Comitê.
Na Bacia do Tietê foram identificadas 92 áreas contaminadas, atribuídas aos postos de combustíveis, indústria, acidentes, gerenciamento de resíduos e estabelecimentos comerciais.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Elaboração de estudos para delimitação de áreas de restrição e controle a partir de levantamentos da CETESB
Identificou-se um total de 283 feições erosivas lineares de grande porte nas áreas urbanas e rurais da Bacia do Tietê.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Elaboração de Planos Diretores de Macrodrenagem.
Nos municípios da UGRHI 10 foram identificados problemas localizados de inundação, vinculados à ocorrência de chuvas torrenciais ou chuvas de grande intensidade e pequena duração. As áreas afetadas referem-se a várzeas impropriamente ocupadas, e a locais onde se verifica transbordamento de rios e córregos, por
apresentaram insuficiência de escoamento por causa de assoreamento, declividades insuficientes e outros.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Elaboração de Planos Diretores de Macrodrenagem.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.5 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ – UGRHI 13 – TIETÊ/JACARÉ
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Identificou-se que 08 municípios da bacia apresentam sistema de disposição de resíduos sólidos domiciliares classificados como inadequados. Esse fato pode indicar contaminação das águas superficiais e subterrâneas, em função do aporte de resíduos ou do chorume gerado nos mesmos.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Ampliação das ações de proteção e controle de carga poluidoras difusas, decorrentes principalmente de resíduos sólidos, insumos agrícolas, extração mineral e erosão;
• Estabelecimento de diretrizes e medidas contra superexplotação e contaminação de águas subterrâneas.
Ao todo 18 municípios da bacia apresentam áreas contaminadas, segundo a CETESB, em geral devido a postos de combustível, estabelecimento comercial, indústria, acidentes e resíduos.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Ampliação das ações de proteção e controle de carga poluidoras difusas, decorrentes principalmente de resíduos sólidos, insumos agrícolas, extração mineral e erosão.
Identificaram-se pontos de erosão em quase todos os municípios da bacia.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Ampliação das ações de proteção e controle de carga poluidoras difusas, decorrentes principalmente de resíduos sólidos, insumos agrícolas, extração mineral e erosão.
Há dados referentes à ocorrência de inundações na bacia datados em 2000, havendo necessidade de novos levantamentos.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Apoio às iniciativas de implantação de medidas não estruturais no controle de inundações; • Elaboração de planos e projetos específicos visando o controle de eventos hidrológicos extremos; • Implementação das intervenções estruturais de controle de recursos hídricos;
• Prevenção e administração das consequências de eventos hidrológicos extremos. Há casos de contaminação por doenças de
veiculação hídrica, associadas à falta de saneamento básico adequado, em especial por lançamento in natura de esgotos sanitários nos cursos d’água.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas - Saneamento
• Recuperação da qualidade dos recursos hídricos incentivando o tratamento de esgotos urbanos; • Estabelecimento das diretrizes e medidas contra superexplotação e contaminação de águas subterrâneas
Há quase totalidade no abastecimento de água, porém, esse atendimento deve ser mantido ao longo dos anos.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Gestão de Recursos Hídricos
• Realização do levantamento visando o planejamento e conservação de recursos hídricos e a elaboração de estudos e projetos;
• Implementação do gerenciamento efetivo dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos (inclui outorga, fiscalização, cobrança);
• Apoio aos municípios no atendimento de problemas cruciais de qualidade da água para abastecimento em áreas críticas;
• Promoção do uso racional dos recursos hídricos;
• Promoção do desenvolvimento tecnológico e treino e capacitação do pessoal envolvido na gestão dos recursos hídricos, em seus diversos segmentos;
• Estabelecimento de diretrizes e medidas contra superexplotação e contaminação de águas subterrâneas. A bacia como um todo apresenta situação
desfavorável em relação às áreas ocupadas por mata ciliar.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Conservação e Proteção
• Diminuição do déficit atual de vegetação em APPs e Reserva Legal.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.6 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ – UGRHI 16 – TIETÊ/BATALHA
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Possibilidade de comprometimento da
disponibilidade de água subterrânea na Bacia do Tietê/Batalha, devido à crescente demanda de explotação.
Ações voltadas à gestão da demanda de água
• Implantar ou ampliar a hidrometração (individual) e/ou a macromedição nos sistemas urbanos de abastecimento de água;
• Redução de perdas de água (plano, projeto e serviços técnicos). Ações voltadas às bases técnicas em
recursos hídricos
• Avaliação integrada da capacidade de suporte hídrica ao uso dos recursos hídricos e elaboração de sistema de suporte a decisões;
• Plano de contingências para manejo da crise hídrica. Ações voltadas à capacitação e
comunicação social • Programa de conscientização do uso racional da água. Há significativo aporte de efluentes domésticos
provenientes da Região Metropolitana de São Paulo, e outras, no Rio Tietê. Também são observados lançamentos de esgotos in natura em outros cursos d’água da bacia, além de possível contaminação subterrânea.
Ações voltadas à melhoria e recuperação da qualidade das águas
• Obras e serviços de implantação de sistemas de interceptação, afastamento e tratamento de esgotos domésticos urbanos em distritos e comunidades isoladas.
Ações voltadas às bases técnicas em recursos hídricos
• Identificar lançamentos no curso d'água regularizados ou clandestinos - projeto piloto; • Cadastramento das fontes de poluição dos aquíferos e modelagem numérica - projeto piloto. Ações voltadas ao gerenciamento
dos recursos hídricos
• Promover a fiscalização sistemática das fontes poluidoras; • Acompanhar a situação do enquadramento dos corpos hídricos;
• Ampliar sistema de monitoramento dos passivos ambientais e áreas degradadas.
Na UGRHI 16 como um todo há relativa
disponibilidade de recursos hídricos, referentes aos mananciais superficiais, sendo que, entretanto, ao analisar as sub-bacias isoladamente, observa-se que algumas apresentam situação crítica.
Ações voltadas à gestão da demanda
de água • Redução de perdas de água (plano, projeto e serviços técnicos). Ações voltadas ao aproveitamento
múltiplo dos recursos hídricos
• Aumento da disponibilidade hídrica com reservatórios de regularização de vazões e/ou uso múltiplo - projetos básico e executivo, licenciamento, captação de recursos para obra e fiscalização da obra.
Ações voltadas aos eventos
hidrológicos extremos • Ampliar e modernizar (telemetria) rede de monitoramento quantitativo das águas e dar manutenção à rede existente. Ações voltadas ao gerenciamento
dos recursos hídricos
• Revisão de todas outorgas de direito de uso dos recursos hídricos - projeto piloto;
• Levantamento dos usos de recursos hídricos (cadastrados e irregulares) para a atualização do banco de dados de outorga e cobrança - projeto piloto.
Em diversos municípios da bacia foi observada situação inadequada de disposição de resíduos sólidos, com consequente potencial de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas à melhoria e
recuperação da qualidade das águas • Elaborar planos regional e municipais de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Ações voltadas ao gerenciamento
dos recursos hídricos
• Assessorar a organização de cooperativas municipais ou intermunicipais de coleta seletiva;
• Fomentar programa integrado de serviços de coleta seletiva municipais ou consorciados e instrumentá-los; • Fomentar a criação de consórcio(s) intermunicipal(ais) para a gestão dos resíduos sólidos.
Ações voltadas à capacitação e
comunicação social • Fomentar campanhas voltadas a reciclagem de resíduos sólidos. Em diversas regiões da bacia observou-se alto risco
de suscetibilidade à erosão laminar intensa, requerendo ações de contenção e prevenção.
Ações voltadas à melhoria e recuperação da qualidade das águas
• Planos de controle de erosão e mitigação do assoreamento;
• Sistema online e integrado de monitoramento remoto e contínuo da cobertura vegetal, áreas ocupadas e erosões de grande porte por geoprocessamento.
Ações voltadas ao gerenciamento
dos recursos hídricos • Fomentar mecanismos de conservação do solo em áreas íngremes. Há grande deficiência de cobertura vegetal na bacia,
agravando os eventos de erosão.
Ações voltadas à proteção dos corpos d’água
• Instituir programa de reflorestamento de matas ciliares, áreas degradadas e arborização urbana e conduzir o plantio de mudas;
• Elaboração de planos de manejo de áreas protegidas (UC's). Ações voltadas à melhoria e
recuperação da qualidade das águas
• Sistema online e integrado de monitoramento remoto e contínuo da cobertura vegetal, áreas ocupadas e erosões de grande porte por geoprocessamento;
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.7 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TIETÊ – UGRHI 19 – BAIXO TIETÊ
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Identificação, em toda a bacia, de impactos ambientais decorrentes do avanço indiscriminado da agricultura pelo interior, com reflexos na baixa qualidade da água dos corpos hídricos, presença de erosões,
assoreamento e poluição difusa, devido à aplicação de insumos agrícolas e agrotóxicos.
Ações voltadas ao planejamento e gestão
• Atualização do mapeamento das APPs com identificação, quantificação e caracterização fitofisionomia dos remanescentes de maciços florestais e vegetação em matas ciliares;
• Atualização cartografia de uso e ocupação do solo;
• Mapeamento, com base em banco de dados e levantamento in loco, de forma atualizada e detalhada, as situações de erosão/voçorocas e assoreamento de cursos d’água no território da bacia;
• Mapeamento das UCs existentes na bacia e fomentar a criação de Grupos de Gestores.
Ações voltadas ao uso e ocupação do solo
• Desenvolvimento de programas junto aos pequenos produtores visando à redução de impactos no ambiente; • Instituição de instrumentos e mecanismos que garantam a implementação de medidas que evitem, minimizem,
recuperem e compensem os impactos negativos, em especial assoreamento, erosões e a poluição difusa dos mananciais superficiais, causados por atividades agrícolas e agroindustriais, sendo que o ônus decorrente será responsabilidade dos empreendedores.
Em geral, a Bacia do Baixo Tietê apresenta situação confortável em relação à disponibilidade hídrica, porém, análises isoladas das sub-bacias identificaram que três delas encontram-se em situação de criticidade.
Ações voltadas ao planejamento e gestão
• Incentivo às concessionárias e aos serviços municipais de água e esgoto à adoção de ações que identifiquem e reduzam a perda de água no sistema de abastecimento;
• Promoção de estudos, inserindo elementos característicos da UGRHI 19 e debates, através de audiências públicas, sobre a cobrança pelo uso da água na Bacia do Baixo Tietê;
• Ampliação e melhoria da rede de monitoramento hidrológico-meteorológico existente na UGRHI 19, incluindo os postos fluviométricos e pluviométricos, estações automatizadas de coleta e transmissão dos dados meteorológicos, estações sedimentométricas e de qualidade da água.
Ações voltadas ao uso e qualidade da água
• Fomento a organização de usuários de recursos hídricos com o objetivo de aumentar a disponibilidade de água superficial, através de construção de reservatórios para uso coletivo, especialmente nas sub-bacias críticas; • Proposição de critérios para renovação de outorga de direito de uso dos recursos hídricos, nas sub-bacias críticas.
Ações voltadas à educação ambiental
• Difusão e incentivo ao uso de tecnologias para racionalização do uso de recursos hídricos da UGRHI 19 na aquicultura, agricultura, pecuária e indústria;
• Atualização do plano de educação ambiental da bacia com enfoque nos recursos hídricos e na sua relação com o solo e as plantas.
A coleta e tratamento dos esgotos sanitário na bacia abrange cerca de 85%, de modo que apesar do elevado índice, ainda há lançamento de esgotos in natura nos cursos d’água com consequências diretas a qualidade da mesma.
Ações voltadas ao saneamento ambiental
• Priorização da erradicação de lançamento de efluentes in natura no solo ou na água;
• Instituição de instrumentos e mecanismos que garantam a eficiência dos sistemas de tratamento de esgoto já implantados.
Em diversos municípios da bacia foi observada situação inadequada de disposição de resíduos sólidos, com consequente potencial de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas ao saneamento ambiental
• Fomento a ações que objetivem a manutenção de IQR's adequados;
• Incentivo a ações que propiciem a coleta seletiva na fonte, da totalidade dos resíduos sólidos da bacia.
Em relação à disponibilidade hídrica subterrânea, apesar da bacia apresentar baixo grau de
comprometimento, em geral, alguns pontos localizados apresentam pressões sobre o mesmo.
Ações voltadas ao uso e qualidade
da água • Promoção e fomento as ações que visem proteger as áreas de vulnerabilidade das águas subterrâneas. Fonte: Adaptado do Plano de Bacia Hidrográfica da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Baixo Tietê (UGHRI 19) (CBH-BT/CETEC, 2008).
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.8 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PARANÁ – UGRHI 18 – SÃO JOSÉ DOS DOURADOS
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Nas áreas de afloramento do Sistema Aquífero Bauru constata-se diferentes níveis de vulnerabilidade, desde muito elevados até baixos, cujos pontos mais críticos ocorrem ao longo do Rio São José dos Dourados.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Gestão de Recursos Hídricos
• Implementação do gerenciamento efetivo dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, incluindo outorga, fiscalização e cobrança;
• Implantação do monitoramento de usos e disponibilidade de recursos hídricos;
• Estabelecimento de diretrizes e medidas contra superexploração e contaminação de águas subterrâneas. Em relação à qualidade das águas subterrâneas,
constata-se que, em geral, há risco moderado de contaminação do aquífero, cujo principal fator seria o lançamento de esgotos sanitários in natura no meio ambiente.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas - Saneamento
• Universalização da coleta e tratamento de esgotos sanitários;
• Adequação dos sistemas de destinação de resíduos sólidos domiciliares;
• Apoio às ações de licenciamento e fiscalização visando assegurar a qualidade das águas subterrâneas.
Foram contatados problemas com desmatamentos na grande maioria dos municípios da bacia, sendo mais críticas a SB2-RPP e a SB1-BSJD.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Redução do déficit em cobertura vegetal em APP e Reserva Legal.
A totalidade dos municípios na bacia possui abastecimento integral de suas populações, havendo necessidade, apenas, de manter esse índice de atendimento. Salienta-se que as perdas de água no sistema representam uma média de 20%, porém, alguns municípios apresentam índices superiores a 30%.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Gestão de Recursos Hídricos
• Manutenção da universalização no tratamento e distribuição de água; • Elaboração de programas de conservação de água, para combate a perdas; • Recomposição, adensamento e operação da rede de monitoramento hidrológico;
• Preparação e manutenção das bases técnicas necessárias para o gerenciamento de recursos hídricos da Bacia.
De maneira geral, a bacia apresenta elevados índices de coleta e tratamento de esgoto, porém, ainda não há universalização, de modo que uma parcela dos esgotos é lançada in natura nos cursos d’água.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas - Saneamento
• Universalização da coleta e tratamento de esgotos sanitários;
• Apoio às ações de licenciamento e fiscalização visando assegurar a qualidade das águas subterrâneas.
Cerca de 50% dos municípios da bacia não dispõe seus resíduos de forma adequada, caracterizando fontes potenciais de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas à recuperação de
áreas críticas - Saneamento • Adequação dos sistemas de destinação de resíduos sólidos domiciliares. Na bacia do Rio São José dos Dourados foram
identificadas 7 áreas contaminadas, atribuídas exclusivamente aos postos de combustíveis.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Elaboração de estudos para delimitação de áreas de restrição e controle a partir de levantamentos da CETESB.
Identificou-se um total de 119 feições erosivas lineares de grande porte nas áreas urbanas e rurais da bacia do Rio São José dos Dourados.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Elaboração de Planos Diretores de Macrodrenagem.
Contatou-se baixa incidência de inundações na bacia, devido ao fato de a maioria dos municípios serem de pequeno porte, sendo mais frequentes as ocorrências de alagamentos, principalmente nas áreas urbanas, relacionados em geral à falta de planejamento de uso e ocupação do solo, ao mau dimensionamento ou inexistência de sistemas de drenagem.
Ações voltadas à recuperação de áreas críticas – Planejamento e Gestão
• Elaboração de Planos Diretores de Macrodrenagem;
• Apoio as iniciativas de implantação de medidas não estruturais no controle de inundações.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.9 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PARANÁ – BACIA DO RIO IVINHEMA
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos
identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Observou-se que houve avanço gradual de atividades ligadas à agropecuária sobre as áreas de preservação permanente, com consequente degradação desta. Contatou-se ainda que as unidades de conservação presentes na bacia possuem suas áreas ocupadas e também pressionadas pela agropecuária.
Ações voltadas ao uso sustentável dos recursos hídricos
• Fomento para utilização de tecnologias mais eficientes no uso da água na irrigação; • Realização de estudos dos usos da água em regiões com quantidade de água reduzida;
• Apoio à prevenção do assoreamento e recomposição de APP dos rios (elaborar Planos de Manejo das UCs); • Elaboração de estudos para identificar conjuntamente áreas com restrições de uso, com vista à proteção dos recursos
hídricos;
• Selecionar áreas piloto e executar estudos sobre o aporte de cargas difusas na agricultura; • Criação de projeto piloto de recomposição vegetal de mata ciliar e áreas expostas. Em geral, a qualidade das águas superficiais é
classificada como aceitável, porém, com notória diferença entre as épocas de cheia e de seca, sendo que na primeira há piora considerável da qualidade, consequente do carregamento de cargas difusas para as calhas dos rios.
Ações voltadas à gestão de recursos hídricos
• Ampliação da rede de monitoramento da qualidade da água superficial; • Estruturação e implementação do monitoramento orientado para gestão.
Ações voltadas à educação e
comunicação • Promoção de educação ambiental relacionada ao saneamento ambiental. Em relação à disponibilidade hídrica superficial, a
bacia encontra-se em situação considerada
confortável, de modo geral, porém, apresenta trechos em que a mesma é dada como crítica, pelo excessivo uso dos recursos.
Foi observado que há perdas no sistema de abastecimento, causando incremento de custos e consumo de água.
Ações voltadas à gestão de recursos hídricos
• Implementação e consolidação da outorga superficial e subterrânea;
• Implementação do Programa de Propostas de Enquadramento dos Corpos Hídricos Superficiais; • Implementação de cobrança e Agência de Águas, com acompanhamento e fiscalização dos usuários; • Implementação e articulação dos Sistemas de Informações sobre Recursos Hídricos;
• Ampliação da rede de monitoramento- fluviométrica e pluviométrica. Ações voltadas ao saneamento
ambiental • Realização de estudos para minimizar o índice de perdas no sistema. Ações voltadas à educação e
comunicação
• Promoção da educação ambiental relacionada à temática dos recursos hídricos para toda a comunidade dos municípios inseridos na bacia.
Diversos municípios da bacia não dispõem seus resíduos de forma adequada, caracterizando fontes potenciais de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas ao saneamento ambiental
• Melhorias no sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (metas do PGRIS da bacia, implantação de aterro sanitário, aumento da fiscalização, entro outros).
Em relação ao esgotamento sanitário, observou-se a falta de informações disponibilizadas sobre os índices de coleta e tratamento, sendo que, dentre os valores obtidos, contata-se significativo déficit no tratamento, com lançamento in natura nos cursos d’água.
Ações voltadas ao saneamento ambiental
• Melhorias no sistema de coleta e tratamento de esgotos domésticos urbanos;
• Melhoria do saneamento rural, com assistência técnica para elaboração de projetos e execução de sistemas individuais de tratamento de esgotos.
O abastecimento de água não é universalizado na bacia, com índices de atendimento superiores a 90% para a área urbana e em torno de 50% para a população total.
Ações voltadas ao saneamento ambiental
• Melhorias no sistema de abastecimento de água urbano (projetos de expansão do sistema, avaliação periódica, monitoramento);
• Melhoria no saneamento rural, com assistência para utilização de soluções individuais para abastecimento de água e medidas de proteção sanitária.
Constatou-se ocorrência de inundações na bacia, principalmente nas áreas urbanas, relacionados em geral à falta de planejamento de uso e ocupação do solo, ao mau dimensionamento ou inexistência de sistemas de drenagem.
Ações voltadas ao saneamento ambiental
• Melhorias no sistema de drenagem urbana (elaboração de Planos Diretores de Drenagem Urbana, elaboração de planos de contingência para a prevenção de eventos hidrológicos extremos);
• Implantação de ações estruturais e não estruturais;
• Mapeamentos das áreas sujeitas a inundações e alagamentos.
Observou-se ausência de instituições legais
responsáveis pelo planejamento e gestão dos recursos hídricos de forma atuante e integrada com outros órgãos.
Ações voltadas à gestão de
recursos hídricos • Fortalecimento institucional por meio de apoio aos órgãos gestores de recursos hídricos e capacitação de servidores. Fonte: Adaptado do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Ivinhema (IMASUL/SEMADE/DMTR, 2015).
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.10 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
Em geral, a situação de disponibilidade hídrica obtida através da modelagem matemática é confortável na bacia. Entretanto, há algumas áreas de conflito, envolvendo principalmente a irrigação e a geração de energia, acarretando problemas para a navegação, ecossistemas aquáticos e uso do território nas margens do curso principal pelas comunidades ribeirinhas.
Ações voltadas à quantidade de água e usos múltiplos
• Programa de ação para as águas subterrâneas;
• Monitoramento quantitativo dos recursos hídricos superficiais; • Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica; • Estudo para definição de vazões ambientais consentâneas com a
preservação do meio ambiente; • Proteção de zonas de infiltração; • Incremento da oferta de água; • Melhoria na eficiência do uso da água;
• Promoção de usos múltiplos da água e redução de conflitos. Ações voltadas à governança e
mobilização social • Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia. Ações voltadas à biodiversidade e
requalificação ambiental • Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes. De acordo com a análise de eventos críticos, entre 1991 e 2010, foram atingidos por cheias
190 dos 505 municípios da bacia do rio São Francisco, ao passo que no mesmo período também houve regiões afetadas por fenômenos de estiagem e seca, correspondendo às zonas do Submédio, Médio e do Baixo São Francisco.
Ações voltadas à quantidade de água
e usos múltiplos • Prevenção dos impactos de eventos hidrológicos extremos. Ações voltadas à sustentabilidade
hídrica do semiárido • Planejamento para as mudanças climáticas. Em relação à qualidade das águas, verificou-se que a tendência geral de evolução da
qualidade da água na última década foi positiva ou estável, em um padrão de muito boa qualidade. Porém, ainda persistem diversos problemas pronunciadas de qualidade da água em vários corpos d’água de algumas sub-bacias (rio Paraopeba, rio das Velhas e rio Verde Grande). Tais problemas estão relacionados à contaminação com origem em esgotos domésticos (embora haja uma tendência de melhoria devido aos diversos investimentos recentes em sistema de coleta e tratamento), origem industrial (incluindo mineração), e de contaminação difusa de origem urbana, agrícola e pecuária.
Ações voltadas à qualidade da água e saneamento
• Controle da poluição industrial na bacia;
• Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias, agrícolas e pecuárias na bacia;
• Delimitação de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público.
Ações voltadas à quantidade de água
e usos múltiplos • Programa de ação para as águas subterrâneas. Quanto às águas superficiais, existem séries longas de dados que permitem a evolução da
disponibilidade desde 1930, porém existem interrupções sem séries de vazão e precipitação que dificultam a compreensão da distribuição espacial e no tempo. Além disso, o esforço de monitoramento está distribuído de forma desigual, com sub-bacias que desaguam na calha do rio São Francisco sem medição de vazão. Quanto às águas subterrâneas, a atual rede de monitoramento possui um reduzido número de estações de amostragem e uma abrangência espacial reduzida.
Ações voltadas à qualidade da água e saneamento
• Aprimoramento da rede de monitoramento de qualidade das águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas à quantidade de água
e usos múltiplos • Programa de ação para as águas subterrâneas. Comparando-se o índice de abastecimento de água para o ano 2010 (84%) com as metas do
PLANSAB para a região hidrográfica do São Francisco (87%), verifica-se que as metas não foram cumpridas.
Ações voltadas à qualidade da água e
saneamento • Implantação de sistemas de abastecimento de água. Ações voltadas à sustentabilidade
hídrica do semiárido • Coleta e manejo de água.
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005...Continuação.
QUADRO 2.10 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades Cobertura por coleta de esgotos é na ordem de 57%, sendo que uma parcela significativa
ainda é lançada em corpos hídricos sem tratamento, acarretamento prejuízos à qualidade das águas, e valor abaixo da meta do PLANSAB (61%).
Ações voltadas à qualidade da água e
saneamento • Implantação de sistemas de esgotamento sanitário. Ações voltadas à quantidade de água
e usos múltiplos
• Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica, com desenvolvimento de processos de reusos de efluentes de esgotos tratados. Coleta de resíduos sólidos é de 81%, com disposição final realizada de forma inadequada na
maior parte dos municípios do Baixo, Médio e Submédio São Francisco, acarretando em potencial fonte de contaminação dos solos e águas superficiais e subterrâneas. Valor também abaixo da meta do PLANSAB de 86%.
Ações voltadas à qualidade da água e saneamento
• Implantação de sistemas de resíduos sólidos para melhoria dos níveis de coleta e disposição final adequada.
Ações voltadas à governança e
mobilização social • Programa de educação ambiental. Embora a susceptibilidade a movimentos de massa de vertente seja relativamente comum a
todas as regiões, no Alto São Francisco se podem verificar as ocorrências mais críticas, sobretudo nas sub-bacias das Velhas, Paraopeba e, pontualmente, Pará.
Ações voltadas à quantidade de água
e usos múltiplos • Prevenção dos impactos de eventos hidrológicos extremos. Ações voltadadas à biodiversidade e
requalificação ambiental
• Proteção de áreas naturais com importância para a bacia; • Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes. Açãos voltadas ao uso da terra e
segurança de barragens
• Apoio aos municípios para a gestão sustentável dos solos e do meio ambiente.
As ações de desmatamento entre 2002 e 2010 ocorreram em cerca de 47% da área da bacia do rio São Francisco, constituindo a principal ameaça para a conservação da natureza e biodiversidade na bacia.
Ações voltadas à qualidade da água e saneamento
• Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias, agrícolas e pecuárias na bacia.
Ações voltadadas à biodiversidade e requalificação ambiental
• Proteção de áreas naturais com importância para a bacia; • Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes. Existem falhas no gerenciamento dos sistemas de outorgas e demandas, sendo a sua
determinação dificultada pela diversidade de entidades e intervenientes no território da bacia. Além disso, a atualização do enquadramento dos corpos d’água é dificultada por abordagens diferenciadas adotadas em diversas sub-bacias hidrográficas e unidades federativas da bacia.
Ações voltadas à governança e mobilização social
• Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos; • Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia; • Programa de formação e capacitação de usuários;
• Fiscalização de recursos hídricos. Fonte: Adaptado do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – PRH-SF (2016-2025) (CBHSF/NEMUS, 2016).
Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande – PIRH-Grande
Produto Parcial PP05 – Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano
ENGECORPS
1317-ANA-03-RH-RP-0005QUADRO 2.11 – PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
Conclusões do diagnóstico / Problemas e conflitos identificados Ações propostas/ Componentes Programas/ Atividades
A cobertura vegetal na bacia está bastante comprometida, com presença de florestas concentradas em unidades de conservação, cuja gestão é fraca, acarretando em ocupações e usos inadequados.
Ações voltadas ao gerenciamento de recursos hídricos
• Planejamento local para recuperação ambiental - Área de influência da transposição das Vazões do rio Paraíba do Sul para o Sistema Light; Sistema de canais e complexo lagunar da Baixada dos Goytacazes; e Áreas de conflito nos rios Piagui e Pirapitingui e nos ribeirões da Serragem e Guaratinguetá.
Ações voltadas à proteção e aproveitamento dos recursos hídricos
• Recuperação e proteção de APPs e integração das UCs à proteção dos recursos hídricos. • Capacitação e apoio para monitoramento e controle de queimadas;
• Incentivo à sustentabilidade no uso da terra e à produção florestal sustentada. Ocorrência de áreas com risco à erosão de muito alto a alto
distribuídas em toda a bacia, decorrentes, em geral, da escassez de florestas e o uso inadequado dos solos, além da presença de atividade de mineração e crescimento urbano.
Ações voltadas ao gerenciamento de recursos hídricos
• Subsídio ao disciplinamento da atividade mineral; • Estudos hidrogeológicos na bacia do rio Paraíba do Sul;
• Desenvolvimento de um sistema piloto de monitoramento de erosão e assoreamento em rios e reservatórios.
Identificou-se que o índice de atendimento com serviços de abastecimento de água é de cerca de 90%, de modo que o mesmo não é universalizado. Além disso, observaram-se elevados índices de perdas no sistema de distribuição de água.
Ações voltadas à proteção e aproveitamento dos recursos hídricos
• Melhoria do sistema de abastecimento de água;
• Incentivo a programas de racionalização de uso da água em processos industriais; • Incentivo a programas de racionalização de uso da água na agropecuária.
Em relação ao atendimento com sistema de esgotos sanitários, o índice de coleta é de aproximadamente 82%, sendo o tratamento bastante inferior, correspondendo a 39%. Pode-se aferir que há significativo aporte de esgotos in natura aos corpos hídricos da bacia, com consequências à qualidade das águas.
Ações voltadas ao gerenciamento de recursos hídricos
• Desenvolvimento do sistema de monitoramento de qualidade e quantidade dos recursos hídricos; • Desenvolvimento de um sistema piloto de monitoramento biológico na bacia;
• Desenvolvimento de um sistema de acompanhamento de poluição por cargas acidentais em rios e reservatórios;
• Desenvolvimento de um sistema de monitoramento da poluição difusa. Ações voltadas à recuperação da
qualidade ambiental
• Coleta e tratamento de esgotos domésticos (nível secundário); • Incentivo ao tratamento de efluentes industriais.
Em relação aos resíduos sólidos, estima-se que apenas 31% dos municípios possuem destinação adequada dos mesmos, sendo que os demais possuem destinações de forma controlada e inadequada, tornando-se potenciais fatores de contaminação do solo e águas superficiais e subterrâneas.
Ações voltadas ao gerenciamento de
recursos hídricos • Elaboração de cadastro de resíduos sólidos industriais. Ações voltadas à recuperação da
qualidade ambiental
• Coleta e disposição de resíduos sólidos urbanos;
• Incentivo à redução e disposição adequada de resíduos perigosos.
São observados na bacia eventos críticos relacionados a inundações constantes, provenientes do mau uso e ocupação do solo, assim como da perca de recobrimento vegetal.
Ações voltadas à recuperação da qualidade ambiental
• Monitoramento hidrológico e sistemas de previsão e alerta de cheias; • Delimitação e demarcação de faixas marginais de proteção; • Controle de erosão e intervenções para controle de inundações; • Planos Diretores de Drenagem Urbana.
Os principais conflitos pelo uso da água são: Conflitos entre usuários dos canais de Campos dos Goytacazes; Conflitos decorrentes da transposição da bacia do Rio Paraíba do Sul; Conflitos decorrentes da contaminação de mananciais de abastecimento por defensivos agrícolas; Conflitos entre irrigantes devido à ausência de gerenciamento dos recursos hídricos; Conflitos entre irrigantes e outros usuários das águas.
Ações voltadas ao gerenciamento de recursos hídricos
• Plano de comunicação social e tratamento da informação qualificada; • Programa de Mobilização Participativa;
• Curso de capacitação técnica; • Programas de educação ambiental.
Fonte: Adaptado do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP/AGEVAP/FUNDAÇÃO COPPETEC, 2007) e do Diagnóstico do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul em andamento (CEIVAP/AGEVAP/COHIDRO, 2014).