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Generalidades de Anatomia Humana. Professor Leonardo Francisco

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Academic year: 2021

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Generalidades de

Anatomia Humana

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Introdução ao Estudo da Anatomia Considerações gerais

A Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.

Ramos da Anatomia

- Citologia – estudo das células,

- Histologia – estudo dos tecidos,

- Embriologia – estudo do desenvolvimento do indivíduo,

- Anatomia radiológica – estuda os órgãos por meio de Raios X, - Anatomia Antropológica – tipos de raciais.

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Os sistemas que compõem o organismo do individuo Sistema Tegumentar Sistema Esquelético Sistema Muscular Sistema Nervoso Sistema Circulatório Sistema Respiratório Sistema Digestório Sistema Urinário Sistema Genital Sistema Endócrino Sistema Sensorial

Alguns Sistemas podem ser agrupados formando os aparelhos:

-Aparelho Locomotor ( sistema

esquelético e Muscular).

- Aparelho Urogenital ( Sistema

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Conceito de variação Anatômica e Normal

Uma vez que a Anatomia utiliza como material de estudo o corpo humano, torna-se necessário fazer alguns comentários. A simples observação de um grupamento humano evidencia de imediato diferenças morfológicas entre elementos que compõem o grupo. Estas diferenças morfológicas são denominadas variações anatômicas e podem apresentar-se externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para indivíduo.

É evidente que a conformação externa e interna. No entanto, este fato não prejudica o funcionamento fisiológico.

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Anomalia e Monstruosidade

Na variação anatômica não há prejuízo da função. Entretanto, podem ocorrer variações morfológicas que determinam perturbação funcional. Ex. o indivíduo pode nascer com um dedo a menos na mão. Quando o desvio do padrão anatômico perturba a função, diz-se que se trata de uma anormalidade e não uma variação. Se a normalidade for tão acentuada de modo a deformar profundamente a construção do corpo do indivíduo, sendo em geral, Incompatível com a vida, denomina-se monstruosidade.

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Anomalia

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Fatores Gerais de Variação

Às variações anatômicas ditas individuais, devem-se acrescentar aquelas decorrentes da idade, sexo, raça, do tipo constitucional e da evolução.

Nome do período Humano Fase intra-uterina

 Ovo – quinze primeiros dias,

 Embrião – até o fim do 2º mês

 feto – até o 9º mês.

Fase extra-uterina

 Recém nascido – até 1 mês após o nascimento

 Infante – até o fim do 2º ano

 Menino – até o fim do 10º ano

 Pré-púbere – até a puberdade

 Púbere – dos 12 aos 14 anos

 Jovem – até 21 anos

 Adulto – até 60 anos

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Nomenclatura Anatômica

Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica.

Foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam a forma, a sua posição ou situação ou seu trajeto.

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Critérios para adoção de nomes anatômicos:

Forma: músculo trapézio

Trajeto: artéria circunflexa da escápula

Relação com o esqueleto: artéria radial

Conexões ou interrelações: ligamento sacro-ilíaco

Função: músculo levantador da escápula

Critério misto: músculo flexor superficial dos dedos

(função e situação)

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Abreviaturas para os termos gerais de Anatomia

a.

– artéria aa. – artérias

fasc. – fascículo gl. – glândula

lig. – ligamento ligg. – ligamentos

m. – músculo mm. – músculos

n. – nervo nn. – nervos

r. – ramo rr. – ramos

v. – veia vv. – veias

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Divisão do Corpo Humano

O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo entendo unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço.

O tronco compreende o tórax e o abdome.

Dos membros, dois são superiores e dois inferiores. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligado ao tronco, e uma parte livre.

Na transição entre o braço e o antebraço há o cotovelo; entre o antebraço e a mão, o punho; entre a coxa e a perna, o joelho, entre a perna e o pé, o tornozelo.

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Corpo Humano Cabeça Crânio Face Pescoço Tronco Tórax Abdome Membros Raiz Ombro Superior Parte livre Braço Antebraço Mão Inferior Raiz Quadril Parte livre Coxa Perna

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Posição Anatômica

Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômica, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica.

O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte.

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Planos de delimitação e secção do corpo humano

Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos. Assim, temos os seguintes planos correspondentes:

Delimitação do Corpo Humano

 Plano Ventral ou Anterior  Plano Dorsal ou Posterior

 Plano Lateral Direito e Esquerdo  Plano Cranial ou Superior

 Plano Podálico ou Inferior

Plano de secção

 Plano Mediano – divide o corpo humano em metade direita e esquerdo.

 Plano Frontal – divide o corpo humano em anterior e posterior.

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Eixos do Corpo Humano

São linhas imaginárias traçadas no individuo.

 Eixo Ântero-posterior – unindo o centro do Plano ventral ao centro do Plano Dorsal.

 Eixo Longitudinal – unindo o centro do Plano cranial ao centro do Plano podálico.

 Eixo Transversal – unindo o centro do Plano lateral direito ao Plano lateral esquerdo.

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Eixos do Corpo Humano

São linhas imaginárias traçadas no individuo.

 Eixo Ântero-posterior – unindo o centro do Plano ventral ao centro do Plano Dorsal.

 Eixo Longitudinal – unindo o centro do Plano cranial ao centro do Plano podálico.

 Eixo Transversal – unindo o centro do Plano lateral direito ao Plano lateral esquerdo.

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Mediano

Frontal

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EIXOS DE MOVIMENTO

LÁTERO LATERAL

Cruza os lados direito e esquerdo, orientando os movimentos de Flexão e Extensão, perpendicular ao Plano Sagital

ÂNTERO POSTERIOR

Cruza as partes anterior e posterior, orientando os movimentos de Abdução e Adução, perpendicular ao Plano Frontal

LONGITUDINAL OU CRÂNIO PODÁLICO

Cruza as partes superior e inferior, orientando os movimentos de Rotação Medial e Rotação Lateral, perpendicular ao Plano

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DECÚBITO DORSAL

DECÚBITO VENTRAL

DECÚBITO LATERAL

POSIÇÃO DE LITOTOMIA

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Termos de Posição e Direção do Corpo Humano

A linha XY corresponde ao Plano Mediano.

As estruturas d e f: consideradas em conjunto, a estrutura f é a que se coloca mais próxima do plano mediano.

As estruturas g h i consideradas em conjunto, a i é a que coloca mais próxima do Plano ventral.

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Termos de Relação:

•Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo.

•Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro).

•Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo.

•Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo.

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•Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana).

•Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana).

•Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. •Distal: afastado da raiz do

membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção.

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Termos de Movimento

•Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo.

•Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo.

•Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal.

•Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal. • Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano.

Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano

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•Retrusão: movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula e no ombro.

• Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula e no ombro.

•Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro.

•Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro.

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•Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também está plantifletido.

•Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido.

•Dorsi-flexão (flexão dorsal):

movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo.

•Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos.

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Sistema Esquelético

Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas).

Funções do Sistema Esquelético

 Sustentação do organismo (apoio para o corpo)

 Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)  Base mecânica para o movimento

 Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)

 Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas)

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Número dos ossos

No indivíduo adulto, idade na qual se considera completado o desenvolvimento orgânico, o número de ossos é de 206. este número, todavia, varia, se levarmos em consideração os seguintes fatores:

Fatores Etários:

Do nascimento à senilidade há uma diminuição do número de ossos. Isto deve-se ao fato de que, certos ossos, no recém-nascido, são formados de partes ósseas que se soldam durante o desenvolvimento do indivíduo para constituir um osso único no adulto. Assim, o osso frontal é formado por duas porções, separadas no plano mediano.

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Cabeça = 22 Crânio = 08 Face = 14 Ossículos do ouvido = 3+3 Osso hióide = 1 Coluna vertebral = 26 Cervical = 7 Torácica = 12 Lombar = 5 Sacro = 1 Cóccix = 1 Tórax = 25 Costelas = 12+12 Osso esterno = 1 Cíngulo superior ou Cintura escapular = 4 Escápula = 2 Clavícula = 2

Cíngulo superior ou Cintura escapular = 4

Escápula = 2 Clavícula = 2

Cíngulo inferior ou Cintura pelve Osso íleo = 1+1 Membros superiores = 60 Braço = 1+1 Antebraço = 2+2 Mão = 27+27 Membros inferiores = 60 Coxa = 1+1 Perna = 2+2 Pé = 26+26 Osso patela = 1+1

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Classificação dos Ossos

Há várias maneiras de classificar os ossos. Eles podem, por exemplo, ser classificados pela sua posição topográfica, reconhecendo-se ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que fazem parte do esqueleto apendicular). Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a predominância de uma das dimensões (comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas.

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Osso Longo: È aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges.

Osso Laminar: Também chamado (impropriamente) plano, é o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros.

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Osso Curto: È aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos.

Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos acima e são, por esta razão e por características que lhe são peculiares, colocados dentro de uma das categorias seguintes:

Osso Irregular: Apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência em formas geométricas conhecidas.

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Osso Pneumático: Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidos de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide.

Ossos Sesamóides: Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Os primeiro são chamados intratendíneos e os segundos peri-articulares. A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo.

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Tipos de Substância Óssea

O estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substância óssea compacta e a esponjosa. Embora os elementos constituintes sejam os mesmos nos dois tipos de substância óssea, eles dispõem-se diferentemente conforme o tipo considerado e seu aspecto macroscópico também difere. Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas às outras pelas suas fases, sem que haja espaço livre interposto. Por esta razão, este tipo é mais denso e rijo. Na substância óssea esponjosa as lamínulas ósseas, mas irregulares em forma e tamanho, se arranjam de forma a deixar entre si espaços ou lacunas que se comunicam umas com as outras. As ilustrações abaixo mostram os dois tipos de substância óssea num osso longo, em corte frontal e em corte transversal.

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Observe nas duas ilustrações a presença do canal medular que aloja a medula óssea. Esta também e encontrada nos espaços existentes entre as trabéculas de substância óssea esponjosa.

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Características dos ossos longos

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Elementos Descritivos da Superfície dos Ossos

Os ossos apresentam na sua superfície, depressões, saliências e aberturas que constituem elementos descritivos. As saliências servem para articular os ossos entre si ou para a fixação de músculos, ligamentos, cartilagens etc. As superfícies que se destinam à articulação com outra (s) peça (s) esquelética (s) são ditas articulares; são lisas e revestidas de cartilagem, comumente hialina. Entre as saliências reconhecem-se: cabeças, côndilos, cristas, eminências, tubérculos, tuberosidades, processos, linhas, espinhas, trócleas etc. As depressões podem, como as saliências, ser articulares ou não, e entre elas citam-se as fossas, fossetas, impressões, sulcos, recessos, etc. Entre as aberturas, em geral destinadas á passagem de nervos ou vasos, encontram-se os forames, meatos, óstios, poros, etc. Impõe-encontram-se uma ressalva: os critérios para estas denominações nem sempre são lógicos, sendo conservadas pela consagração do uso.

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Periósteo

O osso se encontra sempre revestido por delicada membrana conjuntiva, com exceção das superfícies articulares. Esta membrana é denominada periósteo e apresenta dois folhetos: um superficial e outro profundo, este em contato direto com a superfície óssea. A camada profunda é chamada osteogênica pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas à superfície do osso, promovendo assim o seu espessamento.

Nutrição

Os ossos, seja devido à sua função hemopoiética, seja pelo fato de se apresentarem com um desenvolvimento lento e contínuo, são altamente vascularizados.

As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre.

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Articulações ou Junturas Conceito

Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. Esta união não tem a finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também a de permitir mobilidade. Por outro lado, como esta união não se faz da mesma maneira entre todos os ossos, a maior ou menor possibilidade de movimento varia com o tipo de união. Para designar a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, quer sejam ossos, quer cartilagens, empregamos os termos juntura ou articulação.

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Classificação das Junturas

Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as junturas possuem certos aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes grupos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se impõem às peças que se articulam.

Junturas Fibrosas

As junturas nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso são ditas fibrosas, e a grande maioria delas se apresenta no crânio. A mobilidade nestas junturas é extremamente reduzida.

Há dois tipos de junturas fibrosas: Suturas – Os ossos do crânio.

suturas escamosas – (união em bisel) e suturas serreadas (união em linha "denteada").

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No crânio do feto e recém-nascido, onde a ossificação ainda é incompleta, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto é muito maior, explicando a grande separação entre os ossos e uma maior mobilidade. É isto que permite, no momento do parto, uma redução bastante apreciável do volume da cabeça fetal, digamos assim, dos ossos do crânio. Esta redução de volume facilita a expulsão do feto para o meio exterior

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Sindesmoses – Nestas junturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorrem entre os ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra um exemplo: Síndrome tíbio-fibular, isto é, a que se faz entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula.

Junturas Cartilaginosas – Neste grupo de junturas o tecido que se interpõe é cartilaginoso. Quando se trata de cartilagem hialina, temos as sincondroses; nas sínfises a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade é reduzida.

Exemplos de sínfise encontram na união, no plano mediano, entre as porções púbicas dos ossos do quadril, constituindo a sínfise púbica.

Também as junturas que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser consideradas como sínfise, uma vez que se interpõe entre eles um disco de fibrocartilagem – o disco intervertebral.

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Junturas Sinoviais – A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível quando entre elas interpõe-se um meio de ligação, seja conjuntivo fibroso ou cartilagíneo. Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas junturas, o elemento que se interpõe às peças que se articulam é um líquido denominado sinóvia ou líquido sinovial. Deste modo, os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não se prendem nas superfícies de articulação, como ocorre nas junturas fibrosas e cartilaginosas: nas junturas sinoviais o principal meio de união é representado pela cápsula articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos que se articulam.

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Conceito de Músculos:

São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.

Funções dos Músculos:

a) Produção dos movimentos corporais. b) Estabilização das Posições Corporais. c) Regulação do Volume dos Órgãos.

d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo.

e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.

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Quanto à Forma:

Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.

Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização.

Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome).

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Tipos de Músculos

Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.

Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.

Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário.

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Referências

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