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Itaqui-Bacanga: Um Autorretrato

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Academic year: 2021

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Prêmio Aberje 2013 Empresa: Vale

Case: Itaqui-Bacanga: Um Autorretrato Período de realização: outubro a

dezembro de 2012

Categoria: Comunicação e

Relacionamento com a Sociedade

Região: Norte e Nordeste Agência: Quadrante Design

Autorretrato

(2)

A

presentação

“Reconhecer que é possível fugir do estereótipo de que na periferia há somente violência, consumo e venda de drogas e pobreza”. Foi com esse espírito que nasceu o projeto

“Itaqui-Bacanga – Um

Autor-retrato”

, de autoria da fotógrafa Veruska Oliveira. A ideia era desen-volver um memorial com imagens obtidas pelo olhar de quem vive dia-riamente a rotina da comunidade.

Patrocinado pela Vale, “Itaqui Bacanga - Um Autorretrato” é resultado de uma parceria com a comunidade, reforçando uma das premissas da empresa: “paixão pelas pessoas e pelo planeta”. Além disso, a co-munidade faz parte do cotidiano da Vale, que está instalada na região desde a década de 80.

A missão de documentar esse universo de cores, vivências, pessoas e costumes diferentes foi dada a seis jovens moradores do Itaqui-Bacanga: Aline, Amanda, Carla, Felipe, Hemily e Izelda, que captaram 5.800 fotografias do dia a dia da comunidade. Antes de entrar em campo, o sexteto participou de aulas de capacitação em fotografia, buscando desenvolver a habilidade na arte. Rapidamente imagens de casas, modos de vida, da economia local, rostos, mãos, olhares, sorri-sos, qualquer momento ou movimento foram capturados com apuro

pelos novos fotó-grafos. Imagens do cotidiano que agora se eternizam em forma de arte.

Objetivo

O objetivo das ações de comunicação do projeto

“Itaqui-Bacanga – um autorretrato” é integrar a empresa à comunidade local por meio de patrocínios a projetos culturais, buscando ge-rar percepção positiva da Vale no território.

Itaqui-Bacanga

Uma das maiores regiões de São Luís, com 58 bairros e cerca de 185 mil pessoas, um quarto de toda a população da ilha. É de 1535 o registro mais antigo do Itaqui-Bacanga na história de São Luís, quase um século antes dos franceses chegarem à Baia de São Marcos.

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Para que as imagens fossem registradas, foi preciso que o grupo de jovens selecionados no projeto tivesse contato com o mundo da fo-tografia de forma mais sistemática e profissional. Duas vezes por semana foram realizadas aulas, uma teórica com análise de fotos e uma aula prática.

Depois de ensinar as funções básicas da câmera fotográfica e os princípios da fotografia, a pedagoga Veruska Oliveira emprestou as máquinas para os jovens, que retrataram o que acharam de mais interessante na região. As ruas dos bairros da área Itaqui-Bacanga, a feirinha e a

Via Sacra

encenada no

Anjo da Guarda

, assim como o Parque Botânico da Vale, serviram de inspiração para os registros, uma vez que foram reconhecidos pelos jovens como ambi-entes que identificam aquela região.

Imersos no cotidiano, eles precisaram aguçar a percepção para mostrar as impressões locais com o olhar da própria comunidade. Ver a beleza em cenas rotineiras exigiu atenção e cautela, afinal, para eles era importante desfazer a imagem estereotipada de perife-ria.

Nesse sentido, o projeto “Itaqui-Bacanga: Um Autorretrato” ajudou a resgatar a autoestima dos jovens, uma vez que eles reconheceram e registraram suas festas tradicionais, as atividades comuns da roti-na, afinal o que foi identificado como importante para eles.

C

onstrução coletiva

Via Sacra

Encenação da Paixão de Cristo e que todos os anos reúne milhares de fieis, para assistir ao espetáculo realizado pelos próprios comunitários.

Anjo da Guarda

Bairro referência na região. Local onde os moradores todos os anos encenam a Paixão de Cristo.

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C

onstrução coletiva

Imagens captadas pelos seis jovens e que retratam o cotidiano da comunidade em seis macro temas: “Festa Junina”, “Via Sacra”, “Parque Botânico”, “Centro Histórico”, “Fim de Semana” e “Cotidiano”.

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C

onstrução coletiva

Durante três semanas, Veruska Oliveira trabalhou ao lado de outro profissional para selecionar, entre os 5.800 registros, as 78 fotos que ilustram o livro “Itaqui-Bacanga: Um Autorretrato”.

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P

lanejamento

Dados da Pesquisa de Imagem em São Luís mostravam que, no a-tributo “integração com a comunidade”, havia a necessidade da Vale identificar oportunidades por meio de iniciativas que reforçassem a premissa de valorização das comunidades das quais a empresa faz parte. O cenário, então, configurou-se como propício para projetos que criassem interação com os públicos comunitários. Então, surgiu o “Itaqui-Bacanga: Um Autorretrato”.

Para dar visibilidade ao projeto, a estratégia de comunicação foi or-ganizada em duas frentes: campanha publicitária e evento de lança-mento do livro, ações de alto impacto, considerando a relevância da iniciativa para a empresa e para a sociedade maranhense.

Aliada a esse cenário, a linguagem visual simples e objetiva das pe-ças buscou a

proxi-midade com os di-versos públicos que conversavam com o projeto, sobretudo com a comunidade do Itaqui-Bacanga.

Calendário foi ilustrado com fotos da comuni-dade: reconhecimento e aproximação.

Investimento

O investimento teve um alto retorno de visibilidade e posiciona-mento institucional, considerando os resultados alcançados com o patrocínio.

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O conceito da campanha, baseado no olhar diferenciado sobre a co-munidade, esteve presente em todas as peças de Comunicação, da publicidade ao evento de lançamento do livro, potencializando o pa-trocínio e o trabalho desenvolvido pelos cinco jovens.

A comunidade do Itaqui-Bacanga e sua identi-dade cultural ilustraram as peças, mostrando as belezas e peculiaridades da região. As ima-gens circularam em anúncios de jornais locais e TV’s, disseminando à sociedade local o ta-lento dos seis jovens participantes do projeto. Na construção da identidade visual do evento foi utilizado um backdrop, que serviu de pano de fundo para assinatura de autógrafos, fotos e cerimônia de lançamento.

Para utilizar um recurso de exposição de baixo custo, as fotos do livro foram apresentadas em TV espalhadas pelo espaço do evento. Para a apresentação foram criadas cartelas com a mesma identidade visual do convite onde as fotos foram inseridas.

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O evento de lançamento do livro foi realizado no Centro de Criativi-dade Odylo Costa Filho, localizado no Centro Histórico de São Luís. O Centro é um espaço cultural reconhecido na cidade como um lo-cal para lançamentos de livros, espetáculos teatrais, cinema e ofici-nas artísticas.

A escolha do local buscou valorizar a importância do projeto para a Vale, apresentando o livro para públicos estratégicos. Foram convi-dados moradores do Itaqui-Bacanga, autoridades das esferas go-vernamentais e imprensa.

O convite para o evento mostrava os registros da comunidade simu-lando a lente de

uma câmera, buscando esti-mular no convi-dado a vivência da arte. Uma ver-são eletrônica do convite foi dire-cionada para a comunidade.

O

evento

Capa do livro lançado no evento

A capa do convi-te convi-teve um corconvi-te especial que permite olhar uma das fotos do mosaico da parte interna.

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Para garantir a presença da comunidade da região do Itaqui-Bacanga no evento, foram disponibilizados dois ônibus para trans-portar os convidados. A iniciativa garantiu que a comunidade se identificasse com o projeto e assumisse o sentimento de valoriza-ção de sua identidade.

No encerramento do evento foi distribuído um calendário com as fotos do livro para os convidados. O mesmo brinde foi distribuído em larga escala para as comunidades do Itaqui-Bacanga pela área de Relações com a Comunidade da Vale.

O

evento

Backdrop que ambientou o evento com stakeholders

Participantes do projeto falam sobre a experiência no proje-to. No palco, ao fundo, backdrop de sinalização do evenproje-to.

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O

evento

Evento reuniu participantes do projeto, coordenação e representantes da Vale

Secretária Estadual de Cultura, Olga Simão. Jovens autografam livro para os participantes

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A estratégia para a comunicação interna foi desenvolvida priorizan-do os veículos de maior alcance entre os nossos empregapriorizan-dos: vale@informar (eletrônico) e Jornal V+ (impresso quinzenal).

O projeto também foi destaque no informativo Noticias, produzido pela Vale e direcionado às comunidades das quais a empresa faz parte. A publicação é mensal e é distribuída nas principais localida-des ao longo da Ferrovia.

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Resultados

A ativação do projeto Itaqui-Bacanga deu visibilidade a um investi-mento que busca estimular a percepção da sociedade sobre as ações de responsabilidade social da empresa, ao envolvimento da Vale com um projeto cultural e com possibilidade de futura formação profissional e geração de renda.

Os seis jovens continuam fotografando e já vão levar o aprendizado nessa arte para outras comunidades de baixa renda de São Luís, priorizando deficientes auditivos (surdos-mudos).

A pesquisa de imagem da Vale em São Luís, no ano de 2012, mos-trou que os investimentos no território, entre eles o projeto “Itaqui-Bacanga – Um Autorretrato”, contribuíram para o crescimento dos bons resultados relacionados à percepção de imagem da empresa junto à sociedade. Especificamente na região do projeto o índice, que tem excelente resultado, os números foram mantidos.

No índice “Integração com a comunidade”, em São Luís os resulta-dos subiram de 83,6% (2011) para 90,78% (2012).

O lançamento do livro foi notícia nos prin-cipais veículos de comunicação do Mara-nhão, uma demonstração de reconheci-mento da relevância do projeto para a so-ciedade.

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Depoimentos

“Assim como aconteceu conosco,

es-peramos que todos que tiverem

con-tato com o nosso trabalho possam

refletir sobre os temas presentes no

nosso cotidiano.”, depoimento dos

a-lunos do projeto.

“Por isso, em cada imagem existe um

pouquinho do outro, mas existe muito

de nós mesmos. Muito do nosso

o-lhar em relação ao mundo. Desse

no-vo olhar cheio de beleza, detalhes,

cores, tradição e esperança.”,

depoi-mento dos alunos do projeto.

“Fotografando a comunidade,

apren-demos a olhar para o que está ao

nosso redor sob um novo ângulo.”,

depoimento dos alunos do projeto.

“O maior aprendizado foi o resgate

daquela comunidade, de mostrar o

que eles têm de bom, de valorizar a

pessoa que acorda cedo para

traba-lhar, da mulher que lava roupa. Foi

uma descoberta.”, Veruska Oliveira,

coordenadora do projeto .

“Para nós, a fotografia tornou-se um

ins-trumento muito além de informar ou de

relatar algo. Foi através dela que

apren-demos a conhecer o outro e,

principal-mente, conhecer a nós mesmos.”,

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Referências

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