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QUALIDADE DO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL TRABALHISTA: PERCEPÇÃO DOS MAGISTRADOS DAS VARAS TRABALHISTAS DO RECIFE

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QUALIDADE DO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL TRABALHISTA: PERCEPÇÃO DOS MAGISTRADOS DAS VARAS TRABALHISTAS DO RECIFE

QUALITY OF LABOR ACCOUNTING EXPERT REPORT: PERSPECTIVES OF JUDGES OF THE COURTS OF THE CITY OF LABOR FROM RECIFE

Tarciana Borges Ferreira1 Luiz Carlos Miranda2 Juliana Matos de Meira3 Aldemar de Araújo Santos4

Resumo

Este estudo investiga a qualidade dos laudos periciais contábeis trabalhistas, que constam dos processos judiciais, a pedido dos juízes. Aplicou-se um questionário estruturado, com perguntas objetivas, junto aos 23 juízes trabalhistas que atuam na cidade do Recife, capital de Pernambuco. Vinte juízes aceitaram participar da pesquisa. Os resultados mostram que a maioria dos respondentes (55%) considera que os laudos periciais apresentados pelo perito contador possuem clareza, objetividade e precisão, proporcionando segurança para a decisão da sentença. A maioria (75%) dos respondentes utiliza o laudo pericial contábil como instrumento chave para a elaboração da sentença judicial. A reputação do perito é um fator importante na escolha do mesmo, pois a qualidade de laudos periciais anteriores, aumentam as chances de futuras nomeações. No entanto, um número importante de magistrados que participaram da pesquisa (40%) registra que recebe laudos periciais contábeis de baixa qualidade, sem clareza, objetividade ou precisão.

Palavras- Chave: Perícia Contábil, Processos Trabalhistas, Laudo Pericial Contábil.

Abstract

This study investigates the quality of forensic accounting report included in the labor lawsuits, which are requested by judges. A survey with structured questionnaire was applied to all 23 judges of the labor courts of the city of Recife. Twenty of them participated in this research. The results reveal that the majority of the respondents (55%) consider that the forensic accounting report presented by the expert accountant is usually objective and accurate, and also useful to support the court decisions. The majority of the respondents (75%) use the forensic accounting report as a key instrument for the court decision. The reputation of the forensic accountant is an important factor in the determination of their future nomination by the judge. However, an important number of judges (40% of respondents) consider low the quality of the forensic accounting report they receive.

Keywords: Forensic Accounting, Expert, Forensic Accounting Award, Quality Award.

1

Mestranda do Curso de Mestrado em Ciências Contábeis – PPGCC/UFPE. tarcianaferreira@uol.com.br

2Professor do PPGCC/UFPE, Ph.D. pela University of Illinois (Estados Unidos). lc-miranda@uol.com.br

3Professora do PPGCC/UFPE, Ph.D. pela University of Sheffield (Inglaterra). j.meira@hotmail.co.uk

4

Coordenador do PPGCC/UFPE, doutor pela Universidade do Minho – aldemar@ufpe.br

Artigo editado por Luiz Carlos Marques dos Anjos. Recebido em 05/07/2012. Avaliado em 25/08/2012. Reformulado em 13/10/2012. Recomendado para publicação em 12/11/2012.

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1 INTRODUÇÃO

A perícia contábil tem como objetivo esclarecer questões sobre fatos patrimoniais e financeiros das entidades, oriundos de uma lide, envolvendo o reclamante e o reclamado, necessitando da decisão de um juiz, que não detendo suficientemente do conhecimento da matéria em questão, necessita de uma pericia contábil para ajudá-lo a sentenciar de forma justa, para as pertes em questão.

Para Figueiredo (2003) a Perícia Contábil é o conjunto de procedimentos técnicos e científicos, que pode ser utilizada como prova, com objetivo de auxiliar o magistrado na emissão da sentença. Após a realização da perícia contábil, o perito contador emite o laudo pericial, que é o objeto do estudo do mesmo. O laudo pericial contábil é a transformação dos fatos relativos à lide, manifestado de forma técnica e científica pelo perito, da qual auxilia o juíz em sua tomada de decisão.

No âmbito internacional, denominada Forensic Accounting, a Perícia Contábil também vem recebendo ênfase em pesquisas acadêmicas. Exemplos são o trabalho de Coller, Harrison e Spiller Jr. (2004), que mostra a importância da Perícia Contábil na estimativa de perdas da empresa Mooresville Honda devido a um esquema de fraude e propina; e mais recentemente o estudo apresentado por Renzhou (2011), o qual enfatiza a Perícia Contábil como essencial para a implementação de poderes legais, econômicos, sociais e de funções políticas.

O autor do Laudo Pericial é o perito contábil, que no Brasil, deve ter a titulação de bacharel em ciências contábeis, registrado no CRC e detentor de um profundo conhecimento em contabilidade entre outras ciências afins. Mantendo-se atualizado sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação referente à profissão perícia e função do perito, executando seu trabalho em conformidade às normas, evitando assim, resultados superficiais e até mesmo a necessidade de uma nova perícia (ALBERTO, 2007).

A norma brasileira que rege a Perícia Contábil é a NBC TP 01. É através dessa normatização que as práticas periciais são aplicadas, em qualquer campo de atuação, sejam eles, em fatos patrimoniais de pessoas, como empresarial. A Perícia Trabalhista é considerada como o campo de ação mais requerida na esfera judicial e a menos remunerada dentro do universo pericial, apesar de ser a área que demanda um fluxo maior de problemas (SOUZA, 2006).

A Perícia Trabalhista é exercida junto à justiça do Trabalho, iniciadas nas Juntas de Conciliação e Julgamento, embora o caso possa chegar a instâncias superiores, e versa sobre litígios que ocorrem entre empregados e empregadores. A maior parte das questões na Perícia trabalhista se refere a assuntos de salários ou ordenados, horas extras, férias, aviso prévio, indenizações, comissões e dispensa (LIMA E ARAÚJO, 2008, p.5).

Como auxílio para a qualificação dos trabalhos periciais, os profissionais do Estado de Pernambuco, contam com ajuda da APJEP (Associação dos Peritos Judiciais do Estado de Pernambuco), que muito tem contribuído na qualificação dos trabalhos periciais trabalhistas, disponibilizando acervos bibliográficos, palestras e cursos de atualização das práticas aplicadas nessa esfera.

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Diante do exposto, emerge a seguinte questão de pesquisa: Qual a qualidade dos laudos periciais contábeis, na visão dos magistrados? A resposta a essa pergunta poderá contribuir para um melhor conhecimento dos Peritos Contador, quanto à qualidade e confiança dos Laudos Periciais Trabalhistas, elaborados pelos mesmos, frente aos magistrados.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 A Contabilidade e o Princípio da Perícia

Para Magalhães et al. (2008), a contabilidade tem como objetivo principal gerar informações para seus usuários internos e externos. A função pericial é abordar irregulares contábeis, em que o contador elucide possíveis dúvidas, através de fatos devidamente documentados e/ou registrados, em situações em que haja interesses em oposição.

No Brasil, a perícia contábil teve sua origem com o Código de Processo Civil (CPC) de 1939, artigos 238 e 254, que ditam normas e procedimentos a serem seguidas pelos profissionais da área contábil, atuantes na função pericial contábil, sendo resguardadas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC TP 01) – Da Perícia Contábil e a NBC PP 01 – Normas Profissionais do Perito Contábil do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Teve sua aplicabilidade na área judicial com o CPC Lei n° 5.869/73 e as mudanças das Leis Complementares ao CPC, incluindo também na área trabalhista, comercial e civil com o Código Civil (CC/2002).

Sá (2009) comenta que, no Brasil, em 1924 houve discussões a respeito da Perícia Contábil através do I Congresso Brasileiro de Contabilidade, onde foram debatidos diversos problemas, entre eles a necessidade da separação das funções de Contador, Guarda Livros e Perito, além do reconhecimento da perícia judicial onde seus trabalhos seriam voltados aos membros das ditas Câmaras, sendo também observada a correlação entre o pagamento dos honorários e o tempo gasto de serviço pelos peritos.

A introdução da Perícia Contábil no Brasil ocorreu com a legalização da área contábil com o Decreto – Lei n° 9.295/46, que criou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e estabeleceu regras ao contador, já que a perícia contábil é atribuição exclusiva deste, conforme o Decreto – lei n° 8.579, de 08/01/1946 e da Legislação Falimentar – Decreto – lei n° 7.661/45 (SÁ, 2009).

2.2 Conceito de Perícia

Como afirma Sá (2009) Perícia é uma palavra derivada do latim Peritia, que quer dizer conhecimento adquirido pela experiência. Sua origem se dá quando há interesse público, da justiça, ou de pessoas em litígio precisando de uma opinião válida e conhecimento de um especialista.

Segundo a NBC TP 01 (18–30) esses conhecimentos estão relacionados com os procedimentos periciais, através de exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

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20. A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

21. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia.

22. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

23. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico.

24. A mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

25. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.

26. A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.

De acordo com Aberto (2007, p. 3): “Perícia é um instrumento especial de constatação, prova ou demonstração, científica ou técnica, da verdade de situações coisas ou fatos.” enfim, a pericia é utilizada para provar a verdade em relação há algum fato que originou a discórdia entre as partes, sendo realizada com embasamento na ciência aplicada aquela situação e realizada seguindo os critérios técnicos que o perito deve seguir e informar a sua opinião através do laudo.

Conforme Magalhães et al. (2008) entende-se por perícia o trabalho de notória especialização feito com o objetivo de obter prova ou opinião para orientar uma autoridade formal num julgamento de um fato, ou desfazer conflito em interesses de pessoas.

Dentre as provas admitidas no Brasil, a perícia é uma das mais utilizada, tanto de natureza criminal, contábil, médica e áreas afins. A esse respeito o CC/2002 relata em seu Art. 212 que, salvo o negócio se apresenta de forma especial, onde o fato jurídico pode ser provado através de confissão; documento; testemunha; presunção e perícia.

Assim, a Perícia Contábil, quando solicitada, passa a ser de fundamental importância no processo judicial, por ser considerada como prova, assegurando a sentença do magistrado.

2.3 Tipos de Perícia Contábil

Sá (2009) afirma que a perícia contábil pode ser classificada em três grandes grupos de atuação, são eles, perícias judiciais, perícias administrativas e perícias Especiais. Para Magalhães et al. (2008) a perícia contábil judicial ocorre quando há uma controvérsia e as partes entram com uma ação na justiça. O juiz pode depender de um especialista para um determinado procedimento técnico com relação ao processo contábil ou até mesmo pelo fato das provas não serem suficientes para uma decisão eficaz, necessitando de uma perícia, para assim obter um laudo especializado, onde o perito contador divide sua reponsabilidade com o juiz, instruindo o mesmo através de certificações de provas.

Para a realização de uma perícia judicial, faz-se necessária uma preparação do perito contador. A figura abaixo demonstra os atos preparatórios da perícia contábil judicial:

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Atos preparatórios da Perícia Contábil Judicial

Nomeação (...)

Figura 1 – Chave de Fundamentação dos atos preparatórios da perícia. Fonte: (Magalhães et al., 2008, p. 28), adaptado.

Com relação à perícia administrativa, ocorre quando há conflitos e não existe envolvimento do Estado, sem arbitramento (SÁ, 2009). As partes entre si contratam um expert do assunto em questão, onde o mesmo é exigido nível superior e ter o registro em seu órgão de classe Nesse tipo de perícia, o perito tem a obrigação com a pessoa física ou jurídica que o contratou, como em qualquer contratação, é elaborado um contrato, onde é acordado os interesses entre as partes, o plano de trabalho, o tempo necessário para a sua execução e os honorários periciais. Após a assinatura do contrato o trabalho se inicia. A verificação contábil, a fim de apurar corrupção, pode ser tida como exemplo desta classificação de perícia.

Por fim, a perícia especial, segundo Alberto (2007, p.54) que “é aquela realizada no juízo arbitral, não sendo enquadrável em nenhuma das anteriores por suas características especialíssimas de atuar parcialmente como se judicial e extrajudicial fosse”. É exemplo de perícia especial operações fusões entre sociedades, onde serão realizados exames documentais, e avaliação do sistema contábil e patrimonial das entidades em questão.

2.4 Perícia Judicial Trabalhista

A Justiça Trabalhista é considerada como sendo um dos campos de maior atuação do perito contador, por apresentar uma maior concentração de processos judicias e por consequência uma oferta maior na nomeação de peritos contador. A perícia trabalhista tramita em torno dos registros do empregado, salários, de direitos relativos às relações trabalhistas. Na sua grande maioria, não são consideradas como sendo perícias complexas (SÁ, 2009).

Em nosso ordenamento jurídico, o direito processual trabalhista coerentemente com todo direito processual, é o método pelo qual o Estado exerce a jurisdição em face de conflitos de interesses oriundos da prestação de serviços, na solução de dissídios coletivos e em outras hipóteses relativamente às quais a lei determine expressamente sua aplicação (MALTA, 2008, p. 25).

MOTIVOS DA NOMEAÇÃO DO

PERITO E DA INDICAÇÃO DE ASSISTENTES

a) Dependência de conhecimento técnico ou científico na interpretação de provas de fatos (art. 145).

b) Inspeção de pessoas ou coisas (art. 441). c) Produção antecipadas de provas (art.

846).

d) Levantamento de balanço e apuração de haveres (arts. 993/1.003).

e) Avaliação de bens (arts. 680/1.004). f) Arbitramento do valor: de multa; de

liquidação e cumprimento da sentença (arts. 18/475-C-D-O/627/1071/1.206/1.207).

INTIMAÇÃO, PRAZO E CONDIÇÕES

PARA O CUMPRIMENTO DO ENCARGO

g) Intimação (arts. 234/435).

h) Fixação de prazo para entrega do laudo e do parecer, indicação de assistentes; elaboração de quesitos (arts. 421/425).

i) Condições par cumprimento do encargo: 1a) Habilitação legal (art. 145, §§ 10 e 20 ); dever do ofício (art. 146);

2a) Não haver impedimento ou suspeição (arts. 134/138)

j) Escusa ou recusa do perito (art. 146, parágrafo único do art. 423).

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Segundo Magalhães et al. (2008), o direito trabalhista como qualquer direito, em qualquer ramo, para resolver desentendimentos, necessita de normas e um responsável para fazer com que essas normas sejam aplicadas corretamente. Divide-se em dissídios individuais (pessoas determinadas) e coletivos (grupo de pessoas), regido pelos mesmos princípios do processo civil, porém, com umas particularidades.

Ainda segundo o autor, uma das particularidades apresentadas nesse campo de atuação são as ações semelhantes, facilitando o perito contador na entrega do Laudo Pericial com maior rapidez. Poucas vezes ocorrem matérias com maior complexidade, como por exemplo, quando envolve empresas de grande porte e ações com mais de um reclamante.

Sá (2009) afirma que na justiça de trabalho as sentenças, na maioria das vezes, pendem para a parte mais fraca, no caso, o trabalhador, embora existam magistrados que não consideram alguns pedidos, por parte do empregado, devido à ausência de embasamento legal.

Considerando esse contexto, o perito contador precisa realizar seus trabalhos com atenção, sempre se preocupando em não ser tendencioso nas respostas dos quesitos. Para Sá (2009, p.200) “O perito precisa, pois, de cautela, sem pender para qualquer parte (esta a verdadeira posição do perito contador), mas, na maioria dos casos tem quesitos singelos, de relativa facilidade de resposta, como os exemplificados”.

Além das particularidades apresentadas, a perícia trabalhista também tem como características, questões que envolvem os honorários periciais. Em vários estados brasileiro, grande parte do perito contador, que atuam nesse campo de ação, finalizam seus trabalhos sem receber seus honorários, devido a acordos entre patrões e empregados correspondentes a ações que ainda estão em andamento (SOUZA, 2006).

2.5 Qualidade do Trabalho do Perito

A qualificação do profissional remete a qualidade do trabalho que desenvolve. Para Sá (2009) um bom trabalho pericial está relacionado aos requisitos apresentados de forma sucinta a seguir:

a) Objetividade: caracteriza a ação do perito em não desviar do assunto em questão; b) Precisão: consiste em oferecer pertinência nas respostas dos quesitos;

c) Clareza: uso de uma linguagem acessível, observando quem será o leitor do seu trabalho; d) Fidelidade: não receber influencia de terceiros, nem por informações sem consistências

competentes;

e) Concisão: omitir opinião que possa induzir a sentença;

f) Confiabilidade inequívoca baseado em materialidade: consiste em estar a perícia apoiada em elementos inequívocos e;

g) Plena satisfação da finalidade: resultado do trabalho de acordo com os motivos que o ensejaram.

Para Santos (2004) a qualidade nos serviços periciais é de fundamental importância por representar base decisória de uma ação judicial, a rapidez na resolução desta, depende da consistência do laudo pericial.

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Para que haja qualidade nos serviços periciais, faz-se necessário o planejamento dos atos preparatórios da perícia, sempre se preocupando em apresentar um resultado de qualidade técnica e científica. Figueiredo (2003, p.46) afirma que, “o trabalho pericial tenderá ser de boa qualidade, sendo apresentado de forma técnica, científica e fundamentado”, que resultará no laudo pericial contábil.

O laudo pericial é a peça final do ciclo do serviço pericial, logo, deve conter todos os requisitos apresentados acima. Porém, nem sempre a qualidade do serviço é apontada como problema, mas a forma de apresentação do mesmo (FRANCO, 1997).

Para que não haja negligências no conteúdo do laudo pericial, o perito contador também deve observar as suas condutas aplicadas em seus trabalhos, que deve estar de acordo com as Normas Profissionais de Peritos (NBC P 2).

O contador, na função de perito ou árbitro, deve manter adequado nível de competência profissional, pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente as aplicáveis à perícia, da legislação inerente à profissão, atualizando-se permanentemente por meio de programas de capacitação, treinamento, educação continuada e outros meios disponíveis, realizando seus trabalhos com observância da equidade (NBC P 2.1)

Assim, para que o perito contador consiga realizar seus serviços com qualidade total, é necessário que o mesmo mantenha-se sempre atualizado.

3 METODOLOGIA

Aplicou-se um questionário, contendo perguntas estruturadas, junto aos 23 juízes que atuam nas varas trabalhistas da cidade do Recife. Vinte deles 20 aceitaram responder ao questionário. Os dados foram coletados no 2º semestre de 2011. Os questionários tinham por objetivo acessar a percepção dos magistrados, quanto à qualidade do laudo pericial contábil, elaborado pelo perito contador.

A aplicação dos questionários foi presencial, a fim de adicionar dados qualitativos relevantes para a pesquisa exploratória. No tratamento dos dados, fez-se uso da estatística descritiva, mas especificamente, o uso de cálculos de percentagem e razão de frequência.

4 ANÁLISE DOS DADOS

O tratamento dos dados está estrutura em uma única seção, que diz respeito à análise descritiva da percepção dos magistrados em relação à qualidade dos serviços periciais. Estes resultados são comparados com pesquisas anteriores, destacando-se os estudos de Anjos et al. (2010) e Medeiros e Neves Júnior (2006).

4.1 Apresentação Descritiva de Percepção dos Juízes

Os resultados e as análises relacionados com a percepção dos respondentes, quanto à qualidade dos serviços periciais contábeis, para tomada de decisão dos mesmos, estão demonstrados nos gráficos de 1 a 10. Os gráficos foram elaborados de acordo com as análises estatísticas desta pesquisa.

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Gráfico 1- Percepção dos magistrados com relação à clareza, objetividade e precisão dos

laudos periciais

Observa-se, no gráfico 1, que 55% dos entrevistados afirmaram positivamente. Enquanto que, 45% responderam negativamente ou que nem sempre os laudos periciais são apresentados de forma clara, e a escrita é com vocabulário muito técnico, o que dificulta a compreensão, ou expressam informações desnecessárias, que dão apenas volume ao laudo pericial. Portanto, esta pesquisa confirma os achados de Medeiros e Neves Júnior (2006) em estudo de natureza semelhante realizado no Rio de Janeiro e Brasília. Os autores verificaram que, apesar de parecerem bastante divididos quanto à clareza e objetividade do laudo pericial contábil, a maioria dos magistrados (57%) não considera que o uso de termos técnicos por parte dos peritos contadores seja excessivo. A necessidade de maior clareza nos laudos periciais contábeis também foi observada no estudo de Anjos et al. (2010) realizado em Alagoas. Os autores constataram em sua pesquisa que apesar da importância dos laudos, ´´de um modo geral os magistrados ainda consideram ser necessárias a utilização de uma linguagem mais clara pelos peritos-contadores´´ (Anjos et al., 2010, p. 29).

Gráfico 2- Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados

com relação à utilização do laudo pericial como sendo uma ferramenta chave para elaboração da sentença

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Quando questionados sobre o uso do laudo pericial contábil como ferramenta chave para tomada de decisão da sentença judicial, 75% responderam positivamente a essa assertiva, 25% relatam que nem sempre utilizam o laudo pericial contábil como ferramenta sentencial porque após a entrega do mesmo, as partes relacionadas no processo acordam o valor a ser liquidado, tornando-se desnecessário a utilização dessa ferramenta. Os resultados desta pesquisa, portanto, reforçam observações de estudos anteriores: Renzhou (2011), Neves Júnior e Moreira (2011), Neves Júnior e Miranda (2010) e Coller, Harrison e Spiller Jr. (2004), que indicam a importância dos laudos periciais na identificação de fraudes e crimes organizados.

Gráfico 3- Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação às

dificuldades encontradas no cotidiano dos laudos periciais.

Em relação às dificuldades encontradas no cotidiano dos laudos periciais, verificou-se que a maioria (65%) dos respondentes afirmam a falta de clareza, linguagem acessível e planilhas mal elaboradas na peça do laudo pericial contábil. Este resultado corrobora os achados de pesquisas anteriores. De acordo com Anjos et al. (2006, p. 29), apenas 11% dos magistrados considera que ´´os laudos estão sendo redigidos em uma linguagem clara e simples´´.

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Gráfico 4 - Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação ao prazo

de entrega dos laudos periciais.

Quando os magistrados foram questionados se os laudos periciais são entregues no prazo estabelecido, 70% responderam positivamente, como também afirmaram que se o perito considerar necessário a dilatação do prazo, o mesmo solicita com antecedência, enquanto que a minoria (30%) não atende o prazo estabelecido pelo juiz.

Gráfico 5- Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação à

concordância do laudo com a lide.

Quando questionados se os laudos elaborados pelos peritos estavam de acordo com a lide, 100% dos respondentes afirmaram que os laudos periciais sempre são entregues de acordo com a o litigio em questão.

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Gráfico 6 - Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação à

esclarecimentos do laudo pericial.

No que concerne a esclarecimentos após a entrega do laudo pericial, o estudo revela que a maioria (75%) solicita esclarecimentos após a entrega do laudo pericial, em conformidade com a literatura de perícia contábil (Ornelas, 2003). Enquanto que os 25% restantes informaram que nem sempre o laudo pericial contábil é questionado após a sua entrega. Apesar da necessidade de esclarecimentos, estudos empíricos anteriores, como por exemplo o realizado por Anjos et al. (2010) mostram que de forma geral a maioria dos juízes entrevistados em Alagoas considera os laudos periciais satisfatoriamente esclarecedores dos objetos da perícia. Além disso, Neves Júnior e Moreira (2011, p. 142) observam que ´´por meio dos laudos periciais é possível identificar o trabalho desenvolvido pelos peritos´´ como também que a maioria dos juízes considera que os laudos são de leitura fácil, enfatizando a importância e a qualidade dos laudos periciais.

Gráfico 7- Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação à

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Com relação a solicitação de esclarecimentos, 80% dos magistrados afirmam que os pesdidos são realizados pelas partes do processo, enquanto que 20% responderam que os magistrados notificam o perito contador a prestar esclarecimentos do laudo pericial contábil.

Gráfico 8 - Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação ao

arbitramento de honorários

Fonte: dados da pesquisa, 2011.

Em relação ao fator predominante para o arbritamento dos honorários periciais, a maioria (85%) concordam que a complexibilidade, tempo gasto e a qualidade dos trabalhos são fatores predominantes e 15% responderam outros, como: a qualidade técnica, material utilizado e até mesmo o próprio valor da execução. A pesquisa de Anjos et al. (2010) observou que a grande maioria dos juízes concorda que os peritos indiquem seus honorários.

Gráfico 9 - Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação à

informação da Associação do Perito Contador de Pernambuco - APJEP para nomeação do perito contador judicial

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Quando questionados do uso das informações do banco de dados de profissionais associados à APJEP, para nomeação do perito contador, a minoria (5%) dos respondentes não utilizam como ferramente para nomeação do profissional. Os magistrados normalmente nomeam o perito contador com base em cadastros existentes nas varas trabalhistas, tendo como base a qualidade do laudo pericial contábil entregues em outros processos.

Gráfico 10 - Distribuição de Frequência da Percepção dos magistrados com relação ao

critério para nomeação do perito contador.

Fonte: dados da pesquisa, 2011.

Por fim, quando os respondentes foram questionados sobre o critério da nomeação do perito, 80% afirmam que seu critério é a confiança e qualidade do trabalho, e 10% analisa os curriculos ou pede indicações com outros magistrados. Apesar da qualidade do trabalho do perito contador estar em segundo lugar, com 35% das respostas, nos critérios dos juízes para a nomeação do perito contador, destaca-se que estudos anteriores (Medeiros e Neves Júnior, 2006) mostram que a maioria dos juízes (70%) classificam o trabalho do perito-contador como de boa qualidade.

5 CONCLUSÃO

Buscou-se neste estudo responder à seguinte questão problema: Qual a qualidade dos laudos periciais contábeis, na visão dos magistrados? Para desenvolver a pesquisa a fim de atender seu o objetivo da mesma, fez-se necessário um estudo bibliográfico seguido de uma pesquisa empírica através de questionários estruturados aplicados nas comarcas trabalhistas da cidade do Recife.

Os resultados desta pesquisa reforçam a importância e a característica esclarecedora do laudo pericial contábil para os magistrados, porém também enfatizam a necessidade de melhoria da clareza, objetividade e precisão dos mesmos do ponto de vista dos magistrados. Pode-se observar que 55% dos magistrados entrevistados consideram o laudo pericial contábil de boa qualidade, sendo assim os laudos periciais elaborados pelo perito contador merecem atenção. De acordo com os respondentes, os laudos periciais contábeis necessitam de melhorias, quanto a falta de clareza, objetividade e planilhas mal elaboradas,

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considerando que a apresentação do laudo com essas características, dificultará o entendimento do juíz para a tomada de decisão da sentença judicial.

Para os magistrados o laudo pericial contábil pode ser considerado como uma ferramenta de auxílio no processo decisório da sentença judicial, desta forma, a apresentação do laudo com qualidade proporciona confiança e segurança, por parte do juiz, nesse momento. Evidenciou-se no estudo que a maioria dos juízes relaciona a nomeação do perito contador à qualidade do laudo pericial contábil, apresentados em processos judiciais anteriores.

Constata-se através da revisão da literatura que os requisitos necessários para elaboração do laudo pericial contábil com qualidade, não estão sendo observados de maneira adequada pelo perito contador. Neste sentido, surge a necessidade do aperfeiçoamento desse profissional, através de cursos de extensão e participações em programas de atualização direcionados à profissão da perícia contábil.

Por fim, como sugestões para trabalhos futuros, pode-se verificar quais recursos estão sendo utilizados, pelo profissional da perícia contábil, na apresentação do laudo pericial contábil com qualidade técnica.

REFERÊNCIAS

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Apêndice A - Questionário Prezado respondente,

Este questionário é parte integrante da pesquisa intitulada: “Qualidade do Laudo Pericial Contábil Trabalhista: Perspectivas dos Magistrados das Varas Trabalhistas da Cidade do Recife”. Tem como propósito coleta de dados que servirá de base para a elaboração de um artigo científico. O anonimato é garantindo, não há a necessidade de identificação do respondente. Favor assinalar somente uma alternativa para cada questão. Desde já agradecemos por sua colaboração.

Parte 1: Variáveis da Pesquisa – Percepção dos Magistrados

1) Os Laudos Periciais Contábeis são apresentados com clareza, objetividade e precisão? Sim

Não

Nem Sempre

2) O Laudo Pericial Contábil é considerado como uma ferramenta chave para tomada de decisão da sentença do processo em questão?

Sim Não

Nem Sempre

3) As dificuldades encontradas no cotidiano dos Laudos Periciais Contábeis, elaborado pelo perito contador são: falta de clareza, excesso de termos técnicos, planilhas de difícil entendimento?

Sim Não

Nem Sempre

4) Os Laudos Periciais Contábeis são apresentados dentro do prazo determinado pelo magistrado?

Sim Não

Nem Sempre

5) Os Laudos Periciais Contábeis apresentados no processo estão de acordo com à lide em questão?

Sim Não

Nem Sempre

Prof.ª Dr.ª Umbelina Cravo Teixeira Lagioia - Orientadora

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6) Após a entrega do Laudo Pericial Contábil é normal solicitação (partes do processo e/ou juiz) de esclarecimento do mesmo?

Sim Não

Nem Sempre

7) O fluxo maior de solicitação de esclarecimentos dos Laudos Periciais Contábeis apresentados é atribuído à (ao):

Reclamante ou Reclamado (partes) Juiz

Outros

8) Quais fatores são considerados para o arbitramento dos honorários do Perito Contador?

Complexidade, tempo e volume Outros

Não Informado

9) No momento da nomeação do Perito Contador o Magistrado solicita informações do banco de dados à Associação do Perito Contador do Estado de Pernambuco-APJEP?

Sim Não

Nem Sempre

10) Quais os principais critérios utilizados pelos Magistrados no momento da nomeação do Perito Contador?

Confiança

Qualidade do Trabalho

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