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Suspensão Preventiva do advogado do exercício profissional

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Suspensão Preventiva

do advogado do

exercício profissional

- Estudo de ética na advocacia

Renata Soltanovitch

São Paulo – abril/2021

1ª edição

(2)

SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS DESTA OBRA

Os direitos autorais desta obra serão doados para a Instituição

abaixo indicada. O valor não importa, desde que os reais (até para

identificar que a doação está vinculada a esta obra), sejam

acrescidos de R$ 0,67 (sessenta e sete centavos).

Associação Beneficente e Cultora Os Mentores (Creche Inicio de Luz)

@iniciodeluz Banco Bradesco Agência 559 Conta corrente 38.169-1 CNPJ 67.977.637/0001-03 PIX 67.977.637/0001-03

Entretanto, caso você não tenha condições financeiras de ajudar,

não tem problema. Usufrua da leitura mesmo assim!

Espero que o texto seja útil e proveitoso.

Você

pode

acessar

outros

textos

no

meu

site

(

www.vicentevieirasoltanovitch.adv.br

) e enviar seus comentários

para

soltan.vieira@terra.com.br

.

(3)

SÍNTESE

Vamos estudar, neste ebook, sobre a possibilidade de o advogado

ter suspensa, de forma preventiva, a sua inscrição de advogado

nos quadros da OAB.

Exatamente

isto.

O

advogado

poderá

ficar

suspenso

preventivamente de exercer sua função de advogado, não

podendo peticionar em processo judicial, comparecer em

audiência ou praticar qualquer outra atividade privativa do

exercício da advocacia.

Mas vamos destrinchar melhor o tema com jurisprudência,

inclusive, para facilitar a compreensão, mas sempre

recomendando que o leitor fique atento ao meu site

(

www.vicentevieirasoltanovitch.adv.br

),

pois

poderá

haver

alterações futuras neste ebook, inclusive por mudanças

legislativas e/ou até mesmo jurisprudências.

Importante é observar o mês e o ano de sua publicação.

DA SUSPENSÃO PREVENTIVA

Vamos iniciar este ensaio com a leitura do artigo 71, inciso IV, do

Código de Ética e Disciplina:

(4)

Artigo 71 – Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina:

(...)

IV – suspender, preventivamente, o acusado, em caso de conduta suscetível de acarretar repercussão prejudicial à advocacia, nos termos do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil.

Vamos agora voltar à leitura do parágrafo 3º do artigo 70, só que

do Estatuto da Advocacia – Lei Federal n. 8.906/94:

Art. 70. O poder de punir disciplinarmente os inscritos na OAB compete exclusivamente ao Conselho Seccional em cuja base territorial tenha ocorrido a infração, salvo se a falta for cometida perante o Conselho Federal.

(...)

§ 3º O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi-lo em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias.

Quero que você, leitor, fique atento a algumas questões

importantes:

(i)

O processo cautelar de suspensão preventiva irá tramitar

no Conselho Seccional onde o advogado tenha sua

inscrição principal;

(ii)

O advogado será intimado para ser ouvido em sessão

especial, para que os relatores da Turma Disciplinar

(5)

decidam sobre a aplicação da sanção de suspensão

preventiva;

(iii) O trâmite do procedimento de suspensão preventiva deve

ser concluído em até 90 dias;

(iv) O processo deve conter indícios suficientes de prática de

infração disciplinar que observe o critério de “repercussão

judicial” à imagem da advocacia.

O Regimento Interno do Tribunal de Ética da OAB SP, após anos

de estudo por diversos Conselheiros que integravam a Câmara

Recursal e pelos relatores do Tribunal de Ética da OAB SP, sendo

posteriormente remetido para aprovação pelo Conselho Federal, e

publicado no ano de 2019, assim pontuou sobre o tema:

Art. 8º. Compete às demais Turmas, designadas Disciplinares:

(...)

II – suspender preventivamente o advogado nos termos do art. 70, § 3º, da Lei 8.906/94, em observância ao procedimento regulamentado por este Regimento Interno;

Na Seção VII, a partir do artigo 81 do Regimento Interno do

Tribunal de Ética da OAB SP, é indicada a forma em que tramita

o referido procedimento:

Art. 81. Na hipótese prevista no art. 70, § 3º, do EAOAB, será determinada a instauração de procedimento específico pelo Presidente do TED, sorteando-se Relator que proferirá o voto no prazo de 5 (cinco) dias.

(6)

O relator sorteado para elaborar o voto do processo de suspensão

preventiva será o indicado pela própria Turma Disciplinar em

cuja base territorial o advogado acusado tenha sua inscrição

principal.

Todos os demais integrantes participarão do julgamento, sendo

no mínimo 08 (oito) relatores – vide artigo 83 do Regimento

Interno da OAB SP –, dada a gravidade do tema – suspensão

preventiva do advogado do exercício profissional.

Inclusive o próprio Presidente do Tribunal de Ética e Disciplina,

além do Presidente da Turma Disciplinar, poderão participar do

julgamento.

Caso o advogado esteja preso, a sessão especial poderá ocorrer no

local onde estiver custodiado, facilitando, assim, a sua defesa.

Do resultado da sessão especial de julgamento da suspensão

preventiva, o advogado e seu defensor sairão cientes, sendo que o

efeito da decisão é imediato, iniciando, inclusive, o prazo para

recurso da referida decisão, que não possui efeito suspensivo.

A tramitação do processo de suspensão preventiva é prioritária,

uma vez que deve ser julgado em até 90 dias, como já reiterado e

indicado no Regimento Interno do Tribunal de Ética da OAB SP,

sob pena de perder a eficácia do próprio procedimento de

suspensão preventiva.

(7)

Art. 87. Encerrado o julgamento, os autos serão imediatamente encaminhados à turma disciplinar competente para instrução e julgamento de processo disciplinar, cujo prazo de encerramento é de 90 (noventa dias) em caso de suspensão preventiva e, por este motivo, terá prioridade sobre todos os demais processos.

Então, cabe deixar reforçado que estamos tratando de um

procedimento cautelar, isto é, preventivo, que visa resguardar a

imagem da advocacia em razão do comportamento exercido pelo

advogado que repercutiu de forma negativa junto à sociedade.

COMPETÊNCIA PARA DECIDIR

SOBRE A SUSPENSÃO PREVENTIVA

Já sabemos que o procedimento deve ser concluído em até 90

dias e que ele tem prioridade no andamento processual.

Porém, é importante reforçar que o processo cautelar de

suspensão preventiva será julgado onde o advogado infrator tiver

sua inscrição principal. Mas observe: o processo principal

disciplinar sobre o tema – que gerou o processo cautelar acima –

será julgado na Seccional e respectiva Turma onde o advogado

tenha cometido a infração disciplinar.

(8)

Portanto, serão dois procedimentos, sendo um de suspensão

preventiva e o outro visando a apuração da conduta, que pode

gerar inclusive a exclusão do advogado dos quadros da OAB – os

quais poderão tramitar, inclusive, em Seccionais distintas,

conforme o exemplo que será dado no capítulo seguinte.

Antes, gostaria que você, leitor, lesse com atenção o acórdão

abaixo. Trata-se de julgamento de Conflito de Competência sobre

o tema, e o Conselho Federal, em outubro de 2019, decidiu que,

para julgar a medida cautelar de suspensão preventiva, a

competência deve ser do Tribunal de Ética onde o advogado tenha

sua inscrição principal.

CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 49.0000.2018.002527-8/OEP. Suscitante: Conselho Seccional da OAB/Pernambuco. Suscitado: Conselho Seccional da OAB/Bahia. Interessados: J.C.N.B (Adv: Joaquim Coelho Neto OAB/PE 13762) e Comissão Fiscalizadora do Exercício Profissional da OAB/Bahia. Relator: Conselheiro Federal Daniel Blume Pereira de Almeida (MA). EMENTA N. 082/2019/OEP. Conflito de competência. Processo disciplinar. Tramitação. Conselho Seccional em cuja base territorial se tenha constatado a prática da infração disciplinar. Suspensão preventiva. Competência do Conselho em que o advogado mantém inscrição principal. Necessidade de sobrestamento do processo disciplinar enquanto o Conselho Seccional de inscrição principal analisa a suspensão preventiva. Desnecessidade do trânsito em julgado para prosseguimento do processo disciplinar, visto que o art. 77 do EAOAB não atribui efeito suspensivo a recurso interposto em sede de processo de suspensão preventiva, hipótese em que, seja qual for a decisão proferida na sessão especial do Tribunal de Ética e Disciplina, deve o processo disciplinar em trâmite no outro Conselho Seccional retomar seu curso regular. Acórdão: Vistos, relatados e discutidos os autos do processo em referência, acordam os membros do Órgão Especial do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, observado o quorum exigido no art. 92 do Regulamento Geral, por unanimidade, dirimir o conflito de competência, nos termos do voto do Relator. Impedidos de votar os Representantes da OAB/Bahia e OAB/Pernambuco. Brasília, 17 de setembro de 2019. Afeife Mohamad Hajj, Presidente em exercício. Daniel Blume, Relator. (DEOAB, a. 1, n. 194, 3.10.2019, p. 6)

(9)

RESUMO DESTA FASE INICIAL

Realmente parece difícil compreender como funciona, mas vamos

dar um exemplo:

Imagine um advogado preso em flagrante por agredir sua esposa.

Ambos moram em Santos – litoral paulista –, mas o advogado

agressor tem sua inscrição principal no Acre.

O advogado é preso em flagrante pela Delegacia da Mulher de

Santos por agressão, a qual expede um ofício para a OAB de

Santos, informando a prisão, com as cópias respectivas da

autuação.

Com o conhecimento do fato, o Presidente da Turma de Santos

encaminha o expediente com urgência para o Presidente do

Tribunal de Ética da OAB de São Paulo, que, então, providencia:

(i) a remessa deste ofício para a Seccional do Acre, onde o

advogado agressor tem sua inscrição principal, para a

instauração de processo cautelar de suspensão preventiva –

leitura do artigo 70, parágrafo 3º, do EAOAB –, e (ii) o envio, para

a Turma Disciplinar de Santos, de uma cópia para instauração do

processo principal, visando a exclusão do advogado dos quadros

da OAB ou sua suspensão do exercício profissional.

(10)

Ou seja, é importante frisar que teremos dois processos

tramitando em locais diferentes, referentes ao mesmo fato de

fundo, que é o seu próprio mérito:

O do local onde o acusado tem a sua inscrição principal, para

o processamento e julgamento do procedimento cautelar de

suspensão preventiva (em nosso exemplo, a OAB do Acre); e

O do local onde ocorreu a infração, para o processamento e

julgamento do processo administrativo disciplinar principal (em

nosso exemplo, a Comarca de Santos).

O Presidente da Turma Disciplinar de Santos instaura um

processo visando a exclusão do advogado dos quadros da OAB

por inidoneidade moral, de acordo com a interpretação da

Súmula 09/2019 do Conselho Federal.

CONSELHO PLENO SÚMULA N. 09/2019/COP (DEOAB, 21/03/2019, p. 3)

O CONSELHO PLENO DO CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas nos arts. 75, parágrafo único, e 86 do Regulamento Geral da Lei nº 8.906/94, considerando o julgamento da Proposição n. 49.0000.2019.002283-2/COP, decidiu, na Sessão Ordinária realizada no dia 18 de março de 2019, editar a Súmula n. 09/2019/COP, com o seguinte enunciado: INIDONEIDADE MORAL. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. ANÁLISE DO CONSELHO SECCIONAL DA OAB. Requisitos para a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil. Inidoneidade moral. A prática de violência contra a mulher, assim definida na “Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher – ‘Convenção de Belém do Pará’ (1994)”, constitui fator apto a demonstrar a ausência de idoneidade moral para a inscrição de bacharel em Direito nos quadros da OAB, independente da instância criminal, assegurado ao Conselho Seccional a análise de cada caso concreto.

(11)

Lembrando que, em razão da repercussão do caso, já foi

encaminhado para a Seccional do Acre o pedido de procedimento

visando a suspensão preventiva do advogado.

Com relação ao processo de exclusão, remeto o leitor ao ebook

disponibilizado no meu site. Aqui vamos focar na medida cautelar

de suspensão preventiva.

O Presidente da Turma Disciplinar da base territorial onde o

advogado tenha sua inscrição principal – remeto à leitura do

artigo 70, parágrafo 3º, do Estatuto da Advocacia – instaura o

procedimento da medida cautelar de suspensão preventiva.

Quanto à Medida Cautelar, o Presidente da Turma imediatamente

nomeia um Relator, que compõe a sua Turma, para analisar os

documentos que acompanham o ofício e dar o seu voto sobre a

suspensão ou não da medida preventiva.

Enquanto isso, o advogado representado é intimado pela

Secretaria da Turma Disciplinar para comparecer em audiência

designada em, no máximo, 15 dias, onde será ouvido em sessão

especial, nos termos do artigo 70, § 3º, do Estatuto da Advocacia

e da OAB, Lei Federal nº 8.906/94, ocasião em que lhe serão

facultadas a apresentação de defesa, a produção de provas e a

sustentação oral, restritas à questão do cabimento, ou não, da

suspensão preventiva – vide artigo 63 do Código de Ética e

Disciplina.

(12)

No dia da sessão especial, o relator irá ler seu voto, o advogado

susterá suas razões e, em seguida, o Presidente da Turma irá

colher o voto dos demais relatores, que poderão votar pela

aplicação da sanção disciplinar de suspensão preventiva.

O advogado sai intimado da decisão, ciente de que o prazo

recursal para impugnação é de 15 (quinze) dias, a contar da

audiência, e que no mesmo prazo de 15 (quinze) dias deverá ser

apresentada a defesa prévia quanto aos fatos que lhe foram

imputados, devendo estar acompanhada de todos os documentos

e do rol de testemunhas, até o máximo de 5 (cinco).

O processo deve ser julgado em até 90 dias pela Turma

Julgadora, sendo que, do acórdão, poderá o advogado infrator

recorrer, mas o recurso não terá efeito suspensivo.

PRAZO DA SUSPENSÃO PREVENTIVA

O prazo de tramitação e conclusão da medida cautelar, como

dissemos, é de 90 dias – vide § 3º do artigo 70 do Estatuto da

Advocacia.

Embora o Estatuto da Advocacia não indique o tempo da pena de

suspensão do exercício profissional da medida cautelar, a

interpretação é aquela similar ao tempo de duração do próprio

procedimento, ou seja, de 90 dias.

(13)

Leia a Consulta feita ao Conselho Federal sobre a interpretação

do tema:

CONSULTA 2010.27.04699-01. Origem: Processo Originário. Assunto: Consulta. Competência, tramitação e natureza jurídica da suspensão preventiva. Art. 70, § 3º, do Estatuto da Advocacia e da OAB. Consulente: Conselho Seccional da OAB Mato Grosso (Advs.: Claudia Alves Siqueira - OAB/MT 6217-B e Marcondes Rai Novack OAB/MT 8571). Relator: Conselheiro Federal José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral (AM). Relator para o acórdão: Conselheiro Federal Jean Cleuter Simões Mendonça (AM). EMENTA N. 048/2011/OEP: CONSULTA. Art. 70, caput, do EAOAB. Competência disciplinar. Conselho Seccional em que ocorreu a falta. Exclusão de competência das Subseções. Art. 70, § 3º, do EAOAB. Suspensão preventiva. Competência do Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho Seccional no qual o advogado possui inscrição principal. Prazo de suspensão preventiva. Máximo de 90 (noventa) dias. Proteção da dignidade da advocacia. Punição no processo disciplinar principal. Detração. Inocorrência de bis in idem. Imposição. Desconto do tempo de suspensão cautelar. Acórdão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros integrantes do Órgão Especial do Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB, por unanimidade, responder a consulta, nos termos do voto do Relator, parte integrante deste. Brasília, 21 de fevereiro de 2011. Márcia Regina Machado Melaré - Presidente em exercício do Órgão Especial. Jean Cleuter Simões Mendonça - Relator ad hoc. (D.O.U, S. 1, 19/05/2011, p. 174/175)

DA INVIABILIDADE DA DEFESA NO PROCESSO CAUTELAR

No exemplo dado acima, de forma expressa para que o leitor

atento observe as questões práticas da lei, o advogado infrator

deverá sair do litoral paulista (Santos) – conforme nosso exemplo

– e se dirigir até a Seccional do Acre – onde tem sua inscrição

principal – para apresentar defesa.

Pois bem. Diante do que parece ilógico, há três questões

importantes, para que possam ser objeto de reflexão:

(14)

(i)

A pandemia de Covid-19 acelerou o que muitos já

previam que aconteceria em um futuro não muito

distante, que é a videoconferência e o julgamento por

meio eletrônico, o que facilitou o acesso à justiça para

muitos;

(ii)

A medida cautelar tem como ponto a repercussão

negativa à dignidade da advocacia. Isto é, um fato

ocorrido em Santos pode não ter dado repercussão

nacional a ensejar o requisito basilar da cautelar, o que

afastaria a sua aplicação;

(iii) Os fatos ocorridos que tenham gerado a repercussão

devem ser recentes (contemporaneidade), e de forma que

a conduta do advogado viesse a resultar em infração

disciplinar capitulada na pena de suspensão do exercício

profissional ou de exclusão dos quadros da OAB.

São divagações sobre as quais vale a pena refletir antes de tentar

argumentar que o mesmo juízo (ou o mesmo Tribunal) poderia

julgar ambos os casos (o processo cautelar de suspensão

preventiva e o processo principal visando a exclusão do advogado

ou sua suspensão pela prática do ato infrator).

Até aí, acredito que você, leitor, entendeu como funciona o

processo de suspensão preventiva, que é uma medida cautelar e

deve ser encerrado em até 90 dias.

(15)

A medida preventiva é imediata, com repercussão atual. Não se

deve julgar medida de suspensão preventiva se os fatos ocorreram

há mais de um ano.

Só para ratificar, vale a pena a leitura de algumas

jurisprudências sobre o tema.

CÂMARA ESPECIAL - PROCESSO N° 2804/2020

Representante: ex-offício; Representado: O.A.C. (Advs. Olavo de Araujo Costa OAB/PR n° 70.633 – Leonidas Santos Leal OAB/PR n° 60.043). Ementa: SUSPENSÃO PREVENTIVA. PRÁTICA DE "GOLPE MILIONÁRIO". FURTO QUALIFICADO, APROPRIAÇÃO INDÉBITA E ESTELIONATO. REPERCUSSÃO JORNALÍSTICA BASEADA NO CUMPRIMENTO DE MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO E SEQUESTRO E NA DENÚNCIA, NÃO ACOSTADA AOS AUTOS. MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, NO INQUÉRITO, ACERCA DA NECESSIDADE DE OUTRAS DILIGÊNCIAS PARA MELHOR ELUCIDAR OS FATOS. MEDIDA ACAUTELATÓRIA QUE EXIGE A PRESENÇA DE FUMUS COMISSI DELICTI E PERICULUM LIBERTATIS. IMPROCEDÊNCIA. A suspensão preventiva, por se tratar de medida excepcional, deve ser aplicada com redobrada cautela, em situações que revelem ser indispensável a imediata e enérgica intervenção institucional. A aplicação da medida de suspensão preventiva não se confunde com o processo principal em que é analisado o cometimento de infração disciplinar ou o desrespeito a regra deontológica. São requisitos para a suspensão preventiva do advogado, além da repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, da notoriedade da conduta e de sua atualidade, o fumus comissi delicti e o periculum libertatis. Ainda que sua finalidade seja veicular uma resposta institucional imediata e enérgica a uma conduta grave tendente a diminuir, em larga escala, a dignidade da profissão, a suspensão preventiva deve ocorrer no contexto da presença de indícios da prática de uma infração, aliada à necessidade de interrupção do comportamento infracional, o que ocorre mediante o afastamento do representado de suas atividades profissionais.

Acórdão: Vistos, relatados e examinados estes autos de Representação,

acordam os integrantes da Câmara Especial do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PR, por maioria, em julgar improcedente o pedido de suspensão preventiva, nos termos do relatório e voto do relator, que passam a fazer parte integrante do presente acórdão, inclusive para efeito de sua fundamentação. Curitiba, 18 de maio de 2020. Renato Cardoso de Almeida Andrade, Presidente. Roberto Ribas Tavarnaro, Relator do Julgamento da Câmara Especial do TED.

(16)

INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº. 21.0000.2020.004159-7/TED

Repte: OAB EX OFFÍCIO - Repdo: A.C.N. (Def. dat. Marcelo Lima Bertuol - OAB/RS 75.643). EMENTA/TED0053/2020: MEDIDA CAUTELAR. Indícios suficientes para suspensão preventiva. Conduta contrária à Ética e Disciplina que norteia a atividade profissional do advogado. Fatos que determinam repercussão prejudicial à Dignidade da Advocacia. Medida Cautelar que se julga procedente, com a suspensão preventiva do Representado pelo prazo de noventa dias, na forma do previsto no Artigo n.º 70, § 3º, do EAOAB. Representação Procedente. ACÓRDÃO: Acordam os integrantes da Segunda Turma Julgadora - Gestão 2019/2021 do Egrégio Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Rio Grande do Sul, à maioria, em acolher a medida cautelar para suspender preventivamente o Representado, do exercício profissional em todo território nacional, pelo período de 90 (noventa) dias, com previsão do art. 70 §3° do EAOAB, nos termos do voto do divergente do julgador Camilo Gomes de Macedo. parte integrante deste. Processo julgado em 01 de julho de 2020. Newton Artur Medeiros Giuliani, Presidente da Turma. Camilo Gomes de Macedo, Relator(a).

Porto Alegre, 21 de julho de 2020.

DA REPERCUSSÃO PREJUDICIAL À DIGNIDADE DA

ADVOCACIA

O advogado cuja conduta tenha causado repercussão prejudicial

à dignidade da advocacia poderá ser suspenso preventivamente

do exercício da profissão, conforme acima citado.

Para que isso ocorra, é necessária a instauração de um Processo

Disciplinar para tal finalidade, em que o advogado será notificado

para apresentar sua defesa.

(17)

O Processo Disciplinar deverá ser encerrado no prazo máximo de

90 dias, sob pena de revogação da suspensão preventiva –

informação esta importante para o leitor.

Quando o dispositivo trata de “repercussão prejudicial à dignidade

da advocacia”, poderá ser a prática de determinado crime,

noticiado na imprensa.

O Tribunal de Ética poderá instaurar a representação, inclusive

de ofício, tendo como fonte de início de prova a notícia veiculada

nas redes sociais, nos jornais e/ou na televisão.

O que se visa proteger é a dignidade da advocacia, daí ser o

procedimento célere, tanto que o recurso da decisão do Tribunal

de Ética, excepcionalmente neste caso, não possui efeito

suspensivo, portanto, o advogado é suspenso desde logo.

É claro que, dependendo da situação, ele pode se valer de medida

judicial para tentar suspender essa decisão.

O COMPORTAMENTO DO ADVOGADO

O advogado deve ser merecedor de respeito, tanto em sua vida

privada como, muito mais, em sua vida pública, que repercute

diretamente em seu mister como advogado.

(18)

Para caracterizar a infração a ensejar a causa suspensiva, de

forma liminar, do exercício da advocacia (suspensão pelo prazo de

90 dias, conforme já esclarecemos), é necessária a comprovação

de que o advogado agiu em desacordo com os ditames éticos, ou

seja, ofendendo o mandamento do Estatuto da Advocacia e do

Código de Ética, bem como tenha gerado uma repercussão ruim à

imagem da própria advocacia.

Para melhor elucidar os exemplos, veja algumas jurisprudências

atuais e selecionadas sobre a conduta do advogado que geraram a

aplicação da medida preventiva de suspensão do exercício

profissional:

PROCESSO N. 2.127/2020 – Pleno do TED

Rqte: Diretoria de Mulheres da OAB/RJ, Rqdo: A.E., OAB/RJ 061207, Def.Dat; Pedro Miguel Gomes da Cruz Junior, OAB/RJ 179109 Ementa 2/2020: “Processo instaurado nos termos do parágrafo 3º, do art. 70 da Lei 8.906/94. Publicação nas redes sociais de vídeo nos quais o requerido divulga relação íntima com uma parceira e, em decorrência da repercussão de tal mídia, outro no qual afirma que o país é mal visto internacionalmente por conta do comportamento das mulheres brasileiras que não mais prezam pelo sentimento e pela relação saudável, preferindo praticar sexo por dinheiro, vendendo seus corpos por qualquer valor ou em troca de bens materiais de valores variados. Repercussão negativa a imagem da advocacia. Suspensão preventiva que se aplica. Remessa dos autos a Procuradoria desta Casa para adoção de medidas cabíveis no tacante a veiculação dos vídeos nas redes sociais. Decisão Unânime.” Ss. 13.02.2020 (a) Geraldo Antônio Crespo Beyruth, Pres., Cristiane Cardoso Lopes Mançano, Rel.

Pedido de Suspensão Preventiva nº 67/2020. Repte: OAB/SC “EX

OFFICIO”. Repdo: C. F. B. (OAB/SC 11094) (Adv. Alan Muxfeldt da Silva OAB/SC 15957). Relatora: Veridiana Mendes Lazzari Zaine. Acórdão nº

027/2020. Ementa: “PROCESSO ÉTICO-DISCIPLINAR. INFRAÇÃO ÉTICA

PREVISTA NO ART. 34, INCISOS XXV E XXVII DO EOAB. MANTER CONDUTA INCOMPATÍVEL COM A ADVOCACIA. TORNAR-SE MORALMENTE INIDÔNIO PARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA. Suposta prática de crime de estelionato falsificação de documentos públicos, falsificação de documentos particulares e lavagem e ocultação de valores.

(19)

Fatos que tiveram grande repercussão. Conhecimento da população local e do Estado. Repercussão negativa à dignidade da advocacia. Suspensão preventiva julgada procedente. Aplicação do art. 70, § 3º do EAOAB”. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, ACORDAM os Membros da 2ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina, por unanimidade, julgar ao pedido de suspensão preventiva, nos termos do voto da Relatora. Joinville, 13 de março de 2020. Celso Correia Zimath, Presidente. Veridiana Mendes Lazzari Zaine, Relatora.

INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº. 21.0000.2020.003576-3/TED

Repte: OAB EX OFFÍCIO- Repdo: L.H. (Proc. Augusto Tarradt Villela - OAB/RS 99.723). EMENTA/TED0045/2020: SUSPENSÃO PREVENTIVA. PREVISÃO NO ARTIGO 70, § 3º, DA LEI Nº 8.906/94. CONDUTA DO ADVOGADO QUE TENHA REPERCUSSÃO PREJUDICIAL À DIGNIDADE DA ADVOCACIA. ADVOGADO ACUSADO DE USAR ATESTADO MÉDICO FALSO PARA LIBERTAR DA PRISÃO CLIENTE SEU. ATESTADO INDICA QUE PACIENTE SERIA PESSOA DE RISCO POR SER PORTADOR DE DIABETES. APROVEITOU-SE DE FLEXIBILIZAÇÃO DA PRISÃO DOMICILIAR PELA JUSTIÇA EM RAZÃO DA EPINEMIA DO CORONAVÍRUS, OBTENDO O DEFERIMENTO JUDICIAL DA PRISÃO DOMICILIAR, REVOGADA POSTERIORMENTE E ADVOGADO PRESO. ELEMENTOS SUFICIENTES PARA CONFERIR A SUSPENSÃO PREVENTIVA DO PROFISSIONAL. ACÓRDÃO: Acordam os integrantes da Quarta Turma Julgadora - Gestão 2019/2021 do Egrégio Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Rio Grande do Sul, à maioria, em afastar as preliminares arguidas na Tribuna e, no mérito, à maioria, em acolher a medida cautelar para suspender preventivamente o Representado, do exercício profissional em todo território nacional, pelo período de 12 (doze) meses, com previsão do art. 70 §3° do EAOAB, nos termos do voto do relator, parte integrante deste. Processo julgado em 07 de maio de 2020. Daciano Accorsi Peruffo, Presidente da Turma. Hugo Antonio de Bitencourt, Relator(a).

Porto Alegre, 21 de maio de 2020.

INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº. 21.0000.2020.003495-5/TED

Repte: OAB EX OFFÍCIO- Repdo: L.C.D.R.A. (Proc. Fabiano Aita Carvalho - OAB/RS 56.228) e L.C.D.R.A.S.I. (Proc. Fabiano Aita Carvalho - OAB/RS 56.228). EMENTA/TED 0052/2020: SUSPENSÃO PREVENTIVA. ACUSAÇÃO CONTRA ADVOGADA DE PRÁTICA DE PUBLICIDADE IRREGULAR VISANDO CAPTAÇÃO ILEGAL DE CLIENTES ATRAVÉS DE CRIAÇÃO DE APLICATIVO ELETRÔNICO, PROMETENDO CONSULTAS GRATUITAS, COM AMPLA DIVULGAÇÃO NA MÍDIA. DESCUMPRIMEITO DE DETERMINAÇÃO EMANADA PELA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL PARA CESSAR COMPORTAMENTO DELITIVO, RESULTANDO EM REPERCUSSÃO NEGATIVA A IMAGEM DA ADVOCACIA E EM ATO DE DESLEALDADE AOS DEMAIS COLEGAS QUE EXERCEM A

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PROFISSÃO, MAXIME EM SE TRATANDO DE MOMENTO EM QUE A HUMANIDADE ATRAVESSA UMA PANDEMIA, A EXIGIR ESFORÇO COMUNITARIO, SOLIDARIEDADE, LEALDADE E HONESTIDADE E, NA CONTRAMÃO DOS FATOS, A ADVOGADA SE APROVEITA DA SITUAÇÃO PARA BURLAR NORMA REFERENTE AO EXERCÍCIO DE SUA PROFISSÃO. A ADEQUAÇÃO DE CONDUTA REALIZADA TARDIAMENTE NÃO TEM O CONDÃO DE APAGAR A REPERCUSSÃO NEGATIVA E PREJUDICIAL À DIGNIDADE DA ADVOCACIA. APLICAÇÃO DA PENA DE SUSPENSÃO POR 30 DIAS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. ACÓRDÃO: Acordam os integrantes da Segunda Turma Julgadora - Gestão 2019/2021 do Egrégio Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Rio Grande do Sul, à unanimidade, em afastar a preliminar de arquivamento dos autos e, no mérito, à unanimidade, em acolher a medida cautelar para suspender preventivamente a Representada, do exercício profissional em todo território nacional, pelo período de 30 (trinta) dias, com previsão no art. 70 §3° do EAOAB, nos termos do voto da Relatora, parte integrante deste. Processo julgado em 27 de maio de 2020. Newton Artur Medeiros Giuliani, Presidente da Turma. Marjori Teixeira Duren, Relator(a). Porto Alegre, 01 de junho de 2020.

Pedido de Suspensão Preventiva nº 1244/2019. Repte: OAB/SC “EX

OFFICIO”. Repdo: R. J. G. (OAB/SC 37242) (Adv. Júlio Cesar Oltramari - OAB/SC 42825, Carlos Henrique Correa Vailati - OAB/SC 41411, Alice Cardozo da Silva - OAB/SC 43222). Relator: Cícero Dittrich. Acórdão nº

063/2020. Ementa: “PEDIDO DE SUSPENSÃO PREVENTIVA. ADVOGADO

CONDENADO POR CRIMES DE NATUREZA SEXUAL EM DECISÃO JUDICIAL CONFIRMADA EM SEGUNDA INSTÂNCIA, MAS AINDA NÃO TRANSITADA EM JULGADO. REPERCUSSÃO PREJUDICIAL À DIGNIDADE DA ADVOCACIA. EXEGESE DAS SÚMULAS 9 E 10 DO CONSELHO FERDERAL DA OAB E DAS SÚMULAS 7 DO STJ E 279 DO STF. INTELIGÊNCIA DO ART. 70, § 3º DO ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB. A materialidade e autoria de crimes de natureza sexual praticados por advogado, reconhecidas em sentença penal condenatória confirmada em acórdão unânime de segunda instância, ainda que não transitada em julgado, autorizam a suspensão preventiva do profissional do exercício da advocacia até o julgamento do incidente de inidoneidade, ou até o prazo máximo de 90 (noventa) dias úteis”. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, ACORDAM os Membros da 2ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina, por unanimidade, julgar procedente o pedido, nos termos do voto do Relator. Joinville, 27 de maio de 2020. Anacleto Canan, Presidente. Cícero Dittrich, Relator.

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CÂMARA ESPECIAL - PROCESSO N° 3371/2020

Representante: ex-officio; Representado: M.G.B. (Advs. Michael Gonçalves Barreto OAB/PR 78.322 – Cleonice Santos da Silva OAB/PR n° 81.621).

Ementa: SUSPENSÃO PREVENTIVA. ADVOGADO PRESO

CAUTELARMENTE ENVOLVIDO EM FATO RELACIONADO À FEMINICIDIO. FATOS DIVULGADOS PELA IMPRENSA COM PUBLICAÇÕES EM JORNAIS ELETRÔNICOS E GRAVE REPERCUSSÃO NEGATIVA À DIGNIDADE DA ADVOCACIA. VERIFICADA A PRESENÇA DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ART. 70, § 30, DO EAOAB, PARA APLICAÇÃO DA MEDIDA. SUSPENSÃO DETERMINADA PELO PRAZO DE 90 (NOVENTA) DIAS.

Acórdão: Vistos, relatados e examinados estes autos de suspensão

preventiva, acordam os membros da Câmara Especial do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PR, por unanimidade de votos, pela procedência da representação, com aplicação em desfavor do Representado da medida de suspensão do exercício da profissão pelo prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do relatório e voto do Relator, que passam a fazer parte integrante do presente acórdão, inclusive para efeito de sua fundamentação. Curitiba, 18 de maio de 2020. Renato Cardoso de Almeida Andrade, Presidente. João Eurico Koerner, Relator do Julgamento da Câmara Especial do TED.

Acredito que para você, leitor, de um modo geral, ficou mais

esclarecedor sobre a possibilidade de um advogado ser suspenso,

de forma preventiva, do exercício profissional, e que,

independentemente do processo cautelar, que deve ser concluído

em até 90 dias, ainda há o processo principal, que terá como

objetivo a exclusão do advogado dos quadros da OAB ou até

mesmo sua suspensão do exercício profissional, que, quando

aplicada neste caso, certamente irá descontar o que já foi

cumprido em eventual aplicação de pena do processo de

suspensão preventiva cautelar.

Ou seja, a penalidade aplicada no processo principal deverá

excluir o lapso temporal eventualmente cumprido no processo de

suspensão preventiva, caso não seja caso de exclusão do

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Então é isto! Espero que eu tenha desmistificado o tema da

suspensão preventiva.

Abraços,

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