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FUNDO SOCIAL INICIATIVA BNDES MATA ATLÂNTICA. Projetos de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica

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Academic year: 2021

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FUNDO SOCIAL

INICIATIVA BNDES MATA ATLÂNTICA

Projetos de Reflorestamento com Espécies Nativas

no Bioma Mata Atlântica

Pedidos de Colaboração Financeira IBMA nº 01/2009

O BNDES, maior financiador de longo prazo da atividade econômica no País, ciente da sua responsabilidade ambiental, vem ao longo do tempo afirmando o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Para o BNDES, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente são condições essenciais para a humanidade. Para isso, além de assumir, na sua Política Ambiental, o compromisso com a observância de princípios sócio-ambientais na concessão de crédito, investe também em iniciativas que, além de incentivar a preservação do meio ambiente, estimulam a disseminação de valores ecológicos.

No Brasil de hoje, um dos biomas mais ameaçados de extinção é o Bioma Mata Atlântica. Isso representa uma substancial perda do serviço ambiental prestado por esse Bioma, com conseqüente ameaça à vida dele dependente. A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em diversidade biológica e também um dos mais ameaçados, portanto prioritário para a conservação ambiental.

Anúncio de prazo para recebimento das consultas prévias

O BNDES vem anunciar que estará recebendo Consultas Prévias para colaboração financeira não-reembolsável com recursos de seu Fundo Social em projetos de reflorestamento com espécies nativas no bioma Mata Atlântica, no intervalo de 18 de maio a 01 de julho de 2009, com as características definidas neste anúncio, no âmbito da Iniciativa BNDES Mata Atlântica - Pedidos de Colaboração Financeira IBMA nº 01/2009.

As consultas deverão ser recebidas no Protocolo do BNDES até a data limite do intervalo, cabendo ao proponente postar seu pedido com a necessária antecedência para evitar que chegue após o prazo. As

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consultas recebidas depois da data limite serão devolvidas aos remetentes.

Novas oportunidades para apresentação de projetos no âmbito da Iniciativa BNDES Mata Atlântica (IBMA) poderão vir a ser divulgadas pelo BNDES.

A critério do BNDES, a divulgação para apresentação de projetos da IBMA poderá ser cancelada, ter seu prazo para apresentação de Consultas Prévias prorrogado ou alterados os seus termos, não gerando direito a indenização de qualquer natureza. O BNDES reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações não previstas na Iniciativa.

Envio da Consulta Prévia

1) Preencher e enviar a Ficha de Inscrição: http://www.bndes.gov.br/produtos/download/default.asp.

2) Preencher, com processador de texto, usando fonte Arial 11, o formulário Roteiro Básico de Informações para Consulta Prévia:

Iniciativa BNDES Mata Atlântica:

http://www.bndes.gov.br/produtos/download/default.asp.

3) Enviar a Consulta Prévia por correio eletrônico, em formato pdf, em anexo a uma mensagem subscrita pelos responsáveis legais da proponente, ao endereço mata.atlantica@bndes.gov.br.

4) Além disso, enviar, por Sedex ou equivalente, ou entregar pessoalmente, duas vias impressas da Consulta Prévia, assinadas na última folha e rubricadas em todas as outras por seus representantes legais, e acondicionadas em um único envelope ou invólucro lacrado para:

Iniciativa BNDES Mata Atlântica DEPRI/BNDES

Avenida República do Chile, 100 – Protocolo - Térreo Rio de Janeiro, RJ

20031-917

No verso, preencher: Remetente:

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Endereço completo do proponente Nome do projeto

Observações Importantes:

• Cada proponente poderá inscrever apenas 1 (um) projeto.

• O ato de inscrição pressupõe a plena concordância do proponente com as condições e os termos integrais da presente Iniciativa.

• Horário do Protocolo do BNDES: dias úteis, das 8h30 às 17h30.

Objetivos e Resultados Esperados

A IBMA apresenta os seguintes objetivos:

• o cumprimento da política pública estabelecida pela Lei n° 11.428, de 22.12.2006 – Lei da Mata Atlântica, a qual dispôs que o poder público fomentará o enriquecimento ecológico do Bioma Mata Atlântica, bem como seu plantio e reflorestamento com espécies nativas;

• a ampliação, pela divulgação, da conscientização pública a respeito da importância da conservação e reflorestamento com espécies nativas do Bioma Mata Atlântica, em particular nas Unidades de Conservação da Natureza e das matas ciliares;

• o seqüestro de gás carbônico, representando uma contribuição para a mitigação do efeito estufa;

• a adoção de políticas virtuosas nas bacias hidrográficas; e

• a promoção de iniciativas similares.

Como resultado, espera-se que, nesta primeira edição da Iniciativa BNDES Mata Atlântica, seja reflorestada uma área de aproximadamente 1.000 hectares. A área efetiva dependerá do custo por hectare do reflorestamento, o qual variará conforme a dificuldade apresentada pelos sítios selecionados.

Critérios para apresentação dos pedidos de colaboração

financeira

1) Em relação à área a ser abrangida pelo projeto (Área-alvo):

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(a) As áreas-alvo dos projetos são:

(a.1) - matas ciliares em áreas de preservação permanente, em terras públicas ou privadas, conforme as definições abaixo:

O conceito de matas ciliares é o incluído na definição das áreas de preservação permanente conforme a Lei n° 4.771, de 15.09.1965, que instituiu o Código Florestal, e a Resolução Conama 303, de 20.03.2002, abrangendo as seguintes áreas: (a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, desde o seu nível mais alto, em faixa marginal na largura definida no referido Código; (b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água; e (c) nas nascentes.

(a.2) - áreas em Unidades de Conservação da Natureza, de posse e domínio públicos, conforme as definições abaixo:

O conceito de Unidades de Conservação da Natureza é o da Lei n° 9.985, de 18.07.2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

(b) A extensão da Área-alvo, por projeto, deve ser de no mínimo 50 hectares e no máximo 500 hectares.

Os projetos observarão, necessariamente, o reflorestamento com espécies nativas, coadunando-se, dessa forma, com a Lei n° 11.428/06, a qual dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação do Bioma Mata Atlântica.

Os projetos de reflorestamento não poderão ser implantados em áreas sobre as quais incidam obrigações de recuperação decorrentes de compensações ou exigências formuladas em processos de licenciamento ambiental, termos de compromissos de reposição, termos de ajustamento de conduta ou autuações administrativas por infrações à legislação florestal, ou oriundas de quaisquer outras obrigações similares.

2) Outras especificações, em relação ao projeto de reflorestamento:

(a) O projeto deve abranger os períodos mínimos de manutenção necessários à consolidação das restaurações florestais, até o máximo de quatro anos a partir do plantio das espécies nativas;

(b) O projeto deve prever a realização de treinamento, em reflorestamento ecológico de Mata Atlântica, de trabalhadores

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recrutados dentre a população de baixa renda residente no entorno da Área-alvo, observadas as especificações abaixo:

Visando maximizar os resultados sociais, pelo menos 20% da mão-de-obra direta deverá ser composta de trabalhadores que estejam se beneficiando do treinamento referido anteriormente.

O projeto deverá fornecer-lhes o conhecimento e o treinamento básico necessários para reflorestamento com espécies nativas no Bioma Mata Atlântica da região do sítio do projeto.

(c) Os projetos deverão envolver, ainda, as seguintes atividades: Planejamento para garantir a sustentabilidade do projeto e sistematização dos processos, experiências e resultados para reedição.

Adoção de instrumentos de documentação (inclusive fotográfica), acompanhamento e avaliação.

(d) Se gerados eventuais créditos de carbono decorrentes do projeto, o beneficiário deverá cedê-los ao BNDES e os mesmos não serão negociáveis.

3) Em relação ao proponente:

O proponente do projeto deve atender, respeitadas as normas aplicáveis, aos seguintes requisitos:

• Ser pessoa jurídica de direito público interno; ou

• pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos;

Será avaliada a regularidade documental do proponente, bem como seu conceito cadastral.

No caso de entidade privada sem fins lucrativos, esta deverá ser uma entidade dotada de capacidade técnica, gerencial e organizacional para o projeto, sendo imprescindível a experiência comprovada na atividade de reflorestamento com espécies nativas ou preservação florestal.

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Critérios de avaliação preliminar das consultas prévias

Na fase preliminar de análise, será feita a avaliação dos projetos e dos proponentes com base nos seguintes critérios:

• capacidade técnica, gerencial e organizacional do proponente, consideradas especialmente a comprovada experiência do proponente em projetos análogos, bem como a experiência de sua equipe técnica;

• custo por hectare a reflorestar, compreendendo todos os custos do projeto;

• clareza, viabilidade e consistência do projeto apresentado, bem como adequação aos objetivos propostos;

• impacto social favorável, incluído o treinamento de trabalhadores e integração ou interseção com projetos ou políticas patrocinadas pelo Poder Público;

• importância ecológica do sítio do reflorestamento.

Processo de enquadramento e análise

As Consultas Prévias de colaboração financeira passarão inicialmente pelo processo de prioridade e enquadramento, no qual será realizada a avaliação preliminar retromencionada, tudo nos termos das normas aplicáveis às operações do BNDES.

Essa análise incorporará uma avaliação pelo Grupo de Trabalho Socioambiental do BNDES, a quem compete se manifestar sobre os méritos dos projetos e sua adequação aos objetivos, resultados esperados e critérios estabelecidos.

Com o subsídio dessa análise, o Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES deliberará sobre o enquadramento ou não das Consultas Prévias.

Os proponentes que tiverem sua Consulta Prévia enquadrada serão solicitados por correspondência a entrar em contato com o Departamento do BNDES que irá proceder à análise técnica de seu pedido de colaboração financeira.

A área técnica responsável pela análise do pedido de colaboração financeira orientará o proponente em relação ao detalhamento do

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projeto, podendo solicitar quaisquer outras informações e documentos complementares, tais como aqueles que identifiquem os responsáveis pela preservação da floresta restaurada e os pertinentes ao terreno a ser reflorestado, documentos que deverão ser apresentados no prazo solicitado pelo BNDES, para instruir a análise do projeto.

Concluída a fase de análise, o pedido de colaboração financeira será encaminhado para apreciação e decisão pela Diretoria do BNDES.

Respeitados os trâmites operacionais do BNDES e atendida a alocação orçamentária do Fundo Social para projetos de cunho ambiental, o Banco poderá autorizar a colaboração financeira não-reembolsável aos projetos aprovados.

Contratação

Cada pedido de colaboração financeira aprovado pelo BNDES será objeto de celebração de um Contrato de Concessão de Colaboração Financeira Não-Reembolsável, por instrumento particular, observado o atendimento às condições prévias aprovadas pelo BNDES e respeitando as suas normas regulamentares.

As concessões de colaboração financeira obedecerão às Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES, às Normas e Instruções de Acompanhamento, no que couber, bem como a outras normas específicas e regulamentares estabelecidas pelo BNDES.

Autorização do órgão ambiental

Nos termos da legislação ambiental vigente, será exigida, conforme aplicável, autorização do órgão ambiental competente, para o projeto de reflorestamento.

Comunicação corporativa e divulgação do projeto

O Beneficiário deverá mencionar, sempre com destaque, a colaboração financeira do BNDES, em qualquer divulgação que fizer sobre o projeto, submetendo à aprovação prévia do BNDES o material destinado às divulgações relacionadas ao projeto, respeitando as obrigações previstas no Contrato de Concessão de Colaboração Financeira Não-Reembolsável.

Referências

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