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POLÍTICA DE TRANSMISSÃO E EXECUÇÃO DE ORDENS

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Academic year: 2022

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PTEO_Fev2013_01

1. Introdução ... 2

2. Âmbito de aplicação ... 2

2.1. Actuação por conta de Clientes ... 2

2.2. Operações excluídas ... 3

2.3. Instruções específicas do Cliente ... 3

2.4. Instrumentos Financeiros ... 4

2.5. Meios (canais) para recepção de ordens ... 4

3. Política Geral de Transmissão e Execução de Ordens ... 5

3.1. Critérios e factores na obtenção da melhor execução ... 6

3.1.1. Rapidez e probabilidade de execução ... 6

3.1.2. Preço e custos totais associados ... 6

3.1.3. Factores qualitativos ... 7

3.2. Formas de actuação e locais de execução ... 8

3.3. Tratamento das Ordens dos Clientes ... 9

3.3.1. Princípios Gerais ... 9

3.3.2. Agregação de Ordens ... 10

3.4. Outras considerações ... 10

4. Avaliação e Monitorização da Política ... 10

4.1. Avaliação anual ... 10

4.2. Avaliação Extraordinária ... 11

4.3. Monitorização ... 11

5. Demonstração da Política ... 11

6. Consentimento e divulgação da Política ... 11

7. Vigência da Política ... 12

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Com o objectivo de assegurar uma actuação orientada para a salvaguarda dos interesses dos Clientes e dar cumprimento aos requisitos da Directiva n.º 2004/39/CE, de 21 de Abril de 2004, aplicada pela Directiva 2006/73/CE, de 10 de Agosto de 2006 (Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros – DMIF), o Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. (doravante “Banif”

ou “Banco”) aprovou a presente Política de Transmissão e Execução de Ordens (doravante

“Política”).

A Política define os princípios subjacentes à execução das ordens dos Clientes pelo Banif, seja directamente, seja através do recurso à sua transmissão a terceiras entidades para execução. Deste modo, a Política enuncia as estratégias e demais práticas seguidas pelo Banif e que se considera assegurarem, de forma consistente, a obtenção do melhor resultado possível na execução das ordens de Clientes (“melhor execução” ou “best execution”).

A Política foi elaborada de modo a cumprir integralmente com os requisitos aplicáveis do Código dos Valores Mobiliários e simultaneamente corresponder aos pontos de vista transmitidos pela Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) (1) sobre a aplicação prática dos requisitos DMIF de “melhor execução”.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

2.1. Actuação por conta de Clientes

A Política é aplicável sempre que o Banif actue, na execução de ordens, por conta de Clientes classificados pelo Banco como investidores não profissionais ou profissionais, não sendo aplicável a entidades classificadas como contrapartes elegíveis.

Para efeitos de aplicação da Política, considera-se que o Banif está a actuar por conta de Clientes sempre que:

 Recebe ordens de Clientes que pode executar directamente;

 Recebe ordens de Clientes que, embora não possa executar directamente, está em condições de as transmitir a outros intermediários financeiros que as podem executar;

 Executa ou transmite para execução decisões de investimento tomadas no âmbito da actividade de gestão discricionária de carteiras por conta de Clientes.

O conceito de execução de ordens refere-se à actuação do Banif com vista à realização de operações de compra ou de venda de instrumentos financeiros por conta de Clientes, não estando, consequentemente, incluídos no âmbito da Política outros tipos de operações sobre instrumentos financeiros, designadamente, operações no mercado primário, operações de financiamento de valores mobiliários, exercício de direitos inerentes aos valores mobiliários e outro tipo de operações relacionadas com eventos corporativos.

A Política não será aplicável sempre que o Banif recuse uma ordem recebida de um Cliente — recusa fundada nos termos previstos na lei ou contratualizados com o Cliente —, designadamente por não poder assegurar a sua execução em condições adequadas de qualidade e eficiência.

(1) Documento “Best execution under MiFID” (ref.ª CESR/07-320) do Comité das Autoridades de Regulamentação dos Mercados Europeus de Valores Mobiliários (CESR), percursor da ESMA, Maio de 2007.

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2.2. Operações excluídas

O Banif considera que, em determinadas operações e para efeitos da Política, não actua por conta de Clientes e, consequentemente, esta não é aplicável a essas operações. Assim, consideram-se excluídas da aplicação da Política todas as operações:

 Em que o Cliente dirija ao Banif um pedido de cotação (preço) (request for quote) — relativas a um instrumento financeiro não admitido à negociação num mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral ou sem liquidez nesse mercado ou sistema —, e o Cliente decida prosseguir com a operação aceitando a cotação firme fornecida pelo Banco;

 Cujos termos sejam acordados entre dois ou mais Clientes sem qualquer intervenção do Banco nesse acordo, limitando-se o Banco a proceder ao registo da operação e à transferência dos valores entre contas;

 Cujos termos sejam acordados bilateralmente entre um Cliente Profissional e o Banco ou uma entidade do Banif – Grupo Financeiro;

 Que tenham sido ordenadas pelo Cliente a outros intermediários financeiros, mas cuja liquidação ocorra em contas do Cliente abertas junto do Banif.

2.3. Instruções específicas do Cliente

Quando o Cliente transmitir ao Banif uma instrução específica relativamente à forma como pretende que seja executada a sua ordem ou relativamente a um aspecto em concreto da mesma, o Banif executá-la-á de acordo com essas instruções. Esta situação poderá impedir o Banco de actuar de acordo com a Política, condicionando a obtenção do melhor resultado possível na execução da ordem.

Se as instruções do Cliente contrariarem o definido na Política, o Banif não está obrigado a segui-la e a obter o melhor resultado possível na execução da ordem do Cliente, sem prejuízo de procurar executar a ordem nas melhores condições tendo em consideração as instruções específicas do Cliente e, naquilo em que estas forem compatíveis, de acordo com a Política.

Para Clientes classificados pelo Banif como investidores não profissionais, se for evidente que as instruções específicas do Cliente irão, com elevada probabilidade, prejudicar os seus interesses, o Banif, após alertar o Cliente para esse facto poderá exigir ao Cliente a confirmação, por escrito ou em outro suporte durável, das condições em que pretende que a ordem seja executada.

O Banif reserva-se o direito de recusar todas as ordens com condições específicas sempre que não esteja em condições de assegurar a sua execução em condições adequadas de qualidade e eficiência, designadamente por serem ordens com condições que considere atípicas ou incompatíveis com as regras prevalecentes no mercado ou plataforma de negociação.

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2.4. Instrumentos Financeiros

A Política é aplicável a todos os tipos de instrumentos financeiros que assim sejam qualificados nos termos legais (2) e para os quais o Banif aceite receber ordens de Clientes.

A diferente natureza dos instrumentos financeiros e das estruturas de negociação onde estes são negociados implica que não possa ser definida uma estratégia ou um procedimento único que seja válido para a execução de todas as ordens.

Deste modo, o Banif assume diferentes funções na cadeia de execução das ordens dos Clientes e, consequentemente, diferentes estratégias ou procedimentos para assegurar a melhor execução possível.

Os tipos de instrumentos financeiros para os quais o Banif aceita, por regra, receber ordens de Clientes constam do quadro seguinte, indicando-se igualmente a função exercida pelo Banco na cadeia de execução das mesmas:

Tipo de Instrumento Financeiro Função do Banif na cadeia de execução (*) Acções, direitos, warrants autónomos, certificados, ETF’s (Exchange

Traded Funds), VMOC’s e outros valores mobiliários equiparados admitidos à negociação em mercados regulamentados ou sistemas de negociação multilateral

Transmissão

Títulos representativos de dívida (obrigações, notes, etc.), incluindo acções preferenciais, admitidos ou não à negociação em mercados regulamentados ou sistemas de negociação multilateral

Transmissão / Execução

Unidades de participação de Fundos de Investimento comercializados

pelo Banif Transmissão

(*) Execução: o Banif executa directamente a ordem do Cliente | Transmissão: o Banif transmite a ordem do Cliente a outros intermediários financeiros para a executarem.

2.5. Meios (canais) para recepção de ordens

A Política é aplicável independentemente do meio (canal) através do qual a ordem seja transmitida ao Banco pelo Cliente, não obstante o canal usado pelo mesmo poder condicionar quer o tipo de instrumentos financeiros susceptíveis de serem transaccionados, quer as estratégias ou procedimentos para assegurar a melhor execução possível.

Dependendo do que esteja contratualmente acordado, o Cliente pode transmitir ao Banif as suas ordens presencialmente, telefonicamente ou através dos seguintes canais à distância: o Banif@st — serviço de Banca Electrónica — e o Banif Trader — serviço de corretagem online.

(2) Actualmente os instrumentos financeiros previstos nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 2.º do Código dos Valores Mobiliários.

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O quadro seguinte identifica, para cada canal, os tipos de instrumento financeiros que podem ser negociados pelo Cliente:

Meio (canal) para recepção da

ordem Tipo de Instrumento Financeiro

Presencial (em qualquer Agência

Banif) Todos (*)

Telefónico Todos (*)

Banif@st (acessível em www.banif.pt)

Acções admitidas à negociação na Euronext Lisbon e fundos de investimento comercializados pelo Banif

BanifTrader (acessível em www.baniftrader.com)

Acções e ETF’s admitidos à negociação nos seguintes mercados:

 Portugal - NYSE Euronext Lisbon

 França - NYSE Euronext Paris

 Holanda - NYSE Euronext Amsterdam

 Bélgica - NYSE Euronext Brussels

 Finlândia - NASDAQ OMX Helsinki

 Áustria - Wiener Börse/Vienna Stock Exchange

 Espanha - BME Spanish Exchanges

 Alemanha - Deutsche Börse (XETRA) Itália - Borsa Italiana/Milan Stock Exchange

(*) O Banif reserva-se o direito de aceitar apenas ordens sobre instrumentos financeiros para as quais esteja em condições de assegurar a sua execução em condições adequadas de qualidade e eficiência.

3. POLÍTICA GERAL DE TRANSMISSÃO E EXECUÇÃO DE ORDENS

Na execução de ordens de Clientes não profissionais considera-se que o melhor resultado possível (“melhor execução”) se traduz pela menor contrapartida pecuniária global, determinada pelo preço do instrumento financeiro e por todos os custos relativos à execução, compensação e liquidação da ordem, suportados pelo Cliente.

O Banif compromete-se a assegurar aos seus Clientes a execução das suas ordens nos termos da presente Política, a qual garante, de modo consistente, uma execução que combine o melhor preço ao custo mais reduzido (menor contrapartida pecuniária global).

Este compromisso não se traduz numa obrigação de obter sempre o melhor resultado possível na execução de cada uma das ordens consideradas individualmente (ou seja, não pode ser entendido pelo Cliente como uma obrigação de resultados), mas de empregar todos os esforços razoáveis para as executar de acordo com a Política (obrigação de meios).

Na execução de ordens de Clientes profissionais considerar-se-á igualmente que a menor contrapartida pecuniária global constitui o melhor resultado possível (“best execution”), excepto se contratualmente for acordado um critério diverso, o qual prevalecerá.

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3.1. Critérios e factores na obtenção da melhor execução

Sem prejuízo das especificidades associadas a cada tipo de instrumento financeiro e canal usado pelo Cliente para transmitir a ordem ao Banif (adiante melhor detalhadas), no processo de determinação da melhor execução o Banif avaliará essencialmente três critérios e factores (abaixo enunciados) tendo em vista:

 Optar entre a execução directa da ordem pelo Banco ou da sua transmissão a outros intermediários financeiros; e/ou

 Seleccionar os locais de execução ou os intermediários a quem serão transmitidas as ordens dos Cliente.

3.1.1. Rapidez e probabilidade de execução

Com este critério são ponderados os diferentes cenários de execução considerando a frequência de ofertas de preço e os volumes transaccionados de modo a maximizar a probabilidade e a rapidez de execução das ordens dos Clientes, minimizando os custos associados à baixa ou à falta de liquidez (custo de oportunidade da não execução das ordens ou da demora na sua execução).

É igualmente avaliada a profundidade do mercado (“market depth”) considerando que este é um factor relevante para avaliar a resiliência do mercado a ordens de grande dimensão. De facto, a capacidade do mercado para absorver o impacto de ofertas de volume elevado sem oscilações significativas nas cotações constitui um mecanismo de protecção das ordens dos pequenos investidores — que assim ficam menos expostas a oscilações bruscas e consideráveis nas cotações (“picos” de volatilidade). A existência de regras de negociação que imponham limites ou restrições a variações de cotações são, neste contexto, valorizadas.

3.1.2. Preço e custos totais associados

O objectivo é avaliar a regularidade com que as ordens são executadas aos melhores preços, considerando para o efeito os dados disponíveis sobre a qualidade de execução (“market quality”), designadamente a regularidade com que as ordens são executadas às melhores ofertas de compra ou venda disponíveis (“Best Bid and Offer”) e o intervalo entre as ofertas de compra e venda (“spread bid–ask”).

Um factor muito relevante são igualmente os custos associados à execução das ordens dos Clientes, quer os custos directos, quer os indirectos.

Nos custos directos incluem-se todo o tipo de comissões cobradas pelas entidades que intervêm na execução das ordens (comissões bancárias, comissões de corretagem, comissões da bolsa, etc.), bem como os custos associados à fase pós-execução (comissões de compensação e de liquidação das operações).

Nos custos indirectos são analisados os custos do acesso e da sua manutenção a determinado mercado, sistema ou plataforma de negociação, avaliando-se, designadamente, qual o custo estimado do acesso directo (através da aquisição da qualidade de membro de mercado) e o do acesso através de outros intermediários financeiros. Nesta avaliação são igualmente tidos em consideração os custos tecnológicos associados a uma eventual alteração da forma ou local de execução das ordens de Clientes.

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3.1.3. Factores qualitativos

Particularmente no referente à selecção dos intermediários financeiros a quem são transmitidas as ordens, são avaliados um conjunto de factores qualitativos de que se destacam:

 A sujeição do intermediário financeiro aos requisitos da DMIF ou a requisitos legais equivalentes, comprovados através de uma política de execução de ordens consentânea com esses requisitos e a inexistência de sanções relevantes aplicadas por autoridades de supervisão relacionadas com o incumprimento de regras e princípios da DMIF relativamente a essa instituição;

 A possibilidade de o intermediário financeiro reconhecer, contratualmente, que quando o Banif actuar por conta de Clientes na execução de ordens, beneficiará das condições aplicáveis aos investidores não profissionais, aplicando-se o critério da menor contrapartida pecuniária global;

 Capacidade tecnológica do intermediário financeiro, privilegiando-se a existência de sistemas automáticos para encaminhamento ou execução de ordens aptos a reduzir o período de latência (3) e assegurar o acesso a um amplo conjunto de mercados e sistemas, promovendo por esta via a qualidade da execução;

 A solidez financeira, reputação, experiência, bem como os níveis de serviço demonstrados pelo intermediário financeiro na execução de ordens.

(3) Período de tempo que decorre entre a entrada de uma ordem no sistema e a sua execução, modificação ou cancelamento.

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3.2. Formas de actuação e locais de execução

Considerando os factores e critérios enunciados no ponto precedente, bem como a natureza dos instrumentos financeiros e das estruturas de negociação onde estes são negociados (ponto 2.4) e ainda o meio (canal) através do qual a ordem é transmitida ao Banco pelo Cliente (2.5), foram seleccionadas as seguintes formas de actuação e locais para assegurar a melhor execução das ordens dos Clientes:

Matriz de Execução das Ordens

Tipo de Instrumento Financeiro Canal Função do Banif (*)

Local de Execução Acções, direitos, warrants autónomos,

certificados, ETF’s (Exchange Traded Funds), VMOC’s e outros valores mobiliários equiparados admitidos à negociação em mercados regulamentados ou sistemas de negociação multilateral

Presencial / Telefónico /

Banif@st

Transmissão Banif - Banco de Investimento

Banif Trader Transmissão Saxo Bank Títulos representativos de dívida (obrigações,

notes, etc.), incluindo acções preferenciais, admitidos ou não à negociação em mercados regulamentados ou sistemas de negociação multilateral

Presencial / Telefónico

Transmissão Banif - Banco de Investimento

Execução Banif

Unidades de participação de fundos de investimento comercializados pelo Banif

Presencial /

Banif@st Transmissão

Banif – Gestão de Activos S.G.F.I.M.

(*) Função do Banif na cadeia de execução: Execução: o Banif executa directamente a ordem do Cliente | Transmissão: o Banif transmite a ordem do Cliente a outros intermediários financeiros para execução.

Ordens transmitidas ao Banif – Banco de Investimento, S.A. (BBI)

Nas ordens transmitidas ao BBI — intermediário financeiro autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) (4) e membro negociador da NYSE Euronext Lisbon —, a execução das ordens dos Clientes Banif será efectuada de acordo com a Política de Execução de Ordens do BBI, disponível para consulta no sítio da Internet www.banifib.com, a qual foi seleccionada de acordo com os critérios e factores da presente Política, sendo consentânea com a mesma.

Ordens transmitidas ao Saxo Bank A/S (Saxo)

Nas ordens transmitidas ao Saxo — intermediário financeiro autorizado pela autoridade de supervisão do mercado de capitais da Dinamarca, a Danish Financial Supervisory Authority (Finanstilsynet) (5) —, a execução das ordens dos Clientes Banif será efectuada de acordo com a Política de Execução de Ordens do Saxo, disponível para consulta no sítio da Internet www.saxobank.com, a qual foi seleccionada de acordo com os critérios e factores da presente Política, sendo compatível com a mesma.

(4) Esta informação pode ser confirmada em www.cmvm.pt.

(5) Esta informação pode ser confirmada em www.ftnet.dk.

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De acordo com a referida política, o Saxo usa sistemas automáticos de encaminhamento de ordens, sendo que as ordens relativas a instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercados regulamentados podem ser encaminhadas, consoante a opção que geralmente assegura a melhor execução possível, directamente para os respectivos mercados (bolsas), para sistemas de negociação multilateral, para outros intermediários financeiros ou “order routing vendors” que tenham acesso a esses mercados.

Ordens transmitidas à Banif – Gestão de Activos S.G.F.I.M., S.A. (BGA)

O Banif encontra-se autorizado a comercializar um conjunto de fundos de investimento geridos pela BGA, sendo as ordens de subscrição e resgate desses fundos enviadas directamente para a BGA.

Execução de ordens pelo Banif

Para títulos representativos de dívida, designadamente os emitidos por entidades do Banif – Grupo Financeiro, incluindo acções preferenciais, que não se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados ou sistema de negociação multilateral ou que, encontrando-se admitidos, não apresentem liquidez suficiente para assegurar uma execução nas melhores condições, o Banif decidirá, consoante a opção que no caso concreto assegurar a melhor execução possível, proceder à execução da ordem ou transmiti-la ao Banif – Banco de Investimento, S.A.

Quando a execução for assegurada pelo Banif, a ordem do Cliente pode ser executada:

 Contra a carteira de outros Clientes do Banco; ou

 Contra a carteira própria do Banco ou entidade do Banif – Grupo Financeiro, quando autorizado pelo Cliente.

3.3. Tratamento das Ordens dos Clientes 3.3.1. Princípios Gerais

O Banif dispõe de procedimentos para assegurar que as ordens de Clientes sejam executadas de modo célere e sequencial, mantendo registos completos que permitam reconstituir e auditar o circuito completo da ordem, não obstante poderem ser procedimentos e registos diferenciados em função das características específicas de cada um dos canais usados pelo Cliente para enviar a ordem ao Banif.

Caso a ordem do Cliente seja recusada, este será imediatamente informado dos motivos da recusa.

O Cliente é igualmente informado de quaisquer dificuldades relevantes na execução da sua ordem e que sejam do conhecimento do Banco, para que fique ciente das mesmas.

O Banif dispõe de uma política e de regras internas em matéria de conflitos de interesses que asseguram:

 Um tratamento transparente e equitativo das ordens de Clientes; e

 A prevalência dos interesses inerentes às ordens dos Clientes em caso de conflito destas com decisões de negociar por conta própria ou com ordens recebidas de entidades do Banif – Grupo Financeiro ou de membros dos órgãos sociais ou colaboradores do Banif.

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Caso o Cliente não se oponha, no momento em que dá a ordem ao Banco e por escrito, a sua ordem poderá ser agregada nos termos subsequentes, excepto se for expectável que essa agregação é susceptível de prejudicar o Cliente.

Se o Banif proceder à agregação, numa só ordem, de ordens de Clientes seguirá a seguinte política de afectação de ordens:

 A atribuição das operações na conta dos Clientes será feita com base no preço médio (determinado pela média aritmética simples), arredondado à milésima, por defeito ou excesso, consoante o valor da 4.ª casa decimal seja menor, ou igual ou superior a cinco, respectivamente;

 Nas ordens executadas parcialmente, a quantidade executada será atribuída de modo proporcional à quantidade original das ordens de cada um dos Clientes, independentemente da prioridade de recepção.

Se o Banif proceder à agregação, numa só ordem, de ordens de Clientes com uma decisão de investimento por conta própria seguirá a política de afectação de ordens referida anteriormente, com a seguinte excepção:

 Nas ordens executadas parcialmente, a quantidade executada será atribuída prioritariamente aos Clientes e só depois à carteira própria.

Não obstante o exposto, existe o risco de, ocasionalmente, em resultado da agregação da ordem do Cliente este obter um preço menos favorável do que obteria se a sua ordem fosse executada individualmente.

3.4. Outras considerações

Poderão registar-se atrasos na execução de ordens, inclusive nas ordens colocadas através das plataformas on-line (Banif@st e BanifTrader). Acresce que algumas ordens colocadas nestas plataformas poderão ter que ser executadas manualmente.

Eventuais falhas nos sistemas de comunicação ou outros constrangimentos (por exemplo, falhas nos sistemas de negociação provocadas pelo envio de elevado nº de ordens electrónicas) podem impedir o Banif de utilizar os procedimentos habitualmente empregues.

Não obstante, o Banif irá desenvolver os seus melhores esforços no sentido de assegurar a execução das ordens de forma rápida e expedita.

4. AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA POLÍTICA

4.1. Avaliação anual

O Banif avaliará anualmente a eficácia da presente Política.

O objectivo do processo de avaliação é verificar se a Política continua a assegurar a obtenção, de modo consistente, do melhor resultado possível na execução das ordens dos Clientes (“melhor execução”).

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Essa avaliação será coordenada pela função responsável pelo controlo do cumprimento (“compliance”), dada a sua independência face às áreas de negócio.

O processo avaliação da Política considerará obrigatoriamente:

 Se os critérios e factores tidos em conta na obtenção da melhor execução (enunciados no ponto 3.1.) e a importância relativa de cada um deles se deve manter ou se existem outros que devem ser incluídos na Política;

 A opção entre a execução directa das ordens pelo Banif ou a sua transmissão a outros intermediários financeiros;

 Se os locais de execução ou os intermediários a quem serão transmitidas as ordens (enunciados no ponto 3.2.) correspondem às soluções mais adequadas face aos critérios e factores determinantes da Política.

4.2. Avaliação Extraordinária

Caso se registem alterações susceptíveis de condicionar de modo relevante a capacidade da Política assegurar o melhor resultado possível na execução de ordens, será promovida a sua revisão extraordinária.

4.3. Monitorização

Periodicamente, com base numa metodologia pré-definida, o Banif analisará uma amostra de operações para avaliar se estas foram executadas nas melhores condições possíveis.

Caso o processo de monitorização revele deficiências na execução das ordens de Clientes, deverá avaliar-se se estas se devem ao facto de a Política não estar a ser seguida ou resultam de falhas da própria Política. Em ambos os casos deverão ser tomadas as medidas correctivas adequadas.

5. DEMONSTRAÇÃO DA POLÍTICA

Por solicitação escrita do Cliente, e para ordens executadas directamente pelo Banif, este demonstrará que actuou de acordo com a Política, num prazo máximo de 15 dias úteis.

Nos casos em que a ordem foi transmitida a outros intermediários financeiros para execução, o Banif terá de solicitar informação a esses intermediários, não sendo possível assegurar uma resposta no prazo referido no parágrafo antecedente.

A solicitação do Cliente deverá ser feita preferencialmente através de mensagem de correio electrónico para os endereços info@banif.pt ou compliance@banif.pt, sem prejuízo de poder ser formulada em qualquer Agência do Banif.

6. CONSENTIMENTO E DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA

O Cliente, previamente à contratação dos serviços de recepção e/ou execução de ordens, é informado e dá o seu consentimento à Política através da adesão às condições gerais desses serviços, considerando-se esta parte integrante dessas condições gerais.

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multilateral.

Encontra-se permanentemente disponível para consulta uma versão actualizada da Política em www.banif.pt que será entregue ao Cliente, em suporte duradouro, sempre que este o solicitar.

Qualquer alteração à Política será disponibilizada no referido sítio da Internet, sendo o Cliente notificado das alterações relevantes à Política, preferencialmente através de aviso publicado no referido sítio, mensagem de correio electrónico e/ou menção no extracto de conta.

7. VIGÊNCIA DA POLÍTICA

A presente Política de Execução de Ordens entrou em vigor a 1 de Novembro de 2007, tendo sido alterada pela última vez em [] de [] de 2013.

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