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MERCADO DE TRABALHO

- FORMAL E ALTERNATIVO

-DO BIBLlOTECARIO

BRASILEIRO

MARIA DE LOURDES CORTES ROMANELLI*

RESUMO

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E s t a p e s q u i s a o r i g i n o u - s e d a n e c e s s i d a

-d e d e u m l e v a n t a m e n t o d e d a d o s r e l a t i v o s

a o m e r c a d o d e t r a b a l h o b i b l i o t e c á r i o b r a

-s i l e i r o , d e fi n i d o c o m o u m a d a s a ç õ e s p r i o

-r i t á -r i a s d a D i -r e t o -r i a d a F e d e r a ç ã o B r a s i l e i -r a d e A s s o c i a ç õ e s d e B i b l i o t e c á r i o s ( F E

-B A -B ) , n a r e u n i ã o e x e c u t i v a r e a l i z a d a e m

S ã o P a u l o , e m s e t e m b r o d e

84,

c o m a p r e -s e n ç a d o s p r e s i d e n t e s d a s A s s o c i a ç õ e s E s

-t a d u a i s e d a s C o m i s s õ e s B r a s i l e i r a s d e D o

-c u m e n t a ç ã o E s p e c i a l i z a d a . C o n t é m a s l i

-n h a s g e r a i s d o p r o j e t o q u e d e v e r á s e r

c o o r d e n a d o p e l a a u t o r a , c o m o A s s e s s o r a

d e V a l o r i z a ç ã o e D i v u l g a ç ã o P r o fi s s i o n a l

d a F E B A B . D e v e r á s e r r e a l i z a d a c o m

a p o i o e p a r t i c i p a ç ã o d a s A s s o c i a ç õ e s E s t a

-d u a i s -d e B i b l i o t e c á r i o s e C o n s e l h o s R e g i o

-54

•..

n a i s d e

baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B ib lio te c o n o m ia . V i s a d e t e c t a r a s

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

--r e a l i d a d e s r e g i o n a i s e e m p a r t i c u l a r a s l o

-c a i s , a l e r t a n d o o s r e s p o n s á v e i s p e l a a ç ã o b i -b l i o t e c á r i a a c e r c a d a r e s p o n s a b i l i d a d e s o

-c i a l : d e - -c a d a u m , o b j e t t v a n d o b e n e fi c i a r a

c a t e g o r i a c o m o u m t o d o . A b r a n g e e s t u

-d o s s o b r e r e c i e / a g e m d o s p r o fi s s i o n a i s , n í

-v e l s a l a r i a l e s e r v i ç o s a u t ô n o m o s , c o m o

t a b e l a s d e p r e ç o s d e s e r v i ç o s e m a n e x o .

I n c l u i b i b l i o g r a fi a .

J xv0

-* Assessora de Divulgação e Valorização Pro-fissional da FEBAB. Responsável pela Dire-toria de Assistência a Bibliotecas Públicas da Biblioteca Pública Estadual - Minas Gerais.

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4) :54/82, Dez/85

I - JUSTIFICATIVA:

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

1. De 22 a 23 de setembro de 1984 em Assembléia Comemorativa de 25 anos da FEBAB estavam reunidos em São Pau-lo os presidentes das Associações Esta-duais dos B ibl iotecár ios, presidentes de Comissões Brasileiras de Documentação por áreas Especial izadas e os membros da Diretoria da FEBAB, sob a presidência de May Brookinq: Negrão. Naquele momento foram discutidos os principais problemas que entravam a organização da classe, co-mo uryJ todo, tendo sido levantada a ne-cessidade de se coletar dados que permi-tam verificar se há participação dos bi-bl iotecários nas lutas pela sua valorização e seu nível de engajamento nos movimen-tos reinvidicatórios da sociedade brasilei-ra, no momento atual. Ao mesmo tempo foi sentida a necessidade de se verificar os níveis de competência, agressividade e criatividade dos profissionais, na ocupa-ção do mercado de trabalho.

t

A situação dos desempregados, dos re-cém-formados e autônomos também foi discutida. E sentiu-se a necessidade de ve-rificar se há adequação do profissional bi-bl iotecário em relação às renovadas de-mandas do mercado de trabalho, fator que deve ser pesquisado porque poderá trazer a curto e médio prazo o aproveita-mento ou não de bibliotecários nos pos-tos-chaves do espaço de trabalho.

2. Em decorrência destas e de outras considerações foi sentida a necessidade de um levantamento da situação do mercado de trabalho como ele se apresenta no mo-mento atual e das tendências para o

futu-ro, para subsidiar a pai ítica de trabalho das Associações e da FEBAB em relação a valorização e divulgação profissional. Foi proposto o planejamento de uma a ç ã o i n

-t e g r a d a destes órgãos, a nível

nacionalpa-ra:

2.1. adequar usos e outras formas de reciclagem e de sensibil idade às necessida-des reais do mercado.

2.2. estudar as oportunidades existen-tes no

mercado

de trabalho atual;

2.3. preparar um marketing nacional dirigido aos jovens, empresas e escolas pa-ra atpa-rair elementos bem qualificados para a área da bibl ioteconomia e paralelamente expand ir as oportunidades de atuação do profissional .

--\

\--3. Foram estabelecidas pelos partici-pantes da reunião as Iinhasde ação prior i-tárias - às cordas que devemos puxar to-dos juntos - e que servirão de guia para a ação integrada (anexo 1).

4. Tendo sido aprovada a proposta da ação integrada discutiu-se ainda os níveis de atuação das Comissões Brasileiras em relação às Associações e aos grupos de tra-balho existentes nos Estados, chegando-se a uma esquematização da Relação entre os grupos - as Associações Estaduais eO!

órgãos nacionais (FEBAB e Comissõesi definindo-se também a posição da Asses-soria de Valorização e Divulgação Profis-sional como suporte básico da ação inte-gradora (anexo 2).

5. Neste momento e a partir das ava-liações e propostas foram feitas

(2)

1985 de técnico em administração (mes-mo tendo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3<:> Grau e pós-graduação) é ho-je um dos profissionais de maior penetra-ção na área empresari ai e governamental, responsável por mu itas das mudanças ocorridas

--

na sociedade brasileira.

O bibliotecário embora seja um ele-mento de profissão bastante antiga so-mente se organizou para defender seu es-paço profissional no mercado de trabalho brasileiro muito recentemente. São co-nhecidas na E uropa e nos E E U U as iu tas e vitórias da IFLA, da ALA, de Paul Otlet 8

dos documental istas europeus a favor do profissional de bibl ioteconomia e docu-mentação e que vem gerando uma grande força de coesão da classe, valorização e

benefícios para o profissional no mercado de trabalho. No Brasil, um dos primeiros movimentos para reunir o pessoal biblio-tecário e discutir aspectos mercadológicos da profissão foi a real ização do 1o Con-gresso Brasileiro de Bibl~.t onomia no Recife, em 1954. O temár~- "Situação atual da biblioteconomia no Brasil" -poderia ser, pela atual idade do tema e da necessidade de sua discussão hoje, assunto do próximo CBBD que voltará a ser rcali-zado no Recife, em 1987.

Enquanto no Brasil o movimento asso-ciativo ensaiava os primeiros passos, com 6 associações existentes, reunia-se em Ma-drid, em 1957 a 24~ Sessão Anual da Fe-deração Internacional de Associações de Bibliotecários. Nesta reunião Laura Russo (20) começou a preparar a tese que leva-ria ao 2<:> CBBD, que seria realizado so-mente em 1959.

A tese seria sobre a criação da Federa-Maria de Lourdes Côrtes Romanelli MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO t3RASI LEIRO dações

à

Assessoria de Valorização e

Di-vulgação do Profissional no sentido de, entre outras tarefas:

5.1. considerando os Grupos de Traba-lho como a célula básica do movimento associativo, identificar os grupos estaduais ativos e os desativados visando sua ação em trabalhos independentes e/ou integra-dos com as Comissões Brasileiras;

5.2. fazer Uf'Y: levantamento de tabelas

de preços de serviços autônomos, salários médios dos profissionais e situação geral do 'fIercado de trabalho do bibliotecário;

5.3. participar de estudos e discussões sobre a vai idade ou não de "piso salarial", nacional e dos salários mínimos regionais; 5.4. rever a situação dos Bancos de Emprego existentes verificando a necessi-dade de sua criação e organização, atuali-zação de currículos cadastrados e eficácia;

v.v

5.5. levantar bibl iografias de traduções técnicas e de textos estrangeiros que pre-cisam ser traduzidos para o português e divulgados em revistas técnicas;

5.6. incentivar o bibliotecário, o pro-fessor e o pesquisador brasileiro a repen-sar sua prática e preparar textos originais sobre assuntos de interesse regional e na-cional;

5.7. estimular o autor nacional a cola-borar nas revistas técnicas já existentes, evitando-se a dispersão da produção na- . cional.

6. Considerando bastante complexa a tarefa a ser real izada e dada a ampl itude dos temas propostos para o trabalho desta Assessoria foi feito no 1o Semestre de

1985 um estudo preliminar dos temas. A

56

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4): 54/82, Dez/85 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4) :54/82, Dez/85

57

leitura de parte da literatura existente

so-bre o assunto, entrevistas e contatos com outros colegas interessados em vários des-tes temas já permitiram restringir o cam-po do projeto a ser realizado para a FE-BAB.

Com a participação da bibl iotecária Maria Cristina Guimarães Loureiro, autô-noma e na época trabalhando no Hospital das CI ínicas de Minas Gerais/Departamen-to de Cardiologia foi feito um perfil do projeto, que se propõe a estudar somente aspectos relativos ao Mercado de Traba-lho dos Bibliotecário Brasileiro, na atuali-dade. Este perfil foi apresentado no 2<:> Encontro de Bibliotecários do Rio de Ja-neiro para servir de introdução a uma dis-cussão em painel sobre o tema, e refeito a partir de críticas e sugestões dos colegas e de novas leituras, que se fizeram necessá-rias para maior aprofundamento.

Para melhor compreensão do projeto é importante que sejam definidos alguns conceitos básicos, complementados por análise e contribuições de alguns dos au-tores que pesquisam sobre o tema, no

Brasil. ~

Mercado de Trabalho é o "conjunto de relações existentes em dado momento, entre compradores e vendedores de traba-lho" (2) ou é a área onde se dão as trocas: a oferta e a procura de mão-de-obra para fazer determinado trabalho. Difere no tempo e no espaço, gerando velhos e no-vos tipos de relações. Assim, por exem-plo, se desde a invenção do transporte so-bre animais em toda aldeia e cidade havia o seleiro, este profissional que tinha sta-tus considerável e nome no mercado de

trabalho, até a invenção do automóvel, praticamente só persiste em cidade de zo-nas pastoris. Em seu lugar surgiram as inú-meras oficinas de conserto e manutenção de transporte rodoviário, este sim gerador de inúmeros outros empregos a ele rela-cionados.

Focalizando este aspecto, Suaiden (50) lembra que o mercado de trabal ho rece-be três influências básicas: 1. o meio físi-co, a ação do ambiente ou do fator geo-gráfico sobre o grupo social; 2. o fator vo-lume e composição da população gerando necessidades de especializações e número crescente de profissionais destas especiali-zações; e 3. os diferentes estágios da in-dústria e do comércio gerando mu itos em-pregos, com absorção rápida de mão-de-obra, inclusive do pouco experiente, ou dos recém-formados.

Como as realidades estão sempre mu-dando é preciso que haja constantes pes-quisas para acompanhar as variações da "balança de empregos" e adequar cons-tantemente a ela a política de formação de mão-de-obra.

Entre as profissões liberais brasileiras é marcante o acontecido com o administra-dor de empresas. Até 1960 era um profis-sional praticamente inexistente no merca-do de trabalho brasileiro. Depois da for-mação das primeiras turmas a começar da Fundação Getúlio Vargas e das Faculda-des de Ciências Econômicas e com a pro-teção da lei que regulamentou a profissão (datada de 1963) e da formação de Asso-ciações e Sindicatos que defenderam com eficiência o profissional e seu espaço de trabalho, o administrador - chamado até

..

(3)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

presas particulares e situava a carreira em

relação a outros profissionais de nível uni-versitário do Estado.

Mais recentemente Lúcia Helena Pi-menta Lima, como Presidente da Comis-são Brasileira de Bibliotecários pela Valo-rização e Divulgação Profissional, depois transformada em Assessora da F EBAB, apresentou um Projeto de Pesquisa ao CNPQ para realizar um levantamento do mercado de trabalho do Bibliotecário no Brasil (28) que não conseguiu ter prosse-guimento por falta de financiamento.

dem ter contribuído para a criação, em 1976 do curso de Pós-Graduação da Esco-la com as áreas de concentração: Bibliote-ca e EduBibliote-cação e Bibl ioteca e Informação Es~alizada_

m 1981, Ferreira, Rabello e Cabral, fazem (42) levantamento da situação de emprego e desemprego dos formad.os en-tre 1975 e 1979 em Belo Horizonte, para estudo relativo ao estágio extra-curricular em Bibl ioteconornia. Nas conclusões vê-se que dos 240 'profissionais pesquisados, 73,2% estão atuando na área como

biblio-+

tecár ios, professores e em exercício da função de bibl iotecário. As razões do de-semprego entre formados, são vari adas, 29 desempregados do grupo pesquisado 16 (isto é 55,2%) não encontram empre-go, 9 (31%) tinham motivos familiares pa-ra o desemprego e dos 4 restantes um ha-via sido demitido, outro esperava empre-go, um se transferia de firma e outro fazia pós-graduação. O estudo mostra ainda os salários da época, entre 112 profissionais contratados como bibliotecários. Pela ta-bela apresentada vê-se que 33,1% perce-biam salários de Cr$ 21 a Cr$ 30.000,00 e 20% recebiam de Cr$ 31 a 40.000,00. "Corno a pesquisa foi feita em Cr$ 1.000,00

e não medidas padrão (como o salário-mí-nimo, por exemplo) torna-se difícil sua utilização sem um valor comparativo, ou uma pesquisa complementar deste dado, de ano para ano.

Os trabalhos mais recentes sobre o as-sunto são os de Vieira (51) sobre o Semi-nário Novos Rumos para a

Bibliotecono-mia e os de Souza e Maia (49) e Brito (8) apresentados no XIII CBBD em Vitória, ção Brasileira de Associações de

Bibliote-cários, com metas bem definidas, na épo-ca: lutar pela regulamentação profissional, na Câmara Federal e a aprovação do cur-rículo mínimo das Escolas de Biblioteco-nomia pelo Conselho Federal de Educa-ção, com registro de diplomas de todos os profissionais já formados pelos oito cur-sOjJie Bibl ioteconom ia então ex istentes.

J

O passo decisivo para definição e am-pliação do mercado de trabalho do biblio-•.. tecário brasileiro foi a promulgação em

30 de junho de 1962 a Lei 4.084 básica para a profissão, que foi regulamentada

somente dois anos após, em 1965 (Decre- Com uma bibliografia consultada que to 56.725 de 16.08.84). No mesmo ano inclui vários autores da área de sociologia, foram eleitos os membros do Conselho o trabalho permanece inédito.

Federal de B iblioteconomia e criados 10 Os professores da Escola de Bibl ioteco-Conselhos Regionais responsáveis pela nomia da UFMG tem produzido trabalhos Fiscalização Profissional e acompanha- que mostram sua preocupação com o pro-mento de ocorrências legais do mercado fissional que formam e sua adequação ao de trabalh~ mercado de trabalho. Ferreira (22) relata

As Assõi!\ações de Bibl iotecários e os os resultados do seminár io real izado em Conselhos Regionais de Biblioteconomia 1973 com os alunos de graduação. Entre sempre estão interessados pelo tema .rner- as propostas deste seminário foi sugerida cado de trabalho. a criação de um setor de Educação em

Bi-Em 1978 Mercedes Della Fuente apre- blioteconomia que colaboraria na avalia .. sentou na Assembléia das Comissões Per- ção constante do currículo, do ensino e manentes da FEBAB, em São Paulo, um aprendizagem e na reciclagem dos docen--{ trabalho sobre salários e pol ítica salarial tes. Também foram propostos cursos de

(15) que mostrava a atuação da Associa- especial ização, principalmente na área de ção Paulista de Bibliotecários, da qual era administração e organização de bibliote-presidente junto ao governo do estado pa- cas e serviços de informação e de forma-ra melhor ia no nível universitário do Bi-

cão

.~agógica para quem trabalha nas bi-bliotecário, sendo conseguido 83% de au- bliotecas escolares e infanto-juvenil. Foi mento para a categoria. Feito em cofabo- sentida a necessidade de se incluir no cur-ração com Mariza Amereno, a pesquisa in- rículo o que seria a ética profissional, cluia tabelas comparativas de salários pa- principalmente relacionada com a valori-gos por entidades governamentais e em- zação e questão salarial. Estas análises

po-58

Revista Brasileira de Biblioteconornia e Documentação 18(3/4): 54/82, Dez/85

.~

em julho de 1985. Dos resultados do Se-minário Novos Rumos realça "que o alu-no vislumbrou seu potencial para realizar trabalho interdisciplinar com o comunica-dor, administrador de lazer, o museólogo, o agente de turismo, o pedagogo, o pes-quisador e o gerente de pesquisas, o técni-co em técni-computação e microfilmagem e até mesmo com o político'\ E, mais além, tem-se que, nas respostas de pós-teste rea-lizado ao fim do seminário, "todos os alu-nos incluiram consultoria ou trabalho co-mo autônoco-mo entre as opções viáveis. Se isso se confirmar na real idade será a se-mente de mudança no mercado bibliote-cário a caminho do resgate de nossa con-dição de profissionais liberais. A este pro-pósito fazemos aqui u.n parêntese: não se-ria tempos de as escolas de Bibliotecono-mia se ocuparem menos da formação de bibl iotecário - funcionário-públ ico, uma vez que o mercado se diversifica?" (51)

No XIII CBBD houve vários momentos em que se questionou o mercado de tra-balho tradicional, formal que se encontra nas bibl iotecas e centros de documenta-ção e arquivos dos órgãos governamentais, empresas, instituições e escolas. E se dis-cutiu os novos e já nem tão novos espaços alternativos, encontrados pelos bibl iotecá-rios autônomos registrados nas Prefeitu-ras, recolhendo ISS (Imposto sobre Servi-ços), os free-Iancers que fundam firmas de pesquisas, trabalham em empresas de con sultoria e de projetos, em agências de pu-blicidade, que organizam ou documen-tam eventos, que abrem seus espaços nos núcleos

.

de documentacão

.

de TV, de rádio e jornal, de firmas de geologia e

(4)

Maria de Lourdes Côrtes RomanelJi

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

gia, que participam de cooperativas

técni-co-científicas (reunidos a diferentes tipos de profissionais Iiberais) ou que respon-dem pela infra-estrutura, dos catálogos de receitas cul inárias em fichas, vendidos nas bancas de jornais e revistas.

Estes bibl iotecários precisam conhecer novas alternativas do alternativo e preci-sam de tabelas de preços básicos para pro-gramar a cobrança de seus serviços, de acordo com a média salarial dos seus cole-gas.

Britto (8) realizou a "Enquete para fi-xação do piso salarial", entre cerca de 700 participantes do XIII CBBD. No tex-to explicativo anexo ao questionário está que "o processo de regulamentação do Sindicato dos Bibliotecários no Estado de São Paulo está tramitando no Ministério do Trabalho. Brevemente teremos a Carta Sindical e com isto melhores condições para reinvidicarmos o Piso Salarial que significará um avanço efetivo no forta-lecimento da profissão.

No entanto, precisamos fazer uma aná-lise objetiva quanto a fixa~o do piso sala-rial,

pois

sabemos que é na fixação da quantia que ele pode se transfo~mar numa "faca de dois gumes": muito alto impl ica-rá em desemprego para a categoria. Outro fato importante que deverá nortear esta análise é o fato de que o piso salarial no Brasil é fixado a nível nacional. Por isto teremos que ver o todo na fixação do Pi-so, que é estabelecido por Lei Federal". O resultado da enquete, avaliado a partir de cerca de 300 respostas, mostrou que a média salarial dos presentes oscila entre menos de 3 (39 respostas) e de 6 a 7

salá-MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

rios-mínimos (39 respostas) tomando-se por base '0 salár io-m ínirnn vigente de Cr$ 333.120. Sobre a resposta acerca de qual deveria ser o Piso Salarial, se este fosse es-tabelecido a maioria (123 entre os 300) opinou que ele deveria ser de 10 salários-mínimos. Na discussão em painel foi co-locado que esta sugestão do Piso Salarial pecisa ser bem estudada, principalmente tendo em vista o nível salarial dos biblio-tecários das capitais de menor porte e os que trabalham no interior dos Estados.

Estudos e discussões sobre estes e ou-tros assuntos, como a organização e eficá-cia dos Bancos de Emprego (que existem em pelo menos

8

das 27 Associações Esta-duais) e a validade e necessidade do salá-rio-mínimo regional são urgentes. Pois instituem aspectos que têm influência no mercado de trabalho do bibliotecário bra-sileiro e precisam ser coletados, analisados e discutidos para servir de

orientação

aos responsáveis por formação do profissional e pelo planejamento da ação bibliotecária.

cado de trabalho do bibliotecário de acordo com suas áreas de atuação; levantar os dados nu méricos e qual ita-tivos referentes aos bibliotecários bra-sileiros, a nível regional e nacional; w(

caracterizar os assuntos de interesse dos bibl iotecários relativamente a cur-sos de reciclgem e especial ização; identificar novos campos de atuação do bibliotecário brasileiro;

1.3. Delimitação do problema (área de abrangência) :

X

-

serão coletados dados referentes a bi-bl iotecários de todos os Estados da Fe-deração (por amostra, a nível regional).

k

~

-2.

Objetivos:

2.1. Objetivo Geral:

fornecer aos bibliotecários empregados em geral, aos autônomos e desempre-gados e, em particular às Associações de Classe e a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) dados atuais sobre aspectos formais e alternativos do mercado de trabalho do bibliotecário, a nível regional e na-cional.

os profissionais desempregados;

2.2.4. - elaborar tabela-base para cálculo de serviços e preços de serviços autônomos;

2.2.5. - anal isar a situação dos Bancos de Empregos existentes, principal-mente das Associações, e

à

disposição dõs profissionais, instituições e empresas;

2.2.6. - levantar dados sobre o mercado alternativo de trabalho do bi-bliotecário, principalmente como profis-sional liberal, autônomo.

2.2.7. - estudar a possibilidade de congregar os profissionais autônomos, criando Grupos Estaduais, dentro das As-sociações;

2.2.8. - reunir informações que permitam desvendar pontos positivos e deficiências da formação acadêmica do bi-bl iotecário, em relação à sua maior ou menor capacitação para assumir as de-mandas atuais e futuras do mercado de trabalho;

2.2.9. - analisar as tendências atuais e futuras deste mercado visando .subsidiar o planejamento do trabalho das

Associações e Grupos de Trabalho princi-palmente no que se refere a cursos e ou-tras formas de atividade que possibil item a reciclagem e a formação contínua do profissional.

3. Metas/Eventos Previstos:'

3.1. Estabelecimento de plano prel imi-nar de ação:

3.1.1. - estudo de dados teóricos, definição dos conceitos que serão usados na pesquisa;

"

11 -

PROJETO: MERCADO DE TRABA-LHO FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO

BRASILEI-RO 2.2. Objetivos Específicos:

2.2.1. - fornecer ao profissional bibl iotecário informações sobre a varieda-de varieda-de serviços e atividades que podem ser desenvolvidas por ele, estimulando sua

iniciativa e criatividade;

2.2.2. - caracterizar os serviços desenvolvidos pelos profissionais em dife-rentes áreas de trabalho;

2.2.3., - reunir informações sobre 1. Definição do Problema:

\ 1.1. Problema:

coletar e anal isar os dados relativos ao mercado de trabalho do bibliotecário brasileiro na atualidade.

1.2. Sub-Problemas:

identificar os ítens que compõem o re-ferencial básico para o estudo do

mer-~

~

\~

(5)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.1.2. - dei imitação dos assuntos

específicos que serão abordados, relativos

ao Mercado de Trabalho;

3.1.3.

-

contatos

com prováveis

colaboradores/Associações

e Conselhos;

3.1.4. - delimitação de áreas e

nl-veis

de colaboração

(plano operacional);

3.2. Estabelecimento

de plano

prelimi-nar de amostragem:

3.2.1. - contatos com o Conselho

Federal de Biblioteconomia

(Brasília)

pa-ra conhecimento

da população geral a ser

estudada

baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

( e m

n9);

3.2.2. - verificação do n9 geral de

bibl iotecários

inscritos por região, junto

ao CRBs;

3.2.3. - mapeamento

e definição

do tamanho

da amostra por região

(ane-xos 4 e 5);

3.2.4. - seleção da

amostra-extra-tificada

-

(bibliotecários

por áreas de

atuação e desempregados

(Capital e

Inte-rior);

3.3. Levantamento

preliminar de

salá-rios e tabelas

de preços

serviços, para

orientar na elaboração do questionário:

3.3.1. - consultas a 5 Associações

Estaduais

para levantamento

preliminar;

3.3.2. - elaboração de tabelas

par-ciais com dados relativos a prestação de

serviços e níveis salariais.

3.4'. Elaboração do questinário:

3.4.1. _. elaboração do

questioná-rio preliminar e plano de análise;

3.4.2. - consultas a 45

profissio-nais para colher criticas e novas sugestões;

62

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

3.4.3.

-

contatos

com

Associa-ções/Entrevistadores;

3.4.4. -

reelaboração do

questio-nário preliminar;

3.4.5. - prograçação do pré-teste

do questionário;

3.4.6. - reformulação

do

questio-gos, segundo o plano de análise;

3.7.2.

-

separação

das respostas

por ítens;

3.7.3. - tabulação de dados;

3.7.4. - montagem de gráficos

pa-:

ra análise.

nário;

3.8. Análise dos dados:

3.8.1. - identificação

das

especia-lizações e treinamentos

necessários para

atender a demanda do mercado atual e

fu-turo;

3.8.2. - identificação dos serviços

autônomos,

por especializações;

3.8.3. - levantamento

de nomes,

endereços

e especial izações dos

profissio-nais.

3.11.1.

-

listagem dos problemas

e soluções que dependem

da FEBAB e

sua estrutura, a nível nacional;

3.11.2.

-

listagem dos problemas

e soluções que dependem de outras

insti-tuições,

necessitando

de uma ação

inte-grada;

3.11.3. - elaboração de relatórios,

artigos e resumos;

3.11.4.

- divulgação dos

resulta-dos regionais, a nível nacional.

4.

Metodo 109ia:

4.1. - população estudada e seleção de

amostra estratificada.

Há cerca de 13.106

bibliotecários

no Brasil. Segundo

dados

fornecidos

pelo Conselho Federal de

Bi-bl ioteconomia

de Brasíl ia estes

13.106

profissionais estão

distribuídos

segundo o

quadro em anexo (anexo 4).

Considerando

as tabelas que indicam

tamanhos

das amostras poderão ser

estu-dados grupos formados

pelos bibl

iotecá-rios

inscritos

nos Conselhos

Regionais,

com um coeficiente de confiança

equiva-lente a 95%. Para que a amostra seja

signi-ficativa o grupo estudado em cada estado

deverá ser definido proporcionalmente,

a

partir da representatividade

numérica, de

acordo com as categorias, na seguinte

pre-visão, incluindo capital e interior:

bibliotecários

de instituições

federais,

(universidades e autarquias) - 20%

bibl iotecários de instituições estaduais

- 20%

bibl iotecários de empresas particulares

-20%

bibliotecários

de outras bibliotecas ou

Centros de Documentação,

Centros de

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4):54/82, Dez/85 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4):54/82, Dez/85 63

3.4.7. - elaboração do

questioná-rio básico que será utilizado pelas

Associa-ções:

3.4.8. -

envio dos questionários

básicos às Associações de Classe.

3.5. Prestação da Coleta de Dados, nas

Associações Estaduais:

3.5.1.

- revisão da amostra

sele-cionada por região/estado;

3.5.2. - acréscimos a serem feitos

no questionário

básico enviado pela

FE-BAB, visando atender necessidades

regio-nais de informação sobre o assunto;

3.5.3.

-

preparação

dos

questio-nários e da Iistagem de pessoal a ser

entre-vistaco.

3.9. Elaboração do relatório

"Identifi-cação do perfil básico do bibliotecário

a

nível regional":

3.9.1. -

propostas

para melhoria

do aperfeiçoamento

da atuação

profissio-nal;

3.9.2. - sugestões para o

planeja-mento da ação a nível regional e nacional;

3.9.3. - divulgação a nível

regio-nal e envio dos relatórios à FEBAB.

3.6. Coleta de Dados:

3.6.1.

-

envio dos- questionários

com data limite para o retorno das

infor-mações;

3.6.2. - controle

do retorno

das

informações;

3.6.3.

-

preparo dos dados para

processamento

e análise.

.r,

3.10. Coleta pela FEBAB dos perfis

re-gionais para estudo visando a ação

inte-grada:

3.10.1. - estudos dos perfis regi

0-nais;

3.7. Processamento

de dados a nível

estadual

sob orientação

da coordenação

da FEBAB:

3.7.1. - estabelecimento

dos

códi-3.10.2.

- elaboração

de padrões,

tabelas e gráficos de interesse nacional;

(6)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Estudos Sociológicos,

Centros de

Do-cumentação

Ecumênica,

por exemplo

- 20%

free-Iancer ou autônomos

- 10%

não empregados

e desempregados

10%

A amostra de cada estado será

dimen-sionada sob a orientação

das Associações

Estaduais e com o apoio dos Conselhos

Regionais de Elô!.llioteconomia. (Anexo 5)

4.2. Questionário:

os questionários

serão preparados pela

coordenação

do projeto e enviadas às

Associações

Estaduais,

como modelo

básico,

podendo

cada

Associação

acrescentar perguntas que considere

re-levantes. (Anexo 7)

O modelo básico não deverá ser

modi-ficado, para que os dados coletados a

ru-vel nacional

sejam os mesmos cabendo,

portanto,

apenas os acréscimos, se

julga-dos necessários.

O questionário

deverá ser rodado em

stencil a tinta e enviado aos bibliotecários

para resposta com prazo de 15 dias para

devolução à Associação Estadual. Não

se-rá necessário o uso do envelope, para o

envio do questionário ao entrevistado.

5_ Recursos Necessários:

5.1. - Humanos:

A F EBAB será responsável pela

coor-denação do trabalho

com a indicação de

dois elementos

coordenadores

membros

da Diretoria Executiva, podendo haver, se

for julgado oportuno,

1 representante

da

coordenação

em cada uma das regiões

brasileiras, para agilizar o processo.

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO B'BLIOTECÁRIO BRASILEIRO

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5.2. - Materiais:

4 stencil a tinta, para o questionário

folhas de papel chamex ou equivalente

(em n<? de acordo

com o tamanho

da

amostra, definida a nível regional).

5.3.

-

Financeiros

(responsabilidade

da Associação):

Serão necessários para envio da

corres-pondência

aos entrevistados

e envio dos

originais

das respostas

à FEBAB, após

análise regional.

Como sugestão, as Associações

pode-rão enviar o questionário

para os

bibliote-cários junto aos Boletins Informativos das

Associações ou dos Conselhos, como

Im-presso.

6. Mecanismos de Controle e Avaliação:

6.1. - O acompanhamento

será feito

pelos

elementos

coordenadores

da

FE-BAB, com o apoio de um pequeno grupo

de trabalho

formado

por elementos

de

Associações

Estaduais,

em datas

previa-mente estabelecidas.

7. Divulgação:

7.1. - A FEBAB e as Associações

Es-taduais

deverão

divulgar

pela imprensa

oficial e nos jornais de maior circulação o

projeto e suas metas principais para que

haja um retorno significativo, interesse na

colaboração dos profissionais e,

principal-mente para que a própria atividade seja

um elemento de valorização e divulgação

profissional.

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Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4) :54/82, Dez/85

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(7)

~

MARTUCCI, E.M. - Sobre educação

bibliote-cária e perfil profissional.

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P a la v r a C h a v e , São Paulo, (3): 2, out 1983.

MATTOS, T.A.T. - Sindicalismo - J o r n a l A d

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MERCADO de trabalho - R e v . B r a s . B ib lio t e

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MILANESI, L. - Forma/Formação/Fôrma do Bibliotecário. P a la v r a C h a v e , São Paulo, (3): 3-10, out 1983.

M I RAN DA, A. - Recursos humanos bibliotecá-rios no Brasil. In: - I n f o r m a ç ã o p a r a od e -s e n v o lv im e n t o : op la n e ja m e n t o b ib lio t e c á r io n o B r a s il, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, Brasília, Editora d<n::Jtfiversida-de d<n::Jtfiversida-de Brasília, 1977,p.77-91.

MIRANDA, A. - ABDF Missão cumprida.B o I .

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PIROLLA, M.C.G.A. - A formação do bibliote-cário. P a la v r a C h a v e , São Paulo, (3): 2, out 1983.

POLKE, A.M.A.; ARAÚJO, E.M.B. e CESARI-NO M.A.N. - Análise do Mercado de Traba-lho do Bibliotecário em Belo Horizonte,

R e v . E s c . b ib lio t e c o n o m ia U F M G , Belo Ho-rizonte,5 (2): 165-77, set 1976.

/RABELLO, O.C.P.; CABRA L, A.M.R. e FER-REIRA, M.L.A. - E s t á g io E x t r a c u r r ic u la r

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RECOMENDAÇÃO Salarial - I n f o r m a t iv o

A P B E S , Vitória, 6 (4): 25, out/dez 1984. REIS, C.B. e SANTOS, M.F. - Atualização

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F E B A B , São Paulo, 24 (3/4): 113-23, setl out1971.

RUSSO, L.G.M. - Entrevista - R e v . B r a s . d e

B ib lio t e c o n o m ia e D o c u m e n t a ç ã o , São

Pau-1 0 ,Pau-1 7 (1 /2 ): 93-7, jan/jul 1984.

RUSSO, L.G.M. - A B ib lio t e c o n o m ia B r a s ile

i-Maria de Lourdes Côrtes Romanelli MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E.ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

9. Bibliografia:

AMARANTE, N.T. de S.V.- B lb lio t e c o n o m ia l

D o c u m e n t a ç ã o 1 I n f o r m a ç ã o 1 I n t o r m á t ic a n o

B r a s il: informes às novas gerações configura-das como um perfil. São Paulo/FE BAB/Co-missão Brasileira de Documentação Jurídica, 1979.

ANDRADE, A. de A. - Considerações sobre o recrutamento de pessoal.R e v . E s c . B ib lio t e

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ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DE BIBLIO-TECÁRIOS SAO CARLENSES - A u m e n t o

d e p r o d u t iv id a d e d o C u r s o d e

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B i b t i o t e c o n o

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BRASI L - Lei nC?7.232 de 29 de outubro de 1984, Dispõe sobre a Política Nacional de Inforrnática e das outras providências,I n f o r

-m a t iv o A P B E S , Vitória, 6 (4): 12-22, out/ dez 1984.

BR ITO, J,D. - E n q u e t e p a r a f ix a ç ã o d o p is o s a

-la r ia l; texto explicativo e questionário, Tra-balho apresentado no Painel "Piso Salarial, como e quanto", no XIII CongressoBrasilei-ro de Biblioteconomia e Documentação, Vi-tória, 13-19, jul. 1985 (texto mimeografa-do),

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66

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RIO-GRANDENSE DE BIBLlOTECONOMIA E

DOCUMENTAÇÃO, 5, Porto Alegre, 1977,

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DELLA FUENTE, M, e AMERENO, M,G. - A Associação Paulista de Bibliotecários e polí-tica salarial.' In: ASSEMBLÉIA GERAL

DAS COMISSOES PERMANENTES DA

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DIAS, A,C. - O e n s in o d a B ib lio t e c o n o m ia n o B r a s il, Rio de Janeiro, IPASE, 1955,32 p. (Coleção IPASE, 2).

DIAS, A,C, - Em tempo de balanço - H e v .

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FONTOURA, M.T, - O c u p a p ã o e f e t iv a d o b

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HAVARD, WILLlAMS, P,S.E.O. - A bibliote-conomia no Brasil - R e v . B ib lio t e c o n o m ia d e B r a s / lia , 3(1): 3-15, jan/jun 1975. IFLA, a FEBAB e seus eventos.J o r n a l d a F E

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KREMER, J.M. - A formação dos bibliotecá-rios nos Estados Unidos,P a la v r a C h a v e , São Paulo, (3): 17~9,out 83.

LEI 4.084/62: Reformulação - B o le t im I n f o r

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Bibliotecono-mia do Estado de São Paulo - CRB-8,9 (1): 2-8, jan/mar 1985.

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d o b ib lio t e c á r io n o B r a s il: p e r s p e c t iv a s . Pro-jeto de pesquisa, 1980 (texto mimeografa-do).

LlNK, E,M. - A formação de bibliotecários na Rep. Federal da Alemanha. B o I . F E B A B , São Paulo, 21 (5/6): 109-11, mai/jun 1970. MACEDO, I.F.p. MACHADO, I.C,N. - D iv u lg a

-ç ã o d o p r o f is s io n a l b ib lio t e c á r io e d o s s e r v

i-ç o s b i b t i o t e c o n ô m i c o s ; projeto. AR B/Grupo de Trabalho para Valorização e Divulgação profissional, 1985,

MACHADO, I C,N. - P r o p o s t a d e c r ia ç ã o d o

g r u p o d e t r a b a lh o p a r a v a lo r iz a ç ã o e d iv u lg a

-ç ã o p r o f is s io n a l d a A s s o c ia ç ã o R io G r a n d e n

-s e d e B ib lio t e c á r io s , Texto base para

discus-são em reunião dia 06 de setembro de 1984 (texto mimeografado).

MARTORANO, M.A.C, - Sindicalismo na pro-fissão do bibliotecário - R e v , B r a s . B ib t io t e

-c o n o m ia e D o c u m e n t a ç ã o , São Paulo, 17 (1/2): 79-92, jan/jul 1984,

MARTORANO, M.A.C. e OLIVEIRA, H,G.

-M e m ó r ia T é c n ic a : le v a n t a m e n t o d a p r o d u

-ç ã o b ib lio g r á f ic a d o m o v im e n t o e s s o c i e t i v o ,

São Paulo, FE BAB, 1984 (texto mimeogra-fado).

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documenta;:ão 1 8 ( 3 /4 ) : 54/82, Dez/85 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4):54/82, Dez/85

67

DISPONIBILIDADE de Bibliotecários no

Espí-rito Santo. B o le t im A B D F . Nova Série, Bra-sília,4 (4): 43-51, out/dez 1981,

ENTREVISTA com Professor Gaston Litton.

R e v . B r a s . B ib lio t e c o n o m ia e D o c u m e n t a

-ç ã o , São Paulo, 14 (3/4): 256-61, jul/dez 1981.

ENTREVISTA com Laura Garcia Moreira Rus-so, R e v , B r a s . B ib l/ o t e c o n o m ia e D o c u m e n

-t a ç ã o , São Paulo, 17 (1/2): 93-7 jan/jul 1984.

FERRAZ, T.A. _. O bibliotecário, a informática e o interrelacionarnento dos profissionais que operam as bibliotecas de hoje - R e v .

(8)

I

f

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

r a : 1915-1965 - Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1966, 357 p (Col. B-2, biblioteconomia, 5).

SHAPI RO, S.J. - O m a r k e t in g e o t é c n ic o d a in f o r m a ç ã o . trad. de Maria de Lourdes Ri-cheter-FE BAB/CBDT, 1981.

SI LV A, E.T. - Teoria e prática da Leitura: eis o que falta ao nosso bibliotecário. In: L e it u -r a e r e a lid a d e b r a s ile ir a , Porto Alegre, Mer-cado Aberto, 1983-p. 67-74.

SOUZA, H. de M. e MAlA, A.B. - Visão pano-râmica do Universo bibliotecário da 7~ Re-gião, RJ. Trabalho apresentado no XIII Con-gresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu-mentação, Vitória, 13-19 de julho, 1985 (textOm i meog rafado) .

SUAIDEN, E .•J. -

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Mercado de Trabalho. R e v . B r a s . B ib lio t e c o n o m ia e D o c u m e n t a ç ã o , São

Paulo, 14 (3/4): 153-59, jul/dez 1981. VIEIRA, A.S. - Mercado de informação: do

tradicional ao inexplorado. R e v . d e B ib lio t e -c o n o m ia d e B r a s f lia , 11 (2): 177-192, jul/ dez 1983.

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO ANEXO 1

"Cordas" para a Ação Bibliotecária

• Participação pol ítica da classe bibliotecária e engajamento na questão social do país; • Participação em estudos e propostas de planos nacionais e regionais de educação,

cultura, ciência e tecnologia;

• Participação em estudos e propostas de SISTEMAS DE BIBLIOTECAS, principal-mente de escolares e públicas;

• Participação em estudos e reformas administrativas que propiciem a criação de car-gos de bibliotecários nos SISTEMAS;

• Participação em estudos de mudanças de currículo das Escolas, incluindo matérias que alertem o profissional sobre seu papel social e favoreçam seu engajamento na luta pela melhoria do povo;

• Participação em estudos que visem melhoria de atuação do profissional - bibliote-cário;

• Levantamento das oportunidades ex istentes no mercado formal e alternativo de tra-balho;

• Divulgação do que é BIBLIOTECA, em campanhas nacionais e regionais.

• Participação em Conselhos Regionais de Cultura e de Educação, com propostas viá-veis, refletindo as propostas para o sistema Estadual;

• Diversificação dos serviços prestados pelas Associações (estudos de piso salarial, ta-belas de prestação de serviços, bancas de empregos) e lobby pela reforma da lei

4.084;

• Criação de sindicatos e associações profissionais;

• Intensificação dos trabalhos de grupos como células básicas da luta pela valorização profissional.

,

(9)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLlOTECARIO BRASILEIRO

RELAÇÃO ENTRE OS GRUPOS E AS ASSOCIAÇÓES E OS ÓRGÃOS NACIONAIS SALÁRIOS PROFISSIONAIS NO BRASIL

HORAS DE

TRABALHO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8

6

8

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HORAS DE TRABALHO

8

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4

4

6

8

4

Notas: 1) Piso fixado em Salártcs-Mrnimo - SM

2) Médicos e Veterinários estão reinvindicando reajuste do piso para 10 SM

por 6 horas e 8 SM por 4 horas, respectivamente.

70

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4): 54/82, Dez/85

(10)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

MERCADO DE TRABAL.HO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLlOTECARIO BRASI LEI RO

UNIDADE BIBLIOGRÁFICA ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DO ESP(RITO SANTO - APBES

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SALÁRIO-BASE - MINIMO MENSAL - PISO

40 h/sem. - 10 Salários mínimos regionais (em janeiro Cr$ 1.665.000, ou Cr$ 10.46 s/hora) SÃO PAULO - Pesquisa da SUCESU - ABRI L/MAIO 84

207 empresas da grande São Paulo

SALÁRIO/HORA Cr$ 6.938 SALÁRIO MÉDIO - Cr$ 1.254.598

INTERIOR

SALÁRIO MÉDIO - Cr$ 838.248

POR CATALOGAÇÃO NA FONTE/OBRA Cr$ 3.500

POR INDEXAÇÃO DE ARTIGO DE PERiÓDICO Cr$ 5.500

MINAS GERAIS LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

EMPRESAS BEi..O HORIZONTE SALÁRIO MÉDIO - Cr$ 1.300.000

Por ano/pesquisa e fonte consultada Até 10 (dez) referências Cr$ 5.500 Cada referência adicional

+

Cr$ 350 ESTADO E PREFEITURA BH

SALÁRIO MÉDIO - Cr$ 800.000

NOTA: Os valores acima não se aplicam a tratamentc de coleções especiais e obras raras.

FEDERAL

SALÁRIO MÉDIO - Cr$ 650.000

TABELA SUJEITA A REAJUSTE AO $ALÁRIO M(NIMO REGIONAL VIGENTE.

Fonte: Boletim Associativo.

SALÁRIO MINIMO - 166.500 (84)

ASSIM DEVERIA SER

~

SALÁRIO JULHO/85 -7/8 SM Belo Horizonte - entre 2.408.84

São Paulo - entre 2.752.96

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e

(11)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

BIBLIOTECÁRIOS BRASILEIROS REGISTRADOS -1985

Tamanho da amostra

Regiões Estados N9 de Bi- 20% 10%

±

(314%) 5%

bl iotecários

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'--_

Confiança 99% (coeficiente)

CRB 1 D.F./Goiás/M. Grosso

M.G. Sul/Rondônia 1345

CRB 2 Pará/Amapá 535

CRB 3 Ceará/Piau í 391

CRB 4 PE/Alagoas/R.G. Norte

/Paraíba/F. Noronha 980

CRB 5 Bah ia/Sergipe 857

CRB 6 Minas Gerais 1330

CRB 7 Rio de Janeiro 3462

CRB 8 São Paulo 3878

CRB 9 Paraná 612

CRB10 R. G. Sul 741

CRB 11 Amazonas/Acre

Roraima 210

CRB12 Espírito Santo 196

CRB13 Maranhão 182

CRB14 Santa Catarina 167

TOTAL: 13106

Fonte: Com. Federal de Biblioteconomia, Ju+l85.

74

270

106

80

196 172

266

692

774

122

148

2620

135

53

39

70

27

20

49

43

66 173

194

31 37

11 10

9 9

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4):54/82, Dez/85

98

86

133

346 388

61

74

42 40

36

34

21

20

18

17

1310

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLlOTECARIO BRASILEIRO

RECOMENDAÇÃO SALARIAL

PREÇOS DE SERViÇOS BIBLIOTECÁRIOS

RIO GRANDE DO SUL/ARB - JAN/82

SALÁRIO-BASE - M'-NIMO MENSAL

40 h/sem. - 9 salários

mínimos

regionais 30 h/sem. - 7 salários mínimos regionais 20 h/sem. - 5 salários mínimos regionais

SALÁRIO/HORA

baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 3 ,5 % do Salário Mínimo

CLASSIFICAÇÃO/CATALOGAÇÃO NA FONTE

15% do Salário Mínimo por Obra

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Até 5 referências - 10% salário mínimo regional Cada referência adicional 3% salário mínimo regional

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Por ano/pesquisa

Até 10 referências - 18% salário mínimo Cada referência adicional 5% salário minimo

ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁRIA DO PARANÁ - JULHO/85

SALÁRIO-BASE - M(NIMO MENSAL

40 h/trabalho - 7,5 salário mínimo

SALÁRIO/HORA

Cr$ 7.500 por hora

(12)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

02. Que serviços/atividades você fazia?

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO Bf:lASILEIRO

O que você conhece a respeito da atual pol ítica de valorização e divulgação profis-sional da FEBAB e demais órgãos de classe? Você considera válida esta política?

( ) SIM ( ) NÃO

OUTRAS OPINiÕES 13.

03. Por que não está trabalhando agora?

04. A Associação de Classe do seu Estado tem Banco de Emprego?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO CONHEÇO

Caso afirmativo, se você já o procurou para algum serviço relate sua experiên-cia.

14. Ouais as estratégias que você sugere para a ação de defesa e ampliação de mercado de trabalho do bibliotecário? Dê sugestões para que haja maior integração e

valori-zação da classe bibliotecária brasileira.

"1. Você já trabalhou como autônomo ou free-Iancer? Por quanto tempo?

( ) SIM ( ) NÃO 15. DADOS PESSOAIS.

Sexo: ( ) Feminino (

Faixa de idade: ( ) 20-30 ) 41-50 ) mais de 50

) Masculino ( ) 31-40 Em caso afirmativo, conte-nos a sua experiência:

OBSERVAÇÃO: Para responder qualquer pergunta use também o verso da folha, se necessário. Agradecemos sua colaboração.

Você conhece alguma tabela para prestação de serviços bibliotecários?

( ) SIM ( ) NÃO

Quais os preços que você conhece e para que serviços?

12. Você pertence a Associação de Bibliotecários?

( ) SIM ( ) NÃO

Em caso afirmativo, especifique a Associação e como você tem trabalhado com ela. Em caso negativo, explique oporque desta sua posição.

76

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4):54/82, Dez/85

77

(13)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

COLEGA

MODELO DO QUESTIONÁRIO

2 - Qual o cargo que você ocupa?

A Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários - FEBAB e as Associa-ções Estaduais de Bibliotecários estão coletando dados reiativos do MERCADO DE TRABALHO DO BIBLlOTECÁRIO_

Esta pesquisa

é

de abrangência nacional e gostaríamos de contar com-sua colabo-ração preenchendo este questionário e enviando sua resposta - no prazo máximo de

15 dias - para a

Associação.

05. Há quanto tempo você trabalha nesta instituição?

) SIM )NÃO

Porque?

01_ Há quanto tempo você se formou?

( ) menos de

1

ano ( ) de

4

a 10 anos ( ) de 1 a 3 anos () de 10 a 20 anos

de 20 a 30 anos mais de 30 anos

06.

Quais as dificuldades que você sente ou já sentiu em relação ao seu trabalho?

02_ Em que escola/instituição?

03. Tem PÓS-GRADUAÇÃO? Já defendeu tese? Está estudando?

) SIM ) SIM )SIM

Caso afirmativo, fale sobre o seu curso atual

)NÃO )NÃO )NÃO

) ESPECIALlZ.

07. Sua Biblioteca/Centro de Documentação é dirigida(o) por bibliotecário?

( ) SIM () NÃO

Em caso negativo, como você explica esta situação?

08. Qual o seu salário atual em relação ao salário mínimo vigente? (SM = Cr$ 333.120) (Horas p/dia p/semana

( ) menos de 2 SM () de 2/3 SM () de 3/4 SM

( ) de 4/5 SM () de

5/6

SM () de

6/7

SM

( ) de 7/8 SM () de 8/9 SM () de 9/10 SM

( ) de 10/11 SM () de 11/12 SM () de 12/13 SM ( ) de 13/14 SM () de 14/15 SM () mais de 15 SM Com que objetivos foi fazer curso de pós-graduação?

Que cursos você acha que poderiam auxiliá-Ia em sua atividade?

1 - relacionados com sua profissão

2 - não relacionados com sua profissão

04. Está trabalhando? ( ) SIM 1 - ( ) instituição pública federal

( ) instituição públ ica estadual ( ) instituição pública municipal

) outros (especificar)

78

09. Trabalhou anteriormente em outra instituição?

)SIM ( )NÃO

Por quanto tempo?

) NÃO

) empresa para estatal/economia mista ) empresa particular

) empresa de consultaria ) como autônomo (especificar)

tipo de trabalho

10. Se você já trabalhou, mas não está trabalhando agora, responda: 01. Em que tipo de instituição você já trabalhou?

(14)

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

QUE ~ PISO SALARIAL

*

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

PISO SALAR IAL é o termo mais co-nhecido para designar SALÁRIO PRO-FISSIONAL, e sobre este não há conceito legal para exprimí-lc, tem apenas sentido técnico. Os autores qual ificarn-no como uma modalidade do salário mínimo e são unânimes em considerá-lo como a quan-tia mínima que pode ser paga ao trabalha-dor integrante da categoria beneficiada.

DIFERENÇAS ENTRE SALÁRIO MINI-MO E SALÁRIO PROFISSIONAL:

1) QUANTO À AMPLITUDE

o

salário mínimo é geral e o salário profissional é restrito a determinada cate-. goria profissional.

2) QUANTO AOS FINS

o

salário mínimo visa manter as neces-sidades vitais do trabalhador e de sua fa-mília, enquanto o salário profissional tem por objetivo principal RESGUARDAR A

DIGNIDADE PROFISSIONAL.

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

" O s a l á r i o m i n i m o é e s t a b e l e c i d o t e n

-d o e m v i s t a a s n e c e s s i d a d e s d e q u a l q u e r

t r a b a l h a d o r s e m l e v a r e m c o n t a a s u a p r o

-fi s s ã o , q u e c o n d i c i o n e , o b v i a m e n t e , t a m

-b é m a s u a p o s i ç ã o s o c i a l , fa t o c o n s i d e r a

-d o p e l o s a l á r i o p r o fi s s i o n a l " Cesariano Jr.

" E n q u a n t o

o

s a l á r i o m i n i m o t e m c a r á

-t e r v i t a l e v i s a , e m r e g r a , a t e n d e r a s n e c e s

-s i d a d e -s m / n i m a s r e t e r e n t e s . s . s l i m e n t e ç é o ,

h a b i t a ç ã o , h i g i e n e , v e s t u á r i o e t r a n s p o r t e ,

o p r o fi s s i o n a l é i m b u i d o p o r n o r t e s d i v e r

-s o -s . D e s t i n a - s e p r i n c i p a l m e n t e , n o c a s o

d a s p r o fi s s õ e s l i b e r a i s , a r e s g u a r d a r a d i g

-n i d a d e d e s s a s m e s m a s a t i v i d a d e s " Hél io de Miranda Guimarães.

3) QUANTO À DISCIPLINA JURlblCA

o

salário mínimo resulta principalmen-te de inprincipalmen-tervencionismo estatal e o salário profissional quase sempre de negociação coletiva direta.

4) QUANTO AO CRITÉRIO DE

FIXA-czo

DAS TAXAS

o

salário mínimo preocupa-se com o trabalhador como entidade individual e o salário profissional com o trabalhador co-mo entidade coletiva diante das possibili-dades econômicas das empresas.

* Resumo de: Nascimento, A.M.

baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

M a n u a l d e s a

-lá r io . São Paulo, LTR, 1984.p. 122-129.

SALÁRIO PROFISSIONAL E SALÁRIO DA CATEGORIA PROFISSIONAL:

Devido ao fato de a estrutura sindical brasileira estar baseada em categorias pro-fissionais e econômicas, confunde-se "sa-lário profissional" com "salário da catego-ria profissional". O primeiro é o valor mí-nimo pago à alguém que exerce uma pro-fissão; o segundo é o valor a que tem di-reito alguém, de qualquer profissão, inte-grante de uma categoria profissional e econômica. Quanto aos fins também há diferenças: o salário profissional fixa um valor mínimo para todos os profissionais; enquanto o salário da categoria destina-se a correção e atual ização dos salários des-sas mesmas pessoas. Pode existir o salário

-MERCADO DE TRABALHO - FORMAL E ALTERNATIVO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO

da categoria (reajustamento coletivo) e não existir na categoria, salário profissio-nal.

MÉTODOS DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO PROFISSIONAL:

1) POR LEI

Impl ica na sua general ização a todo território nacional e se dá de 2 formas: a) fixação direta à todos os profissionais; b) outorga, pela lei,

à

certos órgãos públicos para fixação. A fixação por lei é a mais comum no Brasil.

2) EM CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO

É o método mais usado em outros paí-ses. No Brasil, os sindicatos não têm con-seguido isto em suas negociações coleti-vas.

3) POR SENTENÇAS NORMATIVAS DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO

A fixação proferida em dissídios cole-tivos tem sido evitada pela Justiça do Tra-balho, devido a uma antiga discussão so-bre a inconstitucionalidade do salário pro-fissional. Para a maioria dos ju ízes, esta polêmica não faz sentido atualmente.

(15)

Maria de Lourdes Côrtes Romanelli

NOTA DA REDAÇÃO:

Sobre este trabalho o Dr. Lauro Ribas Zimmer, Superintendente

da Fundação

Educa-cional de Santa Catarina recebeu a seguinte carta:

Dear Dr. Zimmer

At a recent meeting of the Professional Board of IFLA I reported on the Unesco

sponsored seminar on library services in rural areas which was held in Chicago" USA, in

August. In my report it gave mo great pleasure to refer to the paper given by Mitsi

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

W,

Taylor at the seminar. This paper and the accompanying tape-slide presentation

were

outstanding.

They made a great irnpact on the participants and there were universal

expressions of admiration of the important and valuable work being done by the

Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina.

The resolutions adopted by the seminar, which are now being considered by IF LA,

make specific reference to the Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina as an

example of the kind of services which should be developed in rural areas

everywhere

and which are deserving of ali possible support.

May I add my own personal thanks for the permission which vou granted for Mitsi

Taylor to take part in the seminar? I greatly appreciated the help she provided and I

was delighted to have such a worthy protagonist of Brazilian librarianshlp among the

participants.

Yours sincerely

Chairman

Division of Libraries

Serving the General Public

Imagem

TABELA SUJEITA A REAJUSTE AO $ALÁRIO M(NIMO REGIONAL VIGENTE.

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