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CONSTRUÇÃO DE PLANO PARTICIPATIVO PARA PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DO POLO BASE KAPINAWÁ, BUÍQUE, PE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA REGIÃO MATA ATLÂNTICA – TURMA II

CONSTRUÇÃO DE PLANO PARTICIPATIVO PARA PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DO POLO BASE KAPINAWÁ, BUÍQUE, PE.

MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI DE ARAÚJO GERMANO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde Indígena, da Universidade Federal de São Paulo. Pela aluna Maria do Socorro Cavalcanti de Araújo Germano.

Orientadora: Profa. Ana Paula Clemente

SÃO PAULO 2017

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INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DO POLO BASE KAPINAWÁ, BUÍQUE, PE.

MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI DE ARAÚJO GERMANO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde Indígena, da Universidade Federal de São Paulo.

Orientadora: Professora: Ana Paula Clemente

SÃO PAULO 2017

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus o dom da Vida.

Agradeço a minha mãe por ser uma inspiração ao melhor, ao bem e a perseverança em dias e pessoas melhores. Ao meu Pai que não está presente fisicamente, mas em pensamentos e vibrações positivas. Sei que está orgulhoso por essa conquista.

Agradeço a minha família (marido, filhos e irmãos) por me apoiarem e me estimularem a ir em busca dos meus sonhos.

Aos meus colegas de trabalho que me ajudaram a fluir as ideias.

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RESUMO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia que atinge o mundo inteiro, com uma prevalência relevante, afetando aproximadamente um terço da população. No Brasil esta prevalência é acima de 30%, afetando 5% a mais de homens do que mulheres. São inúmeros fatores que desencadeiam problemas de HAS, entre eles os genéticos são determinantes. Após as transformações socioeconômicas sofridas pelos povos indígenas e o contato com as sociedades não indígenas, esse fator passou a exercem grande influência no seu perfil de saúde e de transformação social entre os povos, passando a haver doença na mesma tendência que outras populações, assim como o aumento de HAS. Provavelmente o aumento do aparecimento da HAS nestas populações tem sido associado ao estilo moderno de vida no qual os índios vem aderindo da sociedade urbana.

O trabalho descreve, através da revisão de literatura, dados epidemiológicos gerais e do Polo Kapinawá sobre a Hipertensão. Apresenta uma proposta de intervenção para melhorar o controle dos pacientes com HAS no Polo Base Kapinawá.

Palavras chave: hipertensão arterial sistêmica; Atenção Primária à Saúde; saúde indígena.

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Sumário

INTRODUÇÃO ... 6

CAPÍTULO 1- HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) ... 7

1.1 FATORES DE RISCO ... 8

1.2 TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ... 9

3- REVISÃO LITERÁRIA ... 11

4- O DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA DE PERNAMBUCO E O POLO BASE KAPINAWÁ ... 13

POLO BASE KAPINAWÁ ... 14

5. OBJETIVO GERAL ... 17

5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 18

6. METODOLOGIA ... 19

6.1 Público-alvo ... 19

7. RESULTADOS ESPERADOS ... 21

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INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos maiores problemas de saúde, isso pode está relacionado à qualidade de vida adotada pelos seres humanos. HAS inicialmente apresenta sintomas assintomáticos, dessa forma pouco se percebe até que apareçam os sintomas agravantes. Esse problema gera alto custo social e de grande impacto no perfil de morbimortalidade da população brasileira, trazendo um desafio para o sistema público de saúde, sendo que a cronicidade dessas condições torna este desafio ainda maior. Hoje ela está presente na lista das doenças mais comuns da modernidade, bem como, das doenças mais frequentes por morbidades no adulto em todo o mundo industrializado e na maioria dos países em desenvolvimento (WHO, 2002).

A situação encontrada até o final da década de 90, entre os povos indígenas do Brasil era um pouco diferente, pois em alguns estudos de caso realizados nessas populações neste período no final da década de 1980 e início dos anos 90, não foram encontrados casos de hipertensão arterial entre adultos indígenas (Bloch et al., 1993, Flemming-Moran et al., 1991).

A hipertensão arterial está intimamente associada à obesidade, tornando-se um problema agravante na saúde pública chegando a ser estudada como problema relevante no cenário epidemiológico atual no Brasil e no mundo. Assim no cenário indígena brasileiro esse problema de saúde não é diferente, uma vez que as mudanças a novos costumes de alimentos, inclusive industrializados, tem aumentado entre os indígenas e a prevalências de sobrepeso nessas populações têm aumentado progressivamente.

Os Kapinawá, povo indígena que habita terras no Estado de Pernambuco na cidade de Buíque, assim como as demais comunidades indígenas, vivencia um grande processo de mudanças socioeconômicas nas últimas décadas, isso se deu pelo contato com as sociedades não indígenas, como vem acontecendo em várias etnias indígenas no Brasil.

Essas mudanças, ocorridas de forma acelerada entre os Kapinawá, assim como em outras etnias de Pernambuco, tiveram profundas implicações no sistema de subsistência e de mobilidade do grupo, com consequente modificação do estado nutricional dos indivíduos (Santos & Coimbra Jr. 1994). Essas mudanças socioeconômicas e nutricionais, assim como outras, influenciam no estado de saúde e os padrões de morbimortalidade das populações e que o incremento de doenças e agravos

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não transmissíveis se encontra fortemente associado às mudanças em curso, tanto em populações não indígenas, quanto em populações indígenas fato que justifica a realização deste estudo.

A HAS, embora tendo alta prevalência, exige um controle mais complexo, uma vez que ainda não está havendo um valor considerável, por este motivo o controle inadequado da HAS em índios é uma realidade distante nos sistemas de saúde do Brasil.

O problema da falta de controle deste agravo, só piora e sabe-se que pode estar associado a mudanças de costumes. Por estes motivos, com a finalidade de diminuir o risco da HAS na população indígena, foi desenvolvido o projeto de intervenção apresentado neste trabalho de conclusão do curso (TCC).

A observação do aumento de HAS em pacientes indígenas, com níveis de PA na faixa de hipertensão severa, deu-se pela avaliação em consultas clínicas nas aldeias, através de consulta agendada, visita domiciliar ou atendimento por demanda espontânea.

Ficou evidente para a maioria dos profissionais a realidade do problema, uma vez que parte importante deste problema é devida ao desconhecimento dos pacientes e familiares das medidas básicas para controlar a HAS.

Nas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão se define a HAS como:

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial PA. Associa- se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturas dos órgãos-alvos (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

BRASIL (2010, P.1).

Dessa forma é necessária a intervenção porque a falta de controle da PA provoca problemas na saúde aos pacientes, emergências e aumento de consultas o que gera despesas inadequadas e não necessária de produtos farmacêuticos.

Assim é importante o projeto para um melhor cuidado aos portadores de HAS, podendo minimizar as situações de emergência, os efeitos colaterais produzidos nos casos de hipertensão severa por falta do seguimento da unidade de saúde.

CAPÍTULO 1- HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), popularmente conhecida como Pressão Alta, é uma condição clínica que pode ser causada por vários fatores e é caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), ou seja, considera-se uma pessoa hipertensa quando a pressão arterial se mantem igual ou maior que 140×90 mmHg, ou 14 por 9.

O aumento da pressão arterial faz com que o sangue percorra pelos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) com maior força/ pressão, causando lesões, aumentando assim o risco de infarto, AVC, lesão nos rins, entre outros.

A HAS é caracterizada de causa primária, ou seja, quando não identificada. Está relacionada ao estilo de vida e aos fatores de risco. É a mais prevalente. Alguns exemplos:

o estresse, o abuso de sal, hereditariedade, alimentação não saudável, obesidade, entre outros.

Causa Secundária, a PA elevada está relacionada a causas identificadas, como doenças renais, alguns medicamentos e gravidez.

O diagnóstico de Hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada de forma mais avançada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.

1.1 FATORES DE RISCO

IDADE: Existe relação direta e linear da PA com a idade, sendo a prevalência de HAS superior a 60% na faixa etária acima de 65 anos.

GÊNERO E ETNIA: A prevalência global de HAS entre homens e mulheres é semelhante, embora seja mais elevada nos homens até os 50 anos, invertendo-se a partir da 5ª década. Em relação à cor, a HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos de cor não branca. Estudos brasileiros com abordagem simultânea de gênero e cor demonstraram predomínio de mulheres negras com excesso de HAS de até 130% em relação às brancas. Não se conhece, com exatidão, o impacto da miscigenação sobre a HAS no Brasil.

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EXCESSO DE PESO E OBESIDADE: O excesso de peso se associa com maior prevalência de HAS desde idades jovens. Na vida adulta, mesmo entre indivíduos fisicamente ativos, incremento de 2,4 kg/m2 no índice de massa corporal (IMC) acarreta maior risco de desenvolver hipertensão. A obesidade central também se associa com PA.

INGESTÃO DE SAL: Ingestão excessiva de sódio tem sido correlacionada com elevação da PA. A população brasileira apresenta um padrão alimentar rico em sal, açúcar e gorduras. Mesmo em populações com dieta pobre em sal, como os índios brasileiros, foram encontrados casos de HAS. Por isso a preocupação de fazer este trabalho.

INGESTÃO DE ÁLCOOL: A ingestão de álcool por períodos prolongados de tempo pode aumentar a PA e a mortalidade cardiovascular em geral. Em populações brasileiras o consumo excessivo de etanol se associa com a ocorrência de HAS de forma independente das características demográficas.

SEDENTARISMO: Atividade física reduz a incidência de HAS, mesmo em indivíduos pré-hipertensos, bem como a mortalidade e o risco de DCV.

FATORES SOCIOECONÓMICOS: A influência do nível socioeconómico na ocorrência da HAS é complexa e difícil de ser estabelecida. No Brasil a HAS foi mais prevalente entre indivíduos com menor escolaridade.

GENÉTICA: A contribuição de fatores genéticos para a gênese da HAS está bem estabelecida na população. Porém, não existem, até o momento, variantes genéticas que possam ser utilizadas para predizer o risco individual de se desenvolver HAS.

1.2 TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

As principais estratégias para o tratamento não farmacológico da HAS incluem alimentação, controle de peso, o excesso de peso é um fator predisponente para a hipertensão. Estima-se que 20% a 30% da prevalência da hipertensão pode ser explicada pela presença do excesso de peso. Todos os hipertensos com excesso de peso devem ser incluídos em programas de redução de peso. A meta é alcançar um índice de massa corporal (IMC) inferior a 25 kg/m2 e circunferência da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres, embora a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já seja capaz de produzir redução da pressão arterial.

Adoção de hábitos alimentares saudáveis. A dieta desempenha um papel importante no controle da hipertensão arterial. Uma dieta com conteúdo reduzido de

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teores de sódio baseada em frutas, verduras e legumes, cereais integrais, leguminosas, leite e derivados desnatados, quantidade reduzida de gorduras saturadas, trans e colesterol mostrou ser capaz de reduzir a pressão arterial em indivíduos hipertensos.

Redução do consumo de bebidas alcoólicas. A relação entre o alto consumo de bebida alcoólica e a elevação da pressão arterial tem sido relatada em estudos observacionais e a redução da ingestão de álcool pode reduzir a pressão arterial em homens normotensos e hipertensos que consomem grandes quantidades de bebidas alcoólicas.

Abandono do tabagismo. O risco associado ao tabagismo é proporcional ao número de cigarros fumados e à profundidade da inalação. Parece ser maior em mulheres do que em homens. Em avaliação por MAPA, a PA sistólica de hipertensos fumantes foi significativamente mais elevada do que em não fumantes, revelando o importante efeito hipertensivo transitório do fumo.

Prática de atividade física regular. Pacientes hipertensos devem iniciar atividade física regular, pois além de diminuir a pressão arterial, o exercício pode reduzir consideravelmente o risco de doença arterial coronária e de acidentes vasculares cerebrais e a mortalidade geral, facilitando ainda o controle do peso. Cadernos de Atenção Básica – nº 15(2006, p.25,27).

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3- REVISÃO LITERÁRIA

Para Oliveira (2011) aA hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das mais graves doenças crônicas não transmissíveis, presente em praticamente todos os estratos sócio econômicos no mundo.

De acordo com Costa e colaboradores (2007) em um estudo realizado no Sul do Brasil, identificou que indivíduos que ingeriam menos de 30g de álcool por dia apresentaram menos hipertensão arterial em relação aos que não consumiam. E os indivíduos que referiram ser portadores de diabetes mellitus, apresentaram maior prevalência de hipertensão arterial.

Kuschnir e Mendonça (2007) descrevem a obesidade como dos principais fatores de risco para a hipertensão arterial sistêmica. Estudos realizados entre adolescentes de 18 anos identificaram associação positiva entre a distribuição de gordura corporal e as doenças cardiovasculares.

DALLACOSTA, (2010) afirma que a hipertensão arterial é um grave problema de saúde pública e uma das doenças crônicas responsáveis por expressivas taxas de internação, custos elevados com a morbimortalidade associada à doença e comprometimento da qualidade de vida para os portadores. Segundo o Ministério da Saúde, hipertensão arterial é quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, resultando em um valor igual ou maior que 140/90mmHg (DALLACOSTA, 2010).

Conforme Wenzel, Souza e Souza (2009) alguns fatores tornam-se importantes para a determinação da hipertensão arterial sistêmica, como o excesso de peso, o fumo, o consumo de álcool, a alimentação inadequada, a inatividade física e a história familiar, que tem ocupado destaque entre os principais fatores.

Wenzel, Souza e Souza (2009) ainda descrevem que o consumo de álcool, idade avançada e tabagismo contribuem para o desenvolvimento da hipertensão arterial ao estimular o sistema simpático, ocasionando estresse oxidativo e efeito vasoconstritor associado ao aumento de inflamações ligadas a hipertensão.

Tacon, Santos e Castro (2010) e Gus, Fischmann e Medina (2002), associam a situação socioeconômica como um fator importante na incidência de doenças, seja pelas más condições de nutrição, habitação e saneamento a que estão submetidos durante o processo de desenvolvimento, como pelas dificuldades de acesso aos serviços de saúde.

[Ana Paula1] Comentário: Verificar padrão de citação de referência estabelecida no curso

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Cavagioni e colaboradores (2009) analisaram que as atividades desgastantes no ambiente de trabalho também podem gerar danos a saúde. Entre elas estão às alterações cardiovasculares e hipertensão arterial. Em um estudo realizado com caminhoneiros identificou-se que a falta de adaptação dos motoristas, principalmente os que possuem longa jornada de trabalho, estão mais expostos a ocorrência de fatores associados a transtornos mentais, estresse, e a hipertensão arterial.

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4- O DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA DE PERNAMBUCO E O POLO BA- SE KAPINAWÁ

O DSEI Pernambuco é o vigésimo sexto dos trinta e quatro Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do Brasil, dentro da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), no âmbito do Ministério da Saúde e é responsável pela atenção à saúde da população que vive na Terra Indígena (TI) do Esta- do de Pernambuco.

Localiza-se no estado de Pernambuco, região Nordeste do Brasil e abrange uma popula- ção indígena de aproximadamente 49.454 habitantes com 34.464 aldeados, com exten- são territorial de 120.791 hectares, distribuídos em 15 municípios, 10 Etnias, 12 polos ba- se, 245 aldeias, 23 Equipe Multidisciplinares de Saúde Indígena – EMSI. O acesso às al- deias é terrestre e fluvial.

Mapa 01- Território do DSEI Pernambuco.

O DSEI conta ainda com três Núcleos de Apoio à Saúde Indígena – NASI, composta por três Assistentes Sociais, três Psicólogos e três médicos psiquiatras que prestam ativida- des aos dozes Polos. A população indígena de Pernambuco está distribuída em seis das doze regiões de saúde do estado.

As populações indígenas de abrangência do DSEI Pernambuco estão distribuídas nas terras demarcadas e/ou em fase de demarcação, ao longo das regiões Sertão, médio São Francisco e Agreste do estado de Pernambuco, nos municípios de Pesqueira, Poção, Bu- íque, Tupanatinga, Águas Belas, Ibimirim, Tacaratu, Jatobá, Petrolândia, Inajá, Floresta, Carnaubeira da Penha, Salgueiro, Cabrobó e Orocó.

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ETNIA/ POLO BASE MUNICÍPIO EMSI EM ÁREA

POPULAÇÃO

Atikum Carnaubeira da Penha 03 4412

Pankará Carnaubeira da Penha 02 2306

Fulni-Ô Águas Belas 01 3614

Kambiwá Ibimirim 01 1574

Kambiwá-Tuxá Inajá 01 1254

Kapinawá Buíque e Tupanatinga 02 1818

Entre Serras Pankararu Tacaratu e Petrolândia 01 1339

Pankararu Jatobá e Tacaratu 03 5640

Pipipan Floresta 01 985

Truká- Truká Tapera Cabrobó e Orocó 03 2681

Xukuru do Ororubá Pesqueira 04 7891

Xukuru de Cimbres Pesqueira 01 950

10 Etnias 12 Polos base 23 34.464

POLO BASE KAPINAWÁ

A Terra Indígena (TI) do povo Kapinawá tem 12.403 hectares de extensão, ho- mologados em 1997. Está localizada entre os municípios de Buíque, Tupanatinga e Ibimi- rim no agreste e sertão Pernambucano.

Atualmente os indígenas de Kapinawá lutam pela retomada de uma fazenda inserida den- tro de suas terras e inclusão de três outras aldeias (ainda não homologadas). A população aldeada é de um mil oitocentos e três indígenas (1803), fonte cobertura Vacinal de De- zembro de 2016 do Polo Base Kapinawá Buíque. Com quinze aldeias no total, são elas:

Baixa da Palmeira, Colorau, Caldeirão, Ponta da Várzea, Malhador, Riachinho, Pau Ferro Grosso, Tabuleiro, Coqueiro e Mina Grande (Município de Buíque); Julião, Palmeira e Ma- caco (Município de Tupanatinga); Santa Rosa e Quiridalho (Município de Ibimirim, atendi- dos pelo Polo Base de Kambiwá).

A base da economia é a agricultura de subsistência, desenvolvidas no núcleo fa- miliar destacando-se como principais culturas a macaxeira, feijão, milho e a mandioca.

Com a estiagem a agricultura limita-se ao consumo próprio, no entanto, já se plantou para o comércio na cidade. Em relação às frutas: umbu, manga, caju entre outras. Geralmente

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os produtos destinam-se ao consumo interno (domiciliar), mas parte é comercializada nas feiras das cidades de Buíque e Tupanatinga. Criam bodes, porcos, galinhas e em alguns casos, gado bovino. Possuem fácil acesso ao consumo de alimentos industrializados. O artesanato é estimulado na Escola Indígena dentro das aldeias com professores de Artes indígenas. O símbolo da etnia é o chapéu, confeccionado dentro da aldeia com palhas de coqueiro ou palha de milho. Também com as palhas fazem bolsas, descanso de mesa e outros. O toré, ritual tradicional indígena é realizado todos os domingos em aldeias dife- rentes e agendada com participação de todos. Possui festividades religiosas que são as novenas de São Sebastião (na aldeia Mina Grande) no mês de Janeiro, São Pedro em Maio (na aldeia Pau Ferro) e Nossa Senhora Aparecida (na aldeia Ponta da Várzea) no mês de Outubro. Têm como local sagrado às furnas, onde foram enterrados vários indí- genas nas resistências para reconhecimento e demarcações.

A menor distância da aldeia e a cidade é de oito quilômetros e meio (8,5 km), para da aldeia Baixa da Palmeira e de maior distância é de trinta quilômetros (30km), da aldeia Julião. Não há registro exato do contato com a sociedade visto que não há isolamento da população por possuir fazendas e estradas para acesso a cidade. A precariedade em sa- neamento básico, não possui destinos adequados para o destino das fezes. Possui uma população aldeada de um mil oitocentos e dezoito (1) índios, distribuídos por duas EMSI.

Sendo um mil cento e cinco (1105) indígenas na EMSI I e setecentos e treze (713) indíge- nas na EMSI II (população contabilizada na Cobertura Vacinal de Dezembro de 2016). A diferença no número da população por Equipe, mas, geograficamente as aldeias da EMSI II são mais distantes, assim não há sobrecarga a nenhum dos profissionais. Na Tabela 01 segue os nomes das aldeias, o AIS que faz cobertura, número de pessoas e número de famílias cadastradas.

Tabela 01 - Distribuição de aldeias por município, AIS, número de pessoas, famílias.

ALDEIA AIS NÚMERO DE

PESSOAS

NÚMERO DE FAMÍLIAS

BUÍQUE

Baixa da Palmeira

Alessiane 89 22

Colorau Marluce 154 50

Caldeirão Rosilda 195 50

Malhador Inácia 173 40

Pau Ferro Grosso Irene 216 54

Ponta da Várzea Robson 128 43

Riachinho Cilene 150 45

Mina Grande Ecione e

Janeide 243 44 40

Tabuleiro Helena 145 38

Coqueiro Armando 117 36

(16)

TOTAL 1610 462 TUPANATINGA

Julião/Palmeira Edneuza 130 32

Macaco Luciana 73 21

TOTAL 208 53

TOTAL GERAL 1.818 515

As Equipes e o Polo Base são compostos atualmente pelos profissionais: Treze (13) Agentes indígenas de Saúde (AIS); Doze (12) Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN); Duas (2) Enfermeiras de área; uma enfermeira de Polo e Coordenadora Admi- nistrativa do Polo; Oito (8) Técnicos de Enfermagem (sendo um Técnico do SIASI, um Au- xiliar de Farmácia, um fixo na aldeia Mina Grande e os demais são distribuídos entre as duas equipes); uma médica, um (1) Odontólogo, uma (1) Assistente de Saúde Bucal (ASB). No total de trinta e oito (39) profissionais, sendo um total de trinta (30) profissionais índios, com percentual de 77% de indígenas nas Equipes.

Existem três (3) Postos de Saúde, com 03 (três) Consultórios Odontológicos, nos municípios de Buíque (aldeias Mina Grande e Ponta da Várzea) e Tupanatinga (aldeia Julião). Nas demais aldeias os atendimentos ocorrem nas Escolas ou nas casas cedidas pela população. Nas localidades onde não há postos de saúde algumas consultas e pro- cedimentos realizados são prejudicados por falta de espaço e privacidade necessária.

Segue Tabela Faixa etária e Sexo da população do Polo Base Kapinawá Buíque.

Com um total de vinte e oito nascidos vivos, não houve nenhum óbito infantil no ano de 2016 no Polo Kapinawá. Mortalidade infantil zero, seguindo o mesmo número dos dois últimos anos (2014 e 2015). Não acompanhou o crescimento desse número no DSEI que foi de 23, 4, bem acima do ano de 2015 que foi de 10. Como a quantidade de nasci- mentos é pequena nas etnias, um óbito corresponde a um aumento significativo desse coeficiente. Segue o coeficiente de Mortalidade por Polo do DSEI-PE.

O Polo apresenta uma prevalência de hipertensão arterial alta para população na faixa etária de 50 anos e mais. Acompanha o crescimento do Brasil em Doenças crônicas não transmissíveis. Os pacientes são acompanhados através do programa de Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As doenças crônicas não transmissíveis represen- tam um dos grandes desafios para os serviços de saúde devido o aumento no percentual de morbimortalidade, pela perda importante da qualidade de vida e o impacto econômico.

As Equipes se baseiam e norteiam as atividades de acordo com o plano de ações Estra- tégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Bra- sil, 2011-2022, do Ministério da Saúde (MS). “Esta política almeja promover o desenvol- vimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e ba- seadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e

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fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas” (Plano de ações estratégi- cas, 2011, MS).

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde, as DCNT representam 58,5% de todas as mortes ocorridas no mundo. Os quatro grupos de doenças não trans- missíveis de maior impacto são aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respira- tórias crônicas.

No total de duzentos e setenta e nove (279) hipertensos cadastrados no Polo, cor- responde a 15% da população geral. Quando colocamos na população de 20 anos e mais esse percentual mais que dobra. Vai para um percentual de 33% da população. Sendo desses cento e setenta e oito do sexo feminino e cento e um masculino. Predominância do sexo feminino. Pode ser remetida a maioria das mulheres estarem em sobrepeso, os outros fatores desencadeantes. Até mesmo seguindo os parâmetros brasileiros de que atinge mais os homens, podemos pensar numa subnotificação ou não diagnóstico, visto que os homens apresentam maior resistência em buscar atendimento das EMSI. Os HAS do Polo Base apresentam uma instabilidade na pressão arterial nas consultas de acom- panhamento pelos profissionais, onde são registrados data da consulta e PA. Monitorando os dados, percebe-se que há dificuldades em tratamento. Então surgem vários questio- namentos: Os pacientes aderem ao tratamento; Se o fazem, estão fazendo corretamente;

Quais outros fatores estão contribuindo para esse aumento na pressão arterial; a medica- ção utilizada está correta;

5. OBJETIVO GERAL

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Elaborar um plano de intervenção com foco nos profissionais que compõem as EMSI, para melhorar o atendimento e controle de pacientes com HAS no Polo Base Kapinawá.

5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Protocolar juntamente com a EMSI ações de diagnóstico e terapêutica que se enquadram dentro das especificidades da comunidade. (Utilização de questionário e planilhas de acompanhamento e cadastramento);

 Realizar capacitação com intuito de sensibilização dos profissionais para um olhar e cuidado aos pacientes diagnosticados com HAS;

 Produzir novo levantamento (mapeamento) do quantitativo de pacientes de acordo com protocolo de diagnóstico criado pelas EMSI;

 Classificar, no mínimo, 30% dos pacientes na Estratificação de risco para doenças cardiovasculares, utilizando o escore de Franingham;

 Acompanhar e monitorar, inicialmente, 80% dos pacientes que apresentem instabilidade nas PA;

 Enumerar as principais causas da falta de controle da PA por paciente;

 Garantir o acompanhamento médico trimestral através da planilha de acompanhamento mensal;

 Realizar consultas conjuntas entre os profissionais médico, enfermeiro, Técnico, Ais, farmacêutico, paciente e familiares e/ou cuidadores, mínimo uma por paciente;

 Fortalecer a busca ativa dos pacientes que não comparecem aos atendimentos, através dos AIS;

 Monitorar e aperfeiçoar o sistema de informação do polo de Kapinawá;

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 Planejar e realizar grupos de educação em saúde com pacientes, familiares e /ou cuidadores por aldeia;

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6. METODOLOGIA

O trabalho será implantado no município de Buíque-Pe, situado no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, distante 289 km do Recife, capital do estado, no polo base Kapinawá Buíque, nas aldeias que compõem este Polo.

O projeto de intervenção será desenvolvido em etapas. Na primeira etapa os profissionais que compõem as EMSI em encontros conjuntos, irão elaborar um protocolo de diagnóstico para os pacientes de acordo com as discussões em grupo, se utilizando das especificidades e modo de vida da comunidade nas aldeias. Também acontecerá estudo sobre o tema com intuito de sensibilização de todos os profissionais envolvidos.

Os médicos realizarão, por aldeia, seguindo o cronograma mensal das equipes, diagnostico dos pacientes com HAS (utilizarão o questionário em anexo) e as enfermeiras farão o cadastro de acordo com as fichas de acompanhamento e cadastro padronizados.

Nas consultas subsequentes farão a classificação de risco para doenças cardiovasculares utilizando o escore de Framingham (Anexo XX). No entanto, não será possível realizar de todos porque na classificação requer solicitação de exames e não estão sendo ofertados na rede municipal. Somente particular. Por isso, o objetivo que se classifique no mínimo 30%. Nas planilhas de acompanhamento mensal de hipertensos utilizados pelas equipes, temos os valores das pressões arteriais aferidas durante a consulta e os valores anteriores. Nessas planilhas faremos levantamento dos pacientes que mantem as pressões acima dos valores esperados para quem faz uso das medicações e receberam as orientações necessárias. Assim, de posse da lista nominal dos pacientes faremos um monitoramento e acompanhamento desses pacientes e elaboraremos as causas e possíveis erros de atuação dos pacientes ou profissionais durante o tratamento. Serão agendadas consultas conjuntas dos profissionais, pacientes e familiares (ou cuidadores).

Os AIS farão intensificação na busca ativa dos pacientes que resistem aos atendimentos das equipes. Em cada aldeia será criado um grupo de educação em saúde para discutir e trocar saberes e experiências entre os pacientes, familiares e o profissional. Nesses grupos não é necessário que estejam todos os profissionais. Poderá ser conduzido pelo AIS da aldeia e ser levado a EMSI pontos que possam ser melhor desenvolvidos. As informações no Polo Base serão consolidadas, inseridas no Sistema de Informação, bem como monitorados nas planilhas e alimentados mensalmente.

6.1 Público-alvo

Os profissionais das EMSI:

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Médico: 02 Enfermeiros: 03

Farmacêutico: 01 Dentista: 01

Técnico de Enfermagem: 07 ASB: 01

AIS: 14 AISAN: 12

Nos momentos seguintes de acordo com as etapas, os usuários portadores de HAS (número que será fechado após novo levantamento), seus familiares e ou cuidadores na área.

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7. RESULTADOS ESPERADOS

O Plano de intervenção foi baseado no número de hipertensos do Polo Base Kapinawá e que apresentam instabilidade no controle da pressão arterial. Com a implementação espera-se:

a) Mapeamento e cadastramento de todos os hipertensos de forma específica e identificando as peculiaridades de cada aldeia;

b) Profissionais melhor capacitados quanto ao tema e com conhecimento mais aprofundado em relação às necessidades do povo Kapinawá;

c) Pacientes, familiares\cuidadores mais orientados, sensibilizados e adaptados ao tratamento/ prevenção;

d) Maior qualidade no diagnóstico inicial e classificação dos pacientes quanto ao grau de hipertensão;

e) Intervenções nos tratamentos de forma adequada, rápida e precisa;

f) Maior número de pacientes com a pressão arterial controlada;

g) Melhoria na terapêutica e diminuição de custo com medicações;

h) Diminuição do número de comorbidades associadas à HAS descompensada;

i) Ações integradas entre os profissionais, possibilitando construção de Planos terapêuticos específicos;

j) Reduzir risco de complicações cardiovasculares;

k) (Produzir diagnósticos) Identificação das possíveis causas da instabilidade nas pressões arteriais aferidas;

l) Melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos do Polo Base Kapinawá;

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...

Percebe-se, ao longo desse estudo, que as mudanças no estilo de vida são descritas como a principal causa do problema, uma vez que os indígenas passaram a aderir novos hábitos alimentares e sociais que foram sendo inseridos dentro da comunidade devido à relação com outras culturas. Sabe-se que as mudanças no estilo de vida podem prevenir ou retardar a instalação da hipertensão e reduzir níveis pressóricos elevados em hipertensos. Comprovantemente, considera-se que mudanças no comportamento habitual dos indígenas foi um fator relevante no surgimento de pessoas com HAS.

Esse estudo também nos mostra que para conseguir uma redução significativa nos altos índices de HAS dentro da aldeia, é necessário um melhor (re)conhecimento da comunidade e a adoção de ações efetivas capazes de conter a progressão do problema e assegurar os cuidados primários da HAS. Delimitamos através deste projeto uma estreita relação de diversos fatores de risco com o desenvolvimento da HAS, sabendo que, os hábitos de vida dos sujeitos estão diretamente ligados com o controle da patologia. Assim, precisa-se criar a relação entre o cuidado da saúde e o estilo de vida, esclarecendo assim a importância de hábitos saudáveis durante a vida e a continuidade no tratamento.

Mudança de hábitos e costumes adquiridos pelos pacientes requer um processo educativo longo e contínuo. Por isso a necessidade de uma EMSI melhor capacitada e com conhecimento aprofundado sobre a comunidade irá direcionar uma transformação nos hábitos que interfere nessa patologia. Assim, conforme as informações descritas neste projeto percebe-se a necessidade de manter organizado um atendimento constante a essa população, no sentido de fortalecer a importância de hábitos saudáveis, no resgate aos costumes de suas origens, uma vez que por não consumir produtos industrializados, sódio entre outros alimentos, a qualidade de vida era natural e melhor. Acredita-se que a educação dos indivíduos portadores de HAS seja o melhor caminho para o controle da patologia e do tratamento, fazendo com quê, promova a conscientização dos benefícios e a adaptação dos pacientes. Nos pacientes e familiares dos pacientes com HAS do Polo base Kapinawá, precisa-se de um acompanhamento e levantamento dos fatores que desencadeiam a não adesão ao tratamento, o porquê das pressões arteriais não estarem estáveis, as dificuldades apresentadas pelos profissionais, pacientes, cuidadores ou familiares. Assim, poderão agir de maneira específica e diferenciada de acordo com os levantamentos relacionados.

[Ana Paula2] Comentário: Enfatizar a importância do desenvolvimento do seu projeto, explicando os motivos na sua população.

(24)

No entanto, para que se alcance esse objetivo de adaptação, é preciso que os indivíduos estejam motivados para que tais mudanças ocorram e, também, para que assimilem os conhecimentos que poderão melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

Nesse sentido o enfermeiro tem um papel muito importante para esse controle, pois o mesmo irá preparar sua equipe e orientar no sentido de promover, acompanhar, controlar e tratar pacientes com HAS.

Este projeto torna-se extremamente relevante, uma vez que nos remete à necessidade de constantes atualizações e enriquecimento teórico científico, sobre o HAS e que com a prática do enfermeiro colocando-o em ação, haverá uma redução significativa de pessoas com HAS, uma vez que para alcançar este objetivo no tratamento de uma patologia crônica degenerativa como a hipertensão, é importante a conscientização clara e objetiva da forma de viver dos hipertensos sem gerar maiores impactos para os mesmos.

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OLIVEIRA, Esmeran das Dores Santos de. Estado nutricional de hipertensos de uma estratégia de saúde da família do interior de Pernambuco, Brasil. Caruaru, FAVIP, 2011.

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WENZEL, D; SOUZA, J.M.P; SOUZA, S.B. Prevalência de hipertensão arterial em militares jovens e fatores associados. Revista de Saúde Pública, v.43, n.5, p. 789-95, 2009

7. ANEXOS

Referências

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Revisor do Jornal de Cosmética e Terapia a Laser, editor associado do Jornal de Cirurgia Dermatológica e membro fundador da Liga Internacional da Cirurgia Dermatológica e