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Tradução: Cibele/Bruna Revisão: Hígia Leitura Final: Taciana 07/2019

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Academic year: 2022

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Tradução: Cibele/Bruna Revisão: Hígia

Leitura Final: Taciana

07/2019

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CAPÍTULO UM

Com um movimento preguiçoso de seu pulso, Blaire balançou a ponta do pincel em um copo com água. Pigmentos de rosa suave floresciam no líquido claro.Com a cabeça inclinada, ela estudou sua pintura e assentiu, seus olhos pulando da tela para o vaso de peônias.

Como dona da galeria de arte de maior sucesso da cidade, ela sabia que suas pinturas nunca seriam boas o suficiente para pendurar nas paredes de sua loja, mas isso nunca a impediu de pegar um pincel ou lápis. Ela apreciava o ato de criar arte e precisava da tranquilidade que a atividade proporcionava quando usava as mãos.

Pintar na varanda da frente era o lugar perfeito para encontrar aquela calmaria que ela ansiava. Uma rajada de ar quente levava os cheiros e sons de uma tarde de verão, cheiros de madressilvas e churrasco e sons de crianças brincando com os irrigadores. Sua saia tremulou contra suas panturrilhas. O balanço da varanda que estava a sua esquerda oscilou suavemente para frente e para trás.

Quando ela limpou o pincel em um guardanapo de papel, o som de um veículo se aproximando chamou sua atenção.Sua pulsação acelerou ao ver a caminhonete prateada de Logan passando lentamente pela rua. Com a janela abaixada, o cabelo loiro escuro ondulava pelo vento, ele acenou para os Olsens enquanto eles cuidavam dos canteiros de flores e para o casal de idosos, os Ramos, que tomavam um chá gelado na varanda da frente.

E então ele mudou a direção para estacionar em sua garagem e lançou aquele sorriso fácil para ela. O estômago de Blaire se inquietou ao ver aquele sorriso travesso do qual estava com saudades.

Nos últimos sete dias, ele estivera pescando em alto mar com seus irmãos, Cord e Jay. Seu irmão mais velho dirigia o rancho da família em Hill Country, enquanto Jay, um jogador de futebol aposentado,

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trabalhava como arquiteto com Logan em seu próspero negócio de construção, no qual Logan era o eletricista principal.

Sentando-se, Blaire observou-o descarregar uma mochila e suprimentos de pesca. Seus olhos voltaram-se para o jeans desbotado, envolvendo seu traseiro musculoso. Incapaz de se conter, se imaginou colocando as mãos naqueles bolsos traseiros e sussurrando em seu ouvido, contando-lhe todas as pequenas coisas sujas que fantasiava fazer com ele.

Ele hesitaria com o avanço dela? Daria a ela o discurso usual sobre arruinar amizades com sexo? Ou ele a arrastaria para dentro e a tomaria contra a parede de sua sala de estar, como ela havia imaginado tantas vezes?

Ela nunca foi uma garota tímida e nunca tinha questionado seu interesse em qualquer homem, até Logan. Ele era engraçado, doce e um ótimo cozinheiro. Ele compartilhava o mesmo amor que ela por cerveja artesanal e filmes de ficção científica horríveis e extravagantes.

Ficar bêbada com a mais recente bebida local enquanto assistia a uma maratona de Sharknado e suas sequências tinha sido o melhor “não- encontro” de sua vida.

Então, não, ela não poderia arriscar ir até ele e enfrentar a rejeição. Ela valorizava muito sua amizade para arriscar perdê-la. Ele era bom homem e ela gostava de tê-lo em sua vida, mesmo que tivesse que ficar somente na amizade. Então, por enquanto, ela teria que se contentar em simplesmente cobiçá-lo de longe.

Quando Logan entrou em sua casa, ele se virou para ela. Mais uma vez, ele sorriu, seus olhos verdes brilhantes de seu merecido descanso. Seu coração acelerou e ela deu um aceno amigável e sorriu.

Levantando seu cooler, ele perguntou: —Você quer se juntar a mim para jantar mais tarde?

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—Claro! —Seu coração disparou ainda mais rápido agora. — Eu não posso esperar para saber tudo sobre a sua viagem.

—Nós nos divertimos. —Ele sorriu ainda mais e disse: — Cord vai se casar.

—Mesmo? Isso é fantástico! —Ela conheceu Cord e sua namorada, Daphne, algumas semanas atrás, quando eles estavam na cidade para o rodeio. Ela suspeitava que Cord colocaria um anel no dedo da brilhante quase-professora em breve.

—Sim, é. —Sua expressão ficou pensativa por um momento antes dele sorrir novamente. —É melhor eu colocar isso na geladeira.

—Ele olhou no seu relógio.

—Oito horas está bom para você?

—Perfeito.

—OK.

Ela se inclinou para fora da cadeira para ter uma melhor visão de seu incrível traseiro antes que ele desaparecesse dentro de casa.De repente se sentindo menos inspirada, Blaire arrumou suas tintas e telas e foi para dentro de sua casa. Ela se esquivou das caixas de azulejos, encanamentos e materiais de construção espalhados pela sala de estar.

Não era a primeira vez que ela lamentava não ter permitido que Logan assumisse o controle das reformas. Quando ele viu o projeto em sua mesa de jantar há alguns meses, se ofereceu para supervisionar para ela. Ele tinha experiência com casas históricas e sabia o que era necessário para obter aprovações e autorizações.

Ainda que a empresa que ele compartilhava com seu irmão normalmente lidasse com a construção comercial, eles tinham um pequeno setor residencial que lidava com trabalhos para amigos, familiares e algumas instituições de caridade ao redor da cidade. Mas ela queria fazer isso sozinha e deixara sua teimosia entrar nessa

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bagunça. Viver em meio a uma construção a estava deixando louca.

Ela realmente não tinha certeza de quanto mais poderia suportar.

Blaire largou seus materiais de pintura na mesa da cozinha e olhou em volta, sem saber o que fazer em seguida. Ela considerou comer um jantar mais cedo, mas a comida não era o que ela ansiava no momento. Não, o que ela realmente queria era Logan, nu e entre suas coxas. Ela podia sentir os lábios dele em seu pescoço, as mãos ásperas contra sua pele. Seu rosto corou com a imagem que passou em sua mente.

Sentindo-se excitada, ela trancou a porta da frente e subiu correndo as escadas. No segundo em que seus pés tocaram o piso de madeira de seu quarto, ela começou a tirar as roupas e jogá-las pelo chão. Ela caminhou até o chuveiro, abriu a cortina e levantou a alavanca.

Estremecendo em antecipação ao terrível barulho, ela lentamente girou o registro do chuveiro para quente. Canos ressoaram e tremeram enquanto a água serpenteava pelo encanamento antigo. O chuveiro vibrou e crepitou antes de soltar a água. Ela cautelosamente olhou para o chuveiro, imaginando se sobreviveria ou não a outro banho.

Ela simplesmente não podia esperar que o encanador e sua equipe começassem o trabalho. Mais dois dias. Apenas mais dois dias...

Afastando-se da banheira, abriu o armário de roupas de cama e pegou uma toalha. Pegou um grampo de cabelo do balcão e prendeu o cabelo em um coque solto. Com uma mão estendida, testou a temperatura da água. Satisfeita, deslizou a toalha sobre a barra que precisava ser substituída e entrou na banheira. Ela puxou a cortina e, por um longo momento, ficou simplesmente parada sob o jato quente de água.

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O sabonete líquido levemente perfumado espumava enquanto ela o espalhava na esponja entre as mãos. Com movimentos lentos, ela passou a esponja ensaboada sobre a pele úmida, deleitando-se com a sensação sedosa do sabonete. Enxaguou a esponja e a pendurou em um gancho. Com os olhos fechados, permitiu que suas mãos deslizassem pelos lados ensaboados para seguir a curva de seus quadris e ao longo de seu abdômen. Ela imaginou Logan em pé logo atrás dela, os dedos dele segurando sua cintura, o pau grosso pressionado contra seu traseiro.

Mordiscando o lábio carnudo, ela deslizou os dedos entre as pernas. Seu clitóris saltou na primeira sensação das pontas dos seus dedos deslizando através da protuberância rosa. Um gemido baixo escapou de seus lábios. Ela inclinou os quadris para frente enquanto seus dedos deslizavam entre os lábios de sua boceta, acariciando e penetrando. Ela enfiou dois dedos em seu núcleo, movendo-os lentamente para dentro e para fora enquanto sua mente conjurava visões de Logan ajoelhado diante dela, seus dedos em sua boceta e sua língua em seu clitóris.

Com as pernas tremendo, ela encostou a testa no azulejo molhado para apoiar-se. Os orgasmos em pé eram mais difíceis de conseguir na realidade do que na fantasia. Sua mão livre apertou seu seio, beliscando e rolando o mamilo excessivamente sensível.

Desesperada para gozar, ela moveu a mão pelo monte ensaboado até que seus dedos encontraram seu clitóris. Esfregando círculos firmes com uma mão, Blaire continuou empurrando dois dedos em sua boceta com a outra.

Seus quadris balançaram. A respiração trêmula sacudiu seu corpo. Seu abdômen se contraiu quando o êxtase se construiu entre suas pernas. Quente e pulsante, exigiu toda a sua atenção. Como uma mola bem enrolada, explodiu profundamente dentro dela, tirando-lhe o fôlego. Com seus lábios contra o azulejo, ela lutou para permanecer

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em pé enquanto o orgasmo ondulava através dela. O homem que ela não podia ter era dela nessa fantasia. Sua boca, suas mãos, seus braços fortes e aquele perfume incrível que o seguia. Ela expirou seu nome em um suspiro irregular. —Logan...

Ainda tremendo, Blaire gentilmente retirou os dedos. O jato do chuveiro deslizou pelas suas costas enquanto ela permanecia imóvel, as bochechas e as mãos pressionadas contra o ladrilho.

Sentindo-se relaxada, ela enfiou a cabeça debaixo do chuveiro, deixando o fluxo quente lavar a espuma restante. Se abaixou e girou o registro do chuveiro, esperando ouvir o barulho irritante de batida de martelo, mas nada aconteceu. Com a testa enrugando, virou o registro um pouco mais. Para sua surpresa, ele girou frouxamente em uma volta completa.

—Ótimo. —Ela reclamou. —Maravilhoso, cacete. —Ela tentou a alavanca controlando o fluxo de água para o chuveiro, mas nada aconteceu. Antes que ela pudesse tentar o registro novamente, a cabeça do chuveiro começou a chacoalhar loucamente. Apenas um segundo antes, Blaire virou de costas. O compartimento do chuveiro saiu do cano e bateu no ombro dela. A água explodiu por todo o banheiro.

—Merda! —Blaire saiu rapidamente da banheira. Um fluxo explosivo de água morna esguichava para todos os lugares. As paredes, o teto, o chão, o tapete do banheiro.

Não sabendo mais o que fazer, Blaire pegou seu roupão e partiu do banheiro em busca de ajuda.

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CAPÍTULO DOIS

Com uma cerveja gelada na mão, Logan relaxou em sua cadeira de couro favorita. A escapada com seus irmãos tinha sido exatamente o que ele precisava para recarregar e descontrair. Também lhe dera o muito necessário empurrão para ir atrás da mulher que queria mais do que qualquer outra no mundo. Ouvir Cord falar sobre Daphne o convenceu de que era hora de tomar coragem, marchar até a casa de Blaire e convidá-la para um encontro.

Bem. Ele não tinha exatamente marchado até lá, mas ele tinha convidado-a para o jantar. Isso foi um passo na direção correta, certo?

Merda. Ele praticamente podia ouvir Jay e Cord tirando sarro por ser um covarde.

Entre agora e oito horas, ele teria que descobrir uma maneira de esclarecer seus sentimentos para ela sem arriscar sua amizade. Ele tinha certeza que ela também estava interessada nele, mas ele já esteve errado sobre esse tipo de coisa antes e não queria deixar as coisas estranhas com Blaire.

Sua mente vacilou com pensamentos de sua vizinha escandalosamente sexy. Imaginou-a exuberante com um sorriso caloroso e um coração gentil, Blaire parecia estar sempre na vanguarda de sua mente. Nunca antes ele sofreu com tal paixão. Ela fazia seu coração disparar e suas palmas suarem, e ele sonhava com ela todas as noites. Fantasiava, realmente. Sonhava com coisas ridiculamente safadas que queria fazer com ela e para ela...

Mesmo agora, quase quinze meses depois, ele ainda se lembrava exatamente de como ela havia sorrido quando ele a conheceu. De pé descalça em uma poça de água, os jeans enrolados em torno de suas panturrilhas, Blaire estava discutindo com o

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empreiteiro de telhados que havia contratado para cuidar das reformas na galeria de arte que comprara no centro da cidade. Logan se divertiu e ficou impressionado com a pequena cheia de curvas. Ele trabalhava frequentemente com Jimmy, o carpinteiro, e sabia muito bem sobre suas tendências a economizar em materiais e artigos de construção. Dizer que ele ficou impressionado com a capacidade de Blaire de conseguir um segundo trabalho de graça no telhado, do mão-de-vaca do Jimmy, era o eufemismo do ano.

Quando ela se virou para encará-lo, Blaire lhe tirou fôlego.

Aquela pele de caramelo, aqueles olhos quentes cor de uísque, os lábios beijáveis... Depois que ela lhe deu uma excursão pelo edifício de tamanho considerável, sua mão coçava para desenrolar aquele coque bagunçado e passar os dedos por aquelas lindas ondas castanhas.

Antes de lhe dar a estimativa, Logan confessou que considerava o projeto dela – transformar o prédio antigo em uma galeria de arte de luxo e espaço de estúdio – um pouco exagerado.

Ela apenas deu de ombros. —Eu sei que parece um depósito de lixo, mas tem potencial. E estou determinada.

Essa tenacidade o convenceu. Logan e sua pequena equipe haviam trabalhado para deixar a fiação dentro das normas e instalar toda a iluminação sofisticada que ela queria.

No final, Blaire fez exatamente o que prometera. A Belle Mélange fez um grande sucesso com sua primeira mostra de artistas desconhecidos, mas extraordinariamente talentosos, de Houston. Ela usou a parte de trás minimamente renovada da galeria para aulas de arte ensinadas por artistas locais como outra fonte de renda.

Ela era incrível. Tudo o que tentou, conseguiu, talvez não na primeira vez, mas na segunda ou terceira tentativa. Mesmo com a casa que Blaire comprou ao lado, a casa que ele mencionara durante a

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reforma de sua galeria, ela fizera maravilhas. Certo que ainda exigia um bom trabalho, mas ela estava correndo atrás disso. Ela simplesmente não sabia como falhar.

No entanto, tê-la sempre tão perto dele e tão completamente indisponível gastava seus nervos. Logan a queria, mas temia que ela estivesse fora do seu alcance. Ele abandonou a faculdade; ela se formou em Sarah Lawrence e depois na Escola de Design de Rhode Island. Ele nunca havia viajado além do Texas, Louisiana ou México;

ela estudou na Itália e na Alemanha e viveu em Paris por um ano. Ele veio de uma longa linhagem de cowboys e valentões. O pai de Blaire ensinou matemática aplicada na Rice e sua mãe ajudou casais inférteis como endocrinologista reprodutiva em uma dessas clínicas de ricas no Centro Médico.

Desde que ela se mudou para a casa ao lado, Logan tinha visto o tipo de homem com quem Blaire saia: um professor, um advogado, um escritor e um médico. Ele não podia se comparar. E o pensamento de ser recusado por ela o aterrorizava. Ele a amava demais para perder a amizade deles. Então ele admirou, desejou e fantasiou de longe.

E que fantasias ele teve. Em sua mente, Logan tinha praticado com Blaire uma série de movimentos maliciosos que teriam feito uma estrela pornô corar. Calor percorreu sua virilha enquanto ele imaginava Blaire em uma posição particularmente perversa, sua boceta a poucos centímetros de seus lábios, suas pernas...

Uma batida frenética na porta da frente chamou a atenção de Logan. Franzindo a testa, largou a cerveja e atravessou a sala de estar.

Ele virou a tranca e abriu a porta. A visão reveladora trouxe um sorriso malicioso à sua boca. Blaire, molhada e obviamente frustrada, estava na varanda da frente apenas com seu roupão rosa.

Amando provocá-la, ele cruzou os braços e encostou-se ao batente da porta. —Bem, muito bem, senhorita Velez.

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Ela revirou aqueles lindos olhos castanhos. —Sr. Weatherly.

Ele lentamente percorreu o olhar por sua forma encharcada.

—Eu não te disse que o chuveiro estava em seus últimos suspiros?

Blaire resmungou em irritação.

—Sim, Sim. Você vai me ajudar, Lo? Por favor?

Silenciosamente agradecendo os céus por jogar-lhe essa chance de ser seu herói no trabalho árduo, ele respondeu: —Qualquer coisa para você, Blaire.

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CAPÍTULO TRÊS

Blaire estava na porta do banheiro, os olhos colados na bunda de Logan. Ela não podia ver o que exatamente ele estava fazendo desde que a cortina do chuveiro apressadamente empurrada para o lado o cobriu da cintura para cima, mas ela podia ouvir seus grunhidos e rosnados. A água encharcou sua camiseta azul escura. Uma ladainha de combinações de palavrões bastante inventivos ecoou.

Segundos depois, os canos soaram e o fluxo de água parou.

—Bem. —Com a chave na mão, Logan tirou a água de seus braços. —Correção temporária até os encanadores começarem na segunda-feira.

Sorrindo, Blaire aplaudiu.

—Você tem habilidades mágicas de encanador, Lo.

Ele riu e enxugou a testa em um pedaço seco da camiseta antes de cuidadosamente colocar a chave no balcão. O olhar dela se moveu para o tecido molhado agarrado ao seu abdômen definido. Ele pareceu notar o olhar. Quando ele agarrou a parte de baixo da camiseta e começou a levantar, o coração de Blaire disparou. Ela teve um pequeno vislumbre de seu abdômen bronzeado e do topo de sua trilha feliz antes de ele parar. —Onde você guarda suas toalhas?

—O quê? —Ela olhou para cima, culpada. Ele repetiu sua pergunta. —Oh. —Ela apontou para o armário de roupas antes de recuar lentamente em direção à porta. —Vou ver se consigo encontrar uma camiseta grande o suficiente para você.

Blaire saiu apressadamente do banheiro. Ela vasculhou o armário em busca da camiseta de softball da liga de verão que encomendara no tamanho errado. Camisa vermelha em mãos, ela

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voltou para o banheiro. Engoliu em seco ao ver Logan, nu da cintura para cima. Mesmo em suas fantasias mais selvagens, seu corpo não parecia tão bom. Linda pele bronzeada, músculos tonificados, um punhado de pelos, uma ocasional cicatriz pálida, ela ansiava por percorrer as mãos no peito dele, para morder a clavícula dele.

Como se a sentisse, Logan levantou a cabeça. Ele segurou seu olhar por um momento mais longo que o habitual. Ela sentiu-se de repente desconfortável, quase culpada. Sorrindo, estendeu a camiseta e foi em direção a ele. Seu pé descalço pisou em uma poça de água e deslizou pelo ladrilho liso. Desequilibrada, ela arfou e caiu para frente.

Em um flash, Logan saltou para ela, braços estendidos. De alguma forma ele a pegou. Quando caíram no chão, ele se preparou para suportar o peso. Ela freneticamente colocou as mãos atrás da cabeça dele, desesperada para protegê-lo de ferimentos graves. Eles bateram no chão com um som abafado, as costas nuas de Logan contra o azulejo, as mãos dela esmagadas entre a cabeça dele e o chão.

Ela desajeitadamente montou os quadris de Logan, as mãos dele em suas costas.

Rosto contorcido de preocupação, Blaire tirou as mãos da nuca dele e tocou seu rosto. Ela olhou nos seus olhos aturdidos. —Você está machucado? Devo chamar uma ambulância? Merda! Você provavelmente quebrou suas costas...

Logan sorriu, as mãos dele subiram pelas costas dela e alcançaram seu rosto, ele tocou seus lábios. —Shh. Estou bem.

Dolorido, mas bem.

Blaire relaxou e sorriu. Suas mãos se moveram do rosto dele para o peito enquanto ela se estabilizava. Os dedos de Logan deslizaram dos lábios dela para sua mandíbula em uma suave carícia.

Seu sorriso a confundiu. —O quê?

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—Você. —Ele disse baixinho. —Você fica adorável com o rosto assim.

—Assim como?

—Preocupado. —Explicou ele.

—Claro que estou preocupada. Você é super importante para mim, Logan.

A expressão de Logan se transformou de diversão em surpresa.

Blaire silenciosamente amaldiçoou sua estupidez. Ela tinha feito isso.

Ela o deixara ver o quanto se importava.

Seus lábios se separaram e se fecharam. Sua barriga apertou enquanto se preparava para uma decepção.

Era isso. Ela estava prestes a perdê-lo. Ele daria a ela um sermão sobre amigos e estranheza e então ela nunca mais o veria, não assim.

Inesperadamente, a mão de Logan se emaranhou no cabelo dela. Sem aviso, ele sentou-se e pressionou os lábios contra os dela.

Blaire endureceu com o choque e depois se derreteu de necessidade. Seus braços envolveram ao redor dos ombros dele, segurando-o perto enquanto beijavam-se avidamente.

Descaradamente, ela varreu a língua contra o lábio inferior e cutucou até que ele desse acesso. Ele deu boas-vindas a sua língua invasora, um grunhido baixo emanando de sua garganta.

Enquanto suas línguas rodavam, Blaire sentiu os dedos de Logan puxando a faixa de seu robe. As lapelas se abriram, exibindo seus seios fartos, seus mamilos rosados já duros de excitação. Ele abandonou a boca e procurou os picos flexíveis. Cabeça jogada para trás, Blaire gemeu de prazer. A língua quente provocou seus mamilos sensíveis; as mãos fortes massageavam suavemente seus seios.

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Logo, seus lábios estavam em seu pescoço, suas mãos segurando sua bunda. Sentindo sua deusa interior, Blaire empurrou os ombros de Logan, forçando suas costas para o chão mais uma vez.

Seus dentes roçaram a pele macia de seu pescoço e clavícula enquanto ela beijava seu peito. Com a língua passando rapidamente pelos mamilos, ela brincou com o cabelo crespo logo acima do jeans.

Ela sentou-se, os joelhos de cada lado das coxas dele e soltou a fivela do cinto. Seus olhos verdes escureceram enquanto a observava desabotoar sua calça e abaixar o zíper. O pau duro de Logan já havia escapado por cima de suas cuecas azuis de algodão.

—Levante seus quadris. —Ela ordenou e deslizou a calça por suas coxas.

—Sim, senhora! —Rindo, Logan apressadamente cumpriu sua ordem, permitindo que ela puxasse sua calça jeans até os joelhos.

Sorrindo diabolicamente, Blaire passou os dedos lentamente até o cós da cueca dele.

Ela abaixou o tecido, revelando seu pau e bolas apertadas.

A respiração de Logan falhou quando seus dedos levemente envolveram o eixo grosso e provocativamente acariciaram para cima e para baixo, aproximando-se da cabeça, mas nunca a tocando. Os dedos de sua outra mão roçaram seus testículos.

Desesperada para saboreá-lo, ela se inclinou um pouco mais e baixou a boca. Sua língua molhada lambeu o comprimento dele. Uma sugestão de sal e seu perfume exclusivamente masculino invadiram seus sentidos. As pernas de Logan endureceram quando ela chupou a cabeça de seu pau, cobrindo-o com o calor de sua língua e lábios. A cabeça grande do pau dele pulsou contra sua língua. Ele estava tão louco por ela, e demonstrou isso.

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—Blaire!

Sua exclamação a emocionou.

Poder era um inferno de um afrodisíaco, e ela adorou. Logan grunhiu e suspirou quando ela balançou em seu pau.

Relaxando sua mandíbula, ela tomou mais e mais de seu comprimento duro palpitante entre os lábios. Ela olhou para ele quando começou a chupá-lo profundamente, engolindo-o todo.

Firmando-se em seus cotovelos, Logan rosnou, seu rosto contorcendo com puro êxtase enquanto ela permitia seu pau na alcova quente e úmida de sua garganta.

Puxando para trás, Blaire alisou o comprimento dele com uma mão e trabalhou em conjunto com a boca. Em cada movimento descendente de seus lábios, Blaire acariciava o pau dele. Para cima e para baixo, para cima e para baixo, até que ele levantou os quadris de encontro a ela. Seu gemido quase foi sua ruína.

—Porra! Blaire! —Suas mãos agarraram seu rosto, puxando-a gentilmente para longe de seu pau. Ela jogou a língua divertidamente contra a parte inferior da cabeça sensível, e ele estremeceu. —Ainda não. —Ele sussurrou, o polegar acariciando sua bochecha. —Eu não quero gozar ainda.

Assentindo, ela subiu seu corpo até que seus lábios se encontraram. Ele puxou o robe para fora de seus braços e jogou-o de lado. Ela amava a sensação de seus braços fortes em volta dela, puxando-a para mais perto. Ele agarrou seus quadris e puxou-a para cima até que ela montou em seu abdômen. Confusa, deu a ele um olhar questionador.

—Sente-se no meu rosto, baby. —Logan pediu em voz baixa.

Blaire engoliu em seco seu pedido sincero. Ela considerou recusar, mas o olhar em seus olhos, esfomeado, de quem precisava

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chupar sua boceta, a fez obedecer. Com tanta graça quanto possível, Blaire moveu seus joelhos trêmulos em ambos os lados da cabeça dele. Logan agarrou suas nádegas e puxou-a para baixo sobre sua boca. Ela gritou quando sua língua começou a deslizar em sua fenda molhada. Suas mãos ásperas apertaram suas coxas trêmulas, forçando-as, abrindo seu sexo para sua língua exploradora. Ele traçou seus lábios e girou a língua contra seu clitóris.

A sensação que ele despertou era diferente de qualquer outra que ela já sentira. Nenhum homem jamais tinha chupado sua boceta de tal maneira. Logan a devorava como um homem faminto, a língua cutucando seu núcleo, lambendo sua excitação. Seus lábios sugaram o clitóris inchado, fazendo-a gritar e tremer. No começo, ela tentou permanecer o mais imóvel possível, preocupada que o machucasse inadvertidamente caso se movesse. Mas essa estratégia logo se mostrou impossível. Mãos em seus seios, olhos fechados, ela choramingou e girou em cima de sua boca.

—É isso aí, baby. —Logan pediu animadamente. —Foda o meu rosto.

Suas palavras sujas a estimularam. Blaire caiu para frente, as mãos no azulejo frio. Logan apertou sua bunda e segurou firme quando atacou seu clitóris. Os gemidos dela ecoaram pelo cômodo.

Com os dedos do pé se curvando, ela ofegou e balançou contra sua boca. Ela gozou de repente, a força de seu orgasmo arrancando um grito de sua garganta. A umidade jorrou de seu sexo, e Logan lambeu, sua língua continuando a torturá-la, mesmo quando ela implorou para ele parar.

Blaire se arrastou para longe dele, suas pernas trêmulas mal suportando seu peso. Ela deitou de costas e estremeceu com tremores secundários. Logan se aproximou e puxou-a em seus braços, embalando sua cabeça contra seu peito. Ela podia sentir o cheiro de almíscar em seus lábios enquanto ele se inclinava para beijar sua testa.

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Mesmo que tivesse acabado de ter o orgasmo mais incrível de sua vida, de repente ela queria mais.

—Quarto. —Ela resmungou. —Agora.

Logan sorriu maliciosamente.

—Sim, senhora.

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CAPÍTULO QUATRO

Quando Logan levou Blaire para o quarto dela, ficou maravilhado com essa estranha reviravolta do destino. Todo esse tempo ele a desejava, com receio de dizer qualquer coisa por medo de assustá-la, e ela o desejava o tempo todo. Tudo o que foi preciso foi um conjunto de canos quebrados e um piso escorregadio para juntá- los assim.

Blaire parou em sua mesa de cabeceira e pegou uma camisinha na gaveta de cima. Ele sentou-se na beira da cama dela e chutou seus sapatos. Suas meias, calça jeans e boxers apressadamente arrancados foram rapidamente descartados. Blaire andou até ele, os quadris balançando, os seios saltando. Ele ainda podia sentir o gosto da deliciosa boceta dela em seus lábios. Apenas o pensamento de seus gritos, seu sexo em espasmo contra seus lábios, fez seu pau se contorcer. Ela era a mulher mais sexy que ele já tinha visto e, pelo menos por essa noite, ela era dele. Ele queria aproveitar cada minuto com ela.

Logan tirou o preservativo dos dedos de Blaire, rasgou o invólucro e habilmente colocou em seu pau duro. Ele puxou Blaire e eles caíram na cama, ambos rindo e aproveitando o momento. Ela não lutou contra quando ele a puxou para seu colo. Ela moveu os joelhos em uma confortável posição sentada e lentamente abaixou a boceta escorregadia sobre seu pau. Ele a beijou, chupando o lábio inferior entre os dentes enquanto ela tomava cada centímetro dele dentro de sua boceta apertada e quente. Seus beijos se aprofundaram quando ela balançou para cima e para baixo nele.

Agarrando sua bunda e direcionando seus movimentos, ele insistiu: —Cavalgue-me, Blaire. Monte-me com força.

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Suas mãos a apoiaram quando ela montou loucamente seu pau.

Ele podia sentir suas paredes internas apertando em torno de seu comprimento. Era uma sensação incrível que ele não queria que terminasse. Com uma mão emaranhada em seu cabelo, ele forçou a boca dela para baixo em direção a sua e a beijou até que ambos estavam sem fôlego. Seus mamilos duros roçaram seu peito. Um brilho de luz cobria seu corpo, a pele quente corada de excitação e esforço.

Logan se deleitou com a visão de Blaire girando em cima dele.

Ela sentou-se procurando o ângulo certo. Seus lábios se separaram enquanto ela balançava para frente e para trás. Quando ela voltou a esfregar contra sua pélvis, ele enfiou a mão entre eles e acariciou seu clitóris com o polegar. Levou apenas alguns segundos de estimulação antes que ela enrijecesse e gozasse. Com os dentes cerrados, ele se conteve, contente em admirar seu rosto e ouvir seus gemidos chorosos.

Ele sempre soube que ela era uma mulher intensa, mas isso era muito mais do que isso. O jeito que ela se agarrou a ele, seus lábios contra sua orelha, seus dedos apertando seus ombros, transmitiram a profundidade de sua luxúria, e talvez algo mais. Talvez algo muito mais íntimo e verdadeiro do que simples luxúria. Ele nunca se sentira tão desejado em toda a sua vida e precisava desesperadamente mostrar-lhe o mesmo.

Puxando-a contra o peito dele, Logan cuidadosamente os virou, usando seus músculos fortes para colocá-la embaixo dele sem perder nenhum contato. Ela se ergueu para beijá-lo, reivindicando sua boca e sussurrando seu nome entre beijos. As mãos dela subiam e desciam pelos seus lados, incendiando sua pele e fazendo seus dedos dos pés se curvarem.

Preso entre suas coxas acolhedoras, ele deslizou fundo dentro dela e capturou sua boca com beijos sensuais. Blaire choramingou

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suavemente, suas mãos acariciando seus lados. Ele segurou seu rosto e beijou gentilmente seu nariz e lábios. Lânguida e suavemente, ele empurrou nela.

Com cada golpe profundo, os lábios de Blaire se abriam e seus olhos se arregalavam. Querendo mostrar a ela o quão bem ele poderia fazê-la sentir, Logan sentou-se em seus calcanhares e levantou as pernas dela, colocando-as sobre os ombros. Blaire ofegou com a mudança. Seu pau recém-angulado acariciou todos os lugares certos.

Suas unhas cravaram em suas coxas, os dedos dos pés pressionados contra sua nuca.

—Mais rápido! —Blaire gemeu e agarrou suas coxas. —Porra!

Mais, Logan! Mais!

Ele apressou o vai e vem de seus quadris, batendo seu pau em sua boceta apertada. Ela praticamente chorou quando implorou por liberação. Ele agarrou a mão dela e trouxe para sua boca. Chupou as pontas dos dedos, molhando-os com a saliva. Ele colocou os dedos dela em sua boceta. —Esfregue sua boceta para mim.

Blaire ofegante concordou, aparentemente desesperada por liberação. Ele amava o olhar de abandono desenfreado colorindo seu rosto. O arco determinado de suas sobrancelhas, o pequeno “O” que seus lábios formaram. Segurando suas coxas levantadas, Logan chicoteou seus quadris em uma velocidade vertiginosa. A cabeceira de bronze da cama de Blaire bateu contra a parede a um ritmo alarmante. Seus músculos queimaram, mas ele ignorou. Ele queria que Blaire desvanecesse embaixo dele. Ele queria que ela sempre se lembrasse da primeira vez que estiveram juntos.

Espasmos erráticos anunciaram o orgasmo de Blaire. Ela chamou seu nome de novo e de novo até que, finalmente, ela gritou e convulsionou. Ele gemeu com a sensação ondulante da boceta em seu pau. Suas bolas apertaram e puxaram para cima apenas alguns segundos antes que ele sentisse a corrida eufórica do orgasmo.

(25)

Soltando as pernas dela, Logan se inclinou para frente e a beijou, sufocando suas explosões quando seu esperma encheu o reservatório de látex. Eles sacudiram e ofegaram, mãos agarradas, respirações se misturando, batidas do coração descontroladas.

Logan relutantemente se retirou dela e foi para o banheiro.

Quando voltou para o quarto, encontrou Blaire descansando em um lado da cama, curiosamente olhando para ele. Seu estômago apertou com apreensão. Ela se arrependeu do encontro deles? Ela iria dispensá-lo agora?

Um sorriso sonolento enfeitou seu rosto feliz. Ela estendeu a mão para ele. —Fique?

Alívio tomou conta dele. Ele deu um pequeno aceno de cabeça. —Sim.

(26)

CAPÍTULO CINCO

Beijos delicados como o pousar de uma borboleta, sendo dados em sua parte inferior das costas acordaram Blaire de um sono profundo. Piscando com confusão, ela viu a gaveta de cima de sua mesa de cabeceira entreaberta. A luz cinzenta da madrugada iluminou a sala. Mais beijos febris pontilhavam a curva de seu traseiro, estimulando lembranças da noite anterior. Ela sorriu preguiçosamente. —Logan.

—Blaire. —Ele respondeu, seus lábios contra sua bunda. Ele lentamente depositou uma trilha de beijos até sua espinha e curvou seu corpo contra o dela. Ela se derreteu contra ele, pressionando o traseiro contra sua ereção matinal. Seus braços musculosos rodearam sua cintura. Arrepios surgiram em sua pele enquanto seus dentes roçavam a curva de seu pescoço. Seu perfume a fez ansiar pela proximidade. Ela se aproximou e passou os dedos pelos cabelos curtos dele.

Os dedos calejados de Logan encontraram o caminho para o feixe de pequenos pelos cobrindo seu sexo. Ela mexeu as pernas, convidando-o para dentro. Um gemido suave penetrou o silêncio matinal enquanto Logan esfregava o seu clitóris. Lentamente, seus dedos se inclinaram para baixo e penetraram-na até o núcleo.

—Você está tão molhada. —Rosnando, Logan enterrou o rosto no cabelo dela. —Você vai ser a minha morte, mulher.

—Apenas me foda primeiro. —Disse ela rindo e com necessidade. Ela levou a mão livre ao peito, encorajando-o a brincar com o mamilo. Cada pitada provocava suspiros agudos e enviava sacudidas de fogo diretamente para o clitóris. Ela investiu contra ele, abrindo mais as pernas, instigando-o a penetrá-la.

(27)

Mas ele não fez.

—Vire-se de barriga, baby.

Blaire obedeceu, suspirando quando Logan mordeu seu pescoço. Descansando o queixo nos braços cruzados, ela relaxou ao toque de Logan. Ele montou suas coxas e massageou seus ombros e costas com suas grandes e fortes mãos. Quando Logan espalmou suas nádegas, seu polegar roçou o orifício escondido entre elas. Borboletas dançaram através da barriga de Blaire. Ele estava realmente querendo fazer isso?

Ela empurrou de volta contra as mãos dele, silenciosamente encorajando-o a continuar. Ele pareceu entender e agarrou suas coxas, levantando-a e a colocando de quatro, expondo completamente sua boceta e bunda. Logan colocou um par de dedos em seu traseiro e começou a empurrar dentro dela. Blaire gemeu quando seus dedos grossos entraram e saíram de seu traseiro. Os dedos de sua outra mão estimulavam seu clitóris. Ela agarrou os lençóis quando ele a empurrou cada vez mais perto do orgasmo.

Mas foi a mordida brincalhona em seu traseiro que a fez cambalear de cabeça no clímax. Os dentes de Logan morderam seu traseiro carnudo e ela gozou forte, seu corpo inteiro pulsando de prazer.

Ela esperava que ele parasse quando o orgasmo diminuiu, mas ele não o fez. Em vez disso, enfiou os dedos em sua boceta aumentando o ritmo mais e mais. Com cada impulso, eles atingiam seu ponto g até que ela estava gritando e pronta para gozar novamente. Com os dedos dos pés curvados, Blaire chegou ao clímax pelos dedos dele. A sensação selvagem a deixou sem fôlego, tremendo e quase desmaiando. Ela perdeu o controle total quando Logan a forçou a gozar repetidas vezes.

(28)

Quando ele finalmente tirou a mão, ela caiu para frente e lutou para respirar, para pensar novamente. Ele passou os dedos molhados e escorregadios com a excitação dela entre suas nádegas. Enquanto ele gentilmente trabalhava o polegar dentro de seu traseiro, Blaire choramingava com a sensação esmagadora de seus dedos em sua bunda. Não era frequente que ela se envolvesse em uma pequena brincadeira anal, mas era algo que ela sempre ansiou. E agora Logan estava oferecendo a ela a chance de brincar.

Blaire olhou por cima do ombro, captando o olhar inebriante de Logan. —Você quer me levar... aí?

O rosto de Logan ficou vermelho. —Sim.

—Eu não me importo. —Ela disse timidamente. —Eu gosto disso. Se você for devagar. —Ela acrescentou apressadamente.

—Eu não vou te machucar. —Ele prometeu. —Você tem algum lubrificante?

—Gaveta superior. —Disse ela e apontou para a mesa de cabeceira.

Ele rapidamente se inclinou sobre ela e alcançou dentro da gaveta para pegar os itens necessários. Clitóris pulsando, Blaire gemeu de necessidade. Ela nunca tinha estado tão quente e excitada. Logan a deixou louca de desejo. Ela queria dizer a ele para se apressar e fazê- la se sentir bem, mas ela não queria apressá-lo, não quando ele estava prestes a empurrar em um lugar muito delicado.

Atrás dela, Logan rapidamente colocou o preservativo. Blaire respirou fundo quando sentiu o lubrificante frio. Mais uma vez, Logan empurrou um dedo dentro dela, deslizando para frente e para trás. Um segundo dedo veio em seguida, esticando-a, preparando-a para seu pau duro. Os dedos de sua outra mão esfregavam seu clitóris e a mantinham excitada.

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Quando ela sentiu a cabeça de seu pau cutucando, ela respirou profundamente e conscientemente relaxou, recebendo-o lentamente em sua bunda apertada. Mordendo o lábio, ela tomou seu pau duro.

Seus dedos substituíram o dele contra o clitóris. Os pequenos choques de prazer de massagear o cerne rosa aliviaram a picada de seu pau esticando seu pequeno orifício.

—Você é tão incrivelmente apertada, Blaire. —A voz ofegante de Logan a emocionou. Mãos apertando sua cintura, ele empurrou devagar, levando-a suavemente.

Gentilmente demais para o seu gosto.

Blaire empurrou de volta contra ele, encontrando seus impulsos. Ela amava a sensação do pau dele enterrado profundamente em sua bunda. A queimação, o ligeiro alongamento, a dor latente e a plenitude. Ela queria mais, queria duro e forte. —É bom. —Ela assegurou-lhe, balançando para trás para se juntar ao seu impulso.

—Quero te fazer gozar. —Ele gemeu roucamente.

Logo eles estavam fodendo descontroladamente, a cama balançando, seus gemidos mútuos enchendo o quarto. Blaire sacudiu seu clitóris com uma mão e agarrou os lençóis com a outra. Ela estava tão perto. Prazer enrolava em sua barriga. Gemendo, choramingando, ela tocou seu clitóris cada vez mais rápido. Quando seu orgasmo veio, ela gozou com tanta força que nem um único ruído deixou sua garganta. Ela endureceu, abriu a boca contra os lençóis, flexionando os dedos dos pés.

Logan bateu com ela no colchão. Ainda em êxtase, ela se inclinou para trás e segurou a coxa dele. Ele se inclinou sobre ela, seus lábios em seu ombro e impulsionou seus quadris. Grunhindo, Logan gozou com uma série de estocadas rasas. Ainda estremecendo, ele caiu em cima dela.

(30)

Por um longo tempo, eles ficaram imóveis. Logan cuidadosamente se afastou dela. Ela o viu desaparecer no banheiro e voltar. Embora entorpecida do pós-orgasmo, Blaire não pôde deixar de se perguntar o que aconteceria a seguir. Eles cruzaram a linha juntos. Sua amizade nunca poderia voltar a ser o que era. Eram amantes agora? Namorado e namorada? Este era o começo de um relacionamento real ou seria uma aventura curta, mas muito apaixonada?

Sorrindo como um tolo apaixonado, Logan subiu na cama ao lado dela e plantou um beijo barulhento no lado de seu pescoço. Ele colocou pressão no ombro dela, fazendo-a a rolar de costas. Apoiado em seu cotovelo, ele olhou para ela. Ela se contorceu sob seu intenso olhar.

—O quê?

Ele balançou sua cabeça. —Você é tão linda.

Um sorriso satisfeito e ligeiramente envergonhado curvou seus lábios.

—Você acha?

—Sim. —Ele murmurou, pressionando beijos suaves em sua testa, nariz e bochechas.

—Você não é nada mal também. —Ela brincou, enterrando- se perto de seu calor.

Logan riu e passou os braços ao redor dela. —E agora?

Seu peito se contraiu. Ela considerou enrolar o assunto, mas decidiu que este não era o momento para subterfúgio. Era hora de ser corajosa. —Eu quero você aqui, assim, o tempo todo.

—Oh, graças a Deus. —Disse Logan, obviamente aliviado. Ela olhou para ele surpresa. Ele a beijou novamente. —Blaire, eu te queria

(31)

desde o primeiro dia em que te vi naquela lixeira do prédio. Me matou ver você com outros caras, mas eu simplesmente não consegui...

—Arriscar. —Ela terminou por ele. Sorrindo, ele assentiu.

Blaire gemeu e revirou os olhos. —Somos um bom par, Lo.

—Com certeza somos. —Disse ele, dando-lhe um aperto. Jay e Cord estavam certos. Eles me disseram que eu estava sendo um idiota e que você era perfeita para mim, assim como eu para você.

—Você discutiu sobre nós com seus irmãos?

—Eles são meus melhores amigos. Para quem mais eu pediria conselhos sobre relacionamento? —Ele passou os dedos pelo cabelo dela e perguntou: —Você gostaria de ir até o rancho?

Felicidade borbulhava dentro dela. —Sim.

—Bom. —Ele girou uma mecha de cabelo em volta do dedo.

—Cord e Daphne farão uma festa de noivado em algumas semanas.

Eu gostaria que você viesse comigo e conhecesse a família.

Ela não deixou de perceber a esperança na voz dele ou o que essa afirmação significava. Conhecer sua família? Isso era muito importante. Muito importante.

Depois de alguns momentos, ele falou. —Você está com fome?

—Faminta. —Disse ela, feliz que nenhuma das facilidades de sua amizade houvesse desaparecido, agora que eram mais do que amigos. —Nós perdemos o jantar que você ia cozinhar para mim.

—Bem, eu também faço um café da manhã médio.

—Sério isso?

—Uh-huh. —Ele carinhosamente beijou sua bochecha e testa.

(32)

—Sexo e café da manhã? —Ela aconchegou-se mais perto. — Eu poderia me acostumar com isso...

Fim

Referências

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