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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) The Entrepreneurial Discovery in HEIs. 2017, Fevereiro

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

The Entrepreneurial Discovery in HEIs

2017, Fevereiro

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Sff, faça referência a este relatório da seguinte forma:

Koehnen, T.; Pires, M.; Baptista, A.; Martins, P. (2017). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – The Entrepreneurial Discovery in HEIs (WP3) – Projeto Thinking Smart. Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento. Fevereiro, 2017.

Índice

1. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) ... 3

1.1. Introdução ... 3

1.2. Visão geral da RIS3 regional ... 5

1.3. O papel da IES no desenho e implementação da RIS3. ... 9

1.4. Lacunas, barreiras, desafios ... 21

1.5. Oportunidades identificadas para ir mails longe no envolvimento entre as IES ... 24

1.6. Implementação futura da RIS3 ... 27

1.7. Conclusões... 30

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1. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

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1. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

Este relatório é um dos outputs do projeto ERASMUS+ Thinking Smart e apresenta os resultados do WP3 - Entrepreneurial Discovery in HEIs para cada uma das universidades que fazem parte da parceira. O processo Entrepreneurial Discovery in HEIs teve como objetivo alcançar um maior nível de compreensão sobre como o alinhamento das Instituições de Ensino Superior (IES) em relação às necessidades e prioridades do Desenvolvimento Regional (considerando o seu potencial) pode ser promovido. Além disso, visava também apoiar uma mudança estratégica e operacional nas IES através de um processo baseado em cooperação e compromisso, sendo para este propósito essencial o envolvimento de todas as partes interessadas.

1.1. Introdução

Foram realizados dois workshops que decorreram no mesmo dia para ajudar a melhorar o processo e número de participantes. Em anexo pode encontrar os resumos desses workshops.

O trabalho da UTAD no âmbito do WP3 pode ser dividido em 3 etapas que serão descritas nos próximos pontos:

Etapa 1 – Criação de grupo de trabalho colaborativo com os stakeholders e mind setting workshop (divido em duas partes)

O grupo de trabalho consistiu em indivíduos que participaram no mind setting workshop. The Mind Setting Workshops tiveram lugar no Régia Douro Park – Parque de Ciência e Tecnologia (www.regiadouro.com) em Vila Real, a 26 de Outubro de 2016. Os stakeholders convidados da UTAD para o Mind Setting Workgroup foram o vice-reitor e pró-reitor e o Diretor do Departamento de Economia, Sociologia e Gestão (DESG);

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCRD-N)1; Câmara de Comércio (NERVIR) e Associação Empresarial de Turismo (AETUR); empresa de consultoria (AGRIREAL); Organização sem fins lucrativos (Centro de Gestão Agrária do Cima Corgo); Vice-Diretor do Régia-Douro Parque (Incubadora de empresas)2; e a organização da sociedade civil (Douro Generation, DG-AdD).

1 Não pode estar presente mas respondeu a um conjunto de perguntas enviadas por correio eletrónico.

2 Confirmed presence but did not attend.

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A primeira parte do mind setting workshop centrou-se na identificação das principais necessidades, desafios e oportunidades regionais para o desenvolvimento e implementação da RIS3 regional. Uma discussão coletiva estruturada ocorreu envolvendo todo o grupo de trabalho que explorou um conjunto de 5 questões a serem discutidas como um focus group (para mais detalhes, consulte o Anexo).

A segunda parte do workshop centrou-se na co-geração de ideias sobre como as IES podem contribuir para o desenvolvimento da RIS3. O workshop contou com a participação dos mesmos participantes que estiveram presentes na primeira parte. A reunião começou com uma recapitulação dos pontos-chave da 1ª parte do mind setting workshop. Em seguida desenrolou-se uma discussão coletiva estruturada com o objetivo de explorar formas inovadoras pelas quais a UTAD pode cooperar mais profundamente com outros atores regionais na implementação e no novo projeto dinâmico da RIS3.

Etapa 2 – Mapeamento e análise crítica das capacidades e ofertas da IES

Nesta etapa, a UTAD identificou e analisou a oferta e as capacidades regionais das IES em relação às prioridades da RIS3 e os desafios identificados na 1ª parte do workshop.

Estas capacidades, sugestões, propõem uma abordagem participativa para resolver problemas das IES e refletem uma abordagem holística que abrange o ensino e a formação, a investigação e o desenvolvimento, os agentes económicos e o setor público e/ou comunitário. A análise também tentou mapear as principais ligações regionais e extrarregionais da instituição relacionadas cada um desses campos. A análise foi realizada através de pesquisas à distância e questionários / entrevistas com pessoas chave nas IES relativas aos campos atrás referidos. Foram enviados 31 questionários internos para os principais stakeholders (1 Reitor, 18 Presidentes de Escola / Diretores de Departamentos, 12 Diretores de Centros de Investigação e 5 Responsáveis por Outras Unidades) tendo-se obtido 14 respostas (1 Reitor, 5 Presidentes/Diretores de Escolas / Departamentos, 3 Diretores de Centros de Investigação e 4 das Outras Unidades).

Etapa 3 – Correspondência entre as necessidades e prioridades regionais / locais e as capacidades das IES (as sugestões anteriores foram incluídas nesta etapa).

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Nesta etapa, a UTAD realizou um exercício de correspondência entre as necessidades e prioridades regionais identificadas no 1º workshop (Parte 1) e a oferta, sugestões e capacidades das IES identificadas na parte 2. Os membros do workshop responderam às questões da entrevista como um focus group. Este processo permitiu obter esclarecimentos de e para os membros do grupo e às vezes permitiu o confronto de perspetivas até que um consenso fosse alcançado.

1.2. Visão geral da RIS3 regional

Visão geral, para incluir perguntas da entrevista do focus group, bem como o questionário enviado aos principais atores da UTAD com uma taxa de resposta de 42%:

 As prioridades da RIS3 para a região serão apresentadas como uma visão geral e as respostas às entrevistas do focus group e respostas dos principais responsáveis da UTAD aos questionários enviados aos centros de investigação, departamentos, diretores da faculdade e outras entidades.

Um dos exemplos governamentais representativos mais fortes é a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte de Portugal (CCDR-N) que realiza atividades de planeamento regional, implementadas e alinhadas em conjunto com o Conselho Regional, como a iniciativa "NORTE 2020", que visa estabelecer uma estratégia regional para o horizonte 2014-2020, promovendo o lema da estratégia

"Europa 2020", cujo principal objetivo é um "crescimento inteligente, sustentável e inclusivo". No contexto da iniciativa NORTE 2020, a CCDR-N identificou uma estratégia regional de especialização inteligente, incluindo a identificação dos campos e atividades económicas onde existe uma massa crítica relevante ou o potencial para ela. Curiosamente, a CCDR-N não é uma entidade regional autónoma e é uma das várias CCDR nacionais ligadas em todo o país (Portugal), com uma forte conexão com o governo nacional.

O trabalho realizado durante a preparação da estratégia de especialização inteligente (S3) teve o envolvimento significativo de stakeholders e especialistas relevantes através da organização de questionários, workshops temáticos e reuniões individuais.

A opinião de muitos stakeholders regionais é a de que o "Norte 2020" engloba a

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maioria das condições necessárias para ter sucesso na implementação da sua estratégia de especialização, nomeadamente a massa crítica, força industrial e potencial de internacionalização (empresas e comunidades científicas), entre outros requisitos.

Após uma análise do contexto regional e do potencial de inovação e do estabelecimento de uma visão geral para o futuro do Norte, foram selecionadas as seguintes áreas prioritárias para toda a região do Norte:

 Ciências da Vida e Saúde

 Cultura, Criação e Moda

 Recursos do Mar e Economia

 Capital Humano e Serviços Especializados

 Indústrias da Mobilidade e Ambiente

 Tecnologias de Largo Espectro

 Sistemas Agroambientais e Alimentação

 Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo

Os benefícios e outros resultados obtidos com a implementação da Estratégia de Especialização Inteligente abrangem uma definição de instrumentos de políticas públicas que permite a implementação de estratégias regionais e foca os instrumentos de política nas áreas prioritárias. Igualmente importante é a definição de um modelo de governança que permita, na sua aplicação, articular o espaço e tempo com os diferentes investimentos em cada área prioritária promovida por diversas entidades (produtores e utilizadores de tecnologia, entidades do Sistema Científico e Tecnológico e outros instituições), envolvendo a construção de Plataformas Regionais de Especialização Inteligente. No que diz respeito à UTAD (e não às outras IES na região norte), o foco na região do Douro está muito relacionado com 1) Sistemas Agroambientais e Alimentação, 2) Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo e 3) Capital Humano e Serviços Especializados. A UTAD tem uma estreita conexão histórica com a região do Douro na região norte.

 O processo através do qual foram alcançados e o envolvimento dos diferentes stakeholders (incluindo a IES) neste processo.

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O trabalho realizado durante a preparação da estratégia especialização de inteligente (S3) teve envolvimento significativo de stakeholders e especialistas relevantes através da organização de questionários, fóruns, workshops e reuniões individuais.

 O que cada uma das organizações representadas vê como a sua contribuição para a RIS3?

Os membros do focus group responderam à questão da entrevista da seguinte forma.

Na região do Douro, para fortalecer e ter um maior contributo, os stakeholders regionais precisam ser mais ativos na identificação das necessidades de formação. Na medida em que a região do Douro possui uma tradição agrícola e vitivinícola, o foco em cursos na agricultura e gestão rural / agrária tem relevância. Poderia ser semelhante ao curso de gestão agrícola que foi interrompido há tantos anos na UTAD.

Temos rios para a pesca desportiva e isso pode ser um contributo relevante dos atores regionais com o auxílio da UTAD. As entidades regionais precisam dar valor agregado à cultura regional, como artesanato, produtos alimentares regionais, etc., para atrair mais turistas. As organizações querem contribuir para uma maior participação reduzindo os obstáculos ao turismo - mais investimentos do governo para trilhos para caminhantes nacionais e internacionais. A UTAD tem um curso de enologia que se encaixa muito bem na região do Douro.

Além disso, há capital humano, por exemplo, nos nossos idosos. É necessário pensar em tudo isto num formato de desenvolvimento integrado.

Além disso, a discussão também envolveu a necessidade de a estratégia se relacionar bem com a viabilidade económica da região. No setor agroambiental não há viabilidade económica, mas há viabilidade social, porque a especificidade da região é muito diversa e rica. Os lucros de produção são baixos, pelo que é preciso recorrer a subsídios; também é importante dar mais atenção à multifuncionalidade agrícola.

Na região há espaço para as cooperativas e as associações se envolverem mais na RIS3, informando e envolvendo os seus membros para se relacionarem eficientemente com os mercados agrícolas e respetiva cadeia de valor. Além disso, maior atenção para ajudar as empresas a investir e ajudar a criar sinergias para a região e outros stakeholders. Neste contexto, é importante analisar a identidade regional, uma vez que existe um valor agregado inacreditável na região, mas os interessados regionais

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precisam de auxílios para fazer uso destes recursos. O turismo, os eventos culturais e agroalimentares são alguns exemplos de áreas para uma maior interação, mas também é importante olhar para os idosos no sentido de criar um arquivo de memória para salvar as atividades tradicionais, como o cultivo de linho (tecer produtos de linho) de uma maneira inovadora.

Além disso, as associações da sociedade civil através de parcerias com a UTAD devem fazer um maior esforço de marketing e formação coletivo de forma a fortalecer as capacidades dos micro e pequenos produtores através de uma entidade intermediária, mostrando que é importante agregar valor aos seus produtos. Existe um interesse em criar marcas através das quais é possível fazer o marketing e a venda dos produtos desses pequenos produtores. Também a montante, é necessário mais trabalho na origem, nomeadamente otimização de aspetos como higiene, qualidade, gestão, contabilidade, etc. Desta forma, pretende-se integrar num pacote a oferta aos membros, para aumentar a rentabilidade e impacto cultural através de uma maior colaboração com a UTAD, a entidade incubadora regional (Régia-Douro Park) e os municípios, associações empresariais, empresas de consultoria e entidades da sociedade civil.

No que diz respeito à estrutura Sub Regional CCDR-N de Vila Real / Gabinete Técnico da Missão Douro, o contributo para a implementação da RIS3 deve-se à qualidade e eficácia do desempenho das competências refletidas no compromisso com o foco no plano territorial e ambiental, procurando e promovendo o estabelecimento de parcerias robustas, contribuindo para a conceção e estruturação de projetos de investimento com base no aumento da valorização dos recursos regionais. Além disso, a gestão da paisagem classificada do Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro e, mais especificamente, a missão de proteger, conservar e aprimorar, bem como promover este cenário cultural evolutivo e vivo, garantindo a sua sustentabilidade como um dos principais ativos económicos da região do Douro.

 Plano de ação para implementação da RIS3 e progresso atual.

A UTAD desenvolveu prioridades e uma lista de recursos humanos chave para abordar questões de desenvolvimento regional com os parceiros regionais e os centros regionais da UTAD.

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1.3. O papel da IES no desenho e implementação da RIS3.

Nesta seção, as respostas à questão geral foram realizadas através da resposta ao questionário por uma pessoa chave na reitoria da Universidade, incluindo contatos com um vice-reitor e pró-reitores da equipe do reitor.

 Qual o papel que a instituição de ensino superior (IES) desempenhou na identificação, pesquisa e conhecimento dos pontos fortes e ativos da região como parte do processo de desenvolvimento da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3)? (Por exemplo, houve proatividade e envolvimento na recolha de dados e análise ou foi uma resposta mais do tipo reativa e/ou de recolha de evidências?)

O Reitor da UTAD e a administração desempenharam um papel importante na construção do relacionamento com a CCDR-N para a identificação mútua dos temas de especialização inteligente para enfrentar a RIS3 para a região do Douro. O processo de co-decisão destacou a habilidade de facilitar o diálogo e completar uma análise e avaliação da situação regional com a entidade governamental, ao mesmo tempo que compartilha a experiência de investigação, formação e divulgação da UTAD. Foram realizados inventários e reuniões para identificar os potenciais parceiros multipartidários; cidadãos da sociedade civil, empresários e líderes de municípios; e outras entidades relevantes na região. E, em seguida, delinear os stakeholders essenciais para participar no processo de especialização do pensamento inteligente.

Os principais atores da UTAD participaram de reuniões específicas onde foram conduzidas entrevistas no seio de focus groups de forma a identificar várias áreas temáticas promovidas pela CCDR-N, para diagnosticar e identificar futuras ações prioritárias.

 Quem na instituição esteve envolvido? Houve contributos individuais de professores e investigadores ou foi um processo centralizado?

O envolvimento foi da parte do vice-reitor e pró-reitor e de alguns professores/investigadores especialistas em algumas áreas, seja a título individual, seja como representante de centros de investigação (CITAB).

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 Em termos de prioridades identificadas na RIS3 (*) em que grau estas são coincidentes com as forças da UTAD em termos de ensino e investigação?

(*) Ciências da Vida e Saúde; Recursos do Mar e Economia; Cultura, Criação e Moda;

Sistemas Avançados de Produção; Indústrias da Mobilidade e Ambiente; Sistemas Agroambientais e Alimentação; Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo;

Capital Humano e Serviços Especializados

A UTAD desempenhou um papel importante na identificação dos domínios RIS3 para a zona norte com a sua colaboração com a CCDR-N (organização de desenvolvimento governamental nacional / regional). A UTAD teve um forte contributo para os temas:

"Sistemas Agroambientais e Alimentos" e "Capital Simbólica, Tecnologias e Serviços de Turismo", onde, no último, a UTAD está explorando a componente tecnológico e de investigação para o turismo na região do Douro.

A intervenção da UTAD na região do Douro ocorreu em particular na transferência de tecnologia e inovação, nomeadamente através da investigação, divulgação, colaboração de inovação com entidades regionais do Douro, construindo parcerias de confiança. Atualmente, existem muitos projetos envolvendo empresas e sociedade civil através de investigadores específicos de vários departamentos da UTAD.

A UTAD é um motor para a região do Douro e desempenha um papel fundamental na vinculação de projetos com as necessidades da população regional. Também em outras áreas, a UTAD desempenha um papel ativo, como na cultura, no meio ambiente ou no campo das aldeias eco inteligentes produtoras de vinho.

No entanto, existem projetos adicionais em que a UTAD pode contribuir para o empreendedorismo local, como o design de vestuário, teatro, música, mobilidade e meio ambiente (o Campus UTAD pode ser um laboratório, para uso alargado pelos municípios). A UTAD tem um consórcio com as universidades do Porto e Minho que abrem portas para a investigação dos oceanos através de um programa de doutoramento por meio de parceria com essas universidades do norte também nas ciências da vida e saúde, engenharia de reabilitação, etc.

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Em termos de resumo, a UTAD tem um papel transdisciplinar que deve ser valorizado por uma maior colaboração com os atores regionais e com o envolvimento do pessoal da UTAD.

No conjunto de prioridades da RIS3, há uma que coincide fortemente com a principal força da UTAD, Sistemas Agroambientais e Alimentação; uma segunda onde a UTAD tem também forças importantes Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo;

A RIS3 baseia-se no princípio de que a estratégia regional de inovação e competitividade deve basear-se nas características e recursos existentes no território e que as políticas e medidas implementadas tenham um impacto visível na competitividade, crescimento económico e emprego, e é, portanto, essencial promover interações com agentes regionais que refletem a identidade regional.

Entende-se que as atividades e projetos realizados no âmbito da pesquisa e ensino da UTAD, competem transversalmente para as áreas de especialização identificadas no RIS3. Importa salientar, no entanto, que a UTAD possui um importante portfólio de projetos de investigação e parcerias estratégicas estabelecidas com as empresas da região com foco nos setores agroalimentar, silvicultura e turismo, com um exemplo de conhecimento, tecnologias e inovação soluções disponíveis para cultura e produção de vinhos, azeite e qualificação turística.

Considerando que um dos pontos fortes da pesquisa e ensino da UTAD é a proximidade e a capacidade de responder às necessidades de desenvolvimento do território, para a exploração dos recursos endógenos da região, entende-se que existe um alto grau de alinhamento com os domínios "Sistemas Agroambientais e Alimentos"

e "Capital Simbólica, Tecnologias e Serviços de Turismo".

Existem atividades extra ensino ou de investigação (por exemplo, suporte comercial, troca de conhecimento, etc.) direcionados especificamente para empresas em áreas prioritárias?

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[Reitoria] Sim, há um reforço no ensino nos 2 domínios referidos acima: 1) Doutoramento na área do agroalimentar (Agrichains); 2) pós-graduação em turismo e gastronomia; um novo Doutoramento em Desenvolvimento, Sociedades e Territórios que começou em janeiro de 2017, assim como o Doutoramento em Agro-negócio e sustentabilidade;

A questão acima também foi abordada nos questionários aos principais stakeholders da UTAD. Por exemplo, encontre as suas respostas a esta pergunta nas seguintes declarações.

[IE-UTAD] A Incubadora de Empresas da UTAD (que operacionalmente está incluída no GAIVA), desenvolve externamente vários projetos de promoção e dinamização do empreendedorismo, potenciando a criação de novos projetos/negócios que assentam em grande medida na valorização dos recursos endógenos da região (Agroalimentar, Turismo, Tecnologia).

Internamente a Incubadora de Empresas presta o serviço de pré-incubação, incubação e consolidação a startups da UTAD e da região (fruto dos vários protocolos estabelecidos como é o caso da Rede EmpreenDouro, da Rede Tâmega e Sousa Empreendedor, do Balcão do Empreendedor de Tabuaço, Rede de Apoio ao Empreendedor Sustentável do Sabor, etc.), na ótica da consultadoria à ideia de negócio e de interface com a Investigação e os Investigadores da UTAD:

A UTAD está qualificada como entidade prestadora de serviços nos vários vales (Empreendedorismo, Incubação, Inovação, etc.)

[GAP]3 A UTAD realiza atividades de consultoria em áreas prioritárias da RIS3, como a Agroambientais e Alimentação, Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo, Capital Humano e Serviços Especializados.

No que diz respeito aos programas de apoio existentes para as empresas do setor primário, a maioria pertence ao Programa de Desenvolvimento Rural, sendo no

3 Gabinete de Apoio a Projetos

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entanto que em caso de haver inovação, estas empresas poderão concorrer a outras tipologias do Portugal 2020, como os Vales ou os Projetos em Co-promoção.

[GFORM]4 Esta questão não se aplica ao GFORM

[GRIM]5 Desde sempre que o território e o desenvolvimento regional foi alvo de vários projetos na UTAD. Existe uma grande preocupação em apoiar as empresas em setores com ligação ao desenvolvimento regional. A UTAD foi sempre um motor de desenvolvimento da região, embora a ligação ao meio empresarial ainda seja insipiente, já existem algumas abordagens como por exemplo as spin offs.

[Departamento de Física] A oferta depende da procura neste domínio existem alguns planos, no entanto estamos a falar de números pequeníssimos de modo que as iniciativas são pontuais.

[DESG]6 Esta é uma atividade do Gform da UTAD

[CETRAD]7 Verificar com o Gform para uma resposta mais precisa

[ECHS]8 Oferece. Sobretudo mediante cursos disponibilizados pelo Gabinete de Formação (Gform)

[Departamento de Engenharias]9 Não existem outros programas de ensino oferecidos pelo Departamento neste contexto. No entanto, a direção de departamento tem vindo a fomentar e divulgar frequentemente Workshops de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia para as Empresas aos docentes e alunos, na sua maior parte oferecidos pela instituição (UTAD), nomeadamente através do GAIVA e da própria Reitoria.

4 Gabinete de Formação

5 Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade

6 Departamento de Economia, Sociologia e Gestão

7 Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento

8 Escola das Ciências Humanas e Sociais

9 Departamento de Engenharias

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[INESC TEC]10 Sim e espera-se oferecer em 2017 outros programas de pós-graduação e curso breve em áreas relacionados com a aplicação de sistemas inteligentes ao setor agroflorestal.

[Departamento de Matemática] Não. Está em desenvolvimento um programa de formação contínua para docentes, que incluirá a área da Matemática.

[Centro de Química] O CQ dá apoio a vários cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento da UTAD e para além de alguns casos esporádicos não desenvolve atividades de desenvolvimento profissional ou cursos breves). Não há planos para os expandir no futuro porque saem um pouco fora da nossa missão mais centrada na investigação. As atividades de ensino não fazem parte da missão do Centro de Química – Vila Real, podendo os investigadores implementá-las enquanto docentes, mas isso tira tempo à investigação e a avaliação de um centro de investigação incide essencialmente nos resultados publicados da investigação feita e a sua divulgação.

Em termos de intercâmbio de conhecimento (estágios de estudantes, destacamentos, intercâmbios de pessoal, etc.) existem iniciativas especificamente orientadas para as empresas nas áreas prioritárias RIS3? Existem planos para (continuar a) desenvolver estes no futuro?

[IE-UTAD] Especificamente, a Incubadora de Empresas da UTAD não desenvolve de forma estruturada ações de intercâmbio. No entanto informalmente, tentamos promover ações de networking entre as várias startups que apoiamos, pois reconhecemos neste processo uma mais-valia fundamental para o sucesso dos novos negócios. Dado o cariz genérico e transversal da Incubadora não há particular atenção as startups nas áreas prioritárias da RIS3.

[GAP] Não existem medidas de apoio para as áreas referidas. No entanto, a UTAD possui protocolos com várias empresas onde os alunos podem estagiar.

[GFORM] Esta questão não se aplica aos objetivos do GFORM.

10 Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência

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[GRIM] Em termos de intercâmbio de conhecimento designadamente estágios de estudantes ou mobilidade de docentes e não docentes existe a preocupação de realizar acordos com instituições que privilegiem o desenvolvimento regional nas áreas do turismo, produtos regionais, entre outros. Seguindo a estratégia da Comissão Europeia que considera que a especialização inteligente em si mesma comporta a necessidade da cooperação estratégica como componente essencial, sublimando a importância duma orientação para as cadeias de valor globais, a procura de sinergias com outras regiões e a construção de colaboração e redes inter‐regionais, foi criado pelas universidades do Norte de Portugal e da Galiza, um programa transfronteiriço para Técnicos docentes e Investigadores (Programa IACOBUS).

Concomitantemente a comunidade académica da UTAD beneficia de diversos programas de mobilidade internacional com diferentes IES dentro e fora da União Europeia, permitindo‐lhes a estadia (estágio ou estudos missão de ensino ou formação) durante um semestre, um ano ou uma semana numa destas Universidades e permitindo desta forma a internacionalização dos seus atores e preparando os alunos para uma melhor inserção no mercado de trabalho.

Como é que a UTAD contribui para a construção da capacidade do lado da procura (por exemplo, suporte ao estudante de pós-graduação e empresarial, spin offs, etc.)? Algumas destas atividades estão voltadas especificamente para as áreas prioritárias da RIS3? Há planos para expandir / desenvolvê-las no futuro?

[Reitoria] Sim, neste momento temos dois grandes projetos de Investigação no domínio dos Sistemas Agroambientais e Alimentação (INTERACT e INNOVINE&WINE) um projeto de investigação no domínio do Capital Simbólico, Tecnologias e Serviços do Turismo (DOUROTUR), e um terceiro na área das “Ciências da vida e saúde” na vertente do desporto, exercício físico como variável para a saúde.

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[IE-UTAD] Como afirmamos anteriormente, a Incubadora de Empresas da UTAD não atua de forma específica (isto é não dá prioridade a umas startups em detrimento de outras face à área em que se desenvolvem).

O posicionamento da Incubadora de Empresas da UTAD tenta, na medida das suas capacidades físicas e humanas dar o melhor suporte aos empreendedores no desenvolvimento, amadurecimento e afirmação das suas ideias de negócio, disponibilizando de forma gratuita espaços físicos de incubação, consultadoria em áreas da gestão e estratégia e na ligação à Investigação.

[GAP] A UTAD tem apoiada à criação de spin-offs, dando apoio quer em termos de elaboração de plano de negócio quer no registo de Propriedade Intelectual, possuindo uma incubadora de empresas. Existem já na UTAD spin-offs cujas atividades se inserem nas áreas da RIS3 quer Nacional quer Regional. A UTAD tem como objetivo aumentar o n.º de spin-offs e/ou startups.

[GFORM] O Gabinete de Formação da UTAD oferece, para além de outras formações não conferentes de grau, ações direcionadas para estudantes recém-licenciados, pessoas formadas no seu ativo, como também empresas implementadas no mercado de trabalho.

Neste momento, já decorreram algumas ações para o público externo anteriormente mencionado, nomeadamente:

• Pós-graduação em Contabilidade e Finanças;

• Pós-graduação em Estudos Espanhóis;

• Pós-graduação de Psicopatologia;

• Pós-graduação de Psico-oncologia;

• Pós-graduação em jornalismo regional UTAD/Lusa;

• Pós-graduação em Engenharia informática;

• Pós-graduação em Psicomotricidade - da 1ª infância à adolescência;

• Pós-graduação em Eletrónica e Automação;

• Pós-graduação em jornalismo Regional;

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• Avaliação Sanitária de Caça Maior;

• O desenvolvimento da linguagem: Linguagem, Fonologia, Leitura;

• Controlo de qualidade de vinhos;

• Curso Internacional de Especialista em Valorização da Responsabilidade Social;

• Curso de preparação para o Exame de Avaliação Profissional de admissão à Ordem dos Contabilistas Certificados;

• Comunicação e liderança nas Instituições de intervenção Social;

• Curso Novos desafios Alimentares “Cozinhar para clientes com alergia e intolerâncias alimentares e doenças metabólicas”;

• IV Curso de Análises melissopalinológicas;

• Técnico Guia de locais de interesse geológico e mineiro;

• Curso na Empresa “Katrein Automative“ Radio frequência e Antenas;

• Técnicas de escalada, poda e cirurgia de Árvores no Fundão (Floresta Atlântica - SGFII, S.A.)

• Técnicas de escalada, poda e cirurgia de Árvores em Lousada (Município)

• Técnicas de escalada, poda e cirurgia de Árvores na Guarda (Floresta Bem Cuidada, Projetos Florestais, Lda.)

• Curso na Empresa “Katrein Automative” Metrologia;

• Curso de formação em “Operacional de queima”;

• Curso de Formação Contínua Capacitação e Atualização Tecnológica em Meio Ambiente;

• Curso de Formação Contínua Gestão de Resíduos Sólidos;

• Curso de Formação Contínua Técnicas de Desenho Assistido por Computador;

• Curso de Formação Contínua Curso Prático de Elementos Finitos em ANSYS;

• Curso de Formação Contínua Sistemas de Informação Geográfica

Para além disso temos tantas outras em processo de acreditação interna, solicitadas e criadas em parceria com entidades externas à UTAD:

• Pós-graduação em Ciências Gastronómicas - Food and Wine In-Motion”;

• Vinhos portugueses: da uva ao copo (ação direcionada para exportadores estrangeiros de vinho).

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[GRIM] A UTAD possui uma estrutura de apoio ao empreendedorismo e contribui com as suas atividades de investigação e ensino para o desenvolvimento da economia regional. As instituições de Ensino Superior proporcionam capital humano para o reforço da inovação através das suas atividades de investigação e fornecem também aconselhamento estratégico às autoridades regionais. Contudo é necessário um maior envolvimento na formulação de políticas regionais e uma maior ligação às empresas da região no sentido de estas absorverem a investigação e o conhecimento gerado na UTAD em proveito do desenvolvimento da competitividade empresarial.

Quais são as ligações-chave nacionais e internacionais que a IES tem com outras entidades públicas e grupos de pesquisa privados nas áreas prioritárias?

[Reitoria] Ao nível nacional há uma forte ligação com o Cluster agroalimentar (PortugalFood), com cluster do vinho (ADVID), com o INIAV.

[Departamento de Física] O tecido empresarial especificamente no setor da produção são raros, pelo que normalmente os contactos e transferência de conhecimento se faz de modo informal e com conhecimento pessoal.

[DESG] 1. Os projetos de investigação são desenvolvidos em parceria com o centro de investigação do Departamento. 2. O DESG promoveu historicamente uma cultura de participação com entidades regionais na elaboração de projetos de investigação financiados ou não financiados. 3. O DESG participa de redes com a sociedade civil, associações, empresas, incubadoras numa perspetiva de co-produção e uso do conhecimento.

[CETRAD] Uma rede foi construída pelo CETRAD há mais de duas décadas, em que podemos contar com novas aplicações, parcerias de projetos, apoio à governança do CETRAD, etc. Quando há mudança de pessoal nestas organizações parceiras (e / ou CETRAD), os contatos tem que ser renovado e às vezes revistos. Mudanças nas circunstâncias (como na descentralização do governo das responsabilidades de serviço e / ou atribuição da UE de maior autonomia para regiões e municípios) que alteram as respetivas forças de negociação dos stakeholders é preciso ser levado em consideração nas nossas interações com elas. Assim, não há um plano específico - apenas um processo de resposta constante e reajuste.

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[ECHS] Essencialmente através de vias institucionais (Departamentos, Centros de investigação, etc.). Existem, no quadro do Plano Estratégico da Instituição, planos para o desenvolvimento e aprofundamento dessas ligações.

[Departamento de Engenharias] Existem recomendações internas no sentido de fomentar a ligação às empresas, nomeadamente através de protocolos, no sentido de perceber as necessidades do mercado e colaborar com estas, por exemplo, através de estágios de alunos finalistas de licenciaturas ou de alunos de mestrado. Também têm existido, através de vários professores do Departamento, projetos em co-promoção com empresas. Naturalmente que ligações deste género serão para fortalecer no futuro.

[INESC TEC] Os investigadores do polo INESC TEC da UTAD têm participado em eventos e em reuniões de trabalho visando identificar e estabelecer potenciais colaborações com as empresas e organismos que nos colocam desafios concretos dos problemas que pretendem solucionar. Pretende-se consolidar e desenvolver ainda mais estas ligações com base em planos sustentados de implementação de soluções que demonstrem efetivamente contribuir para a melhoria da eficiência das empresas e dos processos industriais. É ainda de referir que com o apoio do GAP da UTAD é fomentada a participação dos investigadores em projetos com empresas.

[Departamento Matemática] A instituição dispõe de um catálogo de Competências e Serviços online, onde estão incluídos serviços disponibilizados pelos elementos do Departamento a empresas. A Associação Empresarial de Vila Real, bem como a Associação Comercial e Industrial de Vila Real foram contactadas pela Direção do Departamento para definir eventuais possibilidades de cooperação. Há ainda contactos individuais entre docentes e empresas, em casos particulares, fruto de conhecimento pessoal.

[Centro Química] A ligação dos investigadores aos agentes públicos e privados da região é algo que tem de ser construído passo a passo baseado na confiança. Ou seja, para pôr em prática uma colaboração entre um investigador e uma empresa as pessoas têm primeiro de se conhecer, reconhecer a sua valia técnico-científica, testar uma eventual colaboração com alguns estágios de alunos, efetuar algum trabalho

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efetivo que interesse às empresas e apresentá-lo. Só depois de estabelecer uma base de confiança entre as partes se pode partir para uma colaboração efetiva.

As colaborações que os investigadores do CQVR têm com empresas seguiram mais ou menos este padrão. Não são ligações que derivam de uma base institucional mas sim de relações pessoais construídas por cada um de nós individualmente. Os eventos públicos ajudam a dar a conhecer as atividades do Centro mas o fundamental são as visitas às empresas, o conhecimento dos seus problemas, o interesse por esses problemas e obviamente, uma resposta rápida a esses problemas, com poucos custos.

Que papel a IES desempenha na liderança e governança da RIS3 na região (Por exemplo, através da participação em conselhos ou grupos estratégicos)? Quão visível têm os órgãos de gestão da IES estado em liderar e apoiar o processo até à data?

Os gestores da universidade estão conscientes da S3 e participaram do projeto e implementação para a região do Douro. Os tópicos predominantes identificados foram 1) Alimentos, Agricultura e Sustentabilidade e 2) Sistemas Agroambientais e Alimentos.

A orientação temática foi identificada como prospeção de inovação para o setor agroalimentar e agrícola. Foi apontado que a UTAD participou da conceção dos programas de investigação e desenvolvimento para o setor agroalimentar com a CCRD- N e outros parceiros. Reiterou-se que esse tipo de cooperação e participação na tomada de decisões resultaram numa mudança para a região do Douro na receção de fundos para o desenvolvimento agrícola, com maior envolvimento de empresas regionais, sociedade civil, governos locais e câmaras de comércio. As IES da região fortaleceram o seu envolvimento na estratégia de especialização inteligente para a região.

[Reitoria] Ao nível da área agroalimentar a UTAD tem-se procurado afirmar como líder de alguns grande projetos na área da vinha e do vinho em diferentes níveis (solo e clima, produção, enologia, mercado), na área do smartfarming tem dinamizado um projeto nacional com outras IES.

Como estão sendo mobilizadas as atividades da universidade atualmente para ajudar a concretizar a RIS3 regional?

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A UTAD tem trabalhado muito, com uma alta taxa de sucesso nos últimos 2 anos para projetos de investigação e tem atualmente mais de 100 candidaturas efetuadas de projetos para ajudar no fortalecimento da RIS3.

1.4. Lacunas, barreiras, desafios

Isto está diretamente relacionado à segunda parte do workshop de Entrepreneurial Discovery que permitiu aos stakeholders, através das perguntas da entrevista do focus group, identificar lacunas, barreiras e desafios na implementação da RIS3. Esta parte também utiliza as respostas aos questionários internos dos principais líderes da UTAD.

 Quais são as lacunas na investigação e desenvolvimento, capital humano e outros recursos de inovação dentro da economia regional que precisam ser abordados para a implementação bem-sucedida da RIS3?

Em relação às lacunas de investigação, a UTAD tentou superar a falta de envolvimento explícito em algumas áreas através do quadro RIS3, aplicando uma abordagem transdisciplinar. Assim, juntamente com a introdução de inovação e tecnologias, também deve haver intervenção em ciências sociais. Não é algo que é feito de um dia para o outro, mas foi feito de forma gradual e contínua.

A principal lacuna da UTAD não é na investigação, mas na inovação, isto é, na transferência de tecnologia para as empresas ou, mais concretamente, em como levar as empresas a um ponto de concorrência para o uso de tecnologias inovadoras. Assim, deve haver um acompanhamento tecnológico da UTAD.

Pequenos negócios poderiam ter uma "página de rosto" na UTAD. Assim, em vez das pequenas empresas irem sozinhas para o mercado internacional, as associações empresariais e o Régia-Douro Parque, auxiliam-nos num formato coletivo para exportar produtos locais. Nesse sentido, é importante saber quem abordar ou fazer contato com a UTAD. Por exemplo, para as associações de extensão rural, o seu papel não deve ser apenas para ajudar os agricultores a obter financiamento, mas também para que a UTAD dê orientação nesse processo.

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Dado o conhecimento e a avaliação feita sobre as tendências socioeconómicas para a região, os principais constrangimentos para a implementação da RIS3 são a falta de massa crítica qualificada; a fraqueza do setor industrial e empresarial; falta de emprego qualificado; a falta de escala ao nível de alguns produtos / produtores regionais diante dos requisitos da internacionalização e da competitividade dos mercados. Além disso, o apoio fraco para medidas voluntárias de apoio social que promovam a transferência intergeracional de conhecimento e promovam a integração e a coesão social.

 Quais são as barreiras potenciais para as instituições de ensino superior que assumem essas funções ao abordar lacunas de recursos / capacidades?

Deveria haver um vínculo mais efetivo entre a universidade e as entidades privadas / sociedade civil, para além do simples estabelecimento de protocolos, e também se deveriam envolver recursos adicionais para facilitar a monitorização, como é o caso de outros países com recursos adicionais, por exemplo, através dos bancos locais.

Para existirem programas educacionais de extensão com microempresas, devem haver métodos tutoriais ou maiores experiências profissionais de supervisão para doutorados nas empresas regionais. A UTAD tem "know-how", mas não deve exclusivamente fazer apenas este trabalho de supervisão; e as próprias empresas também devem assumir o papel de parceria.

Não é suficiente para a UTAD ajudar no suporte às candidaturas dos projetos, também é necessário suportar a sua implementação.

 Quais são as principais barreiras para que as IES e outros tipos de organizações trabalhem em conjunto no desenvolvimento da RIS3?

Não obstante o progresso da UTAD e todo o trabalho para abrir a instituição de ensino e investigação ao território com resultados concretos no desenvolvimento de tecnologias e promoção de educação especializada, focada nos recursos da região, nomeadamente enologia, agronomia, ecologia entre outros, alguns pontos de colaboração e a interação com os atores regionais poderiam ser reforçados para preencher algumas das lacunas previamente identificadas. Neste sentidoa, a UTAD

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poderá reforçar a oferta de formação complementar em áreas relacionadas com artes e ofícios tradicionais, com o património cultural e intangível da região, recursos naturais e caça e pesca, a fim de promover a transferência de conhecimento intergeracional; jovens profissionais visando salvaguardar e promover os valores identitários e os recursos endógenos da paisagem cultural do Alto Douro Vinhateiro.

Por outro lado, considerando esta região como um destino turístico de excelência e o próprio turismo como uma indústria criativa, a UTAD pode contribuir de forma relevante para o nível de aspetos de qualificação para esta oferta, fornecendo soluções e ideias inovadoras que complementam esse setor. Em outra perspetiva, aproveitar a experiência da UTAD no nível de voluntariado social, parcerias e plataformas colaborativas poderiam ser desenvolvidas para divulgar a aplicação desse conceito pelo setor empresarial.

 Outros desafios / barreiras / lacunas identificados?

[Depto Física] Os contatos informais e baseados no conhecimento tornam-se difíceis de sistematizar e continuar, mas as tentativas são feitas para adequar as atividades aos quadros de financiamento disponíveis.

[DESG] Os professores / investigadores orientam os seus tópicos e linhas de investigação de acordo com as necessidades dos setores / região / atividade. Existe uma preocupação em responder às áreas temáticas globais de pesquisa, a partir do valor dos recursos locais.

[CETRAD] Sem resposta.

[ECHS] Existem, nomeadamente através de candidaturas a projetos geralmente coordenadas por gabinetes de projetos ou pelos centros de investigação.

[Departamento Engenharias] Em concreto sob o tema da RIS3, não terão sido pensadas iniciativas. No entanto, existem áreas identificadas na RIS3 que implicitamente estão a ser exploradas por professores do Departamento de Engenharias, nomeadamente em colaboração com os Centros de Investigação em que são colaboradores, por exemplo no CITAB e no INESC TEC, participando em vários projetos de financiamento nacional e internacional.

[INESC TEC] Não existem exemplos no caso do polo INESC TEC da UTAD.

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[Departamento Matemática] Há alguns docentes incluídos em candidaturas a projetos de investigação, mas em nenhum deles os docentes da área da Matemática são investigadores principais.

[Centro Química] O CQVR tem desenvolvido projetos de investigação, enquadrados com o RIS3, com várias empresas da região financiados com fundos estruturais.

 Quais os papéis em geral que a universidade e outras instituições de ensino superior regionais podem ajudar a abordar para ultrapassar as lacunas nos recursos / capacidades?

A UTAD pode ser importante para medir e avaliar os impactos e fortalecer o processo de avaliação das necessidades que pode ser relevante para ajudar novos empreendedores a atuar / inovar na sociedade do Douro. Importa mencionar que o Régia-Douro Parque tem sido um agente importante a este respeito.

Estamos assistindo a uma mudança no "modus operandi". É importante poder prever melhor o futuro. Em empresas / associações locais, é possível fazer uma leitura no nível micro, mas é difícil de ler em um nível mais global. A UTAD pode ser importante para integrar tudo isto:

psicologia do marketing, psicologia da mobilidade, como prever, etc.

Atualmente, há uma mudança de paradigma, no sentido de que os projetos são maiores, com um "umbrella" maior e, portanto, devemos ter uma maior abordagem interdisciplinar. A RIS3 não está devidamente fechada e, portanto, deve ser um elemento transdisciplinar.

É importante que a universidade seja capaz de trabalhar para empresas, enquanto as empresas contribuem para o custo dessas ações através do know-how da universidade.

1.5. Oportunidades identificadas para ir mails longe no envolvimento entre as IES Nesta seção, o relatório utiliza os questionários internos bem como as entrevistas do focus group completadas no âmbito dos entrepreneurial discovery workshops.

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 Quais são as principais capacidades da IES que atualmente não estão sendo totalmente mobilizadas e podem ajudar a resolver as lacunas de recursos / capacidades regionais de inovação?

A UTAD teve dificuldade em associar pessoas da sociologia, da arte e até da economia à RIS3, uma vez que esta iniciativa se concentra fortemente na tecnologia, na ciência agrícola e no turismo.

 Em quais áreas há uma maior colaboração entre a IES e os outros atores regionais necessários para enfrentar essas lacunas?

Deve haver uma unidade de monitorização e disseminação na UTAD para auxiliar na inovação, ou seja, um tipo de entidade que poderia funcionar como um escritório de ligação entre a universidade e as empresas / associações e a sociedade civil.

Deve estar disponível em todas as áreas em que a UTAD tem obrigações de ensino e investigação e um interlocutor para todas essas áreas, além de ter um "modus operandi" centralizado.

 Em termos de investigação, há atividades novas ou adicionais planeadas que (mais) fortalecerão a capacidade da IES nas prioridades da RIS3?

Em termos de investigação, a UTAD tem atuado nas áreas de investigação do Norte 2020.

Em termos de ensino, existem novos programas ou módulos (graduação e pós- graduação) previstos nas áreas prioritárias? As empresas / clusters locais têm alguma contribuição na conceção ou criação de novos programas?

Precisamos ser mais ativos no trabalho com as empresas para projetar e moldar novos programas.

 Como é que as ligações internacionais podem ser melhor mobilizadas para trazer novos conhecimentos ou conexões para apoiar a implementação do RIS3?

Através da participação da UTAD em redes internacionais de investigação e desenvolvimento.

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 A IES tem uma estratégia explícita para aumentar a capacidade de investigação / aplicações de investimento / financiamento em qualquer uma das áreas prioritárias?

Existe uma estratégia para aprofundar as áreas de investigação através de novas candidaturas propostas a fundos nacionais e internacionais.

 Em que medida a IES mudou sua abordagem para a criação de conhecimento em resposta à procura colocada pelos desafios sociais que a região enfrenta (e que também podem ter impacto global - por exemplo, mudanças climáticas, sustentabilidade, envelhecimento etc.)? Existem mecanismos para encorajar ou apoiar investigação transdisciplinares para abordá-las?

A mudança climática é um dos temas centrais nos vários projetos de pesquisa referidos, juntamente com os problemas de sustentabilidade presentes nas preocupações ao longo da cadeia produtiva. O envelhecimento ativo associado ao desporto é uma das questões centrais do projeto Nano Stigma.

 Existem mecanismos para encorajar ou apoiar pesquisas transdisciplinares para enfrentar esses desafios?

O fato de esses projetos de identificação terem sido coordenados pela reitoria permitiu, sempre que possível, ampliar a perspetiva transdisciplinar, incluindo pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento para estudar o mesmo assunto.

 Em que medida a IES colabora com outras IES regionais para contribuir na conceção e implementação da RIS3? Existem novas iniciativas / mecanismos para apoiar e incentivar isso? Existem planos e estratégias explícitas para expandir as colaborações no futuro?

A UTAD tem vários projetos de transferência de tecnologia para empresas do setor agroalimentar. A IES coordenou um projeto de investigação e desenvolvimento com outras universidades e politécnicos sobre smart farming.

 Existem novas iniciativas / mecanismos para apoiar e encorajar essa colaboração?

Existem planos e estratégias explícitas para expandir essas colaborações no futuro?

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Existe uma boa rede de contatos entre as IES e um forte desejo de implementar e liderar novos projetos. A UTAD pretende liderar alguns laboratórios colaborativos que associarão diferentes unidades de outras IES, em especial na área de agroalimentar, vinhas e vinhos, agricultura inteligente, turismo e gastronomia.

No passado, no QUADRO PROVERN, a UTAD fez mais avaliação e avaliação das políticas e estratégias, enquanto hoje o processo será mais no domínio da implementação, governança e gerenciamento do processo do projeto. O espaço potencial para o futuro será a implementação e maior seletividade em projetos que atendam à estratégia regional, além de um maior envolvimento na construção de uma estratégia regional de especialização inteligente. O futuro envolverá a avaliação da estratégia regional de especialização inteligente para o território.

1.6. Implementação futura da RIS3

Mais uma vez, nesta seção, o relatório usa informações recolhidas nas entrevistas do focus group e dos questionários internos.

 Que ações podem ser realizadas (em todos os lados) para melhor alinhar as atividades (incluindo prioridades, incentivos, cronogramas, etc.), a fim de promover a colaboração necessária com outros atores regionais?

Deve ser desenvolvida uma plataforma informática para os interessados regionais e os cidadãos do Douro visitarem e conhecerem as áreas de colaboração com as empresas, bem como a forma como a UTAD pode ser identificada para ajudar, nesse sentido; a plataforma pode conter vários tipos de informação, nomeadamente projetos a ser desenvolvidos, resultados dos projetos, dados analíticos, etc.

A fim de aumentar o empreendedorismo, seria relevante lançar algumas iniciativas, como a construção de uma lista de e-mails onde os projetos em desenvolvimento poderiam ser divulgados numa rede regional, compartilhando informações com todas

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as partes interessadas e entidades da região. Além disso, poderia haver eventos de ação social e ações periódicas dinamizadoras para que os parceiros regionais pudessem disseminar informações dos projetos para outras entidades e, assim, as partes interessadas poderiam considerar os projetos nos quais gostariam de se associar ou participar.

Embora o passado recente revele a convergência e a articulação entre os diferentes atores regionais no desenvolvimento de ações concertadas numa rede, como serve de exemplo a assinatura da Carta de Compromisso para o Desenvolvimento de Trás-os- Montes e Alto Douro ou o Consórcio U-Norte, entende-se que outras frentes de consulta, particularmente com o setor privado e as instituições da administração central com responsabilidades no território, podem ser desenvolvidas. A Missão Douro esteve envolvida na definição de uma estratégia para a região do Douro, a fim de consolidar um plano de ação que agregaria projetos e intenções de investimento público e privado que se tornaram um aplicativo para a Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE DOURO 2020, procurando realçar e valorizar os recursos endógenos, aproveitando para tal o suporte fornecido pelo NORTE2020.

Numa outra perspetiva, a simplificação administrativa e a desmaterialização dos processos tornaram os serviços e os respetivos utilizadores mais próximos uns dos outros, economizando tempo e recursos. Isso deve reforçar o foco na implementação de redes, até plataformas colaborativas, que incluem a maior quantidade possível de soluções de informações e serviços, com o objetivo de facilitar o acesso aos incentivos financeiros oferecidos pelos Programas Operacionais, apoiando os agentes regionais na hierarquia das suas prioridades, a seleção de opções, o suporte técnico à implementação de seus projetos e também no acompanhamento dos resultados.

Do leque de possíveis medidas a serem desenvolvidas pelos diferentes setores de atividade, pode ser decisivo para o desenvolvimento da região fortalecer o associativismo e a cooperação setorial como formas de conferir escala e competitividade no contexto da internacionalização.

A estratégia liga-se ao processo de fortalecimento de projetos envolvendo agricultura e alimentos, silvicultura, património e turismo. A UTAD reorientou-se para estas áreas ligadas à estratégia regional (CCRD-N) e tenta envolver todas as escolas e departamentos

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da UTAD nessa finalidade em torno da gastronomia, das cadeias alimentares e do Turismo do Douro; para tal procura usar plataformas digitais para chegar a todas as comunidades do Douro e simultaneamente suportando a construção de projetos e propostas multidisciplinares.

 Existem oportunidades específicas de colaboração entre a IES e os atores regionais que foram identificados através dos workshops?

As associações locais disponibilizaram-se para compilar informações sobre pequenos projetos nas suas organizações e entregá-los à UTAD para que a UTAD possa usar essa informação para explorar e analisar outras atividades no âmbito da RIS3 como boas práticas para a região do Douro.

O NORTE 2020 e os outros Programas Operacionais Nacionais têm na agenda a abertura de inúmeros avisos para a distribuição dos valores previstos para os seguintes eixos prioritários: Eixo Prioritário 1: Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Eixo Prioritário 2 Competitividade das Pequenas; e Médias Empresas; Eixo Prioritário 3 Economia de Baixo Teor de Carbono; Eixo Prioritário 4 Qualidade Ambiental; Eixo Prioritário 5 Sistema Urbano; Eixo Prioritário 6 Emprego e Mobilidade dos Trabalhadores; Eixo Prioritário 7 Inclusão Social e Pobreza; Eixo Prioritário 8 Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida; Eixo Prioritário 9 Capacitação Institucional e TIC; Eixo Prioritário 10 Assistência Técnica.

A nível transfronteiriço e europeu, a UTAD e os seus parceiros já provaram experiência na realização de candidaturas para os programas INTERREG (SUDOE, INTERREG EUROPA, POCTEP e Espaço Atlântico).

 Existem fatores externos que afetam a capacidade da IES em contribuir mais (por exemplo, a política nacional de Ensino Superior, os regimes de financiamento, etc.)? O que poderia ser feito para melhorar?

Acreditamos que a densidade das áreas metropolitanas na costa criou desvantagens para as áreas de baixa densidade em Portugal. As universidades do interior precisam melhorar sua cooperação nesses assuntos.

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1.7. Conclusões

A localização da UTAD dentro de uma área populacional de baixa densidade dá maior importância à responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento económico e social da região do Douro, bem como a coesão territorial alinhar com o plano nacional de coesão. É neste contexto que uma abordagem de trabalho colaborativo e cooperativo com os vários atores da região do Douro, como municípios, associações empresariais ou câmaras de comércio e a sociedade civil tem criado sinergias para a região na estratégia de especialização inteligente (S3) e processo de análise social e económica. O desenvolvimento do território requer o aprimoramento do valor dos recursos endógenos e do trabalho para contribuir para o processo inovador, que se concentra principalmente no setor primário da região do Douro.

• Incentivos à participação da IES no processo de Entrepreneurial Discovery e na governança da S3;

• Melhoria dos mecanismos de comunicação entre as IES e as autoridades regionais / nacionais;

• Mais e melhor participação da IES na implementação da S3;

• Ajustamento das estratégias da IES para melhor se adequar à S3 (com atenção especial à integração das prioridades da S3 na oferta educacional e processos de ensino / aprendizagem).

Ainda haverá mais financiamento para o desenvolvimento regional nas áreas metropolitanas do litoral. A UTAD continuará a desempenhar um papel mais ativo para ajustar e desenvolver modelos de negócios que melhorem as desvantagens encontradas nas regiões interiores de Portugal. O processo de financiamento nacional deve considerar políticas para reverter essa vantagem encontrada nas áreas metropolitanas do litoral mediante a distribuição de fundos para minimizar esta realidade.

Referências

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