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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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Academic year: 2022

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Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

REQUERENTE: Maria das Dores Silva Hannane Rua de Cedofeita N.º 190/192 Cedofeita - Porto

Data: 19 / 02 / 2019

TÉCNICO RESPONSÁVEL:

FERNANDO

MARQUES DO PRÍNCIPE

FERNANDO MARQUES DO PRÍNCIPE c=PT, o=Cartão de Cidadão, ou=Cidadão Português, ou=Assinatura Qualificada do Cidadão, sn=MARQUES DO PRÍNCIPE, givenName=FERNANDO,

serialNumber=BI097536555, cn=FERNANDO MARQUES DO PRÍNCIPE

2019.02.19 10:58:19 Z

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Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

CONSTITUIÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Ficha de identificação do projeto

Termo de Responsabilidade Ficha Eletrotécnica

Caracterização Sumária da Instalação Elétrica de B.T.

Documentos habilitantes do Técnico Memória Descritiva

Cálculos

Planta topográfica da localização do edifício Simbologia de condutores

Simbologia da aparelhagem elétrica Desenhos das instalações elétricas

0.1 - Instalação Coletiva de Entradas 0.2 - Quadro de Colunas (Q.C.)

0.3 - Quadro de Serviços Comuns (Q.S.C.) 0.4 - Quadro Entrada para a Habitação A (Q.E.A)

- Quadro Parcial para a Habitação A (Q.P.A) 0.5 - Quadro Entrada para a Habitação B (Q.E.B) 0.6 - Quadro Entrada para a Habitação C (Q.E.C) 0.7 - Quadro Entrada para a Habitação D (Q.E.D) 0.8 - Quadro Entrada do Estabelecimento (Q.E.L) 1.1 - Iluminação

- Sinalização de Saídas

2.1 - Instalação Coletiva de Entradas

- Tomadas de Usos Gerais, Equipamentos - Fatores de Influência Externa

(3)

Anexo 1.1

DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1 1/1

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto) 1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: MARIA DAS DORES SILVA HANNANE

Telefone: E-mail: NIF: 174 962 614

Morada: RUA PROFESSOR MANUEL BAGANHA, 263, BLOCO D C. Postal: 4350-009 PORTO

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: FERNANDO MARQUES DO PRÍNCIPE N.º BI/CC: CC 9753655

Telefone: 917305460 E-mail: engifeira@gmail.com NIF: 188725571

N.º DGEG: 30801 N.º OE: 25492 N.º OET:

Morada: URB. DO CAMPO GRANDE, RUA 1, N.º 120 C. Postal: 4520-602 S. JOÃO DE VÊR

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: RUA DE CEDOFEITA N.º 190/192 Freguesia: 4050-173 CEDOFEITA PRT

Concelho: PORTO Distrito: PORTO

Coordenadas GPS: 41°09'01.7"N 8°37'01.2"W NIP:

Tipo de estabelecimento: EDIF. HABITACIONAL E DE COMÉRCIO

Tensão da RESP [kV]: 230/400V Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 55,20 KVA 4 Identificação da instalação elétrica

Tipo de instalação Instalação nova

Instalação

existente Observações SE/PS/PTC

Rede MT/AT Rede BT

Instalação de utilização MT/AT Instalação de utilização BT X Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica.

19 / 02 / 2019

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda:

SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.

RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.

(4)

Anexo 1

DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1 1/1

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto) 1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: MARIA DAS DORES SILVA HANNANE

Telefone: E-mail: NIF: 174 962 614

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: FERNANDO MARQUES DO PRÍNCIPE N.º BI/CC: CC 9753655

Telefone: 917305460 E-mail: engifeira@gmail.com NIF: 188725571

N.º DGEG: 30801 N.º OE: 25492 N.º OET:

Morada: URB. DO CAMPO GRANDE, RUA 1, N.º 120 C. Postal: 4520-602 S. JOÃO DE VÊR

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: RUA DE CEDOFEITA N.º 190/192 Freguesia: 4050-173 CEDOFEITA PRT

Concelho: PORTO Distrito: PORTO

Tipo de estabelecimento: EDIF. HABITACIONAL E DE COMÉRCIO 4 Identificação da instalação elétrica

NIP: Instalação nova X

CPE(s): Instalação existente

Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.

Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.

19 / 02 / 2019

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

(5)

1 de 1

19/02/2019 X Código postal 4050-173 Concelho

Requerente 174962614

Morada Código postal

N.º Técnico 25492Inscrito na 188725571

Nome Morada Código postal

Tipo das instalações C

Quantidade de pisos 4 Regulamentação aplicável

Matriz (reservado ao distribuidor) Tipo de prédio

Coordenadas geográficas GPS / DMS Latitude 41°09'01.7"N Longitude 8°37'01.2"W

Ramal Andar Lado Tipo de utilização Entrada

Total instalado

(kVA)

Fator de simultaneidade

Potência a alimentar (kVA)

NIP/OL (reservado ao visto do distribuidor)

1 RC SC Serviços Comuns Monofásica 6,90 1,00 6,90

1 B Habitação Monofásica 6,90 1,00 6,90

1 A Habitação Monofásica 6,90 1,00 6,90

1 C Habitação Monofásica 6,90 1,00 6,90

1 D Habitação Monofásica 6,90 1,00 6,90

1 Total 34,50

2 RC LJ Local Comercial Trifásica 20,70 1,00 20,70

2 Total 20,70

Total Geral 55,20

Número Potência (kVA) Coletivas Utilização

1 34,50 1 5

2 20,70 0 1

Total 55,20 1 6

Tem Fontes Centrais de Segurança e ou de Socorro?

Ramal

4520-602 S. JOÃO DE VÊR

Quadro resumo do imóvel Instalações

RTIEBT

Morada da instalação

Ficha Eletrotécnica (1)

RUA PROFESSOR MANUEL BAGANHA, 263, BLOCO D Morada da instalação

NIPC / N.º contribuinte MARIA DAS DORES SILVA HANNANE

RUA DE CEDOFEITA N.º 190/192 Data

NIPC / N.º contribuinte 4350-009 PORTO

Instalações novas

URB. DO CAMPO GRANDE, RUA 1, N.º 120 FERNANDO MARQUES DO PRÍNCIPE

Instalações existentes

Número de licença municipal ou outra

PORTO

Ordem dos Engenheiros (Efetivo)

Potências previstas (2)

Não

Assinatura (conforme cartão do cidadão):

(Assinar apenas para entrega em suporte de papel) (1) Uma por cada imóvel

(2) Utilizar os escalões de potência fixados no tarifário em vigor Versão FE20160517

19/02/2019 (Reservado ao visto do distribuidor)

(6)

1 2 SIbInI2Iz1,45 IzLUU’Icc máxPdcIcc minRegul. [kVA][A][A][A][A][A][m][%][%][kA][kA][kA][kA] TT34,55080128B134194,320,040,04 TT6,9304064B5782,7160,940,98 TT202536B4159,580,521,50 TT6,9304064B5782,7120,700,74 TT6,9304064B5782,7181,061,10 TT6,9304064B5782,7201,171,21 TT6,9304064B5782,720,120,16 TT20,7305080B6898,620,071,05 3 AAADAEAFAGAHAJAKALANAPARCBBBBCBDBECA 204AA4AD1AE1AF1AG1AH1-AK1AL1AN1AP1-CB1BB1BC2BD1BE1CA1 207AA4AD1AE1AF1AG2AH1-AK1AL1AN1AP1-CB1BB2BC3BD1BE2CA1 447AA8AD4AE1AF2AG1AH1-AK1AL1AN2AP1-CB1BB1BC2BD1BE1CA1

IK

Dimensionamento das canalizações Legenda:

Código da influência externa Equipamentos elétricos

Q.C. - Q.E.C Q.C. - Q.S.C.

FusívelH07V-U3G10 FusívelH07V-U3G10 PORT. - Q.E.LOLA

Q.E.A - Q.P.ADisjuntor Deve ser efetuada uma caracterizão por cada instalão etrica distinta, incluindo as instalões coletivas e entradas, as instalões elétricas em condomínios fechados e as instalões elétricas temporárias (exemplos: estaleiros, feiras, exposições, recintos de espetáculos, etc.).

Esquem a de neutro

t. Ref. Equipamentos elétricos: motores, transformadores, aparelhagem, aparelhos de medão, dispositivos de proteção, elementos constituintes de uma canalizão, aparelhos de utilizão, etc.

Tipo de protão Fusível Fusível Classificação dos equipamentos e dos locais onde estão inseridos

Quadros elétricos (origem destino) PORT. - Q.C. Q.C. - Q.E.A

Modo de instalaçãoCanalização IP

Anexo 1.6 DGEG.DSEE.Mod_Caract.IU-BT_v2018.1

Q.C. - Q.E.BFuvelH07V-U3G10

(Portaria n 949-A/2006, de 11 de setembro, na redão atual: RTIEBT)

DA INS TA LA Ç Ã O DE UT ILIZA Ç Ã O BT C A RAC TERIZAÇ ÃO S UMÁRIA

Características da instalação Nome do QEInstalão de utilizãoTipo de estabelecimento EDIF. HABITACIONALEDIF. HABITACIONAL COM S.C. E 4 HABIT.

Nome dos QP S: Poncia aparente; QE: Quadro de Entrada; QP: Quadro Parcial; Ib: Corrente de serviço do circuito; In: Corrente estipulada do dispositivo de protão; I2: Corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protão; Iz: Corrente admissível na canalizão; Iz’: Corrente admisvel na canalizão, corrigida; Met. Ref.: Método de Referência; L: Comprimento simples da canalizão; U: Queda de tensão relativa;U’: Queda de teno relativa, desde o Quadro Geral de Baixa Teno; Icc máx: Corrente de curto-circuito máxima; Pdc: Poder de corte; Icc min: Corrente de curto-circuito nima. Notas: Tipo de protão: Fusível, Disjuntor.

GERAIS PARA TODOS OS COMPARTIMENTOS COZINHAS VARANDAS E TERRAÇOS EXPOSTOS

S dos QP [kVA] Q.C. - Q.E.DFuvelH07V-U3G10

S do QE [kVA] 34,5

Tensão nominal [kV] 20,7 H07V-U3G6

ESTABLECIMENTOLOCAL COMERCIAL230/400 VQ.E.L FusívelH07V-R4x16

230/400 VQ.C. H07V-R4x50 H07V-U3G10

(7)

FOTOCÓPIA DO CARTÃO DE CIDADÃO E DA INSCRIÇÃO NA O.E.

(8)

Para efeitos de validação desta declaração, aceder sigoe.ordemdosengenheiros.pt e introduzir na pesquisa o código de validação acima mencionado, verificando que o documento obtido corresponde a esta declaração.

D E C L A R A Ç Ã O

O Conselho Diretivo da Região Norte da Ordem dos Engenheiros declara que o Engenheiro FERNANDO MARQUES DO PRINCIPE está como Membro Efetivo, nesta associação pública profissional, sendo portador da Cédula Profissional n.º 25492, titular do curso de Engenharia Electrotécnica pelo(a) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 05-08-1991, agrupado na(s) Especialidade(s) de Eletrotécnica desde 22-11-1991, com o título de qualificação de Engenheiro Nível 2 , está na efetividade dos seus direitos como Engenheiro.

Validade

Projeto de instalações elétricas de acordo com a Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, do artigo 19.º, condicionado pela Lei nº 40/2015, de 1 de Junho.

Execução de instalações elétricas de acordo com a Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, do artigo 4.º e artigo 5.º, condicionado pela Lei nº 41/2015, de 3 de Junho.

Exploração de instalações elétricas de acordo com a Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, do artigo 20.º.

A responsabilidade pela execução, em nome individual, está limitada a instalações elétricas de potência até 41,4 KVA inclusivé, desde que disponha de um seguro de responsabilidade civil no valor mínimo de 50 000 €. Para potências superiores a 41,4KVA pode ser responsável desde que pertença ao quadro técnico de uma Entidade Instaladora, tendo em conta as condicionantes da Lei nº 41/2015, de 3 de Junho.

A presente declaração destina-se a ser exibida perante as entidades competentes, apenas para efeitos da prática do(s) ato(s) de engenharia nela descritos e é válida pelo prazo de 1 ano.

Assinatura Porto, 2 de janeiro de 2019.

José Manuel Reis Lima Freitas Vice-Presidente do Conselho Diretivo

Elementos de validação Código: WG6N2JUB Ref.ª: IE0001

Declaração n.º: RN17747/2019

Rua Rodrigues Sampaio, N.º 123 222071300 www.oern.pt

(9)

Cópia 07-12-2018

Ramo Responsabilidade Civil Apólice Nº 0084.10.173230

Acta Nº 1 ALTERAÇÃO

Ageas Portugal, Companhia de Seguros, S.A.

Sede: Rua Gonçalo Sampaio, 39, Apart. 4076, 4002-001 Porto. Tel. 22 608 1100.

Matrícula / Pessoa Colectiva N.º 503 454 109. Conservatória de Registo Comercial do Porto. Capital Social 36.970.805 Euros

Ageas Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.

Sede: Edifício Ageas, Av. do Mediterrâneo, 1, Parque das Nações, Apart. 8063, 1801-812 Lisboa. Tel. 21 350 6100.

Matrícula / Pessoa Colectiva N.º 502 220 473. Conservatória de Registo Comercial de Lisboa. Capital Social 10.000.000 Euros

Tomador do Seguro

Nº de Identificação Fiscal: 188725571 Data de Efeito: 21-12-2018 a 20-12-2019 Duração: Um Ano e Seguintes Venc. Anual: 20-12

Pagamento: Anual Prémio(*): € 275.23

Mediador: CGS MED SEGUROS UNIPESSOAL LDA

ENG. FERNANDO MARQUES PRÍNCIPE URB CAMPO GRANDE 120 RUA 1 ALBARRADA

4520 - 602 SÃO JOÃO DE VER

Condições Especiais / Clausulas Particulares

(*) Valor Anual não incluindo os encargos da apólice.

Contrato efectuado ao abrigo do Protocolo Ordem dos Engenheiros.

ESTE CONTRATO DE SEGURO É CONSTITUÍDO PELAS CONDIÇÕES GERAIS E ESPECIAIS E PELAS PRESENTES CONDIÇÕES PARTICULARES E DEMAIS INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR QUE LHE SERVIU DE BASE.

Modalidade: RC Profissional / Exploração Actividade: Eng. Electrotécnica

Local do Risco: PORTUGAL

00000003 PORTUGAL CONTINENTAL E ILHAS

Coberturas Contratadas Capital Seguro Sub-Limite Capital Seguro Franquia

Resp.Civil Exploração € 250.000,00 Tipo 91

Resp.Civil Profissional € 250.000,00 Tipo 91

SÃO APLICÁVEIS AS SEGUINTES FRANQUIAS IDENTIFICADAS ACIMA:

Tipo 91 - Esta(s) cobertura(s) fica(m) sujeita(s) a uma franquia de € 10.000,00. A franquia não será aplicada quando o seguro funcionar por insuficiência de capital do Seguro de Grupo Fechado de Responsabilidade Civil Profissional contratado pela Ordem dos Engenheiros.

Nos termos do protocolo celebrado entre a Ageas Portugal e a Ordem dos Engenheiros, as garantias deste contrato têm eficácia depois de esgotado o capital garantido pelo Seguro de Grupo Fechado de Responsabilidade Civil Profissional contratado pela Ordem dos Engenheiros.

Resolução Extrajudicial de Litígios: Sem prejuízo do disposto na legislação, nos estatutos e nos regulamentos da Entidade, em caso de litígio de consumo, nos termos do disposto na Lei n.º 144/2015, de 8 de Setembro, o consumidor pode recorrer à entidade de Resolução Alternativa de Litígios especializada para o sector segurador CIMPAS - Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem, com sede em Lisboa, Tel. 213 827 708, E-mail: geral@cimpas.pt, site: www.cimpas.pt Alerta-se que, nos termos do regime legal, a cobertura do risco e produção de efeitos do contrato de seguro depende do pagamento prévio do prémio. A falta de pagamento do prémio inicial, ou da primeira fração deste, na data do vencimento, determina a resolução automática do contrato a partir da data da sua celebração.

RC_CP_v05

(10)

Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

1. GENERALIDADES

O presente Projeto, destina-se à realização das instalações elétricas num edifício habitacional e de comércio pertencente a:

Requerente: Maria das Dores Silva Hannane

Rua de Cedofeita N.º 190/192 - Cedofeita Porto

1.1 Regulamento e Normas

O presente projeto foi elaborado de acordo com a Portaria n.º 949-A/2006 de 11 de setembro, nomeadamente as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT).

1.2 Constituição do Edifício

Conforme se pode verificar nas plantas arquiteturais o edifício é composto de:

- Rés-do-chão, com 1 Estabelecimento.

- 1º Andar com 1 Habitação.

- 2ºAndar com 2 Habitações.

- 3º Andar com 1 Habitação.

O edifício comporta na totalidade 1 Estabelecimento, Serviços Comuns sem Elevador e 4 Habitações.

1.3 Classificação dos Locais

Os locais das instalações de utilização são classificados quanto ao Tipo de Ambiente e quanto à Utilização.

A seleção das características dos equipamentos em função das influências externas é necessária não apenas para o seu correto funcionamento, mas também para garantir a fiabilidade das medidas de proteção para garantir a segurança das pessoas.

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Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

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Nas peças desenhadas estão indicados os Fatores de Influência Externa para os diversos locais de acordo com a secção 512 das RTIEBT.

Quanto à utilização o edifício possui Locais de Habitação (Habitações em geral e zonas comuns) e Estabelecimento Recebendo Público de acordo com a secção 801 das RTIEBT

No R/Chão existem 1 Estabelecimento, classificado como de 5ª Categoria de acordo com a secção 801.2.0 das RTIEBT pois terá lotação inferior a 50 pessoas.

O Estabelecimento tem 60m², dado que não estão definidas as áreas destinadas expressamente ao público; a lotação pode ser calculada com base num terço da área acessível ao público. Para uma Loja no R/C o índice de ocupação é de 2 pessoas por m². Assim teremos: 2 x 60 / 3 = 40 pessoas

A iluminação de Segurança será classificada como do tipo D, de acordo com a secção 801.2.6.2 das RTIEBT e será garantida por intermédio de blocos autónomos fluorescentes do tipo permanente ou não permanente.

Deverá existir um dispositivo para os colocar em estado de repouso quando o estabelecimento se encontra encerrado e em estado de vigilância quando aberto ao público.

Os quadros elétricos deverão ser todos de classe II de isolamento.

Os quadros e dispositivos de seccionamento, comando e proteção devem ser inacessíveis ao público. Quando estiverem no interior de armários técnicos deve existir no exterior sinalética indicando a presença dos mesmos.

Todas as tomadas a instalar deverão possuir alvéolos protegidos.

1.4 Alimentação de Energia

A alimentação de energia ao edifício será feita em corrente alternada à tensão de 230/400 V, frequência de 50 Hz, a partir da rede de B.T., da EDP Distribuição, existente no local, ou a instalar, por intermédio de 2 ramais ou chegadas.

Um ramal alimentará o Quadro de Colunas do Edifício e o outro alimentará o Estabelecimento.

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Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

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Serão criadas as infraestruturas de suporte necessárias, nomeadamente um tubo de Polietileno PEAD 110 para a alimentação do Quadro de Colunas do edifício e um tubo de Polietileno PEAD 75 para a alimentação do Quadro da Loja.

Os referidos tubos serão enterrados à profundidade de 0.80 m da superfície do terreno, desde as Portinholas até à guia do passeio. O traçado dos mesmos é apresentado nas peças desenhadas.

Antes da execução da obra, deverão ser consultados os serviços técnicos da EDP Distribuição, para informação sobre a colocação da referida alimentação. Mediante as condições de alimentação no local poderá ser dispensada a colocação das Portinholas para ligação à Rede.

2. INSTALAÇÃO COLECTIVA

2.1 Quadro de Colunas

O Quadro de Colunas será localizado em nicho apropriado, e preparado para o efeito, estabelecido na parede de forma que os aparelhos montados fiquem em relação ao pavimento em posição facilmente acessível, sendo dotado de tampa com dispositivo que assegure a sua inviolabilidade.

O quadro de Colunas deverá ser da classe II de isolamento ou equivalente, com índice de proteção mínimo IP41 – IK07.

O quadro deverá ter as dimensões necessárias à instalação de todos os aparelhos que o constituem e obedecer ao que genericamente se prescreve nas RTIEBT, no capítulo 8 (Regras Complementares) na secção 803.

O quadro de colunas deverá ser dotado de um Borne de Terra devidamente identificado, ao qual, serão ligados os condutores da coluna montante e da entrada para os serviços comuns do edifício, bem como o elétrodo de terra do edifício.

O quadro de colunas é constituído pela aparelhagem indicada nas peças desenhadas.

2.2 Quadro do Serviços Comuns

O quadro dos serviços comuns, localizado à entrada no Rés-do-chão, alimentado diretamente do quadro de colunas pela canalização H07V-R3G10 enfiada em tubo ERFE 50mm, destina-se a alimentar as instalações comuns conforme indicado no seu esquema.

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Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

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Para o Q.S.C será prevista uma potência de 6,90KVA e será instalado um contador monofásico de 130A, que registará os consumos de energia das canalizações atrás referidas.

3. ENTRADAS

Compete ao adjudicatário, o fornecimento e a montagem das entradas destinadas à alimentação das instalações de utilização e dos serviços comuns do edifício.

As Entradas para as habitações serão em canalização fixa, oculta (embebida nas paredes) e constituída por condutores do tipo H07V-U/R, protegidos por tubos “VD”.

As entradas das Habitações (H07V-R3G10 / ERFE 40mm) serão estabelecidas nas zonas comuns e apenas atravessarão as zonas comuns e as dependências que pertencem à entidade que servem, e ligarão nas caixas de coluna instaladas no mesmo piso em que se situa a origem da instalação de utilização que alimentam.

A entrada para o Quadro dos Serviços Comuns (Q.S.C.) será executada em condutores do tipo H07V-R3G10 entubados em tubo ERFE 50mm, alimentada diretamente do Quadro de Colunas (Q.C.).

O cálculo do dimensionamento das entradas é indicado no Capítulo de Cálculos.

Cada Entrada será dotada de um contador de energia instalado pela entidade distribuidora.

4. CONTADORES

Os contadores para as Habitações ficarão localizados no mesmo nicho do Q.C. do edifício.

O contador para cada Q.S.C. localizar-se-á no mesmo nicho do Q.C. do edifício.

Junto a cada conjunto serão colocadas etiquetas identificativas de cada contador.

As caixas para colocação dos contadores terão que ser de classe II de isolamento.

A altura de colocação de todos os contadores não poderá ser inferior a 1m, nem superior a 1.7m.

5. APARELHO DE CORTE DE ENTRADA (A.C.E.)

Com os novos Contadores de Energia agora usados pelo distribuidor, não será necessária a colocação de um A.C.E. destinado a controlar a potência de cada instalação de utilização.

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Memória Descritiva e Justificativa

Fernando Marques do Príncipe, Unipessoal Lda. Urb. do Campo Grande, Rua 1, n.º 120 4520-602 S. João de Ver TM 917 305 460 engifeira@gmail.com

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6. INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

6.1 Quadros Elétricos

Os quadros elétricos existentes, das habitações e dos serviços comuns do edifício, deverão ser do tipo armário, de classe II de isolamento, com índice de proteção mínima IP30 - IK05 e serão instalados em nichos próprios nas paredes. O acesso aos aparelhos deverá ser fácil, tanto para efeito de manobra como para verificação de ligações.

A localização dos quadros gerais de entrada está representada nos esquemas de implantação arquitetural, inclusos neste caderno e a aparelhagem, com as respetivas características, nos esquemas dos respetivos quadros. É da competência do adjudicatário o seu fornecimento e montagem, assim como, a realização das ligações dos mesmos aos diferentes circuitos.

Nas ligações internas dos quadros elétricos, serão utilizados condutores do tipo H07V-U/R, com secção nunca inferior a 2.5mm². Cada quadro deverá ser dotado de um Borne de terra, ao qual, serão ligados os condutores de proteção. Todos os circuitos são identificados com porta etiquetas.

Sempre que os Quadros Elétricos estiverem no interior de armários técnicos deve existir no exterior sinalética indicando a presença dos mesmos.

APARELHAGEM DOS QUADROS ELÉCTRICOS

A manobra e proteção dos circuitos de saída dos quadros deve ser efetuada por disjuntores unipolares e tripolares, com curva de disparo C, cujos calibres serão indicados nos desenhos dos quadros elétricos.

Estes serão respetivamente de 10 A para a Iluminação e Estores Elétricos; 16 A para as Tomadas de Usos Gerais, Máquinas de Lavar Roupa e Louça, Termo Acumulador; 20A para a Placa e Forno.

Os motores dos Estores Elétricos terão potência inferior a 100W, sendo todos protegidos pelo mesmo disjuntor em cada Quadro.

O poder de corte dos disjuntores deve ser maior ou igual a 3 kA.

Deverão ser utilizadas como barramento, barras de cobre retangulares, montadas em escada sobre isoladores, pintadas com as cores normalizadas e providas de ligadores apropriados para a ligação dos condutores. O barramento a utilizar deverá ser previsto para uma densidade de corrente não superior a 2 A/mm². Será dispensado o citado barramento se a fiscalização da obra o entender, no caso, do mesmo

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dispositivo de aperto não apertar mais de quatro condutores para secções nominais iguais ou inferiores a 4mm².

6.2 Análise de Circuitos

Nas plantas arquiteturais e nos desenhos dos diversos quadros elétricos são indicadas as diferentes características das canalizações elétricas a executar nas instalações de utilização.

No entanto, é feita uma discrição mais pormenorizada nos pontos a seguir indicados:

- Canalizações.

- Aparelhagem de Instalação.

CANALIZAÇÕES, TUBOS, CAIXAS E CONDUTORES

Serão utilizados, na generalidade, condutores do tipo "HO7 V-U" ou "HO7 V-R", de secção indicada nos esquemas, protegidos por tubos "VD" de diâmetros convenientes, mas nunca inferiores a 1,5mm² para a iluminação, 2,5mm² para tomadas e outros usos, 4mm² para a placa e fogão, com isolamento nas cores previstas, castanho ou preto para os condutores de fase, azul-claro para os de neutro e verde-amarelo para os de proteção.

Os condutores serão enfiados em tubos "VD" embebidos nas paredes, tetos e pavimentos, de diâmetros convenientes Os tubos devem ser ligados entre si por meio de uniões, curvas ou caixas adequadas que garantam a continuidade de proteção conferida pelos tubos.

Nos locais expostos ou onde se torne necessário por razões regulamentares ou outras, serão utilizados cabos do tipo "XV-U".

Nos cortes, deverá proceder-se de modo a evitarem-se rebarbas que prejudiquem o isolamento dos condutores.

Os tubos deverão ser ligados entre si ou às caixas de forma que, aquando do tapamento dos roços, não haja a possibilidade de entrada de argamassa nas canalizações. Os acessórios para os referidos tubos, isto é, curvas, batentes, boquilhas, uniões, deverão ser do tipo do tubo em que vão ser inseridos.

No traçado das canalizações, ocultas (embebidas nas paredes), deverão ser evitados troços oblíquos, devendo sempre que possível estabelecer-se troços horizontais ou verticais a partir dos aparelhos intercalados nas canalizações ao longo dos rodapés, ombreiras, sancas e intersecções das paredes.

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As caixas de aparelhagem serão de parede reforçada, preparadas para fixação da dita aparelhagem por meio de parafusos.

Nas derivações, as ligações serão efetuadas com conectores por molas de pressão e sempre que possível as caixas de aparelhagem deverão ser agrupadas de forma a admitir um único espelho.

Serão utilizadas caixas para remate da tubagem em todos os locais onde se prevê aparelhos de iluminação fixa.

APARELHAGEM DE INSTALAÇÃO

A sua fixação às caixas de aparelhagem será feita por meio de parafusos de latão.

Os interruptores e comutadores para comando da iluminação, serão de embutir, de sistema basculante e para uma intensidade nominal de 10 A. Os botões de pressão utilizados para o comando da iluminação de escadas nas zonas comuns serão do tipo luminoso.

As tomadas monofásicas serão da mesma série de aparelhagem de comando, de embutir todas equipadas com borne de terra do tipo "SCHUKO" para uma corrente nominal de 16 A. Deverão ser todas de alvéolos protegidos.

O circuito para o fogão terminará numa caixa interior de 8080mm² dotada de uma placa terminal (coroa de bornes) de 44mm² e preparada para receber o cabo de alimentação do fogão através de um tubo Ø20mm.

Nos patamares e escadas comuns, está prevista a montagem de circuitos de Iluminação de Segurança e Circulação, que deverão ser de duplo isolamento, isto é de classe II. O condutor de terra existente na canalização não poderá ser ligado, no entanto permite a possibilidade de no futuro em caso de avaria ser montado um equipamento que não seja de classe II.

Assim caso falte a energia não haverá perigo de evacuação das pessoas aí presentes.

Possuirão autonomia para uma hora com iluminação de 10lux.

Estarão ligados à rede normal pelo que se encontram sempre acesos. Os letreiros de saída serão equipados com baterias de níquel / cádmio + carregador e balastro especial transistorizado completado ainda com inversor automático.

7. PROTEÇÃO DE PESSOAS

A proteção de pessoas reveste-se de dois aspetos:

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- Proteção contra contactos diretos - Proteção contra contactos indiretos.

7.1 Proteção contra contactos diretos

A proteção contra contactos diretos pode considerar-se realizada pela observância das prescrições regulamentares, em especial, no que diz respeito ao isolamento das partes ativas.

7.2 Proteção contra contactos indiretos.

A proteção contra contactos indiretos será assegurada de duas formas:

- Pela ligação direta das massas à terra e emprego de aparelho automático de corte associado, que no presente projeto serão os interruptores diferenciais sensíveis à corrente residual de média sensibilidade (300mA). Para alguns circuitos está prevista a utilização de interruptores diferenciais sensíveis à corrente residual de alta sensibilidade (30mA).

- Pela utilização de equipamentos da classe II de isolamento.

7.3 Elétrodo de Terra

O Edifício será dotado de elétrodo de terra constituído por uma ou mais varetas de aço, ligadas em paralelo, enterradas no solo verticalmente. As referidas varetas de aço serão revestidas a cobre de pelo menos 0,7 mm de espessura, terão 15 mm de diâmetro exterior e 2m de comprimento.

As extremidades superiores das varetas ficarão no mínimo a 0,80m da superfície do terreno. As referidas varetas serão localizadas em locais tão húmido quanto possível, e de preferência, em terra vegetal, fora das zonas de passagem e enterradas à distância conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no terreno.

Poderá, no entanto, se a fiscalização da obra o permitir ser utilizado outro tipo de elétrodo de terra, obedecendo às prescrições regulamentares.

Nos circuitos de proteção, deverá existir um borne amovível, destinado a medir periodicamente, a resistência de terra que não deverá exceder 83,3:

In R U R 25 / 0,3 R 83,3 

Este borne amovível não deverá poder ser desapertado sem meios especiais e deverá localizar- se junto ao quadro de colunas do edifício.

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7.4 Descrição Pormenorizada do Circuito de Proteção de Pessoas

A ligação do elétrodo de terra ao borne amovível e deste ao Borne de Terra do quadro de colunas do edifício é feita por condutor H07V-R.

A partir do referido Borne, o condutor geral de proteção das diversas saídas, fará parte integrante das respetivas canalizações de cada saída e a sua secção será igual à do neutro respetivo.

Em cada caixa de coluna, existirá um borne de terra, no qual, liga sem cortar (retirando-se apenas o isolamento) o condutor de proteção da coluna montante.

A partir das caixas de coluna, os condutores de proteção terão a secção igual à do neutro de cada ENTRADA e vão ligar ao borne de terra existente em cada QUADRO DE ENTRADA das instalações de utilização.

A ligação das partes metálicas da aparelhagem será feita a partir de tomadas de bornes de terra, nas instalações amovíveis.

Nas instalações com aparelhagem fixa, como sejam as máquinas de lavar, fogão, termoacumulador, etc., a ligação às partes metálicas, será feita através de placas de bornes adequadas à secção e ao mínimo de condutores a ligar, colocadas em caixas de ligação fixas nas paredes.

7.5 Ligações Equipotenciais

Nas Casas de Banho com Banheira ou Base de Chuveiro, de acordo com a secção 701 das RTIEBT, Anexos I e II, todos os elementos condutores estranhos à instalação elétrica e todas as massas simultaneamente acessíveis às pessoas cujos pés assentem numa superfície condutora, deverão ser ligados entre si por condutores de continuidade. Os condutores de continuidade terão secção mínima de 2,5mm² no caso de condutores protegidos por tubos ou de 4mm2 se não forem protegidos e forem fixos diretamente aos elementos da construção.

Devem ser ligados ao condutor de ligação equipotencial:

- Canalizações metálicas de água, ventilação mecânica e esgotos

- Louças sanitárias quando metálicas e respetivos tubos de escoamento e sifão se metálicos - Restantes elementos condutores (incluindo aros de portas e janelas)

- Radiadores de aquecimento Central com canalizações não isolantes Não devem ser ligados ao condutor de ligação equipotencial:

- Toalheiros metálicos (não elétricos)

- Elemento de aquecimento elétrico da classe II - Grelha metálica de ventilação natural

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- Aberturas de ventilação fora do volume 2 e a mais de 2m acima do pavimento acabado ou que estejam separadas das condutas por elementos isolantes fixos (3cm) ou ainda quando as condutas são isolantes (ex. plásticas)

- Pavimentos

A ligação equipotencial deve ser feita no interior da casa de banho, quando não for possível interligar certos elementos condutores no interior da casa de banho, a ligação equipotencial pode ser feita no exterior em locais contíguos à casa de banho.

Não é necessário que a ligação equipotencial seja visível em todo o seu percurso.

Os aros metálicos das portas e das janelas podem ser utilizados como elementos de ligação equipotencial desde que seja verificada a sua continuidade elétrica. No entanto os outros elementos condutores, nomeadamente as canalizações de fluidos, não deverão ser utilizados como elementos da ligação equipotencial, devido ao risco de supressão dessa ligação em caso de desmontagem desses elementos condutores.

Todo o conjunto equipotencial será ligado à terra de proteção do edifício.

8. CONDIÇÕES GERAIS

A empreitada fornecerá e montará os tubos, caixas, condutores, cabos e seus acessórios que sejam necessários às instalações de utilização indicadas nunca sendo dispensado o uso de todos os acessórios como boquilhas e uniões, as quais, deverão ser devidamente colocadas.

As canalizações são ocultas ou à vista, como já tem sido mencionado.

Os roços, depois de colocados os tubos e caixas, deverão ser cheios de massa de cimento e areia, com uma camada nunca inferior a 20 mm, só se efetivando, no entanto, o tapamento dos tubos mediante autorização da fiscalização da obra.

A empreitada fornecerá os tubos de polietileno PEAD 125 para a alimentação até à guia do passeio e à profundidade de 0.80 m.

Os espelhos a ser utilizados nos aparelhos de manobra e nas tomadas deverão ser de material isolante.

Será deixado no quadro de colunas um punho saca-fusíveis.

Na impossibilidade de aquisição por parte do adjudicatário dos aparelhos e órgãos indicados no presente projeto, admite-se a instalação de materiais de marcas com características equivalentes, desde que sejam aceites pela entidade fiscalizadora da obra.

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Os materiais a empregar, deverão obedecer às disposições da secção 511 das RTIEBT, possuir marcação CE e ter em conta os Fatores de Influência Externa.

9. ENSAIO DAS INSTALAÇÕES

Após a realização dos trabalhos, a fiscalização da obra poderá exigir a realização dos ensaios que a seguir se indicam:

- Medição da resistência de isolamento dos diversos circuitos constituintes das instalações em causa

- Medição da resistência de terra e verificação da boa continuidade dos circuitos da terra e ligações equipotenciais.

- Colocação em carga dos diversos circuitos

- Verificação do equilíbrio de cargas nos quadros de distribuição, de modo que se obtenham sistemas trifásicos o mais equilibrados possível

- Verificação de toda a aparelhagem de comando e utilização

As instalações serão consideradas concluídas, após vistoriadas e os contadores ligados, devendo em seguida efetuarem-se ensaios na presença da Fiscalização da Obra.

Todas as diligências a efetuar junto de qualquer entidade serão a cargo do instalador, assim como o Termo de Responsabilidade pela Execução da Instalação.

S. João de Vêr, 19 de fevereiro de 2019 O Técnico Responsável

Fernando Marques do Príncipe Engenheiro Eletrotécnico e de Computadores

Inscrito na D.G.E. com o nº 30801

Inscrito na Ordem dos Engenheiros com o nº 25492

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Cálculos

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As canalizações foram dimensionadas de acordo com as seguintes condições:

IBInIz

1,45 I’z I2

IB- Intensidade de corrente de serviço.

In- Intensidade de corrente estipulada do aparelho de proteção (calibre do aparelho de proteção).

Iz- Intensidade admissível na canalização.

I’z- Intensidade admissível corrigida na canalização.

I2- Intensidade convencional de funcionamento do aparelho de proteção.

I’z= Izk ; k - fator de correção das intensidades admissíveis.

No dimensionamento das canalizações, entrou-se em linha de conta que a queda de tensão máxima para as instalações não ultrapasse 1,5% desde o Quadro de Colunas até à Entrada da Habitação mais distante de acordo com a Secção 803.2.4.4 das RTIEBT.

Nos cálculos considerou-se as correntes de Serviço IB como sendo as máximas previstas tendo em conta as potências a contratar.

Por outro lado, de acordo com a Secção 525 das RTIEBT, verificou-se que a queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização, expressa em função da tensão nominal da instalação, não deve ser superior a 3% para os circuitos de iluminação e a 5% para os restantes circuitos.

Os valores das quedas de tensão são apresentados na folha de Caracterização Sumária da Instalação de Utilização em Baixa Tensãoque se encontra anexa ao Projeto.

Referências

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