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PLANO DE CURSO HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA EM TEATRO. Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

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Academic year: 2022

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PLANO DE CURSO

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA EM TEATRO

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

Autorizado pela Resolução nº 26/2017 de 12/12/2017 emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo Atualização da nomenclatura da modalidade, autorizada

pela Resolução CRS nº 16 de 31/08/2021, em

cumprimento ao artigo 15 da Resolução CNE/CP nº 1 de 05/01/2021.

Documento vigente a partir de: 01/01/2018

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO

Área de Negócio: Comunicação e Artes Subárea: Arte e Cultura

Ficha Técnica: 17283

Formato de Oferta: presencial Tipo de PC: PCN

Número do Plano de Curso: 241

Habilitação Profissional Técnica

Curso: TÉCNICO EM TEATRO

Carga Horária: 800 horas

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Título do Curso: Técnico em Teatro

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design Carga Horária: 800 horas

Código CBO: 2625-05

2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para matrícula na Habilitação Profissional Técnica, o(a) candidato(a) deve estar cursando, no mínimo, o 2º ano do Ensino Médio.

Documentos:

RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração destes registros (apresentação);

Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio ou outros documentos educacionais que comprovem a conclusão do Ensino Médio (entregar cópia simples); ou

Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida (entregar cópia simples).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Habilitação Profissional Técnica em Teatro – Eixo Tecnológico Produção Cultural

e Design, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio

instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/2008 fundamentada no Parecer

CNE/CEB nº 11/2008, alterada pelas Resoluções CNE/CEB nº 04/2012 de

06/06/2012 e CNE/CEB nº 01/2014 de 05/12/2014, atende ao disposto na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº 9.394/1996,

no Decreto Federal nº 5.154/2004, alterado pelo Decreto nº 8.268/2014; nas

Resoluções CNE/CEB nº 04/2010 e 06/2012, nos Pareceres CNE/CEB nº 07/2010

e 11/2012, no Regimento das Unidades Escolares Senac São Paulo e nas demais

normas do sistema de ensino.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano de Curso da Habilitação Técnica de Nível Médio em Arte Dramática, aprovado pela Portaria Senac/NSE nº 26 de 14/07/2009, publicada no DOE de 16/09/2009 através da Portaria CEE/GP nº 284, cujo título foi alterado para Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Teatro pela Resolução CNE/CEB nº 01/2014 de 05/12/2014, passa, nesta oportunidade, por revisão, ajustando-se às diretivas do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio e mantendo-se alinhado às exigências específicas da ocupação, incorporando as inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos deste segmento, da experiência acumulada pela instituição e de novas tecnologias educacionais.

O mercado de trabalho de Artes é exigente e requer profissionais com sólida formação, habilidade de autodesenvolvimento para planejar sua ação, capacidade de atuar de forma crítica e criativa e flexibilidade para se adaptar a mudanças. Como facilitador para ingresso e atuação no mercado de trabalho, o ator conta com associações ou cooperativas profissionais, constantemente consultadas por agências de publicidade que contratam esses profissionais para representação em comerciais. O incremento no setor de entretenimento também faz crescer as oportunidades de trabalho em televisão, impulsionado principalmente pelo aumento no número de produções nacionais para a TV paga.

Vale ressaltar, ainda, as oportunidades que surgem a partir das redes sociais, com a criação de inúmeros programas voltados ao entretenimento, proporcionando, além da interpretação, a possibilidade de empreender por meio dessas novas mídias.

Por se tratar de uma profissão regulamentada, o Técnico em Teatro necessita de

registro profissional para exercer suas atividades nos diversos espaços de

atuação

– Teatro, Cinema, Televisão, empresas de Vídeo e Radiodifusão e

espaços não convencionais para apresentação de espetáculos. Para atender à

essa determinação, o Senac oferece essa habilitação, que está alinhada às

exigências legais de formação do profissional técnico de nível médio, para que o

egresso possa obter o necessário registro no órgão competente e exercer

legalmente suas atividades. Para atender às exigências desse mercado, o curso

aqui apresentado aponta para a formação de profissionais que, além da

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consciência de seu papel social, do domínio da arte de interpretar, do uso adequado das técnicas teatrais e de recursos gerenciais para viabilização de projetos, apresentam atitude de permanente busca para sua atualização e aperfeiçoamento.

Objetivo geral:

Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

Objetivos específicos:

Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos.

Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.

Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.

Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Teatro é o profissional que cria, constrói e interpreta personagem, utilizando recursos vocais, emocionais e corporais de acordo com o espaço cênico, a partir de textos previamente concebidos por um autor ou criados através de improvisações individuais e/ou coletivas.

Para o desenvolvimento das suas atividades, atua em equipes multidisciplinares,

interagindo com autores, diretores, técnicos, figurinistas, cenógrafos,

cenotécnicos. Pode atuar em Teatro, TV, rádio, cinema, publicidade, internet

(meio), bibliotecas, empresas e espaços não convencionais para apresentação de

performances e espetáculos.

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O profissional habilitado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável e colaborativa com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design.

No Brasil, a atividade profissional do Técnico em Teatro está regulamentada pela Lei Federal n. 6.533/78 e pelo Decreto Federal n. 82.385/78, que regulamentaram as atividades de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões.

As seguintes competências que compõem o Perfil Profissional de Conclusão do Técnico em Teatro:

Realizar improvisações teatrais.

Pesquisar movimentos artísticos e a História do Teatro.

Utilizar expressão corporal.

Utilizar expressão vocal.

Construir personagem.

Realizar caracterização de personagem.

Interpretar cenas e textos teatrais.

Interpretar personagem para TV, cinema e publicidade.

Elaborar projetos teatrais.

Criar cenas e performances para montagem teatral.

Realizar montagem teatral.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Modelo Pedagógico Senac considera a competência o ponto central do currículo dos Cursos Técnicos, sendo a competência a própria unidade curricular.

Unidades Curriculares Carga

horária

UC12: Projeto Integrador Técnico em Teatro 32 horas

UC1: Realizar improvisações teatrais 48 horas

UC2: Pesquisar movimentos artísticos e a História do Teatro 96 horas

UC3: Utilizar expressão corporal 84 horas

UC4: Utilizar expressão vocal 84 horas

UC5: Construir personagem 72 horas

UC6: Realizar caracterização de personagem 36 horas

UC7: Interpretar cenas e textos teatrais 96 horas

UC8: Interpretar personagem para TV, cinema e publicidade 36 horas

UC9: Elaborar projetos teatrais 48 horas

UC10: Criar cenas e performances para montagem teatral 60 horas

UC11: Realizar montagem teatral 108 horas

Carga Horária Total1 800 horas

A UC1 deve ser desenvolvida no início do curso. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 2, 3 e 4.

A UC2 pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 1, 3, 4 e 5.

A UC3 pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 1, 2, 4, 5 e 7.

1 Soma das Unidades Curriculares, inclusive Projeto Integrador.

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A UC4 pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 1, 2, 3, 5 e 7.

A UC5 deve ser desenvolvida após a UC1. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 2, 3, 4 e 6.

A UC6 deve ser desenvolvida após a UC2. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 5, 7, 8, 9, 10 e 11.

A UC7 deve ser desenvolvida após a UC5. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 3, 4 e 6.

A UC8 deve ser desenvolvida após as UCs 1, 2, 3, 4, 5 e 7. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 6, 9, 10 e 11.

A UC9 deve ser desenvolvida após as UCs 1, 2, 3, 4, 5 e 7. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 6, 8, 10 e 11.

A UC10 deve ser desenvolvida após as UCs 1, 2, 3, 4, 5 e 7. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 6, 8, 9 e 11.

A UC11 deve ser desenvolvida após as UCs 1, 2, 3, 4, 5 e 7. Pode ser desenvolvida em concomitância com as UCs 6, 8, 9 e 10.

A UC12 é correquisito das UCs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Deve ser desenvolvida em concomitância com essas UCs.

5.1 Detalhamento das Unidades Curriculares:

UC1: Realizar improvisações teatrais.

Carga horária: 48 horas

Indicadores

1. Cria performances individuais e coletivas considerando formas de apropriação da linguagem e da expressão teatral.

2. Realiza leitura dramática considerando a pontuação, entonação e sequência narrativa do texto.

3. Desenvolve ação dramática a partir de temas livres ou de circunstâncias dadas.

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Elementos da competência Conhecimentos

▪ Improvisação teatral: conceito, tipos e funções.

▪ Jogos teatrais: conceito, tipos e funções.

▪ Componentes da linguagem teatral: percepção do trabalho cênico coletivo, desinibição, sensibilização, espacialização, observação, criatividade, visualização, percepção dos cinco canais dos sentidos.

▪ Leitura em voz alta: ponto, vírgula, ponto e vírgula, interrogação, exclamação, reticências, travessão; entonação e ênfase.

▪ Leitura expressiva de textos em linguagens diversas: narração, textos teatrais, poemas, roteiros, HQ, jornalismo, não ficcionais.

Habilidades

▪ Utilizar pontuação coerentemente com suas funções nas orações.

▪ Ler expressivamente em voz alta.

▪ Usar a criatividade nas improvisações teatrais.

Atitudes / Valores

▪ Proatividade na realização de exercícios cênicos.

▪ Espontaneidade na improvisação.

▪ Visão crítica nas relações sociais e artísticas.

▪ Pontualidade e assiduidade em ambientes teatrais.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

UC2: Pesquisar movimentos artísticos e a História do Teatro.

Carga horária: 96 horas

Indicadores

1. Coleta dados relativos aos movimentos culturais relacionados à arte teatral, conforme os objetivos da pesquisa.

2. Analisa questões histórico-culturais relacionadas ao Teatro, de acordo com o tema proposto.

3. Elabora relatório de pesquisa considerando os períodos históricos e suas transformações culturais no pensamento teatral.

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Elementos da competência

Conhecimentos

▪ Fontes e métodos de pesquisa relacionados ao Teatro.

▪ Origens primitivas do Teatro: ritual primitivo; representações ritualísticas da caça e da agricultura; O Mito; Mitologia Comparada; representações primitivas do Teatro.

▪ O Mito de Dioniso e suas festividades no calendário grego; o Ditirambo e a cultura ritualística da Grécia do século VI a.c.; Téspis e a evolução do drama satírico.

▪ Formação e desenvolvimento do Teatro Grego: contexto histórico, artístico e cultural; a democracia, a filosofia e o politeísmo; função pedagógica da Arte Grega;

tragédia, os tragediógrafos Ésquilo, Sófocles e Eurípedes; a Comédia Grega (bases e fundamentos da comédia).

▪ Teatro Romano: origens e condições do surgimento do Teatro Romano.

▪ Teatro Medieval: as representações da Páscoa nas igrejas; mistérios, milagres e moralidades; Paixão Valenciana; representações do mundo profano (As farsas, Sottie); as estruturas cênicas do Medievo (os carros, as mansões).

▪ Teatro do Renascimento Italiano: Antropocentrismo e o olhar para o período clássico; As origens e o desenvolvimento da Commedia Dell’Arte; Teatro do Renascimento Espanhol: a Revolução Protestante e a Contrarreforma; Teatro do Renascimento Inglês: Dinastia Tudor, Cristopher Marlowe e William Shakespeare;

Arquitetura do Teatro Elisabetano, The Theater, The Rose, The Globe.

▪ Teatro Neoclássico Francês: Cardeal Richelieu; A volta das regras clássicas; Ballet Comique, Hotel Bourgogne; Luis XIV e o Teatro da Corte; autores: Pierre Corneille, Jean Racine e Molière.

▪ Teatro da Sociedade Burguesa: o surgimento do drama burguês e sua tentativa de legitimar a nova classe burguesa; George Lilo e o mercador de Londres; Voltaire e o déspota esclarecido; a comédia lacrimosa de Chaussé; a dramaturgia de Marivaux;

Denis Diderot e a teoria acerca do Teatro; paradoxo do comediante e discurso sobre a Poesia Dramática; autores: Carlo Gozzi e Carlos Goldoni.

▪ Teatro do Romantismo: o movimento romântico e seu espírito anticlássico.

▪ Teatro Realista e Naturalista: a dramaturgia de T.W. Robertson e a “peça de problema”; O Realismo em Ibsen; Anton Tcheckov e a revolução da dramaturgia.

▪ Vanguardas históricas: definição de vanguarda; o Simbolismo, Maeterlinck: a poesia simbolista e o texto A Intrusa; Adolphe Appia e o pensamento teatral da vanguarda;

Gordon Craig e a supermarionete; O Expressionismo; Construtivismo Russo.

▪ Teatro Épico: Erwin Piscator; a cenografia de Piscator e o Teatro do Proletário; o Teatro Dialético de Brecht; a visão social do Teatro de Brecht; o Gestus e o efeito de distanciamento; a cenografia do Teatro Dialético de Brecht e sua função.

▪ Teatro do Século XX: encenadores e autores do pós-Segunda Guerra.

▪ Teatro Brasileiro: Catequese, o Romantismo tardio; o Realismo brasileiro; o Teatro de Revista, o Modernismo de 22, TBC e o moderno Teatro brasileiro após anos 60.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 11 | Habilidades

▪ Estabelecer relações entre conteúdo histórico e produção contemporânea.

▪ Organizar e categorizar dados da pesquisa.

Atitudes / Valores

▪ Respeito aos direitos de propriedade intelectual.

▪ Comprometimento com o processo e a aplicação de pesquisa teatral.

▪ Visão crítica do contexto socio-histórico do Teatro.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

UC3: Utilizar expressão corporal.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Desenvolve a ação no tempo-espaço, explorando a comunicação corporal.

2. Desenvolve partituras corporais individuais e coletivas considerando prontidão, escuta-ativa, tempo-espaço e energia.

3. Realiza aquecimento corporal considerando respiração, concentração, canais perceptivos, alongamento, movimentos articulatórios, energia e equilíbrio.

4. Realiza a criação corporal de personagem de acordo com a estética proposta.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Sistema Stanislavski no corpo do Ator: descontração muscular; consciência dos hábitos corporais: movimentos, ações, gestos e comportamento. Uso consciente das articulações. Ação física. Ação psicofísica (imaginação e emoção).

▪ Corpo cênico: recursos expressivos individuais e coletivos – energia, expressão, ação e gesto.

▪ Estruturas anatonomofisiológicas do sistema locomotor.

▪ Técnicas de aquecimento e desaquecimento corporal: preservação da integridade física e otimização da performance.

▪ Elementos do movimento: fluência, espaço, peso e tempo-ritmo.

▪ Elementos espaciais: planos, deslocamentos, dimensões, direções e relação com objetos ou pessoas.

▪ Recursos de expressão corporal para composição de personagem e situação dramática.

▪ Corpo do Ator na cena: métodos e pensamentos artísticos.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 12 | Habilidades

▪ Criar composições corporais específicas para as personagens.

▪ Criar sequências de movimentos corporais.

▪ Realizar escuta-ativa do parceiro.

▪ Expressar ideias e intenções pela linguagem corporal.

▪ Adequar gestualidade à linguagem utilizada.

Atitudes / Valores

▪ Proatividade na realização de exercícios cênicos.

▪ Espontaneidade na movimentação cênica.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

▪ Comprometimento e disciplina no processo de preparação corporal.

UC4: Utilizar expressão vocal.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Lê textos em voz alta com clareza e plasticidade, considerando a pontuação, a entonação e a ênfase de acordo com a proposta teatral.

2. Realiza aquecimento vocal por meio de exercícios de respiração, fonte sonora e trato vocal no processo de pesquisa, na preparação e ação cênica.

3. Realiza desaquecimento vocal, considerando a volta para a voz cotidiana.

4. Utiliza as estruturas envolvidas no processo fonoarticulatório, garantindo articulação e projeção vocal necessárias aos diferentes ambientes de atuação cênica.

5. Compõe voz cênica de acordo com as necessidades de atuação.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Recursos vocais para prosa, poesia e dramaturgia.

▪ Voz cênica e voz cotidiana: definição, características e diferenças.

▪ Voz como instrumento de trabalho: cuidados, bem-estar e hábitos de saúde vocal.

▪ Fonação: aparelho respiratório, pregas vocais e caixas de ressonância.

▪ Preparação vocal: técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal, projeção, articulação e expressão.

▪ Leitura em voz alta: ponto, vírgula, ponto e vírgula, interrogação, exclamação, reticências, travessão; entonação e ênfase.

▪ Parâmetros vocais: ajustes de frequência, intensidade, velocidade, ressonância.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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▪ Sotaque e regionalismo: ponto articulatório, escuta e percepção.

Habilidades

▪ Utilizar recursos vocais em diferentes posturas corporais.

▪ Controlar a musculatura e o fluxo respiratório durante a emissão vocal.

▪ Controlar os órgãos fonoarticulatórios.

▪ Emitir as inflexões coerentes com a intenção do texto.

Atitudes / Valores

▪ Comprometimento e disciplina no processo de preparação vocal.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

UC5: Construir personagem.

Carga horária: 72 horas

Indicadores

1. Realiza leitura de obra dramática explicitando as intenções do autor e o contexto social das personagens em diversos gêneros teatrais.

2. Interpreta personagens de acordo com as características físicas e psicológicas propostas por autores.

3. Compõe personagem utilizando o Sistema Stanislavski de Interpretação.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Introdução ao trabalho do Ator: ação – consciente e inconsciente; imaginação – alimento e desenvolvimento; concentração da atenção – círculo de atenção, foco;

descontração dos músculos.

▪ A razão e a emoção do Ator: unidades e objetivos – ação exterior e ação interior;

fé e sentimento da verdade – fé cênica; memória das emoções; comunhão;

adaptação – as circunstâncias dadas.

▪ A dualidade do ator: forças motivas interiores – sentimento, mente e vontade;

linha contínua – ação contínua e ininterrupta; disposição criadora.

▪ Leitura dramática em diversos gêneros: tragédia, comédia, drama, tragicomédia.

▪ Circunstâncias dadas, concentração, ação interior, círculo de atenção, lógica da cena, fé cênica, ações físicas, comunhão, forças motivas interiores e linha contínua.

Habilidades

▪ Analisar e contextualizar tipo de texto, ação e personagens.

▪ Ler expressivamente em diversos gêneros teatrais.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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▪ Utilizar o vocabulário do Sistema Stanislavski.

▪ Realizar análise dramatúrgica.

▪ Usar a criatividade na construção do personagem.

▪ Comunicar-se de maneira assertiva acerca de questões relacionadas a diferentes linguagens culturais.

Atitudes / Valores

▪ Comprometimento e disciplina no processo de construção das personagens.

▪ Atenção na leitura dramática.

▪ Proatividade na realização de exercícios cênicos.

▪ Visão crítica nas relações sociais e artísticas.

▪ Pontualidade e assiduidade em ambientes teatrais.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

UC6: Realizar caracterização de personagem.

Carga horária: 36 horas

Indicadores

1. Seleciona os materiais e as técnicas de caracterização de acordo com o perfil da personagem, as necessidades técnicas da linguagem teatral, a pesquisa estética e a proposta da encenação.

2. Realiza automaquiagem de acordo com as diretrizes propostas pela montagem de cenas e/ou espetáculos.

3. Compõe figurinos adequados para os personagens propostos considerando a montagem de cenas e/ou espetáculos.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Identificação da estrutura anatômica do próprio rosto: redondo, quadrangular, triangular.

▪ Vestuário e maquiagem: características de personalidade, estilo e época.

▪ Técnicas de desenho e pintura na maquiagem em diversas linguagens.

▪ Teoria das cores como instrumento de criação de personagens.

▪ Fundamentos e técnicas da Maquiagem Teatral: exigências do espetáculo e da composição da personagem.

▪ Composição da caracterização visual de personagens: articulação de maquiagem, cabelos, figurinos e adereços.

▪ Barba, bigode, cílios e perucas: postiços, produtos, instrumentos e aplicação.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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▪ Próteses de látex: produtos, instrumentos e sequência de aplicação.

Habilidades

▪ Consultar diferentes fontes de pesquisa.

▪ Estabelecer relações entre conteúdo histórico e caracterização do personagem.

▪ Pesquisar o universo dos personagens.

▪ Criar automaquiagem e caracterização visual de personagens.

Atitudes / Valores

▪ Respeito aos direitos de propriedade intelectual.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

UC7: Interpretar cenas e textos teatrais.

Carga horária: 96 horas

Indicadores

1. Realiza leitura de diversas obras teatrais conforme cenas escolhidas ou obra a ser montada.

2. Compõe personagem apropriando-se de suas ações e de seus objetivos.

3. Adequa corpo, voz e atuação de acordo com personagem, espaço cênico e proposta do autor.

4. Monta cenas, colagem de textos ou peça completa de autor, considerando elementos do Sistema Stanislavski.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Análise dramatúrgica: estrutura de cenas, encadeamento de ações, objetivo dos personagens e da obra, estética do autor, elementos sociais e políticos da obra.

▪ Construção dos personagens: análise ativa, gênese, ação interior, ações físicas, superobjetivo.

▪ Encenação: deslocamento cênico, circunstâncias dadas, concentração, círculo de atenção, lógica da cena, fé cênica, comunhão, linha contínua e triangulação.

Habilidades

▪ Analisar e contextualizar tipo de texto, ação e personagens.

▪ Ler expressivamente diversos gêneros teatrais.

▪ Utilizar vocabulário específico do Sistema Stanislavski.

▪ Usar a criatividade na construção do personagem.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 16 | Atitudes / Valores

▪ Comprometimento e disciplina no processo de construção e caracterização das personagens.

▪ Atenção na leitura dramática.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

▪ Visão crítica nas relações sociais e artísticas.

▪ Pontualidade e assiduidade em ambientes teatrais.

UC8: Interpretar personagem para TV, cinema e publicidade.

Carga horária: 36 horas

Indicadores

1. Posiciona-se diante da câmera considerando as especificidades de enquadramento e equipamento e atendendo às marcações propostas.

2. Atua adequando expressão facial, corporal e vocal, de acordo com a linguagem específica do meio.

3. Apresenta texto memorizado considerando a agilidade e o cronograma de execução do meio.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Recursos expressivos: uso da voz, interpretação de textos, expressão facial, movimentos e postura corporal para publicidade, TV e cinema.

▪ Equipamentos e enquadramento em publicidade, TV e cinema.

▪ Obras publicitárias, televisivas e cinematográficas (minisséries, telenovelas, filmes, comerciais, institucionais etc.).

Habilidades

▪ Analisar e contextualizar tipo de texto, ação e personagens.

▪ Utilizar vocabulário técnico relacionado à TV, cinema, publicidade.

▪ Ler expressivamente roteiros.

▪ Memorizar textos com agilidade.

Atitudes / Valores

▪ Respeito aos direitos de propriedade intelectual.

▪ Comprometimento e disciplina no processo de gravação de cenas.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

▪ Visão crítica nas relações sociais e artísticas.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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▪ Proatividade na composição de figurinos.

▪ Pontualidade e assiduidade na gravação de cenas.

UC9: Elaborar projetos teatrais.

Carga horária: 48 horas

Indicadores

1. Apresenta as soluções e tendências do mercado cultural, identificando possibilidades de uso no projeto e na ampliação de repertório profissional.

2. Estrutura proposta de trabalho para projeto teatral considerando a idealização, a construção, o planejamento e a viabilidade de espetáculo, a intervenção ou a performance.

3. Cria proposta de material de divulgação para o projeto de acordo com as estratégias de marketing e o plano de comunicação.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Empreendedorismo: panorama geral sobre mercado; atitude empreendedora;

característica e comportamento empreendedor; noções de empreendedorismo cultural.

▪ Financiamento cultural: História do Mecenato; panorama das formas de financiamento atuais; indústria cultural. Inscrição em editais; planejamento da produção cultural; cronograma; fontes de recursos e mecanismos de financiamento para empreendimentos em arte e cultura.

▪ Planejamento da produção cultural: fundamentos da Matemática Financeira;

orçamento físico-financeiro; aspectos burocráticos, contábeis, legais e fiscais;

estratégias financeiras; estrutura organizacional; contabilidade introdutória básica.

▪ Planejamento estratégico: panorama sobre o mercado e possibilidades para o trabalho do ator; noções básicas de entrada no mercado de trabalho; elaboração de currículo; Identificação dos agentes da produção cultural.

▪ Ética e Legislação: aspectos burocráticos legais e fiscais; direitos autorais; perfil ético e político; comportamento ético no mercado de trabalho e relação entre artista e produção. Exposição sobre maneiras de formalização do artista.

▪ Projeto cultural: apresentação das Leis de Incentivo à Cultura; plano de negócio;

fluxograma; planejamento da produção cultural; orçamento; aspectos burocráticos, contábeis, legais e fiscais; Responsabilidade Social; estratégias para captação de recursos; identificação de fontes de financiamento à cultura.

▪ Marketing cultural: estratégias de marketing; posicionamento estratégico; técnicas de apresentação visual; plano de comunicação, distribuição e divulgação.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 18 | Habilidades

▪ Pesquisar tendências de mercado cultural.

▪ Organizar dados e informações.

▪ Elaborar orçamento físico-financeiro.

▪ Elaborar documentos em editor de texto.

▪ Calcular descontos e impostos relativos a projetos culturais.

▪ Comunicar-se de maneira assertiva.

Atitudes / Valores

▪ Respeito aos direitos de propriedade intelectual.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

▪ Proatividade e criatividade na elaboração do projeto.

UC10: Criar cenas e performances para montagem teatral.

Carga horária: 60 horas

Indicadores

1. Expressa as intenções dos autores e o contexto social das personagens da montagem teatral, conforme obra dramática.

2. Constrói performances individuais e coletivas considerando formas de apropriação da linguagem em experimentação.

3. Explora o espaço cênico de acordo com a estética presente na proposta de montagem.

4. Adequa expressão corporal e vocal de acordo com a proposta da montagem.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Proposição de montagem: seleção de texto dramático ou da linguagem adotada.

▪ Relação entre interpretação e estéticas em experimentação: estudo de

caracterização, recursos dramáticos, espaço cênico, expressão vocal e corporal.

Habilidades

▪ Comunicar-se de maneira assertiva.

▪ Analisar e contextualizar tipo de texto, ação e personagens.

▪ Ler expressivamente em diversos gêneros teatrais.

▪ Pesquisar o universo dos personagens e da linguagem adotada.

▪ Improvisar a partir de diversos estímulos.

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▪ Usar a criatividade nas propostas cênicas.

Atitudes/ Valores

▪ Comprometimento e disciplina no processo da montagem.

▪ Atenção na leitura dramática

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

▪ Proatividade na realização de exercícios cênicos.

▪ Visão crítica nas relações sociais e artísticas.

▪ Pontualidade e assiduidade em ambientes teatrais.

UC11: Realizar montagem teatral.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Interpreta personagens considerando linguagem e comportamento coerentes com a estética proposta.

2. Propõe figurino, cenário, trilha sonora, maquiagem e adereços de acordo com a montagem.

3. Realiza deslocamento de acordo com o espaço cênico e a iluminação.

4. Atua em cena considerando as funções do diretor, operadores de luz e som, contrarregra e o público.

5. Compõe equipe de trabalho, conforme características da montagem a ser executada.

Elementos da competência Conhecimentos

▪ Processos de produção: cenário, figurino e produção.

▪ Relação entre interpretação e estética adotada: caracterização, recursos dramáticos, espaço cênico, expressão vocal e corporal.

▪ Proposição de montagem: seleção de texto dramático ou da linguagem.

▪ Material de divulgação: elaboração de briefing e estratégias de comunicação.

Habilidades

▪ Ler expressivamente diversos gêneros teatrais.

▪ Pesquisar o universo das personagens e da linguagem adotada.

Atitudes / Valores

▪ Comprometimento e disciplina no processo e nas apresentações da montagem.

▪ Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

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▪ Proatividade na realização dos ensaios cênicos.

▪ Pontualidade e assiduidade em ambientes teatrais.

▪ Respeito às funções hierárquicas e pertinentes à montagem.

UC12: Projeto Integrador Técnico em Teatro Carga horária: 32 horas

O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada, baseada na metodologia de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de situações desafiadoras a serem cumpridas pelo aluno.

O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso, pois apresenta ao aluno situações que estimulam o seu desenvolvimento profissional ao ter que decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir do tema gerador.

Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

As principais características do Projeto Integrador são:

Articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil profissional de conclusão.

Criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte geradora de problemas relacionada à prática profissional.

Desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira autônoma e responsável.

Geração de novas aprendizagens ao longo do processo.

Planejamento integrado entre todos os docentes do curso.

Compromisso dos docentes com o desenvolvimento do Projeto no decorrer das

Unidades Curriculares, sob a articulação do docente responsável pela unidade

curricular Projeto Integrador, que tem papel de mediador e facilitador do

processo.

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Espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:

Domínio técnico-científico.

Atitude empreendedora.

Visão crítica.

Atitude sustentável.

Atitude colaborativa.

A partir do tema gerador, o Projeto Integrador prevê três etapas para sua execução:

1ª Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição do tema gerador, deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no campo de atuação profissional e que perpasse as competências do perfil de conclusão do curso. Neste momento, é feito o detalhamento do tema gerador e o levantamento das questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do curso para a resolução do problema. Vale destacar que, caso o curso contemple mais de uma Unidade Curricular - Projeto Integrador, o tema gerador articulará todas as competências relacionadas a essa UC-PI.

2ª Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é necessário que os alunos organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o momento em que são elaboradas as estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização. O plano de trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever situações que extrapolem o espaço da sala aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais, além de outras ações para a busca da resolução do problema.

3ª Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e

dos resultados obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções

iniciais à luz das novas aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação

teórica e prática, além de gerar produtos de maior complexidade. Ressalta-se que

a proposta de solução deve trazer aspectos inovadores, tanto no próprio produto,

quanto na forma de apresentação.

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Propostas de temas geradores

Proposta 1: Expressão artística e viabilização de obras teatrais

A partir da análise de cenas ou obras completas de livre escolha, os docentes podem propor o desenvolvimento de um trabalho teatral. Considerando todas as Unidades Curriculares propostas no curso, os alunos desenvolvem a concepção e criação de cenários, figurinos, adereços, trilha sonora, iluminação e material de divulgação. Para tal, os alunos elaboram um projeto de viabilização de obras teatrais coerente com a realidade local, de modo a ampliar as possibilidades de atuação do Técnico em Teatro.

Proposta 2: Expressão artística como reflexo da sociedade humana

A partir da observação de necessidades da comunidade, os docentes podem propor que os alunos criem espetáculos artísticos inspirados em peças já escritas ou elaborados por meio de processos colaborativos. Também podem ser criadas intervenções artísticas ou performances de acordo com as necessidades identificadas. Como exemplo, podem apresentar peças ou esquetes teatrais em hospitais, asilos e/ou praças que abordem temas ou problemáticas sociais daquele contexto. A cada UC, o aluno pode trabalhar o projeto agregando e adequando as informações que irão surgir ao longo do processo.

Outros temas geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde que constituam uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.

Indicadores para avaliação:

Para avaliação da unidade curricular Projeto Integrador são propostos os seguintes indicadores, cuja função é evidenciar o alcance dos objetivos da unidade curricular:

Adota estratégias que evidenciam as marcas formativas do Senac na resolução dos desafios apresentados.

Elabora síntese do Projeto Integrador, respondendo às especificações do tema gerador.

Apresenta os resultados do Projeto Integrador com coerência, coesão e criatividade, propondo soluções inovadoras, a partir da visão crítica da atuação profissional no segmento.

Articula as competências do curso no desenvolvimento do Projeto Integrador.

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6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como

“ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula

conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento

contínuo”.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.

No que concerne às orientações metodológicas para a unidade curricular Projeto Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar

conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente

relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso.

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O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos, será realizado em acordo com as diretrizes legais e orientações organizacionais vigentes.

8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

Avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo.

Ser diagnóstica e formativa.

Permear e orientar todo o processo educativo.

Verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem).

Permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e de feedback em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

8.1 Formas de expressão dos resultados da avaliação

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-aprendizagem. As menções adotadas no Modelo Pedagógico Nacional reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas formas de registro específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

8.1.1 Menção por unidade curricular

Ao final de cada unidade curricular, devem ser atribuídas menções que evidenciam o desenvolvimento ou não da competência. As menções possíveis para cada unidade curricular são:

Desenvolvida – D

Não desenvolvida – ND

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8.1.2 Registros parciais com foco nos indicadores de competência

Para acompanhar o processo de desenvolvimento das competências também são realizados registros relativos aos indicadores, que evidenciam o desenvolvimento da competência. As formas de registro relativas aos resultados possíveis para cada indicador são:

Durante o processo

Atendido - A

Parcialmente atendido - PA

Não atendido - NA

Ao final da unidade curricular

Atendido - A

Não atendido - NA

8.1.3 Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolvida) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75%

em cada unidade curricular, conforme legislação vigente, com exceção do Projeto Integrador que terá como critério para aprovação apenas a Menção D (desenvolvida). Os resultados possíveis no curso são:

Aprovado - AP

Reprovado - RP

8.2 Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de

solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras

estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da

competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos

de educação a distância.

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9 ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no

mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido

no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos” (Lei n° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que regulamenta a atividade profissional assim o determinar.

Nos cursos em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.

No presente curso, o Estágio não é obrigatório. O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir da Unidade Curricular 6. A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 10% do total de horas da habilitação.

10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A rede de Unidades Escolares do Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a realização dos cursos propostos, contando com dependências para acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção, Secretaria, Equipe Técnica e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet, data show e outros equipamentos.

10.1 Instalações e equipamentos específicos:

Sala de aula com, no mínimo, 40m² para as atividades.

Praticáveis de madeira com 1m x 1m x 0,25m de altura.

Aparelho de som portátil com entrada para USB e auxiliar.

Refletor Set Light 1000W com dimmer.

Vara de iluminação com conexão elétrica para fixação dos refletores.

Colchonete individual.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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Espelho portátil iluminado para maquiagem.

Kit para TV e cinema: câmera fotográfica DSLR com opção de filmagem em vídeo, objetiva 18-135 mm, baterias adicionais, tripé para vídeo bidirecional, grip para câmera fotográfica, microfone direcional com saída P2 para câmera DSLR, cabo mini HDMI para HDMI, cartões de memória classe 10 de 32 gb, TV ou monitor, refletores led greika com tripé.

11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com o seguinte perfil profissional:

Unidades Curriculares Perfil do Pessoal Docente

UC1: Realizar improvisações teatrais

Docentes com registro de Ator na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática ou graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC2: Pesquisar movimentos artísticos e a História do Teatro

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em História do Teatro, Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em História ou Artes Cênicas, Técnico Ator, Técnico em Arte Dramática, graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC3: Utilizar expressão corporal

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Expressão Corporal, Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação emlicenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Artes do Corpo, Técnico Ator, Técnico em Arte Dramática, graduação em outra área com pós- graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

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| 28 | UC4: Utilizar expressão vocal

Docentes com experiência profissional em Artes Cênicas e em técnica vocal e/ou formação fonoaudiologia com experiência em Artes Cênicas.

UC5: Construir personagem

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática ou graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC6: Realizar caracterização de personagem

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática com especialização em caracterização e maquiagem e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC7: Interpretar cenas e textos teatrais

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática ou graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC8: Interpretar personagem para TV, cinema e publicidade

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática com especialização em preparação de atores em Interpretação para TV e Cinema e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC9: Elaborar projetos teatrais

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática com especialização em produção e gestão cultural e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC10: Criar cenas e performances para montagem teatral

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática ou graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 29 | UC11: Realizar montagem teatral

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática ou graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

UC12: Projeto Integrador Técnico em Teatro

Docentes com registro de Ator na SRTE, experiência profissional em Interpretação Dramática e Direção Teatral e formação em licenciatura e/ou graduação em Artes Cênicas ou Técnico Ator ou Técnico em Arte Dramática ou graduação em outra área com pós-graduação em Cênicas e/ou que tenham ampla experiência profissional na área.

Recomenda-se que os docentes sejam devidamente habilitados para a docência em Educação Básica nos termos do Art. 62 da LDB e o Art. 40 da Resolução CNE/CEB nº 06/2012.

2

Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais na seguinte ordem preferencial:

Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos.

Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área do curso.

Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área.

Na falta de profissionais com formação técnica de nível médio e comprovada experiência profissional na área, outros reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio completo.

Aos não licenciados deverá ser propiciada formação em serviço.

2 Esta recomendação passará a ser uma exigência a partir de 2020.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

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12 BIBLIOGRAFIA

UC1: Realizar improvisações teatrais.

Bibliografia básica

▪ COURTNEY, R. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 2003.

Bibliografia complementar

▪ BOAL, A. Jogos para atores e não atores. São Paulo: Edições SESC São Paulo e Cosac Naify, 2015.

▪ SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2001.

UC2: Pesquisar movimentos artísticos e a História do Teatro.

Bibliografia básica

▪ BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.

Bibliografia complementar

▪ HELIODORA, B. Caminhos do teatro ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2015.

▪ MAGALDI, S. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Global Editora, 2004.

UC3: Utilizar expressão corporal.

Bibliografia básica

▪ AZEVEDO, S. M. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2008.

Bibliografia complementar

▪ LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

▪ NEVES, N.; VIANNA, K. Estudos para uma dramaturgia corporal. São Paulo: Cortez, 2008.

UC4: Utilizar expressão vocal.

Bibliografia básica

▪ GAYOTTO, L. Voz, partitura da ação. São Paulo: Hucitec, 2002.

Bibliografia complementar

▪ BEHLAU, M.; PONTES, P. Higiene vocal: cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2009.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 31 | UC5: Construir personagem.

Bibliografia básica

▪ STANISLÁVSKI, K. A preparação do ator. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2006.

Bibliografia complementar

▪ PIACENTINI, N.; FÁVARI, F. (Org.). Stanislavski revivido. São Paulo: Giostri, 2014.

▪ STANISLAVSKI, C. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

UC6: Realizar caracterização de personagem.

Bibliografia básica

▪ RAMOS, A.V. O design de aparência de atores e a comunicação em cena. São Paulo:

Senac, 2013.

Bibliografia complementar

▪ HALLAWELL, P. Visagismo: harmonia e estética. São Paulo: Senac, 2002.

▪ MOLINOS, D. Maquiagem: Duda Molinos. São Paulo: Senac, 2010.

UC7: Interpretar cenas e textos teatrais.

Bibliografia básica

▪ RIZZO, E. P. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislavski. São Paulo: Senac São Paulo, 2001.

Bibliografia complementar

▪ BONFITTO, M. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2003.

▪ HAGEN, Uta. Técnica para o ator: a arte da interpretação ética. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

UC8: Interpretar personagem para TV, cinema e publicidade.

Bibliografia básica

▪ LUMET, S. Fazendo filmes. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Bibliografia complementar

▪ GERBASE, C. Cinema: direção de atores. São Paulo: Artes e Ofícios, 2003.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Teatro

| 32 | UC9: Elaborar projetos teatrais.

Bibliografia básica

▪ CHERQUES, H. R. T. Projetos culturais: técnicas de modelagem. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

Bibliografia complementar

▪ NATALE, E.; OLIVIERI, C. (org.). Guia brasileiro de produção cultural: ações que transformam a cidade. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2016.

UC10: Criar cenas e performances para montagem teatral.

Bibliografia básica

▪ BURNIER, L. O. A Arte de Ator: da técnica à representação. Campinas: Unicamp, 2009.

Bibliografia complementar

▪ ARTAUD, A. O teatro e seu duplo. São Paulo: M. Fontes, 2006.

▪ FO, D. Manual mínimo do ator. São Paulo: Senac, 2004.

UC11: Realizar montagem teatral.

Bibliografia básica

▪ FLASEN, L.; POLLASTRELLI, C. O teatro laboratório de Jerzy Grotowski 1959-69. São Paulo: Perspectiva, 2010.

Bibliografia complementar

▪ MNOUCHKINE, A. A arte do presente. São Paulo: Cobogo, 2011.

▪ OIDA, Y. O ator invisível. São Paulo: Via Lettera, 2010.

13 CERTIFICAÇÃO

Àquele que concluir com aprovação todas as unidades curriculares que compõem

a organização curricular desta Habilitação Profissional Técnica e comprovar a

conclusão do Ensino Médio, é conferido o diploma de Técnico em Teatro, com

validade nacional.

Referências

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