Contas de Gerência 2017
Anexo
Balanço e Demonstração de Resultados
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Índice
1 Identificação da Entidade ... 3
2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras ... 3
3 Principais Políticas Contabilísticas ... 3
3.1 Bases de Apresentação ... 4
3.2 Políticas de Reconhecimento e Mensuração ... 5
4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros: ... 9
5 Ativos Fixos Tangíveis ... 9
6 Ativos Intangíveis ... 11
7 Empréstimos Obtidos ... 12
8 Inventários ... 12
9 Rédito... 13
10 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes ... 14
11 Subsídios do Governo ... 14
12 Imposto sobre o Rendimento ... 14
13 Benefícios dos empregados ... 14
14 Divulgações exigidas por outros diplomas legais ... 15
15 Outras Informações ... 15
15.1 Investimentos Financeiros ... 15
15.2 Irmãos ... 16
15.3 Clientes e Utentes ... 17
15.4 Os créditos a receber ... 17
15.5 Diferimentos ... 18
15.6 Caixa e Depósitos Bancários ... 18
15.7 Outros Activos Correntes ... 18
15.8 Fundos Patrimoniais ... 19
15.9 Fornecedores ... 19
15.10 Estado e Outros Entes Públicos ... 19
15.11 Outros Passivos Correntes ... 20
15.12 Subsídios, doações e legados à exploração ... 20
15.13 Fornecimentos e serviços externos ... 21
15.14 Outros rendimentos ... 21
15.15 Outros gastos ... 21
15.16 Resultados Financeiros ... 22
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 3 16 Acontecimentos após data de Balanço e Aplicação de Resultados ... 22
1 Identificação da Entidade
• Santa Casa da Misericórdia de Alijó
• IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social
• NIF – 501 402 713
• Sede: Rua Comendador José Rufino, 5070-031 Alijó
2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras
Em 2017 as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de Março. No Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização para Entidades do Sector Não Lucrativo é composto por:
• Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);
• Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 220/2015 de 24 de Julho
• Código de Contas (CC) – Portaria n.º 218/2015 de 23 de Julho
• NCRF-ESNL – Aviso n.º 8259/2015 de 29 de Julho
• Normas Interpretativas (NI)
3 Principais Políticas Contabilísticas
As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as seguintes:
3.1 Bases de Apresentação
As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF)
3.1.1 Continuidade:
Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não Lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da actividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins estatutários.
3.1.2 Regime do Acréscimo (periodização económica):
Os efeitos das transacções e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados respectivas contas das rubricas “Devedores e credores por acréscimos” e
“Diferimentos”.
3.1.3 Consistência de Apresentação
As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, excepto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes.
3.1.4 Materialidade e Agregação:
A relevância da informação é afectada pela sua natureza e materialidade. A materialidade dependente da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexactidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevantes para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes para que sejam discriminados nas notas deste anexo.
3.1.5 Compensação
Devido à importância dos activos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 5
3.1.6 Informação Comparativa
A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afectadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:
• A natureza da reclassificação;
• A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e
• Razão para a reclassificação.
3.2 Políticas de Reconhecimento e Mensuração
3.2.1 Activos Fixos Tangíveis
Os “Activos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.
As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos activos são registadas como gastos no período em que são incorridos, desde que não sejam susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais
As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha recta das unidades de produção em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se encontra na tabela abaixo:
Descrição
Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico
Equipamento de transporte
Taxa (%)
0%
2%
16,66%
Equipamento administrativo 20%
16,66%
As mais ou menos valias provenientes da venda de activos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação. Sendo que se encontram espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros rendimentos operacionais” ou “Outros gastos operacionais”.
3.2.2 Investimentos financeiros
As compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas à data da transacção (a data em que a entidade se compromete a comprar ou a vender o activo).
Os investimentos são inicialmente reconhecidos ao custo de aquisição sendo, posteriormente mensurados pelo método da equivalência patrimonial, caso haja aplicabilidade.
3.2.6 Inventários
Os “Inventários” estão registados ao custo de aquisição. A Entidade adopta como método de custeio dos inventários o FIFO (first in, first out).
Os Inventários que a Entidade detém são únicos e exclusivamente relacionados com a Valência da Farmácia.
3.2.7 Instrumentos Financeiros
Os activos e passivos financeiras são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento.
Este ponto é aplicável a todos “Instrumentos Financeiros” com excepção:
• Investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;
• Direitos e obrigações no âmbito de um plano de benefícios a empregados;
• Direitos decorrentes de um contrato de seguro excepto se o contrato de seguro resulte numa perda para qualquer das partes em resultado dos termos contratuais que se relacionem com:
o Alterações no risco segurado; o Alterações na taxa de câmbio;
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 7 o Entrada em incumprimento de uma das partes; o
Locações, excepto se resultar perda para o locador ou locatário como resultado:
Alterações no preço do bem locado;
Alterações na taxa de câmbio
Entrada em incumprimento de uma das contrapartes
Irmãos
As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de Irmãos que se encontram com saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados no activo pela quantia realizável.
As quotas de irmãos do exercício de 2017 foram reconhecidas independentemente do seu recebimento.
Clientes e outras contas a Receber
Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” encontram-se registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido.
As “Perdas por Imparidade” são registadas na sequência de eventos ocorrido que apontem de forma objectiva e quantificável, através de informação recolhida, que o saldo em dívida não será recebido (total ou parcialmente). Estas correspondem à diferença entre o montante a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial, que será nula quando se perspectiva um recebimento num prazo inferior a um ano.
Estas rubricas são apresentadas no Balanço como Activo Corrente, no entanto nas situações em que a sua maturidade é superior a doze meses da data de Balanço, são exibidas como Activos não Correntes.
Caixa e Depósitos Bancários
A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluem caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.
Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras Contas a Pagar” são contabilizadas pelo seu valor nominal.
3.2.8 Fundos Patrimoniais
A rubrica “Fundos” constitui o interesse residual nos activos após dedução dos passivos.
Os “Fundos Patrimoniais” são compostos por:
• fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;
• resultados transitados;
3.2.9 Provisões
A Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos acontecimentos e dos quais devam ser objecto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um efluxo que seja razoavelmente estimado.
O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação. Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam reflectir melhor a estimativa a essa data.
Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo englobando benefícios económicos não seja remota. Tal como os Passivos Contingentes, os Activos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo.
3.2.10 Financiamentos Obtidos Empréstimos obtidos
Os “Empréstimo Obtidos” encontram-se registados, no passivo, pelo valor nominal líquido dos custos com a concessão desses empréstimos. Os “Encargos Financeiros” são reconhecidos como gastos do período, constando na Demonstração dos Resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”.
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 9 Locações
Tratando-se de uma locação operacional as rendas são reconhecidas como gasto do período na rubrica de “Fornecimentos e Serviços Externos”.
3.2.11 Estado e Outros Entes Públicos
Nos termos do n.º 1 do art.º 10 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC):
a) “As pessoas colectivas de utilidade pública administrativa;
b) As instituições particulares de solidariedade social e Entidades anexas, bem como as pessoas colectivas àquelas legalmente equiparadas;
c) As pessoas colectivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa do meio ambiente.”
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção, de acordo com a legislação em vigor, durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. Nestes casos, e dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Ou seja, as declarações fiscais da Entidade dos anos de 2012 a 2016 ainda poderão estar sujeitas a revisão.
4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
5 Activos Fixos Tangíveis
Bens do domínio público
A Entidade usufrui dos seguintes “Activos Fixos Tangíveis” do domínio público:
Descrição
Capela do Sr. Do Andor Capela de Sto. António
Outros Activos Fixos Tangíveis
A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim dos períodos de 2016 e de 2017, mostrando as adições, os abates e alienações, as depreciações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com o seguinte quadro:
2016
Descrição Saldo inicial Aquisições / Dotações
Abates Transferências Outras Revalorizações Saldo final Custo
Terrenos e recursos naturais
8.500,00 8.500,00
Edifícios e outras construções
6.795.905,94 9.983,25 6.805.889,19
Equipamento básico 837.533,56 2.331,86 3.729,60 836.135,82
Equipamento de transporte
171.092,35 171.092,35
Equipamento administrativo
294.570,46 4.216,57 2.064,90 296.722,53
Outros Activos fixos
tangíveis
Total 8.107.602,31€ 16.532,08€ 5.794,50€ 8.118.339,89€
Depreciações acumulada
s
Terrenos e recursos
naturais 0,00
Edifícios e outras construções
1.355.350,10 106.552,51 1.461.902,61
Equipamento básico 761.296,53 9.727,01 3.729,60 767.293,94
Equipamento de transporte
167.659,66 792,16 168.451,82
Ferramentas e Utensílios
0,00 0,00
Equipamento administrativo
281.039,71 1.306,97 2.064,90 280.281,78
Outros Activos fixos tangíveis
0,00
Total 2.565.346,00 118.378,65€ 5.794,50€ 2.677.930,15€
2017
Descrição Saldo inicial Aquisições / Dotações
Abates Transferências Outras Revalorizações Saldo final Custo
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 11
Terrenos e recursos naturais
8.500,00 8.500,00
Edifícios e outras construções
6.805.889,19 32.679,85 35.710.89 6.802.858,15
Equipamento básico 836.135,82 3.729,09 1.120,00 838.744,91
Equipamento de transporte
171.092,35 34.097,30 205.189,65
Equipamento administrativo
296.722,53 6.262.50 302.985,03
Outros Activos fixos tangíveis
Total 8.118.339,89€ 76.768,74€ 36.830,89€ 8.158.277,74€
Depreciações acumuladas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções
1.461.902,61 104.217,82 2.972,08 1.563.148,35
Equipamento básico 767.293,94 10.081,62 1.120,00 776.255,56
Equipamento de transporte
168.451,82 3.065,28 171.517,10
Ferramentas e Utensílios Equipamento administrativo
280.281,78 2.059,61 282.341,39
Outros Activos fixos tangíveis
Total 2.677.930,15€ 119.424,33€ 4.091,08€ 2.793.262,40€
A Santa Casa continua a proceder a um levantamento rigoroso de todos os bens existentes na entidade, da determinação da sua propriedade e do seu valor.
Só após este levantamento será possível saber quais os activos fixos tangíveis que são propriedade da Santa Casa para proceder ao seu adequado reconhecimento.
Note-se que todos os bens que não sejam da propriedade (formal) da Santa Casa vão ser desreconhecidos das demonstrações financeiras.
A entidade irá igualmente à posteriori proceder à verificação dessa listagem com os registos efectuados na Autoridade Tributária e na Conservatória do Registo Predial.
6 Activos Intangíveis
A Entidade não usufrui “Activos Intangíveis” .
7 Empréstimos Obtidos
Custo dos Empréstimos Obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são usualmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
2017 2016
Descrição Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente Total
Empréstimos Bancários 66.160,93 1.345.102,92 63.479,11 1.414.096,30 1.477.575,41 Locações Financeiras 7.363,44 21.486.66
Descobertos Bancários
Contas caucionadas 300.000,00 300.000,00 310.000,00 310.000,00
Contas Bancárias de Factoring
Contas bancárias de letras descontadas
Outros Empréstimos
Total 373.524,37€ 1.366.589,58€ 1.740.113,95€ 373.479,11€ 1.414.096,30€ 1.787.575,41€
Os planos de reembolso da dívida da Entidade, referente a empréstimos obtidos, detalham-se como segue:
Descrição Prazo Capital Juros Total
Prestações De 2017
Prestações
>2016 (anual)
Pares – Centro Social
Pinhão 20 Anos 500.000,00 185.584,39 685.584,39 24.648,53 23.663,32
Reestruturação de
Crédito 20 Anos 1.150.000,00 586.294,75 1.736.294,75 41.663,03 39.386,23
Total 1.650.000,00€ 771.879,14€ 2.421.879,14€ 66.311.56 63.049,55€
8 Inventários
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 13 Em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Inventários” apresentava os seguintes valores, feito para a valência da Farmácia:
2017 2016
Descrição Inventário
inicial Compras Reclassificações e
Regularizações Inventário final Compras Reclassificações e
Regularizações Inventário final
Mercadorias
96.642,75 641.379,19 85.837,06 653.767,67 96.642,75
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos e trabalhos em curso
Total 96.642,75€ 641.379,19 85.837,06€ 653.767,67€ 96.642,75€
Custo das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas 652.184,88€
651.552,53€
Variações nos inventários da produção
9 Rédito
Para os períodos de 2017 e 2016 foram reconhecidos os seguintes Réditos:
Descrição 2017 2016
Vendas 855.609.36 843.544,42
Prestação de Serviços 762.611,11 693.294,84
Quotas de utilizadores 752.777,81 686.150,34
Quotas e jóias 3.790,00 3.992,50
Outras Prestações de serviço 6.043,30 3.152,00
Promoções para captação de recursos
Rendimentos de patrocinadores e colaborações
Juros 3,20 7,27
Royalties Dividendos
Total 1.618.223,67 1.533.694,53€
10 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes
Provisões
No período de 2017 não foram feitas quais quer provisões.
11 Subsídios do Governo
A 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a Entidade tinha os seguintes saldos nas rubricas de “Subsídios do Governo”.
Descrição 2017 2016
Subsídios do Governo
ISS, IP – Centro Distrital 619.945,64 612.963,81
ISS, IP - UCCI 165.240,68 165.842,43
ISS, IP - RSI 96.862,76 99.307,80
ARS 444.731,45 440.978,22
PSP 5.420,00
GNR 1.287,25
Seguradoras (UCCI) 2.100,25
IEFP 16.997,60 21.321,34
UTAD 1.164,00€ 1.190,00
POPH
Portugal 2020 99.989,18 99.989,24
Total 1.450.351,31 1.444.980,34€
12 Imposto sobre o Rendimento
Uma vez que estamos perante uma Instituição Particular de Solidariedade Social que está isenta de pagamento de IRC não foi calculado nenhum imposto sobre rendimento.
13 Benefícios dos empregados
O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2016 foi de 148 e em 31/12/2017 foi de 145.
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 15
Os gastos que a Entidade incorreu com os funcionários foram os seguintes:
Descrição 2017 2016
Remunerações ao pessoal 1.372.867,13 1.402.058,48
Benefícios Pós-Emprego Indemnizações
Encargos sobre as Remunerações 282.433,78 286.775,69
Seguros de Acidentes no Trabalho e Doenças Profissionais 11.422,83 19.891,53
Gastos de Acção Social
Outros Gastos com o Pessoal 11.858,79 2.501,80
Total 1.678.582,53€ 1.711.227,20€
14 Divulgações exigidas por outros diplomas legais
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
15 Outras Informações
De forma a uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são divulgadas as seguintes informações.
15.1 Investimentos Financeiros
Nos períodos de 2017 e 2016 a Entidade detinha os seguintes “Investimentos Financeiros”:
Descrição Investimentos em subsidiárias
2017 2016
0,00
Método de Equivalência Patrimonial 0,00
Outros Métodos 0,00
Investimentos em associadas 0,00
Método de Equivalência Patrimonial 0,00
Outros Métodos 0,00
Investimentos em entidades conjuntamente controladas 0,00
Método de Equivalência Patrimonial 0,00
Outros Métodos 0,00
Investimentos noutras empresas 0,00
Outros investimentos financeiros 1.966,15 1.169,32
Outros Títulos 700,00 700,00
Fundo Compensação Trabalho 1.266,15 469,32
Perdas por Imparidade Acumuladas 0,00
Total 1.966,15€ 1.169,32€
Relativamente ao Fundo de Compensação de Trabalho foi apurada uma perda de justo valor de 17,64€.
O valor reconhecido em Outros Títulos corresponde à Finanfarma e CA – Crédito Agrícola.
15.2 Irmãos
A 31 de Dezembro de 2017 e 2016, apresentava os seguintes saldos:
Descrição 2017 2016
Activo
Fundadores/associados/membros - em curso 0,00 0,00
Doadores - em curso 0,00 0,00
Patrocinadores 0,00 0,00
Quotas 5.060,00 2.345,00
Financiamentos concedidos - Fundador/doador 0,00 0,00
Outras operações 0,00 0,00
Perdas por imparidade -542,50 -542,50
Total 4.517,50€ 1.802,50€
Passivo
Fundadores/associados/membros - em curso 0,00 0,00
Financiamentos obtidos - Fundador/doador 0,00 0,00
Resultados disponíveis 0,00 0,00
Outras operações 0,00 0,00
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 17
Total 0,00 0,00
15.3 Clientes e Utentes
Para os períodos de 2017 e 2016 a rubrica “Clientes”, que no balanço figura dentro de “Créditos a Receber” encontra-se desagregada da seguinte for:
Descrição 2017 2016
Clientes e Utentes c/c
Clientes 43.608,23 44.245,72
Utentes 56.759,35 34.700,73
Clientes - Serviços Prestados 772,50 358,00
Inquilinos 32.583,94 19.198,82
Utentes - Cofre 0,00 0,00
Utentes - UCCI 20.912,09 24.169,77
Entidades - UCCI 120.409,99 201.775,26
TOTAL 275.046,10 324.448,30€
Clientes e Utentes títulos a receber
Clientes 0,00 0,00
Utentes 0,00 0,00
Clientes e Utentes factoring
Clientes 0,00 0,00
Utentes 0,00 0,00
Clientes e Utentes cobrança duvidosa
Clientes 0,00 0,00
Utentes 5.645,38 5.645,38
Total 5.645,38€ 5.645,38
Encontra-se constituída a perda por imparidade de cobrança duvidosa referente a anos anteriores a 2012.
15.4 Os Créditos a Receber
A rubrica tinha, em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a seguinte decomposição:
Descrição Remunerações a pagar ao pessoal
2017 2016
0,00 0,00
Adiantamentos ao pessoal 0,00 0,00
Adiantamentos a Fornecedores de Investimentos 0,00 0,00
Devedores por acréscimos de rendimentos 30.522,86 31.285,56
Outras operações 0,00 0,00
Outros Devedores Perdas por Imparidade
Total
202.567.29 229.279.39
233.090.15€ 260.564,95€
15.5 Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a rubrica “Diferimentos” englobava os seguintes saldos:
Descrição 2017 2016
Gastos a Reconhecer
Total 24.782,70€ 22.748,87€
Rendimentos a Reconhecer
Total 83.324,32€ 183.313,50€
15.6 Caixa e Depósitos Bancários
A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de Dezembro de 2017 e 2016, encontrava-se com o seguinte saldo:
Descrição 2017 2016
Caixa 3.462,15 6.425,12
Depósitos à ordem 50.909,03 112.498,55
Depósitos a prazo 14.968,75 12.968,75
Total 69.339,93€ 131.891,42€
15.7 Outros Activos Correntes
A rubrica de “Outros Activos Correntes”, a 31 de Dezembro de 2017 e 2016, encontrava-se com o
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 19
Descrição 2017 2016
Outros activos financeiros 1.004,95 1.001,75
Activos não correntes 5.510,00 5.512,80
Total 6.514,95€ 6.514,55€
O valor reconhecido nos activos não correntes corresponde ao valor patrimonial dos imóveis detidos para venda.
15.8 Fundos Patrimoniais
Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:
Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Fundos 100.000,00 100.000,00
Excedentes técnicos Reservas
Resultados transitados 3.052.963,28 290.794,78 2.762.168,50€
Excedentes de revalorização
Outras variações nos fundos patrimoniais 707.478,42 32.868,64 674.609,78 Total 3.860.441,70€ 323.663,42€ 3.536.778,28€
15.9 Fornecedores
O saldo da rubrica de “Fornecedores” é discriminado da seguinte forma:
Descrição 2017 2016
Fornecedores c/c 502.353,72 404.525,52
Fornecedores títulos a pagar 0,00 0,00
Fornecedores farturas em recepção e conferência Total
0,00 0,00
502.353,72€ 404.525,52€
15.10 Estado e Outros Entes Públicos
A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:
Descrição 2017 2016
Activo
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC) 0,00 0,00
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 8.666,15 7.194,62
Outros Impostos e Taxas 256,35 0,00
Passivo
Total 8.922,50 7.194,62€
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC) 0,00 0,00
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 2.868,46 750,24
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS) 13.696,79 15.189,75
Segurança Social 45.909,63 33.179,40
Outros Impostos e Taxas 60,63 92,88
Total 62.535,51€ 49.212,27€
15.11 Outros Passivos Correntes
A rubrica “Outros Passivos Correntes” desdobra-se da seguinte forma:
Descrição 2017 2016
Pessoal
Remunerações a pagar (previsão subsídio de férias e mês férias 2017) 174.449,14 193.017,73
Cauções 0,00 0,00
Outras operações 18,75 239,52
Perdas por imparidade acumuladas 0,00 0,00
Fornecedores de Investimentos 0,00 0,00
Credores por acréscimo de gastos 12.781,84 13.414,82
Outros credores (encargos com subsídio de férias e mês férias 2017 e outros)
130.145.68 92.439,53€
Total 317.395,41€ 299.111,60€
15.12 Subsídios, doações e legados à exploração
A Entidade reconheceu, nos períodos de 2017 e 2016, os seguintes subsídio, doações, heranças e legados:
Descrição 2017 2016
Subsídios do Estado e outros entes públicos 882.049,08 878.114,04 Subsídios de outras entidades
Doações e heranças Legados
568.302,23 566.866,30
Total 1.450.351,31€ 1.444.980,34€
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 21 Os “Subsídios e Apoios do Governo” estão divulgados de forma mais exaustiva na Nota 11.
15.13 Fornecimentos e serviços externos
A repartição dos “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016, foi a seguinte:
Descrição 2017 2016
Subcontratos 0,00 0,00
Serviços especializados 376.173,78 363.648,53
Materiais 10.710,52 11.976,35
Energia e fluidos 183.607,55 178.626,28
Deslocações, estadas e transportes 2.654,35 3.654,87
Serviços diversos 67.401,28 65.566,02
Encargos com utentes 258.734,92 235.350,11
Total 899.282,40€ 858.822,16€
15.14 Outros rendimentos
A rubrica de “Outros rendimentos” encontra-se dividida da seguinte forma:
Descrição 2017 2016
Rendimentos Suplementares 3.640,66 5.645,48
Descontos de pronto pagamento obtidos 28.700,45 33.894,24
Recuperação de dívidas a receber 0,00 0,00
Ganhos em inventários 4.625,51 2.549,83
Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 45.166,40 46.553,84
Outros rendimentos 113.956,32 103.256,59
Total 196.089,34€ 191.899,98€
15.15 Outros gastos
A rubrica de “Outros gastos” encontra-se dividida da seguinte forma:
Descrição 2017 2016
Impostos 1.699,41 1.878,10
Descontos de pronto pagamento concedidos 0,00 0,00
Dívidas incobráveis 0,00 0,00
Perdas em inventários 0,00 0,00 Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e empreendimentos
conjuntos
0,00 0,00
Gastos e perdas nos restantes activos financeiros 0,00 0,00
Gastos e perdas investimentos não financeiros 0,00 0,00
Outros Gastos e Perdas 17.634,74 59.725,74
Total 19.334,15€ 61.603,84€
15.16 Resultados Financeiros
Nos períodos de 2017 e 2016 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos relacionados com juros e similares:
Descrição 2017 2016
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados 63.307,20 62.849,54
Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 0,00
Outros gastos e perdas de financiamento 0,00 0,00
Total 63.307,20 62.849,54 Juros e rendimentos similares obtidos
Juros obtidos 3,20 7,27
Dividendos obtidos 0,00 0,00
Outros Rendimentos similares 0,00 0,00
Total 3,20 7,27
Resultados Financeiros -63.304,00€ -62.842,27€
16 Acontecimentos após data de Balanço e Aplicação de Resultados
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2017.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a situação relevada nas contas.
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2017 foram aprovadas pela Mesa Administrativa e pela Assembleia Geral de Irmãos.
Santa Casa da Misericórdia de Alijó 23
Tendo em linha de conta o Plano de Actividades para o ano de 2018 propõe-se que os Resultados Líquidos apurados em 2017 sejam transferidos para a conta de Resultados Transitados no montante de 167.468.81€ (negativos) (cento e sessenta e sete, quatrocentos e sessenta e oito euros e oitenta e um cêntimos)
Alijó, 13 de Março de 2018
A Mesa Administrativa
A Contabilista Certificada