IMPORTÂNCIA DA SECAGEM E
ARMAZENAGEM DE GRÃOS
NA FORMAÇÃO DO ENG. AGRÔNOMO
(FIT190: INTRODUÇÃO À AGRONOMIA )
Luís César da Silva
Dr. Engenharia AgrícolaDepartamento de Engenharia Agrícola - UFV
(www.agais.com)
1
Junho/2018
Teor de água dos grãos
6 Matéria Seca ÁguaMa
Mms
Mt
100
x
Mt
Ma
U
Teor de água - Exemplos
Amostra de 1 kg de milho
teor de umidade =13% 130 g é água e 870 g é matéria
seca
Carga de 18 toneladas, teor de umidade 13%
2,34 t é água e 15,6 t é matéria seca
Matéria seca
(composição química)
8
todos os componentes dos grãos menos a porção água
8
Produto Teor de Água (%) Matéria seca
Princípios de higroscopia
9Umidade
Microlima
URg
PVg
Aa
Tg
U
Legenda:Urg - umidade relativa do ar na superfície do grão, %; PVg - pressão de vapor na superfície do grão, hPA; Aa - atividade de água;
Tg - Temperatura do grão, °C; U - teor de água do grão, %.
10 Material biológico Umidade 4 3 2 1 Água adsorvida:
1 – Água do 1° Tipo - camada monomolecular.
2 – Água do 2° Tipo - camada polimolecular (5 < U < 13%).
3 – Água do 3° Tipo - retida por pressão osmótica (13 < U < 14%). 4- Água do 4° Tipo - água de impregnação (U > 27%).
Adsorção
Temperatura
Disponibilidade de água Índice de Atividade de Água
Modalidades de Secagem
17 Natural Artificial Alta Temperatura Baixa TemperaturaSecador de Leito Fixo
Secador de Fluxos Cruzados Secador de Fluxos Concorrentes Secador de Fluxos Contracorrentes Secador de Fluxos Misto
Secagem de Grãos
Secagem Natural
Secador de Leito Fixo
19
capacidade estática ± 5,0 ton
fluxo de ar = 1 a 10 m
3/min.m
2 temperatura do ar = 40 a 55
oC.
Ideal para produtos com alto teor de umidade
Secador de fluxos cruzados
(câmara de secagem giratória)
Secador de fluxos cruzados
(câmara de secagem giratória)
21 Fornalha Ventilador centrífugo Câmara de secagem Sistema de movimentação
Secadores de fluxos mistos:
Cavaletes
23
Secadores de fluxos mistos:
Cavaletes
(Configuração da torre: convencional)
Unidade armazenadora de grãos
(definição)
Unidades Armazenadoras de Grãos
são
sistemas projetados e estruturados para a
recepção, limpeza, secagem, estocagem e
expedição de grãos.
Tipos de unidades armazenadoras:
Granel; e
Convencional.
Unidade armazenadora a granel
(fluxograma básico – secagem a baixa temperatura)
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Produto com excesso de umidade e impurezas Produto seco e limpo 1 2 3 4 5 1) Moega 2) Máquina de limpeza 3) Silo-pulmão
4) Silos secadores / Setor de armazenagem (secagem a baixa temperatura)
29 F o to : S é rg io Ut in o Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br
Armazenagem convencional
(armazenagem de sementes - sacas)
30 F o to : S é rg io Ut in o Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br
Armazenagem convencional
(armazenagem de sementes - big bags)
32
Fonte: http://www.sementesgoias.com.br Capacidades de: 100 a 200mil sacas
Temperatura: 15 a 17 °C
Armazenagem convencional
(armazenagem convencional- sacas – uso empilhadeira)
Controle de Pragas
(Ambiente de armazenagem - Granel)
Pragas dos grãos armazenados
Fungos
Ácaros
Insetos
Roedores
Pássaros
35 Por quê são pragas?
causam perda de massa do produto (consumo);
contaminam o produto (fezes, pelos, penas,..); e
Insetos
(Espécies)
Gorgulhos, Besouros, Carunchos
(Ordem Coleóptera)
Mariposas ou Traças
(Ordem Lepdóptera)
Insetos
(Classificação segundo hábitos alimentares)
Primários: podem romper a estrutura de grãos inteiros e sadios.
Internos: perfuram os grãos e alimentam das partes internas.
Externos: alimentam das partes externas podendo também atacas as partes internas
Secundários: atacam somente grãos danificados.
Associados: Geralmente, não atacam os grãos. Alimentam de detritos e fungos presentes na massa de grãos.
Insetos
(Classificação segundo hábitos alimentares)
38 Classificação dos insetos-pragas quanto ao hábito alimentar Insetos primários Primários internos:
Ex.: Sitophilus zeamais;Zabrotes subfasciatus; Sitotroga cerealella
Primários externos:
Ex.: Plodia interpunctella; Rhyzopertha dominica, Lasioderma serricorne; Tenebroides mauritanicus
Insetos
secundários
Ex.: Tribolium castaneum; T. confusum; Oryzaephillus surinamensis; Cryptolestes ferrugineus
Insetos
Métodos de controle de insetos-praga
(Métodos químicos – Inseticida:
Mecanismo de ação
)
Mecanismo de ação
Contato
Ingestão
Fumigantes
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Métodos de controle de insetos-praga
(Métodos químicos – inseticidas: ingestão e contato)
CE = Concentrados emulsionáveis. 40 Denominação Comercial Denominação Técnica
Grupo Mecanismo de ação (Classe)
Aplicabilidade (Registrados Brasil)
Actellic 50 CE(1) Pirimifós-metílico Organofosforado Contato e fumigação Arroz, cevada, milho e trigo
K-Obiol 2P(2) Deltametrina Piretróide Contato e ingestão. milho, trigo, arroz, feijão e
sementes de amendoim
K-Obiol 25 CE(2) Deltametrina Piretróide Contato e ingestão. grãos de milho, trigo, arroz, feijão,
amendoim, cacau, cevada e soja;
Sumigran 500 CE(2) Fenitrotiona Organofosforado Contato. Milho e trigo
Starion Bifentrina Piretróide Inseticida e acaricida de contato e ingestão
Fosfeto de Magnésio:
Mg
3P
2+ 6H
2O
2PH
3
+ Mg(0H)
2Fosfeto de Alumínio:
AlP + 3H2O PH3 + Al(0H)3
41
Métodos de controle de insetos
(Métodos químicos
–
inseticidas: fumigantes
)
Roedores
Balança Moega SP-01 Pré-limpeza Se ca d o r SL-01 90 t SL-02 90 t SL-03 90 t SL-04 90 t SL-05 90 t SL-06 90 t SL-07 90 t SL-08 90 t SL-08 90 t SL-09 90 t SL-10 90 t SL-11 90 t SL-12 90 t SL-13 90 t