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REDAÇÃO A QUESTÃO DO LIXO NO BRASIL

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Academic year: 2021

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REDAÇÃO

A QUESTÃO DO LIXO NO BRASIL

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INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A questão do lixo no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Mais de 50% das cidades brasileiros descartam o lixo de modo incorreto De acordo com pesquisa, o índice de reciclagem no Brasil é de apenas 3,7%

O Brasil ainda enfrenta dificuldades para descartar seu lixo de maneira adequada: de acordo com estudo, 53% dos resíduos são descartados de maneira inadequada em lixões a céu aberto — Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada em 2010 previa que esses locais deveriam ser extintos em 2014.

Desenvolvido a partir de pesquisas desenvolvidas em uma parceria do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) com a consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers), o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana também indica que 24% dos domicílios brasileiros não contam com coleta de lixo e que o índice nacional de reciclagem é de apenas 3,7%.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que o descarte de lixo no país deve ser readequado, com a implantação da coleta seletiva, instalação de usinas de reciclagem e depósito do material orgânico em aterros sanitários. Quando a lei foi aprovada, em 2010, estipulava-se uma multa de até R$ 50 milhões aos municípios que continuassem a descartar os resíduos em lixões após agosto de 2014. As prefeituras, no entanto, afirmaram que o prazo era muto curto para uma adequação.

A situação não parece melhor após oito anos. De acordo com estudo, o Sul é a região brasileira onde melhor se depositam os resíduos do ponto de vista ambiental: 88,5% do lixo é destinado de maneira correta.

O Sudeste fica em segundo lugar, com 51,1% de destinação correta dos resíduos. No Norte e no Centro- Oeste, a taxa de descarte adequado é de, respectivamente, 14,1% e 14,4%. A região Nordeste do país conta com um índice de 11,4%.

Uma das justificativas pela dificuldade de implantar uma política concreta de descarte adequado do lixo seria o financiamento: 61,6% dos municípios do país não contam com arrecadação para concretizar essa política. Na região Nordeste, por exemplo, apenas 4,9% das cidades têm aprovada uma medida de arrecadação de recursos para o transporte e alocação dos resíduos de acordo com as diretrizes da lei.

Se há dificuldades para o descarte adequado do lixo em locais que não sejam a céu aberto, o Brasil caminha a passos ainda mais lentos quando o assunto é reciclagem: a média de reaproveitamento no país é de apenas 3,7%. No Nordeste, 0,5% do lixo é reciclado de acordo com a pesquisa divulgada. Entre as cidades brasileiras, Viamão (RS) é o município com maior índice de reciclagem, com 9,9%.

(Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/08/mais-de-50-das-cidades-brasileiros- descartam-o-lixo-de-modo-incorreto.html)

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TEXTO 2

Brasil tem quase 3 mil lixões em 1.600 cidades, diz relatório

Prazo para que todos os municípios dessem destino correto ao lixo venceu há 4 anos, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos

O Brasil tem quase 3 mil lixões funcionando em 1.600 cidades, segundo relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Por lei, todos os lixões do Brasil deveriam ter sido fechados até 2014, prazo dado pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

O levantamento da Abrelpe mostra que, de 2016 para 2017, o despejo inadequado do lixo aumentou 3%.

A produção de lixo no Brasil também aumentou no ano passado. Cada brasileiro gerou 378 kg de resíduos no ano, um volume que daria para cobrir um campo e meio de futebol.

Junto com esse aumento do lixo produzido, também subiu a quantidade de resíduos que vão parar em lixões, com impactos negativos para o meio ambiente e para a saúde pública. Estudo afirma que o país gasta R$ 3 bilhões por ano com o tratamento de saúde de pessoas que ficaram doentes por causa da contaminação provocada pelos lixões.

"Os impactos dos lixões, que contaminam a água, contaminam o solo e poluem o ar, afetam diretamente a saúde de 95 milhões de pessoas, sejam as que vivem no entorno desses lixões, muito próximos, ou aquelas que consomem ou a água ou os alimentos produzidos nessas áreas que estão contaminadas, trazendo uma série de problemas de saúde", afirma Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.

Segundo os dados da Abrelpe, 90% das cidades brasileiras têm coleta de lixo, mas só 59% usam aterros adequados.

O Ministério do Meio Ambiente disse que o maior impedimento para tratar o lixo é a falta de recursos dos municípios e sugere medidas como a cobrança de uma taxa de lixo, o agrupamento das cidades em consórcios para ratear as despesas.

Disse ainda que existem ações previstas para ajudar os municípios nos Ministérios da Saúde e das Cidades, mas não há perspectivas de que os recursos federais sejam suficientes para suprir as demandas.

Dados do IBGE

Quase metade das 5.570 cidades brasileiras não tem atualmente um plano integrado para o manejo do lixo, segundo o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2017), divulgado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho deste ano.

Segundo a legislação brasileira, o plano integrado tem 19 itens obrigatórios que incluem metas de redução da quantidade de rejeitos por meio de reciclagem e reutilização de materiais, diagnóstico da situação dos resíduos sólidos no município, além de regras para transporte e outras etapas do gerenciamento do lixo e limpeza urbana.

O estudo do IBGE apontou que a existência de um plano é mais frequente nas cidades mais populosas.

Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, 83,3% possuem um plano de manejo do lixo. Naquelas entre 5.001 e 10 mil habitantes, são 49,1%.

Em uma análise por população, o IBGE identificou que nas cidades com mais de 50 mil habitantes, em termos relativos, ocorrem mais impactos ambientais causados por falta de saneamento básico e destinação inadequada de esgoto doméstico.

(Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/09/14/brasil-tem-quase-3-mil-lixoes-em-1600-cidades-diz-relatorio.ghtml)

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Com o descarte correto, milhares de quilos de resíduos são encaminhados para centros de reciclagem, o que diminui a chance de contaminação do solo dos aterros sanitários.

Diminuição do uso de recursos naturais;

Quando reciclamos o lixo, aquele material é reutilizado, diminuindo a exploração de matérias-primas.

Diminuição dos impactos no meio ambiente

Reciclar também significa diminuir a chance de que a fauna e a flora sejam prejudicadas por causa do descarte incorreto.

Consciência ambiental

Quando temos o hábito da reciclagem, criamos uma cultura que ajuda na consciência ambiental, ou seja, aumentamos a nossa capacidade de compreender o ambiente em que vivemos e, consequentemente, começamos a nos atentar sobre nossas ações e como isso pode impactar o planeta nos próximos anos e décadas.

Geração de emprego

Para que a reciclagem aconteça, é preciso que existam empresas especialistas no trato desse tipo de lixo.

Com isso, há a criação de diversas vagas nessa área, que, direta e indiretamente, ajudam a melhorar a economia do país.

Ter a chance de economizar e gerar lucro

Além de todos esses benefícios já citados, reciclar também pode ser sinônimo de lucro, algo que ainda não é muito feito no Brasil. Segundo dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), o país perde mais de 120 bilhões de reais em produtos que poderiam ser reciclados, mas que acabam sendo deixados no lixo.

Ou seja, essa é a receita perfeita para conseguir se dar bem: é preciso reciclar o lixo brasileiro e não há muita exploração desse mercado! Que tal começar a mudar sua vida e começar a ganhar dinheiro com seu lixo reciclável?

5 formas para começar reciclar e ganhar dinheiro 1 – Artesanato

Que tal investir em artesanato? É algo fácil e que você não gasta nada para produzir. Há diversos sites e canais no Youtube que ensinam a transformar materiais em artigos bem interessantes.

2 – Lixo eletrônico

Nos dias de hoje, aumentamos muito a produção de lixo eletrônico, entretanto são poucos que fazem o descarte correto e isso é muito necessário, visto que eles podem liberar diversas substâncias tóxicas.

Uma boa forma de ajudar o meio ambiente e conseguir juntar algum dinheiro é vendendo as peças do seu aparelho eletrônico quando não for mais útil para você. Por exemplo, quando seu celular ou tablet parar de funcionar e não for possível realizar o conserto, é possível vender separadamente cada parte, seja em lojas físicas ou até mesmo online.

3 – Reciclagem de roupas

É muito importante saber que roupas não devem ser descartadas no lixo comum. Os componentes que dão cor aos tecidos podem agredir o meio ambiente. Por isso, você tem a chance de entrar no mercado de reciclagem de roupas.

Esse tipo de reutilização implica em algumas possibilidades, são elas:

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Abrir um brechó;

Dessa forma, você pode ter o seu próprio negócio, vender o que você não usa mais, comprar outras roupas e vendê-las novamente.

Bazar de roupas;

O bazar é uma ótima oportunidade para se livrar das roupas que você não usa mais de uma vez só. É possível fazer na sua própria casa e ainda conseguir um dinheirinho!

• Customização;

Se você gosta de corte e costura, a customização pode ser uma ótima opção. Afinal, você tem a chance de desenvolver os seus talentos melhorando uma peça de roupa que você deixou de usar e pode, inclusive, agregar valor a ela. Como no caso do brechó, a customização de peças pode se tornar um empreendimento.

4 – Venda de resíduos

Essa dica você já deve conhecer e não há falhas: comece a vender os seus resíduos. A maioria das cidades possui locais que recolhem e compram todo e qualquer tipo de lixo reciclável.

Basta fazer uma pesquisa para descobrir quais são os melhores preços e começar a juntar tudo que você puder. Lembre-se que, de qualquer forma, você irá produzir esse tipo de resíduo, então não há nenhum problema acumulá-lo para receber um retorno no futuro.

Uma dica é acessar o site soulambiental.com.br e conhecer um pouquinho do projeto Sementes do Plástico, que foi desenvolvido em parceria com o SIMPERJ. É uma ótima oportunidade de geração de renda!

5 – Crie seu próprio negócio de reciclagem

Como você deve ter percebido, o mundo da reciclagem é mercadologicamente pouco explorado. Por isso, há diversas oportunidades para crescer nessa área e conseguir ser bem-sucedido.

Por exemplo, que tal começar uma empresa de reciclagem para a sua cidade? Será preciso investir algum capital no começo, assim como em qualquer empresa, porém é possível receber um retorno rápido caso tudo seja muito bem planejado.

(Disponível em: https://www.simperj.org.br/blog/2018/07/17/5-formas-de-ganhar-dinheiro-com-a-reciclagem/)

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Referências

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