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O NOVO RUMO PARA O SINDIFISCO NACIONAL COMEÇA AQUI.

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O NOVO RUMO

PARA O

SINDIFISCO

NACIONAL

COMEÇA AQUI.

CHAPA 2

Transparência e Ação.

(2)

CONHEÇA MELHOR MARCELO LETTIERI

Marcelo Lettieri Siqueira nasceu no Rio de Janeiro em uma família simples, de classe média. É filho do sargento da Marinha João Ataíde e da dona de casa Jurema Lettieri.

Cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército - EsPCEx, em Campinas.

Em 1989, prestou vestibular para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA, onde se formou Engenheiro Mecânico-Aeronáutico. A entrada em uma das mais prestigiadas escolas de engenharia do país é até hoje um momento lembrado com emoção. Dos tempos de ITA guarda a disciplina exigida para cumprir pesadas rotinas de trabalho e estudos, além da determinação para enfrentar desafios.

Ainda estudante de engenharia conheceu e casou-se com Janaína, com quem tem a filha Marcella.

É Auditor-Fiscal da Receita Federal desde 99. Foi inicialmente lotado na

Superintendência da 4a Região Fiscal e em 2001 assumiu mandato na DRJ / Recife. De Pernambuco guarda ótimas lembranças do rico caldeirão cultural e dos grandes amigos que fez e ainda conserva com carinho e admiração.

A paixão pelos estudos e a convicção de que os aspectos econômicos das questões tributárias ainda são poucos estudados na academia o levou a cursar Mestrado e Doutorado em Economia na UFPE.Em 2005, foi transferido para a DRJ/ Fortaleza e, no ano de 2009, aceitou o convite para integrar a administração central da Receita

Federal, onde exerceu o cargo de Coordenador Geral de Estudos, Previsão e Análise. A experiência de trabalhar na formulação da política tributária em um momento de intensa crise econômica fortaleceu a sua convicção de que uma administração

tributária forte, fundada numa autoridade fiscal independente, é imprescindível para a construção de um país economicamente forte e socialmente justo.

Hoje atua na Fiscalização da DRF/Fortaleza e na Equipe de Programação dos Maiores Contribuintes da 3a Região Fiscal.

Além da atuação como Auditor-Fiscal, dedica-se intensamente à produção acadêmica, que inclui capítulos de livros e trabalhos publicados em várias revistas especializadas, como Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE/IPEA), Estudos Econômicos (USP), Revista de Economia Contemporânea (REC/UFRJ), Revista de Economia Aplicada (REA/USP), Revista de Finanças Públicas (Monografias/STN) e Revista de Administración Tributaria (CIAT).

É Professor Colaborador e Pesquisador da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Professor Convidado do FGV/Management da Fundação Getúlio Vargas - FGV e atua como pesquisador do CNPq na área de Economia.

Seus estudos já obtiveram reconhecimento nacional, com diversas premiações: concurso de Monografias d-o Tesouro Nacional (1º Lugar em 2002 e 2º Lugar em 2004), concurso do Centro Interamericano de Administrações Tributárias – CIAT (2º lugar em 2005), concurso do IPEA/CAIXA (Menção Honrosa em 2004 e 2º lugar em 2005), Prêmio do V Encontro de Economia do Ceará em Debate (1º Lugar em 2009) e

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Prêmio de Criatividade e Inovação da RFB (2º Lugar em 2012).

No Sindifisco Nacional, foi Vice-Presidente da DS/Ceará de 2007 a 2009 e sempre participou ativamente de reuniões do CDS, plenárias, CONAF e integrou diversos comandos de mobilização locais, regionais e nacionais.

Na atuação sindical fortaleceu a crença do sindicato como um espaço de construção coletiva cuja fundação tem que ser a credibilidade.

TRANSPARÊNCIA E AÇÃO

PARA CONSTRUIR UM NOVO RUMO PARA O SINDIFISCO NACIONAL.

Caros colegas Auditores e Auditoras-Fiscais,

O Sindifisco Nacional precisa de um novo rumo. Um rumo que faça cumprir a promessa de que a união de duas grandes forças sindicais criaria um sindicato ainda mais forte na defesa dos Auditores-Fiscais. Um rumo que garanta a reconquista da força sindical que já tivemos e a valorização profissional que tanto merecemos e desejamos.

Se nos últimos 4 anos o atual modelo de gestão sindical conseguiu despertar esperanças e criar grandes expectativas, hoje o sentimento predominante é de frustação e descrença.

As contínuas derrotas que a categoria tem sofrido, com o desmonte da aduana, a perda de atribuições, a fracassada campanha salarial de 2011 e os avanços do

neogerencialismo dentro da Receita Federal do Brasil, mostram o esgotamento desse modelo sindical. Diante dos insucessos e ameaças frequentes, não dá mais para acreditar no discurso recorrente de que as conquistas estão por vir. Precisamos de menos retórica e mais ação para enfrentar e solucionar os problemas da categoria diante das imensas dificuldades da atual conjuntura política e econômica. E não avançaremos se não mudarmos a direção.

Nós, da Chapa 2, acreditamos que é hora de agir e corrigir rumos. E para isso é preciso valorizar e ouvir o Auditor-Fiscal. Por isso nossa plataforma foi construída com a contribuição de colegas de várias partes do país que vivem na pele os problemas das bases, que sofrem cotidianamente com as medidas pernicionas à Receita Federal do Brasil.

Aceitei a missão de encabeçar a Chapa 2 - Transparência e Ação porque compartilho com meus colegas de equipe uma visão muito clara da atividade sindical como a única via para garantir a defesa efetiva da nossa categoria. E uma coisa posso afirmar: vamos trilhar sempre o caminho da negociação conduzida com muita

responsabilidade mas também com coragem para enfrentar ameças e reverter derrotas.

Para dirigir os rumos do maior sindicato de servidores públicos do país é preciso muita competência técnica e habilidade política. Por isso montamos uma equipe de

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colegas experientes, preparados e, acima de tudo, comprometidos com uma gestão transparente, aberta e democrática. Uma gestão capaz de devolver ao nosso sindicato o papel de protagonista nas grandes negociações e discussões nacionais.

Sempre acreditei na união das pessoas com objetivos coletivos por isso convido todos os colegas Auditores para que avaliem nossas propostas, participem dos debates, visitem nosso site e contribuam com sugestões para realizarmos juntos as mudanças que o Sindifisco Nacional precisa.

Um forte abraço,

QUEM FAZ A CHAPA 2

TRANSPARÊNCIA E AÇÃO

A condução do maior sindicato

de servidores públicos do país precisa ser feita

com muita responsabilidade.

Por isso montamos equipe de grande competência

técnica e experiêncial sindical. Um grupo compretido com a valorização do

Auditor-Fiscal e com a realização de uma gestão aberta,

transparente e democrática.

MARCELO LETTIERI SIQUEIRA

Presidente

Delegacia Sindical: Ceará Ano de ingresso no cargo: 1999 Lotação: DRF Fortaleza

Formação:

Engenharia Mecânica-Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA (1994). Mestrado em 2002 e doutorado em 2004 em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Professor colaborador e pesquisador da Universidade Federal do Ceará. Professor convidado da FGV Manegement da Fundação Getúlio Vargas. Pesquisador do CNPQ na área de Economia. Premiado nos concursos de Monografias do Tesouro Nacional (1º Lugar em 2002 e 2º Lugar em 2004), concurso do Centro Interamericano de Administrações Tributárias – CIAT (2º lugar em 2005), concurso do IPEA/CAIXA (Menção Honrosa em 2004 e 2º lugar em 2005), Prêmio do V Encontro de Economia do Ceará em Debate (1º Lugar em 2009) e Prêmio de Criatividade e Inovação da RFB (2º Lugar em 2012)

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MARIA DE LOURDES NUNES CARVALHO (LOURDINHA)

1ª Vice-Presidente

Delegacia Sindical: Maranhão Ano de Ingresso no Cargo: 1982

Formação: Graduação em Economia; Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico. Última Lotação na Ativa: Secretaria da Receita Previdenciária do Maranhão –SRP/MA. Atuação Sindical:

Fenafisp: Diretora de Defesa da Seguridade Social; Diretora de Comunicação.

Sindifisp/MA: Presidente: (2001/2004 e 2008/2009); Diretora Administrativo-Financeira: (2005/2008) DS/MA do Sindifisco Nacional: Diretora de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social (2010/2013)

VERA TERESA BALIEIRO

2ª Vice-Presidente

Delegacia Sindical:Rio de Janeiro Ano de Ingresso no Cargo: 1976 Formação:

Graduação em Direito, especialização em Sociologia e Política. Última Lotação na Ativa: DRF Rio de Janeiro

Atuação na RFB: Fiscalização da DRF RJ, chefe de equipe fiscal de Imposto de Renda, Equipe de Informações Judiciais

da Inspetoria do Porto do Rio de Janeiro; equipe de CAD da DRF Porto Alegre, Fiscalização de IR da IRF Especial de Angra Dos Reis, Assessoria do Inspetor do Porto do Rio de Janeiro,

Fiscalização da DRF São Paulo

Atuação no MF como FTF:Assistente da Divisão de Comunicação do Departamento de Administração. Atuação Sindical:

Presidente da DS Rio de Janeiro (2007/2009 e 2005/2007), Vice Presidente da DS Rio de Janeiro (2003/2005)

ADRIANO LIMA CORRÊA

Secretário Geral

Delegacia Sindical: Espírito Santo Ano de Ingresso no Cargo: 1997 Formação:

Economia (UFES/1985) e Direito (UFES/2003) Formação: Alfândega do Porto de Vitória/ES - SEFIA Atuação Sindical:

Diretor de Assuntos Jurídicos da DS/Vitória (1999/2001) Secretário-Geral da DS/Vitória (2001/2003)

Presidente da DS/Vitória – biênios 2=05/2007 e 2007/2009 Presidente da DS/Espírito Santo – biênios 2009/2011 e 2011/2013 Integrante do Comando Nacional de Mobilização em 2006, 2008 e 2012

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ROSANE LUBINI

Diretora Secretária

Delegacia Sindical: Florianópolis Ano de Ingresso no Cargo: 1983 Formação:

Graduação em Farmácia e Bioquímica Última Lotação na Ativa: DRF Florianópolis

Atuação no INSS: Gerente Regional de Arrecadação e Fiscalização de Florianópolis

Atuação Sindical:

Sindifisp/SC: Secretária-Geral (1990/1992 e 1996/1998); Presidente (1998/200).

Fenafisp: Diretora de Assuntos de Interesse da Classe (1997/1999 e 2001/2003); Presidente (1990/1991);

Diretora Administrativo-Financeira (2003/2005)

Sindifisco Nacional: Secretária-Geral da DS Florianópolis (2009/2011); Presidente da DS Florianópolis (2012/2013).

TORQUATO FERNANDO LIMA

Diretor Financeiro

Delegacia Sindical: Brasília Ano de Ingresso no Cargo: 1971 Formação:

Administração e Ciências Contábeis Última Lotação na Ativa: DRF Brasília

Atuação na RFB: Coordenador da CPav, Coordenador da Copos.

Atuação no MF: Secretário de Recursos Humanos; Coordenador-Geral de Serviços Gerais. Outras Atuações:

Secretário de Orçamento e Finanças do TSE; Secretário de Orçamento e Finanças do STF; Assessor do Diretor-Geral do TST, Membro do Conselho de Administração da Assefaz; Membro do Conselho Fiscal da Assefaz; Membro do Conselho de Administração da Credfaz.

BENEDITO GIOVALDO FREIRE

Diretor-Adjunto de Finanças

Delegacia Sindical: Niterói Ano de Ingresso no Cargo: 1969 Formação:

Graduação em Farmácia e Bioquímica, mestrado em Economia.

Última Lotação na Ativa: DRF Niterói

Atuação na RFB: Chefe de Divisão na SRRF/2ªRF e 7ªRF, e na Coordenação de Arrecadação da SRF; Coordenador de Planejamento e Organização da SRF. Representante do Brasil no CIAT ;Subsecretário de Programação Financeira da STN.

Atuação Sindical: Presidente da DS Niterói nos biênios 2001/03, 2003/05 e 2007/09; Membro do Conselho Fiscal do Unafisco Sindical nos biênios 2003/05 e 2007/09; e Membro da Comissão Eleitoral Nacional das eleições de 2005.

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JOÃO LUIZ DOS SANTOS

Diretor de Administração

Delegacia Sindical: Piauí Ano de Ingresso no Cargo: 1997 Formação:

Ciências Contábeis; graduando em Direito; Pós-graduado em Contabilidade; Mestrando em Educação.

Última Lotação na Ativa: DRF Teresina

Atuação Sindical: Presidente da DS Piauí: (2007/2009, 2009/2011 e 2011/2013) ; Diretor Financeiro da DS Piauí: (2003/2005, 2005/2007); Presidente do Conselho de Árbitro do fundo dos 28,86% (Unafisco Sindical); Titular da Comissão Permanente de Orçamento do CDS (2007/2009, 2009/2011); Titular do Conselho Curador do Jurídico: (2008/2010, 2010/2012, 2012/2014);Vice Presidente da

Mesa Diretora do Conselho Curador do Jurídico (2010/2012).

GLAUCO JOSÉ EGGERS

Diretor-Adjunto de Administração

Delegacia Sindical: Paraíba Ano de Ingresso no Cargo: 1991 Formação: História e Direito Lotação: DRF João Pessoa

Atuação Sindical: Presidente da Mesa Diretora do Conaf de Unificação das entidades - Sindifisco Nacional, 2009;

Membro da Comissão para elaboração da minuta do estatuto do Sindifisco Nacional; Diretor de Relações Internacionais - Unafisco Sindical (2001/2003); Presidente da Mesa Diretora do XI Conaf - Unafisco Sindical; Membro da Comissão Organizadora do Conaf – Unafisco Sindical (2002) e Sindifisco Nacional (2012); Presidente da Delegacia Sindical da Paraiba – Unafisco Sindical, (2001/2003 e 2007/2009) e Sindifisco Nacional (2010/2011 e 2012/2013); Vice-Presidente da Delegacia Sindical da Paraiba – Unafisco Sindical, 2005/2007.

MARCELO CALHEIROS SORIANO

Diretor de Assuntos Jurídicos

Delegacia Sindical: Curitiba Ano de Ingresso no Cargo: 1991 Formação:

Graduação em Engenharia Elétrica e em Direito Lotação: DRF Niterói

Atuação na RFB: Superintendente-Adjunto na 9ª RF; Delegado substituto da DRF Londrina, Paraná; Chefe de Seção da DRF Londrina, Paraná; Chefe de Divisão da DRJ Brasília, Distrito Federal; Chefe de Serviço da DRJ Brasília, Distrito Federal.

Atuação Sindical: Atual presidente da DS Curitiba; Segundo Secretário da mesa na Plenária realizada em Brasília, Distrito Federal, de 16 a 17 de outubro de 2012; Presidente da mesa no Seminário Aduaneiro Nacional realizado em Belém, Pará, de 26 a 28 de setembro de 2011; Coordenador da mesa na Plenária Setorial-Tributos Internos realizada em Brasília, Distrito Federal, de 4 a 6 de maio de 2011; Presidente da DS Curitiba de agosto de 2009 a dezembro de 2011.

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LUCIANO DE MORAES REBOUÇAS

1º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos

Delegacia Sindical: Rio de Janeiro Ano de Ingresso no Cargo: 2001

Formação: Graduação em Direito e em Ciências Contábeis

Lotação: Divisão de tributação da Superintendência da 7a Região Fiscal (DISIT/SRRF 07) Atuação na RFB: Entre 2001 e 2012 esteve sempre atuando na fiscalização previdenciária. Atuação Sindical:Diretor Suplente da DS Rio de Janeiro no biênio(2009/2011); Diretor de Defesa Profissional da DS Rio de Janeiro no biênio (2012/2013).

SEBASTIÃO AFONSO DE MATOS

2º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos

Delegacia Sindical: Londrina Ano de Ingresso no Cargo:

Formação: Graduação em Ciências Econômicas e Direito Lotação: DRF Londrina

Última Lotação na Ativa: Entre 2001 e 2012 esteve sempre atuando na fiscalização previdenciária.

Atuação na RFB:Chefe Substituto da Seção de Fiscalização da DRF Foz do Iguaçu (1985/1988); Chefe da Seção de Tributação

da DRF Londrina (1990/1992)

HENRIQUE JORGE F. DA SILVA

Diretor de Defesa Profissional

Delegacia Sindical: Rio Grande do Norte Ano de Ingresso no Cargo: 1980

Formação: Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará; Pós-graduação em Direito Tributário pela Universidade Federal de Pernambuco.

Lotação: DRF Natal

Atuação na RFB: DRF Uruguaiana – Atuação na Área Aduaneira; DRF Recife –Atuação nas Áreas de Arrecadação e Fiscalização; Superintendência Regional da Receita Federal na 4ª RF – Atuação na Área de Arrecadação; DRF Natal - Atuação na Área de Fiscalização; Órgãos Centrais - Atuação na Área de Fiscalização; DRF Natal - Atuação na Área de Fiscalização

LUIZ CLÁUDIO DE A. MARTINS

1º Diretor-Adjunto de Defesa Profissional

Delegacia Sindical: Salvador Ano de Ingresso no Cargo: 1987

Formação: Graduação em Biologia Marinha Lotação: DRF Salvador

Atuação Sindical: Membro do Conselho Fiscal do SINDIFISP/RJ (1992/1994); Diretor de Relações Sindicais e Diretor Jurídico do SINDIFISP/BA (1996/1998 e 1999/2002); Diretor de Assuntos de Interesse de Classe e Suplente da Diretoria da FENAFISP (2003/2005 e

2005/2007);Presidente do SINDIFISP/BA ( 2008/2009); Atual representante da 5ª Região Fiscal no Conselho Curador de Assuntos Jurídicos do SINDIFISCO NACIONAL - Sindicato Nacional

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dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.

NORY CELESTE DE SAIS FERREIRA

1ª Diretora-Adjunta de Defesa Profissional

Delegacia Sindical: Uruguaiana Ano de Ingresso no Cargo: 1995

Formação: Graduação em Engenharia Agrícola Lotação: DRF Uruguaiana

Atuação na RFB: 14 anos na DRF Rio Grande; 4 anos na DRF Uruguaiana, 9 meses como Delegada Adjunta.

Atuação Sindical: 2ª vice-presidente do Unafisco Sindical (1999/2001 e 2001/2003); Diretora de defesa profissional do Unafisco Nacional (2005/2007), presidente, vice-presidente e secretária geral da DS Rio Grande em várias gestões, presidente da DS Uruguaiana na atual gestão.

TIAGO BARBOSA DE PAIVA ALMEIDA (TIAGUINHO)

Diretor de Assuntos Técnicos

Delegacia Sindical: São Paulo Ano de Ingresso no Cargo: 2006

Formação: Graduação em Ciências Sociais; cursando Filosofia na USP.

Lotação: Demac São Paulo

Atuação Sindical: Comando local e nacional de mobilização (2008); comando local de mobilização 2012.

LAUREL GILBERTO MARTINS

Diretor-Adjunto de Assuntos Técnicos

Delegacia Sindical: Maringá Ano de Ingresso no Cargo: 2006 Formação: Graduação em Economia Lotação: DRF Maringá

Atuação Sindical: Secretário-Geral e Vice-Presidente da DS Rio Grande/Chuí; Integrante do Comando Nacional de Mobilização (2008); Delegado no Congresso de Unificação

(2009); Delegado nos CONAF 2008, 2010 e 2012.

PAULO ROBERTO K. MATSUSHITA

Diretor de Comunicação

Delegacia Sindical: Campinas/Jundiaí Ano de Ingresso no Cargo: 2001

Formação: Graduação em Administração de Empresas e Letras Lotação: DRF Jundiaí

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Atuação na RFB: atuação em fiscalização externa desde o ingresso. Atualmente está na Sefis da DRF Jundiaí

Atuação Sindical: Presidente da Delegacia Sindical Campinas/Jundia(2009/2011); Vice-Presidente da Delegacia Sindical Campinas/Jundiaí (2011-2013).

SÉRGIO ARTHUR DO NASCIMENTO

1º Diretor-Adjunto de Comunicação

Delegacia Sindical: Niterói Ano de Ingresso no Cargo: 1994 Formação: Graduação em Engenharia e

História; Pós-Graduação em Administração Pública e Gerência de Projetos. Lotação: DRF Niterói

Atuação na RFB: Foi Instrutor de Legislação Previdenciária, ministrando cursos de formação e de aperfeiçoamento em diversos Estados da Federação

Atuação no MPS: Assessor Técnico do Ministério da Previdência Social (1998/1999) e um dos reponsáveis pela implantação do Programa de Melhoria do Atendimento (PMA) nas Agências da Previdência Social (APS).

Atuação Sindical: Representante da GRAF Niterói no SINDIFISP (1996/1998); Vice-Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil em Niterói entre (2009/2011).

ANTÔNIO EDVALDO P. NUNES

2º Diretor-Adjunto de Comunicação

Delegacia Sindical: Amazonas Ano de Ingresso no Cargo: 1993

Formação: Graduação em Administração e Direito; Pós-Graduado em Direito das Relações Sociais.

Lotação: DRF Manaus

Atuação na RFB: Seção de Fiscalização - SEFIS realizando serviços de fiscalização externa. Atualmente trabalha na Seção de Programação, Avaliação e Controle da Atividade Fiscal – SAPAC.

Atuação Sindical: Tesoureiro da Delegacia da Fenafisp no Amazonas até a fusão dos Sindicatos (Fenafisp/Unafisco); Diretor Financeiro da Delegacia do Sindifisco Nacional no Amazonas (2010/2011 e 2012/2013).

ROSÍRIS DA COSTA BARBOSA

Diretora de Aposentadoria, Proventos e Pensões

Delegacia Sindical: Joinville Ano de Ingresso no Cargo: 1993

Formação: Graduação em Serviço Social Última Lotação na Ativa: DRF Curitiba

Atuação na RFB: Seção de Fiscalização - SEFIS realizando serviços de fiscalização externa. Atualmente trabalha na Seção de Programação, Avaliação e Controle da Atividade Fiscal – SAPAC.

Atuação Sindical: Presidente do SINFISPAR (2000/2001); Secretária Geral da FENAFISP (2003/2005); Vice-Presidente da Delegacia Sindical de Joinville (2009/ 2011)

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MARIA GLÁUDIA F. MAMEDE

Diretora-Adjunta de Aposentadoria, Proventos e Pensões

Delegacia Sindical: Rio de Janeiro Ano de Ingresso no Cargo: 1964

Formação: Graduação em Administração de Empresas e Direito; Curso de Finanças Públicas no Institut International d’Administration Publique, IIAP, Paris, França.

Última Lotação na Ativa: SRRFB/7a RF

Atuação na RFB: Fiscalização aduaneira e assessoramento tributário na antiga Alfândega de Santos; Assessora do Secretário da Receita Federal – Brasília DF (1977); Secretária de

Planejamento e Orçamento da SRF Brasilia DF (1987/1988).

Atuação Sindical: Diretora de Publicidade da Unafisco/Santos (1967/1969); Diretora Financeira da Unafisco - DS/Brasília, (1975/1977);Membro do Conselho Fiscal da Unafisco Nacional (1978/ 1980);Presidente da ASSEFAZ/RJ, (1989/ 1997); Gerente da ASSEFAZ/RJ, (1998 a 2000); Membro do Conselho Fiscal da Unafisco/DS/RJ, (2005/2007); Diretora de Aposentados da Unafisco Sindical, (2007/ 2009); Diretora de Aposentados do Sindifisco Nacional-DS/RJ (2009/ 2011 e 2011/ 2013).

MARCELO PORTO RODRIGUES

Diretor do Plano de Saúde

Delegacia Sindical: Ribeirão Preto Ano de Ingresso no Cargo: 1985

Formação: Graduação EM Engenharia Civil e Direito Lotação: DRF Manaus

Atuação na RFB: Iniciou na tributação e está lotado na fiscalização das Pessoas Jurídicas desde 1988, com passagem pela Inteligência Fiscal (1994-1996) e pelo cargo de Delegado da Receita em Ribeirão Preto (2008-2009).

Atuação Sindical: No antigo Unafisco ocupou os cargos de Presidente e Secretário Geral na DS/Bauru e os cargos de Diretor-Adjunto de Finanças e Diretor Suplente na DEN; no Sindifisco exerce atualmente o cargo de Presidente na DS/Ribeirão Preto.

SONIA CHAVES MESENTIER

Diretora-Adjunta do Plano de Saúde

Delegacia Sindical: Rio de Janeiro Ano de Ingresso no Cargo: 1976

Formação:Graduação em Direito Última Lotação na Ativa: DIFIS/DRF/RJ (Divisão de Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro)

Atuação na RFB: Chefe de Equipe Fiscal de Imposto de Renda da DIFIS/ DRF/RJ; Supervisora Regional do Programa Imposto de Renda; Chefe da Pesquisa e Programação da DRF/RJ; Divisão de Tributação da DRF/RJ; Divisão de Fiscalização da DRF/SP.

Atuação Sindical: Diretora de Administração da DS/RJ (2009/2011); Diretora Adjunta de Finanças da DS/RJ (2007/2009); Diretora de Assuntos Jurídicos da DS/RJ (2005/2007); Representante Local do Unafisco Saúde

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ROBERTO BOCACCIO PISCITELLI

Diretor de Assuntos Parlamentares

Delegacia Sindical: Brasília Ano de Ingresso no Cargo: 1976

Formação: Graduação em Ciências Contábeis e Economia; especialização em Política e Administração Tributária; Administração Econômica e Financeira (Univ. Paris I/Sorbonne); mestrado em Administração Pública; créditos de doutorado de 3º ciclo, em Economia do Desenvolvimento (Univ. Paris I/Sorbonne).

Última Lotação na Ativa: DRF Brasília

Atividades Atuais: Consultor Legislativo da Câmara dos

Deputados (coord. área de Finanças Públicas); bancas de concursos públicos; professor em cursos de pós-graduação; perícias contábeis e econômicas (TJDF); membro de conselhos editoriais.

Atuação Sindical: Ex-presidente do Conselho Regional de Economia e do UNAFISCO Nacional. Atualmente, membro dos Conselhos Federal e Regional de Economia (DF).

FOCH SIMÃO JR

Diretor-Adjunto de Assuntos Parlamentares

Delegacia Sindical: São Paulo Ano de Ingresso no Cargo: 2006

Formação: Engenheiro Civil e mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP, mestre em

Administração Pública e Governo pela FGV. Lotação DEMAC São Paulo

LUIZ SÉRGIO DA FONSECA SOARES (SERGINHO)

Diretor de Relações Intersindicais

Delegacia Sindical: Belo Horizonte Ano de Ingresso no Cargo: 1977

Formação: Graduação em Direito; pós-graduação em Customs Administration & Excise Tax – USC/USA;

especialização em Direito Tributário. Lotação: IRF BHE

Atuação na RFB: Fiscalização de zona secundária aduaneira e do IPI e órgãos centrais e regionais aduaneiros. Inspetor em Confins e Galeão; Conselheiro no Terceiro Conselho de Contribuintes; Superintendente Regional da RFB na 8ª RF. Instrutor da ESAF nas áreas aduaneira, PAF e DIP.

Atuação Sindical: Presidente da DS BH (2012/2013 e 2007/2008) Secretário Geral (1999 /2001); 2º vice-presidente (1991/1993); Integrante do Conselho Fiscal (1990 1991); Comando Nacional de Mobilização (2008); Presid. da Mesa Diretora CONAF 2013;. Secretário da Mesa Diretora CONAF (1989); Presid. da Mesa Diretora do CONAF (1998); Presidiu a Plenária Aduaneira (2013) e a primeira Plenária unificada da categoria AFRFB (2008); Coordenador do Fisco-Forum MG e Frente Mineira de Defesa do Serviço Público.

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HELDER LUIS GONDIM ROCHA

Diretor-Adjunto de Relações Intersindicais

Delegacia Sindical: Brasília Ano de Ingresso no Cargo: 1982

Formação: Graduação em Economista e Pós-graduação em Sistemas de Informação e Telemática - UFRGS Lotação: Órgãos Centrais

Atuação Sindical: Secretário da Unafisco Regional RS (1986 /1987); Diretor de Comunicação Social

DS Brasilia (2012/ 2013).

JOÃO CUNHA DA SILVA

Diretor de Relações Internacionais

Delegacia Sindical: Florianópolis Ano de Ingresso no Cargo: 1993

Formação: Graduação em Engenharia Eletrônica e equivalência curricular aferida pela Universidade de Lisboa em Engenharia Electrotécnica, MBA em administração pela Universidade Independente de Lisboa

Lotação: DRF Florianópolis

Atuação na RFB: Fiscalização, Procuradoria do INSS, Controle dos Grandes Contribuintes e no SEORT em Florianópolis.

Atuação Sindical e Associativa: Atual Presidente do Conselho Fiscal Nacional do Sindifisco Nacional;

Presidente da FRASUR (2010/2011 e 2011/2012), sendo o único brasileiro a ocupar este cargo nos 18 anos da entidade;

Diretor de Relações Internacionais da DEN (2009/2011); Diretor de Relações Intersindicais da Fenafisp (2007/2009); Presidente do Sindifisp-SC (2002/2006,

EDUARDO TANAKA

Diretor de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social

Delegacia Sindical: Florianópolis Ano de Ingresso no Cargo: 2004

Formação: Graduação em Direito e Odontologia, Pós-Graduação em Direito Constitucional. Lotação: DRF Florianópolis

Atuação na RFB: Chefe da Fiscalização da Secretaria da Receita Previdenciária de Campo Grande (2006).

Atualmente, lotado no SEORT da DRF/Florianópolis.

Atuação Sindical: Atual Coordenador do Comando Nacional de Mobilização. Diretor Adjunto de Administração da DEN do Sindifisco Nacional, biênio 2010 - 2011. Diretor da FENAFISP, biênio 2008 - 2009. Presidente da DS de Campo Grande (Fenafisp) em 2007.

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EUSTÓRGIO LUIZ A. GUIMARÃES

Diretor Suplente

Delegacia Sindical: Pará

Ano de Ingresso no Cargo: 1982

Formação: Graduação em Administração de Empresas; Direito e Ciências Contábeis; Especialização em Administração Financeira e Mercado de Capitais, Direito Tributário e Mestrado em Direito do Estado.

Lotação: DRF Fortaleza

Atuação na RFB: Chefe da Seção de Orientação, Controle e Auditoria; Chefe da Equipe de Auditoria; Chefe de Serviços de Atividades Especiais-Serae/DRF Belém; Chefe da Equipe de Fiscalização/DRF Belém; Chefe Regional da Divisão de Fiscalização - SRRF02RF/RFB. Atuação Sindical: Representante do UNACAF no Pará; Membro Conselho Fiscal-Suplente Unafisco Nacional; Membro Conselho Fiscal-Suplente Unafisco Nacional; Membro Conselho Curador do 28,82% ;Membro Conselho Curador Jurídico e Membro Conselho Curador Jurídico Sindifisco Nacional;

Diretor da Unafisco Resec PA; Membro Diretoria Provisória da UNAFISCO Sindical DS/PA; Diretor de Pesquisas e Assuntos Técnicos; Diretor-Secretário de Assuntos Jurídicos e Estudos

MARCOS BARBONAGLIA

Diretor Suplente

Delegacia Sindical: Belo Horizonte Ano de Ingresso no Cargo: 1993

Formação: Graduação de professores com habilitação em Contabilidade e Custos, Organização e Técnica Comercial e Administração e Controle.

Lotação: DRF Belo Horizonte

Atuação na RFB: Fiscalização externa, chefia de equipe fiscal; gerente-executivo substituto do INSS em Belo Horizonte; Superintendente do INSS/MG (2003/ 2004); atuação no Programa de Educação Previdenciária (PEP) do INSS/BH; Conselheiro da 7ª Junta de Recursos da

Previdência Social. Atualmente exerce a função de chefe da Equipe de Restituição de Pessoas Jurídicas da área previdenciária, DRF Belo Horizonte.

Atuação Sindica e Associativa: Vice-presidente de Finanças e Patrimônio; Presidente do Conselho Executivo; Vice-presidente do Conselho Executivo; Presidente do Conselho Fiscal (ANFIP/MG); Vice-presidente de Política Salarial e Vice-presidente de Política de Classe (ANFIP) e vice-presidente Executivo (FENAFISP).

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ENFRENTAR OS DESAFIOS

E CONDUZIR AS MUDANÇAS

NO SINDIFISCO NACIONAL.

A crise bancária iniciada em 2008 e os posteriores reflexos fiscais e econômicos generalizados, em graus variados de intensidade nos países ricos e emergentes, continua a ser o fato central da conjuntura e, ao que tudo indica, marcará profundamente toda a segunda década desse início de século.

Há pelo menos três aspectos de interesse dos trabalhadores que se podem destacar nesse cenário:

• a finança, que esteve na origem da crise mundial, foi poupada apesar dos danos que causou e continua a exercer papel hegemônico na economia e nas instituições multilaterais;

• ideário liberal continua a impor a sua receita nos planos de ajuste dos Estados europeus enfraquecidos pela crise fiscal;

• as políticas públicas e sociais que foram hegemônicas em grande parte dos países ricos no pós-guerra, no que se denominou de Estado de bem-estar social, têm sido alvo de progressivo ataque por certos centros de

pensamento, partidos e setores diversos apoiados pelos grandes veículos de comunicação.

Assiste-se, portanto, em todo o mundo, a uma disputa política e ideológica com repercussões diretas para a configuração do Estado e, em consequência, para a administração pública, o serviço público e as políticas tributária e fiscal.

Os auditores-fiscais encontram-se, assim, seja pela condição de servidores públicos ou de agentes do Fisco, no centro de uma disputa que interessa naturalmente à nossa categoria, mas também, o que é tão ou mais importante, a toda a sociedade.

Outro subproduto importante dessa conjuntura, com a resiliência do ideário liberal, é a transferência para o âmbito público, em especial para a administração pública, de conceitos e valores próprios do mercado. Valores concorrenciais ou a própria ideia de “eficiência”, trazida à Constituição por força da Emenda Constitucional nº19/1998, que são próprios dos negócios privados, mas incompatíveis com a esfera pública, acabam hipertrofiados e passam a influenciar outras instâncias da vida social e institucional. Exemplo notório dessa ideologia são as gratificações que, por força da “Reforma do aparelho de Estado”, ideada nos anos noventa pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, incorporaram-se à política salarial dos servidores federais.

O Sindifisco Nacional, herdeiro da Fenafisp e do Unafisco Sindical, apesar de surgido, em setembro de 2009, nesse contexto de dificuldades, foi portador do otimismo de que a categoria unificada sairia fortalecida e com mais capacidade de luta em torno de nossas atribuições, garantias constitucionais e defesa da Aduana, da Justiça Fiscal e

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da Seguridade Social. As realidades da nossa carreira, da categoria e do Sindicato não têm, contudo, demonstrado isso.

Não só não há avanços em demandas históricas nossas - os seguidos sequestros de nossas atribuições, por exemplo - como, contrariamente, constata-se um avanço da deterioração das condições de trabalho, ao lado de derrotas históricas, como a Funpresp, e a desvalorização salarial. Se não mudarmos nossa conduta sindical, esse cenário certamente se agravará nos próximos anos.

O resultado dramático desse recuo na nossa organização é que o Sindifisco Nacional vive verdadeira atrofia e, por consequência, a própria carreira perde prestígio. Sinais claros do declínio do protagonismo político podem ser aferidos pelo fenômeno de desfiliações em massa nos últimos dois anos e pela diminuição de atratividade do cargo em concursos públicos. Em suma, tanto a carreira como a nossa organização sindical estão ficando menores, com prejuízos para a nossa capacidade de luta e levando, por fim, a um círculo vicioso preocupante para o futuro dos auditores-fiscais.

Um novo rumo e uma nova direção para o Sindifisco Nacional são condições fundamentais para a retomada da nossa dignidade, para a plenitude de nossas atribuições como condição de autoridade administrativa, para termos, enfim, uma entidade capaz de defender a categoria e, ao mesmo tempo, firmar laços com a sociedade, na busca da necessária legitimação social.

Para a Chapa 2, Transparência e Ação representa muito mais do que um slogan de campanha; é a postura que deve ser seguida para garantir novo rumo e novo impulso para o Sindifisco Nacional, para a necessária defesa dos auditores-fiscais e devem estar lastreados em princípios sólidos, que voltem a trazer unidade à categoria, e para reverter o processo de desfiliações, que é um sintoma da crise de confiança em nossa entidade sindical.

Propomos um caminho que seja capaz de unir a categoria e que deve apoiar-se nos princípios da ÉTICA, da DEMOCRACIA, da PARTIPAÇÃO, da INDEPENDÊNCIA, da LEGITIMAÇÃO SOCIAL da TRANSPARÊNCIA e da AÇÃO COLETIVA.

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PRINCIPAIS EIXOS DE ATUAÇÃO

MODELO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Os auditores fiscais da Receita Federal do Brasil enfrentam hoje graves problemas, como a desmotivação generalizada, os desvios de função, os processos de trabalho mal definidos, ambíguos e inconsistentes, as metas artificialmente definidas e as doenças laborais.

Todas essas questões estão diretamente relacionadas a um modelo de administração tributária ultrapassado, exageradamente concentrado e hierarquizado e

completamente inadequado para enfrentar a alta complexidade do atual ambiente econômico e do nosso sistema tributário nacional. E que, principalmente, impede a atuação do Auditor Fiscal como a verdadeira autoridade fiscal.

Junta-se a isso o esvaziamento crescente e irresponsável nos quadros de auditores fiscais, com a escassez de concursos, e temos uma situação limite cujas

consequências já sentimos no dia a dia da nossa profissão.

A AMEAÇA GERENCIAL

A RFB está implantando um modelo gerencial que tem em sua essência a divisão do corpo funcional em dois atores principais: os gerentes (corpo gerencial) e os

executores (corpo operacional).

Nesse modelo, os gerentes detêm as atribuições legais do órgão, podendo indicar entre os executores quem será responsável pela realização das tarefas com maior eficiência - significando, quase sempre, menor custo, o que normalmente também indica menores remunerações.

Medidas que retiram nossas atribuições estão sendo adotadas diuturnamente, sem qualquer resistência da atual Direção Nacional do Sindifisco, que se mantém sob o eclipse de uma “eterna” campanha salarial.

Mas para que a mudança se concretize e o modelo se consolide, é necessário atrelar os ganhos remuneratórios dos executores ao cumprimento de metas individuais e/ou institucionais. Ainda não conseguiram avançar nesse sentido, pois os auditores têm resistido corretamente à implantação de um modelo remuneratório calcado em remuneração variável.

Enfrentar e conter o avanço desse modelo de administração que nos ameaça a todos é uma questão que se impõe prioritária na gestão de uma nova diretoria nacional.

PROPOSTAS DE AÇÃO

NOVO MODELO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

• Reunir auditores fiscais de todo o Brasil, eleitos por seus colegas em função da reconhecida experiência na sua área de atuação e/ou com conhecimentos técnicos dos modelos de administração tributária existentes no mundo, para que, juntos, possamos construir um modelo moderno de administração tributária fundado na atuação independente e profissional do Auditor Fiscal como verdadeira autoridade

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fiscal.

• Apresentar e defender o modelo desenvolvido junto à sociedade, ao governo e ao Congresso Nacional, por meio de eventos externos, reuniões, audiências públicas no parlamento brasileiro e campanhas publicitárias.

• Negociar abertamente entre Governo, Administração Central e Auditores a transição do atual modelo de administração tributária para o proposto pelos auditores fiscais.

• Propor alterações regimentais que resgatem a importância das fiscalizações das contribuições previdenciárias, do IPI, do ITR e dos tributos aduaneiros, haja vista a natureza extra-fiscal destes tributos e a sua relevância social e econômica para o País.

CANAIS DE DIÁLOGO

• Propor a criação de fóruns com representantes da sociedade organizada, dos Auditores Fiscais e da Administração da Receita Federal para discussão de temas afeitos às questões tributárias, previdenciárias e aduaneiras.

• Propor a criação de um canal de diálogo permanente, franco e transparente com a Administração Central da RFB, com o intuito de buscar a construção de uma instituição forte, fundada na consolidação do auditor fiscal como autoridade fiscal.

TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DA RFB

• Exigir transparência na condução da gestão na RFB e a participação dos auditores fiscais na implementação de mudanças que tenham impactos nas nossas atribuições.

• Garantir a participação dos auditores na elaboração de sistemas de metas institucionais da RFB.

REMUNERAÇÃO DA AUTORIDADE FISCAL

• Propor um modelo remuneratório fundado na valorização do subsídio como forma remuneração das autoridades de Estado e única garantia da manutenção da paridade entre ativos e aposentados.

RESGATE DAS ATRIBUIÇÕES

• Exigir que sejam revogados ou alterados todos os atos infralegais, internos ou externos à RFB, que retiram, fragilizam ou ameaçam as atribuições legalmente conferidas ao cargo de auditor fiscal da RFB.

• Propor alterações no Regimento Interno da RFB de forma a garantir que as atribuições privativas dos AFRFB não sejam transferidas para os cargos em comissão.

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contemple apenas itens ainda não previstos em Lei, para evitar o risco de perdermos atribuições ou prerrogativas já garantidas durante a tramitação naquela casa. PROGRAMA DE MELHORIAS NO TRABALHO

• Mapear e elaborar diagnóstico sobre os principais problemas enfrentados pelos

Auditores Fiscais no dia-a-dia e estabelecer um programa para solucionar estes problemas, seja modificando rotinas ou processos de trabalho, seja propondo alterações nas formas como são estabelecidas metas e indicadores e cobrando melhores condições estruturais.

DESVIO DE FUNÇÃO

• Empenho junto à administração para criar condições estruturais (apoio

técnico/administrativo) para que os AFRFB possam utilizar seu tempo laboral prioritariamente em atividades privativas do cargo.

ESCOLHA DO SECRETÁRIO DA RFB

• Defender a realização automática do processo de escolha de lista tríplice para o cargo de secretário a cada dois anos. Definir com clareza as regras e a forma de realização do processo. A cada dois anos o Sindifisco terá que apresentar ao Presidente da República as suas indicações ao cargo.

ADUANA

Vem de longe o debate sobre qual deve ser o caráter essencial da Aduana. Aduana comercial, com a finalidade precípua de facilitar o fluxo do comércio, ou Aduana estatal, garantidora da soberania e da defesa dos interesses nacionais.

Essa discussão ganhou contornos preocupantes a partir de proposta de retirada da fiscalização aduaneira da Aduana. A mudança pretendida significa desfiscalizar a Aduana. Significa retirar a Receita Federal da Aduana, que se transformará em órgão de mero despacho. Se adotada, será marco no desmonte e fragilização da Aduana e passo importante para retirada da Aduana do Ministério da Fazenda, último obstáculo, em razão do comando constitucional insculpido no art. 237. Não podemos, nem temos direito de sermos ingênuos e desconsiderar que essa é antiga pauta do

influente setor empresarial de comércio exterior. O elemento agravante é que, agora, a iniciativa do esvaziamento fiscal da Aduana, ao que parece, não é ameaça externa, pois estaria sendo gestada dentro da própria Receita Federal.

Essa proposta é inaceitável e será frontalmente combatida, com toda nossa energia.

A importância da atividade aduaneira para a sociedade e para o Estado, seja para combater o contrabando e descaminho, seja para proteger a sociedade contra produtos que podem causar danos sanitários, ambientais, à segurança, como as tentativas de importação de lixo doméstico e hospitalar abortadas pela Aduana, não encontra a devida consideração por parte da administração e da atual direção do Sindifisco Nacional.

Um claro exemplo disso é o descaso com que a RFB tem tratado as unidades e os servidores lotados nas fronteiras terrestres sem as devidas condições para exercerem sua função de Estado. Ainda que tenha havido alguns avanços nos últimos anos, tais

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como a criação de serviços especializados em repressão ao contrabando e descaminho, e a criação de estruturas especializadas em gestão de risco, é inadmissível que colegas recém-ingressados na carreira sejam abandonados nas fronteiras, exatamente nos locais onde a fiscalização se opera em tempo real e no flagrante. A falta de estrutura física, inclusive para moradia, a ausência de apoio presencial para segurança, vigilância ou outras funções técnico/administrativas, ou a inexistência de apoio remoto, como serviços especializados de atendimento rápido, são fatores que dificultam o pleno exercício das funções ao mesmo tempo em que submetem os colegas Auditores-Fiscais a situações de risco.

REAFIRMAR A PRECEDÊNCIA CONSTITUCIONAL DA ADUANA

Nos portos e aeroportos também é notória a falta de preocupação em preservar a precedência da Aduana, que se justifica exatamente para garantir que o interesse do Estado no controle sobre o comércio internacional se sobreponha aos eventuais interesses dos diversos operadores. A submissão da Aduana aos propósitos da CONAERO e da CONAPORTOS, vinculadas a órgãos claramente setoriais, reduz a importância da atividade aduaneira como atividade típica de Estado.

Ainda que seja extremamente importante incrementar a integração do sistema aduaneiro com os demais sistemas da RFB, isso não pode ser feito às custas da desintegração do sistema aduaneiro, cujas atividades de controle em recinto

alfandegado, fiscalização em zona secundária, atividades de pré-despacho, vigilância e repressão são absolutamente complementares. A subordinação de parte deste sistema a outros objetivos que não o de fiscalização e controle sobre o comercio internacional, só fará esvaziar a Aduana brasileira.

Vamos trabalhar para construir uma Aduana forte que resgate o exercício pleno de nossas atribuições e garanta a precedência constitucional do auditor-fiscal.

PROPOSTAS DE AÇÃO

FORTALECIMENTO DA ADUANA

• Articular-se politicamente, com o governo federal e no Congresso Nacional, para evitar qualquer medida que possibilite o enfraquecimento da Aduana, e em especial, barrar a iniciativa de transferência da fiscalização aduaneira para área de tributos internos.

• Criar o projeto ADUANA FORTE, feito com a participação de representantes escolhidos pelos aduaneiros de todo o brasil para apresentar ao governo. O projeto deve procurar soluções e tirar proposições que visem:

• Reforçar a capacidade de monitoramento e controle dos despachos

aduaneiros, ampliando as condições estruturais (equipamentos, edifícios, sistemas, etc.) e as condições de pessoal (aumento do efetivo, estímulo para fixação em unidades de fronteira, capacitação e estrutura de apoio local e remoto). • Garantir investimento em sistemas de vigilância aduaneira em locais estratégicos de entrada e de trânsito com vistas a melhorar a capacidade de

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como melhorar as condições de identificação dos elementos materiais das operações de comércio internacional.

• Redefinir o foco da fiscalização e controle aduaneiros que deve passar a ter como objeto a atividade de comércio internacional, ampliando sua abrangência de atuação a todos os efeitos fiscais que dela decorrem, diferentemente da forma atual de organização por tributos aduaneiros.

• Resgatar a liderança da Aduana nas questões que envolvem controles em recintos alfandegados devendo assumir a coordenação e o planejamento, inclusive nos casos de necessidade de intervenção de outros órgãos públicos.

• Garantir a não submissão da Aduana à CONAERO e CONAPORTOS. Deve ser garantida a precedência em relação aos recintos alfandegados. Esta precedência deve ser do órgão de Estado (Aduana/RFB/MF) e não de um órgão voltado ao setor

vinculado à logística do transporte internacional.

• Propor a criação de um programa continuado de capacitação aos auditores-fiscais, especialmente aqueles lotados em unidades de fronteira e em situações de vulnerabilidade (áreas de risco).

• Propor a criação de estrutura de apoio permanente aos auditores-fiscais lotados em recintos de zona primária, especialmente nas fronteiras terrestres, para atender em tempo real, tanto problemas técnicos/normativos como operacionais

LEGITIMAÇÃO SOCIAL

• participação ativa do sindicato nas discussões internacionais que envolvam o funcionamento das aduanas, como por exemplo, na OMC.

• participação ativa do sindicato na FRASUR para reforçar o entendimento da importância das aduanas para o desenvolvimento dos países e proteção das

sociedades e para intensificar e viabilizar o intercâmbio de informações entre as aduanas da américa do sul.

• realizar uma campanha de comunicação para apresentar à sociedade a importância de uma aduana forte. Para garantir a soberania nacional e a defesa da industria nacional, dos empregos e da saúde da população.

Após uma campanha salarial protocolar em 2011, os Auditores-Fiscais, em conjunto com as demais categorias do serviço público federal, viveram, em 2012, duro embate com o Governo, na luta pela recomposição das perdas salariais. O Governo recusava-se não só a recompor as perdas, mas recusava-sequer a negociar com as entidades

representativas.

Essa postura acirrou os ânimos dos servidores, intensificou uma greve que se tornou destaque do noticiário nacional, principalmente pelo impacto que a paralisação gerou em diversos serviços essenciais, e forçou o governo a abrir negociação com todos os servidores públicos.

No entanto, mesmo sendo uma das categorias mais importantes do serviço público federal, nosso sindicato conduziu uma negociação tão desastrosa que, além de termos recebido o reajuste mínimo concedido pelo governo, ainda fomos forçados pela atual DEN a aceitar uma proposta rebaixada que rifou os colegas mais novos.

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também para um agravamento da perda real de nosso poder de compra. Trata-se, portanto, não de um problema circunstancial mas de uma ameaça à nossa carreira.

FORTALECIMENTO DO SUBSÍDIO

A Chapa 2 – TRANSPARÊNCIA E AÇÃO defende a busca de adequada política salarial como um dos eixos principais da nova Diretoria Executiva Nacional. Para garantir remuneração condizente com a importância do nosso cargo e que não permita qualquer ameaça à paridade entre ativos e aposentados.

• Reafirmar o subsídio como forma de remuneração adequada e digna a uma carreira com atribuições de autoridade de Estado;

• Buscar remuneração do final de carreira em valor correspondente a 90,25% da remuneração do Ministro do STF, ainda que por medida provisória ou projeto de lei; • Reabrir discussão com o governo pela imediata reversão das perdas

inflacionárias do período de julho de 2008 a janeiro de 2013, que se consolidaram com o fechamento do acordo com o governo na última campanha salarial. As perdas variam de 26 a 30%, a depender do índice adotado. Pelo IVC/DIEESE, índice referência adotado pelas diversas categorias de trabalhadores e centrais sindicais, a inflação acumulada do período atingiu 29,75%.

• Trabalhar pela implementação da vinculação dos subsídios ao salário do Ministro do STF (PEC 443 e 147).

• Refutar qualquer medida que vise a vincular a remuneração a metas de desempenho individual.

UMA NOVA TABELA

PARA CONTEMPLAR TODA A CATEGORIA.

• Pautar nova tabela remuneratória que una toda a categoria - ativos, aposentados, pensionistas, Auditores dos concursos mais recentes ou aqueles das atuais classes e padrões superiores – com possibilidade de ganhos remuneratórios com maior frequência e acesso em menor tempo à classe e ao padrão superior. A tabela proposta foi construída a partir da própria pauta da categoria na campanha salarial 2011/2012 e de critérios estabelecidos na PEC 147/2012. Com três classes e seis padrões – dois em cada classe - a maior remuneração será equivalente a 90,25% do subsídio de ministro do STF. O padrão imediatamente inferior será 95% do subsídio imediatamente superior. De modo que o subsídio da classe/padrão inicial será equivalente a 77,4% do maior subsídio.

Nas condições atuais, para se atingir o patamar de 90,25% do subsídio de ministro do STF seria necessária a aplicação de exatos 24,22% sobre o maior subsídio de nossa tabela vigente em 2014, índice inferior

aos 29,75% de corrosão inflacionária absorvido pela categoria nos últimos quatro anos e meio.

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NOVA TABELA REMUNERATÓRIA.

DENOMINAÇÃO

CLASSE PADRÃO

2014

2015

Auditor-Fiscal da Receita

Federal do Brasil

Especial

II

26.589,68 27.919,16

I

25.260,20 26.523,20

B

II

23.997,19 25.197,04

I

22.797,33 23.937,19

A

II

21.657,46 22.740,33

I

20.574,59 21.603,32

Remuneração da classe Especial II correspondente a 90,25% da remuneração do Ministro do STF.

DATA BASE

• Trabalhar para estabelecer uma data base anual como garantia de manutenção do poder de compra do subsídio, com a correção automática pela inflação mais um mecanismo de ganho real que pode ser baseado na eficiência arrecadatória.

REMUNERAÇÃO DOS APOSENTADOS

• Intensificar o trabalho pela aprovação da PEC 555/2006, como forma de reverter a injustiça gerada pela EC 41/2003 e devolver aos aposentados e pensionistas o seu direito à remuneração integral.

• Estudar forma de reverter as perdas que sofreram vários colegas aposentados quando da negociação equivocada na implantação do subsídio, que lhes retirou verbas remuneratórias relativas a direitos adquiridos, direitos objetos de decisões com transito em julgado e pagamentos de insalubridade e de periculosidade. Tais colegas estão com o subsídio congelado desde então, situação inaceitável.

ASSUNTOS JURÍDICOS

As ações judiciais ganharam importância fundamental para a nossacategoria. Por isso, elegemos as questões jurídicas como um dos eixos centrais da nossa plataforma. Atualmente, a categoria percebe excesso de custos e despesas ao longo de muitos anos com a entrega de poucos resultados concretos.

Estão saturados de ações ditas vencidas, mas nunca resolvidas por conta de desorganização nos processos de execução: ação dos 3,17% sem cálculos da

contadoria e homologação da justiça, Mandados de Injunção no 880 e 1616 referentes à ação de contagem especial do tempo para aposentadoria, sem cumprimento de decisão em razão de Orientações Normativas do Ministro do Planejamento e indefinição das ações judiciais de reclamação interpostas para efetivar os direitos conquistados.

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Se por um lado, a vitória conferida à categoria por meio de decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça traz um novo alento no que diz respeito à tormentosa questão dos 28,86%, a verdade é que ainda não se pode dar a questão como vencida. Nem se pode permitir que a Diretoria Jurídica baixe a guarda, porque há questões pendentes que exigirão absoluta atenção.

Das questões pendentes, quatro merecem destaque. A primeira diz respeito ao

tratamento que haverá de ser dispensado aos processos já transitados em julgado com 2,2%, por erro na formação do instrumento, por falta de juntada de documentos considerados necessários pelos Tribunais, pela falta de assinatura do patrono da ação em documentos, etc. A solução dada a estes casos não pode permitir que auditores na mesma situação funcional recebam tratamentos distintos.

Outro ponto que precisa ser revertido diz respeito aos filiados que, pelas difíceis condições financeiras na época, se viram compelidos a aceitar o “acordo” imposto pelo governo no longo parcelamento de sete anos, sem considerar os cálculos assegurados pela Justiça.

A terceira preocupação da Diretoria Jurídica deve-se voltar para que tais processos transitem em julgado o mais rapidamente possível, ainda no âmbito do STJ. Isso porque, não se pode afirmar categoricamente que não caiba mais recursos desta última decisão.

Por último, a Diretoria Jurídica deve agir com a máxima atenção na defesa dos

interesses dos filiados na ação de indenização por danos materiais e morais interposta por advogados e escritórios que tiveram contratos rescindidos, sem os devidos ou adequados cuidados, na qual houve recente condenação do Sindicato no âmbito do TJSP.

PCCS

Os filiados oriundos dos sindicatos que compunham a FENAFISP se ressentem da falta de empenho e esforço da atual direção na condução e gestão de suas ações. Sentimento de abandono causado pela falta de atuação e transparência, como no caso da ação do PCCS, cujos colegas têm relatado que as informações sobre os processos são poucas e muito divergentes, os procedimentos tomados estão sendo decididos de forma individual, o que dificulta a centralização dos processos, e os preços

negociados com os escritórios para as ações rescisórias foram considerados elevados.

SUPRIR AS FALHAS PARA CORRIGIR RUMOS

Outro caso típico de falsa promessa de luta vitoriosa foram as ações para recuperar as verbas remuneratórias retiradas na implantação do subsídio: ação de

restabelecimento dos direitos adquiridos, ação de reposição e respeito das direitos objetos de decisões com transito em julgado; ação de recuperação de pagamentos da insalubridade e da periculosidade – todas improcedentes na 1ª instância.

A atual Direção Nacional, ao focar apenas as causas coletivas, também negligencia as causas individuais homogêneas, aquelas em que o fundamento jurídico, a causa de pedir e o pedido são os mesmos, porém o valor da execução é diferente.

Sabedores da complexidade das questões judiciais, a categoria sabiamente decidiu criar uma instância para zelar pelos interesses jurídicos dos filiados e apontar medidas de aprimoramento e auxiliar a Direção Nacional, o CCAJ, composto por colegas eleitos nas 10 Regiões Fiscais. No entanto, a DEN não só passou a ignorar as recomendações do CCAJ, mas passou a adotar postura de conflito aberto com o

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Colegiado, situação em que todos perdem.

Todos esses problemas só se agravam, apesar dos gastos jurídicos terem chegado a 40% do orçamento da Direção Nacional. Os filiados tiveram suas expectativas frustradas e muitos já começam a perder a esperança de ver seus pleitos atendidos. É preciso mudar esse quadro. Corrigir os erros, parar de negligenciar causas importantes e aproveitar as fundamentais contribuições do CCAJ. Racionalizar procedimentos e buscar resultados concretos. Sem falsas promessas mas com o real compromisso de fazer do setor jurídico um espaço atuante na defesa de todas as demandas da nossa categoria.

PROPOSTAS:

PLANO ESTRATÉGICO DE EXECUÇÃO

• Colher, encaminhar e administrar as demandas jurídicas dos Filiados mediante estudos, definições técnicas e um plano estratégico de execução; • Adotar procedimentos de acompanhamento, análise e aperfeiçoamentos dos

serviços prestados pelos advogados contratados, inclusive avaliando o fiel cumprimento dos respectivos contratos;

• Otimizar o andamento das ações e propugnar por menor prazo na execução e

entrega de resultados, incluindo os precatórios.

• Reordenar as informações e as soluções das ações oriundas da FENAFISP e SINDIFISP/SP visando, igualmente, otimizar o andamento das ações e propugnar por menor prazo na execução e entrega de resultados em menor prazo

ATUAÇÃO CONJUNTA - UNINDO FORÇAS

• Consultar ou acolher analises, propostas e sugestões do Conselho Curador do Jurídico - CCAJ nas definições e no desenvolvimento das ações e na condução da gestão do departamento jurídico;

• Incorporar as Delegacias Sindicais (Diretores Juridicos das DS) no processo decisórios e de andamento das ações;

TRANSPARÊNCIA

• Melhorar e objetivar as informações sobre desenvolvimento, acompanhamento e execução das ações judiciais e processos administrativos dos Filiados.

• Criar um informe digital sobre as ações judiciais em substituição ao atual modelo impresso, economizando recursos e abrindo um canal de

comunicação mais eficiente e transparente.

COMBATE À NEGLIGÊNCIA

• Dar o apoio necessário aos colegas no caso do PCCS de São Paulo, tomando, de imediato, as seguintes providências:

o Buscar centralizar as ações rescisórias num único escritório, possibilitando negociar os contratos em valores razoáveis;

o Montar uma equipe de funcionários do Departamento Jurídico que esteja, prioritariamente, voltada para o acompanhamento, controle

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tratamento de todas as questões relativas às ações do PCCS. • Tutelar as causas individuais homogêneas. Atualmente nosso sindicato

somente se preocupa com as ações coletivas, se limitando, no caso das ações individuais, a disponibilizar a AJI. Nossa proposta é dar um suporte ainda maior às causas individuais homogêneas, em que o fundamento é o mesmo, mudando, geralmente, os cálculos em função das peculiaridades individuais.

AÇÃO CORRETIVA E REDUÇÃO DE CUSTOS

• Diagnosticar e providenciar correções e melhorias no sistema de gestão e desenvolvimento das ações judiciais

• Melhorar a relação custo x benefício das ações propostas pelo Sindicato. Dando maior ênfase ao pagamento dos advogados somente no êxito em detrimento a pagamentos mensais fixos.

ACOMPANHAMENTO DE CONTRATOS

• Acompanhar o fiel cumprimento dos contratos de prestação de serviços com

escritórios de advocacia para causas específicas.

DIRETORIAS

PROPOSTAS DE AÇÃO

DIRETORIA DE ASSUNTOS PARLAMENTARES

• Trabalhar junto ao Congresso Nacional para garantir que a LOF contemple apenas itens ainda não previstos em Lei, para evitar o risco de perdermos atribuições ou prerrogativas já garantidas.

• Trabalhar intensamente pela aprovação de todas as PECS de interesse da categoria, como a PEC 555/2006, PEC 186/2007, PEC 36/2008, PEC 443/2009, PEC 147/2012, entre outras.

DIRETORIA DE DEFESA DA JUSTIÇA FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

• Acompanhar todas as ações relativas a reformas tributárias.

• Promover debates e estudos com vistas a subsidiar propostas de reformas tributárias pautadas na justiça fiscal.

• Articular junto aos movimentos sociais e entidades representativas dos trabalhadores a inclusão da justiça fiscal em suas pautas de luta.

• Participar e se integrar nas instâncias regionais e mundiais que tem a justiça fiscal como tema central de luta.

• Trabalhar pelo resgate e fortalecimento da Fiscalização Previdenciária. • Lutar contra a reforma previdenciária de 2003, contra o pagamento de contribuições previdenciárias de aposentados e pensionistas e contra a reforma que

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quebrou a paridade e a integralidade do sistema de previdência pública e privatizou a previdência do setor público, com a criação da FUNPRESP-Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal.

• Acompanhar atentamente a regulamentação da FUNPRESP e lutar pela transparência das informações deste fundo.

• Trabalhar, junto com a Diretoria de Estudos Técnicos, para traçar estudos sobre uma Previdência Social pública e de qualidade, analisando propostas e estratégias para o aumento do valor do teto da tabela de benefícios previdenciários. • Acompanhar o orçamento da Seguridade Social e divulgar estudos sobre a inexistência do suposto déficit previdenciário.

• Integrar o Sindifisco na Rede de Justiça Fiscal da América Latina e Caribe.

DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERSINDICAIS

• Defender o serviço público em conjunto com os sindicatos e demais entidades representativas dos servidores públicos federais, estaduais e municipais.

• Trabalhar pelo aprimoramento do sistema tributário nacional e pela justiça fiscal, participando e apoiando os fóruns representativos dos servidores fiscais. • Continuar participando do Fonacate.

• Conseguir apoio para a defesa da previdência social pública e da aduana. • Promover estudos e eventos sobre o sindicalismo, especialmente sobre as alternativas para se conseguir a maior participação possível de nossos filiados na vida sindical.

• Abrir um canal de diálogo, por meio de reuniões periódicas entre grupos de Auditores-Fiscais e Analistas-Tributários, eleitos por suas bases, para se estabelecer espaços de convergência que permitam mobilizações conjuntas, bem como, sendo possível, criar condições para construir propostas negociadas referentes a atribuições, separando claramente as atribuições de decisão (autoridade) daquelas meramente procedimentais.

DIRETORIA DE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA, PROVENTOS E PENSÕES

• Trabalhar intensamente pela aprovação da PEC 555/2006 (que extingue a contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas) e da PEC 36/2008 (paridade às pensões derivadas dos proventos de servidores já aposentados ou com direito à aposentadoria quando da edição da EC nº 41), tanto em atuação conjunta com a Diretoria de Assuntos Parlamentares convencimento dos congressistas, como na busca de apoio da sociedade e na mobilização para os eventos específicos sobre o tema.

• Promover a integração política e social, por meio da realização de seminários, encontros, debates, oficinas sindicais, fóruns e outras atividades que tragam para o dia-a-dia do sindicato a experiência dos colegas aposentados.

• Trabalhar em conjunto com a Diretoria do Plano de Saúde no

acompanhamento dos vários planos dos quais participamos, tendo em vista a gradativa deterioração de vários deles, o que afeta mais duramente os aposentados e pensionistas.

• Promover intensa articulação/mobilização com outras categorias do

funcionalismo público federal na defesa e manutenção dos direitos dos aposentados e pensionistas.

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DIRETORIA DO PLANO DE SAÚDE

• Trabalhar pelo crescimento do plano através de campanhas destinadas a divulgação de informações e esclarecimentos sobre o funcionamento e benefícios do plano.

Ampliar a rede credenciada ao Unafisco Saúde, sobretudo nas localidades de médio e pequeno porte.

Tornar o processo de credenciamento mais transparente, ágil e democrático através do debate local entre os associados, que são os reais propulsores da expansão da rede por meio de indicações;

Atribuir às Delegacias Sindicais maior participação no processo de credenciamento, com a ajuda direta dos colegas interessados;

• Cuidar para que o Unafisco Saúde não perca a sua característica de plano de autogestão, evitando o gerenciamento puramente comercial e cada vez menos humanizado.

• Buscar o fortalecimento político dos planos de autogestão através do trabalho conjunto com os demais planos componentes da UNIDAS ( União Nacional das Instituições de Autogestão ), como forma de conseguir junto à ANS uma

normatização mais favorável a estas entidades . Hoje, enquanto as empresas

comerciais exercem forte pressão sobre a ANS, as entidades sem fins lucrativos não tem conseguido ser ouvidas e estão sujeitas a exigências que não levam em conta a sua especificidade.

• Melhorar o atendimento telefônico (0800) para orientação em casos de emergência e internações

• Prestigiar o Conselho Curador, franqueando a ele acesso a todos os dados contábeis e atuariais e realizar reuniões periódicas.

• Avaliar a rede credenciada para evitar sobreposição e permitir economia por negociar ganho de escala aos prestadores de serviços.

• Mapear os indicadores atuariais, confrontando o modelo com o que

efetivamente ocorre ao longo do tempo, buscando antecipar as tendências e, quando necessário, corrigí-las o mais rápido possível.

• Disponibilizar as informações necessárias que tragam aos associados o real controle da estrutura e organização do plano, tornando democrática a tomada de decisões.

DIRETORIA FINANCEIRA E DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

• Levar às instâncias estatutárias do Sindifisco Nacional uma proposta de repartição mais justa das receitas entre as instâncias executivas do Sindicato: DEN e Delegacias Sindicais. Evitar com isso a concentração excessiva na DEN da receita oriunda das mensalidades pagas pelos filiados.

• Dar mais celeridade no ressarcimento das despesas para os filiados e para as DS.

• Criar o Portal da Transparência Sindifisco Nacional, instrumento que permitirá ao filiado acompanhar on line como estão sendo gastos os recursos administrados pelo sindicato, incluindo informações totalmente desagregadas. O

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portal incorporará, também, a transparência total das diversas diretorias, onde será possível obter informações atualizadas dos recursos despendidos nas diversas ações do sindicato, os valores dos contratos, suas atualizações, os resultados

individualizados por diretor, tudo para que não haja a mínima dúvida de que estamos cuidando dos interesses do filiado e nunca dos interesses da diretoria.

• Investir na melhoria da estrutura administrativa, na renegociação de contratos, na adequação de novos contratos e na redução de custos.

• Constituir reservas que possam ser utilizadas em momentos importantes, evitando-se cotas extras indiscriminadamente.

SECRETARIA GERAL

Ampliar a atuação da Secretaria Geral para além das questões de ordem meramente administrativa. Enfatizar a articulação política que terá múltiplas dimensões: articulação entre as diversas pastas da direção nacional; entre a DEN e as delegacias sindicais, entre o Sindifisco Nacional e demais entidades de classe, partidos políticos e organizações da sociedade civil e articulação entre Sindifisco Nacional e Receita Federal, Ministério da Fazenda e governo federal.

Estimular a sindicalização da parcela expressiva de Auditores-Fiscais que permanece fora do Sindifisco Nacional em ação conjunta com as delegacias sindicais. Tratar com urgência do grave fenômeno da desfiliação em massa, acentuado nos

últimos dois mais de 500 desfiliados. Elaborar mapeamento das desfiliações, identificar as razões, descobrir os motivos daqueles que desacreditaram do sindicato como principal instrumento de luta e tentar convencê-los, por meio de contato pessoal e individualizado, a reavaliar essa decisão.

Promover atualização cadastral dos filiados em ação permanente - e não periódica, como houve recentemente.

DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL

As inúmeras deficiências materiais, estruturais, a ausência de apoio psicológico, médico e de assistentes sociais compõem o atual quadro das condições de trabalho dos Auditores-Fiscais.

Some-se a isso o apequenamento do cargo, o esvaziamento das funções, o negligenciamento das fiscalizações previdenciária e o avisado abandono da

fiscalização aduaneira, o império da atividade meio, a escravidão por índices, e temos um conjunto de graves fatores que tem causado sofrimento no trabalho a um número cada vez maior de colegas. Esse sofrimento muitas vezes chega à depressão e até ao suicídio.

A administração muito pouco ou nada tem feito. E menos ainda tem sido cobrada pelo sindicato. É papel da diretoria de Defesa Profissional zelar pelas atribuições do cargo, pela integridade física e emocional de seus integrantes e exigir da RFB condições para que os auditores-fiscais possam desenvolver plenamente suas atividades, em nome do interesse público.

Referências

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