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da dívida dos estados nordestinos pós Lei de Fiscal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA – CAEN

JOSÉ JARBAS SOUZA

SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA DOS ESTADOS NORDESTINOS PÓS-LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (2000 – 2008)

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JOSÉ JARBAS SOUZA

SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA DOS ESTADOS NORDESTINOS PÓS-LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (2000 – 2008)

Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Economia – CAEN, da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Orientador: Prof. Dr. Francisco José S. Tabosa.

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JOSÉ JARBAS SOUZA

SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA DOS ESTADOS NORDESTINOS PÓS-LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (2000 – 2008)

Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Economia – CAEN, da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Aprovada em: ____/_____/_______

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________________ Prof. Dr. Francisco José Silva Tabosa (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

___________________________________________________________ Prof. Dr.Guilherme Diniz Irffi

Universidade Federal do Ceará (UFC)

____________________________________________________________ Prof. Dr. Marcelo de Castro Callado

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter me dado a vida.

À minha mãe Albertina e ao meu pai Vilebaldo (in memorian) por terem se

engajados na formação dos seus filhos.

À minha esposa Gleide e minha filha Ana Beatriz, pela excelente convivência que temos.

Ao Coordenador do Mestrado Profissional Prof. Dr. Andrei Gomes Simonassi.

A todos os Professores do Mestrado Profissional em Economia do Setor Público (MPESP).

Ao meu orientador Prof. Dr. Francisco José Silva Tabosa pela paciência e sua excelente maneira pedagógica de orientar seus mestrandos para realizarem suas pesquisas.

Ao Prof. Dr. Guilherme Diniz Irffi por ter aceitado o convite para fazer parte da Banca Examinadora.

Ao Prof. Dr. Marcelo de Castro Callado por ter aceitado o convite para fazer parte da Banca Examinadora.

A todos os colegas da turma de 2010 do Mestrado Profissional em Economia do Setor Público e em especial aqueles que com freqüência estávamos sempre reunidos para estudar e fazer os trabalhos do curso.

Às Secretárias do MPESP, Geisa Benegas e Márcia Russo que sempre estavam dispostas a orientar os alunos no decorrer do curso.

À Secretária do Curso Aperfeiçoamento de Economia do Nordeste (CAEN) Sra. Carmem Maria Rodrigues e aos colegas que dão suporte para o funcionamento do MPESP – Cleber e Sr. Adelino.

Aos alunos do curso de Doutorado em Economia que são monitores do MPESP e especialmente ao Rafael Barros Barbosa que nunca mostrou dificuldades em tirar dúvidas dos alunos relacionados às disciplinas do curso.

Ao colega Bibi pela cooperação e diagramação do trabalho.

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RESUMO

Este trabalho se propõe a analisar a Sustentabilidade da Dívida Pública dos estados nordestinos referente ao chamado período pós-Lei de Responsabilidade Fiscal (2000 a 2008). Para tanto, foi empregado a metodologia econométrica para dados em painel a fim de testar a sustentabilidade da política fiscal empregada nos estados da Região Nordeste. Os resultados obtidos evidenciaram a sustentabilidade da dívida daqueles estados em torno de 3% do PIB de cada estado. Isto significa, entre outras coisas, que os estado nordestinos mostram bons resultados através dos quais se poderia dizer que eles são sustentáveis.

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ABSTRACT

This paper aims to examine the Public Debt Sustainability of the Northeastern States Post Fiscal Responsibility Law (2000-2008). For this, we conducted a study of the series from 2000 to 2008, beyond the econometric methodology for panel data, to test the sustainability of fiscal policy employed in the states of the Northeast. The results showed the debt sustainability of the states in the Northeast around 3% of the state's GDP.

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ... 9

2.UMAANALISEGERALDADÍVIDAPÚBLICANOBRASIL ... 13

2.1. Evolução da Dívida Pública no Brasil --- 13

2.2. As Finanças Públicas no Regime de Alta Inflação: 1981/1994 --- 16

2.3 Lei de Responsabilidade Fiscal --- 17

3.REVISÃODALITERATURA ... 19

4.METODOLOGIA ... 23

4.1. Base de Dados --- 23

4.2. A Função de Reação dos Estados --- 23

5.RESULTADOS ... 25

6.CONCLUSÕES ... 27

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 - Estatística descritiva das séries para todos os estados nordestinos: 2000-2008...23

Tabela 2: Testes de heteroscedasticidade e autocorrelação...25

Tabela 3: Estimativas para estados do Nordeste: 2000-2008...25

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ARO Antecipação de Receita Orçamentária

DLSP Despesa Líquida do Setor Público Div Dívida Pública

FMI Fundo Monetário Internacional

FPE Fundo de Participação dos Estados

FPM Fundo de Participação dos Municípios

GLS Mínimos Quadrados Generalizados

ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Km Quilometro

LRF Lei de Responsabilidade Fiscal

NFSP Necessidade de Financiamento do Setor Público

OLS Mínimos Quadrados Ordinários

ORTN Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional

PAEG Programa de Ação Econômica do Governo

PIB Produto Interno Bruto

ROI Restrição Orçamentária Intertemporal

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1.

INTRODUÇÃO

O problema do financiamento do gasto público é sempre um tema cercado de controvérsias. No caso brasileiro, suas dimensões territoriais e populacionais dificultam ainda mais a abordagem. Além disso, modernamente, com a crescente globalização os percalços tornaram-se ainda mais acintosos e relevantes.

Diante desse cenário o Governo Federal juntamente com os estados e Municípios tendo como parâmetro a Lei de Responsabilidade Fiscal, doravante LRF, aprovada em 2000, que tem como objetivo corrigir o rumo da administração pública, regular as contas do Governo, estabelece o teto de gasto das contas públicas para tornar um País com suas contas sustentáveis e cumprir com seus compromissos, também exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI). Neste sentido, surge a preocupação das autoridades governamentais. Para manter a sustentabilidade da dívida de um estado é necessário analisar inúmeras variáveis, tais como: taxas de juros, estabilidade no mercado, dívida mobiliária, déficits públicos, restrição orçamentária forte1 ou fraca2 , inflação, educação dos indivíduos e outros fatores macroeconômicos que influenciam na economia do País.

No Brasil sempre seus gestores apresentaram dificuldades em administrar recursos públicos levando seus mandatos a uma situação insustentável, por gastarem excessivamente porque sabem que nunca são penalizados por descumprirem a legislação. Os seus governantes sempre gastaram mais do que tem em caixa, mesmo com a Lei nº4.320, de 17 de março de 1964, que institui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanço da União, dos estados, dos municípios e Distrito Federal, conforme disposto no art. 5º, inciso XV, letra “b”, da Constituição Federal de 1988 e para limitar mais ainda o

1 Baseia-se na definição de um teto rígido de gastos que, dada uma previsão conservadora de receita e uma certa meta de déficit, condiciona a satisfação das demandas à existência de recursos ou a um aumento apenas moderado do endividamento.

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controle destes gastos surge a Lei Complementar 101, de 2000, ou LRF que limita quanto o governo deve gastar para não aumentar a dívida pública para que a Federação e suas subunidades não apresentem situação de insustentabilidade.

O que determina a Lei 4.320/64 e a Lei Complementar 101/2000. Como que União, estados e municípios conseguem se posicionar perante estas imposições? Muitas vezes os governantes não conseguem administrar por combinações de várias questões, que segundo Giambiagi e Além (2008, p.122), falta de empenho das autoridades, impacto da crise externa em combater o déficit em alguns períodos; fragilidade política do governo, e efeitos da Constituição de 1988, levaram o país a uma deterioração da situação fiscal entre 1985 a 1989.Todo estes fatores apresentados afetaram a situação operacional do governo central passando o déficit operacional de 3,2% do PIB de 1983 a 1984, passando para 5,9% de 1988 a 1989. Observa-se neste período uma baixa arrecadação onde se diz que o governo não conseguiu trabalhar acima da linha3 -receita menor que as despesas, apresentando uma carga tributária com uma defasagem de 2% do PIB. No lugar em que se registra que esta baixa na arrecadação veio trazer um aumento significativo dos gastos públicos aumentando a dívida pública.

Giambiagi e Além (2008) registram que esta crise marcou Estados e Municípios e foi decisiva na eleição de muitos governadores em 1994, mas também a perda de receitas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que caiu de 1,1 pontos percentuais do PIB entre o período de 1994 a 1998. Embora tenham sido compensados pelo aumento das transferências constitucionais dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em função do aumento da receita e de alguns mecanismos de compensação.

Ademais, os autores apresentam dois pontos relevantes a serem considerados, os quais marcaram este período e que levaram os Estados a dificuldades fiscais ocasionando déficits primários4 no período de 1994:

3 Método acima da linha: Representa a diferença entre os fluxos de receita e despesa, ou seja, é o excesso de gastos sobre a arrecadação método abaixo da linha: considera o déficit como uma variação da dívida pública por meio de seu financiamento.

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1. O aumento inicial do gasto com o funcionalismo público, associado à concessão de generosos reajustes salariais, em alguns poucos casos por parte das administrações que estavam acabando no final de 1994 e na maioria dos casos por parte das novas administrações que assumiram em 1995.

2. O peso crescente dos inativos na composição da folha de pagamento dos estados, resultado da combinação de regras de âmbito nacional favoráveis à passagem para a inatividade em idade precoce, como a aposentadoria às professoras que respondem por uma parte importante da folha dos estados- aos 25 anos de serviços como também regras específicas que premiam certas categorias, com base em legislação estadual.

Mesmo com estas dificuldades fiscais, apresentadas e comentadas por Giambiagi e Além (2008, p.142 e 143) sobre a autonomia que tem os Estados para decidirem onde alocar os seus recursos, os estados são autônomos não para se endividarem, mas para gerir bem suas receitas e não realizarem gastos excessivos. Isso porque além de suas capacidades de financiamento, está atrelada a decisão do Senado Federal e também existe a LRF que limita até onde se deve gastar e estimulam os gestores a criarem superávits primários fazendo com que diminua a dívida pública dos Estados e Municípios. Com vistas a estas dificuldades fiscais, foi necessário listar medidas que devem ser tomadas para que os Estados gerem superávits primários5diminuindo assim a dívida pública:

1- O fim do uso dos bancos estaduais para o financiamento dos tesouros estaduais, seja por via da privatização ou da sua transformação em bancos de fomento, com regras rígidas de funcionamento, que impeçam a utilização dos seus recursos para a cobertura de gastos dos governos estaduais.

2- O maior controle das antecipações de receitas orçamentária – AROs – amplamente utilizadas até 1995 como forma de os tesouros estaduais se financiarem junto aos sistema bancário e cuja prática

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foi seriamente limitada desde então, por parte das autoridades monetárias.

3- A inibição do instrumento dos denominados – precatórios, em decorrência das decisões tomadas pela comissão de investigação parlamentar que apurou o uso indevido desses recursos no passado.

4- O fim do uso das empresas estaduais para financiamento dos tesouros estaduais, através da privatização – negociada com os respectivos governadores – da maior parte deles.

5- A renegociação das dividas mobiliárias estaduais.

Estas medidas que foram tomadas pelo governo central fizeram com que os governos estaduais se organizassem no sentido de darem uma nova reestruturação nas suas contas repensando seus gastos. Elas serviram de parâmetro para que eles se preocupassem com a questão da sustentabilidade dos estados de modo a empregar bem o dinheiro público em serviços prioritários para a população já que eles têm ciência de sua origem.

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2.

UMA

ANALISE

GERAL

DA

DÍVIDA

PÚBLICA

NO

BRASIL

Neste capítulo estudaremos a origem da dívida pública no Brasil e sua evolução até os dias atuais. Pretendemos mostra que cada década foi marcada por acontecimento políticos que contribuíram para que o Brasil pudesse honrar com seu compromisso interno e externo. Outro ponto discutido nesta seção são as finanças públicas no regime de alta inflação que vai de 1981 até 1994, período de muitas turbulências na economia brasileira em que a inflação chegou a casa de três dígitos. Também destaca-se a Lei de Responsabilidade Fiscal aprovada em 2000, que estabelece normas de finanças públicas e objetiva orientar o gestor a como dever aplicar os recursos públicos. E, por fim, outros fatos que marcaram a política econômica do Brasil e do mundo que serão visto no decorrer do texto em discussão.

2.1. Evolução da Dívida Pública no Brasil

A dívida pública brasileira tem origem ainda no período colonial com a chegada da família real ao Brasil em 1808. Mesmo com recursos precários, a Colônia portuguesa manteve os gastos da coroa e do exército, sem ajuda do governo (SILVA, 2009).

No segundo semestre de 1825, exatamente no dia 25 de setembro, Dom Pedro I, por meio de decreto instituiu a dívida pública interna no Brasil. Conforme Neto (1980) a dívida pública interna só passou a ter caráter de dívida nacional, por toda nação é responsável, desvinculando-a do caráter de dívida pessoal dos governantes. É bom lembrar que nos anos de 1827 a 1839 os títulos emitidos eram quase que exclusivos para cobertura de déficits e de despesas com pacificações nas províncias.

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que medidas fossem tomadas para que o país, no futuro, pudesse honrar seus compromissos internos e externos.

Baseado nos levantamentos feitos neste período destaca-se as reformas de 1964 a 1967, pode–se destacar os seguintes programas de governo: o Programa de Ação Econômica do governo (PAEG), cujo objetivo é o de combater à inflação sem ameaçar o ritmo da atividade produtiva. Este programa tinha entre suas bases um conjunto de reformas que, quando implementadas, viriam contribuir de maneira significativa para o crescimento econômico do Brasil no período posterior (1963-1973). Giambiagi e Alem (op. cit.) afirmam que o conjunto de medidas do PAEG que muito contribuíram para combater o déficit público do Brasil, foram as seguintes:

1. Uma política de redução do déficit;

2. Uma política tributária destinada a fortalecer a arrecadação e combater à inflação, corrigindo as distorções de incidência e melhorando a orientação dos investimentos privados, bem como atenuando as desigualdades do sistema econômico;

3. Uma política bancária visando a fortalecer o sistema creditício, ajustando-o às necessidades de combate á inflação e de estímulo ao investimento;

4. Uma política de investimentos públicos destinados a fortalecer a infra-estrutura econômica e social do país.

5. Uma política cambial e de comercio exterior com o fim de diversificar as fontes de financiamentos e incentivar as exportações.

6. Uma política de consolidação da dívida externa e de restauração do crédito do país no exterior, de modo que fossem aliviadas as pressões de curto prazo sobre o balanço de pagamentos;

7. Uma política salarial compatível com a prioridade outorgada ao combate à inflação.

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contribui excessivamente para o governo central tomasse medidas proibitivas desta política no sentido de criar um conjunto de reformas financeiras que motivaram profunda reestruturação institucional dos mercados monetário, financeiro e de capitais no Brasil.

A introdução da correção monetária foi outro remédio utilizado para controlar a inflação no início dos anos de 1960. Segundo Giambiagi e Além (2008) muitos fatores marcaram esta época. Destacam-se a instabilidades política, crescimento da taxa de inflação e por fim o crescimento do déficit do setor público. Este último, até hoje é considerado um desafio para o governo.

Em relação à introdução da correção monetária Giambiagi e Além (2008) afirmam que ela não só viabilizou a criação de um mercado voluntário para os títulos públicos como também colaborou para:

1. Obtenção de recursos adicionais para a cobertura do déficit da união;

2. Redução da perda real de receita associada ao atraso no pagamento de débitos fiscais;

3. Estimulo a poupança individual.

O Governo estabeleceu um mercado voluntário para garantir a credibilidade dos títulos públicos também com o lançamento da criação da Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional (ORTN), através da lei nº 4.357,de 16/07/1964 que teve um significado importante porque permitiu a implantação da correção monetária e o reordenamento financeiro das finanças nos anos de 1960. Estas viabilizaram um novo processo de formação de dívida pública no Brasil.

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A Lei complementar nº 12, publicada em 1971, veio para tirar do Congresso Nacional o poder de legislar sobre matéria financeira. Desde então essa competência é do executivo. Acredita-se que com o advento desta lei, já que existia a figura do Banco do Brasil e do Banco Central, ou seja, autoridades monetárias, esta matéria ficaria a cargo destas Instituições. O que é mencionado pelo autor é que esta Lei concedeu às autoridades monetárias poderes absolutos para que pudessem tomar decisões na política monetária e que poderia, por conseguinte, influenciar a política econômica do país, sem que houvesse nenhuma interferência de algum órgão fiscalizador na época. É de se considerar que a Lei Complementar nº12 concretizou medidas importantes da política monetária, na política da dívida pública e na política financeira do Brasil.

2.2. As Finanças Públicas no Regime de Alta Inflação: 1981/1994

O período de 1981 a 1994 foi marcado pela elevada inflação de três ou mais dígitos ao ano. Toda a década dos anos de 1980 foi igualmente marcada por um significativo déficit operacional. A década dos anos de 1990, considerando o intervalo que vai de 1990 a 1994, foi marcada por um período de desequilíbrio fiscal muito inferior ao da década anterior, a ponto de, na média, as Necessidades Fiscais do Setor Público (NFSP) e Operacionais terem sido virtualmente nulas (GIAMBIAGI e ALEM, 2008).

Conforme Giambiagi e Além (2008, p.108), estudos feitos no período de 1985 a 1994, observou-se o seguinte resultado: melhora tanto do resultado primário como da conta de juros – é de se observar que o superávit primário do setor público passa de 0,7 para 2,8% do PIB entre os períodos de 1985/1989 e 1990 a 1994. Nestes mesmos períodos a conta de juros reais cai de 5,8 para 2,8%do PIB. Giambiagi e Além (2008) atribuem a queda da despesa com taxa de juros a dois fatores:

1. A queda da dívida pública ao longo de praticamente todo o período de 1985 a 1994, com tendência naturalmente a diminuir o peso dos juros;

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possível corrigir este erro a partir de 1989. Ao descontar o componente inflacionário do aumento da dívida pública, para calcular o resultado operacional a partir do déficit nominal, o Banco Central considerava juros reais a parcela dos juros nominais que excedesse a correção monetária institucionalmente definida pelo governo.

O desenvolvimento de um termômetro para medir o déficit de 1981 a 1984 foi tido como uma verdadeira força-tarefa que tratou inicialmente de aparelhar o Banco Central para estar em condições de registrar as operações de endividamento do setor público consolidado. Por que esta experiência? Porque com base nas exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) em socorrer países com endividamento, demonstrar-se-ia grande desequilíbrio fiscal que levaria o país a não honrar os contratos firmados, trazendo assim prejuízos para as entidades financeiras internacionais. A segunda tarefa era de harmonizar os critérios de apuração do déficit público entre o FMI de um lado e o governo brasileiro de outro. O acordo exigido pela FMI não foi aceito pelas autoridades brasileiras.

2.3 Lei de Responsabilidade Fiscal

Ela foi inspirada na aprovação do “fiscal responsability act”, o qual não fixara nenhuma meta numérica para o gasto público. As receitas representavam um marco para o país e passou a ser considerado uma referência no debate internacional sobre política fiscal, ao definir critérios de transparência e responsabilidade na administração das finanças públicas da Nova Zelândia.

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preços; além de, obviamente, adotar um forte ajuste fiscal convencional que a Nova Zelândia conseguiu sair da crise em que se encontrava no início da década de 1990.

Inspirado no empenho das autoridades que compõem o parlamento da Nova Zelândia, por meio das quais se concretizou um ato de socorro de tirar o país de uma situação de total desequilíbrio fiscal levando a economia a uma situação de estabilidade econômica serviu como exemplo para que as autoridades brasileiras tomassem atitudes semelhantes.

De acordo com Giambiagi e Além (2008), seguindo o exemplo do citado país, o Governo brasileiro enviou ao Congresso Nacional, como parte das medidas de ajuste para 1999, um conjunto de definições e compromissos que passariam a nortear o comportamento das autoridades dos três níveis de governo. Este projeto foi batizado de Lei de Responsabilidade Fiscal, bastante combatida no Congresso Nacional e que foi aprovada no ano de 2000, que tem uma série de diretrizes a serem cumpridas pelos os gestores na administração públicos, dentre as quais destacamos:

1. Estabelecer tetos para as despesas com pessoal;

2. Limitar endividamento público;

3. Obrigar a um retorno rápido a certos níveis de endividamento, se os limites forem temporariamente ultrapassados:

4. Definir regras rígidas para o comportamento do gasto com pessoal no final do mandato das autoridades ;

5. Vedar a possibilidade de refinanciamentos ou postergação de dívida entre entes da federação; e

6. Prever sanções para os casos de não cumprimento das regras da Lei

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3. REVISÃO

DA

LITERATURA

Para entender o conceito de sustentabilidade, inúmeros foram os trabalhos desenvolvidos por economistas e estudiosos na área de finanças públicas, os quais pretendiam explicar as causas que levam a sustentabilidade e insustentabilidade de um Governo. Os mais conhecidos são Hamilton e Flavin (1986), Minsky (1986), Wilcox (1989), Bohn (1991,1998 e 2006), Bevilaqua e Werneck (1997), Mora e Giambiagi (1999), Claeys (2007) Simonassi e Arraes (2007 e 2009), Tabosa (2010), e outros que trataram de estudar esta temática.

Etimologicamente, o conceito de sustentabilidade, de acordo com o Aurélio (1989, p.1635), se refere à qualidade de sustentável. Mas sustentabilidade dentro do contexto econômico pode ser vista de duas maneiras: positiva e negativamente. No segundo caso é o excesso de gasto pelo ente público que o leva para uma situação insustentável onde o governo gasta tanto além da sua capacidade de arrecadação, chegando a não conseguir honrar os seus compromissos assumidos para manutenção do estado. No primeiro caso tem-se situação inversa. Diante desse quadro o Estado apresenta sustentabilidade quando o superávit primário corrente é suficiente para estabilizar a relação dívida pública/PIB, (GOLDFAJN, 2004).

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Giambiagi e Além (2008) ao comentar sobre a crise dos estados neste período dizem que as dificuldades dos estados estariam associadas por muitos dos governadores eleitos em 1994 á perdas de receita do ICMS causada pela Lei Kandir, que caiu 1,1 ponto percentual do PIB entre 1994 e 1998 e também citam duas causas que levaram a piora dos estados em 1994, que foram as seguintes:

1 O aumento inicial do gasto com o funcionalismo, associado à concessão de generosos reajustes salariais em alguns poucos casos por parte das administrações que estavam acabando no final de 1994 e na maioria dos casos por parte das novas administrações que assumiram em 1995;

2. O peso crescente dos inativos na composição da folha de pagamento dos estados, resultado da combinação de: (a) regras de âmbito nacional favoráveis a passagem para inatividade em idade precoce, como a aposentadoria ás professoras – que respondem por uma parte importante da folha de pagamento dos estados – aos 25 anos de serviços e (b) regras específicas que premiam certas categorias, com base em legislação estadual.

Bohn (1998) formalizou um teste de sustentabilidade, observando que a restrição orçamentária intertemporal é atendida quando o superávit primário reage positivamente ao aumento da relação dívida/PIB.

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Vale salientar que o tema da sustentabilidade em momentos diferentes da história do Brasil foi estudado por muitos autores, mas sob um prisma bem diferente. Acredita-se que estudos já comprovaram que no momento em que o governo central não coibir a prática excessiva de gastar, sem ter um planejamento prévio da futura arrecadação e não cumprir rigorosamente o que a legislação- LRF - orienta como e até quanto deve gastar a União, Estado e Municípios, para não comprometer o seu orçamento.

Cada um desses pesquisadores desenvolveu trabalhos focados para elucidar o fenômeno sustentabilidade da dívida. Alguns questionamentos levantados:

1 Estudo feito no período de 1960 a 1981 comprovou que o valor real da dívida do governo detido pelo público caiu durante esse período, indicando que o déficit divulgado pelo governo ofusca a verdadeira postura fiscal do governo;

2 Levantamentos feitos nas práticas de financiamentos que envolvem contrato mostram obrigações futuras que refletem as condições de mercado. O autor afirma que essas obrigações tornam-se possíveis no decorrer do tempo.

3 Analisando taxas de juros reais estocásticas, não estacionariedade do superávit primário e a robustez à violação estocástica da restrição orçamentária. O pesquisador afirma categoricamente que qualquer modelo de endividamento torna-se insustentável se fosse possível emitir títulos e pagar seus juros por meio de títulos.

Observa-se que, das análises citadas, os autores procuram vislumbrar comportamentos econômicos existentes no mercado onde possa provocar dentro do governo situações que possam levar a sustentabilidade.

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para o governo, chegando a comprometê-lo e quando se vai tomar uma decisão, deve-se observar pontos relevantes que tragam resultados positivos para o Estado no término dos seus contratos.

Simonassi e Arraes (2007) afirmam que a literatura de sustentabilidade da política fiscal via restrição orçamentária intertemporal do Governo apareceu inicialmente sob a forma de estudos feitos por Hamilton e Flavin (1986). Estes analisaram a série de 1960 a 1981, e observaram que o valor real da dívida do governo detido pelo público caiu durante essa fase; mostraram ainda que a permanência do déficit divulgado não consegue apresentar a verdadeira postura fiscal como afirmava o governo.

O trabalho de França (2008) é bastante promissor. A autora utilizou testes de raiz unitária em painel, o LLC e o IPS. Em algumas variáveis relacionadas a divida e o PIB dos Estados Brasileiros no período de 1985 a 2005. Sua pesquisa encontrou e rejeitou a hipótese de raiz unitária e, por conseguinte indicou que a política fiscal teria sido sustentável no período.

Tabosa (2010) em estudo feito sobre sustentabilidade da dívida pública dos estados brasileiros após a Lei de Responsabilidade Fiscal, investigou a função resposta fiscal do governo brasileiro. A metodologia utilizada foi a desenvolvida por Bohn (2006). O autor utilizou um modelo econométrico para dados em painel e dados anuais do período de 2000 a 2008 para o estoque da dívida líquida e dos fluxos de gastos e receitas.

(23)

4.

METODOLOGIA

Neste capítulo apresenta-se a base de dados referente ao estoque da dívida líquida do setor público e do superávit primário estimados para o período de 2000 a 2008 para verificar a política fiscal dos estados nordestinos e a metodologia aplicada para estimar a equação pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) por mio do qual serão realizados testes de Breusch-Pagan com vistas a verificar a presença de heterocedasticidade nos resíduos e o teste de Durbin-Watson com o intuito de verificar a presença de autocorrelação nos resíduos.

4.1. Base de Dados

Os dados anuais referentes ao estoque da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e superávit primário foram obtidos referentes ao período de 2000 a 2008 entre os 9 estados nordestinos, totalizando 81 observações. O PIB estadual, a preços correntes, foi obtido junto ao IPEADATA, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Na Tabela 1 apresenta-se a estatística descritiva das séries utilizadas no estudo. Em relação ao Superávit Primário em proporção do PIB (sdp), observa-se que, em média, os estados conseguiram superávits em torno de 0,15% dos seus respectivos PIB’s estaduais nordestinos. Já em relação à Dívida Líquida do Setor Público em proporção do PIB (div), em média, representa 8,14% dos respectivos PIB’s estaduais nordestinos.

Tabela 01 - Estatística descritiva das séries para todos os estados nordestinos: 2000-2008

Variáveis Observações Média Desvio

Padrão Mínimo Máximo

sdp 81 0,0015 0,0057 0,0124 0,0294

Div 81 0,0814 0,0263 0,0349 0,1625

Fonte: Elaboração do autor.

(24)

A metodologia para testar a sustentabilidade da política fiscal dos estados da Região Nordeste consiste em estimar um painel através da seguinte equação pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários:

S

it

=

i

+

it

D

i,t-1

+v

it

(1)

Todas as variáveis estão expressas como proporção do PIB, Si,tdefinido

como superávit (ou déficit) primário de cada estado i no período t e Di,tdefinido como a dívida líquida do setor público de cada estado i no período t-1.

A condição de sustentabilidade é que β >0, indicando que existe uma

resposta positiva do governo - em termos de geração de superávit primário - ao acúmulo da dívida pública. Inicialmente, estimaremos a equação (1) através de um painel com os 9 estados nordestinos. Esta análise é de grande importância para verificarmos se existe a sustentabilidade da dívida nos estados da Região Nordeste.

(25)

5.

RESULTADOS

Inicialmente, foi realizado o teste de Breusch-Pagan pois tínhamos o intuito de verificar a presença de heterocedasticidade nos resíduos. O valor encontrado foi 2,92, no qual detectou-se a ausência de heterocedasticidade. Posteriormente, realizou-se o teste de Durbin-Watson com o objetivo de verificar a presença de autocorrelação nos resíduos. O valor encontrado foi 1.768, pois detectou-se a presença de autocorrelação nos resíduos.

Tabela 2: Testes de heteroscedasticidade e autocorrelação

Durbin-Watson 1,768 Presença de autocorrelação Breusch-Pagan 2,92 Ausência de heteroscedasticidade Fonte: Elaboração do autor.

Neste caso, devido à presença de autocorrelação nos resíduos, os estimadores são consistentes, mas não eficientes. Logo, de acordo com Greene (2003), o método mais adequado para este caso não seria o de Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) mas sim, o método de Mínimos Quadrados Generalizados (GLS)6. Os estimadores são consistentes e eficientes e não são os mesmos do método OLS.

Na Tabela 3 apresentaremos os resultados da estimativa da equação (1) para os estados da Região Nordeste.

Tabela 3: Estimativas para estados do Nordeste: 2000-2008.

Coeficientes α β

Estimativas (Brasil) p-valor

0,0018* 0,0675

0,0372 0,5701

Fonte: Elaboração do autor. Valor do desvio-padrão nos parênteses. * Significante a 1%.

De acordo com a Tabela 3, a resposta dos governos estaduais nordestinos ao acúmulo da dívida pública (β) para os estados do Nordeste teve o sinal esperado, sendo estatisticamente significantes a 1%. O valor do coeficiente de acúmulo da

(26)

dívida pública (β) apresenta um valor igual a 0,0372. Isso implica dizer que, no período de 2000 a 2008, em média, os estados nordestinos conseguem manter suas dívidas sustentáveis através de superávits primários em torno de 3,72% dos seus respectivos PIB’s estaduais.

(27)

6.

CONCLUSÕES

Constituiu um dos principais objetivos deste trabalho investigar se os estados nordestinos no pós lei de responsabilidade fiscal, conseguiriam manter suas dividas sustentáveis. Para tanto, utilizou-se de um modelo em painel relativo aos anos de 2000 a 2008, entre os nove estados nordestinos, e baseou-se na abordagem de Barro (1976). Da analise empreendida, foram encontradas evidencias de autocorrelação nos erros do modelo estimado; mas resolvemos estimar o modelo por meio dos mínimos quadrados generalizados.

A principal conclusão alcançada é que os estados nordestinos conseguem manter a sustentabilidade de suas dividas se produzirem superávits primários maiores que 3% do PIB estadual. Esse resultado mostra que não é muito difícil alcançar tal sustentabilidade da divida publica, principalmente após os balizamentos realizados pela LRF. Dessa forma, a LRF pretende ser um instrumento valido para a consecução da sustentabilidade da divida pública, evitando com isso instabilidade financeira nos estados nordestinos.

Coelho (2009) afirma que o impacto da LRF nos municípios cearenses tem forte apelo social o que de certa forma corrobora com as conclusões aqui esboçadas. Todavia, um estudo mais aprofundado se faz necessário para verificar o real peso da LRF na dívida governamental nordestina.

(28)

REFERÊNCIAS

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Tabela 01 - Estatística descritiva das séries para todos os estados nordestinos: 2000-2008  Variáveis  Observações  Média  Desvio

Referências

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