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Farmacologia aplicada à Fisioterapia. Prof. Janine Mailho Gimenis

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Academic year: 2021

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Farmacologia aplicada à

Fisioterapia

(2)

Plano de Ensino

(aula 1)

1. Apresentação da disciplina de Farmacologia

- Conteúdo - Avaliações - Bibliografias

2. História e Desenvolvimento da Farmacologia

3. Conceitos Básicos

(3)

Plano de Ensino

Conteúdo:

- Estudo da farmacocinética e da farmacodinâmica. - Farmacologia do sistema nervoso central e periférico. - Farmacologia do sistema digestório.

- Farmacologia do sistema renal.

- Farmacologia do sistema cardiovascular. - Farmacologia antiinflamatória e sistêmica. - Farmacologia do sistema respiratório. • Avaliações:

- N1: estudos dirigidos em grupo e seminários (somatória 10,0) prova individual dissertativa e de múltipla escolha (valor 10,0) - N2: prova individual dissertativa e de múltipla escolha (valor 10,0) • Bibliografia básica:

RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 2001. LARNER, J ; BRODY, T M ; MINNEMAN, K P ; WECKER, L. Brody : farmacologia humana. 4 ed., Elsevier. CRAIG, C. R. ; STITZEL, R. E. Farmacologia moderna. 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 1996. GILMAN, A. G. As bases farmacológicas da terapêutica. 9 ed., Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 1996.

Bibliografia complementar:

HARVEY, R. A. & CHAMPE, P. C. Farmacologia ilustrada. 2 ed., Porto Alegre: Arte Médicas. 2001 SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 2002

KATZUNG, B G. Farmacologia básica e clinica. 6 ed., Guanabara Koogan

(4)

2. História e Desenvolvimento da

Farmacologia

(5)

Farmacologia

“ O estudo dos efeitos das substâncias

químicas sobre a função dos sistemas

(6)

• Primórdios da Farmacologia …

Tem origem na noite dos tempos quando o homem, já em sociedade e

lançando mão instintivamente dos recursos naturais de que dispunha ou então de práticas sobrenaturais, procurou aliviar os sofrimentos próprios e alheios.

Desde os primórdios da civilização notamos que a cura e a proteção divina andavam de mãos dadas dai terem sido os sacerdotes os

depositários mais remotos dos métodos empíricos de curar…

(7)

Introdução Histórica

Antigo Egito

• Hermes Trimegistro - Fundador da Alquimia – nos templos egípcios havia “laboratórios” de

preparações medicamentosas. Mumificação, conservação de cadáveres, conhecimento das essências, óleos etc.

Babilônicos – Costumavam

colocar seus doentes na porta das casas, a fim de que fossem

medicados pelos transeuntes.

Grécia - “Preocupação com

explicação racional da saúde e da doença nasce com a filosofia

(8)

Hipócrates

• 460-355 a.C

• Médico, cirurgião, artista

• Hipócrates separou a medicina da religião e da magia, bem como da filosofia especulativa

• Doenças - fenômenos naturais resultantes da condição biológica do homem e de sua interação com o meio ambiente.

• Bases da Medicina Moderna • Tratamento prescrito apenas

(9)

Herófilo e Erasístrato

Foram os primeiros que

realizaram dissecações

humanas de modo

sistemático.

• Erasístrato:

Ousado cirurgião:

“ abria o

abdômen para aplicar

diretamente os medicamentos

sobre os órgãos doentes”.

(10)

Galeno

Claudius Galenus - médico

grego que viveu a maior parte de sua vida em Roma (200-130 d.C.) • Médico de Gladiadores

• Calcula-se que tenha escrito cerca de 400 livros sobre vários assuntos, 70 dos quais sobre medicina.

• Colecionou e descreveu muitos medicamentos e fórmulas,

originou a farmácia Galênica. • Organizou e classificou

(11)

Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim

Paracelsus

• 1493-1541

Pseudônimo Paracelso (“superior a Celso” medico romano)

• Considerado por muitos como um reformador do medicamento.

Outros elogiam suas realizações em Química e como fundador da Bioquímica.

“dosis facit venenum”

• toda substância é potencialmente tóxica

• a toxicidade de uma substância depende da dose administrada

(12)

Rudolf Virchow

1821-1902

• Patologista alemão.

Em 1858 publica “Celular

pathologie” .

Tese: a célula é a unidade

fundamental dos seres vivos e que cada célula provém de outra célula da mesma linhagem, seja ela normal ou patológica (Teoria Celular)

Escreveu um tratado sobre

tumores, no qual descreveu,

classificou e deu nome a diversos tipos de tumores.

(13)

Evolução da Farmacologia Científica

Estabelecidos alguns princípios de fisiologia, patologia (teoria celular) e química, nasce a busca pela farmacologia científica

.

(14)
(15)
(16)

Biopirataria

• Desvio ilegal das riquezas naturais e do conhecimento das populações tradicionais

• Perda de um imprescindível patrimônio genético e biosférico

• As plantas medicinais da Amazonia mais visadas são: a casca da Jatobá, casca do Ipê-roxo, folha da pata-de-vaca, cipó da unha-de-gato, casca da canelão e da catuaba.

• 25 mil espécies de plantas são

usadas no mundo para a produção de medicamentos.

(17)
(18)

Droga ou fármaco (grego

phármakon): qualquer substância

capaz de alterar uma função

fisiológica normal ou anormal. Droga adquiriu a conotação de substância ilícitas de abuso.

Medicamento (medicamentum): produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em

associação com adjuvantes farmacotécnicos.

(19)

Remédio: sentido mais amplo que

medicamento. O remédio

compreende tudo que é empregado para a cura de uma doença.Pouco empregado em linguagem científica.

Placebo: tudo que é feito com

intenção benéfica para aliviar o sofrimento:

medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na ausência).

(20)

Especialidade Farmacêutica: nome dado pelo laboratório ao

produto fabricado com um ou mais princípios ativos, devidamente registrado no MS. Exemplo: Novalgina®DEF – Dicionário de especialidades Farmacêuticas

Medicamento oficinal: é aquele que corresponde à formulação

descrita na farmacopéia ou qualquer texto oficial. Exemplo: Ácido Acetilsalicílico 500 mg comprimidos

Medicamento magistral: quando é preparado mediante

manipulação em farmácia, a partir de fórmula constante de prescrição médica. Exemplo:

- Digluconato de clorexidina 0,12% - Água Mentolada q.s.p... 500 mL

Medicamento de Referência - Produto registrado no órgão

federal responsável pela vigilância sanitária e

comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.

Medicamento Genérico - Medicamento similar a um produto

de referência, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade.

(21)

Componentes de um medicamento

• Princípio ativo:

Componente do medicamento que irá

provocar as ações e efeitos farmacológicos.

• Coadjuvantes:

Substâncias que atuam melhorando a aceitação

do paciente por determinada forma farmacêutica ou com o propósito

de colaborar com outros parâmetros farmacocinéticos para a ação

farmacológica ativa do princípio ativo. Correção organoléptica ou

visual).

Exemplos:

- Excipiente (tem ação passiva destina-se a dar forma, aumentar o volume) - Corantes (conferem cor as formas farmacêuticas).

(22)

4. Vias de administração de

drogas e formas farmacêuticas

Objetivo: Se faz necessário uma breve apresentação sobre as diferentes

vias de administração de drogas e as diferentes formas farmacêuticas para mergulharmos nas duas grandes áreas da farmacologia:

(23)

Fatores que determinam a escolha da via

• Tipo de ação

desejada

• Rapidez de ação

desejada

• Natureza do

medicamento

(24)
(25)

Consiste na administração, pela boca, de uma forma farmacêutica que após a deglutição, chega até o TGI (estômago, intestino delgado, intestino grosso)

Vantagens:

• via mais comum de administração • auto administração

• baixo custo

• atinge concentrações graduais (menor possibilidade de intoxicação) • indolor e de fácil aceitação pelo paciente

Desvantagens:

• quando se desejam efeitos imediatos • drogas irritantes gástricas

metabolismo de primeira passagem (ou primeiro passo metabólico - é atribuída à

passagem da droga pelo fígado e sua conseqüente biotransformação, diminuindo assim, a quantidade de fármaco administrado que chega até a circulação)

• formação de compostos não-absorvíveis com o conteúdo gástrico • crianças e paciente inconsciente

• paciente com êmese (vômitos) • fármacos com sabor desagradável

Formas farmacêuticas: comprimidos, cápsulas, drágeas, suspensões, emulsões,

xaropes, soluções.

Via Enteral

Via oral e bucal

(26)

VIA ORAL

Formas Farmacêuticas

• comprimidos

• cápsulas

• drágeas

• suspensões

• emulsões

• xaropes

• soluções

(27)

Via Enteral

Via sublingual

• É a utilização da mucosa

sublingual, ricamente

vascularizada, e do epitélio

pouco espesso, para a

absorção de fármacos para

efeito sistêmico.

• evita-se, o metabolismo de

primeira passagem

• Formas Farmacêuticas:

comprimidos para serem

colocados abaixo da língua e

dissolvidos pela saliva

(28)

Via retal:

• consiste na aplicação pelo reto de medicamentos para atuarem

localmente ou produzirem efeitos sistêmicos. Utilizada,

principalmente, em pacientes com vômitos, crianças que não sabem deglutir. • Formas Farmacêuticas: soluções, suspensões e supositórios

Via Enteral

Via retal

(29)

Vias Parenterais Diretas

Intravenosa

• propicia efeito imediato

• biodisponibilidade de 100%

• não ocorre absorção

Indicações:

• emergências médicas e

doenças graves

• infusão de substâncias

irritantes

(30)

Inconvenientes:

necessita pessoal treinado

necessita assepsia adequada

incomodidade para o paciente

menor segurança (efeitos tóxicos e adversos)

maior custo

efeitos locais indesejáveis (flebite, infecção, trombose)

a menos segura de todas as vias

• Formas Farmacêuticas: soluções aquosas puras

• Métodos de Administração: forma intermitente ou infusão

contínua

Vias Parenterais Diretas

(31)

Vias Parenterais Diretas

Intramuscular

A absorção depende do fluxo sanguíneo

local e do grupo muscular utilizado (músculo deltóide > velocidade de absorção)

EFEITOS ADVERSOS LOCAIS:

• dor

• desconforto

• dano tecidual (lesão de nervos) • hematoma

• reações alérgicas

Formas Farmacêuticas: soluções

aquosas, oleosas e suspensões. • Ex. Formulações de Liberação

Lenta: suspensões, associações de

solventes orgânicos viscosos, preparações pouco solúveis (Benzetacil)

(32)

Vias Parenterais Diretas

Subcutânea

Utilização:

• formas farmacêuticas que liberam pequenas e constantes

quantidades de droga

• utilizada em veterinária, animais de pesquisa e em humanos

Limitações

• inadequada para grandes

volumes (entre 0,5 a 2 mL, máx.) • inadequada para substâncias

irritantes

Inconvenientes

• dor local, infecções, fibroses... • Formas Farmacêuticas

(33)

Vias Parenterais Indiretas

Inalatória

Compreende a mucosa nasal até os

alvéolos pulmonares

• efeitos locais e sistêmicos

• inalação de gases ou pequenas

partículas líquidas ou sólidas geradas por nebulização ou aerossóis

Vantagens

• permite a aplicação de pequenas doses com diminuição dos efeitos adversos

• administração local para efeito sistêmico pela mucosa nasal

Limitações

• obstrução brônquica

(34)

• visa efeitos locais

• Formas Farmacêuticas: soluções, óvulos

vaginais, cremes e pomadas

• Métodos de Administração: instilação e

aplicação

Vias Parenterais Indiretas

(35)

Considerações importantes

(36)
(37)
(38)
(39)

Resumo das Principais Formas Farmacêuticas

Sólidas

• Cápsulas

• Comprimidos

(simples e revestidos)

• Drágeas

• Óvulos

• Pós

• Supositórios

Pastosas

• Cremes

• Pastas

• Pomadas

• Ungüentos como

protetor tópico e

lubrificante

(40)

Resumo das Principais Formas Farmacêuticas

Líquidas

• Colutório

Anti-séptico para a mucosa oral, usado para fazer gargarejos

• Emulsões

• Enemas

produtos medicamentosos com a finalidade de provocar a evacuação de matérias fecais retidas no intestino

.

• Óleos medicinais

• Tinturas

Soluções alcoólicas, etéreas ou aquosas, resultantes do tratamento de substâncias vegetais ou animais.

(41)
(42)

Avanços no arsenal terapêutico

Farmacogenética, Farmacogenômica

Terapia Gênica,Terapia Celular

(43)

Farmacogenética ou Farmacogenômica

É o estudo das variações genéticas que

causam diferenças na resposta ao fármaco

entre indivíduos ou populações.

“os futuros médicos examinarão cada paciente para uma variedade de tais diferenças antes de prescrever um fármaco” (Katzung B.G, 2007)

(44)

Farmacologia e Genética

Os últimos dez anos:

• Genoma de seres humanos,

camundongos, ratos e outras espécies

foram codificados em consideráveis

detalhes.

(45)

Terapia Gênica

• TERAPIA GÊNICA pode ser

definida como um conjunto de

técnicas de transferência de

material

genético

para

células, com o objetivo de

curar ou modificar o curso de

uma doença

Referências

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