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Pesquisa Econômica Perspectivas Econômicas

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Academic year: 2021

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(1)

Pesquisa Econômica

Pesquisa Macroeconômica – Itaú

Perspectivas Econômicas

(2)

Internacional

O ciclo global está mudando

O crescimento global está melhorando e ainda há espaço para que fique mais disseminado. Elevamos nossas projeções para Estados Unidos, Europa e China, o que levou a um aumento do crescimento do PIB mundial de 3,6% para 3,8%, em 2017, e de 3,7% para 3,8%, também em 2018.

Avaliamos que a inflação global começará a normalizar gradualmente à medida que o hiato do produto nas economias desenvolvidas se torna positivo e as pressões deflacionárias vindas da China diminuem.

A melhora do cenário de crescimento, com alta gradual dos juros nos países desenvolvidos, dá sustentação às condições financeiras globais e é boa notícia para as economias emergentes.

O principal risco seria uma correção acelerada nos juros nas economias desenvolvidas devido à rápida aprovação dos cortes de impostos nos EUA ou a pressões inflacionárias naquele país. Esses riscos são moderados no momento

Um pouco mais perto do fim do ciclo

Reduzimos nossa projeção de déficit primário de 2017 de -2,4% para -2,3% do PIB. Para 2018, prevemos déficit de -2,1%.

Reequilíbrio fiscal no longo prazo requer reformas.

Mantivemos inalterada a nossa projeção de taxa de câmbio para 3,25 reais por dólar em 2017 e 3,50 reais por dólar em 2018.

Elevamos a projeção de inflação deste ano para 3,3% devido à maior pressão de preços administrados, mas a mantivemos em 3,8% para 2018.

Projetamos crescimento de 0,8% do PIB em 2017 e de 3,0% em 2018, mas há riscos. Reduzimos a projeção do desemprego ao fim de 2018 de 12,0% para 11,8%, incorporando o aumento acima do esperado dos trabalhadores informais no 3T17.

Copom sinaliza corte de 50 pontos-base (p.b.) em dezembro, mas deixa decisão de fevereiro em aberto. Mantemos nossa projeção da taxa básica de juros, a Selic, em 7,0% no fim de 2017 e 6,5% em 2018.

Brasil

Roteiro

(3)

2014 2015 2016 2017 2018

Mundo 3,4 3,2 3,1 3,8 3,8

EUA 2,4 2,6 1,6 2,3 2,4

Zona do Euro 1,3 1,9 1,7 2,3 2,1

Japão 0,0 1,1 1,0 1,6 1,4

China 7,2 7,3 6,7 6,8 6,3

Fonte: Itaú, Haver Analytics

Economia global: nossas projeções

(4)

Fonte: Haver, Itaú

O crescimento global está ganhando força

Crescimento mais forte deve ficar mais disseminado em 2018

 Políticas monetárias flexíveis nos países desenvolvidos, a diminuição de riscos políticos na Europa e o aumento das chances de uma desaceleração gradual da economia chinesa dão suporte à recuperação mundial sincronizada.

Elevamos nossa projeção de crescimento mundial para 3,8% em 2017 e 2018 (anteriormente, em 3,6% e 3,7%, respectivamente).

 Ainda é grande a parcela de países emergentes que crescem menos do que a média das nações desenvolvidas, mas a melhora no crescimento ficará mais disseminada entre as economias emergentes.

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

* Consideramos uma amostra de 21 países emergentes.

% de países emergentes com crescimento abaixo que a média dos desenvolvidos

(5)

Fonte: FMI, Itaú

Esperamos que a inflação global se normalize gradualmente

 Primeiramente, o hiato do produto nas economias desenvolvidas ficará positivo no ano que vem pela primeira vez desde a crise financeira em 2008-2009, o que deve elevar os núcleos de inflação nesses países.

 Em segundo lugar, as pressões deflacionárias vindas da China estão terminando. O índice de preços ao produtor, que teve variação negativa na China entre 2012 e 2016 (média anual: -2,9%), se estabilizou em território positivo neste ano (6,5%).

-4,5 -3,8 -3,0 -2,3 -1,5 -0,8 0,0 0,8 1,5 2,3 3,0

0,5%

0,8%

1,0%

1,3%

1,5%

1,8%

2,0%

2,3%

2,5%

2,8%

3,0%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Núcleo de inflação de países desenvolvidos ex-Japão Hiato do PIB de países desenvolvidos (dir.)

Hiato do PIB de países desenvolvidos indica inflação mais alta em 2018

(6)

 O PIB cresceu 3% nos últimos dois trimestres e pode manter a mesma taxa de expansão no último trimestre do ano. Em 2018, o ritmo de crescimento pode se desacelerar dos atuais 3,0%, mas ficará acima de 2,0%.

 A elevação dos rendimentos dos títulos dos EUA deve ser gradual. São dois os riscos para este cenário. O primeiro é que o corte de impostos seja aprovado neste ano. O segundo risco é a inflação subir mais rápido do que esperamos.

Crescimento do PIB

%, anualizado

1,5%

2,3% 2,4%

-2,5%

-1,5%

-0,5%

0,5%

1,5%

2,5%

3,5%

4,5%

5,5%

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Trimestral Anual

Fonte: Itaú, Haver Analytics

EUA: continuidade do ajuste gradual nos juros

1,50%

1,75%

2,00%

2,25%

2,50%

2,75%

3,00%

3,25%

3,50%

3,75%

4,0% 4,5% 5,0% 5,5% 6,0% 6,5% 7,0% 7,5% 8,0% 8,5% 9,0% 9,5% 10,0%

Média dos salários por hora, var. anual

Taxa de desemprego, t-12

% da força do trabalho fev/17

mai/17 set/17

out/17

Curva de Phillips sugere ritmo de alta dos salários mais forte

(7)

 O PIB da zona do euro registrou crescimento trimestral de 0,6% no terceiro trimestre, mantendo o ritmo sólido. A flexibilidade das políticas monetária e fiscal, sinais iniciais de reformas estruturais e a redução do risco político impulsionam a atividade na região.

 O movimento de independência da Catalunha e as negociações entre Reino Unido e União Europeia sobre os termos do Brexit são fontes de incerteza na região, mas nenhum desses fatores representa risco imediato para a zona do euro ou para a economia global.

 Elevamos as projeções de crescimento do PIB da zona do euro de 2,0% para 2,3% em 2017 e de 1,7% para 2,1%

em 2018.

Crescimento do PIB (Zona do euro)

% anualizado

1,8% 2,3% 2,1%

-1,5%

-1,0%

-0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Trimestral Anual

Fonte: Haver Analytics, Itaú

Europa: crescimento robusto

(8)

Fonte: Haver Analytics, Itaú, NBS

Crescimento do PIB

%, anualizado

China: cenário de desaceleração gradual

 O PIB da China cresceu 6,8% no terceiro trimestre, pouco abaixo da taxa do primeiro semestre, mas ainda em um ritmo robusto.

 O cenário de desaceleração gradual da economia chinesa vem ganhando força.

6,7% 6,8%

6.3%

4,0%

4,5%

5,0%

5,5%

6,0%

6,5%

7,0%

7,5%

8,0%

8,5%

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Trimestral Anual

(9)

 Com os juros mais altos pagos pelos títulos do Tesouro dos EUA, a maioria das moedas latino-americanas enfraqueceu em outubro. O peso mexicano mostrou desempenho pior do que o dos pares, refletindo os ruídos em torno das eleições presidenciais no próximo ano e da renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), enquanto o aumento dos preços do cobre beneficiou o peso chileno e o sol peruano.

 A atividade na região está se recuperando gradualmente, mas os resultados mistos de inflação estão provocando reações de política monetária divergentes. Em outubro, dois bancos centrais surpreenderam as expectativas: na Colômbia, a taxa básica de juros foi reduzida em 0,25 p.p. e, na Argentina, houve alta de 1,5 p.p. em resposta à persistência da inflação em patamar alto. Ainda assim, observamos que, mesmo em países que estão reduzindo as taxas de juros, os ciclos de flexibilização estão se aproximando do fim.

Fonte: Itaú

LatAm: ciclos de flexibilização próximos do fim

-2,2%

1,6%

2,0%

2,3%

4,0%

3,5%

2,7% 2,5% 2,1%

4,2%

-3,0%

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

Argentina Chile Colômbia México Peru

Crescimento do PIB

2015 2016 2017F 2018F

(10)

Fonte: Itaú

Latam: nossas projeções

2015 2016 2017 2018 2015 2016 2017 2018

PIB - % 3,26 4,00 2,90 4,20 PIB - % 2,6 2,3 2,1 2,1

PEN / USD (Dez) 3,41 3,36 3,30 3,35 MXN / USD (Dez) 17,4 20,7 18,5 18,5

Taxa de juros - 3,75 4,25 3,25 3,25 Taxa de juros - 3,25 5,75 7,00 6,50

IPC 4,4 3,2 1,8 2,5 IPC 2,1 3,4 5,9 3,3

2015 2016 2017 2018 2015 2016 2017 2018

PIB - % 3,1 2,0 1,6 2,5 PIB - % 2,3 1,6 1,7 2,7

COP / USD (Dez) 3.175 3.002 3.050 3.120 CLP / USD (Dez) 709 670 650 660

Taxa de juros - 5,75 7,50 4,75 4,50 Taxa de juros - 3,50 3,50 2,50 2,75

IPC 6,8 5,8 3,9 3,4 IPC 4,4 2,7 1,8 2,8

2015 2016 2017 2018

PIB - % 2,6 -2,2 2,9 3,5

ARS / USD (Dez) 13,0 15,9 18,0 21,0

Repo 7 d. – (Dez) - - 24,75 27,75 23,00

IPC - % (Buenos 26,9 41,0 23,0 18,0

Argentina

México Peru

Colômbia Chile

(11)

2014 2015 2016 2017 2018

Atividade econômica

PIB (%)

0,5 -3,8 -3,6 0,8 3,0

Desemprego (%) –

Dezembro (PNAD cont.)

7,1 9,6 12,6 12,5 11,8

Inflação

IPCA (%)

6,4 10,7 6,3 3,3 3,8

Política monetária

Taxa SELIC (%)

11,75 14,25 13,75 7,00 6,50

Fiscal

Superávit primário (%

PIB)

-0,6 -1,9 -2,5 -2,3 -2,1

Balança de pagamentos

Câmbio (fim de período)

2,66 3,96 3,26 3,25 3,50

Conta corrente (% PIB)

-4,2 -3,3 -1,3 -0,7 -1,6

Brasil: nossas projeções

(12)

Fonte: Itaú, IBGE

 Revisamos marginalmente nossa expectativa de déficit primário de 2017 de -2,4% para -2,3% do PIB (ou R$ -153 bilhões), frente a uma meta de R$ -163 bilhões (-2,4% do PIB). Para 2018, mantemos nossa expectativa de déficit de -2,1% do PIB (R$ -149 bilhões), frente a uma meta de R$ -161 bilhões (ou -2,2% do PIB).

 A devolução de R$ 180 bilhões (2,5% do PIB) do BNDES ao Tesouro Nacional suavizará momentaneamente o impacto dos elevados déficits primários sobre a dívida pública bruta. No entanto, de modo a reverter permanentemente a trajetória, atualmente insustentável, da dívida pública, é fundamental aprovar as reformas.

 Sem as reformas, aumenta a chance de o governo não conseguir cumprir a emenda constitucional do teto de gastos a partir de 2019 e torna-se improvável o retorno gradual a superávits compatíveis com a estabilização da dívida pública.

Dívida bruta do governo geral

%PIB

Cumprimento das metas de primário e devoluções do BNDES não são suficientes para reequilíbrio fiscal

74%

75%

75%

77%

0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Sem devolução do BNDES ao Tesouro Com devolução

(13)

 Perspectiva de juros mais elevados nos EUA pressionou moedas emergentes ao longo de outubro, entre elas o real.

 Mantivemos a nossa projeção de taxa de câmbio em 3,25 reais por dólar ao fim de 2017 e 3,50 ao fim de 2018. O aumento de juros nos EUA (ainda que gradual) ao longo do próximo ano justifica uma taxa de câmbio mais depreciada. Internamente, por sua vez, as incertezas acerca de um cenário de ajustes e reformas devem persistir, pressionando o prêmio de risco.

Taxa de Câmbio

BRL/USD, média de período (mês)

Fonte: Itaú, BCB, Bloomberg

Cenário global fortaleceu o dólar e pressionou o real no último mês

3,19 3,25

3,50

1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50

88 90 92 94 96 98 100 102 104

jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 América Latina

Ásia Emergente CEEMEA*

Número índice: jan/17=100

* Inclui países da Europa central e oriental, Oriente médio e África

Moedas seguiram perdendo força contra o dólar em outubro

(14)

Fonte: Itaú, IBGE

 Para este ano, elevamos a projeção para inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,0% para 3,3%, diante da perspectiva de maior pressão dos preços administrados. Nesse grupo, as maiores revisões foram feitas nas projeções para energia elétrica, gasolina e gás de cozinha.

 Para o ano de 2018, mantivemos a projeção para o IPCA de alta de 3,8%. Em termos desagregados, projetamos aumento de 3,6% dos preços livres, e de 4,7% dos preços administrados. A projeção para a inflação no próximo ano, em nível abaixo da meta, terá como fatores determinantes: a menor inércia da inflação passada; as expectativas ancoradas; e o hiato do produto em terreno negativo.

Decomposição IPCA Variação em 12 meses

Elevamos a projeção de inflação deste ano para 3,3%

10,7%

6,3%

3,3% 3,8%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 Variação em 12 meses

Projeção IPCA

Livres (76%) Administrados (24%)

(15)

Fonte: IBGE, FGV, Itaú

 Os indicadores de confiança subiram novamente em outubro e dados recentes permanecem consistentes com crescimento dessazonalizado de 0,1% no 3T17. A composição do PIB pela ótica da demanda deve ser mais equilibrada no 3T17, com crescimento do investimento e do consumo.

 No entanto, avaliamos que há obstáculos para que o crescimento fique acima de 3% em 2018.

 Em primeiro lugar, as primeiras avaliações para condições específicas de oferta (PIB agropecuário menor e possível aumento do uso das usinas térmicas) impõem um viés de baixa para o cenário.

 Em segundo, uma deterioração nas condições financeiras pode advir de um possível aumento de incerteza com relação às reformas e/ou de uma piora da liquidez para países emergentes, o que afetaria negativamente a atividade.

PIB trimestral

Variação trimestral dessazonalizada

Atividade: nível de confiança segue em alta no começo do 4T17

-2,5%

-2,0%

-1,5%

-1,0%

-0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2013.IV 2014.IV 2015.IV 2016.IV 2017.IV 2018.IV Realizado

Projeção 60

70 80 90 100 110 120

out-09 out-11 out-13 out-15 out-17

Indústria Comércio Serviços Construção Índices de Confiança

Com ajuste sazonal

(16)

 Houve criação líquida de 34,4 mil empregos formais em setembro (segundo dados do Caged). Em dados dessazonalizados, a média móvel está próxima de zero e segue em melhora gradual desde o 2T16. Os dados de emprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) já mostram queda do desemprego desde março, influenciada principalmente pelo emprego informal.

 Projetamos que o desemprego vai recuar para 11,8% em termos dessazonalizados ao fim de 2018 (projeção anterior:

12,0%), ante 12,6% no trimestre findo em setembro. Avaliamos que o recuo do desemprego contará com uma contribuição cada vez maior do emprego formal. A revisão incorpora o avanço acima do esperado dos trabalhadores informais no 3T17.

Criação de emprego formal (CAGED) Média móvel 3 meses, milhares

Taxa de desemprego

%, com ajuste sazonal

12,6

12,5

11,8

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Fonte: IBGE, Itaú, FGV

Recuperação gradual no mercado de trabalho continua

-250 -150 -50 50 150 250

set-09 set-11 set-13 set-15 set-17

(17)

Selic

% p.a.

 O comunicado e a ata da reunião sugerem que o plano continua sendo diminuir o ritmo de flexibilização de forma moderada, o que, com base no padrão de comunicação recente, sinaliza, a nosso ver, que o movimento de dezembro provavelmente será um corte de 0,50 p.p., o que levaria a taxa Selic para 7,0% a.a.

 Mas, a data de término do ciclo de corte permanece em aberto.

 O comitê retirou do comunicado a frase que indicava sua preferência por um final gradual do ciclo de flexibilização, sugerindo que o próximo corte de 0,50 p.p. em dezembro pode ser o último ou, alternativamente, que um corte adicional de 0,50 p.p. pode ser feito em fevereiro de 2018.

 Isso sugere que as autoridades podem considerar apropriado, dada a magnitude da ociosidade estimada na economia e o balanço de riscos em torno do cenário base, implementar um pouco mais de estímulo do que o atualmente apreçado.

 Assim, mantemos, por enquanto, nossa expectativa de que o fim do ciclo só ocorrerá em fevereiro, com um corte final de 0,50 p.p., levando a taxa Selic para 6,5% ao ano.

Fonte: Itaú, Bloomberg

Política Monetária: 7,0% ao fim do ano, mas decisão de fevereiro fica em aberto

7,00% 6,50%

7,50% 7,08%

8,58%

6%

8%

10%

12%

14%

2008 2010 2011 2012 2013 2015 2016 2017 2018

Projeção equipe econômica Itaú Apreçamento da SELIC implícito na curva de DI futuro

Apreçamento calculado com dados de 07/nov

(18)

Conclusão

Internacional

O ciclo global está mudando

O crescimento global está melhorando e ainda há espaço para que fique mais disseminado. Elevamos nossas projeções para Estados Unidos, Europa e China, o que levou a um aumento do crescimento do PIB mundial de 3,6% para 3,8%, em 2017, e de 3,7% para 3,8%, também em 2018.

Avaliamos que a inflação global começará a normalizar gradualmente à medida que o hiato do produto nas economias desenvolvidas se torna positivo e as pressões deflacionárias vindas da China diminuem.

A melhora do cenário de crescimento, com alta gradual dos juros nos países desenvolvidos, dá sustentação às condições financeiras globais e é boa notícia para as economias emergentes.

O principal risco seria uma correção acelerada nos juros nas economias desenvolvidas devido à rápida aprovação dos cortes de impostos nos EUA ou a pressões inflacionárias naquele país. Esses riscos são moderados no momento

Um pouco mais perto do fim do ciclo

Reduzimos nossa projeção de déficit primário de 2017 de -2,4% para -2,3% do PIB. Para 2018, prevemos déficit de -2,1%.

Reequilíbrio fiscal no longo prazo requer reformas.

Mantivemos inalterada a nossa projeção de taxa de câmbio para 3,25 reais por dólar em 2017 e 3,50 reais por dólar em 2018.

Elevamos a projeção de inflação deste ano para 3,3% devido à maior pressão de preços administrados, mas a mantivemos em 3,8% para 2018.

Projetamos crescimento de 0,8% do PIB em 2017 e de 3,0% em 2018, mas há riscos. Reduzimos a projeção do desemprego ao fim de 2018 de 12,0% para 11,8%, incorporando o aumento acima do esperado dos trabalhadores informais no 3T17.

Copom sinaliza corte de 50 pontos-base (p.b.) em dezembro, mas deixa decisão de fevereiro em aberto. Mantemos nossa projeção da taxa básica de juros, a Selic, em 7,0% no fim de 2017 e 6,5% em 2018.

Brasil

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(20)

Informações Relevantes

1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do

Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010.

2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.

3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.

4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados.

Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualquer instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Financeira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. Os clientes precisam obter aconselhamento financeiro, legal, contábil, econômico, de crédito e de mercado individualmente, com base em seus objetivos e características pessoais antes de tomar qualquer decisão fundamentada na informação aqui contida. Ao acessar este material, você confirma estar ciente das leis em sua jurisdição referentes a provisão e venda de produtos de serviço financeiro. Você reconhece que este material contém informações proprietárias e concorda em manter esta informação em confidencialidade. O Itau BBA International plc (IBBAInt) se isenta de qualquer obrigação por perdas, sejam diretas ou indiretas, que possam decorrer do uso deste material e de seu conteúdo e não tem obrigação de atualizar a informação contida neste documento. Você também confirma que compreende os riscos relativos aos instrumentos financeiros discutidos neste material. Devido a regulamentos internacionais, nem todos os instrumentos/serviços financeiros podem estar disponíveis para todos os clientes. Esteja ciente e observe tais restrições quando considerar uma potencial decisão de investimento. O desempenho e previsões passados não são um indicadores fiáveis dos resultados futuros. A informação aqui contida foi obtida de fontes internas e externas e é considerada confiável até a data de divulgação do material, porém o IBBAInt não faz qualquer representação ou garantia quanto à completude, confiabilidade ou precisão da informação obtida por terceiros ou fontes públicas. Informações adicionais referentes aos produtos financeiros discutidos neste material são disponibilizadas mediante solicitação. O Itau BBA International plc tem escritório registrado no endereço 20th floor, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e é autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulamentado pela Financial Conduct Authority e pela Prudential Regulation Authority (FRN 575225) – O braço em Lisboa do Itau BBA International plc é regulamentado pelo Banco de Portugal para conduzir negócios. O Itau BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha e Espanha autorizados a conduzir atividades limitadas e as atividades de negócios conduzidas são regulamentadas por Banque de France,

Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Contate seu gerente de relacionamento se tiver perguntas. (ii) U.S.A: O Itaú BBA USA Securities, Inc., uma empresa membra da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo deste relatório. Qualquer investidor norte-americano que receba este relatório e que deseje efetuar qualquer transação em qualquer segurança discutida neste documento deve fazê-lo com o Itaú BBA USA Securities, Inc., no 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153. (iii) Asia: Este relatório é distribuído em Hong Kong e Japão pela Itaú Asia Securities Limited, licenciada em Hong Kong pela Securities and Futures Commission para a atividade regulamentada do Tipo 1 (negociação de ativos financeiros). A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade regulatória pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, investidores que desejam comprar ou negociar os instrumentos financeiros avaliados neste relatório devem entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street – Central, Hong Kong. (iv) Oriente Médio: Este relatório é distribuído pela Itau Middle East Limited. A Itau Middle East Limited é regulamentada pela Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai, com endereço na Suite 305, Level 3, Al Fattan Currency House, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, United Arab Emirates. Este material é voltado somente a Clientes Profissionais (conforme definição do módulo DFSA Conduta de Negócios) e outras pessoas não devem tomar decisões com base no mesmo. (v) Brazil: Itaú Corretora de Valores S.A., a subsidiary of Itaú Unibanco S.A authorized by the Central Bank of Brazil and approved by the Securities and Exchange Commission of Brazil, is distributing this report. If necessary, contact the Client Service Center: 4004-3131* (capital and metropolitan areas) or 0800-722-3131 (other locations) during business hours, from 9 a.m. to 8 p.m., Brasilia time. If you wish to re-evaluate the suggested solution, after utilizing such channels, please call Itaú’s Corporate Complaints Office:

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