Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial
Endividamento e Resultado das Empresas Industriais no Primeiro Semestre de 2004
Agosto/2004
Abraham Kasinski
Sócio Emérito
Josué Christiano Gomes da Silva
Diretor Geral
Amarílio Proença de Macêdo Lirio Albino Parisotto
Andrea Matarazzo Luiz Alberto Garcia
Antonio Marcos Moraes Barros Marcelo Bahia Odebrecht
Benjamin Steinbruch Mário Milani
Carlos Antônio Tilkian Miguel Abuhab
Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Nildemar Secches Carlos Mariani Bittencourt Olavo Monteiro de Carvalho Carlos Pires Oliveira Dias Paulo Guilherme Aguiar Cunha
Claudio Bardella Paulo Setúbal
Daniel Feffer Pedro Eberhardt
Décio da Silva Pedro Franco Piva
Eugênio Emílio Staub Pedro Grendene Bartelle
Flávio Gurgel Rocha Rinaldo Campos Soares
Francisco Amaury Olsen Robert Max Mangels
Guilherme Peirão Leal Roberto Caiuby Vidigal Hugo Miguel Etchenique Roberto de Rezende Barbosa
Ivo Rosset Rogério Pinto Coelho Amato
Ivoncy Brochmann Ioschpe
Presidente do Conselho Salo Davi Seibel
Jacks Rabinovich Sérgio Haberfeld
Jorge Gerdau Johannpeter Thomas Bier Herrmann José Roberto Ermírio de Moraes Victório Carlos De Marchi
Conselho do IEDI
Paulo Diederichsen Villares
Membro Colaborador
Paulo Francini
Membro Colaborador
Julio Sergio Gomes de Almeida
Diretor-Executivo
Endividamento e Resultado das Empresas Industriais no Primeiro Semestre de 2004
Principais Resultados e Conclusões ... 2
Introdução ... 5
Composição da Amostra... 6
Estrutura de Capitais e Endividamento ... 6
Desempenho Econômico ... 9
Dados e Informações Adicionais ... 13
Principais Resultados e Conclusões
Os dados comparados entre o primeiro semestre de 2004 e o primeiro semestre de 2003 sugerem que houve uma queda no desempenho econômico das grandes empresas industriais.
Alguns fatos devem ser considerados para explicar o fenômeno:
• Houve propensão à elevação do estoque de dívida atrelada à variação cambial, uma vez que no primeiro semestre de 2004 ocorreu um aumento da taxa de câmbio de R$ 2,87, em dez/2003, para R$ 3,10, em jun/2004, enquanto que no mesmo período do ano anterior ocorreu uma queda significativa da mesma taxa, que saiu de R$ 3,56, em dez/2002, para R$ 2,89, em jun/2003;
• Os setores com maior intensidade na exportação foram afetados pela queda no valor da taxa câmbio média referente aos primeiros semestres de 2003 e 2004. No primeiro semestre de 2003 ela foi, em média, de R$ 3,27, enquanto no primeiro semestre de 2004 ficou em R$ 2,97. Convém observar que tal variação afeta o resultado operacional, ou o Lucro da Atividade, caso não haja elevação correspondente nos preços para compensar a queda no faturamento em reais;
O endividamento geral não demonstrou uma variação significativa entre os finais dos dois períodos considerados neste estudo. A Relação entre o Capital de Terceiros e o Capital Próprio registrou uma pequena variação de 1,53 para 1,56, entre jun/2003 e jun/2004, considerando o total da amostra, e subiu de 1,57 para 1,65, considerando o total sem a Petrobrás.
No indicador de Relação entre Endividamento Oneroso Líquido e o Capital Próprio, o total da amostra apresentou uma queda de 0,61, em jun/2003, para 0,53, em jun/2004, e o total sem Petrobrás registrou queda de 0,71 para 0,63 entre os mesmos períodos.
A Estrutura de Capitais também refletiu a manutenção do quadro de endividamento da indústria considerada na amostra. Os Recursos Próprios foram responsáveis por 39,1% das fontes de recursos em jun/2004 (39,4% em jun/2003), a participação dos Recursos Onerosos de Terceiros caiu para 32,0% em jun/2004 (33,0% jun/2003), aumentando a participação das Outras Fontes de 27,5%, em jun/2003, para 28,9%, em jun/2004.
Entre os segmentos que tiveram elevação da participação dos Recursos Próprios, entre jun/2003 e jun/2004, destacam-se os seguintes: Petróleo e Gás, de 39,7% para 41,0% e;
Siderurgia, de 37,6% para 40,3%.
As empresas da amostra registraram queda no desempenho econômico no primeiro semestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano anterior, com a taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido (PL) caindo de 29,7% para 24,7% entre o primeiro semestre de 2003 e o mesmo período do presente ano e o Retorno sobre a Receita Líquida (RL) recuando de 15,0%
para 12,6% no mesmo período.
Note-se, porém, que o Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida manteve-se praticamente no mesmo nível nos dois períodos, respectivamente, 17,9% e 17,8%, o que sugere que a margem de lucro das atividades produtivas das empresas não teve queda.
Se, por outro lado, não for considerada Petrobrás, o desempenho do total da amostra sem esta empresa ficou praticamente estável (a taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido fica, considerando os primeiros semestres, em 23,9% e em 23,2%, respectivamente, em 2003 e 2004). E, considerando Lucro da Atividade, este alcança 18,0% da Receita Líquida no primeiro semestre de 2004, contra 15,7% no mesmo semestre do ano anterior.
Um aspecto que merece destaque é o desempenho acima da média de alguns segmentos, basicamente os que têm grande penetração no mercado externo ou com grande participação no mercado interno, tais como Bebidas e Fumo, Mineração, Papel e Celulose e Siderurgia.
Os segmentos que dependem com maior intensidade do consumo doméstico tiveram um desempenho mais fraco do que a média, casos dos segmentos de Metalurgia, Calçados, Máquinas e Equipamentos, Material de Transporte, Utilidades Domésticas, Química e Madeira.
Para efeito de comparação, observe-se que considerando quatro instituições financeiras (Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) classificadas entre as dez maiores do setor, a taxa de retorno anualizada sobre o PL no primeiro semestre de 2004 foi de 21,7%, registrando queda em relação ao mesmo período do ano anterior (22,5%).
Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido - Anualizada - %
33
13 40
23 28
-30 14
33
22 25 19
11
-9 6
2 11
15 5 28 28 27 30
22 21 20
18 17 16
13 13 13 12 10 9
5 4 3 2
34 25
24
-53 46
25 34
23 32
22
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
Bebidas e fumo Mineração Siderurgia Material aeronáutico Petróleo e Gás Material de transporte Editora Brinquedos/Lazer Máquinas e equipamentos Papel e Celulose Alimentos Embalagens Químico Armas e munições Diversos Equipamentos elétricos Metalurgia Utilidades domésticas Calçados Têxtil, couro e vestuário Material de Construção Madeira Total Total sem Petrobrás
jun/03 jun/04
Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida - %
11 21
-4 9
13 12 9
6 6 6
-1
10 10
-24 3
-21 24 23
14 13
10 9 8 8 8
4 4 4
8 20
18 16 74
55
9
6 9 7
27
7 7 7 17
12 11
18 18 59
-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
Mineração Papel e Celulose Siderurgia Bebidas e fumo Petróleo e Gás Material aeronáutico Químico Material de Construção Madeira Máquinas e equipamentos Armas e munições Diversos Metalurgia Material de transporte Equipamentos elétricos Editora Têxtil, couro e vestuário Alimentos Embalagens Brinquedos/Lazer Calçados Utilidades domésticas Total Total sem Petrobrás
jun/03 jun/04
Introdução
O levantamento abrange 108 companhias abertas do setor industrial, cujas demonstrações financeiras são auditadas conforme as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Trata-se, portanto, de um conjunto de empresas que podem ser consideradas de grande porte.
As empresas foram classificadas por atividade econômica e os grupos econômicos tratados pela empresa consolidadora das informações; portanto as controladas foram eliminadas da amostra para evitar a dupla contagem. Um exemplo é a eliminação da Petroquisa, controlada da Petrobrás.
Os indicadores selecionados têm o propósito de verificar três situações: i) a estrutura de capitais; ii) a situação financeira; iii) o desempenho econômico por segmento. Os indicadores selecionados foram:
1. Estrutura de Capitais: indica como os ativos são financiados, dividindo a estrutura do passivo em Recursos Próprios (Patrimônio Líquido e Participações Minoritárias), Recursos de Terceiros Onerosos (bancos e outros títulos de dívida cuja remuneração esteja contratada como debêntures) e Outras Fontes (fornecedores, encargos sociais e fiscais a pagar e outros);
2. Liquidez Corrente: indica a capacidade de solvência da empresa no Curto Prazo, é a razão entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante;
3. Relação entre o Capital de Terceiros e o Capital Próprio: estabelece quanto de Capital de Terceiros existe para cada unidade de Capital Próprio, é um indicador de alavancagem financeira;
4. Relação entre o Endividamento Oneroso líquido e os Recursos Próprios: é formado pelos empréstimos e financiamentos e as debêntures menos as disponibilidades e as aplicações financeiras sobre o volume de Recursos Próprios, também é um indicador de alavancagem financeira;
5. Participação dos Empréstimos de Curto Prazo no total de Empréstimos: o propósito é demonstrar o grau de vulnerabilidade do passivo oneroso da base de empresas, quanto maior este indicador maior é a fragilidade do passivo oneroso;
6. Grau de Imobilização: demonstra quanto do patrimônio líquido está comprometido com o ativo permanente;
7. Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido;
8. Rentabilidade sobre a Receita Líquida;
9. Relação entre o Endividamento Total e a Receita Líquida;
10. Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida: refere-se ao resultado operacional sem as despesas ou receitas financeiras líquidas, o propósito deste indicador é demonstrar a lucratividade pura do negócio.
Composição da Amostra
As 108 companhias foram agrupadas em 23 segmentos de atividade. Dentre eles, os maiores em termos de receita líquida no primeiro semestre de 2004 são: Petróleo e Gás (34,3% da Receita Líquida Total) que é formado pela Petrobrás, maior empresa da amostra, e por duas refinarias, porém pouco significativas perto da gigante estatal; Siderurgia (17,2%), formado por empresas como Usiminas, Acesita, Companhia Siderúrgica Nacional, Belgo Mineira, Gerdau e Companhia Siderúrgica de Tubarão; Alimentos (12,0%), formado por empresas como a Sadia, Perdigão e Bungue Brasil; Bebidas e Fumo (4,0%), praticamente formado pela Souza Cruz e Ambev e; Mineração (3,9%), representado pela Cia Vale do Rio Doce. Outra empresa relevante na amostra é a Embraer, única representante do segmento de Material Aeronáutico e responsável por 3,2% da receita líquida total. A Tabela abaixo segue a participação e a quantidade de empresas nos segmentos considerados para este estudo.
Segmento
Participação sobre a Receita Líquida
Nº de
Empresas Segmento
Participação sobre a Receita Líquida
Nº de Empresas
Alimentos 12,0% 9 Material de Construção 0,3% 3
Armas e Munições 0,1% 2 Material de Transporte 2,4% 8
Bebidas e Fumo 4,0% 3 Metalurgia 1,4% 9
Brinquedos/Lazer 0,0% 2 Mineração 3,9% 1
Calçados 0,7% 4 Papel e Celulose 4,5% 7
Diversos 0,4% 3 Petróleo e Gás 34,3% 3
Editora 0,1% 1 Produtos de Limpeza 0,1% 1
Embalagens 0,4% 3 Químico 9,9% 13
Equipamentos Elétricos 0,0% 1 Siderurgia 17,2% 8
Madeira 0,5% 2 Têxtil e Vestuário 2,2% 13
Máquinas e Equip. 2,0% 8 Utilidades Domésticas 0,3% 3
Material Aeronáutico 3,2% 1 Total 100,0% 108
Participação de Cada Segmento no Total da Amostra
(Segundo a Receita Líquida do Primeiro Semestre de 2004 e Quantidade de Empresas)
Estrutura de Capitais e Endividamento
No primeiro semestre de 2004, não ocorreram grandes transformações nas condições de financiamento à indústria em relação ao mesmo período do ano passado. O estoque de crédito concedido ao setor industrial pelo sistema financeiro nacional em junho de 2003, somava R$ 112 bilhões e, em junho de 2004, R$ 120 bilhões, um crescimento de 7,1%, enquanto que as captações de recursos via mercado de capitais também não foram significativas.
A taxa de câmbio, um fator que certamente influencia a situação patrimonial das empresas – principalmente daquelas que possuem endividamento atrelado à variação cambial -, variou de R$ 2,87 para R$ 3,10, entre os fechamentos de junho de 2003 e junho de 2004, respectivamente.
O endividamento geral, que pode ser observado através dos indicadores da Relação entre o Capital de Terceiros e o Capital Próprio e da Relação entre Endividamento Oneroso Líquido e
o Capital Próprio, não demonstrou uma variação significativa entre os finais dos dois períodos considerados neste estudo.
O primeiro desse indicadores registrou uma pequena variação de 1,53 para 1,56, entre jun/2003 e jun/2004, considerando o total da amostra e subiu de 1,57 para 1,65, considerando o total sem a Petrobrás. Alguns segmentos apresentaram variação mais destacada, como:
Alimentos, de 2,50 para 2,92; Metalurgia de 3,44 para 5,21; Bebidas e Fumo, de 1,44 para 1,88, Utilidades Domésticas, de 1,40 para 2,24. Outros registraram queda no indicador, como nos casos de Siderurgia, de 1,66 para 1,48 e Petróleo e Gás, de 1,44 para 1,52.
No segundo indicador o total da amostra apresentou uma queda de 0,61, em jun/2003, para 0,54, em jun/2004, e o total da amostra sem Petrobrás registrou queda de 0,71 para 0,63 entre os mesmos períodos.
No caso desse indicador, entre os segmentos que registraram queda, podemos citar Alimentos, de 0,76 para 0,39, Siderurgia, de 0,99 para 0,74, Editora, de 0,43 para 0,36. Os que apresentaram elevação foram: Bebidas e Fumo, de 0,67 para 0,98, Madeira, de 0,48 para 0,58, Metalurgia, de 1,63 para 2,16, Papel e Celulose, de 0,74 para 0,81 e Utilidades Domésticas, de 0,27 para 0,44.
Cabe destacar que o segmento Brinquedos/Lazer apresentou substancial aumento do endividamento se considerarmos os dois indicadores analisados até o momento, basicamente motivado pela situação financeira da companhia Caloi. O segmento de Produtos de Limpeza também apresenta situação sofrível, uma vez que é formado por apenas uma empresa – Bombril – que possui Patrimônio Líquido negativo.
A Estrutura de Capitais também refletiu a manutenção do quadro de endividamento da indústria considerada na amostra. Os Recursos Próprios foram responsáveis por 39,1% das fontes de recursos em jun/2004 (39,4% em jun/2003), a participação dos Recursos Onerosos de Terceiros caiu para 32,0% em jun/2004 (33,0% jun/2003), aumentando a participação das Outras Fontes de 27,5%, em jun/2003, para 28,9%, em jun/2004.
Entre os segmentos que acusaram elevação da participação dos Recursos Próprios no ativo total destacam-se: Petróleo e Gás, de 39,7% para 41,0% e Siderurgia, de 37,6% para 40,3%.
Por outro lado, alguns segmentos apresentaram queda da participação dos Recursos Próprios, tais como: Alimentos, de 28,6% para 25,5%; Bebidas e Fumo, de 41,0% para 34,7%;
Madeira, de 50,0% para 42,6%; Material de Construção, de 53,2% para 44,9%; Metalurgia, de 22,5% para 16,1% e; Utilidades Domésticas, de 41,7% para 30,9%.
O percentual de recursos classificados como Outras Fontes aparece como importante fonte de recursos de alguns segmentos em junho/2004, como: Alimentos, 49,3% (42,1% em jun/2003), Brinquedos e Lazer, 53,7% (53,3% em jun/2003), Material Aeronáutico, 49,6% (47,6% em jun/2003) e Utilidades Domésticas, 47,0% (39,7% em jun/2003).
Os setores que demonstraram maior nível de endividamento oneroso (Recursos de Terceiros Onerosos) como proporção do ativo total, em jun/2004, foram: Químico, 43,7% (38,9% em jun/2003), Papel e Celulose, 47,0%, (45,4% em jun/2003) e Metalurgia, 47,3% (45,7% em jun/2003).
jun/03 jun/04 jun/03 jun/04 jun/03 jun/04
Alimentos 1,33 1,28 2,50 2,92 0,76 0,39
Armas e munições* 2,22 2,08 0,65 0,69 0,03 -0,01
Bebidas e fumo 1,40 1,26 1,44 1,88 0,67 0,98
Brinquedos/Lazer 1,17 1,00 5,84 17,78 2,19 7,56
Calçados 1,73 1,87 1,28 1,23 0,44 0,31
Diversos 2,58 2,27 0,57 0,67 0,05 0,10
Editora 1,86 1,81 1,17 1,09 0,43 0,36
Embalagens 1,50 1,59 1,07 0,96 0,39 0,34
Equipamentos elétricos 1,35 1,26 1,00 1,33 0,30 0,38
Madeira 1,33 1,09 1,00 1,35 0,48 0,58
Máquinas e equipamentos 1,61 1,63 0,88 1,01 0,10 0,17
Material aeronáutico* 1,52 1,56 2,20 2,53 -0,03 -0,23
Material de Construção 1,04 1,27 0,88 1,23 0,32 0,43
Material de transporte 1,02 1,41 2,39 2,31 0,96 0,95
Metalurgia 1,09 1,05 3,44 5,21 1,63 2,16
Mineração 0,78 0,88 0,96 0,99 0,34 0,27
Papel e Celulose 1,05 1,77 1,30 1,40 0,74 0,81
Petróleo e Gás 1,41 1,54 1,52 1,44 0,45 0,41
Produtos de limpeza** 0,47 0,45 - - - -
Químico 0,95 1,27 1,94 2,08 0,94 0,98
Siderurgia 0,94 1,61 1,66 1,48 0,99 0,74
Têxtil, couro e vestuário 1,64 1,65 0,89 1,04 0,39 0,42
Utilidades domésticas 1,71 1,23 1,40 2,24 0,27 0,44
Total 1,21 1,45 1,53 1,56 0,61 0,54
Total sem Petrobrás 1,12 1,40 1,57 1,65 0,71 0,63
Notas: * Segmentos com disponivel e aplicações de curto prazo superiores ao endividamento total.
** O segmento tem patrimônio líquido negativo.
a - Razão entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
b - Indica quanto de recursos de terceiro há para cada unidade de recursos próprios.
c - Indica quanto de endividamento líquido há para cada unidade de recursos próprios.
Indicadores Financeiros
OBS: O sinal negativo no item C desta tabela indica que o segmento tem recursos disponíveis superiores ao endividamento.
Liquidez Corrente (a)
Relação entre o Capital de Terceiros
e o Próprio (b)
Relação entre o Endividamento Oneroso Líquido e o
Capital Próprio (c)
jun/03 jun/04 jun/03 jun/04 jun/03 jun/04
Alimentos 0,52 0,60 1,21 1,10 0,23 0,19
Armas e munições* 0,74 0,72 0,46 0,48 0,16 0,16
Bebidas e fumo 0,32 0,43 1,01 1,19 0,45 0,60
Brinquedos/Lazer*** - - 3,12 9,69 0,95 0,96
Calçados 0,62 0,60 0,80 0,74 0,24 0,20
Diversos 0,45 0,59 0,61 0,63 0,13 0,16
Editora 0,57 0,68 0,58 0,52 0,11 0,09
Embalagens 0,60 0,60 1,20 1,08 0,17 0,16
Equipamentos elétricos 0,98 1,00 0,66 0,64 0,16 0,16
Madeira 0,44 0,72 1,31 1,41 0,48 0,55
Máquinas e equipamentos 0,79 0,67 0,57 0,56 0,23 0,23
Material aeronáutico* 0,61 0,34 0,53 0,54 0,35 0,33
Material de Construção 0,68 0,65 1,35 1,40 0,39 0,61
Material de transporte 0,70 0,37 1,32 1,16 0,28 0,26
Metalurgia 0,73 0,87 1,68 2,10 0,47 0,50
Mineração 0,49 0,21 1,46 1,58 0,56 0,39
Papel e Celulose 0,48 0,28 1,63 1,47 1,07 1,03
Petróleo e Gás 0,24 0,17 1,34 1,33 0,38 0,41
Produtos de limpeza** 0,64 0,60 - - 0,21 0,17
Químico 0,48 0,43 1,84 1,71 0,40 0,45
Siderurgia 0,49 0,31 1,83 1,51 0,69 0,53
Têxtil, couro e vestuário 0,53 0,55 0,87 0,88 0,31 0,34
Utilidades domésticas 0,85 0,86 0,77 0,88 0,28 0,18
Total 0,41 0,31 1,42 1,36 0,44 0,43
Total sem Petrobrás 0,50 0,38 1,48 1,39 0,48 0,44
Notas: * Segmentos com disponível e aplicações de curto prazo superior ao endividamento total.
** Segmento com PL negativo.
*** Segmento sem endividamento de curto prazo.
Participação dos Empréstimos de Curto
Prazo no Total dos Empréstimos
Grau de Imobilização do Capital Próprio
Relação entre o Endividamento Total e a
Receita Líquida Indicadores Financeiros
jun/03 jun/04 jun/03 jun/04 jun/03 jun/04
Alimentos 28,6% 25,5% 29,3% 25,2% 42,1% 49,3%
Armas e munições 60,5% 59,1% 15,5% 12,6% 24,0% 28,3%
Bebidas e fumo 41,0% 34,7% 32,3% 41,1% 26,7% 24,2%
Brinquedos/Lazer 14,6% 5,3% 32,1% 40,9% 53,3% 53,7%
Calçados 43,9% 44,8% 25,7% 23,1% 30,4% 32,0%
Diversos 63,7% 59,9% 12,5% 15,3% 23,8% 24,8%
Editora 46,0% 47,9% 20,4% 18,2% 33,5% 33,9%
Embalagens 48,2% 50,9% 20,6% 18,6% 31,2% 30,5%
Equipamentos elétricos 49,9% 42,9% 18,1% 20,4% 32,0% 36,7%
Madeira 50,0% 42,6% 26,9% 33,4% 23,1% 24,0%
Máquinas e equipamentos 53,2% 49,8% 23,6% 24,1% 23,2% 26,1%
Material aeronáutico 31,2% 28,4% 21,2% 22,0% 47,6% 49,6%
Material de Construção 53,2% 44,9% 24,0% 35,2% 22,8% 19,9%
Material de transporte 29,5% 30,2% 33,8% 33,8% 36,7% 36,0%
Metalurgia 22,5% 16,1% 45,7% 47,3% 31,8% 36,6%
Mineração 51,0% 50,4% 18,2% 14,2% 30,7% 35,5%
Papel e Celulose 43,5% 41,7% 45,4% 47,0% 11,1% 11,3%
Petróleo e Gás 39,7% 41,0% 31,4% 30,0% 28,8% 29,0%
Produtos de limpeza -31,4% -43,3% 13,9% 10,4% 117,4% 132,9%
Químico 34,0% 32,5% 38,9% 43,7% 27,1% 23,8%
Siderurgia 37,6% 40,3% 40,0% 35,9% 22,3% 23,8%
Têxtil, couro e vestuário 53,0% 49,0% 26,0% 27,8% 21,0% 23,2%
Utilidades domésticas 41,7% 30,9% 18,6% 22,1% 39,7% 47,0%
Total 39,4% 39,1% 33,0% 32,0% 27,5% 28,9%
Total sem Petrobrás 38,9% 37,7% 34,1% 33,3% 27,0% 29,0%
Estrutura de Capitais
Recursos Próprios Recursos de
Terceiros Onerosos Outras Fontes
Desempenho Econômico
As grandes empresas industriais registraram queda no desempenho econômico no primeiro semestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano anterior:
• a taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido (PL) caiu de 29,7% para 24,7% entre o primeiro semestre de 2003 e o mesmo período do presente ano;
• o Retorno sobre a Receita Líquida (RL) recuou de 15,0% para 12,6% no mesmo período;
• e o Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida manteve-se no mesmo nível, respectivamente, 17,9% e 17,8%.
Considerando o total da amostra sem a Petrobrás o desempenho ficou praticamente estável, destacando-se apenas que o Lucro da Atividade subiu para 18,0% da Receita Líquida (15,7%
em jun/2003).
Nota-se claramente que alguns segmentos apresentaram queda significativa na rentabilidade, como:
• Petróleo e Gás, cujo resultado sobre o PL foi de 27,2% (40,4% em jun/2003), 14,9%
sobre a RL (18,9% em jun/2003) e o indicador do Lucro da Atividade de 17,0%
(20,8% em jun/2003);
• Alimentos, com retorno sobre o PL de 17,3% (33,2% em jun/2003), e sobre a RL de 3,1% (6,7% em jun/2003) e no Lucro da Atividade de 7,3% (9,1% em jun/2003);
• Editora, com retorno sobre o PL de 21,6% (28,1% em jun/2003), e sobre a RL de 5,1% (7,2% em jun/2003), porém o Lucro da Atividade caiu com menos intensidade, ficando em 7,4% (7,9% em jun/2003);
• Papel e Celulose, com retorno sobre o PL de 17,6% (46,3% em jun/2003), 16,1%
sobre a RL (42,2% em jun/2003) e o Lucro da Atividade em 27,2% (55,1% em jun/2003);
• Químico, segmento que apresentou queda do retorno sobre o PL para 13,0% (25,5%
em jun/2003) e sobre a RL para 4,2% (8,2% em jun/2003), enquanto que o Lucro da Atividade subiu para 13,1% (9,1% em jun/2003), demonstrando que há um claro efeito financeiro sobre os resultados do segmento;
• Material de Construção, que apresentou queda expressiva no Retorno sobre o PL, com 2,8% (15,3% em jun/2003) e sobre a RL, com 1,9% (11,5% em jun/2003), enquanto que o Lucro da Atividade caiu com menor intensidade, de 13,2%, em jun/2003, para 11,5%, em jun/2004;
Alguns segmentos conseguiram melhorar o desempenho no primeiro semestre de 2004 em relação a igual período do ano anterior:
• Bebidas e Fumo com o Lucro da Atividade saltando de 11,3%, em jun/2003, para 22,5%, em jun/2004;
• Calçados, cujo retorno sobre o PL foi de 4,7% (1,7% em jun/2003) e sobre a RL de 1,7% (0,6% em jun/2003), sendo que o desempenho do Lucro da Atividade em relação à RL foi de 4,0% (2,5% em jun/2003);
• Máquinas e Equipamentos, com retorno sobre o PL de 20,1% (13,8% em jun/2003) e sobre a RL de 9,6% (7,2% em jun/2003), com o desempenho do Lucro da Atividade em relação à RL de 9,5% (6,4% em jun/2003);
• Material Aeronáutico, cujo retorno sobre o PL subiu para 28,4% (12,6% em jun/2003) e sobre a RL para 11,9% (6,5% em jun/2003), sendo que o desempenho do Lucro da Atividade em relação à RL saiu de -3,7%, em junh/2003, para 13,9%, em jun/2004;
• Utilidades Domésticas, que apresentou desempenho negativo no primeiro semestre de 2003, com retorno sobre o PL de -52,8% e sobre a RL de -32,9%, conseguiu no
mesmo período de 2004 resultados de 9,5% sobre o PL e 2,4% sobre a RL. O Lucro da Atividade ficou em 3,9% (-20,7% em jun/2003).
Uma das razões para a queda do desempenho econômico no primeiro semestre de 2004, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi o esgotamento do efeito cambial no resultado das empresas. Vale lembrar que no final de 2002 a moeda norte-americana fechou em cerca de R$ 3,56 e no final de junho de 2003 estava em R$ 2,87, o que oferece condições para haver ganhos nominais por conta da variação cambial no primeiro semestre de 2003 por parte dos segmento com endividamento líquido em moeda estrangeira.
No caso do primeiro semestre de 2004, a taxa de câmbio estava em R$ 3,10 no final do período, havendo o efeito inverso para a atualização monetária dos estoques de endividamento em moeda estrangeiro, pois em dezembro de 2003 a mesma taxa fechou em R$ 2,89.
Outro destaque é a variação das taxas médias de câmbio dos primeiros semestres de 2003 e 2004, que foram R$ 3,27 e R$ 2,97, respectivamente, o que afetou segmentos exportadores, como o de Alimentos, Papel e Celulose e Mineração, este com redução do Lucro da Atividade sobre a RL de 74,2%, em jun/2003, para ainda impressionantes 59,2%, em jun/2004.
jun/03 jun/04 jun/03 jun/04 jun/03 jun/04
Alimentos 33,2% 17,3% 6,7% 3,1% 9,1% 7,3%
Armas e munições 18,8% 12,7% 11,4% 9,4% 9,2% 9,1%
Bebidas e fumo 33,2% 34,1% 18,8% 16,5% 11,3% 22,5%
Brinquedos/Lazer -29,6% 20,9% -12,7% 2,6% -23,7% 4,1%
Calçados 1,7% 4,7% 0,6% 1,7% 2,5% 4,0%
Diversos 11,0% 12,7% 7,1% 7,9% 6,0% 8,6%
Editora 28,1% 21,6% 7,2% 5,1% 7,9% 7,4%
Embalagens 22,2% 15,6% 7,8% 5,3% 10,3% 7,0%
Equipamentos elétricos -8,5% 12,3% -3,9% 4,2% -1,3% 7,7%
Madeira 4,5% 1,7% 4,0% 1,2% 12,3% 11,4%
Máquinas e equipamentos 13,8% 20,1% 7,2% 9,6% 6,4% 9,5%
Material aeronáutico 12,6% 28,4% 6,5% 11,9% -3,7% 13,9%
Material de Construção 15,3% 2,8% 11,5% 1,9% 13,2% 11,5%
Material de transporte 23,3% 22,1% 5,3% 4,8% 5,7% 8,3%
Metalurgia 6,2% 10,0% 1,4% 1,7% 5,8% 8,4%
Mineração 34,4% 31,6% 53,8% 44,0% 74,2% 59,2%
Papel e Celulose 46,3% 17,6% 42,2% 16,1% 55,1% 27,2%
Petróleo e Gás 40,4% 27,2% 18,9% 14,9% 20,8% 17,0%
Produtos de limpeza* - - -1.026,1% -31,6% -902,1% -0,4%
Químico 25,5% 13,0% 8,2% 4,2% 9,1% 13,1%
Siderurgia 24,9% 28,5% 15,3% 16,1% 19,9% 23,5%
Têxtil, couro e vestuário 11,1% 4,3% 7,0% 2,6% 9,8% 7,3%
Utilidades domésticas -52,8% 9,5% -32,9% 2,4% -20,7% 3,9%
Total 29,7% 24,7% 15,0% 12,6% 17,9% 17,8%
Total sem Petrobrás 23,9% 23,2% 12,4% 11,2% 15,7% 18,0%
Notas: * Segmento com PL negativo.
a - Lucro da Atividade é o Lucro Operacional adicionado das despesas financeiras líquidas.
Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido
Anualizada
Rentabilidade sobre a Receita Líquida
Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida(a) Indicadores de Desempenho
Retorno Sobre o PL
33,2%
18,8%
4,5%
20,9%
4,7%
12,3%
20,1%
28,4%
11,0%
28,1%
1,7%
22,2%
33,2%
-8,5%
-29,6%
12,6%
13,8%
15,6%
17,3%
12,7%
1,7%
34,1%
12,7%
21,6%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
Alimentos Armas e munições Bebidas e fumo Brinquedos/Lazer Calçados Diversos Editora Embalagens Equipamentos elétricos Madeira Máquinas e equipamentos Material aeronáutico
jun-03 jun-04
Retorno Sobre PL
46,3%
40,4%
11,1%
-52,8%
29,7%
10,0% 9,5%
6,2%
15,3%
24,9% 23,9%
25,5%
34,4%
23,3%
2,8%
24,7%
4,3%
13,0%
17,6%
22,1% 23,2%
27,2% 28,5%
31,6%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
Material de Construção Material de transporte Metalurgia Mineração Papel e Celulose Petróleo e Gás Químico Siderurgia Têxtil, couro e vestuário Utilidades domésticas Total Total sem Petrobrás
jun-03 jun-04
Dados e Informações Adicionais
jun/03 jun/04 jun/03 jun/04
Alimentos 14.375.425 18.377.478 959.227 566.146
Armas e munições 206.534 189.700 23.524 17.879
Bebidas e fumo 5.373.793 6.134.152 1.012.405 1.013.335
Brinquedos/Lazer 41.666 46.348 -5.294 1.209
Calçados 942.235 1.138.711 6.062 19.659
Diversos 517.223 610.725 36.654 48.515
Editora 205.047 226.959 14.804 11.480
Embalagens 600.914 670.103 46.593 35.834
Equipamentos elétricos 33.150 45.286 -1.280 1.917
Madeira 658.457 806.414 26.496 9.868
Máquinas e equipamentos 2.407.904 2.997.848 172.897 287.708 Material aeronáutico 3.345.373 4.849.562 218.807 576.699
Material de Construção 503.296 524.665 58.011 9.914
Material de transporte 2.825.214 3.704.864 151.022 178.435
Metalurgia 1.936.955 2.147.901 27.318 35.595
Mineração 4.535.784 5.992.659 2.438.555 2.636.855
Papel e Celulose 6.235.095 6.911.147 2.630.537 1.113.537 Petróleo e Gás 50.142.453 52.596.044 9.480.379 7.830.028 Produtos de limpeza 172.697 216.786 -1.771.962 -68.474
Químico 13.611.611 15.134.282 1.111.093 629.629
Siderurgia 18.751.333 26.391.131 2.864.892 4.253.774 Têxtil, couro e vestuário 3.006.875 3.311.261 210.836 86.407 Utilidades domésticas 256.049 467.450 -84.367 11.433
Total 28.707.721 36.093.286 2.510.895 2.590.249
Receita Líquida e Lucro Líquido no
Primeiro Semestre de 2003 e 2004 por Segmento, em R$ mil
Segmento Receita Líquida Lucro Líquido
Segmento Empresa jun/03 jun/04
Petróleo e Gás Petrobras 9.371.751 7.806.729
Mineração Vale Rio Doce 2.438.555 2.636.855
Siderurgia Gerdau 444.775 1.124.762
Siderurgia Usiminas 824.143 886.702
Siderurgia Cia Sid Tubarao 590.366 766.895
Siderurgia Cia Sid Nacional 512.942 756.796
Material aeronáutico Embraer 218.807 576.699
Bebidas e fumo Ambev 637.471 570.071
Bebidas e fumo Souza Cruz 374.934 418.519
Papel e Celulose Votorantim Celulose 486.436 404.133
Siderurgia Belgo Mineira 268.221 401.734
Papel e Celulose Aracruz 547.535 277.246
Papel e Celulose Klabin 1.094.462 231.266
Químico Copesul 60.779 221.472
Papel e Celulose Suzano Bahia Sul 407.227 204.084
Máquinas e equipamentos Weg 139.376 200.845
Alimentos Sadia 182.751 198.530
Siderurgia Acesita 101.290 191.066
Químico Ultrapar 111.573 175.234
Alimentos Perdigão 13.274 171.060
Químico Fosfertil 164.946 144.690
Material de transporte Metal Leve 95.715 98.148
Alimentos Bunge Brasil 710.411 92.387
Químico Unipar 51.021 83.135
Químico Petroquimica Uniao 25.451 80.050
Siderurgia Acos Villares 76.851 75.529
Têxtil, couro e vestuário Coteminas 61.026 68.085
Material de transporte Randon Part 25.399 60.508
Siderurgia Ferbasa 46.304 50.290
Madeira Duratex 28.152 49.096
Diversos Magnesita 35.271 47.870
Alimentos Seara Alimentos 13.326 47.106
Químico Suzano Petroquim -17.389 45.329
Químico Adubos Trevo 33.497 41.064
Material de transporte Marcopolo 37.692 40.403
Químico Petroflex 26.145 39.885
Material de transporte Albarus 27.146 31.831
Químico Millennium 31.689 29.967
Calçados Alpargatas 28.376 28.571
Máquinas e equipamentos Embraco -3.049 25.738
Químico Elekeiroz 14.587 25.331
Alimentos Avipal 2.968 25.304
Têxtil, couro e vestuário Guararapes 15.839 25.050
Bebidas e fumo Fluminense Refrigerantes - 24.745
Petróleo e Gás Ipiranga Refinaria 108.521 21.452
Máquinas e equipamentos Inds Romi 25.022 21.172
Têxtil, couro e vestuário Santista Têxtil 24.746 18.706
Têxtil, couro e vestuário Marisol 2.026 18.088
Químico Fertibras 34.852 17.751
Químico Rhodia-Ster 105.582 17.675
Embalagens Petropar 34.809 17.566
Embalagens Dixie Toga 7.407 16.051
Alimentos Cacique 6.921 15.950
Material de Construção Eternit 17.032 15.593
Empresas, por Lucro Líquido, em R$ mil
Segmento Empresa jun/03 jun/04
Armas e munições Forjas Taurus 17.064 14.832
Material de transporte Iochp-Maxion 3.929 14.318
Máquinas e equipamentos Itautec 1.576 14.080
Máquinas e equipamentos Kepler Weber 1.133 13.834
Alimentos Iguacu Café 33.797 13.289
Metalurgia Paranapanema -40.148 12.256
Editora Saraiva Livreiros 14.804 11.480
Brinquedos/Lazer Bic Monark 7.093 11.477
Metalurgia Tekno 13.793 9.828
Têxtil, couro e vestuário Dohler 10.759 9.643
Metalurgia Panatlantica 15.778 8.882
Papel e Celulose Celulose Irani 7.434 8.790
Utilidades domésticas Nadir Figueiredo 4.241 8.142
Material de Construção CP Cimento 21.176 7.061
Utilidades domésticas Gradiente -90.495 6.800
Têxtil, couro e vestuário Cedro 8.939 6.153
Têxtil, couro e vestuário Karsten 9.748 6.089
Máquinas e equipamentos Metisa 3.581 5.980
Metalurgia Mangels 6.082 5.574
Diversos Technos Rel 8.416 5.210
Calçados Calçados Azaléia -10.536 5.187
Têxtil, couro e vestuário Indl Cataguases 1.323 3.234
Máquinas e equipamentos Schulz 3.891 3.094
Armas e munições CBC Cartucho 6.460 3.047
Máquinas e equipamentos Bardella 1.367 2.965
Têxtil, couro e vestuário Têxtil Renaux -3.747 2.220
Embalagens Metal Iguacu 4.377 2.217
Equipamentos elétricos Trafo -1.280 1.917
Petróleo e Gás Petroleo Manguinhos 107 1.847
Alimentos Vigor -562 1.382
Alimentos Oderich -3.659 1.138
Metalurgia Riosulense 598 1.041
Metalurgia Met Duque -1.026 1.024
Calçados Vulcabras -7.780 937
Metalurgia Fibam 268 434
Metalurgia Wetzel -1.347 411
Material de transporte Tupy 18.201 -1.759
Têxtil, couro e vestuário Arthur Lange 2.312 -2.162
Têxtil, couro e vestuário Vicunha Textil 58.710 -3.255
Utilidades domésticas Semp Toshiba 1.887 -3.509
Metalurgia Confab 33.320 -3.855
Papel e Celulose Ripasa 104.562 -3.898
Diversos Sansuy -7.033 -4.565
Papel e Celulose Melhoramentos -17.119 -8.084
Têxtil, couro e vestuário Schlosser -5.403 -9.331
Brinquedos/Lazer Bic Caloi -12.387 -10.268
Material de Construção Portobello 19.803 -12.740
Calçados Cambuci -3.998 -15.036
Material de transporte Plascar -14.429 -26.188
Material de transporte DHB -42.631 -38.826
Madeira Eucatex -1.656 -39.228
Têxtil, couro e vestuário Cia Hering 28.556 -41.077
Produtos de limpeza Bombril -1.771.962 -68.474
Químico Braskem 468.360 -291.954
Empresas, por Lucro Líquido, em R$ mil