PREPARATÓRIO: Funsaúde - Psicologia Hospitalar MÓDULO: Aulão Funsaúde
PROFESSOR (A): Vinício Brígido
Atenção: o conteúdo teórico aqui presente está diretamente relacionado às questões presentes na apresentação em ppt e nas questões do word. Ele está organizado pelo conteúdo programático sob responsabilidade do professor.
17. Teorias e técnicas psicoterápicas / 23.Teorias psicológicas e técnicas psicoterapêuticas.
1) Sobre Psicanálise e transferência:
A transferência é um elemento muito importante para a psicanálise. Durante a análise é importante que haja pouca intervenção do psicanalista. A fim de que o paciente possa projetar os seus pensamentos e os seus sentimentos. Esse processo é denominado de transferência. Por meio da transferência, o paciente pode reconstruir e resolver conflitos reprimidos (causadores de sua doença).
A transferência, segundo conceitos psicanalíticos, ocorre quando se projeta em pessoas do convívio presente, figuras importantes do passado do paciente. Esse processo acontece de maneira inconsciente e simbólica, sendo de grande relevância para o processo de cura.
A transferência foi constatada por Freud durante suas análises. Quando ele percebeu que, muitas vezes, no seu decorrer, alguns pacientes pareciam nutrir por ele certo afeto e desejo.
Sentimentos incompatíveis com a relação entre médico e paciente. Porém, Freud notou que este vínculo transferencial tinha um aspecto positivo e fundamental para o progresso da terapia.
2) Sobre gestalt-terapia e insight:
Gary Yontef, na publicação Processo, Diálogo e Awareness, afirma que insight “… é uma formação de padrão do campo perceptivo, de uma maneira tal que as realidades significativas ficam aparentes; é a formação de uma Gestalt na qual os fatores relevantes se encaixam com respeito ao todo. O insight, uma forma de awareness, é uma percepção óbvia imediata de uma unidade entre elementos, que no campo aparentam ser díspares."
18. Teorias da personalidade.
3) Sobre Psicanálise e identificação:
Segundo Freud (1921), em Psicologia das Massas e Análise do Eu", traz que: "a identificação é a mais remota expressão de um laço emocional com outra pessoa e constitui a forma original de laço emocional com um objeto."
Entretanto, na mesma obra há também outros conceitos, como o de idealização, que é definido como mecanismo vertical pelo qual os membros do grupo se identificam com o líder ou a ideia líder presente naquele agrupamento.
Uma saída para pensar no termo está no livro "Teorias da Personalidade, de Hall, Lindzey e Campbell (2007)", os autores discorrem muito do processo de "identificação", e pelo que entendi, ele seria algo próximo do mecanismo de defesas de introjeção. Só que nesse livro, eles denominam "identificação".
4) Piaget e desenvolvimento infantil
Abaixo apresento 4 afirmativas presentes na questão proposta nos slides e no word:
I. Todas as crianças passam pelos quatro estágios de desenvolvimento na mesma ordem, mas algumas o fazem com maior rapidez.
Esta afirmativa está correta. Piaget afirma que todas as crianças passam pelos quatro estágios e seguindo essa sequência (KAIL, 2004). "É importante ressaltar que as idades apresentadas para cada estágio são apenas médias. Assim sendo, podem variar de um sujeito para o outro, de acordo com seu meio social e o grau da inteligência, mas a ordem dos estágios é a mesma para todos os indivíduos." (Ferraciolli,1999)
II. Esquemas são categorias mentais que organizam a experiência, com base em ações na infância e em propriedades abstratas na adolescência.
Essa afirmativa também está correta, uma vez que Esquemas são categorias mentais que organizam a experiência, com base em ações na infância e em propriedades abstratas na adolescência (KAIL, 2004)
III. O estágio sensório-motor se estende do nascimento até os dois anos, em que se progride das ações reflexas para o processamento simbólico.
Afirmativa verdadeira. No livro A Epistemologia Genética, Piaget afirma que no período sensório-motor, que vai desde o nascimento até os 2 anos, a criança conhece o mundo por meio dos esquemas de ações que trabalham sensações e movimentos. Ao nascer, o bebê percebe o mundo como uma extensão do seu corpo. Um dos principais resultados desse período é a criança tomar consciência de si mesma e dos objetos que a cercam. "Esse processo é chamado por Piaget de construção do objeto permanente, ou descentração", explica Cilene Charkur, professora aposentada da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Araraquara.
26. Fundamentos das intervenções grupais / 27. Grupo operativo: conceito, fenômenos do grupo, singularidades das relações grupais, enquadramento, metodologia, intervenções e manejo.
5) Sobre grupos operativos
A técnica de grupo operativo propõe a presença e intervenção de um coordenador, que indaga e problematiza, estabelecendo algumas articulações entre as falas e os integrantes, sempre
direcionando o grupo para a tarefa comum; e um observador que registra o que ocorre na reunião, resgata a história do grupo e depois analisa com o coordenador os pontos emergentes, o movimento do grupo em torno da tarefa e os papéis desempenhados pelos integrantes. Em relação aos papéis no grupo, podemos dizer que alguns são fixos, como o papel do coordenador e do observador, enquanto outros emergem no decorrer do processo, articulando-se com as necessidades e com as expectativas tanto individuais quanto grupais, podendo alternar-se. O porta-voz é o integrante que explicita o que está implícito, colaborando com a tarefa. O bode- expiatório aparece quando explicita algo que não tem a aceitação do grupo. Já o líder de mudança surge no momento em que o que foi explicitado pelo porta voz é aceito pelo grupo contribuindo para o movimento dialético grupal (GAYOTTO, [1992]).
6) Sobre Psicologia Social Comunitária e sua história na intervenção grupal
No Brasil, o surgimento da PSC foi atrelado aos movimentos sociais e às reformulações na área de saúde mental. O processo de pauperização da população, as Reformas Sanitária e Psiquiátrica e as políticas sociais pós-Constituição de 1988 (Yamamoto & Oliveira, 2010) compõem o cenário em que aconteceram as primeiras experiências de atuação da Psicologia em comunidades.
Dentre as experiências brasileiras, destacamos aquelas que tiveram curso em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Ceará por sua relevância histórica para a PSC. Ao historiar a PSC no Brasil, Lane (1996) reconhece dois pontos relevantes nesta trajetória: a criação dos Centros Comunitários de Saúde Mental cuja finalidade foi transformar, na década de 1970, o modelo de atenção psiquiátrica vigente e os trabalhos de alfabetização de adultos, inspirados na Educação Popular de Paulo Freire.
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v28n3/1807-0310-psoc-28-03-00562.pdf
De acordo Vasconcelos (1994), o trabalho do Psicólogo comunitário é interdisciplinar, realizado por equipes multiprofissionais, com formação generalista. No campo da saúde, esse profissional atua como assessor e treinador de agentes de Saúde Mental. Para o psicólogo comunitário, o saber científico é relativizado diante do saber popular, sendo este uma importante via para o acesso à Saúde Mental da população.
Sabe-se que desde a década de 60 no Brasil foram desenvolvidos alguns trabalhados em comunidades de baixa renda, com o intuito de despertar consciência crítica no sujeito e possibilitar melhores condições de vida na população. Sendo que se caracterizou um modelo de atuação pautado no espaço teórico e prático da psicologia social. Desse modo, foram realizados trabalhos com a educação popular, como a alfabetização de adultos, como um instrumento para a conscientização, método que aos poucos foi sendo denominado de psicologia comunitária ou psicologia na comunidade.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-comunitaria/uma-reflexao-sobre-a- psicologia-social-comunitaria
7) Sobre grupo operativo
O grupo operativo , segundo a definição de Enrique J. Pichon-Rivière, "é um conjunto de pessoas com um objetivo comum" e grande parte do trabalho desse grupo consiste, em resumo, no treinamento para trabalhar como equipe. O fator humano tem importância primordial.
O grupo operativo tem objetivos, problemas, recursos e conflitos que devem ser estudados e considerados pelo próprio grupo à medida que vão aparecendo, e serão examinados em relação com a tarefa e em função dos objetivos propostos.
28. Psicodinâmica do trabalho.
8) Sobre Psicodinâmica
A partir de afirmativas presentes na questão, temos que:
I. Segundo Dejours, o objetivo do trabalhador é receber recompensas materiais por seu trabalho.
ERRADO - Segundo a psicodinâmica do trabalho, há uma tentativa do sujeito de criar
mecanismo para transformar o trabalho prescrito, muitas vezes despersonalizado, em trabalho real, banho em subjetividade. Isso possibilita a transformação do sofrimento patológico em sofrimento criativo e na manutenção do trabalhar. Tais transformações são realizadas através de estratégias individuais e coletiva.
II. Christophe Dejours descobriu que as pressões vividas no ambiente de trabalho decorrem da desorganização pessoal.
ERRADO - Dejours atribui ao trabalho adoecedor as causas das desordens individuais. Logo, a sua análise é voltada para o coletivo de trabalho e sua relação com o espaço laboral.
III. O trabalho de Christophe Dejours introduziu modificações nos programas de saúde do trabalhador propostos no Brasil. CORRETA
A compreensão da relação entre trabalho e Saúde Mental tem sido, há várias décadas, objeto de estudo de pesquisadores das áreas de psicologia, psiquiatria, antropologia, sociologia, administração, entre outros. Essas pesquisas tiveram início nos anos 50 com o estudo de Lê Guillant (1954) e Sivadon (1952, 1957) sobre as afecções mentais que poderiam ser
ocasionadas pelo trabalho. Na década de 1980, Christophe Dejours, psiquiatra francês, introduziu uma nova teoria sobre a relação entre trabalho e o sofrimento psíquico. Pesquisas que buscavam encontrar doenças mentais caracterizadas em operários semiqualificados evidenciaram não doenças mentais clássicas, mas fragilizações que favoreciam o surgimento de doenças do corpo. Além disso, constataram-se comportamentos estranhos, paradoxais (estratégias defensivas) e consumo de bebidas alcoólicas (Dejours, 1992). Esse novo modelo teórico passou a ser chamado de "Psicodinâmica do Trabalho", uma vez que pretendia estudar as dinâmicas da relação do sujeito com a organização do trabalho que podem gerar
fragilizações mentais. Tal modelo recusa as análises baseadas na previsão de causas de doenças a partir de determinadas ocupações.
Para além das condições de trabalho, as pesquisas mostraram que pressões eram decorrentes da organização do trabalho (divisão das tarefas, repetição, cadência, hierarquia, comando, controle). Para Dejours (1992), as condições de trabalho têm como alvo o corpo, enquanto que a organização do trabalho atinge o funcionamento psíquico1.
VASCONCELOS, Amanda de; FARIA, José Henrique de. Saúde mental no trabalho: contradições e limites. Psicologia & Sociedade, v. 20, p. 453-464, 2008.
9) Sobre a Teoria das Expectativas de Vroom
Uma das principais teorias que relacionam as recompensas com a motivação é a teoria da expectativa, elaborada por Vroom (1964). Ela explica que a motivação de uma pessoa depende do produto entre a expectativa, a instrumentalidade e a valência. Nela, a expectativa é a percepção de que o esforço empregado em uma tarefa conduzirá ao desempenho desejado. A instrumentalidade é a percepção de que o desempenho conduzirá a uma recompensa e a valência é o valor que a pessoa atribui à recompensa recebida.
29. Psicologia na saúde do trabalhador.
10) Sobre estilos de vida e coping
Numa perspectiva cognitivista, Folkman e Lazarus (1980) propõem um modelo que divide o coping em duas categorias funcionais: coping focalizado no problema (estratégia adaptativa) e coping focalizado na emoção (estratégia de escape). Esta construção baseou-se em análises fatoriais que geraram dois fatores principais utilizados pelos pesquisadores para definir os dois tipos de estratégias de coping.
Nesta perspectiva, coping é definido como um conjunto de esforços, cognitivos e comportamentais, utilizado pelos indivíduos com o objetivo de lidar com demandas específicas, internas ou externas, que surgem em situações de stress e são avaliadas como sobrecarregando ou excedendo seus recursos pessoais (Lazarus & Folkman, 1984).
Esta definição implica que as estratégias de coping são ações deliberadas que podem ser aprendidas, usadas e descartadas. Portanto, mecanismos de defesa inconscientes e não intencionais, como negação, deslocamento e regressão, não podem ser considerados como estratégias de coping. Além disso, somatização, dominação e competência são vistos como resultados dos esforços de coping e não como estratégias (Ryan-Wenger, 1992).
11) Sobre Qualidade de Vida no Trabalho
Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é uma terminologia que tem sido largamente difundida nos últimos anos, inclusive no Brasil. Como incorpora uma imprecisão conceitual, vem dando margem a uma série de práticas nela contidas que ora aproximam-se da qualidade de processo e de produto, ora com esta se confundem. O conceito, através dos programas de qualidade total, vem impregnando propostas de práticas empresariais (Rodrigues, 1991).
Se sua origem pode ser encontrada no longínquo pós-guerra, como conseqüência da implantação do Plano Marshall para a reconstrução da Europa (Vieira, 1993), sua trajetória tem passado por vários enfoques. Uns enfatizam aspectos da reação individual do trabalhador às experiências de trabalho (década de 1960); outros, aspectos de melhoria das condições e ambientes de trabalho, visando maior satisfação e produtividade (década de 1970) (Rodrigues, 1991). Articulada a esta última abordagem, a QVT também é vista como um movimento, no qual termos como gerenciamento participativo e democracia industrial são adotados freqüentemente, como seus ideais (meados da década de 1970). Por fim, nos anos 80, adquire importância como um conceito globalizante, na busca de enfrentar as questões ligadas à produtividade e à qualidade total (Zavattaro, 1999).
Observa-se, assim, que a QVT dialoga com noções como motivação, satisfação, saúde-segurança no trabalho, envolvendo discussões mais recentes sobre novas formas de organização do trabalho e novas tecnologias (Sato, 1999).
Aqui, interessa discutir a vertente que prioriza as condições, ambientes, organização do trabalho e as tecnologias. Vertente esta, advogada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) a partir de 1976, quando lança e fomenta o desenvolvimento do Programa Internacional para o Melhoramento das Condições e dos Ambientes de Trabalho (PIACT). Trata-se de uma proposta que procura articular duas tendências: uma dirigida ao melhoramento da qualidade geral de vida como uma aspiração básica para a humanidade hoje e que não pode sofrer solução de continuidade no portão da fábrica. (...); a outra, concernente a uma maior participação dos trabalhadores nas decisões que diretamente dizem respeito à sua vida profissional (Mendes, 1988a).
Surgida na esteira da cada vez maior mobilização dos trabalhadores europeus pela ampliação de seus direitos no trabalho, que ocorre no final dos anos 60 e início dos 70, a proposta do PIACT incorpora tais demandas (Parmegianni, 1986). Reflexo disso, na década de 1980, consolida-se uma tendência que baseia a QVT na maior participação do trabalhador na empresa, na perspectiva de tornar o trabalho mais humanizado. Agora os trabalhadores são vistos como sujeitos, estando sua realização calcada no desenvolvimento e aprofundamento de suas potencialidades.
Assim, busca-se superar a etapa da prevenção dos acidentes e doenças tidos como diretamente relacionados ao trabalho, para avançar na discussão dos agravos relacionados ao trabalho.
Conforme proposição do National Institute of Occupational Safety and Health (NIOSH), passam a incorporar grupos de doenças e acidentes que também ocorrem na população geral, mas que em determinadas categorias de trabalhadores adquirem um perfil patológico diferenciado
30. Álcool, tabagismo, crack, outras drogas e redução de danos.
12) Sobre prevenção e uso de drogas
Para controlar as conseqüências diversas do uso abusivo de drogas, foram desenvolvidos inúmeros programas em diversas partes do mundo. Estes programas variam muito em relação aos seus objetivos, metodologia e ideologia subjacente.
Embora tenha se postulado a possibilidade de importar alguns deles para o Brasil, discute-se a validade de implantar aqui um programa pronto, sem a necessária adaptação.
Como a questão do uso e abuso de drogas é complexa e multidimensional, atingindo de forma diferenciada grupos distintos de pessoas, torna-se impossível desenvolver um programa único, aplicavél a todos os casos. Deve, pois, respeitar a singularidade de cada localidade, população, condição social, cultural, econômica etc., não cabendo, portanto, "pacotes" que sirvam de forma genérica para o Estado e para o País.
Desta forma, antes de se iniciar um programa de prevenção é fundamental delimitar sua população-alvo e levantar as reais necessidades daquele grupo.
Isto posto, deve-se estabelecer os objetivos e as metas do programa.
Para definir objetivos e metas, deve-se responder à pergunta "Onde queremos ir e por quê?".
Assim, um objetivo é a explicitação de um propósito, podendo ser geral ou específico. Um objetivo geral contribui para alguma causa, enquanto o objetivo específico esgota-se em si mesmo, ou seja, conclui um propósito.
Meta é a quantificação do objetivo. Portanto, a meta é sempre mensurável no tempo e na quantidade. Ao se fixar metas, deve-se levar em conta as possibilidades reais de cumpri-las, evitando frustações e comprometimento dos objetivos.
Definidos a população-alvo, suas necessidades, os objetivos e as metas, pensar-se-á nos tipos de intervenção preventiva baseados nos três níveis de prevenção, tradicionalmente enfocados na medicina, a saber:
Prevenção primária - quaisquer atos destinados a diminuir a incidência de uma doença numa população, reduzindo o risco de surgimento de casos novos;
Prevenção secundária - quaisquer atos destinados a diminuir a prevalência de uma doença numa população reduzindo sua evolução e duração;
Prevenção terciária - quaisquer atos destinados a diminuir a prevalência das incapacidades crônicas numa população, reduzindo ao mínimo as deficiências funcionais consecutivas à doença.
13) Sobre políticas de redução de danos
A Redução de Danos propõe um olhar voltado para a pessoa e não para a substância, reforçando o princípio da autonomia em uma abordagem humanista que respeita o direito de livre escolha de cada cidadão ou cidadã.
A Redução de Danos não deixa de considerar a possibilidade de prejuízos advindos do consumo de drogas licitas e ilícitas – e tampouco incentiva o seu uso –, mas entende que oferecer ao(à) usuário(a) condições dignas de acesso à saúde (podendo, assim, minimizar as consequências deste uso) é mais eficaz e alinha-se aos preceitos dos Direitos Humanos.
Uma das estratégias de Redução de Danos mais conhecida são os programas de troca de seringas entre usuários(as) de drogas injetáveis para evitar a infecção por doenças como o HIV/AIDS e a Hepatite C. No entanto, a política de Redução de Danos vai muito além. Trata-se de aceitar que o consumo de substâncias psicoativas remonta aos primórdios da humanidade e que, sob o ponto de vista da saúde, a abstinência pode ser desejável mas não é condição sine qua non – a redução do consumo, por exemplo, também pode ser considerada sucesso.