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Destino Ásia: O poder de contar histórias com imagens de viagens

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Academic year: 2021

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INTERMEDIÁRIO

Destino Ásia: O poder de

contar histórias com imagens de viagens

Apresentando BLAINE HARRINGTON

© Blaine Harrington

Roupas coloridas para mulheres exibidas em uma loja ao ar livre em Bangkok, Tailândia. "Caminhando pela rua você encontrará isso se estiver pensando graficamente", disse Blaine. "Foi especial, o alcance das cores e o jeito que o material estava pendurado. Esse tipo de imagem é ótimo para estabelecer onde você está culturalmente."

"Quanto mais familiar um lugar é, menos interessante ele fica", Blaine Harrington nos disse há algum tempo. Fotógrafo de viagens premiado, Blaine visita a Ásia com frequência, e ainda a acha surpreendente, um território intrigante e uma fonte inacabável de possibilidade de imagens.

22 DE DEZEMBRO DE 2017

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Viajar para a Ásia é descobrir, quando vê em primeira mão o que só havia ouvido ou visto em telas e fotografias de outras pessoas. Na Ásia, você pode explorar um mundo que é bem diferente do seu e trazer de volta fotografias que contam a história do que você viveu.

A chave, diz Blaine, é pensar em você mesmo como viajante mais do que turista.

"Traga junto sua curiosidade, e se esforce para aprender e descobrir enquanto fotografa. Não pense só em documentar o que vê. Quanto mais curioso você for, melhores serão suas fotografias e as histórias que elas contarão."

Blaine afirma que viajantes sempre querem saber o que está acontecendo, querem se comunicar com as pessoas nos países que visitam, e ampliar as possibilidades devido ao curto período de tempo que estarão ali, entender a vida daquelas pessoas e a cultura. "Quanto mais você se relaciona com as pessoas e situações, mais significativas serão suas imagens."

Ele sugere que pesquise um pouco antes de ir—"assim você poderá tomar decisões melhores e elaborar perguntas melhores"— e decidir um roteiro do que gostaria de ver, experimentar e fotografar. "Contudo, deixe o roteiro flexível", ele diz, "assim você terá tempo de passear e seguir para algo inesperado. E na Ásia sempre há um interesse inesperado".

Apesar de viajar e fotografar durante quase toda a vida, ele ainda se surpreende, ainda faz novas descobertas. "Nada impede meu senso de admiração."

Companheira de viagem

A Ásia tem alguns lugares remotos e você quer estar preparado ao máximo para fotografar. Blaine sempre usou Nikon e atualmente sua câmera favorita é a D810.

Ele também carrega uma D700 de reserva. Ele sempre leva junto Speedlights SB-900, geralmente dois para rápida configuração, flash sem fio da câmera e externo.

Ele rotineiramente coloca quatro lentes NIKKOR na mala: AF-S NIKKOR 24- 70mm f/2.8G ED, AF-S NIKKOR 70-200mm f/2.8G ED VR II, AF-S NIKKOR 14- 24mm f/2.8G ED e AF Fisheye-NIKKOR 16mm f/2.8D.

É provável que seja mais do que você deseja carregar, então ele sugere que a telefoto 24-70mm e 70-200mm podem lidar com a maioria das situações. Se quiser simplificar, considere uma solução de lente única com sua Nikon DSLR, como um zoom grande angular telefoto, como a AF-S NIKKOR 24-120mm f/4G ED VR ou AF-S NIKKOR 28-300mm f/3.5-5.6G ED VR.

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Traga junto sua curiosidade, e se

esforce para aprender e descobrir

enquanto fotografa.

Não pense só em documentar o que vê. Quanto mais curioso você for, melhores serão suas

fotografias e as histórias que elas

contarão.

“ ”

© Blaine Harrington

Uma maiko (aprendiz de gueixa) no Kitano- Tenmangu Shrine, Kyoto, Japão. "Uma gueixa é talvez uma das imagens mais reconhecíveis e icônicas do Japão, e eu consegui fotografar isso em uma barraca perto de um festival enquanto ela estava se preparando para a apresentação. Não consegui pedir outras poses, mas fiquei parado atrás, quieto e discreto e fotografei."

A natureza remota das muitas atrações da Ásia não o induz a levar mais baterias e cartões de memória na bolsa da câmera. "Eu sempre levo os mesmos

acessórios​— quatro cartões CF de 8 GB, um de 16 GB e quatro cartões SD 32 GB e três baterias extras para a D700 e uma extra para D810."

​Contudo, ele carrega uma super cola, um canivete suíço, uma chave de fenda de relojoeiro e fita adesiva. Ele também traz junto o melhor amigo do fotógrafo profissional: um tripé forte, mas não o carrega para todos os locais.

Porque terreno áspero e clima menos ideal são realidades das fotografias de viagem na Ásia, Blaine usa roupas de caminhada que secam facilmente e luvas leves, uma capa de chuva para ele mesmo e uma para as câmeras. "Viajar para a Ásia, especialmente no Himalaia, significa ter pelo menos uma ideia geral de como será o clima. Eu sempre presto atenção e me planejo para os extremos, então sei qual roupa é melhor. As palavras-chave são "checar o clima" e "vestir- se em camadas"."

Blaine vive das imagens dele, então garantir que estejam seguras é vital, e ele tem uma rotina no fim do dia que você provavelmente não vai querer imitar, mas pode emprestar algumas ideias. "Eu faço o backup das imagens para dois discos

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rígidos de 1 TB cada com o uso do meu laptop para exibir e transferir as imagens." Ele também tem um dispositivo autônomo de armazenamento de dados para transferir as imagens dos cartões para unidades de disco rígido, caso aconteça algum imprevisto com o laptop. Depois de transferir tudo, ele apaga tudo dos cartões.

Mundo de mudanças

Blaine viaja para a Ásia para capturar imagens coloridas, exóticas e atraentes para tarefas e ações, mas também percebe que suas imagens representam mais do que o mero valor comercial.

"Cada vez mais culturas no mundo estão sendo afetadas pela cultura popular", ele diz. "Com comunicação rápida e fácil, parece que toda vila remota sente o efeito de TV por satélite e internet." Por esse motivo, as diferenças entre cultura indígena e o mundo estão desaparecendo. "Qualquer pessoa que viaja e

fotografa certas áreas da Ásia consegue sentir que em alguns casos estão vendo e fotografando o que logo não estará mais ali."

O que ele busca principalmente são lugares nos quais ainda há uma cultura única que ele possa preservar, como, por exemplo, o papel da agricultura na vida das pessoas. Ele pode muito bem estar capturando histórias que não existirão em dez anos. Procurar essas histórias pode dar uma direção, ou mesmo um tema, para sua fotografia.

Ele recomenda muito essas viagens. "Levo a sério algo que uma pessoa me disse há uns anos atrás: 'Não espere pelo trabalho'. Se houver curiosidade e oportunidade, não espere."

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Dica de viagem

Pesquise. Você aprenderá coisas como: quanto mais perto de Beijing mais a Grande Muralha é preservada e renovada. Resultando em imagens melhores.

Você viajou de longe para tirar várias fotografias, então tenha backup das imagens.

Conheça seu equipamento e suas configurações. Na maioria das vezes, não é possível refazer uma oportunidade ideal.

Às vezes o clima coopera, às vezes não. Esteja preparado.

Permita-se tempo extra quando um lugar, como um monastério, oferecer muitas possibilidades de imagens.

Imagens de pessoas têm dois níveis de conforto: quando você está confortável em fotografar; quando elas estão confortáveis com você.

Estimule os dois níveis sendo animado, amigável e confiante.

Apresentando

BLAINE HARRINGTON

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