• Nenhum resultado encontrado

Hist. cienc. saudeManguinhos vol.22 número2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Hist. cienc. saudeManguinhos vol.22 número2"

Copied!
2
0
0

Texto

(1)

CAMINHOS PERCORRIDOS

Fui...

Fui depois de investir meus anos mais produtivos profissionalmente neste periódico que nasceu em meados de 1994, concebido por Sérgio Goes de Paula, Ruth B. Martins e o autor desta sumária despedida, com o apoio de Paulo Gadelha, à época, diretor da Casa de Oswaldo Cruz e primeiro editor científico da revista. O periódico teve um precursor: os Cadernos da Casa de Oswaldo Cruz, publicação amadora lançada em novembro de 1989, de cuja produção participei também. Grandes transformações ocorreram desde então nos campos da história da saúde e das ciências, em particular das ciências da vida, e História, Ciências, Saúde – Manguinhos

desempenhou papel crucial no amadurecimento desses campos transdisciplinares. Profundas mudanças ocorreram e estão ainda em curso nos domínios do periodismo e da comunicação científica. História, Ciências, Saúde – Manguinhos soube adaptar-se, mais que isso, soube inovar no uso das novas tecnologias, formas e linguagens da comunicação. É uma revista respeitada na história e em outras áreas acadêmicas, o que me enche de orgulho.

Ela precisa de sangue novo; sendo assim, fui...

Mas fui honrado por passar o bastão a dois companheiros que admiro muito. Marcos Cueto, historiador prestigiado internacionalmente, saberá conduzir História, Ciências, Saúde – Manguinhos a uma posição definitiva de reconhecimento externo. E André Felipe Cândido da Silva, um talento da nova safra de recém-doutores, saberá infundir à revista renovada vitalidade em suas relações com grupos e áreas emergentes na história das ciências e da saúde.

Fui completamente tranquilo porque no timão da revista está Roberta Cardoso Cerqueira, editora executiva segura, firme, no auge de suas capacidades, que chegou aqui mocinha e aqui amadureceu, como os bons vinhos.

Fui com o coração partido por ter de me separar de uma equipe editorial competentíssima, adorável, solidária, que fez de meu dia a dia uma coleção inolvidável de momentos produtivos, desafiadores, divertidos. Registro aqui os meus mais sinceros agradecimentos a Mônica Cruz Caminha, Camilo Papi, Mônica Auler, Vinícius Renaud, Marciel Mendonça Rosa e àqueles que, mesmo a distância, conformam o cotidiano da revista: o criativo Fernando Vasconcelos, nosso programador visual; Maria Helena Torres, revisora de primeira; Marina Lemle, a alma das novas encarnações virtuais da revista; Diane Grosklaus Whitty, tradutora ímpar e amiga queridíssima; Miriam Junghans, a linda aeromoça que se transformou em editora e

scholar de grande quilate. Estendo os meus agradecimentos às pessoas que deram vida a encarnações passadas – sempre muito afortunadas e felizes – dessa equipe, especialmente

v.22, n.2, abr.-jun. 2015, p.327-328 327

(2)

Ruth B. Martins, amiga desde sempre e para sempre; a discreta e elegante Isnar Francisco de Paula, as multitalentosas Regina Celie Simões Marques e Maria Elisa Luiz da Silveira...

Minha lista de agradecimentos deveria incluir outros nomes: aqueles que prestam valiosos serviços à revista como revisores, tradutores, pareceristas, integrantes do Conselho Editorial ou editores adjuntos e de seções... Mil perdões: o espaço para esta carta de despedida não me permite fazer jus à dívida que tenho para com eles, mas razões do coração me obrigam a deixar um abraço carinhoso a três mestres: Guida (Margarida de Souza Neves), Charles Pessanha e Luiz Antonio de Castro Santos. Não posso deixar de mencionar os diretores da Casa de Oswaldo Cruz, que sempre deram o mais decidido apoio a História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Sem Paulo Gadelha, Nísia Trindade Lima, Nara Azevedo e Paulo Roberto Elian dos Santos, a revista não teria percorrido tanto chão. Neste percurso tivemos sempre a ajuda da competentíssima equipe SciELO, liderada por Abel Packer e Rogério Meneghini. Com eles aprendi horrores...

Farão falta em minha vida os companheiros que mencionei, os colaboradores da revista, que tanto me ensinaram, os leitores... Permitam-me terminar com um provérbio – africano, parece – que se encaixa como uma luva nesse “trem” que segue sem mim: “Se você quer ir rápido, vá só. Se quer ir longe, vá junto”.

Fui...

Jaime L. Benchimol

Referências

Documentos relacionados

Esse tipo de abordagem nos parece relevante e merece destaque especial para as análises sobre a construção do Hospício de Pedro II e a consolidação da psiquiatria no Brasil.. Embora

Ressaltamos, portanto, a estimada contribuição que a autora traz para a literatura historiando a trajetória de pessoas e do esporte na cidade de Buenos Aires, entretanto,

Martins, and me, the author of this brief farewell, with the additional support of Paulo Gadelha, then director of the Casa de Oswaldo Cruz and the journal’s first science

Acreditamos que História, Ciências, Saúde – Manguinhos tem importante contribuição a dar a esse debate, defendendo o acesso aberto – mais uma contribuição de Jaime Benchimol

Moreover, Jaime wisely surrounded himself with skilled teams, both at the “workshop” where the journal is edited and on the editorial board, and he was adept at drawing

For example, in 1637 there was a lack of beds in the hospital in Recife to receive the sick and wounded coming from the military campaigns in the south of Pernambuco, and in 1642

The first examines why, in 1943, the Health and Assistance Secretariat (Secretaría de Salubridad y Asistencia, SSA) set up the National Campaign to Combat Smallpox (Campaña

La importancia concedida a la extensión de los programas de educación higiénica en las campañas de vacunación durante la década de 1940 llevó a que la Oficina de Epidemiología