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Aula 4: O período imperial

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Academic year: 2021

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Aula 4: O período imperial

4.2. O período regencial

Preparatório ESA

História do Brasil

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O que vamos ver nessa aula...

1. Organização das regências 2. A legislação da época

3. As revoltas regenciais

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1. A organização política das regências

• Os partidos políticos do período regencial (até +/- 1837)

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Restauradores Liberais moderados Liberais exaltados

Caramurus Chimangos Farroupilhas/Jurujubas

Conservadores

Comerciantes portugueses, burocratas e militares

Monarquistas moderados

Aristocracia da porção centro-sul do país

Pequenos comerciantes Homens livres com posses Influência sobre populares Retorno de D. Pedro I

Regime monárquico centralizado Críticos dos demais partidos

Monarquia alinhada à elite agroexportadora

Aumento das funções do Legislativo

Reformas políticas amplas Fim do Conselho de Estado Fim do Poder Moderador Criação de uma República

José Bonifácio de Andrade

Padre Diogo Antônio Feijó Evaristo da Veiga

Cipriano Barata Borges da Fonseca Miguel Frias

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1. A organização política das regências

• D. Pedro I morre em 1834, esvaziando as demandas dos Restauradores

• Em 1837 os Liberais Moderados se dividem em 2 alas

• Progressistas (1840: Partido Liberal. “Luzias”)

• Governo forte e centralizado no RJ

• Favoráveis a maior autonomia administrativa das províncias

• Regressistas (1840: Partido Conservador. “Saquaremas”)

• Favoráveis ao fortalecimento do poder Legislativo, centralizado no RJ

• Eram contra a liberdade administrativa das províncias

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2. A Regência Trina Provisória

A Regência Trina Provisória (7 de Abril a 17 de Junho)

• Tentativas de equilíbrio político: um regente de cada espectro político

• Campos Vergueiro: tendências liberais

• Carneiro de Campos: conservadorismo

• Francisco de Lima e Silva: força militar

• Manutenção da Constituição de 1824

• Anistia a presos políticos

• Limitação do poder dos regentes (Lei Regencial)

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3. A Regência Trina Permanente

A Regência Trina Permanente (1831-1835)

• Deputado João Bráulio Muniz (nordeste)

• Deputado José da Costa Carvalho (sul)

• Brigadeiro Francisco de Lima e Silva

• Criação da Guarda Nacional (1831)

• Composta por proprietários rurais

• “Representantes” do Estado, principalmente em áreas rurais

• Código de Processo Penal (1832)

• Descentralização da Justiça nas mãos dos juízes de paz e eletivos

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4. O Ato Adicional de 1834

• Regência Trina se tornava Una, por eleição e mandato de 4 anos

• Suspensão do Conselho de Estado

• Criação das Assembleias Legislativas Provinciais

• Criação do município neutro do Rio de Janeiro

• VITÓRIA DOS LIBERAIS

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5. As regências Unas de Feijó e Araújo Lima

• Regência de Feijó (1835-1837)

• Feijó foi Ministro da Justiça durante a Regência Trina Permanente

• Cabanagem e Farroupilha começaram no seu governo

• Feijó é atacado pela oposição regressista e acaba renunciando

• Regência de Araújo Lima (1837-1840)

• Maior concentração de poderes na mão do Governo Central

• Menor liberdade de ação para os governos provinciais

• Criação do Ministério das Capacidades

• Políticos conservadores

• Finalizada com o Golpe da Maioridade

Preparatório ESA | Aula 4 | Item 4.2: O período regencial

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6. A Lei Interpretativa do Ato Adicional (1840)

• Restrição da autonomia das províncias

• O Governo Regencial poderia anular leis provinciais

• Restauração do Conselho de Estado

• Aumento do poder de repressão do Governo Regencial

• Subordinação dos órgãos de polícia e justiça ao poder central

• REGRESSO CONSERVADOR

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3. As rebeliões regenciais

• Cabanagem e Balaiada: caráter popular

• Sabinada: busca por apoio das camadas urbanas

• Farroupilha: separatista, elitista e republicano

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3. As rebeliões regenciais A Cabanagem (1835-1840)

• Revolta popular ocorrida no Grão- Pará

• Ricos comerciantes insatisfeitos com a política imperial

• Movimento se radicaliza, apropriado pelos pobres

• Condições miseráveis de vida e estagnação

• A população pobre vivia em

cabanas nas regiões de igarapés, ficando conhecidos como

“cabanos”

• Os cabanos reivindicavam:

• Melhores condições de vida

• Autonomia do Pará

• Fim dos privilégios comerciais dos portugueses

• Liderados pelo padre Batista

Campos, os revoltosos tomaram a província, executaram o

presidente e constituiram um governo sobre Belém

• O movimento foi violentamente reprimido e milhares de cabanos,

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3. As rebeliões regenciais A Balaiada (1838-1841)

• Revolta iniciada no Maranhão, liderada inicialmente por Manuel Francisco dos Anjos Ferreira

• Economia em crise por conta da queda do preço do algodão

• População pobre era a que mais sofria: vaqueiros, sertanejos e escravos

• Liberais exaltados, os “bem-te- vis” também estavam

insatisfeitos

• Bem-te-vis incitam a revolta contra os grandes fazendeiros

• Os populares apoiaram o movimento

• Julho/1839: revoltosos tomam Caxias, importante cidade do Maranhão

• Os principais líderes balaios eram Cosme Bento das Chagas (chefe de um quilombo) e Raimundo Gomes (vaqueiro)

Preparatório ESA | Aula 4 | Item 4.2: O período regencial

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3. As rebeliões regenciais A Balaiada (1838-1841)

• Os líderes populares não eram claros em seus objetivos

• Poder foi entregue aos “bem-te- vis”

• Os Liberais Exaltados, assustados com o caráter popular da revolta, começam a tentar conter o

movimento

• O governo enviou o Coronel Luís Alves de Lima e Silva para

reprimir o movimento

• Os sertanejos estavam sozinhos e resistiram até 1841

• Raimundo Gomes é cercado e se rende, entregando a Vila de

Caxias

• Expulso do MA, Raimundo Gomes morre no caminho para São Paulo

• D. Pedro II decide anistiar os rebeldes que se entregassem

• Cosme Bento é capturado e

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3. As rebeliões regenciais A Revolta dos Malês (1835)

• Considerada a maior revolta de escravos do Brasil

• Organizada por escravizados e libertos muçulmanos

• Pacífico Licutã, Manuel Calafate, Luís Sanin, Aprígio e Pai Inácio

• Os malês reclamavam:

• Crise econômica

• Intolerância religiosa

• Conversão forçada ao Cristianismo

• Os revoltosos pretendiam

mobilizar escravos e libertos e seguir para os engenhos do

interior

• Denúncias entregues as autoridades aumentam a vigilância sobre os escravos

• Os malês resolvem se levantar mesmo assim e o movimento acaba sufocado rapidamente

• As condenações foram várias:

prisões, execuções e expulsões do Brasil

Preparatório ESA | Aula 4 | Item 4.2: O período regencial

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3. As rebeliões regenciais A Sabinada (1837-1838)

• Revolta na Bahia, sob liderança do médico Francisco Sabino

• O movimento queria implementar uma república na BA até a

maioridade de D. Pedro

• O contexto da Bahia contribuiu para a revolta

• Elevada tributação

• Crise agrícola

• Recrutamento forçado da

• Camadas médias e populares instalaram uma república descentralizada

• O governo imperial não mediu

esforços e reprimiu o movimento, com apoio da elite baiana

• Sabino foi condenado a morte mas teve sua pena mitigada para degredo em Mato Grosso

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3. As rebeliões regenciais

A Revolução Farroupilha (1835-1845)

• Movimento liderado por proprietários de gado do Rio Grande do Sul, os estancieiros

• Os revoltosos demandavam

• Maior autonomia provincial

• Redução dos tributos dobre o charque

• Proteção contra o charque platino

• Setembro/1834: o governador da província aumenta os impostos e organiza tropas para acabar com o movimento estancieiro

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3. As rebeliões regenciais

A Revolução Farroupilha (1835-1845)

• 1835: Liderados por Bento Gonçalves, David Canabarro e Giuseppe Garibaldi, a revolta começa

• Os farroupilhas dominaram Porto Alegre e estenderam o movimento para toda a província

• Os farrapos declararam a República Rio-Grandense(ou de Piratini)

• 1839: o movimento alcança SC, fundando a República Juliana (29 de Julho)

• Os farroupilhas alegavam que se o federalismo fosse restaurado, o movimento seria dissolvido

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3. As rebeliões regenciais

A Revolução Farroupilha (1835-1845)

• Caxias cooptou Bento Gonçalves e conseguiu acordos para o fim do conflito

• 1845: Tratado de Ponche Verde

• Concessões do governo:

• Anistia aos revoltosos

• Elevação dos impostos sobre o charque platino

• Redução de impostos

• Incorporações de oficiais farrapos ao Exército

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Referências

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