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REGULAMENTO Planos de Comercialização e Vendas

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Academic year: 2021

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REGULAMENTO

Planos de Comercialização e Vendas

2021

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Índice

Capítulo I – Objeto, Âmbito, Ações e Condições de Admissibilidade de Candidaturas ... 4

Artigo 1º - Objeto ... 4

Artigo 2º - Âmbito ... 4

Artigo 3º -Ações Elegíveis ... 4

Artigo 4º - Condições Gerais de Acesso ... 5

Artigo 5º - Condições de Elegibilidade das Candidaturas ... 6

Capítulo II – Processo de Candidatura ... 6

Artigo 6º - Forma de Apresentação da Candidatura ... 6

Artigo 7º - Descrição da Instrução do Formulário de Candidatura ... 6

Artigo 8º - Prazo de Apresentação e Aprovação das Candidaturas ... 7

Capítulo III – Procedimento de Análise e Decisão das Candidaturas ... 8

Artigo 9º - Procedimento de Análise e Decisão ... 8

Artigo 10º - Critérios de Seleção e de Decisão... 8

Artigo 11º - Despesas Elegíveis ... 9

Artigo 12º - Despesas Não Elegíveis ... 9

Capítulo IV – Dotação, Cofinanciamento e Reembolsos ... 10

Artigo 13º - Dotação ... 10

Artigo 14º - Cofinanciamento da Candidatura ... 11

Artigo 15º - Procedimentos de Reembolsos ... 11

Artigo 16º - Processos de Reembolsos ... 12

Capítulo V – Contratualização, Gestão e Monitorização dos Planos Aprovados ... 12

Artigo 17º - Contratualização ... 12

Artigo 18º - Gestão e Acompanhamento dos Planos ... 12

Artigo 19º - Obrigações do Promotor ... 13

Artigo 20º - Fiscalização ... 13

Capítulo VI – Vicissitudes na Execução dos Planos de Comercialização e Vendas ... 13

Artigo 21º - Penalidades e Inibições por Incumprimento ... 13

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Artigo 22º - Da Interpretação e Integração de Lacunas ... 14

Artigo 23º - Resolução de Litígios ... 14

Artigo 24º - Desistência Voluntária dos Planos de Comercialização e Vendas ... 14

Artigo 25º - Tratamento de dados pessoais ... 15

ANEXO I ... 16

ANEXO II ... 17

ANEXO III ... 19

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Capítulo I –Objeto, Âmbito, Ações e Condições de Admissibilidade de Candidaturas

Artigo 1º - Objeto

O presente Regulamento define os termos e condições para a disponibilização de comparticipações financeiras, mediante apoio monetário, tendo em vista a execução de Planos de Comercialização e Vendas, criados ao abrigo da Secção III do Protocolo para a Promoção e Comercialização Turística Externa, celebrado em 22 de novembro de 2018, entre outras entidades, pelo Turismo de Portugal, I.P., pela Confederação do Turismo Português e pela Associação de Turismo do Porto (doravante ATP).

Artigo 2º - Âmbito

A disponibilização das comparticipações financeiras referidas no número anterior destina-se à dinamização de Planos de Comercialização e Vendas desenvolvidos pelas empresas para fomento da sua atividade comercial internacional, alavancando e alinhando a promoção externa das empresas com o Plano de Marca Regional previsto no Protocolo identificado no artigo anterior.

Artigo 3º -Ações Elegíveis

Todas as entidades proponentes – individualmente ou em conjunto – deverão apresentar o respetivo Plano de Comercialização e Vendas, exclusivamente dirigido à promoção do Porto e Norte de Portugal nos mercados estratégicos, de aposta e de crescimento, discriminando a tipologia de investimentos por ações e instrumentos, de acordo com o Plano de Marca Regional, que podem ser sintetizadas da seguinte forma:

a. Participação em feiras internacionais, congressos, workshops, porta-a-porta, roadshows e fóruns, em formato físico ou virtual;

b. Organização de Fam Trips, Visitas de Inspeção e Press Trips;

c. Criação e produção de material promocional offline ou digital de representação/apresentação (brochuras, apresentações institucionais, media kits, folhetos, etc);

d. Produção de giveaways (brindes) de preferência com um apelo forte à sustentabilidade e associado a potenciais ofertas premium e menos massificadas;

e. Publicidade:

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a. Offline: imprensa tradicional;

b. Online (Google Search e Display, Redes Sociais; sites de interesse relevante – 3rd parties, imprensa on-line)

f. Desenvolvimento de conteúdos originais informativos e promocionais (vídeos/fotografias/traduções) para website, redes sociais e newsletters;

g. Desenvolvimento de sistemas de reservas em website e plataformas digitais;

h. Desenvolvimento de ferramentas tecnológicas e de Business Intelligence que potenciem o contacto e acolhimento do potencial cliente (chatbots no whatsapp, parametrização de ferramentas que permitam acompanhar e analisar o perfil do potencial cliente, entre outros).

Artigo 4º - Condições Gerais de Acesso

1. Podem ser entidades proponentes as empresas, adiante designadas por Promotor, que de forma individual, ou em conjunto, reúnam os seguintes requisitos:

a. Sejam associados da Associação de Turismo do Porto;

b. Possuam a situação regularizada perante a Associação de Turismo do Porto;

c. Possuam a situação regularizada perante a Segurança Social;

d. Possuam a situação regularizada perante as Finanças;

e. Não possuam qualquer situação de incumprimento perante o Turismo de Portugal, I.P.

f. Não possuam qualquer situação de incumprimento para com a ATP em processos de candidatura anteriores;

g. Possuam os recursos humanos, próprios ou subcontratados, e financeiros, necessários ao desenvolvimento dos Planos;

h. Possuam contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável;

i. Possuam uma situação económico-financeira equilibrada a demonstrar na candidatura;

j. Apresentem declaração de compromisso com a sua candidatura, em que se obrigam a prestar a informação considerada relevante pela ATP para o acompanhamento e monitorização da execução dos Planos.

2. Os pressupostos referidos no número 1 deste mesmo artigo deverão manter-se válidos enquanto o contrato a celebrar entre a ATP e o Promotor se mantiver em vigor. Os elementos referidos nas alíneas c), d) e e) do número 1 anterior deverão ser entregues pelo Promotor no momento da sua candidatura e sempre que solicitados pela ATP, designadamente na data do reembolso das comparticipações financeiras.

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Artigo 5º - Condições de Elegibilidade das Candidaturas

Constituem condições de elegibilidade das candidaturas:

a. Respeitarem as orientações do Turismo de Portugal, respeitantes ao ano em que seja pretendido o apoio;

b. A adequação e alinhamento com os objetivos estratégicos definidos pela ATP e inscritos no respetivo Plano de Marca Regional respeitante ao ano em que seja pretendida a comparticipação;

c. Apresentarem uma forte componente de venda com objetivos pré-definidos;

d. Apresentarem como valor mínimo de investimento € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros) e como máximo € 25.000,00 (vinte e cinco mil euros) em candidaturas individuais ou €35.000 (trinta cinco mil euros) no caso de candidaturas em grupo;

Capítulo II – Processo de Candidatura

Artigo 6º - Forma de Apresentação da Candidatura

1. O processo de candidatura é iniciado mediante preenchimento e apresentação do formulário de candidatura enviado pela ATP, cujo modelo consta em anexo ao presente Regulamento.

O formulário deve ser gravado com a expressão “Candidatura_Nome Associado_Ano”.

2. O formulário de candidatura só poderá ser apresentado em formato eletrónico, devendo a mensagem eletrónica conter, no assunto, a expressão “PCV_Nome Associado_Ano” e ser remetida para o endereço eletrónico associados@portocvb.com, ou outros que a ATP venha a determinar, dando, desse facto, conhecimento imediato aos associados.

Artigo 7º - Descrição da Instrução do Formulário de Candidatura

1. O formulário de candidatura deverá contemplar, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

a. Identificação do Promotor;

b. Indicação dos objetivos das ações a desenvolver;

c. Designação, descrição e fundamentação das ações a desenvolver;

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d. Identificação nominal das entidades privadas e/ou públicas envolvidas na execução de cada uma das ações a desenvolver;

e. Indicação dos mercados, produtos turísticos e calendário das ações a desenvolver;

f. Indicação do valor de investimento pelo Promotor para as ações a desenvolver;

g. Indicação do valor de financiamento por outras entidades privadas e/ou públicas para as ações a desenvolver.

2. O formulário de candidatura deve ser instruído com os documentos comprovativos do cumprimento dos requisitos previstos no nº 1 do art.º 4 do presente Regulamento.

Artigo 8º - Prazo de Apresentação e Aprovação das Candidaturas

1. Sob pena de exclusão, a candidatura ao apoio da ATP deverá ser remetida até ao dia 12 de março do corrente ano, exceto quando, a título excecional e fundamentadamente, a ATP determine outra data.

2. As candidaturas serão recebidas e analisadas pela Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP que determinará, os montantes a atribuir, nos termos do disposto nos art.º 9º e 10º do presente Regulamento.

3. A aprovação da candidatura será comunicada pela ATP ao Promotor no prazo de 30 (trinta dias) contados a partir do dia indicado no ponto número 1.

4. A título excecional, no final do ano, poderá ser aberto um período suplementar de candidaturas por parte da ATP.

5. A aceitação de candidaturas de ações a realizar fora dos prazos previstos nos números 1) e 4), do presente artigo, estará dependente de deliberação da Direção da ATP.

6. Em casos excecionais, devidamente fundamentados, a Direção da ATP poderá deliberar o cancelamento da candidatura aprovada, comunicando esta decisão ao Promotor no momento em que seja confrontada com a situação de exceção que justifique o referido cancelamento.

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Capítulo III – Procedimento de Análise e Decisão das Candidaturas

Artigo 9º - Procedimento de Análise e Decisão

1. As decisões sobre as candidaturas são da competência de uma Equipa de Gestão e Acompanhamento, designada pela Direção da ATP.

2. O procedimento de análise das candidaturas submetidas à ATP compreende as seguintes fases:

a) Verificação do cumprimento dos critérios de candidatura e de elegibilidade, sendo excluídas aquelas que não reúnem os requisitos previstos nos artigos 4º e 5º do presente Regulamento;

b) Apreciação da valia técnica das candidaturas admitidas, que serão hierarquizadas pela Equipa de Gestão e Acompanhamento de acordo com a aplicação dos critérios definidos no art.º 10º do presente Regulamento;

c) Decisão final comunicada ao Promotor, através de correio eletrónico.

3. O Promotor deve prestar todas as informações e efetuar todas as diligências que sejam solicitadas pela referida Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP.

4. A decisão de aprovação da concessão do cofinanciamento caduca caso o Promotor não confirme a aceitação, através de correio eletrónico, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar da data da notificação da decisão de aprovação da candidatura.

Artigo 10º - Critérios de Seleção e de Decisão

1. A validação das candidaturas está sujeita à análise e decisão de cada candidatura no que diz respeito ao cumprimento dos seguintes critérios:

a) Alinhamento com a estratégia ao nível dos produtos turísticos que constam do Plano de Marca Regional;

b) Alinhamento com a estratégia ao nível dos mercados que constam do Plano de Marca Regional;

c) Afirmação de produtos e/ou serviços que promovam a diferenciação e/ ou a competitividade da oferta nacional e regional, criando sinergias entre empresas;

d) Contributo para a redução da sazonalidade na procura do destino;

e) Contributo para a valorização das potencialidades turísticas do destino;

f) Contributo para a sustentabilidade turística do destino;

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g) Trabalho em rede, privilegiando projetos conjuntos que concorram para potenciar os resultados das ações de comercialização e venda em que o Promotor participe.

h) Grau de inovação das ações a realizar com os meios financeiros disponibilizados.

2. Os critérios enunciados no número anterior são pontuados, cada um, com 1 a 5 pontos, sendo 1 (um) o mínimo e 5 (cinco) o máximo, em função do seu nível de cumprimento de cada um dos critérios, não sendo selecionáveis as candidaturas que não reúnam o mínimo de 15 pontos, resultantes da soma aritmética da pontuação atribuída a cada um dos referidos critérios.

Artigo 11º - Despesas Elegíveis

Nos Planos de Comercialização e Venda submetidos a candidatura, serão consideradas como elegíveis as despesas com os respetivos detalhes no Anexo II, abaixo identificadas:

a. Despesas com alojamento;

b. Despesas com aluguer de espaço, stand, mesa e respetiva decoração;

c. Despesas com transportes;

d. Despesas com refeições, apenas na organização de Fam Trips, Visitas de Inspeção e Press Trips;

e. Contratação de agências de publicidade e/ou RP.

Artigo 12º - Despesas Não Elegíveis

Nos Planos de Comercialização e Venda submetidos a candidatura, não serão considerados como elegíveis:

a. Despesas relacionadas com a participação em ações integradas em Planos de Marca e/ou em Planos de Produto e Mercado financiadas pelo Turismo de Portugal;

b. Despesas suportadas em comprovativos com data anterior à decisão de aprovação da candidatura;

c. O valor do financiamento por outras entidades privadas e/ou públicas das ações a desenvolver;

d. Custos de estrutura e funcionamento do Promotor (incluindo, nomeadamente, salários, subsídios, despesas de representação, complementos, trabalho extraordinário e encargos sociais com pessoal, custos com contratos de prestação de serviços de pessoal afeto ou a afetar às ações propostas);

e. Serviços a prestar pelo próprio Promotor;

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f. Estudos técnicos;

g. Extras (não são elegíveis extras em hotéis, como internet, minibar, refeições, etc.);

h. Pagamento de quilómetros;

i. Portagens;

j. Parques de estacionamento;

k. Combustível;

l. Despesas de transportes locais;

m. Despesas com correio e mailing;

n. Todo o IVA reembolsável;

o. Ações realizadas para o mercado interno.

Capítulo IV – Dotação, Cofinanciamento e Reembolsos

Artigo 13º - Dotação

1. A dotação afeta ao presente instrumento de apoio é assegurada pela liquidez disponibilizada por fundos geridos pelo Turismo de Portugal, pelo que o valor total do cofinanciamento e as taxas de cofinanciamento a atribuir às candidaturas poderão variar em função da dotação assegurada pelo Turismo de Portugal, através da transferência da verba anual da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, e do número de candidaturas apresentadas e validadas pela ATP.

2. O limite máximo do somatório dos Planos não poderá ultrapassar o montante efetivamente transferido pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, no âmbito do Acordo de Financiamento do “Protocolo para a Promoção e Comercialização Turística Externa”, em concordância com ¼ da execução da ATP - Promoção Externa (Plano de Marca Regional).

3. Caso se verifique que o montante de cofinanciamento global é superior ao valor transferido pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, no âmbito do Acordo de Financiamento do “Protocolo para a Promoção e Comercialização Turística Externa”, proceder-se-á à devida correção, através de um rateamento de valores aplicados a todas as candidaturas aprovadas.

4. A realização e comunicação do rateamento terá em conta todas as ações elegíveis realizadas ou a realizar pelo Promotor e poderá ocorrer na fase de aprovação das candidaturas ou no final do ano a que respeitar o Plano.

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Artigo 14º - Cofinanciamento da Candidatura

1. A taxa de cofinanciamento a aplicar terá como valor mínimo 30% (trinta por cento), podendo esta atingir o valor máximo de 40% (quarenta por cento), calculada sobre o valor total das despesas elegíveis previstas no projeto apresentado pelo Promotor.

2. Se, no final do ano se apurar que o investimento total, referente à execução da totalidade dos Planos, é inferior ao investimento necessário para o cumprimento do modelo de financiamento em vigor (1+1+4), é determinado o valor sobrante e a ATP procederá á sua distribuição.

3. A distribuição prevista no número anterior obedecerá aos seguintes princípios:

i. Distribuição efetuada de acordo com a hierarquia resultante da classificação das candidaturas, pelo aumento da percentagem de cofinanciamento dos Planos inicialmente pré-validados, até ao limite máximo de 40% para acomodar a totalidade das verbas sobrantes;

ii. Após aplicação do princípio anterior, e no caso de ainda se verificarem verbas sobrantes, estas deverão ser redistribuídas apenas pelos Promotores que executaram a totalidade do investimento pré-validado.

4. O cofinanciamento de cada Plano terá a duração máxima até ao final do ano civil correspondente, mesmo que o Promotor indique tratar-se de um Plano plurianual.

5. Nos casos previstos no número anterior, a Direção da ATP apenas cofinanciará as ações que sejam efetivamente executadas no ano a que respeitar a execução de tal Plano. Caso as ações sejam executadas em mais do que um ano, estas apenas serão cofinanciadas na proporção da execução que caiba ao ano de execução do respetivo Plano.

Artigo 15º - Procedimentos de Reembolsos

1. No âmbito do cofinanciamento e para efeitos da determinação do valor do reembolso/cofinanciamento, o Promotor deverá remeter à ATP:

a. Faturas (emitidas com NIF do Promotor);

b. Comprovativo de pagamento ou extrato bancário;

c. Evidências das ações, onde seja visível a Marca do Destino (campanhas online e offline, materiais promocionais, website, etc);

d. No caso de viagens de comboio e avião, reserva da viagem ou fatura com referência ao valor pago e Boarding Pass/Cartão de embarque;

e. Documentos adicionais (agendas de reuniões e cartões de visita);

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f. Modelo Formulário de Execução (documento cedido pela ATP) devidamente preenchido.

2. Caso os documentos referidos no número anterior não sejam entregues, a ATP reserva-se o direito de não cofinanciar as ações respetivas.

3. Os documentos devem ser entregues em formato físico, na Associação de Turismo do Porto, Rua de Miguel Bombarda, 211, 4050-381 Porto, durante o horário 09h00 às 13h00 / 14h00 às 18h00, ao cuidado do Gabinete do Associado. Em alternativa, o Associado pode enviar os documentos por correio com aviso de receção.

Artigo 16º - Processos de Reembolsos

1. A liquidação dos valores de cofinanciamento será efetuada mensalmente até ao dia 15 de cada mês.

2. A ATP solicitará a emissão de fatura respeitante aos comprovativos entregues e validados das ações realizadas até ao final do mês anterior e inscritas no plano pré-validado.

3. Até ao final de janeiro do ano seguinte, serão apurados os valores sobrantes e definida a respetiva redistribuição, cuja liquidação ocorrerá no decurso do mês de fevereiro do mesmo ano.

Capítulo V – Contratualização, Gestão e Monitorização dos Planos Aprovados

Artigo 17º - Contratualização

A ATP, após a comunicação da aceitação do Promotor, remete minuta do contrato a celebrar para a formalização do cofinanciamento, que deverá ser assinada e devolvida à ATP no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.

Artigo 18º - Gestão e Acompanhamento dos Planos

1. A gestão, acompanhamento e a monitorização dos Planos será assegurada pela Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP.

2. O Promotor deve prestar todas as informações e efetuar todas as diligências que sejam solicitadas pela referida Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP.

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Artigo 19º - Obrigações do Promotor 1. Constituem obrigações do Promotor:

a. A responsabilidade exclusiva pela execução do seu Plano e respetivas ações;

b. Elaborar e apresentar à Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP, um formulário final de execução do Plano, contendo um balanço sobre os objetivos atingidos, de acordo com o modelo no Anexo I;

c. A inserção da Marca do Destino, ficheiros e manual de normas cedidos pela ATP, em todos as ações constantes do seu Plano.

d. Elaborar e apresentar à Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP, o formulário de acompanhamento conforme Anexo III, que terá de ser anexado a cada entrega física de documentos, devidamente atualizado.

e. A disponibilização dos comprovativos de tudo o que seja alegado nos formulários referenciados no número 2., de forma a confirmar as condições de elegibilidade.

f. Responder a todos os pedidos de informação, ou esclarecimento, solicitados pela Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP, em prazo não superior a 8 dias úteis.

Artigo 20º - Fiscalização

1. A Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP tem o dever de fiscalizar, sucessivamente, a execução do Plano, podendo solicitar ao Promotor toda a documentação e informação que entenda por conveniente, assim como de formular todos os pedidos de informação e de esclarecimento que entenda ser pertinente.

2. A equipa referida no número precedente deverá informar imediatamente a Direção da ATP de eventuais resultados negativos detetados no acompanhamento, resultantes da avaliação realizada, de modo a que sejam tomadas por esta, em tempo útil, as ações corretivas competentes e adequadas à situação apurada.

Capítulo VI – Vicissitudes na Execução dos Planos de Comercialização e Vendas

Artigo 21º - Penalidades e Inibições por Incumprimento

1. Caso se verifique o incumprimento insanável das obrigações por parte do Promotor, a Direção da ATP reserva-se no direito de cancelar o cofinanciamento, não havendo direito ao

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pagamento de quaisquer verbas, devendo o Promotor devolver todos os montantes recebidos até ao momento.

2. Apuradas que estejam, em definitivo, situações de incumprimento, o Promotor fica inibido de apresentar novos processos de candidatura por um período de 1 (um) ano, caso a Direção da ATP assim o entenda.

3. A Direção da ATP reduzirá as comparticipações aprovadas na proporção do incumprimento (diferença entre o valor aprovado e o valor efetivamente executado).

Artigo 22º - Da Interpretação e Integração de Lacunas

1. Qualquer dúvida resultante da interpretação do presente Regulamento deverá ser remetida por qualquer interessado à Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP, que as comunicará à Direção da ATP, a qual tenha competência exclusiva para sobre a mesma se pronunciar e para, no respeito pelas regras legais aplicáveis, fixar o sentido que deverá ser atribuído às suas disposições.

2. As dúvidas interpretativas que suscitem uma melhoria da redação de qualquer parte do articulado serão contempladas no Regulamento do ano seguinte.

3. Cabe à Direção da ATP, sob proposta da Equipa de Gestão e Acompanhamento, proceder às alterações ao presente Regulamento resultantes do disposto nos números precedentes.

4. As deliberações da Direção da ATP comunicadas aos interessados valem como interpretação autêntica enquanto não se verificar o procedimento de alteração do Regulamento e respetiva formalização.

Artigo 23º - Resolução de Litígios

1. Os diferendos emergentes da aplicação do presente Regulamento serão resolvidos no âmbito da Equipa de Gestão e Acompanhamento da ATP.

2. Caso não sejam resolvidos nos termos previstos no número anterior, o foro competente para a resolução de litígios será o do Tribunal da Comarca do Porto, com expressa renúncia a qualquer outro.

Artigo 24º - Desistência Voluntária dos Planos de Comercialização e Vendas

1. O Promotor pode, a todo o tempo, desistir da Candidatura aos Planos de Comercialização e Vendas ou das ações não executadas no âmbito daquele, desde que comuniquem a sua intenção, por escrito, através de correio eletrónico, com uma antecedência mínima de 30

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(trinta) dias relativamente à data pretendida para o termo de vigência dos Planos de Comercialização e Vendas.

Artigo 25º - Tratamento de dados pessoais

O Promotor deve assegurar o cumprimento das regras do Regulamento Geral de Proteção de Dados, relativamente a dados pessoais que disponibilizem para efeitos de candidatura e respetiva execução.

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ANEXO I

NIF: SIM NÃO

ASSOCIADO/PROMOTOR:

MORADA:

CÓDIGO POSTAL:

EMAIL P/ CONTACTO:

PESSOA P/ CONTATO:

TELEMÓVEL/TELEFONE P/CONTACTO: - € - €

GRUPO DESIGNAÇÃO DA AÇÃO

DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA

AÇÃO

OBJETIVO DA AÇÃO ENTIDADES PÚBLICAS E/OU PRIVADAS ENVOLVIDAS NA EXECUÇÃO DA AÇÃO

PRODUTO TURÍSTICO

TIPO DE INVESTIMENTO

[Se "OUTRO",

favor indicar] VALOR INVESTIMENTO VALOR FINANCIAMENTO POR OUTRAS

ENTIDADE PRIVADAS E/OU PÚBLICAS MERCADO TIPO MERCADO

[Se "MULTIMERCADOS" ou

"OUTROS", favor indicar]

MÊS AÇÃO

% Compart. Máxima possível

COFINANCIAMENTO MÁXIMO ARPT PORTO

E NORTE - €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

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- € 40,00% -

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- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

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- € 40,00% -

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- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

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- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

- €

- € 40,00% -

Montante máximo de € 25.000,00 (vinte e cinco mil euros) [ou montante máximo de € 35.000,00 por grupo para Promotores que beneficiam de filiações

de grupo]

IDENTIFICAÇÃO DO ASSOCIADO

FORMULÁRIO CANDIDATURA | PCV 2021

QUOTAS REGULARIZADAS COM A ATP?

DÍVIDAS À SEGURANÇA SOCIAL?

DÍVIDAS ÀS FINANÇAS?

(assinalar a opção com um X)

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ANEXO II

DESPESAS ELEGÍVEIS

1. Participação em feiras internacionais, congressos, workshops, porta-a-porta, roadshows e fóruns

Despesas de alojamento: só são elegíveis até 2 pessoas por Promotor. Alojamento em quarto individual em regime APA (hotel não superior a 4*, ou no caso de hotéis 5*

estabelece-se um teto máximo elegível de investimento de 200€ por noite) e para as noites efetivas da ação promocional. Somente serão comparticipados/aceites o dia anterior e/ou posterior à realização da ação, caso as mesmas sejam solicitadas e, nesse caso, devidamente fundamentadas.

Passagem aéreas: A comparticipação das passagens aéreas está dependente da apresentação obrigatória da reserva da passagem aérea (com indicação do nº de bilhete), comprovativo de pagamento e prova de que o passageiro viajou (Cópia do Cartão de Embarque).

Deslocações em comboio: Apresentação obrigatório do bilhete com NIF do Promotor

Os associados deverão enviar – obrigatoriamente – a agenda de reuniões, cópia dos cartões-de-visita dos contatos estabelecidos nestas ações e respetivo relatório de ação.

2. Organização de Fam Trips, Visitas de Inspeção e Press Trips

A ATP comparticipará as visitas familiarização, visitas de inspeção e press trips, caso as mesmas estejam enquadradas nos mercados estratégicos, de aposta e de crescimento e nos Produtos turísticos para o destino Porto e Norte de Portugal.

A ATP só comparticipará despesas de entidades privadas ou públicas, associadas da ATP e inseridas na região Porto e Norte.

Exceção: quando não existir oferta de serviços dentro do leque de Associados da ATP, podem apresentar despesas de outras empresas de serviços.

A ATP comparticipará os “land arrangements” nos seguintes moldes:

o Passagem aéreas: A comparticipação das passagens aéreas está dependente da apresentação obrigatória da reserva da passagem aérea (com indicação do nº de bilhete), comprovativo de pagamento e prova de que o passageiro viajou (Cópia do Cartão de Embarque).

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o Alojamento: Em quarto individual em regime APA (hotel não superior a 4*, ou no caso de hotéis 5* estabelece-se um teto máximo elegível de investimento de 200€ por noite) e para as noites efetivas da ação promocional. Somente serão comparticipados/aceites o dia anterior e/ou posterior à realização da ação, caso as mesmas sejam solicitadas e, nesse caso, devidamente fundamentadas.

o Transportes: autocarros, mini-bus, motoristas de turismo, comboio, barco, (etc.);

o Refeições;

o Animação: será sujeita a avaliação no processo de candidatura, tendo em atenção a proporção do valor relativamente ao custo total do programa;

o Guias intérpretes oficiais de turismo.

Notas:

Nas passagens aéreas contabilizamos no máximo 2 participantes. Nos restantes serviços estão incluídos todos os participantes.

As Press Trips são elegíveis apenas com a apresentação de provas que atestem a publicação do(s) artigos, a produção e/ou exibição de programa(s) de TV ou outros em função do meio.

3. Criação e produção de material promocional offline ou digital

Os materiais promocionais só são elegíveis se dirigidos a mercados externos e com a inserção da Marca do Destino.

(19)

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ANEXO III

FORMULÁRIO EXECUÇÃO | PCV 2021

- € - €

-

-

-

-

-

-

-

-

- € - € - € - € - € - €

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO LINHA DE IDENTIFICAÇÃO DOCUMENTO DESPESA

DA AÇÃO RELATÓRIO/

EVIDÊNCIAS DA AÇÃO MÊS DIA INICIO DIA FIM MONTANTE

PRÉ-VALIDADO INVESTIMENTO REALIZADO 1º SEMESTRE

INVESTIMENTO REALIZADO 2º SEMESTRE

TIPO INVESTIMENTO Se selecionou

"Outros" favor indicar tipo de investimento:

EMPRESA QUE EMITIU

FATURA DESCRIÇÃO DA FATURAINDICAR Nº FATURA/

VENDA A DINHEIRO

Espanha França Brasil Alemanha Holanda Reino Unido Ilia EUA Bélgica Irlanda Multimercado Outros Se Outros, especificar

#Merc TTL MERCADO

% Conf.

ARPT 1º SEMESTRE

CONF. ARPT 1º SEMESTRE

STATUS 1º SEMESTRE

% CONF.

ARPT 2º SEMESTRE

CONF. ARPT 2º SEMESTRE

STATUS 2º

SEMESTRE OBSERVAÇÕES

1 - € - € - € - € 40% - 40% -

2 - € - € - € - € 40% - 40% -

3 - € - € - € - € 40% - 40% -

4 - € - € - € - € 40% - 40% -

5 - € - € - € - € 40% - 40% -

6 - € - € - € - € 40% - 40% -

7 - € - € - € - € 40% - 40% -

8 - € - € - € - € 40% - 40% -

9 - € - € - € - € 40% - 40% -

10 - € - € - € - € 40% - 40% -

11 - € - € - € - € 40% - 40% -

12 - € - € - € - € 40% - 40% -

13 - € - € - € - € 40% - 40% -

14 - € - € - € - € 40% - 40% -

15 - € - € - € - € 40% - 40% -

16 - € - € - € - € 40% - 40% -

17 - € - € - € - € 40% - 40% -

18 - € - € - € - € 40% - 40% -

19 - € - € - € - € 40% - 40% -

20 - € - € - € - € 40% - 40% -

21 - € - € - € - € 40% - 40% -

22 - € - € - € - € 40% - 40% -

23 - € - € - € - € 40% - 40% -

24 - € - € - € - € 40% - 40% -

25 - € - € - € - € 40% - 40% -

26 - € - € - € - € 40% - 40% -

27 - € - € - € - € 40% - 40% -

28 - € - € - € - € 40% - 40% -

29 - € - € - € - € 40% - 40% -

30 - € - € - € - € 40% - 40% -

31 - € - € - € - € 40% - 40% -

32 - € - € - € - € 40% - 40% -

33 - € - € - € - € 40% - 40% -

34 - € - € - € - € 40% - 40% -

35 - € - € - € - € 40% - 40% -

36 - € - € - € - € 40% - 40% -

37 - € - € - € - € 40% - 40% -

38 - € - € - € - € 40% - 40% -

39 - € - € - € - € 40% - 40% -

40 - € - € - € - € 40% - 40% -

41 - € - € - € - € 40% - 40% -

42 - € - € - € - € 40% - 40% -

43 - € - € - € - € 40% - 40% -

44 - € - € - € - € 40% - 40% -

45 - € - € - € - € 40% - 40% -

46 - € - € - € - € 40% - 40% -

47 - € - € - € - € 40% - 40% -

48 - € - € - € - € 40% - 40% -

49 - € - € - € - € 40% - 40% -

OK - Validado [ Valor validado p/ cofinanciamento]

ESCOLHER A EMPRESA Inv. promotor realizado 1º semestre

Inv. promotor realizado 2º semestre Status cofinanciamento 1º semestre

SUSPENSO [transita para 2º S - sujeito a validação final]

PENDENTE

NOT OK [Valor não elegível]

PENDENTE

NOT OK [Valor não elegível]

Status cofinanciamento 2º semestre

OK - Validado [ Valor validado p/ cofinanciamento]

SUSPENSO [se não executado passa NOT OK - sujeito a validação final] Em ações

transversais a todos os mercados

Referências

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