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RESUMO EXPANDIDO PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS DE CONHECIMENTO DE ESTUDANTES INGRESSANTES NO CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA DO IFBAIANO CAMPUS SERRINHA

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Academic year: 2021

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Cadernos Macambira

V. 4, Nº 1, 2019. ISSN 2525-6580. Página 73 de 125

Anais do II Seminário do Sisal: Seminário de Pesquisa, Extensão, Inovação e Cultura do Território do Sisal.

Serrinha, BA, Laboratório de Políticas Públicas, Ruralidades e Desenvolvimento Territorial – LaPPRuDes

http://revista.lapprudes.net/

ANAIS DO II SEMINÁRIO DE PESQUISA, EXTENSÃO, INOVAÇÃO E CULTURA DO TERRITÓRIO DO SISAL.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Baiano – Campus Serrinha, de 27 a 29 de novembro de 2018.

RESUMO EXPANDIDO PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS DE CONHECIMENTO DE ESTUDANTES INGRESSANTES NO CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA DO

IFBAIANO CAMPUS SERRINHA

Edna Santana dos Santos

1

, Erasto Viana da Silva Gama

2

, Carla Teresa dos Santos Marques

2

1

Estudantes do Curso Técnico em Agroecologia do Instituto Federal Baiano Campus Serrinha, email:

ednasanttanakgs099@gmail.com ;

2

Docente do Instituto Federal Baiano, Campus Serrinha, email:

erasto.gama@ifbaiano.edu.br, carla.marques@ifbaiano.edu.br

Palavras-chave: PANC, Saberes, Alimentação, Hortaliças não convencionais

INTRODUÇÃO

As plantas alimentícias não convencionais (PANC) estão entre os alimentos encontrados em locais marginalizados ou mesmo em áreas manejadas pela agricultura familiar, mas sem necessariamente serem cultivadas ou valorizadas estrategicamente nos agroecossistemas. A utilização das PANC está relacionada a identidade, cultura e hábitos dos diferentes povos e regiões do globo (VOGGESSER et al., 2013).

Muitas destas plantas muitas vezes classificadas como pragas ou ervas daninhas, mas que possuem diversas propriedades alimentícias e podem ser ricas em nutrientes e levadas à mesa em muitas preparações, agregando sabor, textura e cor aos pratos (ROCHA et al., 2017).

São desconhecidas ou desvalorizadas por um sistema agroalimentar é sustentado por uma matriz agrícola convencional e por um padrão alimentar predominantemente limitado e industrializado (PASCHOAL et al., 2016).

Nesse sentido, o presente trabalho buscou identifcar qual o conhecimento dos estudantes ingressantes do Curso Técnico em Agroecologia do Instituto Federal Baiano, Campus Serrinha, nos anos de 2016 e 2017.

MATERIAL E MÉTODOS

Para realização deste trabalho, foram realizados atividades de diagnósticos com os estudantes no primeiro mês de aulas no Curso Técnico em Agroecologia do IF Baiano Campus Serrinha, ou seja, março de 2016 e março de 2017, respectivamnete para as turmas os ingressantes em 2016 e 2017.

Na turma ingressante em 2016, os estudantes são jovens de 13 a 20 anos de idade, já na turma de 2017 as idades variaram de 14 a 21 anos.

Ambas as turmas foram estimuladas a registrar individualmente em papel quais as PANC que eles conheciam, se já haviam utilizado estas PANC na alimentação e se gostavam das mesmas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No levantamento efetuado na turma de 2016.1 os alunos identificaram um número de 46

PANC (figura 1), sendo que as mais citadas como de conhecimento dos mesmos foram a língua

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Cadernos Macambira

V. 4, Nº 1, 2019. ISSN 2525-6580. Página 74 de 125

Anais do II Seminário do Sisal: Seminário de Pesquisa, Extensão, Inovação e Cultura do Território do Sisal.

Serrinha, BA, Laboratório de Políticas Públicas, Ruralidades e Desenvolvimento Territorial – LaPPRuDes

http://revista.lapprudes.net/

ANAIS DO II SEMINÁRIO DE PESQUISA, EXTENSÃO, INOVAÇÃO E CULTURA DO TERRITÓRIO DO SISAL.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Baiano – Campus Serrinha, de 27 a 29 de novembro de 2018.

de vaca, o mandacaru, licuri e palma, sendo relatadas por 73,3%, 66,6%, 63,3% e 50% dos entrevistados.

Na turma 2017.1 foram levantadas pelos alunos 75 espécies de plantas, sendo que apenas 56 eram PANC e as outras 16 eram plantas de uso múltiplo. Das 56 PANC as mais citadas, como de conhecimento dos estudantes foram o umbu, maxixe e o licuri.

FIGURA 01. Número de Plantas Não Convencionais (PANC) citadas pelos ingressantes do curso técnico em agroecologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Serrinha, em 2016 e 2017. Serrinha – Ba, 2018.

CONCLUSÕES

Ao se fazer uma comparação com os resultados das PANC mais expressadas como conhecidas observa-se que o licuri apareceu nos dois levantamentos com a mesma colocação o que indica que é uma planta que esta dentro dos costumes da região de forma efetiva.

O estudo ainda não é conclusivo. Más já se pode observar que as Plantas Alimenticias Não Convencionais (PANC), são de suma importância na vida desses jovens e suas familias.

AGRADECIMENTOS

Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano pela bolsa de Iniciação Científica, atréves do Programa Primeiros Projetos.

Aos estudantes do Curos Técnico em Agroecologia, participantes desses estudo.

REFERÊNCIAS

ROCHA, K. A. et al. PANC’S na Serra do Japi. Ágora. Santa Cruz do Sul, v.19, n. 01, p. 113- 120, jan./jun. 2017.

VOGGESSER, G. et al. Cultural impacts to tribes from climate change influences on forests.

Climatic change, v.120, n.3, p.615-26, 2013.

PASCHOAL, V.; GOUVEIA, I.; SOUZA, N.S. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs):

o potencial da biodiversidade brasileira. Revista Brasileira de Nutrição Funcional, n.16, e v.

68, 2016. p8-14.

46

56

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2016 2017

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