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CONTRATO DE COMPRA E VENDA NULIDADE DO CONTRATO

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Supremo Tribunal de Justiça Processo nº 01B3778

Relator: MIRANDA GUSMÃO Sessão: 17 Janeiro 2002

Número: SJ200201170037787 Votação: UNANIMIDADE Meio Processual: REVISTA.

Decisão: CONCEDIDA A REVISTA.

CONTRATO DE COMPRA E VENDA NULIDADE DO CONTRATO

FALTA DE FORMA LEGAL ABUSO DO DIREITO

Sumário

1. Pode falar-se em abuso do direito, na modalidade do "venire contra factum proprium", quando existem condutas contraditórias do seu titular a frustrar a confiança criada pela contraparte em relação à situação jurídica futura.

2. O abuso do direito não justifica que se considere válido, subsistente e eficaz um contrato de compra e venda de imóvel não formalizado por escritura

pública.

3. O princípio retroactivo da declaração de nulidade ou da anulação só pode afirmar-se como regra geral, dado admitir limitações.

4. A declaração da nulidade do contrato de compra e venda de parcela de terreno, por não ter sido celebrada por escritura pública, implica que o

vendedor, que interveio sem consentimento da mulher, restitua ao comprador o preço recebido e que este restitua ao primeiro aquela parcela.

Texto Integral

Acordam no Supremo Tribunal de Justiça:

I

1. "A" e mulher B intentaram a presente acção de declaração e de condenação, com processo ordinário, contra C e mulher D, alegando, em síntese, que desde 1990 são donos e possuidores de um determinado prédio, e que em Julho de 1990 o Autor marido vendeu ao Réu por 432.000 escudos, uma parcela de terreno de tal prédio, sem escritura pública, sendo por isso tal venda nula nos

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termos do artigo 875º, do Código Civil, e que os Réus ocupam 12.250 m2 de terreno dos autores.

Concluem pedindo que se reconheça o direito de propriedade dos autores, que se declare a nulidade da compra e venda, a condenação dos Réus a desocupar a parcela que ocuparam, a demolirem o muro que construíram, e o

cancelamento de registos a favor destes.

2. Contestaram os Réus, alegando que o preço da compra não foi o referido pelos autores, mas sim de 2.000.000 escudos, que a área ocupada foi a vendida, e o muro foi construído com a autorização do autor.

Deduzindo pedido reconvencional, dizem que no muro gastaram 700.000 escudos fizeram um telheiro por 60.000 escudos, pelo que têm o direito a ser indemnizados por tais benfeitorias.

Concluem pela improcedência da acção mas, no caso da sua procedência, pela condenação dos autores a pagar a indemnização por benfeitorias no montante de 130.000 escudos.

3. Realizada a audiência de julgamento, proferida foi sentença no sentido de julgar a acção procedente, declarando-se nula a compra e venda da parcela de terreno e os Réus condenados a restituí-lo aos autores, e improcedente o

pedido reconvencional, dele se absolvendo os autores.

4. Os Réus apelaram - a Relação de Coimbra, por acórdão de 20 de Maio de 2001, julgou procedente a apelação e revogou a sentença na parte em que declara nula a compra e venda da parcela de terreno e condena os Réus a restituí-la aos autores, e julgou improcedente os pedidos dos autores, deles absolvendo os Réus.

5. Os autores pedem revista - revogação do acórdão da Relação e manutenção da decisão da 1ª instância -, formulando conclusões nas suas alegações no sentido de serem apreciadas duas questões: a primeira, se o acórdão recorrido violou o disposto nos artigos 684º e 690º ns. 1 e 4, ambos do Código de

Processo Civil, por os Réus não terem invocado a existência de abuso de direito; a segunda, se existe abuso de direito a afastar a possibilidade de arguição da nulidade do negócio.

6. Os Réus apresentaram contra-alegações.

Corridos os vistos, cumpre decidir.

II

Questões a apreciar no presente recurso.

A apreciação e a decisão do presente recurso, delimitado pelas conclusões das alegações, passa pela análise de diversas questões, uma vez que quer o abuso de direito quer a nulidade de negócio jurídico são do conhecimento oficioso do Tribunal. Assim, perfilha-se a análise de três questões: a primeira, se existe abuso de direito no exercício filiado na nulidade do contrato de compra e

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venda em causa, por inobservância da forma legal; a segunda, se o abuso de direito justifica (ou não) a validade do contrato de compra e venda em causa, apesar da falta de forma legal, a escritura pública; a terceira, consequências da declaração da nulidade do contrato de compra e venda em causa.

Abordemos tais questões.

III

Se existe abuso de direito no exercício filiado na nulidade do contrato de compra e venda em causa, por inobservância da forma legal.

1. ELEMENTOS A TOMAR EM CONTA:

1. Os autores são donos de casa de rés-do-chão destinada a habitação, sita na Rua ..., freguesia e Vila da Gafanha da Nazaré.

2. Os autores adquiriram o referido imóvel por compra, em 19 de Junho de 1990.

3. Em finais de Julho de 1990, o Autor marido vendeu aos Réus uma parcela de terreno supra indicado, com a área de 113 m2, localizada no topo sul.

4. Essa venda não foi reduzida a escritura pública.

5. O autor marido recebeu do preço da venda supra referida 432.000 escudos.

6. Os Réus construíram um muro no sentido nascente poente, separando assim a parcela de terreno da parte restante do prédio dos autores.

7. O preço acordado da venda referida foi de 432.000 escudos.

8. O muro referido em 6. foi construído a 20,15 metros do topo sul do prédio dos autores, tendo o prédio a largura de 5,29 metros no topo sul a 7,15 metros no local onde construíram o muro, pelo que os Réus ocuparam a área

correspondente do terreno dos autores.

9. Da quantia referida em 5. foram entregues pelo menos 400.000 escudos em cheque.

10. O autor participou em medições para a construção do muro no local e algum tempo depois foi feito o muro agora ali existente.

11. Em 1990 a construção do muro dos Réus não custou mais de 30000 escudos.

12. As telhas do telheiro dos Réus são em lusalite e o custo não foi superior a 45000 escudos.

2. POSIÇÃO DA RELAÇÃO E DOS AUTORES/RECORRENTES::

2.a) A Relação de Coimbra decidiu que revestindo a arguição da nulidade do contrato de compra e venda em causa e características de um abuso de direito, impõe-se que se reconheça a sua improcedência, mantendo-se o ajuizado contrato de compra e venda.

2.b) Os autores/recorrentes sustentaram que não tendo havido intervenção do autor mulher, não se pode classificar o comportamento do autor marido como

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altamente reprovável nem dele tendo resultado para os Réus danos irremovíveis ou excessivos.

Que dizer?

3. A noção de abuso de direito foi consagrada no Código de 66 (artigo 334º) segundo a concepção objectiva: para que haja lugar ao abuso de direito é necessário a existência de uma contradição entre o modo ou o fim com que o titular exerce o direito e o interesse ou interesses a que o poder nele

consubstanciado se encontra adstrito.

Esta contradição é patente no caso de "VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM".

A proibição de "VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM" cai no âmbito do

"ABUSO de DIREITO", através da fórmula legal que considera ilegítimo o exercício de um direito quando o seu titular excede os limites impostos pela boa fé, como sejam os casos em que há contradição real, e não aparente, entre a conduta de um dos outorgantes que se vincula a dada situação futura,

criando confiança na contraparte e a conduta posterior a frustrar a confiança criada.

A ideia imanente na proibição do "VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM" e, conforme aponta BAPTISTA MACHADO, o do "DOLUS PRAESENS": a conduta sobre que incide a valoração negativa é a conduta presente, sendo a conduta anterior apenas referência para, tendo em conta a situação então criada, se ajuizar da legitimidade da conduta actual "- cf. TUTELA de CONFIANÇA e VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM", em "OBRA DISPERSA", vol. I, página 385.

4. Perante o que se deixa exposto, em conjugação com a matéria fáctica fixada, não temos dúvidas em precisar que o exercício do direito de invocar a nulidade do contrato de compra e venda em causa só por parte do autor traduz-se num caso de "venire contra factum proprium", já que a Autora mulher encontra-se, e encontrou-se, sempre arredada do negócio; ela não vendeu, não recebeu o preço, não participou nas mediações para a construção do muro. Por isso, não se pode falar em abuso de direito por parte da Autora ao intentar, como intentou, a presente acção com vista à declaração de

nulidade do contrato de compra e venda celebrado entre o Autor marido e o Réu, sem observância da forma legal, a escritura pública conforme o estatuído no artigo 875º, do Código Civil.

A conduta do Autor/marido ao intentar a presente acção a pedir a declaração de nulidade do contrato de compra e venda em causa consubstancia um caso de "VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM", porquanto:

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A conduta presente do Autor/marido foi pôr termo ao contrato de compra e venda em causa com a invocação de não estar em conformidade com o preceituado no artigo 875º, do Código Civil: não ter sido celebrado por escritura pública.

A conduta passada do Autor/marido foi a de considerar válido o contrato em causa, de sorte a convencer o Réu, na qualidade de comprador, de que se vinculara à execução do mesmo.

Com a conduta passada do Autor/marido preenchido se encontra o primeiro dos pressupostos para que se verifique o efeito próprio do "VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM"; precisamente a situação objectiva de confiança.

Com a conduta presente do Autor/marido preenchido se encontra o segundo pressuposto - o investimento de confiança -, sendo certo que o último dos pressupostos - a boa fé da contraparte ou de terceiro que confiou - resulta dos factos referidos em 8. e 10., dos "Elementos a tomar em conta", do presente parágrafo.

Conclui-se, assim, existir abuso de direito por parte do Autor/marido no exercício filiado na nulidade do contrato de compra e venda em causa.

IV

Se o abuso de direito por parte do Autor/marido justifica (ou não) a validade do contrato de compra e venda em causa apesar da falta de forma legal, a escritura pública.

1. POSIÇÃO DA RELAÇÃO E DOS RECORRENTES:

1.a) A Relação de Coimbra decidiu que revestindo a arguição da nulidade as características de um abuso de direito, impõe-se que se reconheça a sua

improcedência, mantendo-se o ajuizado contrato de compra e venda em causa.

1.b) Os autores/recorrentes sustentam que o negócio celebrado entre Autor / marido e Réus não pode ser declarado válido com o fundamento no abuso de direito do mesmo autor, uma vez que para tal alienação seria sempre

necessário o consentimento da Autora/mulher.

Que dizer?

2. O abuso de direito constitui um vício típico, essencialmente distinto da falta de direito - cfr. ensinado VAZ SERRA, no BMJ, n. 85, página 265 -, de tal sorte que se o exercício abusivo do direito causar algum dano a outrem haverá lugar à obrigação de indemnizar; se o vício se tiver reflectido na celebração de

qualquer negócio jurídico, este será, em princípio, nulo - cfr. ANTUNES VARELA, Das Obrigações em Geral, vol. I, 10ª ed., pág. 547 / 548.

Por outras palavras, a ilegitimidade do abuso de direito tem as consequências

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de todo o acto ilegítimo: pode dar lugar à obrigação de indemnizar; à nulidade nos termos gerais do artigo 294º; à legitimidade de oposição; ao alargamento de um prazo de prescrição ou de caducidade - cfr. PIRES de LIMA e ANTUNES VARELA, Código Civil Anotado, vol. I, 4ª ed., págs. 299/300; VAZ SERRA,

Revista Legislação e Jurisprudência, ano 107, pág. 25.

3. Face a tais consequências na ilegitimidade de abuso de direito, surge o de saber qual a adequada no caso de abuso de direito na invocação da nulidade de contrato de compra e venda verbal, não celebrado por escritura pública.

A consequência será a legitimidade de oposição à declaração de nulidade? Ou, será tão só a obrigação de indemnizar?

Dito de outro modo, o abuso de direito poderá justificar que o contrato de compra e venda verbal seja válido?

4. A questão tem sido objecto de larga análise quer no estrangeiro (como noticia VAZ SERRA, Revista Legislação e Jurisprudência, ano 103, págs. 215, nota 2; e MENEZES CORDEIRO, DA BOA FÉ no Direito Civil, vol. I, págs.

771/796) quer contra as normas civilistas, com reflexos na jurisprudência.

4.a) VAZ SERRA, comentando a posição de M. ANDRADE, no sentido de

oposição à declaração de nulidade, defende uma dupla solução, atendendo aos fins que o legislador teve em vista quando estabeleceu certa e determinada forma. Assim: a) se a finalidade da disposição legal respeitante à forma se destina a assegurar tão só a ponderação das partes a solução será a de

oposição a declaração de nulidade; b) se a finalidade da disposição legal tem em vista um objectivo inconciliável com a eficácia da declaração não

formalizada (como seja o caso do contrato de compra e venda de bens

imobiliários, para a qual a lei exige escritura pública ... não só para assegurar a ponderação das partes, mas para outros fins e, entre eles, a segurança e a certeza acerca da situação da propriedade imobiliária) a solução será a de ilegitimidade de oposição, ou seja, a nulidade pode ser invocada por quem cometeu abuso de direito, mas ter essa pessoa a obrigação de indemnizar a outra parte - cfr. REVISTA LEGISLAÇÃO e JURISPRUDÊNCIA, ano 109, págs.

30/31.

4.b) No mesmo sentido está MENEZES CORDEIRO quando escreve:

"a manutenção dos efeitos pretendidos pelos negócios nulos, mercê da

intervenção subsequente do exercício do direito pressuposto, por forma que transcende manifestamente os limites impostos pela boa fé, implica a

obtenção, mediante obrigações legais, dos efeitos procurados através do acto nulo. É precisamente isso que o Direito, recorrendo ao artigo 289 n. 1, sem

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atender, de propósito, a especificidades concretas, não quer".

E acrescenta:

"o exercício de um direito que implique a alegação de nulidade formal pode ser abusivo para contrariar a boa fé: o titular exercente, em abuso, incorre em previsões de indemnização ou outras, consoante os efeitos práticos a

ponderar". Não podem, à face do Direito português, manter-se, por via directa da boa fé, os efeitos falhadamente procurados pelo acto nulo" - cfr. DA BOA FÉ no DIREITO CIVIL, vol. II, págs. 795.

4.c) Este Supremo Tribunal de Justiça acolheu os ensinamentos das insígnias civilistas citadas ao firmar a doutrina que o regime das nulidades que decorre dos artigos 285º e seguintes, do Código Civil obsta à procedência da arguição - por inobservância da forma legal - fundada em abuso de direito - cfr. acórdão de 11 de Julho de 1999, no Boletim do Ministério da Justiça, n.º 409, págs.

735/742.

4.d) As posições de VAZ SERRA e de MENEZES CORDEIRO, a reflectir-se na doutrina do citado acórdão, merece a nossa inteira concordância, porquanto, por um lado, desaparecido o negócio, as partes não ficam desamparadas no que, ao seu abrigo, hajam prestado: assistem-lhes pretensões de restituição, conforme artigo 289º, do Código Civil; por outro lado, a invocação do abuso de direito não pode bloquear quer o poder de qualquer interessado invocar a nulidade do contrato por falta de escritura pública quer o poder do Tribunal de declarar oficiosamente a nulidade, cfr. artigo 286º, do Código Civil.

Conclui-se, assim, que o abuso de direito não justifica que se considere válido (subsistente e eficaz) um contrato de compra e venda de bem imobiliário não formalizado por escritura pública.

Conclusão a abranger o contrato de compra e venda em causa, de sorte a considerar-se nulo por não ter sido celebrado por escritura pública.

V

Consequências da declaração de nulidade do contrato de compra e venda em causa.

1. A nulidade de um negócio jurídico tem efeito retroactivo: a produção dos seus efeitos tem-se por excluída ab initio, desde a origem do mesmo, ou seja, à data da sua formação - artigo 289º, n.º 1, do Código Civil.

Este princípio do regresso à situação inicial funciona tanto em relação às partes no negócio como relativamente a terceiros (in rem e não somente in personem). Assim, se A vende um prédio a este depois vende a C, não ficará de pé a segunda venda se a primeira vier a ser anulada.

Ao efeito de nulidade (anulatório) pode, todavia, a lei estabelecer certos desvios, sob pressão de atendíveis necessidades práticas.

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É o que acontece com as resoluções que resultam do disposto no artigo 289º n.º 2, e de certas regras de posse, especialmente no tocante à restituição de frutos e em matéria de benfeitorias (artigos 1269º e seguintes, aplicáveis ex vi do artigo 289º n.º 3).

Isto significa que o princípio do efeito retroactivo da anulação - o efeito não apenas in personem, mas in rem - admite limitações e só pode,

consequentemente, afirmar-se como regra geral - cfr. RUI ALARCÃO, A Confirmação dos Negócios Anuláveis, vol. I, págs. 74 e seguintes.

2. No caso concreto, o princípio do efeito retroactivo da declaração de

nulidade do contrato de compra e venda verbal celebrado entre Autor/marido e Réus afirma-se no sentido de o Autor restituir aos Réus o que recebeu a título de preço - precisamente a quantia de 432000 escudos (quatrocentos e trinta dois mil escudos) - e estes a restituírem a parcela de terreno, com a área de 113 m2, localizada no topo sul do prédio identificado em 1, dos elementos a tomar em conta, do parágrafo III do presente acórdão.

VI

Conclusão

Do exposto, poderá extrair-se que:

1) Pode falar-se em "Abuso de Direito", na modalidade de "Venire Contra Factum Proprium" quando existem condutas contraditórias do seu titular a frustrar a confiança criada pela contraparte em relação à situação jurídica futura.

2) abuso de direito não justifica que se considere válido (subsistente e eficaz) um contrato de compra e venda de bem imobiliário não formalizado por escritura pública.

3) princípio retroactivo da declaração de nulidade ou da anulação só pode afirmar-se como regra geral, dado admitir limitações.

Face a tais conclusões, em conjugação com a conclusão a que se chegou na apreciação das questões, poderá precisar-se que:

1) Existe abuso de direito por parte do autor/marido no exercício filiado na nulidade do contrato de compra e venda em causa.

2) O contrato de compra e venda em causa é nulo por não ter sido celebrado por escritura pública.

3) A declaração de nulidade do contrato de compra e venda em causa

determina que o Autor restitua aos Réus o preço recebido, ou seja, a quantia de 432000 escudos (quatrocentos e trinta e dois mil escudos) e estes àquele a parcela de terreno, com a área de 113 m2, localizada no topo sul do prédio dos Autores.

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4) O acórdão recorrido não poderá ser mantido dado não ter observado o afirmado em 2.

Termos em que se concede a revista e, assim, revoga-se o acórdão recorrido para subsistir a sentença da 1ª instância, acrescida da condenação do Autor a restituir aos Réus a quantia de 432.000 escudos (quatrocentos e trinta dois mil escudos).

Custas pelos recorridos.

Lisboa, 17 de Janeiro de 2002 Miranda Gusmão,

Sousa Inês,

Nascimento Costa.

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