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GESTÃO DE FROTAS. Amobilidade está a tornar-se cada vez

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Âmbito: Outros Assuntos Corte: 1 de 5

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01-03-2015

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Amobilidade está a tornar-se cada vez mais exigente: as tendências e as res- trições – económicas, ambientais e regulamentares – evoluíram. Hoje e neste contexto, os desafios são mais que muitos”, revela em entrevista ao HIPERSUPER Nuno Jacinto, Director Comercial e de Comunicação da ALD Automative. “A mudança de mentalidades, a procu- ra por soluções inovadoras para responder eficaz- mente a este novo contexto, o aumento exponencial da tecnologia e informação disponibilizada e a expec- tável diminuição do tráfego e dos custos em cidade, representam algumas das oportunidades”. Por outro lado, “algumas das possíveis dificuldades poderão ser os custos em novas soluções tecnológicas e os tempos

de teste destas novas soluções, que poderão represen- tar um adiar da sua implementação”.

Num futuro próximo, os gestores de frota vão tor- nar-se cada vez mais “gestores de mobilidade e não tanto “financiadores de mercado”, gerindo a mobi- lidade global dos clientes, acredita o responsável.

“Os clientes procuram actualmente serviços que maximizem a mobilidade dos seus utilizadores e que respondam à evolução, baseada em conceitos de ‘carsharing’, na integração de vários meios de transporte, na generalização da telemática, dos smartphones e de novas funcionalidades de geo- referenciação.

Pedro Pessoa, director comercial da LeasePlan, dife- rencia os conceitos de ‘carsharing’ e ‘fleetsharing’ e

Partilha de veículos chega às empresas.

GESTÃO DE FROTAS

photo: © Arsel - Fotolia.com

Partilha e flexibilidade. Estas são as palavras de ordem do sector de gestão de frotas que no ano passado mostrou sinais de retoma no nosso País. Os gestores de frotas vão transformar-se em “gestores de mobilidade”

Rita Gonçalves

mailto:rgoncalves@hipersuper.pt

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País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Outros Assuntos

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acredita que estes não resolvem todos os problemas de mobilidade. “O primeiro é utilizado numa lógica de uso particular de partilha de um veículo para pequenos percursos urbanos, já o fleetsharing con- siste na partilha de um veículo entre colaboradores de uma mesma empresa. Esta solução resolve apenas uma franja das necessidades de mobilidade das empresas, não resolvendo as questões estruturais das mesmas. Estamos atentos ao potencial deste concei- to, constituindo-se como uma forma eficiente e racional de suprimir as necessidades de mobilidade dos colaboradores, mas acreditamos que a sua ado- ção seja um processo lento. Para dar resposta a esta tendência de mercado, a LeasePlan tem uma parceria com a rede de carsharing promovida pela Mobiag”.

Em 2015, o sector enfrenta ainda o desafio da reforma da fiscalidade verde, considera Nuno Jacinto. “Estas medidas poderão facilitar e introduzir alguns veículos pouco considerados até hoje na política de frotas das empresas, movidos a energias alternativas, como é o caso das “Bi Fuel” ou “Plug In”. Já os veículos pura- mente eléctricos, que já antes estavam isentos de tri- butação autónoma em sede de IRC, têm como novi- dade a possibilidade de dedução de IVA a 100%.

Aguardamos expectantes a reacção do mercado no que respeita à reforma da fiscalidade verde e em que medida estas alterações, por si só, poderão ou não serem suficientes para impulsionar este segmento de veículos. Da nossa análise, o acréscimo destes benefí-

cios implica uma redução significativa do TCO (Custo Total de Utilização) reposicionando-os relativamente aos modelos ditos tradicionais. A questão é verificar se

a anunciada redução é suficiente para passarem a ser soluções reais para empresas e utilizadores”.

SISTEMAS “POLL”

José João Claro, VP da Fleetsharing, empresa que lan- çou um sistema de partilha de viaturas internas que permite fazer a gestão de uma frota em sistema “pool”

– utilização em função das necessidades de desloca- ção da empresa– afina pelo mesmo diapasão. 2014 contribuiu com um “novo ânimo” e “incentivo” às empresas para “diversificarem” a oferta. O mercado

português necessita de “novas soluções de mobilida- de, mais sustentadas e racionais” que permitam com- plementar a gestão de uma frota. “A gestão de frotas em sistemas pool está em crescimento acelerado e vamos assistir a um cres- cente interesse em termos tecnológicos de adicionar outros serviços à própria frota, integrando as solu- ções numa só aplicação”.

Por outro lado, “nas cida- des vamos assistir ao cres- cimento da criação de sis- temas de mobilidade inte- grados onde o utilizador terá acesso a uma mobili- dade total em troca de um valor único, tal como já existe no sector das telecomu- nicações”, prevê o responsável da Fleetsharing.

O serviço da Fleetsharing, que nasceu no seio da

“start up” portuguesa mobiag, é destinado a empre- sas com frota própria e baseado numa aplicação

“inovadora” que se destina à gestão de operações comerciais em “carsharing”. “Consiste em fazer a gestão de frota em sistema de ‘pool’ sem a carga operacional desde tipo de modelo e sem penalizar os utilizadores”. O novo serviço destina-se a empre- sas “cujas frotas já são geridas em sistema de ‘pool’,

Aguardamos expectantes a reacção do mercado no que respeita à reforma da fiscalidade verde e em que medida estas alterações, por si só, poderão ou não serem suficientes para impulsionar este segmento de veículos.

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Âmbito: Outros Assuntos Corte: 3 de 5

ID: 58204143 01-03-2015

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3 PERGUNTAS A...

PEDRO PESSOA, DIRECTOR COMERCIAL DA LEASENPLAN

Em que situações é mais eficiente ter uma frota própria ou subcontratada?

De uma forma geral, subcontratar a gestão de uma frota é mais eficiente, não só pela previsibilidade, redução de custos e transferência de riscos do cliente para a gestora, como ainda o melhoramento do serviço prestado aos seus condutores, que necessitam de contactar apenas um único interlocu- tor. Estas vantagens são ainda mais visíveis quanto maior for a dimensão da frota e o número de quilómetros, também para as PME as condições da gestora de frotas podem proporcionar mensalidades competitivas.

A subcontratação é a única forma de financiamento que assegura uma gestão profissional de todos os aspectos inerentes à utilização de uma frota. Esta gestão profissional vai muito além da compra do carro, da ges- tão da manutenção e pneus, da gestão de sinistros, da gestão de com- bustível e de portagens, mas engloba serviços de valor acrescentado que

permitem às empresas pouparem recursos financeiros, recursos humanos e aumentarem a sua produtividade.

A adoção de sistema de gestão de frota permite reduzir a estrutura de custos de uma empresa? Em que sentido?

A gestão profissional da frota permite a racionalização dos recursos e garante uma maior previsibilidade dos custos. O renting traz vantagens económicas. Esta é uma solução flexível em que a empresa escolhe o grau de outsourcing e os serviços que pretende. A grande vantagem competitiva desta modalidade é que liberta o clien- te de todos os riscos operacionais, nomeadamente a desvalorização do veículo. O cliente apenas suporta a depreciação comercial estimada do veículo e os serviços necessários ao seu normal funcionamento e respetiva conservação. Além disso, a utilização de imobilizado de terceiros apresenta vantagens em termos fiscais e eco- nómicos. Com efeito, a base de incidência para efeitos de aplicação da tributação autónoma não inclui o valor residual, e sendo, por isso, mais baixa, representará um encargo para as empresas também mais baixo, quando comparado com outros formatos de aquisição de automóvel.

Como têm evoluído os sistemas de gestão de frotas, à medida que a tecnologia também evolui?

Como todos os setores de atividade, a tecnologia tem vindo a marcar novas tendências na gestão de frotas. Em particular, o recurso a ferramentas digitais e a sistemas de controlo à distância (telemática) tem contribuído para garantir a conectividade e maximizar a mobilidade dos condutores. Um serviço de telemática apresenta numerosas vantagens ao nível da maior eficiência da gestão de frotas, pois permite fazer uma leitura de quiló- metros de forma automática, proceder à manutenção preventiva e detecção precoce de avarias, identificar sinis- tros e roubo, produzir relatórios sobre o perfil da frota, gestão de tráfego, benchmarking e identificação do con- dutor, e permite ainda uma análise e gestão de deslocações, entre outros.

a empresas que pretendem alargar a utilização da sua frota a outros colaboradores, sem que seja necessário um aumento do número de viaturas, ou ainda a empresas que necessitam de redimensionar a sua frota sem penalizar os colaboradores.

VANTAGENS DO “CARSHARING”

Operar uma frota em sistema ‘pool’ significa que, por exemplo, uma empresa tem uma frota de 10 viaturas para a equipa de vendas e que os comer- ciais usam os carros em função das necessidades de deslocação da empresa. Estes veículos estão sem- pre na empresa e saem apenas entre as 9h e as 18h.

Estes carros não são para uso pessoal e, só em casos especiais, o comercial leva o carro de um dia para o outro ou no fim-de-semana.

Entre as principais vantagens, José João Claro destaca a redução do TCO – Total Cost of Onwership, através

“da melhoria de mobilidade e aumento da eficiência na utilização - diminuição do tempo parado da frota, diminuição dos quilómetros supérfluos, diminuição de consumo de combustível. Ou seja, trata-se de uma estimativa financeira que serve para avaliar os custos relacionados com determinada aquisição. No caso das viaturas é a depreciação, manutenção, pneus, combustível e IUC – Imposto Único de Circulação”;

uma maior racionalização de custos, nomeadamente com táxis, rent-a-car, viaturas de substituição e paga- mento de quilómetros a colaboradores; simplificação da gestão, com melhoria no sistema e controlo de acessos, ferramenta de ‘report’ automático de danos e incidentes (sinistros e multas) e custo por utilizador detalhado por tempo de utilização e quilómetros per- corridos; e ainda o alargamento da utilização da frota a colaboradores que não tenham o benefício da via- tura ou a título de empréstimo pessoal”.

EM AMBIENTE WEB

“Há uma tendência forte no mercado internacional para adoptar sistemas de carsharing à gestão de fro- tas, convertendo, por exemplo, frotas existentes numa pool de carsharing”, confirma o responsável da ALD.

A empresa lançou a solução ALD sharing pela pri- meira vez em França e encontra-se já totalmente operacional em Espanha, Luxemburgo, Itália e Portugal, contando com mais de 100 veículos neste sistema. “É um serviço fácil de usar, flexível, de custo eficiente e ecológico, pois o veículo é parti- lhado entre vários condutores”.

Esta solução é suportada por um sistema “avança- do” de gestão de frotas e inclui uma ferramenta de reservas online, “permitindo reservar e devolver um veículo com total autonomia, optimizando a utili- zação, a gestão administrativa e a logística da ‘pool’

de veículos, através de um acesso seguro, rápido e cómodo em ambiente Web”. A solução é especial- mente indicada “para a gestão de custos extra frota, relativos a mobilidade profissional pontual, optimi- zando os custos das deslocações dos colaborado- res. Além das recentes vantagens fiscais associadas a este produto, existem numerosas vantagens eco- nómicas com potencial de redução de custos, face a outras formas de mobilidade. A saber: “a optimiza- ção da utilização da frota “pool” de veículos, a eli-

minação das despesas pontuais em mobilidade, o aumento da motivação dos recursos humanos, através da possibilidade de utilização privada com acesso a preços empresariais mais vantajosos e ainda a gestão partilhada de veículos em regime de outsourcing, evitando assim o incremento de recursos da empresa”.

RENTING RECUPERA EM 2014 Em 2014, as empresas voltaram a apostar na reno- vação das suas frotas em detrimento do cenário de prolongamentos que recuou ao ritmo normal de uma actividade de renting. “Os números do merca- do de renting em 2014 comprovam isso mesmo. O crescimento de 36% alcançado em novos contratos é a prova mais reveladora das renovações.

Essencialmente, os clientes procuraram actual- mente formas de não incrementarem ou mesmo de diminuirem os custos relativos aos veículos da sua frota e o prolongamento pode cumprir esse objecti- vo, mas não é a única solução para os problemas de contenção orçamental”, sublinha Nuno Jacinto.

A crise obrigou as empresas a serem mais criativas,

mais competitivas e a dedicarem cada vez mais tempo ao “core business”, explica, por outro lado, o responsável da Fleetsharing. “Nos últimos anos, temos assistido a um crescimento de empresas altamente especializadas em determinadas áreas”.

O outsourcing também tem sido uma aposta das empresas para a “redução dos custos e riscos”.

O outsourcing permite às empresas obterem uma maior liquidez, optimizarem a sua política de frota e terem um controlo técnico exigente, com serviços completos e preços competitivos, sublinha, por sua vez, Pedro Pessoa.

Quando optar, então, por uma frota própria ou sub- contrada? “O grande risco de ter uma frota própria é o valor estimado de venda da viatura no final de vida.

Nos últimos anos, a cotação do mercado de usados tem decrescido, o que fez aumentar a depreciação e, consequentemente os custos de propriedade”, subli- nha José Claro. “Ter uma frota contratada, devido às incertezas do futuro, continua a ser a opção mais segura, cabendo às empresas fazerem uma negocia- ção prévia dos contratos tendo em consideração os custos indirectos”, aconselha.H

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País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Outros Assuntos

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Área: 21,60 x 12,11 cm² Corte: 4 de 5

ID: 58204143 01-03-2015

OPINIÃO

ANTÓNIO OLIVEIRA MARTINS, VICE-PRESIDENTE DA ALF

(ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LEASING, FACTORING E RENTING)

O ano de 2014 foi extremamente positivo para o renting que registou uma elevada taxa de crescimento nos novos contratos. Até Novembro de 2014, apresentou uma taxa de crescimento na produção de 35,3%, que se traduziu num rácio de penetração de 16,1% no sector automóvel, ou seja, 16,1% de todas as viaturas ligeiras novas vendidas em Portugal foram adquiridas através de renting. É uma quota de mercado muito relevante e que demonstra bem as vantagens e o valor acrescentado que a solução aporta aos utilizadores.

O renting conseguiu mesmo que a sua taxa de penetração no mercado em 2014 seja superior à anterior à crise, o que acontece como resultado de uma oferta que soube evoluir e dar resposta às necessidades das empresas. Durante estes anos de maior dificuldade económica e escassez de financiamento, os agentes económicos foram mais exigentes a procurar soluções eficientes e menos one- rosas, o que acabou por beneficiar a divulgação e recurso ao renting, uma vez que dá resposta a todas estas preocupações. Em rela-

ção a 2015, estamos expectantes quanto à evolução da economia e das empresas. O renting não é muito impactado pelo lado da oferta mas sim pelo lado da procura.

As necessidades das empresas em matéria de frotas são a principal variável na evolução da produção, sendo certo que o renting encontra-se sempre disponível para ofere- cer um serviço integrado no qual pode estar incluído, num valor fixo mensal e, além do aluguer do próprio automóvel, aspectos como o seguro, a manutenção, gestão de pneus, multas e até a gestão de portagens e combustíveis, beneficiando da racionalização de custos e eliminando encargos como desvalorizações.

É igualmente de realçar os grandes avanços tecnológicos que têm sido feitos, não só ao nível operacional de funcionamento do produto mas também dos serviços que se encontram ao dispor dos clientes, como a utilização de plataformas web e a telemática. O renting acompanha de perto todas estas evoluções e é das formas mais eficazes e operacionais de as apresentar e introduzir no mercado, aconselhando devidamente as empresas sobre as suas implicações.

Existe ainda um desafio para a ALF em 2015 que é o de conseguir colocar o renting, na prática, a poder ser utilizado no âmbito dos fundos do Acordo Parceria Portugal 2020. Já se encontra incluído no Decreto-Lei que define as regras gerais de aplicação dos Fundos Europeus. No entanto, existem obstáculos de cariz prático que inviabili- zam o seu recurso. A ALF tem mantido contactos com as entidades públicas para tentar ultrapassar esta questão mas é algo que ainda não foi conseguido no seu pleno.

Não obstante as habituais incertezas em relação ao futuro da economia nacional, o renting continuará sempre disponível para aconselhar os seus clientes em tudo o que se relaciona com o automóvel, quer seja em termos técnicos, quer seja em termos fiscais e a oferecer uma solução de gestão automóvel que é eficiente, geradora de pou- panças e altamente profissional.

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Âmbito: Outros Assuntos Corte: 5 de 5

ID: 58204143 01-03-2015

Gestão de Frotas e Logística

ESPECIAL

A evolução dos mercados de gestão de frota e de logística em Portugal no ano passado, os desafios para este ano e as apostas das marcas para conquistar novos clientes

Referências

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