O
MAIOR E O MENOR
POEMA
MUNDO DO
Foto: by Edson Matos (Jornal A União
iii
O MAIOR
E O MENOR
POEMA DO MUNDO
OSMAN MATOS
Seattle, WA, EUA – 2020
Copyright © 2020 by Osman José de Oliveira Matos Direitos desta edição: do autor (Quarentena de primavera, novembro de 2020)
Projeto Gráfico: NAMPOS Tecnologia CEP: 03065070 Tatuapé, São Paulo/SP
Capa: Thiago Vinícius S. de Matos Revisão ortográfica do autor Fotografia do autor: Edson Matos
Detalhes do produto:
Paperback: 100 páginas Idioma: Português (portuguese) Dimensões: 10,16 x 0,5 x 15,24 cm.
ISBN: 9798570939899
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MATOS, Osman José de Oliveira, 1962 / O maior e o menor poema do mundo - Osman José
de Oliveira Matos – Amazon, Seattle/wa, EUA:
2020 100 p
ISBN: 9798570939899 Selo editorial: Independently published 1.Literatura Brasileira, Poesia Brasileira, I.
Título
CDD 869.9
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Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da lei
v
DEDICATÓRIA
Dedico
aos meus pais, Osvaldo Matos e Arlete Matos, in memoriam.
vii
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha esposa Gilvaneide dos Santos Matos por ser sempre, ela mesma, um presente, e por ter me dado mais outros três, os meus filhos.
ix
“Se um dia tiver que escolher entre o
mundo e o amor, lembre-se:
se escolher o mundo, ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele você
conquistará o mundo.”
Albert Einstein
xi
“Era melhor investir na desigualdade, a gastar num espaço sideral sem
humanidade.”
(o autor)
xiii
SUMÁRIO
O MAIOR POEMA DO MUNDO/19 O MENOR POEMA DO MUNDO/63 SOBRE O AUTOR/87
BIBLIOGRAFIA/96
xv
O MAIOR
E O MENOR
POEMA
DO
MUNDO
xvii
O MAIOR POEMA
DO
MUNDO
19
O MAIOR POEMA DO MUNDO
O maior poema do mundo
não é
“Os Luzíadas“
de Camões,
não é
A “Eneida”
de Virgílio
,
21
A “Odisséia”
ou
a “Ilíada”
de Homero
e nem tampouco a “Divina Comédia”
de Dante.
23
O maior
poema do mundo não cabe
no oceano
de águas profundas
nem em todos os sete mares ao redor dos continentes...
25
O oceano
de águas profundas e todos os sete mares
ao redor dos continentes
são muito pequenos!
O maior poema do mundo é protegido por um escudo incolor
27
e vive mergulhado em um lugar
pacífico
repleto de amor por todos
os lados.
29
E não pode ser feito pelo mais avançado
dos computadores ou pelo melhor dos robores.
O maior
poema do mundo só pode ser escrito por dois autores.
31
E
é muito fácil fazê-lo;
difícil é qualificá-lo para que sobreviva bem, entre os leitores.
33
E é tão grandudo, O maior
poema do mundo, que nem mesmo pode ser visto pelas potentes lentes do Hubble
e ainda vai é crecer, crescer, evoluir, evoluir,
35
até chegar ao dia exato no calendário,
em que vai sair de seu
"santuário".
37
E nunca teremos condições
de sermos idênticos,
exceto por
alguma semelhança nas rimas.
39
O maior poema do mundo
é único, uma obra prima.
E somos tão pequenininhos, infinitas vezes menores que o maior poema do mundo,
41
que não há escala em anos luz
que possa comparar-nos,
Nem em milímetros, ou em polegadas de um paquímetro.
43
Passaremos a maior parte de nosso tempo tentando lê-lo
e relê-lo
para entendê-lo melhor,
e nos doarmos.
Tentaremos refazê-lo, melhorá-lo e acompanhá-lo, sempre,
45
mas nunca concluiremos o maior poema do mundo.
ele é inconcluso e estará sempre se reescrevendo.
Riremos juntos
e choraremos juntos se preciso for.
47
Viveremos com
o maior poema do mundo,
pelo
maior poema do mundo
e para
o maior poema do mundo.
Em seus primeiros versos,
é preciso ter autoridade para ajudá-lo
49
para que ele possa viver
em harmonia com seus leitores
em suas estrofes, em algum verso seu, em suas primeiras palavras,
em suas sílabas poéticas,
51
em suas primeiras letrinhas,
no seu rítmo, em sua métrica, no seu passo e compasso.
O maior poema do mundo
tem a mais sonora das rimas.
Ele é
incomensurável!
53
Não importa se é um clássico, uma redondilha, um soneto,
um cordel, um poema épico ou poema erudito:
basta ser escrito para ser bonito.
55
Ele é formidável!
E vai aprendendo com seus poetas e leitores,
o seu próprio conteúdo.
Ele é inigualável e em pouco tempo vai ouvindo tudo
57
sentindo, mas ainda não vê;
só dá chutes, socos
e dorme...
O maior poema do mundo
espera acordar de seu soninho de espera,
e espera
que o mundo lhe ganhe.
59
O maior poema do mundo espera que ninguém lhe arranhe.
É um bebê que nasce,
o maior poema do mundo,
e cabe na mãe.
61
O MENOR
POEMA
DO
MUNDO
63
O MENOR POEMA DO
MUNDO
O menor poema do mundo
não é o
“Lines on the antiquity of microbes”
de autoria desconhecida,
nem um haikai de Matsuo Bashô ou o “Me we”
de Muhammad Ali,
65
Tampouco o
“El poema más corto del mundo: tú”, de autoria ignorada,
ou “Amor.
humor.”
de Oswald de Andrade.
67
O menor poema do mundo
não é o nanopoema
“Infinitozinho”
do Arnaldo Antunes
e não pode ser escrito por um microscópio.
mas ele é tão mi
cros co pi co ti qui to,
69
que nem mesmo
as potentes lentes do Hubble
podem vê-lo.
Talvez um outro
mega telescópio no futuro,
possa lê-lo.
71
Somos tão pequenininhos, infinitas vezes menores que
o menor poema do mundo,
que não há
escala em anos luz que possa
comparar-nos, nem em
bilionésimas
vezes de um metro dividido em nano.
73
O menor poema do mundo
não cabe num copo de cafezinho
descartável;
o vazio de um copo dessa dimensão é imenso!
75
Fazemos parte do menor
poema do mundo:
numa estrofe,
em algum verso seu, numa palavra,
77
em suas sílabas poéticas,
numa letrinha, em seu rítmo,
ou na mais sonora
das rimas!
79
Ele é
incumensurável!
I n a l c a n ç á v e l!
e somos tão pe
que ti ti tos,
81
que nunca teremos tempo de chegarmos até ele.
Nunca teremos tempo.
Teremos tempo?
Tem pó no tempo.
Nunca teremos tempo.
83
O menor poema do mundo
é uma galáxia há bilhões de anos luz daqui.
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??????????????????
???????????????.
85
E é tão imenso, o menor poema do mundo, que some;
tão imenso que cabe no vazio
do homem.
87
Sobre o autor
A 03 de maio de 1962, em Rio do Braço - Ilhéus-BA, nasce Osman José de Oliveira Matos, filho de Osvaldo Pereira de Matos, alfaiate, depois comerciante, e Maria Arlete
de Oliveira Matos, professora.
Em idade escolar (1970), a família passou a morar em Itabuna-BA. Aos 14 anos, (1976), Osman participou de um concurso de literatura, classificando- se para a formação da AJL (Academia Juvenil de Letras - Secção Bahia), onde ocupou a cadeira nº4.
Foi repórter da AJL e aos 15 anos (1977), a presidiu.
Publicou inicialmente poemas no Jornal Diáriode Itabuna (1974), E no Diário da Tarde de Ilhéus (1975). Na Revista Acadêmica da AJL (1976), estreou com o conto “O Burro”.
89
Em 1982 entra para a Universidade Santa Cruz- FESPI para cursar Direito, transfere depois para UCSal – Universidade Católica de Salvador, (curso não concluído).
Morando em Salvador, passou a frequentar os salões da Academia Baiana de Letras, e lá conheceu Oldegar Franco Vieira, especialista em Hai-cais e passou não só a escrever esse gênero literário (escreveu o livro
Horas de Chá: hai-kais*1 como também contribuiu para a divulgação e afirmação desse gênero no Brasil, fazendo palestras, ministrando mini-cursos, oficinas, e divulgando sempre nas escolas.*2
____________________
*1.Hai-kai: poema japonês, conciso, e que tem uma estrofe de três versos, totalizando 17 sílabas poéticas.
*2. Os admiradores da importância do kigo respeitam em seus haikais o termo ou palavra que indique a estação do ano. Jorge Fonseca Júnior é um deles. Apesar de existirem essas distinções retratadas aqui como correntes, nomes como os de Afrânio Peixoto, Millôr Fernandes, Guilherme de Almeida, Waldomiro Siqueira Júnior, Jorge Fonseca Júnior, José Maurício Mazzucco, Wenceslau de Moraes, Oldegar Vieira, Osman Matos, Abel Pereira e Fanny Luíza Dupré são importantes na história do haikai no Brasil.fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiku.
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Ainda em Salvador, vivenciando a vida literária e cultural da cidade, frequentava, na Rua Carlos Gomes, o “Cepa Cultural”, onde, juntamente com outros autores e organizados por Germano Machado, participa, em 1990 da antologia de Poesias "Castro Alves Vivo".
Em 1989 pela Editora Contemp, publica, em coletânea, os Livros: "Rebento- O Retorno da Liberdade" e "Ultimatum - Agora ou Nunca". Daí, participou de vários concursos nacionais de Literatura, tendo como prêmio, as publicações em dezenas de antologias.
Em 1993 casa-se com Gilvaneide dos Santos Matos (Gil). Do casamento nascem três filhos: Matheus Bernardes, Ramon Fellipe e Thiago Vinícius.
A partir de 1995 mudou-se com a família para João Pessoa Na paraíba, onde, pelo O Sebo Cultural, e organizado por Heriberto Coelho, teve duas crônicas publicadas em
“Crepúsculo da Felipéia”
(1997) Imprel-CAAP: “Fizeram um Clone de Mim” (terceiro lugar do concurso) e “Com o Mundo nas Mãos” - (Menção Honrosa).
Em 2005, por concurso para estudantes de Letras dos Estados da Paraíba e do Rio de Janeiro e Organiza-do pelo Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, tem o seu Conto “Engenho de Menino”
93
publicado na antologia “Nossa Gente Nossas Letras” da José Olympio Editora- RJ e Editora Record em homenagem ao Escritor José Lins do Rego. E em 2007, pelo O Sebo Cultural - editora Impreel - João Pessoa - PB, publica na coletânea
“Sonho de Feliz Cidade” - Uma homenagem aos 422 anos da capital paraibana - o conto “De Alcácer-Quibir à João Pessoa”.
Em Portugal, pela Editorial Minerva, Lisboa: 2012, escreve
“Ácido Fólico” para “POÉTICA I - Antologia de Poesia Conteporânea de Língua Portuguesa com 86 autores, a maior antologia poética da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (de cultura e afetos lusófonos).
Participa também de um Intercâmbio Cultural de Literatura Contemporânea Brasileira, em inglês, francês e português através dos livros de Indiscutível Talento de Escritores Brasileiros em português e em francês lançados em 2012,
Em 2001 Osman entra para Universidede Federal da Paraíba - UFPB no curso de Letras e gradua-se em 2006.
Fez os cursos de extensão “O Conto Brasileiro”- e o de
“Versificação e Métrica”.
Osman Matos é professor
especialista pela
FUNESO/Olinda-PE em de Língua Portuguesa, autor do Romances “Rio do Braço”, e “A viagem de cristal”, Além dos livros de poemas “Bolhas de sabão”, “Poesia em gestação”,
95
“Pó, emas e outros poemas”,
“Nanosmania”, “Horas de chá”,
“Poesia em plena pandemia”,
“Ribombos do silêncio” e “O maior e o menor poema do mundo”.
Bibliografia
Obras publicadas em coletâneas:
a. MATOS, Osman et alii. Revista da Academia Juvenil de Letras.
Itabuna: O Ateneu, 1976.
b. MATOS, Osman et alii. Rebento - O retorno da liberdade. Salvador:
Contemp, 1989.
c. MATOS, Osman et alii. Ultimatum - Agora ou nunca. Salvador:
Contemp, 1989.
d. MATOS, Osman et alii. Castro Alves vivo. Salvador: Cepa Cultural, 1990.
e. MATOS, Osman et alii. Poetas brasileiros de hoje, 1990. Rio de Janeiro: Shogum, 1990.
f. MATOS, Osman et alii. Mil poetas brasileiros. Porto Alegre: Carré, 1990.
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g. MATOS, Osman et alii. Crepúsculo da Filipéia. João Pessoa: O Sebo Cultural, 1997.
h. MATOS, Osman et alii. Nossa gente nossas letras. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.
I. MATOS, Osman et alii. Sonho de feliz cidade. João Pessoa: O Sebo Cultural, 2007.
j. MATOS, Osman et alii. Outros olhares na literatura paraibana. (3° lugar do concurso). João Pessoa: O Sebo Cultural, 2011.
k. MATOS, Osman et alii. Outros olhares na literatura paraibana.
(1° lugar do concurso). João Pessoa: O Sebo Cultural, 2012.
L. MATOS, Osman et alii. Poética I - Antologia de poesia contemporânea de língua portuguesa. Lisboa, Portugal: Minerva, 2012.
m.MATOS, Osman et alii. Antologia internacional brasileiros em verso e prosa. João Pessoa: Editora Universitária, 2012.
n. MATOS, Osman et alii. Anthologie internationale brésiliens en vers et en prose. Paris: Editora Universitária, 2012.
Obras publicadas:
1. MATOS, Osman José de Oliveira.
Bolhas de sabão. Curitiba:
Protexto, 2011.
2 . Idem, ibidem, Seattle, WA, EUA:
2. ed. Amazon, 2017.
3. MATOS, Osman José de Oliveira.
Rio do Braço. João Pessoa: Mídia, 2015.
4. Idem, ibidem, Seattle, WA, EUA: 2.
ed. Amazon, 2017.
5. Idem, Río del Brazo. Tradução para a língua espanhola de Osman José de Oliveira Matos. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
6. MATOS, Osman José de Oliveira.
A viagem de cristal. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
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7.. Idem, El viaje de cristal. Tradução para a língua espanhola de Osman José de Oliveira Matos.
Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
8. MATOS, Osman José de Oliveira.
Poesia em gestação. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
9. MATOS, Osman José de Oliveira.
Nanosmania. Seattle, WA, EUA:
Amazon, 2017.
10. MATOS, Osman José de Oliveira.
Horas de chá: haikais. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
11. MATOS, Osman José de Oliveira.
Pó, emas e outros poemas. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
12. MATOS, Osman José de Oliveira.
Ribombos do silêncio. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2017.
13. MATOS, Osman José de Oliveira.
Poesia em plena pandemia. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2020.
14. MATOS, Osman José de Oliveira.
O maior e o menor poema do mundo. Seattle, WA, EUA: Amazon, 2020.
Composições gravadas em CD:
A. MATOS, O.; JEL, J. Engenho de menino - Chapéu de Crochê [2010].
Disponível em:
www.youtube.com/watch?v=LJWq_7 zGFBM. Acesso em: 7 de fev. de 2011.
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