~IAIII \ \ IHCIJ\fA MOIlAIS
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
DE AHANA1'\11 \ \, \l'Inundo Malhciro da
:lOOb
kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A I lI fo r ll/a ç ã o : d a C O I I /p r e e lls ã o d o fe l/ô lI /e l/o e c o u s tr u ç ã n d o o b je c to ú e n tífic o . Porto: Edições Afrontamento, 2006.SII.\ \, Armando Malheiro da.. e Outros
1999 'Para uma epistcmologia da arquivística: perspecl iva diacróllica., ;'1Ar q u u is -tic a . T e o r ia e P r á tic a d e /lI //( ( C iê l/c ia d a I I /fo r ll/a ç ã o . Porto: Edições Afron-tamentO,1999.
SOUZA, HeHato T. 13. de
2007 ·A Classificação como função maIri('i81 do que fazer arquivístico., inAr q llú ' ú -tic a . te m a s c O llte l/lp o r â n e o s . Distrito Fed"ral: SEi\'AC, 2007 (81).CBA
1 2 4
A Biblioteca
Digital de Teses e Dissertaçõ
da Universidade
Federal
do Ceará
e a participação
de bolsistas
voluntários
Uma parceria
que deu certo
D ip ; ila f L ib r a r v 0 / T h e s is a n d D is s e r ta tio n s in tlie U l) /w : v o f 8 c i e l / ( ' ( ' , v a u d T e c h n o lo g y 0 / th e F e d e r a l ( ' I / Í t ' c r s i l ) ' 0 / 1 1 ) ( - ' C e a r á ,
a u d tlie 1 ' 0 1 1 l 1 1 1 ( l / . ' - p u r tic ip o tio n o ] s tu d e n ts a p o r tn e r s h ip lh a ! u io r ke d 0 1 1 1tr e ll
FABIOLA MARIA PEREIRA BEZERRA IFERNANDA ROCHA BATISTA DE AZEVEDO FRANCISCO FEITOSA MOURA FILHO IKARINE SILVA FERREIRA
WILLYANE MOREIA DO NASCIMENTO
HESUMO Descreve as ações direcionadas para implcmentar a Biblioteca Digilal de Teses e Dissortaçõcs na Biblioteca de Ciências f'Tecnologia da Universidade Fedc"al do Ceará, através da participação voluntária de alunos do Curso dc BibliotecoI10'l1ia.
AnSTHACT The main purpose of this paper is to srudy lhe open access, irs generalizal l dcscrihes the acrions to implernent the Digital Library of Thesis and Disscrmno., ill lhe Libra!')' of Scieuces and TechJ1010gy of the Federal Universit y 01' lhe Ceará, t:hrollgh
the voluruary participation of students of the Course of Lihrarianship.
ihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 . I n t r o d u ç ã o
Estamos vivendo uma Era de muitas mudanças, entre as quais ai
tecnoJógicas, as cientificas e as comportamentais. O mundo está sendo
literalmente «virado» pelo avesso. Temos que aprender coisas novas
diariamente, sob risco de ficarmos obsoletos de nós mesmos. TUd~
tem sido visto pelo prisma dos «novos paradigmas». Esse processo de
transformação, por que tem passado a humanidade, tem levado pessoas
e instituições a trabalharem de forma competitiva, constituindo.s,
esse o grande desafio no mundo globalizado.
I '( ( ; I \ '18a & b . S. 2,4 (2009) 125-141 II) ~
I \111111utsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI1i1111I1'1111111IIII';ZEIIIIAI FEIlNANDA1l0CHABATISTADEAZEVEDOI FIlANCJSCO
II """1 ~IIII1/I"'1.1/0I "AIIINESILVAFERREIRAI WJLLYANEMOREJADONASCIMENTO
NIIIII 1II('I'('Uc/ocada vez mais competitivo, levam mais vantagens e 11'111111'111/'1'('111c lIlelhores perspectivas e possibilidades de maior sucesso, IIIItllIS ('lIlpresas que dispõem de mais recursos financeiros ou de maior 1111111"1'0de equipamentos tecnológicos, mas as que geram a informação
" o conhecimento, bem Como o domínio sobre as novas tecnologias e,
prillcipalmente, as que contam com um melhor capital humano.
Pod(,lI1os citar esses requisitos como ferramentas imprescindíveis para
se a Icançar a competitividade.
O
que afirmamos acima é comprovadocom citação de Machado
kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e t a i. (2005) quando afirmam que oconheci-inento é um poderoso recurso no mundo competitivo.
Da qualidade do conhecimento que cada organização aplica em seus processos corporativos e da capacidade de gerenciar, distrihuir e criar conhecimento com eficiência e eficácia [... ] o conhecimentoéa fonte segura de vantagem competitiva tendo em vista que as tecnologias mudam, os concorrentes multiplicam, os produtos se tornam obsoletos, e somente o conhecimentoécapaz de incorporar rapidamente novas tecnologias e produtos(MACHADO, 2005).
Inseridas nesse contexto de gerar e disseminar o conhecimento
estão as instituições de ensino superior, com sua missão já reformulada
e moldada dentro deste novo_ processo de Gestão do Conhecimento,
onde seu compromisso se renova a cada dia com a formação de
profis-sionais cada vez mais qualificados. Torna-se imperativo para as univer-sidades reformuJar sua forma de ensinar e de formar profissionais, sendo
esta teoria fortemente defendida por Lévy (1999):
Toda e qualquer reflexão séria sobre o devir dos sistemas de educação e formação na cybercultura deve apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber. A esse respeito, a primeira constatação envolve a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know-how. Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por urna pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira.
As Bibliotecas Universitárias aparecem nesse contexto como
dissemi-nadoras da informação e do conhecimento. Elas são consideradas de
fundamental importância na estrutura da Universidade, oferecendo
produtos e serviços otimizados à sua comunidade acadêmica, dando
Suporte informacional às atividades educacionais, científicas,
tecnoló-gicas e culturais e, conforme afirma Rus~o (1998), atuando Como
disse-minadoras «da informação para que os objetivos da Universidade sejam
plenamente atingidos».
A explosão documental tão fortemente refletida nas bibliotecas e
centros de documentação na difícil tarefa de armazenar, recuperar e
disseminar informações cada dia mais crescentes, foi estimulando assim
126
A BibliotecaDigitalde Tesese Dissertaçõesd" [J"i""'Hidlld,'
"'.I,
,"1.I"
I1"" lio despertar para as novas tecnologias da informnçâo I' 1111111I~II'IiI'lI
aplicação desses recursos, provocando uma mudança
d,'
plll'II"'~11I1I operacional nas bibliotecas e reformulando seus bens c snviI,'IIM.. 1'111 prol de um público cada vez mais exigente e inquieto com as IlIlIdlllll,'llM advindas da «era digital». Segundo afirmação de Silva e Furtado (:.lOO I):Novos tipos de bibliotecas surgem para complementar e enriquecer os1'('('111'""" de informação das bibliotecas tradicionais, com soluçõesinovadoras para apl'()dll~'1I11 e difusão científicas, oque alterou as formas de trabalho de autores e bibliol('f'líl'i,,", ou seja, eleprodutores e intermediadores do conhecimento.
O
acesso ao conhecimento mudou radicalmente. Aspossihilidadcs
de busca decorrentes da aplicação das novas tecnologias vêm produzindo
uma verdadeira revolução na forma de armazenar, obter e acessar
docu-mentos. A aplicação dessas tecnologias através da utilização de
recur-sos eletrónicos aprimora os procedimentos de transmissão da informação. Na esfera acadêmica, a implantação de bibliotecas digitais vem
potencia-lizando a disseminação do conhecimento (SILVA;FURTADO,2004).
2.
ihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A i m p l a n t a ç ã o d e b i b l i o t e c a s d i g i t a i s n a s u n i v e r s i d a d e sAs Universidades, enquanto centros de excelência procuram elevar
os níveis de exigência de qualidade no ensino, implantando programas
de qualidade total em todas as esferas acadêmicas: técnica, científica
e administrativa. As Bibliotecas Universitárias, sendo dentro das
instituições de nível superior, os órgãos responsáveis pela difusão do
conhecimento, vêm implementando a qualidade em seus serviços, por
meio da aplicação de recursos tecnológicos, viabilizando um melhor
acesso
à
informação através de implantação de Bibliotecas Digitais.O
projeto da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), em pareceria com as instituições de ensino superiorno Brasil, possibilita à comunidade brasileira em C&T uma maior
visibilidade nacional e internacional, e, como afirmam Marcondes e
Sayão (2001):
«[ ... ]
otimiza o fluxo da comunicação científica e reduz o ciclo de geração de novos conhecimentos [ ...[».O
objetivo maior daBDTDé a disseminação das teses e dissertações elaboradas e defendidas
no âmbito de programas de pós-graduação das diversas instituições
de ensino superior do país.
A BDTD surgiu dentro de um contexto maior, que
é
o programa daBiblioteca Digital Brasileira, que tem como proposta que norteia a
sua criação um portal único que integra os mais importantes repositórios
1I 1'1111111I 111',/,1',1111I 1I,1':111\INDAI{O(:IIABATISTADEAZEVEDO1FHANCISCO
11IICI'\I \111111I I I11101""01\"- SILI'AFEHREIHA1WILLYANE1\J0llEIADONASCIMENTO
di' iuforrnaçjio digital em
utsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C&T no país. Para implementação desseprogrulllH, foram especificados padrões para criação do Padrão Brasileiro
di' Mctadados, compatível com o padrão Dublin Core, padrão esse a
S('J" li tilizado para descrever eletronicamente os metadados de teses e
dissertações.
O modelo adotado pela BOTOutiliza as tecnologias do Open Archives
Initiative (OAl) e adota o modelo baseado em padrões de
interoperu-bilidade, ferramenta indispensável que viabiliza o intercâmbio
automá-tico de metadados em bibliotecas digitais (MAIlCONDES;SAYÃO,2002).
A iniciativa internacional da criação de uma biblioteca digital de
teses e dissertações foi liderada pela Universidade Virginia Tech, através
da Biblioteca Digital em Rede de Teses e Dissertações (NetworkedDigital
Líbrary of ThesisanelDissertation - NDLTO).A BOTOadota o modelo distribuído,
no qual as instituições de ensino superior são provedoras de dados, e
o IBICTé o provedor nacional de serviços e provedor de dados
internacio-nais (V1LLALOBOS;e t a i,
kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2005). As tecnologias adotadas pelo sistema BOTOpodem ser melhor visualizadas na Figura 1.
FICCHA1
Tecnologias empregadas pelo sistema nOTD
nnID \1I<,iOIl:l1 11I1t'1('\))1;)'))
jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
Protocolo 1')) Conversorcs ~1T))-br...• ETD-lIls ~ITD-hr...• D(:
Protocolo I'S
Colecror mctadudos
Protocolo 0,11 1"\11I
Serviços e Produros
8i81.'1 EDE
Prol. 1'))
Prol. I'D Convcrsor
~1.IH(:2IXlll.
...• ~ITI)-br
Fonte: '11.I..\1.01l0S,e t a l. ( 2 0 0 5 ) ,
No modelo que foi idealizado
à
BOTO, nãoé
necessário que asinstituições de ensino superior desenvolvam sistemas próprios para
implantação de suas bibliotecas digitais, mas, que adotem o Padrão
Brasileiro de Metadados - MTO-BR, desenvolvido pelo IBICT e que é
compatível com o padrão internacional. No entanto, caso as instituições
tenham desenvolvido tecnologias próprias para criação de suas
biblio-tecas digitais, o processo de integração com a BOTO nacional, se dá
através da implementação da camada do Protocolo OAL-PMH.
128
Sof,wurc Livre ("li 13il>lioll"''''1,.",.,1"""
Em Janeiro de
2001,
o BOTOconst ituiu um grupo de ('sludn fnlllllldl'por especialistas de várias instituições, para analisar qlH'St()('S tl'('llItI"
gicas que viabilizassem a implantação da BOTO.Em Dezembro do 1l1I'~1I111
ano, foi desenvolvido um projeto piloto, através de uma arnost ra ('11\i/ld/l
pela Universidade de São Paulo - USP, Pontifícia Universidade Cllttlli.·1I
do Rio de Janeiro - puc-Rio e finalmente pela Universidade Fedl'l'lIl
de Santa Catarina - UFSC. Esta amostra continha os meta dados das t(',,('~
e dissertações publicadas em seus servidores, seguindo o padrão dI'
metadados estabelecido por aquele grupo de especialistas (IBI(;T,200:».
Em
25
de Abril de2002,
foi aprovada a criação do Consórcio Brasileirode Teses e Dissertações, e a definição do modelo da BOTO.Em Dezembro
do mesmo ano, foi lançado oficialmente a BOTO, pelo então Ministro da
Ciência e Tecnologia.
A
versão preliminar do programa foi concluídaem Abril de
2003.
Um novo projeto piloto foi criado, desta vez, paraavaliar o sistema. Em Maio de
2003,
quatro universidades participaramdesse projeto, sendo elas: Universidade Federal Fluminense - UFF;
Universiclade Católica de Brasília - UCB; Universidade de Brasília - LTNB
e a Universidade Federal do Ceará - UFC. Em Maio de
2006,
um novoprojeto de reestruturação do Sistema BDTO,foi apresentado e aprovado.
Desde a sua efetiva implantação, a BOTOtem crescido
exponencial-mente. E em Abril de
2006,
as instituições integradas ao sistematotalizavam
25,
com20 178
registros indexados na base. Hoje, estenúmero compreende
78
instituições participantes, com80 363
teses edissertaçõesindexadas em seus bancos de dados.
FICUHA2
ihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P a n n r n m a d e crescimento d a B O T O
...---_._--
--80:~,:I
/
/
/>'\238/
/
Á'PR
~;j~OIlO :~I,jl)
1)0000
80000
70000
60000
50000
~O 000
30000
20000
10000
O :2002 2003 200~ 2005 2006 :2007 2008
---
---FO"I~: Adapuulo d~MAFFI\(2006),
I 111/111 1 ~IIIII 1 1'1 111',111\ III<:ZI':III1A IFEII1\A"IDA 110CIIA BATISTA DE AZEVEDO IFIlANCISCO I1 11tlH\
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~10l liA I' 1""0 I"AIlINE SILVA FEIlHEII1A IWILLYANE MOIlEIA DO NASCIMENTO:\. A 8iblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade
Federal do Ceará
No ano de
2003,
quando ocorreu a implantação do projeto pilotoda BOTOna Universidade Federal do Ceará - UFC, o Sistema de
Biblio-tccas possuía um acervo de
8461
teses e dissertações, em formato depapel, indexadas em seu banco, com dados referentes ao autor,
orien-tador, título e assunto. Os testes desenvolvidos na ocasião do treinamento
dado pelo IBICTao corpo técnico-administrativo, bem como a alguns
docentes da UFC,foram de natureza prática. Na amostra, foram utilizadas
11
dissertações e4
teses do Departamento de Física, sendo estes, osprimeiros documentos indexados no Sistema TEDEda UFC.(LJFC/IlLJ,2003).
No período compreendido de
2003
a2006,
o Sistema TEDE, dentroda UFC, praticamente não apresentou progresso, mas começou a ser
implementado de forma eficaz após a Portaria n."
013,
de15
deFevereiro de
2006,
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal deNível Superior - CAPES,fundação vinculada ao Ministério da Educação.
A Portaria estabelece a obrigatoriedade de divulgação de arquivos
digitais de teses e dissertações defendidas a partir de março de
2006:
«Institui a divulgação digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de doutorado e mestrado reconhecidos» (BRASIL, 2006). A
obriga-toriedadeexigida pela Portaria, em seu Art. 1.° estabelece que:
Os programas de mestrado e doutorado deverão instalar e rnunrcr, até 31 de dezembro de 2006, arquivos digitais, acessíveis ao público por meio da internet, para divulgação das dissertações e reses de final de curso (nIlASIL.2006).
O que deveria ter provocado uma adesão natural e automática,
por parte dos programas de pós-graduação, ao Sistema TEDE,na verdade
levou
à
criação individual, de páginaskjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
w e b , por parte desses mesmosprogramas. Essas páginas u ie b disponibilizam listagens de teses e
dissertações defendidas, bem como lin ks para d o u in lo a d de algumas
teses e dissertações de texto completo e em formato PDr, sendo isso,
um dos grandes fatores que contribuíram para a não motivação por
parte dos programas de pós-graduação em relação ao Sistema TEDE.
OS programas de pós-graduação entendiam que já estavam cumprindo
sua obrigação junto
à
CAPESe ao Ministério da Educação, quando dacriação das páginas w e b . Decorrente dessa desmotivação, na data de
8
de Maio de2008,
o Sistema TEDEnaurc,
contava apenas578
registrosindexados e distribuídos por 49 programas de pós-graduação.
O Sistema TEDE dentro da UFC, em sua estrutura de funcionamento,
est á dividido através de
10
bibliotecas deposi tárias, e cada uma delas130
II
I
I
I
I
li Bihlioleca Digilal de Teses (' Diss('rlu,,)!'s .111, 1lô\"I'sidlld,' ",·d"11I1 .I" ,:,"'"
abriga os programas de pós-graduação correspondcs
à
Íln'lI di' 1'lIltI" cimentoà
qual a biblioteca pertence. O trabalho em qucstuo IIpn'HI'II!1I as ações que foram direcionadas para motivar e irnplemcntur os pl'tI~I'1I mas de pós-graduação subordinados à Biblioteca Depositária de (:iplH'iIlMe Tecnologia.
3 .1 O a c e r vo d ig ita l d e te s e s e d is s e r ta ç õ e s d a B ib lio te c a d i'
C iê n c ia s e T e c n o lo g ia
O Sistema TEDE foi construído em módulos e envolve, de forma
cooperativa, os atores principais do processo de publicação eletrónica
de uma tese ou dissertação, tais como: autores, os programas de
pós--graduação e a biblioteca. O sistema exige que os módulos sejam
exe-cutados nesta sequência e que cada ator desempenhe seu papel. Na
Figura
3
é possível observar o seguimento utilizado no processo deinserção de uma tese ou dissertação dentro do TEDE.
FIGUHA 3 Ilustração doTEDE modular
TEDEl\Iodular
Inít'io
Publlcaçüo
daTD
\
/
BlIlLlOTEC\
1'0111": IIdaplarlo de ~IAFFII\ (2006).
Quando ocorreu a implantação do projeto piloto na UFC, em
2003,
todos os secretários de programas de pós-graduação receberam
treina-mento de como operar no sistema.
É
um dado comprovado: que a, 1'111101
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I ~I\IIII1'1',111' 111I111',1.1',1111I IH,IINA"I)I IlOCllAII/I'I'IS'I'A1)1" IZEH:I)()I 1111INCISCOI,I11OS.I~IOI11I HLlIOII-.AIII"ESILVAFEHHEIIlAIWILLI'AIIIE~IOIlEIADONASCI~II':NT()
fll('ilidadc na utilização de qualquer software está diretamente associada
11 pnítica do mesmo, Como esta prática não foi inserida imediatamcntc
após o treinamento recebido, muitas dúvidas foram surgindo e
conse-quentemente a desmotivação para o uso do mesmo,
Como resultado dessa falta de integração com o Sistema, durante
o período que compreende os anos de
2003
a2008,
a BibliotecaDepo-sitária de Ciências e Tecnologia, contribui apenas com
35
registrosno TEDE,
A ação direcionada para intensificar o uso efetivo do sistema
deu--se com a parceria informal com o Curso de BibJioteconomia da UFC,
através da participação voluntária de alunos graduandos, Essa parceria
foi uma via de mão dupla,
à
medida que consolidou, conforme afirmamGomes e Albuquerque (2005) a «união entre o ensino teórico e prático
na busca do apetfeiçoamento profissional»,
A grande motivação que gerou a participação dos alunos foi
à
possibilidade de apreender na prática as teorias vistas em sala de aula,
Corroborando este pensamento, Marquetis (2001) cita Mourão, quando'
o mesmo afirma:
o
estágio como uma complementação do curso de Biblioleconomia, enfatizando sua importância no sentido de propiciar o aluno, juntamente com o acompanhamento teórico, de uma visão da profissão:Essa parceria aconteceu em dois momentos: o primeiro Ocorreu em
julho de
2008,
com a participação de6
alunos de Biblioteconomiarecém ingressos. A missão da universidade não deve apenas estar
associada
à
formação teórico/prática, mas principalmenteà
formaçãode profissionais mais comprometidos e atuantes. A participação como
voluntários na fase inicial da formação acadêmica vai agregar valor
ao futuro profissional,
à
medida que possibilita uma maiorcompreensão da sua função social como agente gerador de mudanças
da sociedade. Na citação de Gomes e Albuquerque (2005), é possível
validar nosso pensamento.
A escola tradicionalista, baseada na relação teoria/prática não tem mais lugar na atual conjuntura, necessita de profissionais mais atuantes e conscientes, A escola é capaz de formar, não apenas o profissional voltado em atuar em determinada área, vai, além disso, conscienlizá-Io de sua função de agentes modificadores da sociedade,
o
fruto concreto desta parceria, durante o mês de julho de2008,
resultou na inclusão de
166
documentos na base do TEDE, o quecorresponde um crescimento real de
574,29%.
O
Quadro1
retrata aprodução neste período.
132
A l3iIJlioll'cU Digil,,1 de Teses eDissertações du U"iv",',icl"d., fI,'d.",,,1 dll ("'''''1
QUADHO1
Produção dos bolsistas voluntários do curso de Blbltoteconomtu,
durante o mês
ihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
j u l h o de 2008TEDE TUiIII.ILlt\D I "OU PIlOCUA \1,15DEPÓS
TEI)I'jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
no início
do rrahalho dos bolsistus
rorv;
i n s e r i d o s
110TEDE
pelos bolsistu-,
10111.
CII/IL
1'01/
"IIOel/ll!l
Programa Ut'PÓ H-CnHluaçiio em Q u ín lic a hlO l'gUllif'U :~2 :n
12 12
O O
2 7
O
O 2
3 :3
2 18
4 -+
O O
39 -+1
9 9
O O
51 51
12 20
O O
O O
O O
O O
166 201
Programa deP 6 s - C n ld llll< : ã o e m Quimica O r g íh lj c H O
P r o g r a m a d e PiJt'I-Cl'udllução em Ceologia O
Progr.nnu d e P ô s - ( ; r a d ,w ç ü o cruB io q u ím ic a 5
P r o g r a m a d e Pós-Craduaçiio eU I E llg e n h a r ia d e Pesca
P rugnullH dr- Pú~-CnH.luaçiio r-rn Engenharia Q uílllieu 2
Progrurnu d e Pós-Craduaçâo "'111 C i ê n c i a d a CUlllpUIuc3io O
Prognuuu d ( ) p ó : .; - C r o d llo ç à o ( ' 1 1 1C e o g n _ _ú in 16
Progrmua d e 'PÓ!'l-Cradllu~ão ('111 F H o tcclIia
o
P r o g n u lu l <1('P Ú s - G n ld lll.u : : ã o N I JSolos eNllu'içiio de Plantas O
Programa de P ó s - C r a e lllu ç - ã o C IIJ'Iecnologia de AliJllt'ltto~ 2
Programa d e Pús-(;I'[tdlla~ão C I U Zoorecnia O
P r o g n l l n a do I } ú s - C r n d u a ç ü o em E llg e n h a r ia E lrclri('u O
Programa d e P Ó s - C l'n J u n ç .ã o r-m Deseuvolvuucnro c M e io
A IIIIJit'IIf(:' O
P ro g l'lH llU d r Pós-Uraduaçiio ern Econonua R u r a l 8
Progruma (IcP ó s - C n ld u n ç iio {~nlD efendidas 1.10 E xterior O
Programa Ilr Pós-Cradunçâo em Engenharia Agrícola
o
Programa (If-" Pejr;-Cnulllu4(ão em EngeldH.lrin
de '[Hei"fo"III"Ii('u
o
P r o g r a m a r irPés-Craduução em E c o lo g ia
cRecnrsos i\a tlll'lli6 O
:35
A metodologia utilizada durante a realização dessa parceria foi
à
centralização dos módulos pela Biblioteca. Os papéis, originahncnrc
idealizado pelo IBICT, para serem executados de forma modular, foram
totalmente realizados pela Biblioteca. Houve inicialmente um acordo
informal efetuado entre a Bibioteca e os secretários dos progrullIlIH
de pós-graduação, momento em que foram apresentados aos III('SIIIOS
I 11111" 1 li 11111 1'1'11"'''11 1l1'.I.I·.IIU 1
utsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I"'·,Hr-.INOA uoe"A IJATISTA DE IZEH:t)O II·I\A \CISCO I I II OS 1 \tOI B 1 I'IUIO I"IBI\I': SILIA Ft::llREIRA II~ ILLlA:'>E \lOI1EIA DO :-.rASCl~IE~T()11 irlé ia do trabalho e a disponibilidade da biblioteca em realizá-Io
iutr-i ra mente.
Inicialmente houve, por parte de alguns programlls de pós-graduação,
certa resistência em repassar para a biblioteca os dados relalivos ao
C.P.FI (Cadastro de Pessoa Física) dos autores e membros das bancas
examinadoras, informação imprescindível e necessária para dar início
ao cadastramento dentro do Sistema TEDE.
À
medida que as teses edissertações eram inscridas no Sistema, era visível e notório o
empolga-mento por parte dos programas de pós-graduação, que acompanhavam
diariamente essá evolução.
O
resultado posit ivo apresentado nessa primeira fase levou a motivarmais alunos do curso de Biblioteconomia a que viessem a integrar de
forma mais efetiva esta parceria, dessa vez, através do estágio
supervisionado.
4. O tede na Biblioteca Depositária
de Ciências e Tecnologia
e o estágio supervisionado
O
Curso de Biblioteconornia da Universidade Federal do Ceará, foicriado pela Resolução CONSUNI'N.o
153,
de17
de Fevereiro de1964,
sendo regulamentado pelo Decreto n."
70.168
de18
de Fevereiro de1972.
A integralização curricular compõe um total de200
créditos,correspondendo a
3.015
horas/aula, devendo ser cursado no prazomínimo de
04
e máximo de08
anos.A disciplina Estágio Supervisionado até o ano de
2006
era oferecida no8.°
semestre letivo, com carga horária de360
horas/aula, equivalentes a18
créditos. Em2006
entrou em vigor o novo currículo, o qual dividiuo estágio supervisionado em três semestres.
O
Estágio Supervisionado1
é realizado no5.°
semestre; o Estágio Supervisionado 2 no6.°
semestrec o Estágio Supervisionado
3
durante o7.°
semestre, sendo que cadaum deles conta com uma carga horária de seis horas por semana.
Nesse sentido, vale ressaltar que o estágio supervisionado é
regulamentado pela Legislação Federal através da Lei n."
8.859,
de18
de agosto de1982,
no seu Art.2.°,
Considera-seesuigio curricular, para 05efeitos deste Decreto, as atividades de
aprendizagem social, profissional ecultural, proporcionados ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou juruo a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade c coordenação dainsuruíção de ensino.
IEquivalente aoNIF (Número do Conrribuinte em Portugal).
134
A Bibliot('ca Digital de 'reses e Dissertu\oes uu l nIVI'r~ItI"'W I-.~IIIIIII "" •• "!"
O estágio supervisionado, dentro do contexto curriculur tllI 1111~1I
de Biblioleconomia,
é
concebido como um campo de treilllll111'I11111111seja, um espaço de aprendizagem de um fazer concreto,
onde \
IIl'ill~atividades de aprendizagem profissional se apresentam para o eSIUp,il'i1'Í1I,
tendo em vista a sua formação.
De acordo com a Lei Federal n."
6494,
de7
de dezembro de1
<)77, modificada pela Lei n."8859
de22
de março de1994,
é considrrndoestagiário:
o
aluno rrglllarnlPnlP matriculado em cursos vinculados ao ensino públi('o011 particularque, frequentando, comprovadamenlc, cursos de nível superior, profis,io-IIalizalltede scgundo grau ou escolas de educação especial, realiza a completllelllB,iio do r-nsinoc da aprendizagem, em cnlidades de direito privado, órgão da ndminis-tração pl,blica e em instituições de ellsillO.O
estágio se apresenta como uma atividade de grande importânciapara o aluno, uma vez que oportuniza ao mesmo, enquanto acadêmico,
a experiência de situações que irá vivenciar apenas como profissional.
dando a chance de aprimorar seus conhecimentos, pondo em prática
o que foi estudado durante o curso.
«É
um trabalho obrigatoriamentede campo, onde as atividades práticas são exercidas mediante
funda-mentação teórica prévia ou simultaneamente adquirida» (ESTÁGIO,200-+).
Esta aprendizagem oportuniza ao aluno vivenciar as experiências do
dia-a-dia da profissão, e assim aprimorar o conhecimento das novas
ferramentas tecnológicas, adquirido na academia. Por sua vez, o
conhe-cimento e a informação são produzidos cada vez mais em meios eletl'ónicos, e o papel da escola deve ser o de preparar os futuros profissionais para
utilizar, de maneira consciente e crítica, os meios que acumulam tal
conhecimento. Corroborando este pesamento Buriolla (1999) afirma:
o
estágio supervisionadoéurna experiência onde o estagiário tem a oportllnidade de aprofundar leoricamente oque seesrá execulando na prática, ou seja, o l'slágio oferece a oporlunidade de exercer a teoriaque o aluno aprendeu na faculdadc no decorrer do curso. Imprescindível na formação profissional, auavés dele oalunodesenvolve a sua aprendizagetllprátira, o seu papel profissional, a sua
responsabi-lidade, compromisso, espírito critico. cOllsciêncio,crialividadc e demaisnt it udes r habilidades profissionais esperadas em sua formação.
A participação efetiva de alunos do Curso de Bibliotecanomia da
Universidade Federal do Ceará, junto ao Sistema TEDE, dentro da
Biblio-teca Depositária de Ciências e Tecnologia, como Estágio Curricular,
se deu no segundo semestre de
2008.
Nestes sentido, essa parceria como, Estágio Supervisionado
rcprc-senta a segunda fase das ações desenvolvidas pela Biblioteca Deposit iÍrio
I '"1111 , ~I\III\ I'I''''''.IH \ IIEZEIIH \
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1FEIlNAI\DA nocux BATISTA DE AZEVEDO 1FHANCISCOI I ""~\ ~"H li \ I'ILI 101 KAIlINE SILVA FEIlIlEIBA 1 WILLYANE MOIlEIA DO NAsel~IENTO
di' (:irJlcias e Teenologia, para implementar o Sistema TEDE. A
partici-p/ll;iio de 6 novos alunos do Curso de Biblioteconomia, nos meses de Agosto
à
Setembro de2008,
resultou em203
documentos inseridos110 TEDE, entre teses e dissertações. O Quadro 2, apresenta detalhado
eslá produção.
QUADHO2
Produção dos estagiários durante os meses de Agosto/Outubro/2008
TEDE THAJlALlIADA POU pn()(;H~~IAS DE PÓS
Pl'O~I'iJIHa
ihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d e Pós-CraduaçâojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
('111 Q uílllku IllO rgôJüeaPrugraJlIa de Pós-Cradlloçüo em <,)uím icH O r g â n ic a
P J'ogrulllH dePós-Craduução em C(,(Jlo~d{l
P I'O gl'3111H d e Pós-Cradnuçêo ( ' ' ' I Bioqllín'licH
TEDE 11O 'rE D E inscridas rorvt,
início do m êb pdo~IJOI:'JislHS CERAI. d ( · A g o s l o no,",I l W S ( ' b de !'OH
de2001l Ago./O"I./08 1)llOCH,\~IA
'1:1 10 4.,
12 3 13
O 4 4
7 1 8
O
2 :-\ ;;
3 21 24
18 :3 21
-I 17 21
O 14 H
41 2 '13
9 :lI 30
O O O
SI
ao
87:.lO 4 24
O
O 16 16
O 4h 46
O O O
201 202 403
P r o g r a m a d e Pós-G l'lIdllu<:50 C IIIE U I - ! ; ( ,lllw r iu d e P C S C t l
P r o g r a m a d e Pós-Craduação ('111 E 'lge'11IH riu Q u í m i c a
P rogram a d e Pôs-Crnduacão l'lll Ciêucin d a C(J~)lplllaçiío
P rogTlllll1l d e Pós-Lraduaçiio ('111Ceogrufiu
P l'o g -I'U lIla d e Pós-Craduação ('111Firotccniu
Program a de Pós-Lraduaçâo emSolost'" u l l ' i ç ã o dePlantas Prograrun de Pós-Crnduaçâo ('111Ternologia d eAlimentos
Program a de Pós-Cruduuçâo ('111 Z(Jut('cni.~
P l'o g n llllH d e Pós-Cruduação ('lU EII~('lIhariaEléeu'ica
P r o g r a m a d ePós-Craduaçâo r-iu De-euvolvimcuro rMeio
Ambiente
Progrunra d ePós-Craduaçâo ('111 E('O Ilolnia Rural
Progrrunn dr- Pós-Crurluaçâo ('111 I)cfelldidnR 110 E x t e r i o r
P ro g l'illllH de Pós-Craduuçâo etn E llgt',a1léu'ia A g r íc o la
P r o g r a m a r i rPós-Crndunçiio e m E lIg('lIhul'in de Telcinfonuátira
P r o g r a m a d pP { ,s - C r n r lu n ç 'lio ('111E(·ologin
cnf'C llrso:; Naruruis
136
A Bibliot('('lI Digilal dc Teses e DissertHçõ," rlu ll"i\ ,'r"id"d,' "".1,-, "I .I ••t:, I" i,
A UFC possui
58
programas de pós-graduação, desse 101ul.:I~~
It, estão cadastrados no Sistema TEDE, distribuídos em 10 biblitll t'I'IIH depositárias. No final de Outubro de2008,
o número de resgisll'OH110Sistema TEDE, COlTespondia um total de
1294.
QUAIJBO3
OClllonstrlllivo da produção deTtmES por biblioteca depo.Há,·i"
BIIlI.IOTEC: \S DEI'O~Ir\m\S
ToT.\t. DI-: TEIlLS I\Si'.Il1tl \,
Biblioteca l) ( 'p O b i1 t ír ia deC iPllf'ias e TC ('lIologiu
-10:1
Blbliotccu D(~positlíl'ill di.'C ir r w ia s da Saúde
:W8
Biblioteca Dcposiuirlu de P6s-Craduaçüo em E"~e"l,,,riu 112
Biblioiccu d e p m .il: ir iu 4 .1 ( '( : i r l l ( ' i a s Humanas
ló9
Bibliotera DCI'o,itúri" do L,,!.oratório ele Clências doMal'
o
Bihlioiecu D l'positiirin dt'E eollolllilt, :\dm illiRtflH:ão í 'CO lltllbilid:ulp
o
13ibliot(,(,1I t)"positíuifl ri" Faruldad« de Direito
o
Bíhliotccu D f 'p o s i1 ilJ 'ia d o Curso d e P ó s - C r a d u a ç ü o t 'm E c o n o m ia
l-H
Bihlio\l'w D('positúria do Curso eleFísica
"70
BihliolCCH Drpo",ilúria doCurso de Matenuiricn
19
i!l<)-+
TOTAL
No início de Julho de
2008,
o TEDE dentro da UFC, contava com592
registros, o que correspondia a o20.
0lugar no ranking nacional, dado obtido através do Relatório de acompanhament~ de Harvesting «hu p://oai.ibicl..br/rclatorio/relatorio.hltlll». Cada Biblioteca Depositária individualmente criou estratégias que viabilizassem o crescimenlO
do TEDE. As ações realizadas para esse objetivo resultou na inclusão
de
702
novos registros, o que levou a UFC, a alcançar o16.
0lugar do Brasil, ao final do mês de Outubro de
2008,
com1294
leses edissertações.
O crescimento percentual doTEDEpor Biblioteca Depositá.ria, mediante as ações realizadas no período de Junho a Outubro de
2008,
pode ser melhor visualizados respectivamente no Quadro 4 e na Figura 4.11111111I \11111\ 1'1',111'.111\IlI';ZI'.1111I
utsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I"".I1I\A\DA 110CIIA BATISTA DE AZEI'EDO IFI1ANCISCO 111101'I ~I()l 11\ 1"11.110I""'UNE SI!.IA FEI1HEIRA IIX'lLLYAI\E I\lOIU:IA DO NASCIMENTOQUADHO 4
Cresr-lmento perccnruul por 8iblioleca Deposill\"ill
'li':I)i'.~ 1'0'111. Crescimento
rr.m:
iuserirlas 1.1:1111 ludividual
1':\1
ut~ 1'011
ihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( ' n JkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0 : U 0 6 1 2 0 0 8
.11/1 On008 1'110(.11\\1\ pert-eutuul
jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
BiI.liol('('O Deposiuiri» fll~ <:iPIH'in!' c'ICt'llOlogifl :~;; 3<>8 -10:3 32.-+2%
Bihliol(>l'ú Deposiuiri« de C i(.II(·jas rluS"l1íd(' >\% ü2 :\')8 8.8'1%
Bihliotecn Deposiuiria de Pós-Gr"d,,"çiiu
r-mEIIg(·nhllri1.1 ,).-7 :25 112 :3..56%
Hihliorc.:a d q m s i l i i r i a d(-'Cil-nf'in:, l lumauu-, 128 -lI I(,!) .),8-1%
Ilibliolc'cu Depositária do Lnllorulc,rio
d e -C ituciU b d o vlnr O 9 9 L:!8%
O iI,li,)tN'u D t'f)()s il< .Í _ r in deE t'O JIO Illill.
\dJllini" rraçâo eContabilidude O ()
°
0,00%13ihliole"IIDeposiuiria d" F"I'"ld"d,' deDi""il0 O O O 0.00%
l3ihliol('('u Dpposiuíria doCurso
(11'Pós-Cruduução ('111 E l:O IlO llliu O I-H 1-1-1 20.:>1%
Bihliol(>cn Deposiuiria do Cllr~{)dt~Fí .•icn 23 -17 70 6.70%
Billliol""" Depositário do (:",-"" de \1""'lluílica I;~ 6 1<) 0.8.)%
TOTAL :;92 ü!)9 129-1 100%
FICLlHA 4
Crcscimcnlo perr-eutual do TEnE denlro das Bihllotccus Deposttürtas
1.2»%
r
·
13(;; 013<:1'.13<:11 13PCE
• HeI'
l
HC~I.BOIE • BLC\I
0.8.)%
b.70%
-.J
138
A Biblioteca Oigi1!l1 de Teses e Oisserluções du llliV('r,icl"d,' F,·" •.•."I cI••t"141"
5.
C o n s i d e l ' a ç õ e s f i n a i so
objetivo do presente trabalho foi relatar 11 experiência vivrllcilldllcom sucesso através da parceria efetuada com estudantes de Bibliolt'
conomia, enfatizando a importância dessa prática como at ividude
corriqueira nas bibliotecas e como ferramenta de otimização de hcns
e serviços prestados pelas mesmas. Bem como, descrever o avanço obt ido
na inclusão de documentos digitais na Biblioteca Digital de Teses ('
Dissertações da Biblioteca Depositária de Ciências e Tecnologia da
Uni-versidade Federal do Ceará.
Como as bibliotecas universitárias funcionam como suporte
acadé-mico de apoio ao ensino,
à
pesquisa eà
extensão, porque nãoutilizá--Ias como laboratório na prática e em prol de serviços
à
sua comunidade?Melhorando assim a qualidade desses serviços? O desenvolvimento e
aplicabilidade desta prática segmamente trarão resultados significativos.
FABloLA ~I;\HI;\ "ErmIHA BEZEHHA <fabbezcrra@yahoo.com.br>
Universidade Federal do Ceará
FE:RNANDiI 110<:1IA BATISTA DE AZE:I'E:DO
Universidade Federal do Ceará (aluna)
FRANCISCO FEITOSA MOUHA FILHO
niversidade Federal do Ceará - Biblioteca de Ciências e Tecnologia
KAHINE SILI'A FEHHElHA
Universidade Federal do Ceará (aluna)
WILLYA:>IE ~10I1EI;\ DO .\ASCI~IE:\'TO
Universidade Federal do Ceará (aluna)
1\111111 \ \1\111\ 1'1111.1111 11I·;Zlélllll I FEIl,\Ai\DA 110CIII BATISTA DE AZEI'EDO I FIlA\CISCO 11 110''1 \101 11I 1'11.110 I ~ IIlI'lE SILVA FEIlIlEIIlA I 1~'ILL\'A_'1E ~IOIlEIA DO i\ASCI\IENTO
111'.1'I':I!I~NCIAS BJBLlOCHAFICAS
IlII ISI!.
1982 Decreto 87 +97 de 18 de agosto de 1982. Dispõe sobro o estágio cu rriculur de estudantes universitários e de ensino profissioualizarue de 2_" gnlll e supletivo c, dó outras providências.
BRASIL
1982 Hegodarnentaç~o Da Lei do Esuigio. Decreto N° 87 497, de -18 de Agosto de 1982_
Dispouível em: <Ioltp:l Iwww_Jas('cretllI·iado.ufba.br/rcgulamellta%C3%A7%C
3%A30%20da%20Iei%20l'stagio.pdf>. Acesso em 07
utsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
nov, 2008.BRASIL
2006 Ministério da Educação. Coordcnaçâo de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Portaria n.? 013. ele 15 de fevereiro ele 2006_
Disponivel em: <http://www.lume_ufrgs_brlarquivos_dowllloael/porturia013_pdf>_ Acesso em: -13 mar. 2008.
BL 1l10LLA, Mana Alice FeitcnkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 9 9 9 E s tó g io Su p e r r is ia n a d o . 2." eel. São Paulo: Cortês. 1999. 176 p_ COMES, Karina Hegis; ALI3L1QLIEIlQUE. l\1aria Elizabcrh Bailar Carneiro d!'
200.5 «1~Sllígio supervisionado 1I0S cursos de biblioreconornia da região nordeste •. 111: B ib lio u liu e . 1:2 (2005).
Dispou í vel em: <http : 1/www.biblioul ino _11Iph.br/ A rqll ivo s 2 1 A rquivo+. pdf'». Acesso em 10 set , 2008_
II3ICT - Instituto Brasileiro ele Inlonuução em Ciência e Tecnologia 2 0 0 5 B ib lio te c a D ig ita l B r a s ile ir a . Brasília. 200.5.
Disponível em:
CBA
d O l l p : I I \ \ ' \ \ ' \ \ ' . ibicr.hr/secao.php ?cal=Biblioteca%20Digit al%20 Brasileira>.Acesso em 2.'3 ser. 2008. LÉVY, P_
1 9 9 9 E d u c a ç ã o e c yb e r c u ltu r a . 1 9 9 9 _
Disponível em: <hup.Z l\\'w\\'_compsocieeladc_hpg_ig_coIl0.brlpicrrelreluc1.htlll>. Acesso em 28 nov, 2002.
MAClIADO. Crist iane Salvan; BACK_ Elianc. MACCAI1I. ldê Maria Salvan: e t a l.
2 0 0 4 A g e s tã o d o c o n h e c im e n to n a e .c e c u ç ã o d o p r o g r a m a d e g e s tã o d a q u a lid a d e d a s B ib lio te c a s U n ir e r s it á r ia s d a U n is u l .
Dispon ível em: -chu p : 1h\'\\'\v. i n pcau.u [sr: .br/i vcoloqu io/aua is/com plet 0 ,,1
Crist ia lIe%20S" Ivau %20Machado%20- %20A %20gest %E30%20elo_ .. .doc». Acesso em: 06 dez. 2005.
140
jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A B ihlioteeu D igital de Teses c D i..,..,('rluçl)('''i du l 111\f'nHIIl1fH' 1"I~"n'li li" ·.
i'vIAFFIA. Sueli
2 0 0 6 W o r ks lto p p a r a im p la n t a ç à o d e b ib lio te c a d ig ila l d e 1 1 '.1 1 '.1 (' d is s « 1 1 1 \1 1 " )/ Hu"
Paulo: Universidade Presbiteriana i\laekenzie_ 2006_
Disponivel em: <tcdcsire_ ibicl.br/BDTD_ \Vorkshop_AbriI200fJ. PPT>. Acesso em 03 ago 2008.
MAI1CO\lDI':S, Cnrlos llenrique, SAYAo, Lnís Fernaudo
2001 .ll1legração e intcroperabilidade no acesso a recursos inf'orrnaciou ••is eh,trlllli('"'' em C&T: a proposta da Biblioteca Digilal Brasileira s . C i . l n ] . . Brasiliu, :\0::\ (set./dez. 2001) 24-33_
Disponível em: <hlt p : 1/revist a, ibicl.br/inclex.plop/ciinf/art ícle/view/ 1 9 0 11 6 7 : \ > .
Acesso em 13 ago.2008_
2002 «Documentos digitais e novas formas de cooperação entre sistemas dI' illfoJ'lll/o\~o em C&T •. C io l I ( ( , Brasilia, 31:3 (set./dez_ 2002) 42-5+.
Disponível em: -chu p:! /rr-vista. ibict_br/index_plop/ciinflart icle/view/J 49/"128>. Acesso em 13 ago. 2008_
MAI1QLI,,'ns, Eliana Marcir-la.
2001 O e s tá g io c u r r ic u la r n o s c u r s o s d e B ib lio te c o n o lll; a d o E s ta d o d e Se io P a u lo , Tese. São Palllo. 2001_
Disponível em: <l-ottp:1 Ilibdigi_unicamp_br/docllmenl/?code=v1Is000232686>. Acesso em: 05 1I0V. 2008_
HLISSO Mariza
1998 «Fiunnr-iameuto para Bibliotecas Universitárias Brasile iras>. 111 SDII,\AI110 NACIOi\AL DE BIBLIOTECAS Ui\I\'EHSITAHIAS, 10, -1998_ Fort alezn. An a is e le c tr ô n ic o s _ _. Forrnleza: CIlIlU, -1998.
Disponível em: -chttpr/ Iwww.sibi_lIfrj_hr/xsllhoo_doc>. Acesso em: 08 dez. 200.5_
SILVA, Neusa C; Si- Nysia O; FUI1TADO, Sandra H_ S.
2004 «Bihliotecas digitais: do conceito às práticas •. In Sim p â s io I n te r n a c io n a l d e
B ib lio te c a s D ig ita is , 2, Campinas, 2004_
Dispon í vel eoro : <http://1 ibdigi .unica mp_ brl doeu 1I0enti? view=8304>_ Acesso em: 08 dez. 200.5_
UFC - Universidade Fcderaldo Ceará
2 0 0 : 3 B ib lio te c a [ ln ir e r s itá r ia . P r o je to d a B ib lio te c a D ig ita l. Fortaleza: l'cllll', 2003_
VII.LALOBOS. Ana Paula O.: SILVESTI1E. Fábio H.; PERI"lltl, l leruane 13_de B.
200.5 «Sistemas dc referência para a iru eroperabil idadc de redes tccnológicas de informação: a hihlioteca digital de teses e dissertações da CFBA·. In ENC:O\THO NACINAL DE CII,NCIA DA INFOR\IAÇÃO. 6, Salvador, 2005_ An a is e le tr ô n ic o s ... Salvador, L'FIlA, 200.5.