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(1)

Halitose: avaliando a criança

Tayana Filgueira

CD Periodontista

Professora assistente do curso Vieira & Falcão XIII CIODF – III COMOM

25 a 28 de março de 2009 Brasília - Brasil

(2)

Esta apresentação está disponível na internet:

www.saliva.com.br

(3)

Introdução

• Diagnosticar uma doença é o resultado de um processo de identificação de seus

sinais, sintomas e de várias avaliações biológicas

(Mombelli, 2007).

• Experiência clínica

(4)

Palavra originada do latim

• HALITUS : Ar Expirado

• OSE : Alteração Patológica

• SINONÍMIAS : Mau Hálito, Fector ex ore, Fetor oris

Conceitos Básicos: Halitose

(5)

Halitose

• Odor ofensivo de hálito fétido, resultado de várias causas como higiene oral

pobre, infecções dental ou oral, ou ingestão de determinados alimentos.

Fonte:

(6)

Conceito

• Halitose é a percepção de uma alteração na qualidade do odor do fluxo expiratório. Se manifesta como um

sinal, halitose real, perceptível pelo examinador; ou

como um sintoma, pseudo-halitose, perceptível apenas pelo paciente. Ambas se originam de processos

fisiológicos, adaptativos e/ou patológicos e se diferenciam, respectivamente, pela presença ou ausência de odorivetores no fluxo expiratório.

Vieira C, Falcão D. Halitose: diretrizes para o diagnóstico e plano de tratamento.

In: Brunetti MC, Fernandes MI, Moraes RGB. Fundamentos da Periodontia Teoria e Prática. 1ª. ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. pp. 293-310.

(7)

São compostos de baixo peso

molecular, que se dispersam no ar e possuem a capacidade de sensibilizar

as células olfativas.

Conceitos Básicos: Odorivetores

(8)

I. À base de enxofre (C.S.V.)

II. À base dos produtos da putrefação (C.O.V.) III. À base dos produtos aromáticos

IV. À base de subprodutos metabólicos aromáticos

Tipos de Odorivetores

(9)

1 - Halitose causada pela

presença de matéria orgânica estagnada, onde as proteínas presentes são formadas por aminoácidos ricos em enxofre.

.

Mecanismos de formação dos Odorivetores

Fonte principal: células

epiteliais descamadas

(10)

cistina cisteína metionina

redução Sulfidretos

Metilmercaptanas Dimetilsulfetos

Tonzetich,1977

aminoácidos odorivetores

Compostos Sulfurados Voláteis

(11)

2 - Halitose causada pela

presença de focos de necrose tecidual, asséptico ou

contaminado por

microrganismos patogênicos.

Fonte Principal:

Tecido Necrosado Exemplo: GUN

Mecanismos de formação

dos Odorivetores

(12)

l- lisina triptofano

descarboxilação

descarboxilação

descarboxilação redução

Putrescina

Cadaverina

Indol e/ou Escatol

aminoácidos odorivetores

l- ornitina

Tonzetich,1964

Compostos Orgânicos Voláteis

(13)

Mecanismos de formação dos Odorivetores

3 - Halitose causada pelo

uso de produtos aromáticos capazes de produzir

odorivetores locais e/ou sistêmicos que serão

eliminados pelo ar expirado.

Crohn&Drosd,1942

(14)

4 - Halitose causada por variação fisiológica do

metabolismo ou alteração patológica do organismo, onde os subprodutos

metabólicos são odoríferos e capazes de serem detectados no ar expirado.

Exemplo: Pacientes em dietas rigorosas (jejum prolongado),

Doentes renais crônicos, Diabéticos descompensados.

Mecanismos de formação dos

odorivetores

(15)

5 - Halitose causada por alteração dos padrões salivares:

• Quantidade

• Qualidade

• pH

Mecanismos de formação dos odorivetores

Kleinberg et al.,1967

(16)

Glicoproteína

Mucina

odorivetores

Sulfidretos

Metilmercaptanas Dimetilsulfetos

deglicosilação oxi-redução

STEERER,N. et. al, J.Dent.Res(3) 2002

Compostos Sulfurados Voláteis

(17)

Locais de Formação

I. Bucal

II. Sistêmico

III. Trato Respiratório Superior

(18)

Vias de eliminação dos odorivetores:

Voláteis

Pouco voláteis

Pulmonar, bucal e vias aéreas

superiores

Saliva, suor e urina

(19)

Frequência:

• Contínua:

- quando estiver presente de forma constante.

• Intermitente:

- quando estiver presente de forma intervalada.

Halitose

(20)

Período de manifestação da

halitose

(21)

Pode ter a presença detectada pelos exames:

• Organoléptico

• Monitores portáteis

Halitose

(22)

Halitometria - Organoléptico

• Organoléptico: É considerado o meio mais viável e confiável para uso clínico.

(SCHMIDT et al, 1978; VAN STEENBERGHE, 1997;

MURATA et al, 2002).

Vantagem:

• método simples, prontamente disponível, barato e não restrito

apenas à percepção dos CSV, pois o olfato humano é capaz de detectar mais de 10.000 odores diferentes.

(STEENBERGHE, 2004)

(23)

Desvantagem:

Um risco potencial da

avaliação organoléptica que deve ser considerado, é a

possibilidade de se adquirir doenças transmitidas pelo

fluxo expiratório do paciente.

(LEE et al, 2004)

Halitometria - Organoléptico

(24)

“Muitos dos odores corporais informam a condição de saúde do indivíduo.

Consequentemente,

aqueles que praticam a

arte da saúde têm utilizado a olfação como meio

auxiliar de diagnóstico de doenças desde os

primórdios da medicina.”

Whittle CL, Fakharzadeh S, Eades J, Preti G. Human breath odors and their use in diagnosis. Ann N Y Acad Sci. 2007 Mar;1098:252-66

(25)

“Apesar das vantagens dos diversos testes de diagnóstico, o profissional interessado em

diagnosticar a halitose ainda têm de confiar em sua própria capacidade olfativa para distinguir os principais tipos de odores bucais... Com

prática e experiência, esses odores se tornarão distintos e identificáveis, mesmo presentes em complexas combinações.”

Avaliação Organoléptica

Krespi,P.Y., Shrime, G.M., Kacker,A. The relationship between oral malodor and volatile sulfur compound-producing bacteria. Otol Head and Neck surg.,

v.135,p.671-676,2006

(26)

• Organoléptico

qualitativo Æsim Æ não

semi-quantitativo: 0 1 2 3 4

Origem

Origem & & IntensidadeIntensidade & & PropagaPropagaççãoão

Halitometria - Organoléptico

(27)

• Halitose Social

qualitativo Æsim Æ não

semi-quantitativo:0 1 2 3 4

Método Vieira & Falcão de

Avaliação Organoléptica

(28)

• Halitose do Interlocutor

qualitativa Æsim Æ não

semi-quantitativa: 0 1 2 3 4

Método Vieira & Falcão de

Avaliação Organoléptica

(29)

• Organoléptico Æ Halitose da Intimidade

qualitativa Æsim Æ não

semi-quantitativa:0 1 2 3 4

Método Vieira & Falcão de

Avaliação Organoléptica

(30)

Graus de Propagação:

Social Interlocutor Intimidade

Halitose

(31)

Halitometria - Halimeter

(32)

Halitometria - Breath Alert

(33)

Identifica

individualmente os 3 principais compostos de enxofre da

halitose:

•Sulfidretos

•Metilmercaptanas

•Dimetilsulfetos

Halitometria - Oral Chroma

(34)

Adaptação Olfatória

• É a adaptação do

epitélio olfatório a um determinado odor.

• Ocorre em cerca de 1 minuto.

Guyton – Tratado de Fisiologia Médica

(35)

Adaptação Olfatória

• O indivíduo que possui halitose tem dificuldade de perceber a alteração do seu próprio hálito

• Ocorre “fadiga olfatória”, isto é, o portador se

acostuma com o próprio

cheiro

(36)

Adaptação Olfatória

• Nas crianças ou adolescentes,

os pais poderão ser os grandes aliados na

percepção desta alteração.

(37)

Halitose na Infância

• A halitose durante a infância

compromete a auto-estima, pois as

crianças não são poupadas do excesso de franqueza dos colegas. Causando

traumas que poderão ser levados por

toda a vida.

(38)

Durante todo esse tempo (25 anos) fui constatando que a classe médica está totalmente despreparada para esse grave problema de saúde, que antes de mais nada é segregacional, neurotizador e traz graves transtornos psicossociais. Eu preciso de ajuda...”

Carta de um portador de halitose de Mineiros/Go:

Consequências

Sociais da Halitose

(39)
(40)

9. A halitose causa (ou) mudanças em sua vida?

7% 5%

88%

Sim Não

Não respondeu

9.1 Caso sua resposta tenha sido sim, as mudanças foram na(s) área(s):

36%

30%

31%

3%

Social Afetiva Profissional Não respondeu

10. Você acha que a halitose o (a) tornou:

23%

26%

14%

1%

4%

10%

3% 5%

14%

Retraído Inseguro

Baixa auto-estima Anti-social

Triste

Extremamente triste Deprimido

Outros

Não respondeu

Pesquisa 2006 ABPO

Pesquisa 2006 ABPO -- 127 participantes da região Sudeste, Nordeste e 127 participantes da região Sudeste, Nordeste e Centro

Centro--OesteOeste

Consequências Sociais da

Halitose

(41)

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Higiene Bucal Cárie

Sinusite Não sabe

Pesquisa realizada no site www.saliva.com.br

Causas da Halitose

(42)

Alterações bucais Rinites e sinusites

Amidalites recorrentes

Verminoses Constipação intestinal

Refluxo gastro-esofágico Presença de corpos estranhos

Síndromes de má absorção Alterações bucais

Alterações bucais

Causas

Alterações bucais Alterações bucais

(43)

Causas: Higiene bucal deficiente

• Estudos sugerem

que, assim como nos adultos, a maioria

das causas do mau hálito em crianças encontra se na

boca, em cerca de 90% dos casos .

Halitosis in children. J Pediatr 1999;134:338-43

Evaluation of oral malodor in children Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology

Volume 106, Issue 3, September 2008, Pages 384-388

(44)

Causas: Higiene bucal deficiente

• Pesquisas realizadas em indivíduos com idades entre 05 e 14 anos, o odor bucal foi significativamente associado ao índice de placa.

Halitosis in children. J Pediatr 1999;134:338-43

Evaluation of oral malodor in children Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology

Volume 106, Issue 3, September 2008, Pages 384-388

(45)

• Uso de aparelhos ortodônticos 9 Dificuldades na higienização

9 Nichos com capacidade de retenção alimentar – superfícies rugosas / acrílicos

9Aumento na

descamação celular

9Modificação alimentar

(46)

Causas: Higiene bucal deficiente

•Múltiplas cáries

•Gengivite(sangramento gengival)

•Placa no dorso posterior

da língua (saburra lingual)

(47)

Causas: Saburra lingual

• A saburra é resultado do acúmulo de células

epiteliais descamadas + bactérias + resíduos

alimentares + fungos + leucócitos + mucina

salivar sob o dorso da língua

(48)

Causas: Saburra lingual

• Matéria orgânica estagnada

• Fermentação - gases de odor desagradável (ricos em

enxofre).

A. Bosy, G.V. Kulkarni, M. Rosenberg and C.A. McCulloch, Relationship of oral

malodor to periodontitis: evidence of independence in discrete subpopulations, J Periodontol 65 (1994), pp. 37–46.

E.H. De Boever and W.J. Loesche, Assessing the contribution of anaerobic

microflora of the tongue to oral malodor, J Am Dent Assoc 126 (1995), pp. 1384–

1393.

(49)

Causas: Saburra lingual

• Limpadores de língua

Y. Cicek, R. Orbak, A. Tezel, Z. Orbak and K. Erciyas, Effect of tongue brushing on oral malodor in adolescents, Pediatr Int 45 (2003), pp. 719–723.

(50)

Causas: Amigdalites recorrentes

• Cáseo

9 Resultado do

acúmulo de células mortas, e outros

componentes

sequestrados da

alimentação.

(51)

Causas: Amigdalites recorrentes

9 A amígdala é um tecido irregular e contém pequenos espaços ou

invaginações,

denominadas

CRIPTAS.

(52)

9 Além do mau hálito, produz uma irritação na amígdala e pode facilitar infecções

recorrentes.

9 As propriedades salivares estão diretamente

relacionadas com o grau de formação dos cáseos

Causas: Amigdalites recorrentes

(53)

Causas: Respiradores Bucais

•Há ressecamento bucal em decorrência da maior evaporação salivar e menor

retenção de saliva residual

•Maior descamação epitelial, que pode

gerar quadros de gengivites

(54)

Causas: Respiradores Bucais

•O ar que deveria passar filtrado pelo nariz, passa pela boca, podendo uma pequena parte ser

deglutida – provocando pressão esfíncter cárdia.

(55)

Causas: Rinites / Sinusites

• Correlação entre a

halitose e as alterações das vias aéreas

superiores é evidente

• O gotejamento nasal posterior desempenha um papel importante na manifestação do mau hálito.

(Halitosis in children. J Pediatr 1999;134:338-43)

(56)

Causas: Rinites / Sinusites

• A Sinusite Crônica e a Rinite Perene são as principais causas, com origem nas vias aéreas superiores.

• Presença de material protéico

estagnado em abundância.

(57)

• Evitar contato com superfícies, objetos ou substâncias

conhecidamente alergênicos

Causas: Rinites / Sinusites

(58)

Alergia alimentar

• Principais alimentos: Leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixe, crustáceos,

chocolate e amendoim.

• Produção excessiva de muco

(semelhante ao quadro de rinite alérgica)

• Saliva mucinogênica.

(59)

Causas: Síndromes de Má absorção

• Deficiência de Dissacaridase (lactase)

9 Deficiência congênita é rara, mas a forma adquirida é comum

9 Quando herdada, como uma deficiência enzimática, a má

absorção evidencia-se logo após a ingestão de leite

9 A forma adquirida, possui relação com infecções entéricas virais e bacterianas ou distúrbios

intestinais – consumo excessivo de

derivados do leite

(60)

Causas: Síndromes de Má absorção

• Deficiência de Dissacaridase (lactase)

9 Lentidão metabólica

9Estagnação e putrefação alimentar

9A fermentação bacteriana dos açúcares não absorvidos

aumenta a produção de

hidrogênio, que é prontamente

medido no ar exalado

(61)

Causas: Síndromes de Má absorção

• Deficiência de Dissacaridase (lactase)

9 A degradação incompleta da lactose

acarreta diarréia osmótica

(62)

Causas: Síndromes de Má absorção

• Deficiência de Dissacaridase (lactase)

A correção se dá com a

interrupção do consumo de leite

e seus derivados

(63)

Causas: Síndromes de Má absorção

• Doença celíaca

9 Sensibilidade ao glúten (trigo, aveia, cevada, centeio)

9 1 em cada 300 indivíduos é atingido

9 Caracterizada por lesão típica da mucosa do intestino delgado e diminuição da

absorção de nutrientes

(64)

Causas: Síndromes de Má absorção

• Doença celíaca

9 Atrofia acentuada ou perda total das vilosidades

9 Modificação da microbiota, mais fermentativa

9 Produção de gases –

flatulências ou corrente

sanguínea.

(65)

Figueiredo, RR; Azevedo, AA; Kós, AOA; Tomita,S. Corpos estranhos de fossas nasais:

descrição de tipos e complicações em 420 casos. RBORL 3317 - Vol. 72, 2006

Pesquisa de presença de corpos estranhos nas

fossas nasais:

•em sentido horário, a partir de superior

esquerdo: botão,

fragmento de brinquedo, tampa de caneta,

moeda.

Causas: Presença de Corpos

Estranhos

(66)

Encaminhar ao especialista da área médica - Otorrinolaringologista

Causas: Presença de Corpos Estranhos

Figueiredo, RR; Azevedo, AA; Kós, AOA; Tomita,S. Corpos estranhos de fossas nasais:

descrição de tipos e complicações em 420 casos. RBORL 3317 - Vol. 72, 2006

(67)

Causas: Refluxo gastroesofágico

• O refluxo gastroesofágico (RGE) é definido como a passagem

retrógrada e involuntária do conteúdo duodeno gástrico para o esôfago,

sendo problema clínico freqüente na infância.

Aspectos atuais da abordagem da esofagite de refluxo complicada em crianças e adolescentes

Rev Med Minas Gerais 2004; 14 (1 Supl. 3): S78-S84 78

(68)

• O relaxamento

transitório e inadequado do esfíncter esofágico

inferior é o principal

fator etiopatogênico do DRGE

Causas: Refluxo gastroesofágico

(69)

Causas: Refluxo gastroesofágico

• A fisiopatologia é complexa e multifatorial, envolvendo fatores

genéticos, ambientais, anatômicos, hormonais e neurogênicos.

• A composição do material refluído e a sua estagnação no dorso posterior da língua são importantes fatores na

presença da halitose.

(70)

Causas: Refluxo gastro-esofágico

• Principais sinais e sintomas:

9 Distúrbios do sono(sobressaltos noturnos)

9 Irritabilidade, inquietação e recusa alimentar

9 Tosse seca frequente 9 Rouquidão

9 Vômitos, náuseas e eructações

(71)

Causas: Refluxo gastroesofágico

• Casos mais graves:

9 Lesões na mucosa esofágica 9 Sangue oculto nas fezes

9 Anemia ferropriva

9 Pirose, dor e queimação epigástricas 9 Dor retroesternal

9 Disfagia, dor torácica (tipo angina)

9 Dor abdominal recorrente

(72)

Causas: Refluxo gastroesofágico

• Monitoração através da pHmetria

esofágica de 24 horas

(73)

Causas: Verminoses

• Pancreatite crônica – deficiência na produção de enzimas pancreáticas, essenciais ao processo digestivo

• Inapetência – queima da reserva lipídica

• Náuseas – reflexo salivar oriundo da parte gástrica – saliva mais alcalina

• Constipação ou liberação intestinal

(74)

Causas: Verminoses

• Principais queixas relacionadas:

9 Flatulências

9 Fezes extremamente mal-cheirosas

(75)

Causas: Verminoses

• Estudo realizado com 162 crianças: mebendazol para 82 crianças e um placebo (substância inócua) para um outro grupo, com 80.

• As crianças foram submetidas a exame de fezes para detectar a presença de parasitas, tais como o oxiúros, no início e ao final do período de estudo.

• Das crianças cujas fezes indicavam infecção por parasitas, 18 de um total de 28 tratadas com mebendazol "recuperaram-se da halitose", comparadas a 2 de 24 crianças com vermes que receberam um placebo, indica o estudo.

• A ingestão de mebendazol correspondeu a uma diferença significativa (no odor do hálito), tanto no caso de crianças infectadas por parasitas como no daquelas livres de vermes", acrescentaram os pesquisadores.

• Os cientistas concluíram que a verminose deveria ser considerada como uma possível causa de mau hálito em crianças.

A randomized placebo-controlled trial of mebendazole for halitosis. Ermis B;

Aslan T; Beder L; Unalacak M. Arch Pediatr Adolesc Med; 156(10): 995-8, 2002 Oct.

(76)

Causas: Constipação Intestinal

• Estabelecer hábitos intestinais regulares

• Aumentar a

ingestão de água

•Dieta

anticonstipante

(77)

Objetivos do Tratamento:

I. Estabelecer uma relação de confiança entre

profissional-paciente.

II. Auxiliar a restabelecer a auto-confiança do

paciente.

III. Eliminar os fatores

etiológicos formadores

de odorivetores ofensivos

ao olfato humano.

(78)

Necessidades de Tratamento

1. Restabelecer a higiene local

2. Restabelecer a saúde odontológica

3. Restabelecer os

padrões salivares

(79)

4. Adequar hábitos

sociais e alimentares 5. Encaminhar ao

especialista da área médica

Necessidades de Tratamento

(80)

“ Aqueles que estão apaixonados pela prática sem a ciência são iguais ao piloto

que navega sem leme ou sem bússola e nunca têm certeza para onde vai. A

prática deve estar sempre baseada em um perfeito conhecimento da teoria.”

Leonardo da Vinci, Leonardo da Vinci, 14521452--15191519

(81)

Halitose: avaliando o idoso...

Referências

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