LURDES CARON
POLÍTICAS E PRÁTICAS CURRICULARES:
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO: CURRÍCULO
ii
LURDES CARON
POLÍTICAS E PRÁTICAS CURRICULARES:
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO
Tese apresentada à Banca Examinadora
da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, como exigência parcial para a
obtenção do título de Doutora em
Educação: Currículo, sob a orientação do
Prof. Dr. Antonio Chizzotti.
iii
Banca Examinadora
_____
Prof. Dr. Antonio Chizzotti - Orientador - PUC-SP
_____ Prof. Dr. Antônio Boeing – UNIC - SP
_____ Profª. Drª Maria Luiza Guedes – PUC-SP
_____ Profª. Drª Marina Graziela Feldmann – PUC-SP
iv
Autorizo exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total
ou parcial desta Tese por processos de fotocopiadoras ou eletrônicos.
v
A Deus, presença gratuita em minha vida. Lâmpada para meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho (Salmo 119:105).
A meus pais, Fiorindo e Miguelina, geradores de vida e com arte e maestria, primeiros educadores. Às minhas irmãs Terezinha e Azenir e meu irmão Antoninho, à cunhada Teresinha e cunhados Anacleto e Miguel, às sobrinhas: Caroline, Angela e Ana Paula e sobrinhos: Alexandre, Jackson e Márcio, pelo estímulo, apoio e compreensão.
vi
AGRADECIMENTOS
De modo especial e carinhoso, ao Prof. Dr. Antônio Chizzotti, meu orientador, pela habilidade de ouvir, pela calma, paciência, clareza de idéias e valiosa contribuição com seus conhecimentos, pela confiança, pelo estímulo de força, de coragem e compreensão nas horas difíceis, enfrentadas, sobretudo, com a doença de meu pai, no período da pesquisa.
À Secretaria de Estado da Educação e Inovação de Santa Catarina, à FURB, à UNIVILLE e à UNISUL, à coordenação, professores, acadêmicos e funcionários que não mediram esforços para atender as solicitações de informações e de material para realização desta pesquisa.
De modo especial, à coordenação dos Cursos de Ciências da Religião – Licenciatura Plena em Ensino Religioso, aos professores e acadêmicos egressos que participaram da entrevista para enriquecer esta pesquisa.
Aos professores e professoras do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pelas contribuições, pelo incentivo, apoio e estímulo na busca pela cientificidade acadêmica.
À secretária do Programa Educação: Currículo da PUC-SP, Rita de Cássia Dias Miyagiu e a equipe do Laboratório, à Secretaria Geral da PUC-SP e ao Centro Acadêmico da Pós-Graduação, funcionários, pelo apoio, compreensão, acolhida e alegria no atendimento.
Às amigas Mary Ângela, pela generosa partilha de experiência acadêmica e amizade, a Lúcia Helena (Lucinha), Camila, Jodete, Verena, Crestine, Ivone e Lucélia e às amigas e amigos, companheiros/as de caminhada e apoio, durante a fase de estudos e pesquisa na PUC-SP.
À professora amiga, Ivone Borelli pela dedicada revisão da Língua Portuguesa. À banca Examinadora, pelo carinho e contribuição de idéias.
vii
CARON, Lurdes. Políticas e Práticas Curriculares: Formação de Professores de Ensino Religioso. Tese (Doutorado em Educação: Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, 2007, 354 p.
RESUMO
Na História da Educação Brasileira, existem pesquisas que apresentam diferentes abordagens a respeito da formação de professores. No entanto, há carência de estudos sobre a formação de professores de Ensino Religioso. Partindo desta premissa, esta pesquisa propôs-se, como objeto de estudo: Políticas e Práticas Curriculares: Formação de Professores de Ensino Religioso. Pela legislação vigente, este ensino compõe a grade curricular normal da escola pública e requer professores com habilitação e competência. Estas condições impõem novas exigências ao Ensino Religioso Escolar e ampliam-se os requisitos do profissional que poderá atuar na área. A Lei nº 9.475/97 define que os procedimentos para habilitação e admissão de professores de Ensino Religioso cabem aos sistemas de ensino. O Parecer nº 97/99 do Conselho Nacional de Educação transfere a competência desta formação aos sistemas de ensino. O Estado de Santa Catarina criou o Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – habilitação em Ensino Religioso pelo Programa Magister, desenvolvido em Instituições de Ensino Superior: Universidade Fundação Regional de Blumenau, Universidade da Região de Joinville e Universidade do Sul de Santa Catarina. Esta pesquisa procurou responder à seguinte questão norteadora: Quais as políticas e práticas utilizadas para formação de professores de Ensino Religioso no Estado de Santa Catarina? Quais os resultados alcançados? Sua meta maior foi identificar e analisar políticas e tendências atuais de formação de professores de Ensino Religioso no Estado de Santa Catarina. Seus objetivos específicos foram: contextualizar o Ensino Religioso na história da educação brasileira; conhecer a posição de professores e acadêmicos egressos do Curso de Ciências da Religião - Licenciatura Plena – habilitação em Ensino Religioso; detectar políticas, tendências e resultados alcançados na formação de professores de Ensino Religioso. O respaldo teórico fundamentou-se em autores que tratam da metodologia, da história e das políticas educacionais e formação de professores, de maneira geral. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que adotou o estudo de caso, a análise documental e entrevistas, tendo como sujeitos: docentes e acadêmicos egressos do curso em pauta. Parte da Constituição de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, faz uma retrospectiva histórica para analisar, como se organizou e desenvolveu o sistema de ensino na educação brasileira e, nele, o ensino de religião no Brasil Colônia, no Império e na República. A partir de 1931 e da Constituição de 1934 e Constituições posteriores, denominou-se Ensino Religioso e aos poucos, começou a receber um novo tratamento. Na atualidade, apresenta uma nova leitura quanto à sua concepção epistemológica. Para que o Ensino Religioso, hoje, atenda a seus propósitos, são necessárias políticas públicas de formação de professores. Além disso, a pesquisa buscou relacionar a evolução do sistema de ensino brasileiro às políticas de formação docente presentes em cada período da história da educação nacional e do Estado de Santa Catarina. O estudo poderá dar sua contribuição social na organização dessas políticas ao apontar caminhos para acesso a uma formação continuada de professores de Ensino Religioso.
Palavras-chave: Educação, Ensino Religioso, Formação de Professores, Sistema de
viii
CARON, Lurdes. Curricular Policies and Practices: Formation of Religious Studies teachers. Theses (Doctor’s degree on Education: Curriculum) Pontifica Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP, 2007, 354 p.
ABSTRACT
In the history of Brazilian Education, there are researches that present different approaches towards teachers’ formation. However, there is the need of studies about the formation of Religious Studies teachers. Coming from this premise, this research intended to have, as a study object: Curricular Policies and Practices: Formation of the Religious Studies teachers. By the current law, this subject composes the normal schedule of the state school and requires skilled professionals and competence. These conditions impose new requirements to Religious Studies at school and broaden the requirements of the professional that is going to work in the area. The law # 9.475/97 defines that the procedures for admission of Religious Studies Teachers are up to the teaching systems. The decision # 97/99 of the National Education Council transfers the competence of this formation to the teaching systems. The state of Santa Catarina created the Religious Sciences Course – Teaching course – On Religious Studies by the Magister Program, developed in College Institutions: Universidade Fundação Regional de Blumenau, Universidade da Região de Joinville and Universidade do Sul de Santa Catarina. This research tried to answer to the following research question: Which policies and practices are used in the Religious Studies teachers’ formation? What are the results achieved? Its greatest objective was to identify and analyze current policies and tendencies of formation of Religious Studies teachers in the history of Brazilian Education; to know the position of teachers and graduates on the Religious Studies course – Teaching Course – On Religious studies, to identify policies, tendencies and results achieved in the formation of Religious Studies Teachers. The theoretical basis was founded on authors that deal with the methodology, the History, the educational policies and the teachers’ formation in a general matter. It is a qualitative research that adopted the study case, the documental analysis of interviews, having as subjects: teachers and graduates coming from the so-called course. Part of the 1988 Constitution and the Main Law of National Education in 1996, brings a history perspective to analyze, how the teaching system in Brazilian Education is organized and developed, and in it, the Religious Studies teaching in Brazil as a colony, in the Kingdom and in the Republic. After 1931 and 1934 and subsequent constitutions, it was called Religious Studies and little by little it started to receive a new treatment. Nowadays, it presents a new reading as for the epistemology conception. In order for the Religious Studies to serve, nowadays, to its purposes, public policies are necessary in the teachers’ formation. Besides that, the research tried to relate the evolution of the Brazilian Teaching System to the teaching formation present in each period of the History of the National Education and of the Sate of Santa Catarina. The study might give its social contribution in the organization of these policies to point to paths to access a continued formation of Religious Studies teachers.
ix
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Sujeito, Objeto, Objetivo do Ensino Religioso...177
Figura 2 - Ensino Religioso Fenômeno Religioso –...
.......177
Figura 3 - Vista aérea parcial do Campus I – FURB...227
Figura 4 - UNIVILLE - Joinville...230
Figura 5 – UNISUL...232
Figura 6 - Campus de Palhoça - Grande Florianópolis... 233
Figura 7 - Universidade de Curitibanos...234
x
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS
Gráfico 1 – Formandos do curso de Ciências da Religião pelo Programa Magister – FURB 1996-2006...235
Gráfico 2 – Formandos do curso de ciências da religião pelo Programa Magister UNIVILLE – 1996-2006...237
Gráfico 3 – Acadêmicos formados pelo Programa Magister no curso de Ciências da Religião na UNISUL com quatro turmas 1996-1999...238
Gráfico 4 – Acadêmicos formados no curso de Ciências da Religião pelo Programa Magister na FURB, UNISUL e UNIVILLE...239
Gráfico 5 - Matriz Curricular Parcial do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso das Universidades: FURB, UNISUL e UNIVILLE...243
Gráfico 6 - Registro das Incidências, em números absolutos, das Idéias Centrais dos Discursos dos Sujeitos Coletivos (Categorias), Apontadas nas Entrevistas com Acadêmicos Egressos do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso: FURB, UNISUL E UNIVILLE do Estado de Santa Catarina – São Paulo, 2007...271
Gráfico 7 - Registro das Incidências, em números absolutos, das Idéias Centrais dos Discursos dos Sujeitos Coletivos (Categorias), Apontadas nas Entrevistas com Docentes do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso: FURB, UNISUL E UNIVILLE do Estado de Santa Catarina – São Paulo, 2007...273
xi
Tabela 1 - Matriz Curricular do curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso das Universidades: FURB, UNISUL e UNIVILLE ...241
Tabela 2 - Matriz curricular parcial do curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso das Universidades: FURB, UNISUL e UNIVILLE...242
Tabela 3 – Currículo parcial com destaque as disciplinas pedagógicas do curso de Ciências da Religião da FURB, UNIVILLE e UNISUL...244
Tabela 4 - Registro das Idéias Centrais (Categorias) dos Discursos dos Sujeitos Coletivos, oriundas das entrevistas realizadas com acadêmicos egressos e docentes do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena - Habilitação em Ensino Religioso...268
Tabela 5 - Registro das Incidências, em números absolutos, das Idéias Centrais dos Discursos dos Sujeitos Coletivos (Categorias), apontadas nas entrevistas com Acadêmicos Egressos do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso: FURB, UNISUL E UNIVILLE do Estado de Santa Catarina – São Paulo, 2007...270
Tabela 6 - Registro das Incidências, em números absolutos, das Idéias Centrais dos Discursos dos Sujeitos Coletivos (Categorias), apontadas nas entrevistas com Docentes do Curso de Ciências da Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Religioso: FURB, UNISUL E UNIVILLE do Estado de Santa Catarina – São Paulo, 2007...272
xii
LISTA DE SIGLAS
Ac
Ancoragem
ACT
Admissão em Caráter Temporário
AEC
Associação de Escolas Católicas do Brasil
ACR
Acadêmico Ciências da Religião
ANC
Assembléia Nacional Constituinte
ANEL
Associação Nacional de Escolas Luteranas
ASSINTEC Associação Interconfessional de Educação de Curitiba
CEB
Câmara de Educação Básica
CEBs
Comunidades Eclesiais de Base
CEDF
Conselho de Educação do Distrito Federal
CEDI
Centro de Documentação e Informação
CEE
Conselho Estadual de Educação
CELADEC
Conferência Latino-americana de Evangelização Cristão
CELAM
Conferência Episcopal Latino-americano
CES
Câmara de Ensino Superior
CR
Ciências da Religião
CF
Constituição Federal
CFE
Conselho Federal de Educação
CIEC
Conferência Latino-americana de Educação Católica
CIER
Conselho de Igrejas para Educação Religiosa de Santa Catarina
CIERES
Comissão Interconfessional para Ensino Religioso no Estado do Espírito Santo
CIERGO
Conselho Interconfessional de Ensino Religioso de Goiás
CLAI
Conferência Latino-americana de Igrejas Cristãs
CLDF
Câmara Legislativa do Distrito Federal
CME
Conselho Municipal de Educação
CNBB
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
CNE
Conselho Nacional de Educação
CNECH
Centro de Estudos do Comportamento Humano de Manaus - AM
CNPq
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COMCER
Comissão Central de Ensino Religioso
xiii
CONER/SC Conselho de Ensino Religioso de Santa Catarina
CONER/SP Conselho de Ensino Religioso de São Paulo
CONIC
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs
CONINTER
Conselho Interconfessional de Igrejas Cristãs para Ensino Religioso de Mato GrossoCONSAD
Conselho de Administração
CONSUNI
Conselho Universitário
CP
Conselho Pleno
CRB
Conferência dos Religiosos do Brasil
CCR
Curso de Ciências da Religião
D.O.E.
Diário Oficial do Estado
D.O.M.
Diário Oficial do Município
D.O.U.
Diário Oficial da União
DCNEB
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
DCNEM
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio
DEC
Departamento de Educação Católica
DEF
Departamento de Ensino Fundamental
DEMEC
Departamento de Educação do Ministério de Educação e Cultura
DEF/SEED Diretoria de Ensino Fundamental / Secretaria de Estado da Educação
DGAE
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
DNC
Diretrizes Nacionais Curriculares
DOT/SME
Diretoria de Orientação Técnica / Setor Municipal de Educação
DSC
Discurso do Sujeito Coletivo
ECH Expressões-chave
EDUCA
Educação Continuada
ENER
Encontro Nacional de Ensino Religioso
ENERs
Encontros Nacionais de Ensino Religioso
ER
Ensino Religioso
ERE
Educação Religiosa Escolar / Ensino Religioso Escolar
Erep
Ensino Religioso na Escola Pública
EST
Escola Superior de Teologia
FAPERGS
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
FINEP
Financiadora de Estudos e Projetos
xiv
FURB
Fundação Universidade Regional de Blumenau
GEREI
Gerência Regional da Secretaria da Educação
GETER
Grupo de Trabalho Interconfessional do Ensino Religioso do Rio Grande do SulGPER
Grupo de Pesquisa Educação e Religião da PUC/PR
GRECAT
Grupo de Reflexão de Catequese
GRERE
Grupo de Reflexão sobre Ensino Religioso
IC
Idéia(s) Central(is)
ICAB
Igreja Católica Brasileira
ICAME
Igreja Católica Apostólica Missionária da Evangelização
ICAR
Igreja Católica Apostólica Romana
IEA
Igreja Episcopal Anglicana
IEAD
Igreja Evangélica da Assembléia de Deus
IECLB
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
IELB
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
IEPEG
Instituto Ecumênico de Pós-Graduação
IEQ
Igreja Evangélica Quadrangular
IES
Instituição de Ensino Superior
IM
Igreja Metodista
IPB
Igreja Presbiteriana do Brasil
IPI
Igreja Presbiteriana Independente
IPU
Igreja Presbiteriana Unida
IRPAMAT
Instituto de Pastoral de Mato Grosso
ITESC
Instituto Teológico de Santa Catarina
LDB
Lei de Diretrizes e Bases da Educação
LDBN
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MEB
Movimento de Educação de Base
MEC
Ministério de Educação e Cultura
MED
Ministério da Educação e Desporto
MED/SEF
Ministério da Educação e do Desporto / Secretaria de Educação Fundamental
MOFIC
Movimento Fraterno de Igrejas Cristãs
NREs
Núcleos Regionais de Ensino
xv
PCNERs
Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso
PDT
Partido Democrático Trabalhista
PDT-RJ
Partido Democrático do Trabalhador – Rio de Janeiro
PCR
Professor Ciências da Religião
PEE
Plano Estadual de Educação
PENUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PFL
Partido da Frente Liberal
PL
Partido Liberal
PMDB
Partido do Movimento Democrático Brasileiro
PMN
Partido da Mobilização Nacional
PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PP
Partido Progressista
PPB
Partido Progressista do Brasil
PPL
Partido Popular Laborista
PPR
Partido Progressista Reformador
PPS
Partido Popular Socialista
PRP
Partido Republicano Progressista
PSB
Partido Socialista Brasileiro
PSC
Partido Social Cristão
PSD
Partido Social Democrático
PSDB
Partido da Social Democracia Brasileira
PT
Partido dos Trabalhadores
PTB
Partido Trabalhista Brasileiro
PT-PR
Partido dos Trabalhadores – Paraná
PUC-SP
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PUC-MG
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
PUC-PR
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
PV
Partido Verde
QGM
Quadro Geral do Magistério
QPMP
Quadro Permanente do Magistério Público
SAP
Sistema de Avanço Progressivo
SDI/MD
Secretaria de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimentoxvi
SEE
Secretaria de Estado da Educação
SEED
Secretaria de Estado da Educação e Desporto
UCRE
Unidade de Coordenação Regional de Educação
UEPA
Universidade Estadual do Pará
UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
UNC
Universidade do Contestado
UNDIME
União dos Dirigentes Municipais da Educação
UNESCO
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
UNICEF
Fundo das Nações Unidas para a Proteção da Infância
UNINORTE Universidade do Norte do Estado
UNIPLAC
Universidade do Planalto Catarinense
UNISUL
Universidade do Sul de Santa Catarina
UNIVILLE
Universidade Regional de Joinville
UNOESC
Universidade do Oeste Catarinense
UNOESTE
Universidade do Meio Oeste
xvii
SUMÁRIO
Introdução
...
......22
Capítulo I – Formação de professores: Ensino da Religião -– ensino religioso e
na História da Educação Brasileira _____________________
34
1.1
Contextualização: Constituição de 1988
34
1.1.1 Educação e ensino religioso na Constituição de 1988
37
1.2
Brasil Colônia: contextualização
41
1.2.1 Educação jesuítica no Brasil Colônia
42
1.2.2 Ensino da religião na educação jesuítica
50
1.2.3 Formação de professores na educação jesuítica
53
1.3
Brasil Império
55
1.3.1 Educação no período imperial
56
1.3.2 Ensino da religião no Império
61
1.3.3 Formação de professores no Império
64
1.4
Brasil Republicano
66
1.4.1 Educação na Velha República
68
1.4.2 Separação entre Estado e Igreja
72
1.4.3 Formação de professores na Velha República
80
Capítulo II – Formação de professores: Educação e Ensino Religioso nas
legislações pós 1930 __________________________________86
2.1
Contexto histórico político-social a partir de 1930
86
2.2
Educação a partir de 1930
89
2.3
Ensino Religioso a partir de 1930 até 1970
96
2.4
Formação geral de professores na década de 1930 - 1970
102
2.5
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 e 1971
104
2.6
Ensino Religioso a partir de 1970
107
xviii
2.8
Formação de professores para o Ensino Religioso a partir de 1970
112
2.9
Formação de professores: iniciativa de entidades religiosas e
educacionais
114
2.9.1 Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
114
2.9.2 Conselho Episcopal Latino-americano
116
2.9.3 Conselho Nacional de Igrejas Cristãs
117
2.9.4 Conselho Evangélico Latino-americano de Educação Cristã
117
2.9.5 Associação das Escolas Católicas no Brasil
118
2.9.6 Associação Nacional das Escolas Luteranas
119
2.10
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 1996 e Ensino Religioso
120
2.11
Fórum Nacional de Reflexão Permanente de Ensino Religioso:
Formação de Professores
135
Capítulo III – Formação de professores: das políticas públicas para a
compreensão do ensino religioso no Brasil____________140
3.1
Políticas públicas na educação brasileira
141
3.2
Marcos da política pública para a educação nos sistemas de ensino 143
3.3
A formação geral de professores a partir de 1990: autores refletem 153
3.4
Políticas da legislação para a formação geral de professores
157
3.5
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 1996
163
3.6
Plano Nacional de Educação
168
3.7
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação geral de
professores
170
3.8
Ensino Religioso: um novo paradigma
172
3.9
Concepções de Ensino Religioso
181
3.10
Formação de professores: Ensino Religioso no Brasil entre
1996-2006
184
Capítulo IV – Formação de professores: contexto histórico e caminhos
percorridos para o Ensino Religioso no sistema estadual de
ensino de Santa Catarina:
Experiência de dez anos: Um Novo Porvir (1996–2006)___191
4.1
Universo cultural da população catarinense
192
xix
4.3
Caminhos do Ensino Religioso nas escolas públicas
200
4.4
Organização da entidade civil para Ensino Religioso
203
4.5
Proposta Curricular para Ensino Religioso em Santa Catarina
205
4.6
Formação geral de professores para educação pública até 1990
206
4.7
Formação de professores para Ensino Religioso em Santa Catarina
até 1990
213
4.8
Programa Magister: formação de professores no Estado de SC
217
4.9
Curso de Ciências da Religião: Licenciatura Plena em Ensino
Religioso
219
4.10
Formação de professores para o ensino Religioso em SC
1996-2006
223
4.11
Cenário da Licenciatura Plena em Ensino Religioso
227
4.11.1 Universidade Fundação Regional de Blumenau
227
4.11.2 Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE
229
4.11.3 Universidade do Sul de Santa Catarina
232
4.12
Licenciatura Plena em Ensino Religioso: novo colorido
234
4.13
Grade Curricular do Curso de Ciências da Religião
240
Capítulo V – Formação de professores: entrelaçando políticas e práticas,
curriculares, sentidos e significados para o Ensino Religioso
em Santa Catarina (1996–2006). _______________________248
5.1
Fundamentação metodológica - caminho percorrido
250
5.1.1
Estudo de caso
251
5.1.2
Análise documental
253
5.1.3
Instrumentos facilitadores: caminhos percorridos
254
5.2
Diferentes leituras de políticas e práticas por atores e autores:
entrevistas
257
5.2.1
Público alvo
259
5.2.2
Critérios estabelecidos
260
5.2.3
Questionário
261
5.2.4
Perfil dos entrevistados
261
5.3
Metodologia para tratamento dos dados coletados
264
5.3.1
Categorização das entrevistas
267
5.4
Discursos dos Sujeitos Coletivos oriundos das entrevistas: Políticas
e Práticas nos diferentes olhares de Interlectutores
xx
5.4.1
Discursos relacionado à Importância do Programa Magister com o
curso de ciências da Religião – Licenciatura plena – Habilitação em
Ensino Religioso
276
5.4.2
Discursos dos Sujeitos Coletivos relacionados à Formação de
professores de Ensino Religioso pelo Programa Magister – curso
de Ciências da Religião – Licenciatura Plena
287
5.4.3
Discursos dos Sujeitos Coletivos relacionados à expectativa e
realização pessoal com base no curso de Ciências da Religião,
habilitação em Ensino Religioso
298
5.4.4
Discursos dos Sujeitos Coletivos relacionados à constatação de
experiências percebidas baseadas no curso de Ciências da
Religião – Licenciatura Plena – Habilitação em Ensino Superior
306
5.4.5
Discursos relacionados à novas proposições para a formação de
professores de ensino religioso
314
5.4.6
Os Discursos dos Sujeitos Coletivos registram sentidos,
significados e propostas
317
Conclusão ______________________________________________________319
xxi
Apêndices_______________________________________________________353
APÊNDICE A: FICHA DOS DADOS PRINCIPAIS DOS ACADÊMICOS EGRESSOS; FICHA DOS DADOS PRINCIPAIS DOS DOCENTES DO CURSO DE CIÊNCIAS DA RELIGIÃO - HABILITAÇÃO EM ENSINO RELIGIOSO; TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PERFIL DOS ACADÊMICOS ENTREVISTADOS, PERFIL DOS DOCENTES, TERMO DE AUTORIZAÇÃO.
xxii
Anexos___________________________________________________________354
ANEXO 1: DECRETO Nº 119 A; DECRETO Nº 19.941 DE 30/04/1931; CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DE ENSINO RELIGIOSO; DOCUMENTO CNBB: ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA; LEI Nº 9.475/97; NOTA DO FONAPER – 2007.
ANEXO 2: Documentos do Estado de Santa Catarina: Curso de Aprofundamento para Professores de Educação Religiosa Escolar; Projeto Curso Licenciatura Plena em ER – SC – 1972-1973 e 1989; Matriz Curricular da FURB, UNIVILLE e UNISUL 1996-2006.
ANEXO 3: PROGRAMA MAGISTER:
!""# $ %#&$
! " #
$ % &
' ( )
* + ,
#
- . + , /
" 0 0
%& 1 ( " "
2
$ " #345 6
7 8" + #9 29 , #3:5)#3:2; &
+ , $ <= >
& +>& , ? #3:2)#33#;
" ) @ %
+% ,; % & 0 A B
%& +&A C,; #3:<)#33# D
- +D E, &
-F F +&-FF,
& 0
&-FF + #33<)255C, %
& D
/
1 0 &-FF
" (
1 +#33<)2555 2552)255G, & &
7@ - ! +7 -1! <, 255E)255G
2
- % & #345)#334 "
H + ,I; 6 9 #C G32J:#
- & K % %&
+ , #334 K 9 3 E4<J34
- )
C
&1 - K ( .
% K . % #334 E<)<3 #<#)#<C, & 0 A B +&A , #345)#342 ) (
" @ 6 #345)#334
% 0
1 #33: &A
0 ( ; 0
" / & 0 & - J%&
E
D #3:< & - F F
( F "
<
7 -1! 2G #33< 7 @ L %& 2< 2< & 0 A B +&A , /
M . /
& 7@
$ 0
1 #3:5
$ 0 @ @
@ % &
7
1 /
$ '
6
B A (
%
*
+ ,
$ & 0
1 " #33G 0
% & 0
)
/
1 ( ( (
B
B (
% +#334, %" M 6 ( A
!@ L D +A !D, % M + %M, D
% 0 @ + ,
% & )
" &A %
' - B
/) /
0 C9
' +
0 , + , 0
/ 0
"
0 N O 6
$
N O $
N O +&1 - #334 #53 ##G,
1 /
" $
' &-FF D
7 -1!
0 1
0
-"
/
0
!>&)%! /
& >
? +>-APAKK , @ ) 7 >
F +7> F,
@
(
0 $
#33< % & +%&, ! 8 G
" '
0 ! 8
/ & & K ! L
0 1 255# &
!$ 0 Q 8 "
% & ' K 9 3 E4<J34
0 + ,
! 9 34J33
&-( !
- + ,
#33G)255G
/ 1
! 8 % & " 0 @
! !@ )D . & !
> & @ % ! +!>&)%!,
1 &
A
1 0 0 @ R @ F
%& 1 @
' 0
L
Q /
% & S Q S
G
%M16 6 %1-M1 &1M1 A-1 ! 8 . A ( 7 @ . A %& #33: <, ! 8 6 % L 6 %>J% 6 T
% & 0
" M )
! (
1 & & L
R ! 8
% & / A ( % +A %,. >
7 F +7> F, > ?
+>-APAKK , > % % & +>-A%>K, #33G)255G 1
7> F >-APAKK
>-A%>K4 #33G)
#333 . M ; & ) D 7 @
! 0 ; > & +> &, >
& +>- %&, L & U
% & & &
/ #33G R
! 8 7> F >-APAKK 6 #33G)255E
C#:: 3 !
8 #5
'
% & #342 M )
7
1 B . A
% & +#33GL255G,
B . / R @
; 0
& K ! L 0 ;
4
1 > % % & L M +>-A%>K, K
% 6 255< & ! 8 A %
. >- %M +&0 @, >-A- M +& 0 , >-A!K1& +K , > ? % 1 " 2554
:
6 @ A % ' %
A L 6 % L D ! % .
6 ( #333 1 1 %
7 @ 255G
3
@ & - J%& &A J%& 2552 . HM # #55 <
: " CC5 0 &
! 8 I % 6 CC5 0
#5
! 8 ) & & ) R
% & +#33GL255G,
M ) &0 // +255# :E)
:<, " B
* B
- (
1 ) "
/ (
% & #33G)255G
&
& & L
K ! L 0 7> F >-APAKK >-A%>K
+ , % #4
( 0
1
/ )
!
/ / ) V Q
6 % B & +6%&,
1 . @
! 8 /
7> F
>-APAKK 6 % " %
1 +% 6, 7 @ %&
- ) 6
1 7> F >-APAKK - '
@ ! 8 / )
; 6 %
- 0 ( 0
1 @
"
"
0 @ @
+ , & ) E5
( 1
" @ )
0 @
- ! & !>&)%! " $
( ; %
M L A !@ )D M ## % K
L % 1 ! > % L 7 &
+A , / /
1 / #2
! . & !>&)%!
##
- %MJA !D % K J % )
1 8 &1 - K H
I #33<; 255C KAP A 1 K F 0
M H7 .
" 8 0 K I
#2
- . 6 ( 8 M 6 "
255G ) ( . 1816
% W 8 % P !$ 8 D
R 255# &1 - K $ $#334 ?>-Q> A 1 %" " 1/ > 0 ! 0 @ &
! 8 ? #3<: #33< & . > &0 255# ?>-Q> A 1 %" " 1/ /
F ! @ . P / 2552 F 1-6 -F> D K 1 @ % K J %. % 255E > 6 KK ! M B @
% & /
0 X
" $ !
" #33G)255G
! 8 & & 0
-0 @
1
% &
-$ B B !
( 0
B @
$ ( . @
$ "
;
! (
0 (
( )
0
AAA &
- / 7 @ L %& 255<
'(' ' ) ( $
1 /
0 @
@ ' #334 '
( B
! /
F . & *
A " $
) &
#3:: K 6 / F - #33G &
0 @
/
& * A " P 0 $ (
F ) '
0 @
% &
%
& + ,
!
& & L K ! L R
% &
/
1 .
& A / R @
F A 1 "
& +#3:<)#3::, & - #3:: 1
0 @ .
B )
$ 0 A B
AA 0 @
6 #3C# & #3CE
/ 0
& ( +#3C4; #3EG; #3G4; #3G3; #3::,
6
#345)#335 0
M 0 K 6 / F ) K Y 3 C3EJ3G
1 CC K Y 3 E4<J34 #33G 7@
-!
AAA @
6 K 6 /
F - ; ! 6 6 /
-! - 1
F #33G)255G
AP / R @
% & 0 @
/
6
! 8 L & &
L K ! L R $
( % &
K ! 7> F >-A%>K >-APAKK
& P /
+#33G)255G, % &
& & L K !
/ ! 8 7> F >-APAKK >-A%>K
( ( B (
6
% B & A
'
! $ "
1
% &
0 0 0 !
(
$
1 % &
) '
0
1 0 @ " / ; 0 @ " N O
1 R @ " /
Z [ Z [
- 0 @ @ 0
0 @
N O
! 0 @ L 1
8 $
. \
" @ " - 0 B
0 @ +-]P 1 255E 3)##,
!"#$%"&' ( $ !$&' ) *++
/ 0 @
/ & #3:: '
F & * . A " ; $ & #3CE "
B " & #3:: K 6 / F
- #33G 1 0 @
/
" & #3CE
1 "
0 /
- 0 "
/ +&-FF #332,
- / ) 0
0 @
B @ /
-0 @
B 1
0 (
- F H"
B
" I +F ^ ^A-%_A #33G ##,
1 )
#345 #C
' A ( %
1 " #345
J (
1 " #345 #3:5 #335 /
1 &
- F F +&-FF, (
#34E B
#C
& KR +#3:4 3, & <5 F 7 #3C3
B / 7 - 7
> F +6 ) 9 # #35 5EJ5EJ#3C3, ) (
-) #33G
% & 1 /
1 0
0 @
.
1 1 " - & 1-& +#3:<L#3::,
& $ 7 F #3::
& 1 2#5 ` # . *
' + , - .
-/0 , 1 6 K 6 / F
- L K6F - +K Y 3 C3EJ3G, 1
CC K Y 3 E4<J34 .
1 #Y ) 1 CC K Y 3 C3E 25 / #33G
.
1 CC ) "
0 $
' F
` #Y )
$ 0
` 2Y ) %
( $
1 2Y )
1 CY ) ) (
F 22 B 0 #334 #4G9 #539
$
7 R & L ! $
! % / L 8
- & K 6 / F
$ 7 1 K6F
-$
0 !
" "
1 K
; ) B
& #3:: K6F
(
0 @ . & * B ;
A " ( & ! $
A B #3C5 6 9 #3 3E#
C5 #3C# & #3CE & ( K (
" #3:: K6FJ3G K 9 3 E4<J34
X !
" 0 @ 1
) . & K
1 0 @ "
)!,"&' ($ #$-$ ( " ( $ !$&' ) *++
1 & #3:<)#3:: /
H
/ I +!A-R A 255< 2<3,
1 " - & +1-&,
0 @ - 0 @
#E
& ( F
1 & " B
$
7@ & 6 !$
D #< 7
-+7 - 8, &
$
> /
1 " - & B .
$
0 * ;
/ !
$ !
+!A-R A 255< 2GC,
& 6 7 2C
F <Y
-+ - , 23J< 2JGJ:G & 1
( '
B
<Y - #3:G
N O '
; +0 /
#E
1 & - F F / #3:< D
0 1 " - &
& ( F ( ( A B 1
! #3:4
#<
!A-R A 8 7 $ . S A . 7
+ , & F #32C)#3:: C= & . 1 1 255< + 2<<)23#, 7@ 6 !$
(
, ZR - \
B ;
0 "
+&-FF #3:4 #23,
0 D +D #G,
/
&
#3:: 1 0
7 8" '
1 / K 6 / F
- K 9 3 E4<J34
#4
/
/ 0 B
/ X
#:
! 1 " &
' B /
/ / )
0 ' 1 " 1 1 A
& +1%%A-M &, ! & 0 A B
#G
D L D &
-F F +&-FF,
#4
- " #3:5 %
( $
#:
&-FF +#3:4 #2#)#22, &-FF #3:4
& $ #3:: . "
/ 0 ; " / ;
" ; '
0 " "
+&A , % & A ! & D 8 D
% +A !181M, /
1 0 1 & @ F
+1 &JF , % & - F F
+&-FF, D +D ,
& 0 - A B & +& -A&,
$ 4: 555
1 " & #3:4
1 &
1 2#5 ` #
1 & #3:: 1 25<
0
1
-0 @
0 @ 1
& #3CE (
(
1 ( & #3::
" T a [
" @
& ( "
&
%
1 1
+!A-R A 255< 2:C)
2:E,
/
B K 6 / F
-& 7 #3::
7 R & #33< /
X A B 1
0 K 6 /
F - / #33G
- $
"
1 0 @
0 @
! " 0 @
F & * F A " $ P 0 #3C5
& #3CE " & #3:: K6F #3G# #34#
#33G "
. /"($# #0 $" !"#$%"&'
1 ) )
% +2552,
1 0 @
) * 0
/ 1
B /
0 ; "
+M FA1% #3:G 2G,
- F & * / B /
( B
" #<55 ! b & 0
#3 7 R & 2G
A 0" & P 0
- B
) 0 @
X
1 0 @ ) @ @
! D +255# 6181% 255E ##C, H )
/ /
F a /[I ! 8 +2555 25,
H A B @
( /
I
. )!,"&' 1 (!2 $," /"($# #0 $"
- & * "
0 " !
0 @
#3
%1-D -A% K 7 & 7 A . %M !R1- > 8 ; F1%M % 8 & + , R @ @ F #. " UPA)UPAAA ! @
? . P / 255E 33 #<:< & @ % 1 *
F ! 0
/ 0 #<:G
" /
0 '
B
( @ ! 8 > 1 ! K " 6 1 & @ F . % ! . 1-18 & K W 2555 25
( & !
/ / A B 0 " @
6 ? AAA ' H& 0 ? 25I A K W
! #< #<CE B
#<E3 0 ' F 0 ! D ) M "
% 2# ! 8 -@ 0 22 K +#3C:
#:, . H ! 8 -@ 0
& 0
I
B H 0 Z / \
@
+6181% 255E ##E, 7 ) / (
& M " UPA
) '
"2C 0
; 0
B 0 2E
25
_K A- ! D +A B & @ , A . %M &_ 6 + , A B F . % K . & K16 &. !D #33< #< "
> $ & 0 ? #<CE A K W % B & 0 ?
( B /
2#
&1K6 A 1 +#334 C5 8 > 1 22, M " % D )D F 0 ' F 0 23 #<E3 # <55
0@
0 &
22
8 > 1 + $2555 22, ! 8 -@
+ ,. K - 1 * ! ? 1/
- + % 7 U , P 6 ?
0 @ @
2C
1 ! P / & 0 & 1
F B " 7AD> A 6 1
! 1 & ! P / & 0 +2555, &
/
6 /
& M &
& 0 1 " & /
( F
2E
K AM % R @ & 0 ? F M # +%" UPA) , K . K ! ; ? . & / #3C: C# ! ) & AAA
C# B 0 0 B
8 @ ! !
2<
-B
; A )
1 /* ! "
1 +1K8 A61 2555 23,
B B
/ K
$ ! 1/
+#3<: 3, B #<E3 0 @
/ X
/
1 /
" A !
2G
) & % P
0 0
+1^ P 6 #3<:,
"
- " UPA H
I +1^ P 6 #3<: ##,
2<
K AM +#3C: C#, & -@ +&F 3#)32, H&
B 0 0
/ 0 / . 0
B
B B @ I
2G
K AM + 2#, ! 8 -@ .
6 / / D 0
0 % % 0
N O B /
M 0 /
0 B K +#3C: ##,
H % /
0 B B I
-@ Z @ \
/ H
0 @
" $ I +K AM #3C: C4,
#<45 0 A
! % A 0" % % P 24 % !
! " ? ! F 0 2: "
0
- "
! R +255# #C,
" H B
( /
0 I 0
6
. . ! K /
; % . K 7 & ; % .
M & % +M FA1% #3:G; _K A- #33<,
) "
- B 0 ;
" '
0 /
) 0 B
" )
24
1 % P " F @
! K - +1K8 A61 2555 24, ! 8 > 1 +
CC, 0 "
-) 0
2:
! 1K8 A61 + 24, HR " " B % %
0 @ @ '
' > & ' 7 B
F 1
B
+M FA1% #3:G E2,
! B
$ F & *
" 0 " 8 ! #4<3
2#5 A " #<E3)#4<3
0 ) @
+1^ P 6 #3<:,
1 B
'
B ' ;
/
B B 1
&
? B
/
@ +81 MA-% 255G 44,
M @ @
23 " B #<33
M +#3:G E2,
@ B
- " UPAAC5 B " /
'
23
! K AM + 4#, H #<:G 0
A ) #<3# )
& 0 ? 5: B #<33I
C5
R1-% - ? 1 % ! A " " UPAA A . PA61K 6 D ; RAK%6 7 8 Kc % + , M@ 0 @ % ! . 255# CC L " C4 1 " UPAA 0
& " #G:# H I
X " & 0 ? F /( H / I
0 B ;
H I " 1 &
Z @ \ B
B
+R1-% - 255# #C,
K R 1 M
& 0 ?
0
( ! K +#3C: 4#, H B "
I -"
1 #<33
) * /
A B & M
L
- F B
" Q F #<43 8 !
## " " "
& " ! !
F 0 ! 8 0 0 #4 (
M " 0
0 )
;
& 0 ? + ,
" ! >
&
-"
/ T & /
H I - "
" UPA
#<55 + ,
/ "
0 @ ) [ [
& M
'
7 +#33G, B
0 @ X @
C# 1 ! 0 /
/
0 B ! ? +255E 22,
H C2 A CC
I ! 8 +255G 4:, H B
/ B '
/ / I
1 H B /
6 ? " A 8 % & 0 8
8 ! +#G33L#4:2,I +&1 6 % 255E #:5,
/
" 6 0 )
" 6 B ) 0
B @ #4<3
B F
B - @
/ 0
/ 0
/ +1^ P 6 #3<: E4,
C#
81 MA-% +255G 43, F
"
A ' B
/ * )
'
C2
. / 0 )
0 ! )
/ ?1!A1%%d R 81 & -6 % 6 +#33G 22:)223,; 6D1 1 V % 6DeA&_ ! +255C 24<)244,
CC
?1!A1%%d R 81 & -6 % 6 + #33G #C4, A . 8 @ "
0 A %" K /
7 1 0 A " UPAAA / ) " N O
0 " /
6D1 1 V % 6DeA&_ ! +255C #4G)#44, )
1 ! $
0 @
8 @ " & 0 ? F
#4<3 B
!
/ +DRA 1K6 KKA #332,
1 " #<:5 / F B 1
) ! . + CE
C< CG ,
A & C4+K , /
0
! 6 +255E, (
0 /
" UAU B
" UPAAA UAU X
" b b 1 "
0 B
(
+1^^A #335 ECE,
1 % %" /
@ B b
b " (
CE
#<:3 0 & ? 6 .
0 .JJVVV B J J0 J0 C3f54 0 )#4_ 1 2 2554
C<
0 ' % ! #<3:
0 .JJ J0 f f0 J f#G55f 0 f f f 0 g
1 2 2554
CG
: / #:4< L H% I D
' 1 " F D /
? ! 8 K 6 F '
1 #E B 0 #::C 0 F D
F B 0 #::< ) 0 % !
6 . 0 .JJVVV ) J J 1 52 2554
C4 7 7 ? )F K % +#G<#)#4#3, 1 0
& K #3 #354 ! 1
> 3 A 7 )
'
1// +#335 ECE, A B & @ C: H
0 " " @
/ I 1/ +#3<: ##,
( F H " '
0 " )
' I
- X B @
" "
. . ($ )" #$-$' " )!,"&' 1 (!2 $,"
- F & * A B
/ A B
A B
@ "
" #:33
B (
% %"
- " UPA (
@ * ;
! 0 A B
- "
0 0
"
% %"
' "
6 0 B
+1^^A #335 ECC,
-/ ) / 1 " K F 1 A B & @
C:
R B ( "
A B & @ A B & @ 1 @ +A&1 ,
-0 @ +#3C5,
' ' / ' F
! 8 +255G 4<, H 0 F B
' / / 0
" @ I
1 " UP )
* - )
" '
@
(
0 0
/ ( . "
B 0
+1K8 A61 2555 2<,
6 " UPA " UPAAA
" / @
! +255E, H
I " " )
/ 0 (
C3 T "
0
1 "
/ "
A B 0
( " 1 (
$ /
-@ /
0 * 1
0 /
C3
!1AP1 ? " 8 A B F & * A . %M !R1- > 8 F1%M % 8 R & + , R @ @ F #. " UPA)UPAAA ! @ . P / 255E ::, A B
' A B 1 F 0 H1
& ( ! 1 F 0 #454 /
!
@ / I - . 1 & (
K +#4#3, & +#425, M UUUPA K A / . 6 Q +1 #C35)#EC5 <3)G#, M
UUUPAA. & .
$
HA B I + , +!1AP1 255E :3,
1 B
- 0
/ . " ! 8 +255G
4:, H B
X
I 1
D "
) )
+ , ' ) . B
0
/ + #:# E !1AP1 255E :3,
- " "
E5
@ "
" " - /
8 +255G 4G, H " B
0 0
/ I
B 0 ' M % & /
+M FA1% #3:G, ! B " @
7 ! & / %
6 & +1K8 A61 2555,
- B
A B & @
E5
K AM + :2, B 0 >
. ; ' 6
! E# /
B ;
- X )
B
. 3 /4"&' ) / 5 (( / ( " )!,"&' 1 (!2 $,"
- B B
" " &
" &
E2
B
@ %
(
+ AF A 255C,
- B
@ "
& !
! K +#3C: :4, "
B 1 0
/
1 B
-E#
% ) &-FF L D ( F
( ( A B % ! . ! #3:4 #4; 7AD> A 6 1 . M & ! @ . P / #33G 3 22; ?>-Q> A 1 %" " 1/ ; e + , F & . &0 255E 2C)2E
E2
M FA1% + 2:, HR @ /
#<55 " + F
+ (
B 1 "
0 ) N O + + ( '
R @ F ; + B
F ; @ @
' '
> &
0
B "
!
! )
B ! 1 +2555 23, H
! $
/ I
6 / H I
B
" EC !
" F
& * ! 8 +255G 43, H
/ /
F I ! 0
B
- / $ "
;
& +255E #:E, H
' E B 0 #44#
6 )
I
1
- "
1 " ! B
) $
0
EC
&1 6 % + #:2, 1 "
- " B !
b $
@
' " ; '
; ;
+&1 6 % 255E
#:3,
" B
/ %
1 +2555 E5, H
I
1 " A 0
! 0
0 Q '
0 $ &
8 0
- /
B / M
" @
3 /"($# 467/$
1 " #4<3 " B ;
0 6 ? PA )
B "
#:5: 6 ? PA ) ?
' $ &
0 #< "
*
1/ +#3<: G:, H
? , P F 0 I 1
? @
" 0 0
1 (
#:5: B
1 ! / @
" !
/ #:#< 0
+1K8 A61 2555,
3 )!,"&' /2 ) 46 /$"#
& ' $ 6 ? PA #:5: 8
% F 8 0 ' B
#:53 1 * & $
8 1 6 ? PA
F / B
( " (
; F > ! F 1
1 6 ? PA
0 ) 6 ? PA
/
+1^ P 6 #3<:
45,
! % +255E #2:, F "
H
I 1 )
' %
) $
A (
0 1 8 0 +#:53, 1
8 +#:#5, & & F 0 +#:5:, &
1 ? +#:5:, 8 +#:53, "
? +#:5:, 1 +#:#2,
Q + , D 8 #:#4
& 6 0 M" +#:#:, +%1PA1-A 255E #23,
F
" B /
! EE +
' , 0 7 '
+1K8 A61 2555 E2,
#:#2 ! R @
F & F 8 6 ? PA D
7 F B D % j / B
! &0 // +255< 23, / !
& ' 1 " K 7 #432
& A 4 #:22
6 ! A F #2
& 1 #:2C / 1 "
- & +1-&,
B @
( F
" UAU +&RA^^ MMA 255< C#,
- & #:2C $ /
6 ! A A ) & "
22 #:2C
' +& " , 1
? '
EE
1K8 A61 + 2:5, / + ,
#4:3 7 & 2 ( 0 3
8 #
) / ! F
A 6 #<J#5J#:24 '
! K *
8$ E< " K EG " @
"
0 )
/
) " "
I $
"
+&RA^^ MMA 255< CG,
#9 #:2C 8" 8$ "
#:CC 0 " 8 & P
B " E4
1 F
" +1K8 A61 2555 <3, %@ @
" "
F (
+M FA1% #3:G #E4,
E<
F1%M % + 255< E#)E2, . 1 8$ ; "
) N O
) / '
EG
! M FA1% + #EG)#E4,. " K " 0 8" 8$
% / A
" N O ! ) '
-8" K $ ;
<55 @ B H ) I H ( I /
" ' <5 . H $ I ! DA- +#33< 3G F 255<
CE, " J $ '
@ A
$ " UAU
E4
%>&>!A 1 - V +255< <3, F1%M % 8 R & +255< EC,
@ #:CC 8 " A " / " 8$ . H
" ; /
"
I #:C< "
. H ' $ / B
&
2< #:2E 6 ! A & A " /
1 #43 ` C2 H 3 - ' I ` CC L
H& " & F
K 1 I E:7 )
1 K #< #:24E3
$
A
0 N O $
+1K8 A61 2555 G5,
1 " #3EG $ K !
( * "
/ /
! 7 +#333 #52, H '
F I
1 K #:24 )
H "
I +1K8 A61 2555 EE,
1 B
#:C2 A "
0 #G2 @ #: <5
1 1 1 #:CE ) L
0 R
E:
% ) . 7AD> A 6 +#333 #5:,; ?>-Q> A 1 +255E 2E,; KAP A 1 +255C CG,; M FA1% +#3:G #<<,; &RA^^ MMA +255< <2)<C,; > 6 KK +255< CE,
E3
F 1 K #:24 * "
! 0 "
<5
1K8 A61 + G#, ?
" F 0 ! D - ! !
8 D D % ! D % ; #:5 0 E5
$ : R
/ & ;
#2 #:CE &
#:2E '
; "
7 8" ? <#
' "
- )
" - #:2< 1 D - ; #:CG
K F 0 ! ; #:C4 & " ! AA &
A " P 0 $ $
" "
" (
-.
" " / )
@ ? " F & 0 7 +#:4G)
#:4:, 0
"
N O & " ! AA
B
+ AF A 255C <:)G5,
1 +2555 GG):#, 0 @ "
#:E5 H ;
; % 8 B
A I #:E< )
$ 8 / 1
0 #:E: #:<5
A '
<#
1K8 A61 + GE, H1 ) #2
#:CE - #5Y ` AA ' 1 " K
1
7 8 6 1 $
!
> A !$
K * & 0 K 6 Y 4 2E4 #3J5EJ#:43
$ 8 &
A " ; X
& " ! AA
"
" B 0
/ /
+&RA^^ MMA #34< G4,
! @
#E
) <2
? A
6 ! ) /
" ! $ /
3 . ($ )" #$-$' 467/$
- B
1 & ! A "
<2
81&R16 8 & D 6 K * & 0 !
F . 1 F " UAU A . %M !R1- > 8 F1%M % 8 R & + , R @ 8 @ F P AA %" UAU ! @ . P / 255< 3#)#5C
. (
"
( 0 @ F 0 $
B 1
2k
#k . ; (
0 @ N O; ( 0 N O;
( 0 ; ( + ,
F 2E #:2E B
A 1 <9 & @
1 & 0 1 @
A " M (
"
+F -1PA6 % #33G #2C
&-FF #3:4 EG,
- K #< #:24
1 G9 .
(
0 ( (
0 0
' 0 ;
& A " R
F +F 1%AK #:<# 22,
A " @
/
&
8 0
0
N O 6 &
A
/
+8 -M - D #342 6181% 255E ##<,
! ? +255E #:, H B
A " I 1 A B #:55)#355
<C
<C
7 A 1 1 F R - 6 1 " K ! C & . ! 255E
#422 " 0 (
7 @ " UPAAA
& F 0 & b N O +%&RK %A-D R ! M R %&RK %A-D R; ! M R 6
' F
A B +7AD> A 6 #33G,
" $
8 & 6 Y 255G
2EJ#5J#:<4<E #2
" # 0 @
" A
0 0
(
+F 1%AK #:<4 &> l
#3:G #)2 22,
6 Y 2 ECE 22J5GJ#:<3<< & " ! AA
1 K * & 0 1 EY
#Y 8
& .
+ ,
` #Y @ X
)
0 + ,
$ @
B - 0
-"
B
A "
1 / 7 @ . 8 8 2555 EE "
( A B M
/
A B (
<E
F 1%AK & K A " F #:<4 UPAAA A ? MW - #:<4 & &> l & ? & #)2 22 7AD> A 6 1 ! #333 #53
<<
F1 F %1 A . & AU A
& ( #:2E #::3 R @ F
1 A B & @ " #:<C
& ( 1 <G F 0 /
+- l #33C,
- F A "
" @ ) 0
A " - B F A " '
/
1 / <4 /
( " UAU
"
3 3 /4"&' /"# ) / 5 (( / ( 467/$
! " $ F 0
1 K #<
#:24
! / ) '
<G
7AD> A 6 + #33< #5C)#5E, & ( 1 F 0 #454 '
& ( #:<C ( '
& ( )
% 6 F #454 A " " N O 6 . H1 "
I
<4
! 71 W +#332 G +#E, #5, 1 / F
0 @ 1 ( 6 ?
) ) )
? 6 . 0 .JJVVV J 0 S h%5#5C) E5#E#332555#55552i h f 1 2EJ5:J54 e F 8
F F . > F 2555 243, / J
/ B
" / @ & %AKP1 ? R" 255C < %1-6 -A ! 6 " UUA B .
% ! 255< <GE)<G< ! *
+ ,
( ! )
1 0 $
/
<55m555 + 0 ) " , ;
@ #2
+%>&>!A 1 255<, "
1 K #:24 0
@ /
! +255C E3, H0
/
I 1 /
& & 0
6
/ #:C<)#:<#
- @ +#:C<, F 0 +#:CG, & +#:E<, % ! +#:EG,<: B
B 0
+ AF A 255C,
- ! ? L - @
@ ) " J $ .
0 ?
0 "
$ /
+K Y #5 #5J5EJ#:C<,
- "
$ . ! 1 F 0 % ! 8
D % &
1 K #:C< 1 #<
" 0
<:
% M FA1% + #EC, ! % !
#:EG - #:E4 #:G4 "
/ #:E<
' K 8 & +F1%M %
255<,
1 J $
.
1 ( .
; B ; ; B ; ;
+ X ,
H I
+F1%M % 255< EE,
6 k 4 2E4 K * & 0 #:43
- 1 #Y 0
"
( 0 ;
(
+81&R16 255<
3<,
- 1 3Y ` :Y H
I 1
B $ ;
)
/ +81&R16 255<,
R " 6
1
1 ( 6 K * & 0
8 /"($# 6!9#$,"
M 0 '
/ 0 $
+ -> #3E: 1 #:,
1 +#:<5, #:::
/ A " )
' " ! ( 0
) 1 "
/ 1 /
) '
1 / )
) )
#:::
A " $ - 0
)
0 @ @ " 0
+ ,
. " ;
A B ; ;
/ " ; ; 0
0 ;
0 + AF A 255C,
1 / @ "
/ * ) )
; (
; @
( * % !
1 $ & #:3#
0 '
- @ $
6 k G +#3J##J#::3, <3
* (
' 6 9 4 +25J##J#::3, (
$
k #4 2EJEJ#:35 8 "
A / A - ) " ! AAG5
@
+&> l 255< ,
& $ @ 6
7 - & 6 Y # B F
#< #::3
) F
H " 0 0 F I
8 )!,"&' " : #;" 6<9#$,"
1 $ /
0 A " ;
/ 1 B
0 0
<3
P L @
+ & ,
6 .
0 .JJVVV J0 J 0 1 B 0 255G 2#J53J54
G5
1^ P 6 +#3<: #54, 6 & 7 / +#:<E, 25 #:4: #3 #:43
& " ! AA ) @ 0
)
* " +
1 & 2E #:3# "
0 @ B
)
/ F
" UAU " 0
(
+1^ P 6 #3<: #25,
- & "
/ #:CE &
#:3# 1
$ )
1
X +U1PA #33E #5<,
) . #C
#C #<
/ & - 1
" #325
" /
/ 1 &
( 8
- 1
B +
25 #:32, ' @ 6
8
-> A " / '
/ $ /
) > (
(
/ ' +1^ P 6 #3<: ##3,
& 8 - F B
& & " ! AA
0 D - + " #3##, 1 "
(
)
'
$ P 0 A "
' % G# ! U +#33E, 0
/
! 6 k GG4 #GJ5:J#:35
H! I 8
) " @
' $
Q 6 9 # #<3 C
/ #:32 " &@
6 ( & ' A ( %
8 " ? - @ !
"
#::3)#3C5 0 $ P 0
" /
F B & +#::3, +#3##, 8
G#
! &1%1KA 1 +#33<, A A B ! @ . P / #33< 3)
#5, 0 /
" A B #:35 %
6 K & $ A B B B
"
/ 0 T B
H B F I B >
+#3#<, 0 P / +#32<, "
6 7
- @ 8 0 6 7 ) 8
A !$ & M " F B & F 0
8 0 0
" > B
@ ! #35#
'
'
1 @
"
1 & #3## /
& 8 #3#< ' / '
X #3## $ / F
1 0 P / #32< +6 9 #G 4:2 ) 1 #CJ5#J#32<,
F
+ 0
, G2
1 ! $
! )
8 - B ' (
/ /
1 1
G2
6 & M -9 #G 4:2 ) 1 A . -]F D1 P K ) " K K 7 F , % D F 1
A B 1
P 0 $
8 . 6"/"&' ( ") -/ ="
! * )
$ 0 22
#:35 @
$ 6 7 F B &
A !$ & M "
+ #:<, 1 F B
& " 6 #5CG)1
#E #:35
B % ! 1
B A B
+-A%_A #33G #:3,
1 A B
& #:3# & )
( A B A B
& & $ @
0 A B 0
*
0 0
,
B M
8 e
1 A B 6 k ##3)1 4
B #:35GC 6 7 +1 # , !
"
1
1 # ) T '
)
0 / '
( 0 0
1 2 ) 1 (
) "
$ +F 1%AK #:35,
( & A B & @
+1 Ek, )
1
( +1 2k Ck, 0 B
( +1 <, +K>%M %1 #33# #:,
#::3 #3C5
A B R
(
- ( )
A B " / /
+F ^^ #3:3,
#355 #3C5L#3CE
& / A B & @ /
GC
%AKP1 ?>-A R" 1 K & K '
255C 2#< M +6 6 , ! > & @ % ! !>&. % ! 255C :; "
5< 6 / #35< " 7 K % !
& P A +#:G3)#:45, & A B
+- l #33C; 7AD> A 6 #33G,
P / ( B
#:35 @ * GE
H- " / "
I (
$ +%&18!A-A #34: ##C,
/
& #:3#
1 A B & @ 1 @
@ !
)
( (
1 & 2E #:3#
$
-1 42 ` Gk n%
$ n $
+&-FF #3:4; &> l 255<; 7AD> A 6 #33<; #33G, "
L /
; G< "
X
$
GE
%&18!A-A ! ? " 1 ( @ )B P / . ! @ #34: ### #EC K + #:, 1
G<
7 A 1 + # #4<, " ; 6 (
K L
Q " " @ ; 1
1 GG
#4:3 H I
$
F ! K
& 1 G4
(
/ F n> A B n
+&-FF #3:4 E<, >
$
' $
)
@ 7 (
" . / B
A % ? " &0 W 1 @ %
& ? A 6 ! G:
GG
#4:3 1 " - / 0
1 6 6 R
. /
0 $ $ +
,
0 6 . VVV VVV 1 23J53J255G,
G4
! 7AD> A 6 +#33G 2<)2G, & 8 & > 1 " - + >1,
H6 P I " '
N O % 1 ! %AKP1 +255C, 6 6 P +#44G, 0
/ "
B @ + #2,
-6 7 +#4:3,. - "
( $
+%AKP1 % 8 ! 6 &
> & L > 2: / 255C 6 . VVV L B 0 255<,
G:
! 6 +255< 43, F
" UAU % / @
/ H I )
1 ( ) @
& #:3#
' A B & @
( F 0
1 (
- " A B & @
' % %"
$ (
+ / @ ,
&
1 A B
0 0 ( ; " )
$ "
@
- (
& #:3#
1 & #:3# % AA 6 1 42G3 `
29 M CY 4Y
' ; ` #2k '
; `
#4Y ; ` 2Ek
'
1// +#335 , " @
( )
" B
/ ' " @ /
G3
F 1%AK & $ > F #:3# % AA 6
6 1 42 L 1 & !
' ' '
. + , ` 29 ) M + , ` C9 L M
( $ )
( ` E9 ) 1 $ @ 0 B ` <9 ) "
$ ` G9
L % $ ` 49 ) - 0 B /
( D >
+ , ` #2 ) "
- " + , ` #4 L " ) + , ` 2E ) T
6 .
> 0
" UAU "
' %
+1^^A #332 E5,
8 A B 6 +255<,
6 1 8 & 45
( ' A B & @ & #:3#.
& 0 ? 4#
(
- " " UU
/
H 42I 0 @
0
6 A B & @ !
$ ) 1 A B
'
6 /
$ @ /
$ " /
6 " /
45
! K>%M %1 + #33# 2#, 6 1 * 8 & X
F 7 / "
N O
4#
1 #:E#)#:E2 B F . " 0@
1 % ; % ; #3#5 - T
" B
#:G4 " A J%! " % K 0 B % ! ! 1 #:35 " 1 0
. ? 7 @ % F R / & 7 /
M 6 #3E5 !>&
? 7 % K % ! >-A&1! J! >-A%A- % %
K J % #323 @ " )
! / 6 J8M +#54 E3< _ 2, &
0 G5 ( +%> % C#J5#J255G
6 . 0 .JJ VVV 1 #EJ52J2554,
42
! 61KK1F A61 + 255< 4:,. KAP A 1 +#3:< 234)C5<, ! &
! 8 #3#< " / 0
@ )
/ " & P AA 1 ( & ! 1 " K
( @ +61KK1F A61 255<,
-(
-8 D " . @ &
6
-' "
? ! 0 +K>%M %1 #33# 2:,
- $
$ 4C & A B & @
#3#5 0 " ) K
+#33#, / 4E
+ , $
#32< 1 F
A B & @ / B
&
' F /
$ +6 9
#3 3E# C5 #3C#, +1 # ,
- " (
F
F 1 #:45 +255C G:,
. ) 4<
+ 1 #:45 & " ! ,
4C
0 B $ @
D $ P 6 1 " - & #3:<)#3:: " A B & @ ; @ / B "
& 0 - A B & +& -A&, K6F - #33G
4E
K>%M %1 + #33# 2:, H B A B P
( ( @ 1 I
4<
6 1^ P 6 +#3<: #2:, $
. 8 D & " D W ? / 7 #:4#; #::3 % ! 8 j / & "