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A GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO INSTRUMENTO DE SUCESSO NO PROCESSO ELEITORAL

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instrumento de sucesso no processo eleitoral

Resumo

O presente artigo busca investigar o uso das mídias sociais nas eleições presidenciais de 2018 e seus efeitos nas campanhas eleitorais tradicionais. A metodologia utilizada para atingir tal objetivo foi uma pesquisa exploratória, documental, com estudo de caso para confirmar os achados na literatura. Para tanto, foi realizado o levantamento da bibliografia disponível nas bases de dados sobre o assunto. O estudo de caso buscou levantar no meio digital gratuito as notícias disponíveis que discorriam sobre eleições e o uso de mídias sociais. Na análise dos dados foi utilizado o software IRAMUTEQ. A partir da literatura, verificou-se que no Brasil ocorreu o mesmo que nos Estados Unidos em 1998: a partir do conhecimento adquirido no processo eleitoral em outros países, os profissionais de marketing político dos candidatos com poucos recursos inovaram ao utilizar os recursos digitais para atingir seu eleitorado. As eleições de 2018 foram um marco no uso de tecnologias digitais no Brasil.

Palavras-chave

Mídias sociais; Eleições; WhatsApp; Facebook; Twitter.

Resumo

This paper seeks to investigate the use of social media in the 2018 presidential election and its effects on traditional electoral campaigns. The methodology used to achieve this objective was an exploratory, documentary research, with case study to confirm the findings in the literature. For this purpose, a survey of the bibliography available in the databases on the subject was performed. The case study sought to collect in the free digital media available news about elections and the use of social media. In the data analysis, IRAMUTEQ software was used. From the literature, it was found that happened in Brazil the same as in the United States in 1998: from the knowledge gained in the electoral process in other countries, political marketers of low-resource candidates innovated by using digital resources to reach the electorate. The 2018 elections were a milestone in the use of digital technologies in Brazil.

Palavras-chave

Social media; Election; WhatsApp; Facebook; Twitter.

Fabricio Ziviani

Muira Helena Batista

Doutor em Ciência da Informação pela UFMG

(contato@fabricioziviani.com.br)

Doutoranda em Sistema de Informação e Gestão do Conhecimento pela FUMEC

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Introdução

O mundo está passando por uma quarta revolução industrial, com a integração de todas as tecnologias disponíveis, com máquinas inteligentes e conectadas, os usuários recebem em seus dispositivos moveis informações do funcionamento de equipamentos localizados a longas distancias. A diferença entre esta revolução e as anteriores se encontra na fusão das tecnologias disponíveis e na interação entre os domínios físicos, digitais e biológicos (SCHWAB, 2016). Dentro deste contexto tecnológico, as tendências apontam para uma transformação nas interações humanas com o meio. Essas mudanças vem alterando drasticamente a forma de comunicação entre as pessoas com à utilização dos recursos disponíveis na Web 2.0 (AHMED; CHO; JAIDKA, 2017; GOMES et al., 2009).

A disseminação dos smartphones tornou possível a massificação da utilização do Facebook, do Twitter e nos últimos anos do aplicativo WhatsApp, especialmente para as gerações mais jovens. Os aplicativos e a internet, principalmente as mídias sociais permitem que as informações sejam compartilhadas entre os usuários, existe uma concentração de geração de conteúdo no usuário que podem ser públicos ou semi público. O usuário cria uma lista de pessoas que possuem interesses a fins, com as quais gostaria de compartilhar e trocar informações (CHANG, 2013).

A partir de 1998 quando a internet iniciou o seu processo de popularização entre os cidadãos comuns, tornou possível a massificação das comunicações por este meio. Os especialistas de todas as áreas sinalizaram a transformação dos processos de interação social na área do marketing tanto comercial quanto o político (EGLER, 2008; PATRUT, 2015).

Os meios de comunicação política não passaram alheios a esta transformação comunicacional, apesar das regulamentações que regem a aparato de comunicação entre os eleitos e os cidadãos (AGGIO, 2015). As campanhas on-line no Brasil foram regulamentas em 2010 pelo Supremo Tribunal Eleitoral (STE) com a utilização de blogs, portais do candidato e partidos (BRASIL, 2009, 2017).

Nas eleições presidências estadunidenses de 2016 os recursos on-line foram utilizados de forma intensa, Clinton e Trump utilizaram o Facebook e o Twitter para chegaram ao máximo de eleitores. As campanhas de Clinton e Trump utilizaram a Internet e as mídias sociais mais que qualquer outra campanha já realizada (DAVIS, 2017).

O processo de gestão de conhecimento envolve não só a criação de novos conhecimentos, mas também uma melhor utilização dos já disseminados dentro da sociedade, além de sua proteção. Trata-se de um processo complexo e desafiador, que envolve várias áreas da ciência, como as ciências da informação, psicologia, economia e também vários aspectos organizacionais, como cultura, liderança, tecnologia, aprendizagem e estrutura (LAGE, 2003).

Dentro deste contexto de utilização dos recursos digitais de comunicação e divulgação de campanhas eleitorais, este trabalho busca investigar de que forma os políticos utilizam os canais on-line como fontes de informação, o aplicativo WhatsApp para obterem sucesso no processo eleitoral presidencial de 2018?

Para atingir os resultados almejados esta pesquisa tem como objetivo identificar e analisar os canais e as fontes de informação utilizados pelos candidatos para obterem sucesso no processo eleitoral, conforme o divulgado nas mídias digitais. Identificar as redes sociais que foram adotadas para a promoção dos

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candidatos, de acordo com o divulgado nas mídias digitais acessíveis, verificar a velocidade com a qual as informações atingem os eleitores e comparar o custo das campanhas tradicionais com as campanhas feitas mediante a utilização dos canais digitais.

Este trabalho está dividido em sessões nas quais se apresenta a revisão de literatura sobre os conceitos de redes sociais, em seguida o uso das redes sociais nas eleições no mundo e Campanhas on-line brasileira e gestão do conhecimento. São detalhados os procedimentos metodológicos. Análise dos resultados das notícias sobre o uso do WhatsApp coletados em mídias digitais acessíveis sobre o uso do WhatsApp. E na última sessão as conclusões do estudo e sugestões para novos estudos.

As Redes Sociais

As mídias sociais constituem um sistema de comunicação on-line que utiliza aplicativos, sendo os mais populares são Facebook, Twitter, WhatsApp, You Tube, dentre outros. Esses recursos são meios de comunicação que facilitam a interação entre as pessoas nos vários estratos, a baixo custo nenhum custo; dessa forma, tornam o mundo inteiro acessível em qualquer dispositivo. A parte mais importante é que influencia a sociedade no geral e ocupa lugar de destaque na vida das pessoas(GEORGE et al., 2018).

O aplicativo Facebook tem várias

funcionalidades; dentre elas, se destaca o feed de notícias, que dá acesso a qualquer coisa que seus amigos compartilhem, pode ser uma postagem que eles disponibilizam ou pode constituir resposta a uma postagem de outro perfil (DAVIS, 2017). O Facebook não possui muitos limites; a pessoa pode compartilhar

vídeos e fotos e comentar sobre as postagens. Há possibilidade de se iniciar grupos de interesse, que é uma excelente forma para agrupar pessoas com interesses e crenças semelhantes que se conectam e postam sobre determinados assuntos(ALLCOTT; GENTZKOW, 2017; DAVIS, 2017).

O Facebook, possui uma estrutura radicalmente diferente das tecnologias das mídias sociais que o precederam. O conteúdo pode ser retransmitido sem filtragem significativa de terceiros, verificação de fatos ou julgamento editorial. Qualquer usuário individual, sem reputação ou histórico, pode alcançar tantos leitores quanto os melhores jornais em circulação(ALLCOTT; GENTZKOW, 2017).

O Twitter foi lançado em 2006, inicialmente como serviço de microblogging para postagens de situações cotidianas, servindo como um meio de comunicação para todo e qualquer tópico de discussão, como notícias jornalísticas ou políticas, frases e citações, links e websites. E em tempos de eleições políticas para as discussões que dominam os principais assuntos discutidos nessa rede(AMARAL; PINHO, 2018).

Este dispositivo tem um limite de 140 caracteres para o texto, a escrita é suscinta, disso resulta a importância das fotos, vídeos e links para notícias etc. neste cenário a importância das hashtags que os especialistas das campanhas criam para prosperar neste domínio. As hashtag quando alguém pesquisar sobre elas, a postagem será exibida(GEORGE et al., 2018). A mídia social possibilita que as pessoas emita sua opinião sobre os mais variados assuntos com amigos e com estranhos via Internet (DAVIS, 2017; GEORGE et al., 2018).

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As redes sociais apresentam potencial de fazer circular mensagens em caráter viral, se tornando ferramentas eficientes para os candidatos divulgarem suas ideias, propostas, eventos e mobilizarem os cidadãos, potencias eleitores, em torno de sua campanha (AGGIO, 2015).

O WhatsApp constitui uma solução tecnológica útil para o desenvolvimento de processos comunicacionais no formato blended, lançado em 2009 pelos desenvolvedores Brian Acton e Jan Koum, sendo vendido posteriormente ao Facebook (BARHOUMI, 2016) . Os benefícios dos aplicativos englobam a facilidade da colaboração e a discussão dos tópicos abordados por membros individuais ou em grupo, em qualquer lugar. Eles apresentam a possibilidade de criação, inserção e edição de conteúdo das publicações, inclusive das mensagens trocadas durante uma conferência virtual, além de disponibilizar vídeos, posts, mensagens, imagens, textos que favorecem o fortalecimento das posições do membros (MACEDO et al., 2018).

De acordo com Hargittai e Shaw(2013)) quando as pessoas possuem um alto engajamento em redes socias, como o Facebook e o Twitter, as agendas são difundidas por meio de círculos de amizades próximos e distantes, os membros são expostos a ideias relatos e campanhas que não teriam lhes chamado a atenção por meio do ambiente midiático tradicional. O novo ambiente de comunicação política nas redes sociais é mais poroso, fragmentado e contrário à palavra final sobre qualquer assunto, ou seja, o debate está em aberto para os membros compartilharem seu ponto de vista (BLUMLER; COLEMAN, 2017).

Os produtores de notícias falsas possuem um mercado com vários custos sociais potenciais. Em primeiro lugar, os consumidores com crenças menos precisas estão em pior situação, por poderem confundir

mais facilmente saída falsa em contrapartida com a legitima. Segundo essa fragilidade das crenças pode reduzir as externalidades sociais positivas, comprometendo o processo democrático na escolha de candidatos de alta qualidade. Por último, os cidadãos comuns podem perder a crença nos produtores de noticiais legitimas, na medida que se torna difícil fazer distinção entre produtores de notícias falsas e verdadeiras (ALLCOTT; GENTZKOW, 2017; RODRÍGUEZ ANDRÉS, 2018).

As plataformas de mídia social podem ser particularmente propícias para propagar as notícias falsas. Os fatos que corroboram para que as mídias sociais facilitem esse processo são os seguintes: os custos fixos de entrar no mercado e produzir conteúdo são muito pequenos, o que acaba por aumentar a rentabilidade relativa das estratégias de curto prazo e de pequena escala; os produtores de notícias falsas não estão focados em construir uma reputação de qualidade a longo prazo; o formato das mídias sociais possibilita que as informações sejam visualizadas em telefones ou janelas de feeds de notícias, o que pode dificultar a avaliação da veracidade de um artigo. A partir desses fatos, existe a possibilidade de que as pessoas que recebem notícias do Facebook ou de outras mídias sociais têm a probabilidade de receber evidências sobre o verdadeiro estado do mundo que se contrapõem a uma história ideologicamente alinhada, mas falsa(AGGIO, 2015; ALLCOTT; GENTZKOW, 2017; RODRÍGUEZ ANDRÉS, 2018; SAEGER; PINHO NETO; LOUREIRO, 2018).

Apesar de todos os benefícios citados, a mídia social tem desempenhado um papel negativo, de acordo com alguns, pois tem sido usada para instigar a violência e a desordem, como tumultos em alguns lugares do planeta(NIEKERK, 2013), Essa questão, entretanto, não será a abordagem deste trabalho.

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O uso de redes sociais em eleições no

mundo

As inovações tecnológicas que permeiam as novas formas de comunicação trouxeram um aumento considerável no ambiente on-line, transformando o conceito do marketing político, que por algum tempo irá manter as tradicionais ferramentas de campanha que ainda possuem um desempenho significativo, mas pode-se verificar que agora se inicia um processo de remodelagem (PATRUT, 2015).

Em geral, as campanhas políticas adotam três rotas de produção de informação, imagem e persuasão que são as redes comunicação de massa; primeiramente a TV, que implica em altos custos para a divulgação da campanha, depois as redes sociais impressas, que são secundarias e em terceiro lugar as redes de comunicação baseadas no universo digital, que são as redes on-line, que até este momento são rotas acessórias (GOMES et al., 2009; KALAMPOKIS; TAMBOURIS; TARABANIS, 2013).

Dentro desse contexto, as mídias sociais oferecem oportunidades inesperadas aos candidatos políticos: facilitam a comunicação com os eleitores, organizam reuniões virtuais face a face com os apoiadores e criam conexões entre os apoiadores, atraem doadores para os fundos, possibilita enviar mensagens em tempo real e com um custo muito baixo, facilita o envolvimento dos cidadãos na criação e compartilhamento de mensagens virais, apresentam e criam laços de amizades virtuais com indivíduos com necessidades similares. O ator político para permanecer atuante no meio deve se valer das mídias sociais ou irá desaparecer(AHMED; CHO; JAIDKA, 2017; ANDRELO; BIGHETTI, 2015; ITUASSU et al., 2014; PATRUT, 2015).

A campanha política na internet se iniciou na segunda metade da década de 1990, atingindo um padrão definitivo apenas nas eleições presidências americanas de 2000, com o uso de sites. Mas a campanha presidencial americana de 2008 traz um conceito de “pós web”, uma vez que o conteúdo das páginas web não é mais o centro das operações de persuasão e mobilização com os sites. Neste novo padrão, o modus operandi da campanha é cooperativo, de acordo com o espírito da internet 2.0 no que se refere a convocar e pressupor a participação dos internautas na produção de conteúdos e nos processos de difusão viral de informação e de mobilização (GOMES et al., 2009).

O ano de 1998 marcou o início de discussões sobre o uso da internet pela academia, quando Jesse Ventura, ex-lutador de luta livre, foi eleito governador do estado americano de Minnesota. Ele concorreu por um partido pequeno e desconhecido e a campanha se iniciou sem nenhuma estrutura, apenas com uma lista de e-mails e um site amador e assim conseguiu gerar uma mobilização entre os jovens. O candidato usou a Internet para cobrir o déficit de recursos financeiros, esse movimento inovador foi considerado uma das razoes pelas quais venceu as eleições (AHMED; CHO; JAIDKA, 2017; COUTINHO; SAFATLE, 2009).

Em 2008, a campanha de Barack Obama estabeleceu novos padrões para campanha on-line com o emprego das ferramentas de comunicação on-line associadas à habilidade incomum de sua equipe no emprego destas ferramentas. Para a campanha, Obama contratou Chris Hughes, um dos fundadores da rede social Facebook, para chefiar sua campanha on-line ainda nas primarias. As vedetes destas operações políticas na internet foram postar e baixar/ assistir vídeos on-line de um lado e fazer o uso de sítios de redes sociais online de outro. Correndo por

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fora, aparecendo pela primeira vez nas sondagens, o fenômeno da recepção e do repasse das mensagens de texto por telefone celular. Ao público, foram oferecidas mensagens de texto (SMS), um sítio específico para navegadores de celular, vídeos, banners e chamadas interativas por voz. Com participação ativa mais forte dos eleitores com idade abaixo de 30 anos(GOMES et al., 2009; PATRUT, 2015).

Durante as eleições de 2014 na Índia, os partido utilizaram as mídias sociais para fortalecer fluxos de trabalho internos, como mobilizar trabalhadores e os eleitores para a campanha eleitoral por meio de grupos especializados do WhatsApp(AHMED; CHO; JAIDKA, 2017).

A estratégia adotada na campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América em 2016, se destaca como inovador em comparação com as campanhas anteriores, é a dependência das redes sociais como o principal canal de comunicação com o eleitorado, este canal teve mais importância que a mídia tradicional (RODRÍGUEZ ANDRÉS, 2018).

Campanhas on-line no Brasil e Gestão do

Conhecimento

A partir do uso das redes sociais nos pleitos eleitorais em outras partes do planeta, os candidatos brasileiros passaram a fazer uso desses recursos, que de acordo com Davenport e Prusak (1998) abordam o conhecimento como uma mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, que oferece uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações.

De acordo com Nonaka & Takeuchi (1997) a Gestão do Conhecimento é um processo que se consolida na forma de uma espiral, que se retroalimenta. O SECI é um processo em que o conhecimento criado pelo indivíduo, pode ser organizacionalmente amplificado pela conversão de conhecimento tácito em explícito e vice-versa. Este processo envolve quatro modos de conversão de conhecimento: (1) Socialização: tácito para tácito; (2) Externalização: tácito para explícito; (3) Combinação: explícito para explícito; (4) Internalização: explícito para tácito. As formas de conversão do conhecimento se combinam e interagem em um movimento espiral, criam conhecimentos e, por consequência, podem gerar inovação (SILVA; VALENTIM, 2013). Assim sendo consolidado o conhecimento do indivíduo, da organização e da sociedade da qual este faz parte.

A Gestão do Conhecimento requer que se estruture práticas flexibilizadas, incentivando a inovação e a experimentação do novo, o que estimula a capacidade de aprendizagem dos colaboradores. A aprendizagem requer o aumento do conhecimento a partir da criatividade, inovação e experimentação o que reverbera em novas soluções de problemas, produtos, serviços oferecidos e visualizar novas formas para utilizar as tecnologias existentes. Sendo assim, a Gestão do Conhecimento revela um elo importante entre a inovação, a aprendizagem e a cultura. O conhecimento, portanto, deve ser estratégico, uma vez que os ativos intangíveis do ambiente de trabalho, não podem ser replicados na medida em que estes estão fortemente relacionados à história e a cultura(CAETANO SILVA; BURGER, 2018).

A Gestão do Conhecimento nas campanhas eleitorais brasileiras passa a ser uma ferramenta útil para os candidatos quando o legislativo brasileiro

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regulamenta a utiliza das redes socias na campanha on-line no Brasil(BRASIL, 2009, 2017). Antes disso, era permitido apenas as mídias convencionais, por serem caras o tempo disponibilizado no horário eleitoral gratuito era de acordo com o tamanho do partido. Os partidos menores possuem uma participação reduzida no horário eleitoral gratuito e a confecções de mídias impressas também é em pequenas proporções quando comparadas aos grandes partidos (BLUMLER; COLEMAN, 2017).

Apesar de a legislação regulamentar a utilização da internet, na Resolução 23.191 de dezembro de 2009 (BRASIL, 2009). As eleições Paulistana de 2008 já tem uma participação do eleitorado na internet. Essa é baixa quando compara com a principal mídia de campanha que é a TV. De acordo com a pesquisa IBOPE -NetRantings a internet é a principal fonte de informação para os eleitores mais jovens e com renda mensal acima da média nacional e com maior grau de escolaridade, ou seja, os jovens dos estratos de renda mais elevados. Nas eleições municipais se destaca a utilização das comunidades locais, os blogs aparecem em eleições presidências e são de domínios dos jornalistas que trabalham para as grandes corporações das mídias tradicionais. As comunidades tende a ser de eleitores simpatizantes do mesmo candidato (COUTINHO; SAFATLE, 2009).

De acordo com Marques & Sampaio (2011) são duas características para o modelo de oferta e consumo de informações políticas na campanha presidencial de 2010 no Brasil. No primeiro caso, maior disponibilidade de informações geradas tanto pelos candidatos quanto pelos partidos políticos, assim como pelos próprios cidadãos potenciais eleitores. Em segundo lugar, há maior concorrência

entre as campanhas eleitorais pela atenção dos usuários nas redes sociais.

O Twitter nas eleições de 2010 se revelou como uma rede de ligação que une as outras redes diferentes existentes na internet que até então pouco se tocavam (Marques & Sampaio, 2011). As redes sociais possibilitam a distribuição de conteúdo entre os usuários, que podem ser favoráveis como contra o candidato, a impossibilidade de controle das discussões nas redes tem levado alguns candidatos ao serem confrontados com assuntos indesejados a e se verem impelidos a responder, com o potencial de perda de votos, o que tem levado alguns candidatos a evitar este canal de comunicação.

Durante as eleições de 2014, os três principais candidatos Aécio Neves, Dilma Roussef e Marina Silva fizeram uso das redes sociais para buscar o engajamento do eleitorado. Os posts nas redes sociais buscam atingir até mesmo aquele cidadão que não está em contato direto com o conteúdo da página do candidato. As ações interativas com os posts podem ampliar a visibilidade e levar outras pessoas a tomarem inciativas de interação semelhantes, além de colocar em contato com o candidato pessoas que não se predispuseram a buscá-lo num primeiro momento, principalmente com o recompartilhar e o retweet (GOULART; QUESADA, 2015).

Conforme estudo de Ituassu et al( 2014)

que investigou a campanha de Marcelo Freixo nas eleições de 2012 para a Prefeitura do Rio de Janeiro, o candidato do PSOL, partido composto por dissidentes do PT, por ser um partido pequeno possuía pouco tempo de propaganda eleitoral na televisão, espaço dominado pelos seus principais concorrentes. Nessa situação, o então prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o deputado Rodrigo Maia (DEM), para a sua campanha

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contaram com a utilização das redes sociais como um instrumento relevante em sua tentativa de engajar e se aproximar dos eleitores, fazendo uso intenso das ferramentas disponíveis, com foco especial nas redes sociais digitais Twitter e Facebook.

Nas eleições de 2016 para a Prefeitura de Maceió o candidato Rui Palmeira utilizou as redes sociais, principalmente o Facebook para sua campanha. Com posts para divulgar sua Proposta de governo, principalmente por meio de vídeos. De acordo com Araujo et al (2017) o candidato não utilizou os recurso disponíveis para se aproximar do eleitorado.

Os candidatos devem inovar na comunicação política alinhando os avanços tecnológicos, em especial a rede social, tem possibilitado a ampliação de novas formas de mediação da informação e do engajamento cívico por parte dos eleitores.

Metodologia

A abordagem desta pesquisa é qualitativa, por possibilitar o aprofundamento da compreensão dos fenômenos que serão estudados, sendo os mesmos interpretados segundo a perspectiva das dados divulgados na mídia durante o pleito eleitoral de 2018, sem se preocupar com a representatividade numérica, generalizações estatísticas e relações de causa e efeito (TERENCE; FILHO, 2006).

A pesquisa qualitativa abrange condições contextuais – as condições sociais, institucionais e ambientais em que as vidas das pessoas se desenrolam. Em muitos aspectos, essas condições contextuais podem influenciar muito todos os eventos humanos (YIN, 2016).

A natureza da pesquisa é de cunho exploratório que têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores(GIL, 2008; LAKATOS; MARCONI, 2003). Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil formular hipóteses precisas e operacionalizáveis sobre o mesmo (GIL, 2008).

Quantos aos meios, a pesquisa é bibliográfica e um estudo de caso; inicialmente, terá uma condução de cunho bibliográfico em decorrência da necessidade de se conhecer o que existe sobre o uso das redes sociais nos processos eleitorais. O estudo de caso se refere ao uso do aplicativo WhatsApp nas eleições presidenciais de 2018 (GODOY, 1995; VERGARA, 2016).

A amostra estuda são as notícias divulgadas na mídia digitais durante o pleito eleitoral de 2018 para o cargo de presidente da República, referente ao uso de WhatsApp, nos sites de notícias de acesso liberado ao público em geral.

O tratamento dos dados será por análise documental, segundo Godoy ( 1995), esta técnica se reveste de um caráter inovador, trazendo contribuições importantes no estudo de alguns temas. No tratamento dos dados será utilizado o software Iramuteq, para categorização que utiliza em sua análise estatística software R.

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Análises de Resultados

Unidades de análise foram selecionadas quinze notícias no site de busca Google com as “palavras eleições 2018 e uso de midas sociais”. Foram selecionadas as disponíveis em sites abertos de livre acesso, as matérias abrangem o período março à outubro de 2018.

A análise do corpus submetido no software Iramuteg apresenta cinco classes, nas falas dos jornalistas que assinam as respectivas notícias encontradas, a afirmação de que alinham o comportamento do eleitorado e dos candidatos brasileiros ao encontrado na literatura na utilização das mídias sociais.

Conforme o noticiado pelo site da BBC News em 20 de outubro de 2018:

“como telefones de usuários do Facebook foram usados por campanhas em disparos em massa no WhatsApp para alcançar mais eleitores campanhas políticas obtiveram neste ano programas capazes de coletar os números de telefones de milhares de brasileiros no Facebook e usa lós para criar grupos e enviar mensagens em massa automaticamente no WhatsApp.”

Neste contexto se verifica o aprimoramento da utilização do aplicativo WhatsApp, na campanha de Trump se utilizou o Twitter, devido aos baixos custos no Brasil em que as operadoras fornecem acesso grátis ao WhatsApp. O conteúdo compartilhado é privado por criptografia, acaba favorecendo a divulgação de Fake News, conforme relata o Jornal O Globo em 07 de marco de 2018:

“o aplicativo ficou de fora da regulamentação da campanha política digital apesar de já ser usado para divulgar pre-candidaturas o que ainda não e permitido e como veículo para disseminação de fake News.”

De acordo com a Carta Capital de 06 de agosto de 2018

“...ele facilita a interação dentro de círculos fechados onde a criptografia permite discutir tópicos sensíveis isso torna o aplicativo suscetível a ser usado para espalhar desinformação e influenciar o comportamento dos eleitores explica Vidya Narayanan...”

Nas estratégias adotadas nas mídias sociais, os brasileiros preferiram o WhatsApp de acordo com o Huffpost Brasil em 04 de novembro de 2018:

“...mas o brasileiro preferiu o WhatsApp explica Sergio Spagnuolo diretor do Volt Data Lab além do WhatsApp Facebook e Messenger fizeram parte da estratégia comercial com as operadoras..”

Na análise de corpus de palavras, forma detectadas nas notícias nove classes de palavras de acordo com o gráfico 1.

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Gráfico 2 Análise de Similitude.

Gráfico 1 elaborado no Software Imaruteq a partir da análise do corpus. A partir do corpus textual foi gerado o gráfico 2 para a similitude das palavras.

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O gráfico permite verificar como os descritores se interligam nas notícias divulgadas nas mídias abertas no país durante o período das eleições presidências no ano de 2018.

As mídias tradicionais estão perdendo terreno para o mundo digital, conforme a notícia do site Sputinknews em 04 de novembro de 2018:

“...de acordo com Mauricio Moura o protagonismo que o Whatsapp ganhou este ano está muito associado com a mudança de hábito das pessoas que acessa conteúdo e se relaciona com o telefone celular com muito mais intensidade.”

Assim como Jesse Ventura em 1998 utilizou a internet para se eleger Govenador em Minnesota (COUTINHO; SAFATLE, 2009), o uso da mesma no Brasil em 2018 se tornou um marco conforme Huffpost Brasil 04 de novembro de 2018:

“...Bolsonaro o fenômeno de WhatsApp que desbancou 3 décadas de campanha de tv especialistas são unanimes ao avaliar que 2018 e um marco com eleição dominada pelo zap as convicções sobre como melhor atingir o eleitor no brasil foram atualizadas em 2018.”

Conforme se verifica nos relatos das notícias divulgadas na mídia o uso do aplicativo WhatsApp foi determinante para a eleição do Presidente da República, oriundo de um partido recursos escassos que soube utilizar as mídias sociais a seu favor.

Na tabela 1, se discrimina os valores gastos na campanha eleitoral para à Presidência da República em 2018.

Tabela 1: Gastos dos Candidatos à Presidência da República em 2018.

CANDIDATO VALOR GASTO NA CAMPANHA Alvaro Dias R$ 5,7 milhões

Cabo Daciolo R$ 9.100,00 Ciro Gomes R$ 8,4 milhões Fernando Haddad R$ 19,1 milhões Geraldo Alckmin R$ 42,9 milhões Guilherme Boulos R$ 3,6 milhões Henrique Meirelles R$ 43,3 milhões Jair Bolsonaro R$ 1,100 milhões João Amoedo R$ 887.300,00 João Goulart Filho R$ 209.000,00 José Maria Eymael R$ 215.400,00 Marina Silva R$ 3,6 milhões Vera Lúcia R$ 248.700,00

Dados retirados do site do Tribunal Eleitoral Superior A partir da análise dos dados coletados, conclui-se que o candidato Jair Bolsonaro, soube fazer gestão do conhecimento(CAETANO SILVA; BURGER, 2018; NONAKA; TAKEUCHI, 1997) ao utilizar os recursos digitais, assim como o candidato Jesse Ventura e candidato Ronald Trump e muitos outros ao redor do mundo (AGGIO, 2015; AHMED; CHO; JAIDKA, 2017; RODRÍGUEZ ANDRÉS, 2018).

Os candidatos que tiveram os maiores gastos em campanha no primeiro turno, não foram eleitos para o segundo. A análise dos gastos deste se concentra na campanha nas mídias tradicionais, a sua equipe não conseguiu perceber que os cidadãos estão mudando seus hábitos (COUTINHO; SAFATLE, 2009). Segundo os relatos encontrados no site Huffpost Brasil em 04 de novembro de 2018:

“A impressão que o brasileiro tem ao final do pleito é que tanto os partidos tradicionais quanto as mídias tradicionais não estavam devidamente preparados para lidar com o potencial das plataformas digitais.

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Conclusão

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As mídias tradicionais que tomaram conta dos cenários de campanhas eleitorais até o advento da popularização da internet nos anos de 1990 (AHMED; CHO; JAIDKA, 2017; RODRÍGUEZ ANDRÉS, 2018), se mostrou ineficientes quando o eleitorado brasileiro adotou as mídias sociais como meio de buscar e trocar informação sobre os candidatos, conforme o relato do Huffpost Brasil com baixo custo (AHMED; CHO; JAIDKA, 2017; DAVIS, 2017).

Os dados compartilhados no WhatsApp que divulgam Fake News (ALLCOTT; GENTZKOW, 2017) foram denunciados de acordo com relatos do site Sputinknews e vários outros site, o Tribunal Superior Eleitoral, no início do processo eleitoral normatizou bem o uso das mídias sociais (BRASIL, 2009, 2017), mais deixou o WhatsApp fora, durante o processo eleitoral com os constantes disseminação de notícias falsas a respeitos dos candidatos, foi que o TSE tomou medidas paliativas para parametrizar o uso do Aplicativo. Portanto as mídias sociais estão transformando o campo de comunicação entre os políticos e cidadãos, novas ferramentas jurídicas se tornam necessárias para normatizar este diálogo, a fim de evitar a propagação dos Fake News e manipulação do eleitorado prol de interesse próprio de certos candidatos.

Para novos estudos indicamos o estudo em maior profundidade nas mídias socias de cada candidato, no Twitter, Facebook e sites, para compreender o nível de interação entre os candidatos e os cidadãos, qual o uso que fazem por meio da gestão do conhecimento para alavancar a sua campanha; já que os conteúdos replicados no WhatsApp são criptografados e

difícil a acesso. Para o uso do WhatsApp entrevistar os responsáveis pela campanha e as empresas de marketing político.

Referências bibliográficas

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Gráfico 1 elaborado no Software Imaruteq a partir da análise do corpus.
Tabela 1: Gastos dos Candidatos à Presidência  da República em 2018.

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