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O perfil do intendente do Exército Brasileiro (1921-1940) / The profile of the intendent of the Brazilian Army (1921-1940)

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O perfil do intendente do Exército

Brasileiro (1921-1940)

The profile of the intendent of the Brazilian

Army (1921-1940)

DOI:10.34117/bjdv6n7-338

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 14/07/2020

Fabio da Silva Pereira

Doutorando em História pela Universidade Salgado de Oliveira

Mestre em Educação pelo Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias Mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas

Instituição: Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) Endereço: Rua Marechal Deodoro, 281, Centro, Niterói - RJ

E-mail: fabio.pereira.historia@gmail.com

RESUMO

As questões demonstradas, no presente artigo, envolvem uma breve análise do perfil do Intendente de guerra do Exército Brasileiro (EB). As pesquisas foram realizadas segundo as constatações embasadas nas mudanças doutrinárias e escolares, com ênfase no regulamento de 1929. O propósito desta investigação é elucidar as atividades curriculares do Curso de Intendência da Guerra que tinha duração de 2 (dois) anos e funcionava na Escola de Intendência. A metodologia contemplou uma pesquisa serial nos jornais da época e análise documental da legislação de criação e ingresso dos intendentes na oficialidade militar, dos regulamentos das décadas de 1920 e 1930, as consequências da adoção da Missão Militar Francesa (MMF) por mais de 20 anos, e as mudanças de sede para atender o crescimento de alunos. A MMF foi responsável pela criação do Serviço de Intendência do EB em 1920. Além disso, foi utilizada para essa investigação, além da bibliografia disponível, uma extensa consulta às fontes primárias do acervo da Escola de Intendência, existente no Arquivo Histórico do Exército (AHEx). Como resultado, foi observada a inserção gradual do intendente nas operações por meio do seu ingresso nas regiões militares do Brasil e a influência da logística para a estruturação burocrática-administrativa centrada na Força Terrestre.

Palavras-chave: História da Intendência; Perfil Curricular (Intendência – Intendente da Guerra); Missão Militar Francesa (MMF); Doutrina militar logística.

ABSTRACT

The issues demonstrated in the present article involve a brief analysis of the profile of the Brazilian Army's war quartermaster (EB). The research was carried out according to the findings based on doctrinal and school changes, with an emphasis on the 1929 regulation. The purpose of this investigation is to elucidate the curricular activities of the Intendency of War Course that lasted 2 (two) years and worked at the School of Intendency. The methodology included a serial search in newspapers of the time and documentary analysis of the legislation creating and entering the military officers, regulations of the 1920s and 1930s, the consequences of the adoption of the French Military Mission (MMF) for more than 20 years, and changes of headquarters to meet the growth of students.

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MMF was responsible for the creation of the EB's Intendency Service in 1920. In addition to this available bibliography, in addition to the available bibliography, an extensive consultation of the primary sources of the collection of the School of Intendency, existing in the Army Historical Archive (AHEx). As a result, it was observed the gradual insertion of the quartermaster in operations through his entry into the military regions of Brazil and the influence of logistics for the bureaucratic-administrative structuring centered on the Land Force.

Keywords: Intendency History; Curricular Profile (Intendency - War Intendant); French Military Mission (MMF); Logistic military doctrine.

1 INTRODUÇÃO

A pesquisa em questão visa esclarecer o perfil curricular na formação da oficialidade Intendente da Guerra entre 1921 e 1940. Nesse período, o Serviço de Intendência (SI) recebeu importantes contribuições doutrinárias e escolares que favoreceram sua consolidação como uma das sete qualificações básicas da elite militar brasileira. A lei de ensino nº 5.632, de 31 de dezembro de 1928 (BRASIL, 1929), representou uma série de inovações para a formação e aperfeiçoamento das mais diversas qualificações, impactando, sobretudo, os serviços técnicos, a Engenharia e a Intendência.

Criada por força de lei em 24 de outubro de 1896, e regulamentada pelo decreto nº 3193, de 12 de janeiro de 1899 (BRASIL, 1899), a Intendência Geral da Guerra substituiu o Quartel Mestre General, órgão que era responsável pela logística e administração do Exército Brasileiro (EB). Motivada por reclamações de vários ministros, essa reforma representou uma tentativa de equilibrar o funcionamento dos trabalhos de formação e regulamentação do Exército e daqueles referentes às operações de guerra e defesa do território (PONDÉ, 1994, p. 70).

Em 4 de junho 1908, o então presidente do Brasil, Afonso Pena, e o ministro da guerra, marechal Hermes da Fonseca, decidiram que os serviços de administração nos corpos, nas grandes unidades e nas inspeções são desempenhados por agentes especiais denominados intendentes (BRASIL, 1908). Foram abertas 130 (cento e trinta) vagas para os postos de segundo tenente (intendente de 5ª Classe) até tenente-coronel (1ª classe). O “quadro de intendentes” passou a contar, também, com sargentos, que após satisfazer ao processo seletivo e possuir mais de 3 (três) anos de serviço arregimentado, poderiam ser promovidos a intendentes de 5ª classe (BRASIL, 1908).

Os intendentes, a partir daquele ano, passariam a compor 6 (seis) por cento de toda a oficialidade e 57 (cinquenta e sete) por cento do quadro suplementar, pertencentes a militares das armas que exercem funções fora dos corpos de tropa. Esse fato inseriu os “agentes especiais” na elite castrense. Os Decretos promulgados desde o final da década de 1910 buscaram definir não

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somente os papéis dos intendentes da guerra, mas também as funções dos contadores e administradores.

A contratação da Missão Militar Francesa (MMF) contribuiu para a criação do Serviço de Intendência e para a formulação de regulamentos específicos. A meta estabelecida foi preparar os intendentes e os oficiais da administração segundo a doutrina vigente. A MMF foi escolhida após muitas negociações entre os governos brasileiro e francês, tendo como um de seus articuladores principais o major Alfredo Malan d’ Angrogne (MALAN, 1988; BASTOS FILHO, 1994). O resultado primário foi a chegada de uma equipe chefiada pelo general Maurice Gustave Gamelin, herói da Primeira Guerra Mundial, e do coronel Buchalet, responsável por compartilhar os conceitos de intendência com os primeiros alunos brasileiros da MMF.

A necessidade de regulamentar as atividades das armas, dos quadros e dos serviços ainda era grande. Após quase dez anos de atuação na instrução militar, a MMF observou a urgência na preparação das forças para a guerra moderna por meio da prática da doutrina difundida nos manuais escolares. Nesse sentido, a lei de ensino nº 5.632 de 1929 contemplou uma educação primária que privilegiava a formação de soldados para as armas técnicas de Artilharia e de Engenharia, além da substituição gradual do operariado que trabalhava nos arsenais de guerra. Os serviços do Exército ainda eram vistos como elementos dissociados dos Corpos de Tropa (BRASIL, 1929). A atividade logística, nessa perspectiva, era uma proposta destinada apenas ao desempenho das grandes unidades militares, cabendo esse papel às brigadas e aos escalões regionais.

Assim, a logística foi alvo dos consultores militares franceses contratados da MMF, cujo desafio imposto à oficialidade estava na criação de uma mentalidade de atuação permanente dos serviços, tanto em tempos de paz, como em campanha. Tais dificuldades foram apontadas desde os relatórios da Guerra de Canudos, fato ainda recente naquele contexto histórico. Dessa maneira, a regulamentação do ensino militar trouxe a tipificação curricular das necessidades observadas pelo Ministério da Guerra aos jovens oficiais intendentes.

2 A FORMAÇÃO DOS INTENDENTES SOB A ÉGIDE DA MMF

O envolvimento dos oficiais franceses na instrução do Exército Brasileiro, a partir de 1920, é completo. Direta ou indiretamente, militares de todas as armas estavam inseridos dentro do grande projeto educacional e reestruturador desenhado pelo general Maurice Gamelin e seus subordinados. Junto com as escolas, o principal esforço da MMF, na primeira fase, foi a unificação da doutrina no campo intelectual, através da tradução, publicação e da difusão dos regulamentos. As premissas ideológicas da missão consistiam na homogeneização dos valores da instituição. As palavras que

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revestem maior significado, nesse escopo, são: a predominância da disciplina, da hierarquia, da coesão, da defesa nacional, planos de guerra, mobilização, abastecimento, do nacionalismo e do patriotismo. Segundo Alfredo Souto Malan,

Além dos dez regulamentos táticos ou de preparo da tropa, desde o de Emprego das Grandes Unidades até o Emprego das Transmissões (hoje Comunicações), dois referentes aos Serviços e quatro de funcionamento de escolas — tudo constante do Relatório do Ministro Calógeras, em 1921, são elaborados e submetidos ao Chefe do Estado Maior, Programas Gerais de Instrução (da EsAO e respectivos cursos — março de 1920); Organização do Serviço de Intendência; Projeto de Lei de Requisições Militares; Instruções para Exame de Admissão da Escola de Estado-Maior e para Exames Finais na EsAO, citados como amostra da variedade do trabalho (MALAN, 1988, p. 107).

O Serviço de Intendência representava um conjunto de atividades logísticas, técnicas e administrativas que foi dividido em dois grupos. O primeiro é representado pelos “intendentes da guerra”, responsável por gerenciar a cadeia de suprimento nos escalões batalhão e nas brigadas. O segundo grupo compreende os oficiais administradores, responsáveis pela gestão contábil e financeira para esses mesmos escalões. À época, os primeiros intendentes possuíam diminutos contingentes de auxiliares, cabendo, quase que isoladamente, realizar a prestação de contas para elevados efetivos de militares e civis que trabalhavam nos quartéis.

As atividades da Escola de Intendência e Administração foram iniciadas em 1921, dispondo de cursos para os intendentes de guerra, para os administradores e contadores. O curso de Intendência, alvo do presente estudo, é destinado aos oficiais responsáveis pela logística do Exército, em tempos de paz e de guerra. Em uma breve apresentação, o quadro a seguir expõe os dois eixos curriculares, de 1921 e de 1924, que revelam a ligação dos conhecimentos teóricos básicos do ensino fundamental, em paralelo aos componentes, políticos e estruturais, do Brasil e da América do Sul.

Quadro 1- Disciplinas curriculares de 1921 e 1924

Disciplinas teóricas fundamentais Componentes estruturais

Geografia econômica Direito constitucional

Estudo de língua francesa e espanhola Legislação industrial e do trabalho

Gêneros alimentares Direito administrativo

Vestimenta Ciências e legislação financeira

Equipamentos Mobilização

Alojamentos Vias férreas e concentração

Contabilidade, organização e fornecimento de substâncias militares.

Direito internacional e armas estrangeiras sul- americanas

Equitação Estudos dos transportes brasileiros

Fonte: (BELLINTANI, 2009, p. 346). Adaptação feita pelo autor.

Os alunos iniciaram as suas atividades no antigo quartel general (QG) do Ministério da Guerra, em 16 de abril de 1921. As aulas eram ministradas nas instalações provisórias da ala

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esquerda do QG, onde o estado de conservação era inadequado (AHEx, 1998). O curso possuía correlação com os trabalhos de nível estratégico-operacional. Os regulamentos de 1921, 1924 e 1929 previam a execução dos trabalhos da SI em conjunto com a Escola de Estado-Maior (EEM). No planejamento das operações militares, a matriz de transporte utilizada na doutrina era a ferroviária, com nodais meticulosamente posicionados para garantir a defesa do território. Os estudos de situação eram voltados para as hipóteses de uma agressão estrangeira como, por exemplo, o que foi observado no Plano Máximo, da República Argentina. O posicionamento estratégico também tinha a finalidade de fortalecer o poder de combate na defesa para debelar revoltas internas. Os sistemas de apoio logístico ficavam próximos às circunscrições militares com suporte ferroviário, porém afastados dos batalhões e regimentos desdobrados em operações. Houve a primeira tentativa de operação da Intendência na região de Saicã, no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre de 1922, na ocasião em que o transporte ficou encarregado do EME (BELLINTANI, 2009, p. 537).

De merecido destaque, a administração nos quartéis era considerada bastante enxuta. Como exemplo, em 1928, a Escola de Aperfeiçoamento para Oficiais (EAO) possuía, além do comandante da EAO, um efetivo de 27 (vinte e sete) militares e servidores civis para atender as demandas administrativas e de pessoal de aproximadamente 90 alunos daquele estabelecimento de ensino (BRASIL, 1928).

A vontade de realizar manobras e aplicar os conhecimentos teóricos compôs os principais objetivos de formação do soldado profissional. Contudo, a escassez de recursos no início da missão fez com que os instrutores da MMF demonstrassem como seria o desdobramento logístico caso o EB possuísse os materiais bélicos e os equipamentos necessários. A Escola de Intendência foi alvo de contingenciamentos:

A despesa com o pessoal de ensino, da forma como está, é variável e, por isso, devemos contar com certa folga para atender circunstâncias imprevistas, como a nomeação de professores extraordinários, especialistas e outros. Subordinar um orçamento muito apertado poderá prejudicar o ensino, sem grandes vantagens para o Erário público, que, aliás, sempre ficará com o saldo da verba, cujo destino não pode ser outro (AHEx, 1998).

No entanto, o processo de incutir na mentalidade castrense a devida preocupação com o planejamento e execução dos serviços cabíveis à Intendência de Guerra, foram pontos importantes para discussões entre a diplomacia e os consultores da MMF:

Os oficiais franceses teciam duras críticas ao exército brasileiro como na correspondência do embaixador da França, Casenave, para o Ministro das relações exteriores da França em fevereiro de 1919 que asseverava o Exército do Brasil não existe. Nenhum de seus serviços está organizado e nem em via de organização; nenhum Oficial Brasileiro tem a menor ideia nem se dão conta de sua importância e de sua existência (BELLINTANI, 2009, p. 261).

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Para Manuel Domingos Neto, a adoção da doutrina francesa representava bem mais que um remodelamento do Exército, pois se preparar para a guerra significa imaginar o inimigo (DOMINGOS NETO, 1979, p. 291). Essa percepção ficou patente por resistências de alguns militares brasileiros, que declararam, durante um exercício de giro do horizonte da EAO, a plena discordância da nova doutrina que estava sendo desenvolvida:

Ao se encerrar o 1º ano dos trabalhos escolares (1923) e com a minha presença (Tenente- Coronel Carmério Gondim), um oficial aluno, em discurso, perante autoridades e membros da MMF, disse que isto (a EAO, grifo nosso) era uma Escola de Adivinhação e Ocultismo (grifo nosso). Pouco antes, outro oficial aluno tornou-se passível de punição por questões com membros da MMF, ainda. Em consequência da maneira porque se providencio tais emergências, foram solucionadas satisfatoriamente esses casos e mais 7 queixas contra mim apresentadas por oficiais, sargentos e uma praça. Foram expulsos diversos soldados por incapacidade moral para o serviço do Exército. (BI EAO nº 38, de 14 de fevereiro 1928).

Os desígnios de profissionalização da MMF foram solidificados a passos lentos, em virtude de determinada consciência voltada para a previsão e a provisão dos meios logísticos necessários. A proposta divulgada pelos instrutores da MMF, nas aulas e nos regulamentos, estava embasada na estruturação dos transportes e na logística para apoiar adequadamente as manobras militares. O pilar norteador consistiu na ênfase à instrução e avaliação de aproveitamento e nos cursos ministrados. A lei de ensino de 1929 considerou os cursos implantados pela MMF como pré-requisitos para a ascensão na carreira. Ademais, a unificação da doutrina, reclamada por oficiais reformadores em plena ascensão, aparecia como uma excelente solução para o problema da divisão da oficialidade em grupos e tendências (ARAÚJO, 2009, p. 66).

Assim, a promoção de militares, condicionada à realização dos cursos instruídos pela MMF, contribuiu para a elevação do número de alunos nas escolas. Em consequência, houve a necessidade de providenciar instalações maiores. Dessa forma, em 3 de novembro de 1928 a Escola de Intendência foi realocada para a esquina da avenida Pedro II com a rua São Cristóvão (AHEx, 1998), no bairro de mesmo nome. Como resultado da nova legislação, entre os anos de 1928 e 1929, esse estabelecimento de ensino elevou o seu efetivo de 57 para 80 alunos, representando um crescimento de 40,3% no corpo discente.

O currículo escolar de 1929 proporcionou alguns aspectos práticos no ensino teórico ministrado desde 1921. Os estudos estatísticos promovidos nos cursos da Escola de Intendência e na EEM verificaram a necessidade da provisão de itens essenciais à mobilização das operações militares dentro e fora do País. Para viabilizar o plano, foram estruturados escalões regionais em locais selecionados com o intuito de realizar a defesa do território. Os intendentes foram preparados

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no sentido de atuar a partir das circunscrições, próximas aos entroncamentos ferroviários de valor estratégico.

Contudo, devido à escassez de intendentes, a execução do apoio logístico no plano tático ficava a cargo de civis contratados e dos militares arregimentados nos grupos, batalhões e regimentos. Dessa maneira, o contexto geopolítico regional apontava para uma necessidade da interiorização das vias de comunicação e de transporte para dar suporte às guarnições mais isoladas, em especial, para os quartéis localizados no sul do Brasil.

Quadro 2- Disciplinas curriculares da Escola de Intendência em 1929

Primeira parte (1º ano) Ensino geral e teórico

Segunda parte (2º ano) Ensino técnico prático

Organização administrativa Geral do Brasil federal estadual e municipal

Estudo e comentário dos seguintes regulamentos para o tempo de guerra: regulamento para o comando das grandes unidades (em parte); regulamento para o serviço em campanha; regulamento para organização geral dos serviços no exército; regulamento para o serviço de estado maior; instruções para organização das Comunicações e Transportes militares e outros regulamentos;

Legislação brasileira industrial e do trabalho

Mobilização:

1º) estudo sucinto da mobilização o estado- maior e as diretorias dos serviços;

2º) mobilização dos diversos serviços de intendência - a diretoria de intendência de guerra e os serviços e estabelecimentos regionais; o serviço especial da mobilização agrícola e reabastecimento nacional;

Legislação financeira geral do Brasil

Tática e técnica do reabastecimento nos exércitos em campanha; exercícios preparação para as manobras de quadros anuais ou outras; participação no ensino da escola de estado- maior conforme os programas aprovados pelo chefe do estado maior do exército;

Geografia econômica detalhada do continente sul-americano especialmente do Brasil

Execução técnica do serviço de fardamento e equipamento arreamento material de acampamento; visitas a estabelecimentos públicos e particulares;

Estatística federal (agrícola, industrial, etc.) e indicações sobre os métodos e os resultados do serviço de estatística dos principais estados da União.

Execução técnica do serviço de subsistência (víveres, forragens, combustíveis, etc.); visitas a estabelecimentos públicos e particulares;

Contabilidade administrativa - parte teórica e estudo dos regulamentos peculiares ao exército;

Contabilidade administrativa aplicada organização e funcionamento dos serviços de escrituração e contabilidade nas em tendências regionais e na diretoria de intendência de guerra; papel da diretoria Geral de contabilidade da guerra, relações entre essa diretoria e a delegação no Tribunal de Contas relações com Ministério da Fazenda;

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Higiene militar

Matérias de ensino comum com a Escola do Estado Maior (grifo nosso): exércitos

estrangeiros, direito internacional, economia social, questões de economia política e manobras de quadros.

Estudo, revisão e comentários dos seguintes regulamentos militares para o tempo de Paz: regulamento para o serviço de subsistência militar (nº 89), regulamento sobre o serviço do oficial de aprovisionamento e outros notadamente o regulamento para o serviço de alimentação em campanha;

Legislação e regulamentação especial das requisições militares;

Redação oficial;

Participação nas manobras e exercícios de versos organizados pela EEM.

Fonte: BRASIL, 1929a. Adaptação feita pelo autor.

A partir da década de 1930, o principal desafio da missão francesa foi de colocar os aspectos teóricos em prática, com aplicação direta no ensino militar. O projeto profissionalizante foi posto em xeque a partir de episódios contra a ordem vigente, como a ascensão de Getúlio Vargas e, consequentemente, com a Revolução de 1932. Entretanto, não houve quebra de continuidade da MMF. O tenente-coronel Góes Monteiro, responsável pelo planejamento militar dos revolucionários de 1930, foi ex-aluno da missão e praticou os fundamentos aprendidos com os instrutores franceses. Rapidamente promovido ao posto de general, Góes Monteiro buscou, segundo Mc Cann (2009, p. 15), a institucionalização do Exército como um órgão de segurança permanente, garantidora das ações do governo em todo o território nacional. Os objetivos tinham como base o fim da dependência oligárquica centrada nas polícias estaduais, em paralelo ao desenvolvimento da estrutura central da administração pública, centrada no EB. Em consequência disso, no ano de 1932, a força terrestre teve um aumento de contingente de 40 (quarenta) mil para 63 (sessenta e três) mil homens, sendo que os intendentes representam 2,2% desse total. Até o final da década de 1930, o efetivo passa para mais de 90.000 (noventa mil) homens. A medida constitucional de organização da administração pública proporcionou ações que logo foram tomadas em prol do fortalecimento da segurança nacional. O decreto de criação do Instituto Nacional de Estatística colabora para o levantamento sistemático de todos os dados nacionais, tais como população, importação, exportação, produção agrícola, produção industrial, entre outros. Esses índices fazem parte dos estudos de Estado-Maior e da formação e aperfeiçoamento dos oficiais intendentes.

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3 A ESCOLA DE INTENDÊNCIA NO FINAL DA MMF: FECHAMENTO, REABERTURA E A IDENTIDADE COM O MARECHAL CARLOS MACHADO BITTENCOURT

Os rumos da Escola de Intendência apresentaram consideráveis mudanças a partir de 1936. Foi nesse ano em que houve a formatura da última turma de aspirantes intendentes de guerra da década. As atividades escolares transcorreram até o mês de novembro, em virtude da conclusão do curso de adaptação para 23 alunos. O estabelecimento de ensino fechou suas portas em 18 de dezembro daquele ano. Somente em 15 de março de 1937, a sede foi transferida para o prédio que posteriormente serviria de residência para o Diretor da Intendência da Guerra, sobretudo porque permaneceram fechados. O local, situado no Campo de São Cristóvão, número 128. O endereço direciona para proximidades da praça que está contígua ao Centro de Tradições Nordestinas. Tal fato aponta a inexistência da edificação nos dias de hoje.

A reabertura do estabelecimento de ensino aconteceu em março de 1939, sob a mesma regulamentação de 1929, no entanto, somente estava disponível o curso de Administração. O curso foi destinando para 80 sargentos que estavam habilitados às vagas. As aulas foram iniciadas no dia 20 de maio, com previsão de término para o final de 1940. Durante o período do primeiro ano letivo, merecem destaque as comemorações do 19º ano da Intendência, no dia 1º de outubro de 1939. O evento contou com a presença do Ministro da Guerra general Eurico Gaspar Dutra, que, na oportunidade, inaugurou solenemente dois retratos ilustres: o de um civil, o ex-ministro da Guerra Pandiá Calógeras e o de um militar, o marechal Carlos Machado Bittencourt. O militar homenageado foi retratado na obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, como o principal responsável pela garantia do fluxo logístico até os combatentes na quarta expedição a Canudos. Pela primeira vez em formatura militar, Bittencourt foi mencionado pelo comandante da Escola de Intendência como uma importante referência histórica por seus valores demonstrados durante a carreira. A seguir, um trecho do discurso do coronel Emílio Serôa da Motta:

Doutor Pandiá Calógeras, de cuja administração à frente dos negócios da Guerra, muito lucrou o nosso Exército, que realizou a construção de modernos quartéis, hospitais; e do cabo de guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, soldado-padrão, cujo nome é pronunciado por seus discípulos com especial deferência (A NOITE, 1939, p. 5).

Ao contrário do doutor Calógeras, a memória coletiva em torno do marechal Bittencourt foi alvo de novas homenagens da Escola no ano seguinte. Por estar vinculado às tradições, por ter, entre outros trabalhos, organizado e dirigido pessoalmente o serviço de reabastecimento, quando da Campanha de Canudos, o que de modo preponderante contribuiu para a terminação da luta (BRASIL, 1940) atingiu o status de Patrono do Serviço de Intendência no dia 5 de abril de 1940.

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Em 12 de abril, por ocasião do centenário do nascimento do marechal, houve significativas comemorações na Escola. Além da formatura, com a leitura alusiva aos feitos do patrono recém- instituído e dos discursos dos professores, a cerimônia contou com a presença de familiares do homenageado. Nessa perspectiva, um de seus representantes, conhecido como senhor Fernando Delamare, proferiu agradecimentos pelo ato solene. A confraternização terminou com um churrasco oferecido pelos alunos do curso de Administração.

No mês de junho, o Decreto- lei nº 2261 promoveu a fusão dos quadros de Intendentes de Guerra e de Administração (BRASIL, 1940a; BRASIL, 1950, p. 7). A união das vertentes logística e administrativa em um único serviço representou o fortalecimento em pertencer à especialidade militar que mais cresceu em quase vinte anos. Além disso, o documento de 3 de junho trouxe uma novidade no que diz respeito ao nível hierárquico: o quadro unificado, que antes alcançava o posto máximo de coronel, passou a contar, a partir da publicação, com um general intendente (Art. 3º) (BRASIL, 1940a).

Para materializar o sentimento de pertença ao quadro recém-unificado, foi criada, com a aprovação do novo regulamento da Escola de Intendência, a Medalha Marechal Bittencourt, em 10 de dezembro de 1940 (BRASIL, 1940b). Essa condecoração visou contemplar o primeiro colocado do curso de formação de oficiais intendentes. As aulas transcorreram sem interrupções até o final daquele ano. Os estudos voltados à logística iniciaram no ano seguinte em novas instalações situadas na Rua São Francisco Xavier, fruto das observações colhidas pelo ministro da Guerra.

Dentre outros aspectos, é possível salientar que a doutrina é um conhecimento estrito a fim de ser estudado e desenvolvido, sendo mantida, assim, certa flexibilidade curricular para tratar informações novas que chegavam da Europa. O regulamento da Escola de Intendência em 1929 previu atividades e eventuais estudos de outros regulamentos e instruções destinados ao tempo da guerra (BRASIL, 1929a, p. 12). O crescimento das forças terrestres, bem como o desafio para realizar manobras militares e empregar o conhecimento doutrinário, em constante aperfeiçoamento, devido à falta de recursos, são características perceptíveis. Desse momento em questão, o general Eurico Gaspar Dutra fez um diagnóstico acerca das escolas militares no tocante ao ensino castrense no Relatório do Ministério da Guerra de 1940:

A primeira, teórica e formativa, é ministrada nos corpos de tropa, da Escola Militar, Escola de Aeronáutica do Exército, Escola de Intendência do Exército, Escola de Veterinária e dos Centros de Formação de Oficiais da Reserva. A segunda, de teor prático, é ministrada também nos corpos de tropa. Porém, o próprio relatório também indica a grande deficiência da instrução de aplicação, que é a inexistência de instalações adequadas: A instrução de

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aplicação é ministrada nos corpos de tropa. Não possuímos, até o presente momento, escolas de aplicação das armas, e ensino correspondente não é ministrado no nosso Exército, onde a atual Escola das Armas tem finalidade diferente pelo ensino elementar que recapitula o título de aperfeiçoamento como fora – aliás – durante muito tempo, denominado. A Aeronáutica, com seu curso de oficiais aviadores (ou de sargentos), aproxima-se do ensino de aplicação, que seria de desejar fosse dado a todas as outras armas. (SILVA, 2015, p. 130).

O objetivo principal do processo de profissionalização castrense, no início dos anos 1940, consistiu na ênfase prática às instruções e manobras militares A problemática já havia sido apontada em outras oportunidades pelos ministros da Guerra desde o início do século XX. Ou seja, era notório que tanto oficiais quanto praças recebiam pouca ou nenhuma instrução prática. Esses fatores foram observados, posteriormente, por ocasião da mobilização de tropas que estruturaram a Força Expedicionária Brasileira, somente em 1944-45.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Serviço de Intendência recebeu importantes contribuições ao longo dos seus primeiros 20 anos. Criado para atender às necessidades de apoio logístico e administrativo, desenvolveu uma estrutura específica própria, ligada diretamente aos escalões superiores da Força Terrestre. Exercícios e estudos conjuntos entre a Escola de Intendência e a EEM faziam parte das atividades curriculares desde a chegada da MMF ao Brasil.

O perfil do oficial intendente, nesse período, é ligado aos níveis estratégico-operacionais. Tal perspectiva implica no fato de que o Serviço de Intendência do EB ainda não abrangia o campo tático, pois a intervenção que a logística era capaz de atender avançava pouco além da zona de interior do Teatro de Operações. Devido ao pouco efetivo de intendentes, era comum a utilização de mão de obra e recursos locais, fato que desencadeou a dependência das forças em operações em relação aos meios disponíveis na área de combate. O plano tático, abordado como problemático sob o ponto de vista logístico por vários chefes militares, ainda era um objetivo a ser alcançado. Não obstante, o desenvolvimento da doutrina logística no prédio do QG do Exército e a posterior estruturação da Escola em São Cristóvão, propiciaram o crescimento de sua importância em um contexto de guerra que empregou recursos civis e militares, mantendo-os em sinergia.

A contribuição doutrinária da Missão Militar Francesa aperfeiçoou e despertou o interesse profissional pela atividade logística, vital para a manutenção dos soldados em combate. A previsão e o planejamento meticuloso realizados pela Escola de Intendência, em conjunto com a EEM, impulsionaram as necessidades para que o governo federal criasse instituições com o propósito de realizar o levantamento estatístico das capacidades e das limitações do País. Tal contribuição

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Brasileiro como elo de segurança e de integração nacional. O general Góes Monteiro, observado como um dos mais brilhantes alunos da MMF (BELLINTANI, 2009), é considerado um dos próceres desse grande projeto centralizador. Sob as suas orientações, duplicou o efetivo castrense a partir dos anos 1930 e estruturou o núcleo das regiões militares como centros nodais de desenvolvimento e de defesa nacional.

A Escola de Intendência passou por várias alterações de endereço e da quantidade de cursos ministrados. A segunda metade da década de 1930 foi marcada pelo fechamento e a remodelação segundo a orientação direta do ministério da Guerra. Inspirados nos franceses, a elite intendente elegeu o seu patrono. Dois personagens históricos foram cultuados: o primeiro, um civil. Ministro da Guerra republicano nessa condição, que edificou importantes degraus na profissionalização do intendente, o Doutor João Pandiá Calógeras. O segundo, um militar. Principal responsável por garantir um fluxo logístico capaz de apoiar a tropa no interior de semiárido nordestino, o Marechal Carlos Machado Bittencourt é lembrado por seus valores demonstrados na carreira militar, com especial enfoque à atenção à logística. A escolha do marechal Bittencourt como patrono passou a nortear os valores a serem espelhados pelos intendentes, o que marcou a lei de ensino editada na década de 1940.

Em virtude dos aspectos analisados, foi observado que o perfil inicial das atividades administrativas de apoio, sem um corpo de oficiais especializados, recebeu, nos anos 1920 e 1930, a doutrina, a estrutura e o pessoal dedicado ao assessoramento para os níveis mais elevados da instituição castrense. Como resultado, evoluíram consideravelmente, apesar do pouco tempo de criação, evidenciando a oportunidade de influenciar diretamente a alta administração militar e, por conseguinte, a política de desenvolvimento do Brasil. Assim, a Intendência recebeu novas contribuições com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, por meio da participação nas tropas especiais da Força Expedicionária Brasileira.

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