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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA

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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

REGINA HORLANYS C. MARTINS

MANUAL DE ASSISTÊNCIA AOS CLIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE

Tangará da Serra,

(2)

REGINA HORLANYS C. MARTINS

MANUAL DE ASSISTÊNCIA AOS CLIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus de Tangará da Serra, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem

Orientador Prof. MSc. Alex Rodrigues Borges.

Co-orientadora: Prof. Esp. Daniela Jaci Silva Rios

TANGARÁ DA SERRA- MT

(3)

REGINA HORLANYS C. MARTINS

MANUAL DE ASSISTÊNCIA AOS CLIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE

Monografia apresentada à Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT – Campus Tangará da Serra, como requisito parcial, para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.

Banca Examinadora:

________________________________________________________

Orientador: Professor Mestre Alex Rodrigues Borges

________________________________________________________

Co-orientadora: Prof. Esp. Daniela Jaci Silva Rios

________________________________________________________

Examinadora: Kamila Albertasse Sales

Conceito: ___________________

(4)

DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por fazer com que tudo isso seja possível, por estar ao

meu lado nas horas mais difíceis e nos momentos de alegria, por quando eu achei não iria

conseguir estava ao meu lado me dando força não me deixando desistir.

A Universidade do Estado do Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, que me deu a

oportunidade de realizar esta conquista, apesar todas as dificuldades sempre amparou todos os

seus alunos, proporcionando sempre melhorar o ensino.

Aos Funcionários que sempre nós receberam com carinho e respeito. Em especial o

pessoal da biblioteca, o Cleber por saber de todos os códicos e livros que eu iria perguntar. Ao

Felipe e ao André Ricardo que sempre me atendia com carinho, e sempre me ajudava quando

iria desesperada procurá-los. Ao Thiago e ao Renato pela paciência e amizade, que sempre

levarei comigo.

Ao meu querido orientador e a sua esposa por terem me auxiliado na escolha do tema e

no desenvolvimento deste trabalho, por me atenderem quando sempre precisei, tirando todas as

minhas dúvidas e por além de professor muito querido nesta caminhada tornou um grande

amigo. E a minha co-orientadora que me auxiliou nos meus momentos de desesperos, e por ser

mais de uma simples professora e sim uma amiga.

Aos mestres pelos seus ensinamentos e, apoio e paciências ensinamentos que contribuiu

para o meu conhecimento, através da sua sabedoria e experiência.

A minha família meu alicerce, minha maior herança com quem eu sempre posso contar,

por nunca ter me desamparado e sempre me orientado a buscar o melhor. Em especial a minha

Madrinha Valéria que foi mais que uma mãe, uma amiga, meu espelho de mulher, de mãe, de

pessoa, meu anjo da guarda, dinda eu te amo muito.

A minha madrinha Renildes e meu padrinho Junior que sempre juntos foram mãe e pai,

amigos, me dando suporte nas horas que mais precisei que me ensinaram a importância de uma

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Aos meus queridos avôs Jerônia e José, quem eu admiro muito por ter sido a base desta

família linda e unida que tanto amo. E a tia Aparecida que sempre foi mais que uma tia uma

pessoa maravilhosa, amiga e companheira com quem eu sempre posso contar, que amo muito.

Ao Diogo que me esteve ao meu lado, em toda esta caminha, que me deu apoio nas horas

de desespero e nas alegrias, sendo sempre compreensivo, um amigo, um companheiro. Muito

obrigada por fazer parte desta história.

A Turma que juntos passamos esses quatro anos, pelas todas as dificuldades, os

momentos felizes que passamos juntos, pelo carinho e compreensão. E os que estiveram mais

próximos. Em especial a Luciene que estamos juntas esses quatro anos desde o primeiro

semestre, sendo mais que uma amiga, alguém que me fez sentir em família mesmo tão longe de

casa. E a sua família que me adotou como fazendo parte da sua, fazendo com eu nunca me

sentisse só. Amiga muito obrigada por tudo, te amo muito.

(7)

EPÍGRAFE

“Todo mundo é capaz de dominar uma d

or,

exceto quem a sente.”

(8)

LISTA DE SIGLAS

AINES – Anti-inflamatório Não-Esteroidais

AR - Artrite Reumatóide

Anti CCP - Anti-Peptídeo Citrulinato Cíclico

DMCD – Drogas Modificadoras do Curso da Doença

FAN – Fator Antinúcleico

FAP – Fator Perinuclear

FR - Fator reumatóide

HHA – Hipotalamo-hipofise-adrenal

MRBS - Medicamento Modificadores de Resposta Biológica

MTX – Metotrexate

PCR – Proteína C Reativa

RX – Radiografia

SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem

SNA – Sistema Nervoso Autônomo

SNC – Sistema Nervoso Central

TNF - Fator de Necrose Tumoral

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RESUMO

O número de casos de clientes com Artrite reumatóide no Brasil é de mais ou menos 1%, equivalente a um milhão, novecentos e sete mil e trezentas e vinte e sete pessoas, que necessitam de mais informação sobre a evolução da patologia e os cuidados como dieta, terapias ou exercícios adequados e orientações que possam melhorar a qualidade desses clientes. Neste sentido propomos desenvolver estudos bibliográficos e de campo, envolvendo uma equipe multidisciplinar com o intuito de elaborar um manual para assistência de clientes com AR –

Artrite Reumatóide. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa descritiva, com e entrevista estruturada aos profissionais da saúde que prestam assistência aos clientes com AR, em instituições públicas e privadas de saúde, de Cuiabá, Tangará da Serra-MT e Cascavel-PR. Este trabalho conta com um manual ilustrado e de fácil compreensão que servirá de apoio com informações importante para que os clientes saibam quais os métodos para prevenir a evolução da doença como os métodos de diagnóstico e tratamentos e os cuidados básicos com a alimentação, as atividades físicas, os principais cuidados, e a importância do apoio emocional.

Palavras Chave:

(10)

ABSTRACT

The number of cases of clients with rheumatoid arthritis in Brazil is about 1%, equivalent to one million, nine hundred and seven thousand three hundred and twenty-seven people, who need more information on the evolution of the pathology and care as diet, adequate exercise and therapy or guidelines that can improve the quality of these customers. In this regard we propose to develop publications and field studies, involving a multidisciplinary team in order to produce a manual to assist clients with RA - Rheumatoid Arthritis. It was developed a descriptive qualitative research, and a structured interview with health professionals who assist clients with RA, in public and private health, Cuiabá, Tangara da Serra-MT and Cascavel-PR. This work features an illustrated manual and easy to understand that will support with information important to let customers know which methods to prevent the disease and the methods of diagnosis and treatment and care with the basic diet, physical activity the main care and the importance of emotional support.

Keywords:

(11)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 12

OBJETIVOS ... 15

Objetivo Geral: ... 15

Objetivo Específico: ... 15

PARTE I ... 16

1.0 REFERENCIAL TEÓRICO ... 16

1.1 HISTÓRIA DO MANUAL EM SAÚDE ... 16

1.2 ARTRITE REUMATÓIDE ... 16

1.2.1 Fisiopatologia... 17

1.2.2 Manifestações Clínicas ... 17

1.2.3 Diagnóstico ... 18

1.2.4 Tratamento ... 19

1.3 ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL ... 23

PARTE II ... 26

2.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 26

2.1 LOCAL DA PESQUISA ... 26

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ... 26

(12)

PARTE III ... 29

3.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 29

3.1 PRIMEIRA CATEGORIA- MÉDICOS ... 29

3. 2 SEGUNDA CATEGORIA-NUTRICIONISTA... 31

3.3 TERCEIRA CATEGORIA – FISIOTERAPIA ... 33

3.4 QUARTA CATEGORIA- ENFERMEIRO ... 35

3.5 QUINTA CATEGORIA- PSICÓLOGA ... 36

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 40

APÊNDICE A – ENTREVISTA ... 48

(13)

INTRODUÇÃO

A Artrite Reumatóide – AR é uma doença inflamatória crônica não bacteriana e sistêmica de origem auto-imune, com etiologia ainda desconhecida que pode ter influência genética, além de fatores como infecção, variação dos níveis hormonais, emocionais e alterações do meio ambiente, que causa danos progressivos no sistema musculoesquelético que afeta, sobretudo a membrana sinovial de inúmeras articulações (LAURINDO, 2008; KÜLKAMP et al, 2010; THASHIRO. et al., 2001). A artrite reumatóide é entendida como uma condição clínica potencialmente grave que provoca incapacidade muito severa e morbidade ocupacional muito mais importante, associada à dor, à limitação funcional e à repercussão na qualidade de vida dos clientes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1994; PINTO, MIGUEL & REZENDE, 2006).

A ação de campanhas de saúde estabelecida pelo programas do Ministério da Saúde tem como foco principal prestar informações à população sobre a prevenção das patologias. No contexto dos manuais em saúde, é privilegiado o saber da equipe de saúde, para promover hábitos e práticas de promoção à saúde e a adesão dos clientes ao tratamento.

Nos programas de saúde, os materiais educativos atuam como dispositivos na relação entre políticas e práticas de saúde, colaborando com os clientes e procedimentos dos profissionais da saúde, como o diagnóstico, o tratamento e outros cuidados da saúde, como a vigilância de casos e a relação profissional-cliente. Com isso, melhoram o conhecimento dos clientes.

Esta pesquisa teve como objetivo a elaboração de um manual educativo sobre a Artrite Reumatóide, com base nas ações dos profissionais de saúde que permitirá a compreensão sobre o processo de saúde-doença, para tal foi analisado os procedimentos assistências existentes, atribuídos pelos enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e médicos ortopedista e reumatologista aos clientes com AR, contendo materiais educativos ilustrados.

(14)

Os clientes com AR necessitam de um acompanhamento interdisciplinar, acompanhado por uma equipe multiprofissional que possam lhes proporcionar informações sobre o processo saúde – doença, e todos os cuidados necessários para o controle da evolução da doença.

O principio da integralidade do SUS (Sistema Único de Saúde) diz respeito tanto à atenção integral em todos os níveis do sistema, como também à integralidade de saberes, práticas, vivências e espaços de cuidado. Para tanto se torna necessário o desenvolvimento de ações de educação em saúde emancipadora, participativa, criativa e que contribua para a autonomia do usuário, no que diz respeito à sua condição de sujeito de direitos e autor de sua trajetória de saúde–doença, e autonomia dos profissionais diante da possibilidade de reinventar modos de cuidado mais humanizados, compartilhados e integrais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).

Com isso o manual de AR contém um rico material para reflexão, conhecimento e informação sobre a patologia direcionada aos clientes, além de significativas experiências de educação em saúde atribuídas por uma equipe múltipla de saúde. Reunimos um conteúdo fundamental para auxiliar os clientes com artrite reumatóide para aprimorar seus conhecimentos a respeito do diagnóstico, do tratamento medicamentoso, dos exercícios adequados, da dieta balanceada, e sobre orientações de enfermagem retratando experiências, proporcionando aos clientes com AR, informações que possam lhes proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Algumas patologias se desenvolvem no auge da fase produtiva de um indivíduo, afastando-o do campo de trabalho, pois o indivíduo fica incapacitado de realizar suas atividades profissionais e diárias. Com isso, aumenta os gastos públicos do estado usado para pagar medicamentos especiais para pessoas com doenças graves, com isso cresceu o nível de exigência dos brasileiros em relação a seus direitos á saúde, ao auxilio doença ou a aposentadoria por invalidez. No entanto muitas dessas enfermidades podem ser prevenidas, atenuadas ou até mesmo curadas, para isto deve ser realizado constantemente uma orientação aos trabalhadores e capacitação dos profissionais da saúde.

Para Arthritis Foundation (2000), os efeitos da AR dependem de cada pessoa, em geral as

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potencialmente grave que provoca incapacidade muito severa e morbidade ocupacional muito mais importante, associada à dor, à limitação funcional e à repercussão na qualidade de vida dos clientes. Estima-se que a artrite reumatóide atinja 1% equivalente a um milhão, novecentos e sete mil e trezentas e vinte e sete pessoas (1.907.327), e o tratamento dos casos agressivos chega a custar R$ 5 mil reais por mês (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1994; PINTO, MIGUEL & REZENDE, 2006).

O trabalho de uma equipe multiprofissional tem como objetivo a obtenção de impactos sobre os diferentes fatores que interferem no processo saúde-doença. A ação interdisciplinar pressupõe a possibilidade da prática de um profissional se reconstruir na prática do outro, ambos sendo transformados para a intervenção na realidade em que estão inseridos (ARAUJO, 2007).

Esse ano foi publicado uma cartilha para os clientes com AR, mas não há publicação específica sobre AR em um manual, livro, ou guia no Brasil, o qual explique todo o processo e tratamento multidisciplinar e interdisciplinar, composto por uma assistência de enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e médico ortopedista e reumatologista, que atuam com este tipo de cliente. Por isso foi elaborado um manual sobre AR, tendo como base as publicações do ministério da saúde e o conhecimento prático/teórico de profissionais da saúde. Este manual é composto por um rico material para reflexão, conhecimento e formação, colocando em discursos significativas experiências de educação em saúde atribuídas por uma equipe múltipla de saúde.

Este estudo contribui para o acompanhamento dos clientes com AR. Estes terão mais informação numa linguagem de fácil compreensão e de simples entendimento sobre a patologia. Desta forma esse manual auxiliará os clientes orientando-os em todos os âmbitos da saúde, proporcionando um melhor desempenho dos clientes na sua vida cotidiana.

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OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Elaborar um manual para assistência de clientes com AR a partir da investigação teórico/prática de uma equipe multidisciplinar de saúde.

Objetivo Específico:

 Evidenciar junto aos profissionais enfermeiros suas atribuições referentes ao cuidado de clientes com AR;

 Organizar orientações sobre a AR evidenciadas em bibliografias específicas;

 Analisar quais são as dietas indicadas pelos nutricionistas para auxiliar no tratamento da AR;

 Analisar quais são os fatores psicológicos que influenciam na AR;

 Evidenciar os procedimentos realizados em sessões de fisioterapia indicados aos clientes com AR;

(17)

PARTE I

1.0 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 HISTÓRIA DO MANUAL EM SAÚDE

Em 1903 Oswaldo Cruz e Carlos Chagas acreditavam que grande parte das doenças era causada por áreas endêmicas, com isso as informações para a população a respeito do sanitarismo era publicada em folhetins em jornal e em rádios. Com isso foi publicado uma série de folhetos educativos para orientar a população a respeitos das doenças da época (FUNASA, 2000).

Em 1977 teve a aprovação da caderneta de vacina, e a publicação de Manual de Vigilância epidemiológica e imunização com normas e instruções. E assim começou o uso de manuais e folhetos educativos para orientação da população e que auxiliam os profissionais da saúde a determinados procedimento (FUNASA, 2000). Hoje existem outros meios de informações como a internet com “blogs” e “sites” educativos, como as sociedades brasileiras, onde as pessoas passam a ter mais informações a respeito da fisiopatologia, do tratamento e da prevenção. Além de noticiários na televisão, “folders”, guias entre outros meios utilizados como fonte de educação em saúde.

1.2 ARTRITE REUMATÓIDE

(18)

gravidade da doença são maiores, boa parte dos clientes apresenta um curso clínico variável, com períodos de melhora e exacerbação dos sintomas articulares (BRASIL, 2006).

A Artrite Reumatóide é uma doença articular auto-imune, de etiologia desconhecia. Porém os fatores ambientais, demográficos, e a predisposição genética podem estar envolvidos na causa da AR. Para Brunner e Suddarth (2005), a AR manifesta-se na fase mais produtiva da vida de um individuo, em geral entre os 20 e 40 anos de idade, afeta ambos os sexos, porém é mais predominante nas mulheres que nos homens, sendo numa proporção de três mulheres para um homem (CHIARELLO, 2005).

1.2.1 Fisiopatologia

Sua fisiopatologia envolve uma resposta inflamatória inespecífica ativada por um estímulo desconhecido, desencadeando uma resposta inicial dos linfócitos T CD4 que desencadeia o processo inflamatório, logo após tem a síntese de mediadores inflamatórios, como as interleucinas e o fator de necrose tumoral (TNF). Com a propagação do dano tecidual, outros auto-antígenos são produzidos. Finalmente, a função dos fibroblastos sinoviais é alterada de modo que podem adquirir características destrutivas que não precisam da estimulação de células T ou macrófagos. O resultado é uma sinovite, ou seja, uma de infiltração celular e pela formação de

um tecido de granulação proliferativa e invasiva que forma o pannus articular, que invade a

cartilagem e o osso causando erosão. A apresentação clínica mais comum da AR é de uma poliartrite simétrica e aditiva, atingindo principalmente as pequenas articulações das mãos (CARVALHO, 2005; ZORZI, 2000)

1.2.2 Manifestações Clínicas

(19)

articulações das mãos, punhos e pés. À medida que a doença progride, as articulações dos joelhos, ombros, quadris, cotovelos, tornozelos, coluna vertebral e temporomandibulares são afetadas, a AR acomete principalmente as grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como a rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos (BÉRTOLO. et al., 2007).

Segundo Chierello, (2005), nos estágios iniciais da doença alguns clientes apresentam sinais como, fadiga, dor muscular, febre e perda de peso, além de dor articular. Mesmo não correndo alterações articular, a limitação na função pode acontecer quando existir inflamação ativa nas articulações. As articulações apresentam-se quentes, edemaciadas e dolorosas e com mobilidade diminuída. A imobilização por períodos prolongados pode levar a contraturas, criando deformidade dos tecidos moles (BRUNNER & SUNDDARTH, 2005).

1.2.3 Diagnóstico

O diagnóstico da AR depende da associação dos sinais clínicos a partir de um histórico e exame físico do paciente para analisar as características da AR como: rigidez matinal sendo uma rigidez articular durando pelo menos 1 hora geralmente pela manhã; artrite de três ou mais áreas, pelo menos três com edema de partes moles ou derrame articular; artrite de articulações das mãos e punho, as interfalangeanas proximais e metacarpofalangeana; artrite simétrica, com comprometimento simultâneo bilateral; nódulos reumatóides, nódulos subcutâneos sobre proeminências ósseas, superfície extensora ou região justarticular; fraqueza e cansaço (ATHRITIS FOUDATION, 2000; BÉRTOLO et al., 2007; HINTERHOLZ e MÜHLEN, 2004;

SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2002).

(20)

A pesquisa do fator reumatóide (FR) é usada para o diagnóstico da artrite reumatóide, sendo positiva na maioria dos clientes com AR, embora a presença do fator reumatóide não confirme a patologia, porém ajuda a avaliar o prognóstico. Os indivíduos com FR altos geralmente tem a doença mais grave e progressiva com manifestações extra-articulares (CHIARELLO et al., 2005; HINTERHOLZ & MÜHLEN, 2004).

O Anti-Péptido Citrulinado Cíclico (CCP) é um teste sorológico realizado para a confirmação do diagnóstico que se baseia na presença de anticorpos no soro presentes em pacientes com AR, auto-anticorpo tem afinidade para a citrulina que possui alta especificidade para o diagnóstico e prognóstico da AR, sendo mais especifico do que o fator reumatóide no reconhecimento da doença, pois pode ser detectado em fases precoces da doença na maioria dos pacientes, permitindo assim um tratamento agressivo desde o momento da descoberta da doença (ALARCON & ANDRADE, 2007; HINTERHOL & MÜHLEN, 2004; SILVA, et al., 2006).

O Fator Anti-perinuclear (FAP) também usado para confirmar o diagnóstico da AR, é um teste sorológico que identifica anticorpos que reagem com o antígeno pro-filagrina presente em grânulos do citoplasma de células da mucosa oral humana, é mais comum no sexo masculino, e tem uma especificidade na artrite reumatóide (HINTERHOL & MÜHLEN, 2004; KEISERMAN et al, 2000).

A contagem de leucócitos normalmente esta acima de 10.000∕µl. A eletrosforese das

proteínas séricas pode mostrar elevações séricas pode mostrar níveis elevados das globulinas séricas. A Velocidade de hemossedimentação (VHS) está geralmente aumentada na maioria dos clientes com AR, esse exame ajuda a monitorar a resposta dos clientes ao tratamento, como a pesquisa da proteína C reativa. O hemograma completo mostra anemia moderada e leucocitose discreta. A ressonância magnética e a tomografia computadorizada, fornece informações quanto à extensão do processo destrutivo da AR (SOUZA, 2004; HINTERHOLZ & MÜHLEN, 2004).

1.2.4 Tratamento

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capacidade funcional, prevenindo incapacidades, além de adaptar o cliente ao meio, melhorar a qualidade de vida e evitar problemas socioeconômicos maiores. Não se deve focar apenas na terapia medicamentosa, temos que considerar também a fisioterapia, apoio psicológico e nutricional (BÉRTOL et al., 2009; CANTANHEDA & ASSIS et al., 2007; SILVA & VANNUCCI et al., 2003).

Os medicamentos usados no tratamento da artrite reumatoide geralmente são divididos em dois grupos: as sintomáticas que controlam a dor e o edema, e os que têm por finalidade limitar as lesões articulares e com isso melhorar o prognóstico a longo prazo, sendo estes chamado de drogas de base ou modificadores da doença. Poderá ser recomendado o uso de dois ou mais medicamentos ao mesmo tempo, cada um podendo ter um propósito diferente no tratamento da AR. Sendo que alguns desses medicamentos afetam o sistema imunológico ou podem apresentar efeitos colaterais, recomenda-se por isso um monitoramento cuidadoso durante o tratamento (ATHRITIS FOUDATION, 2000; CHIARELLO et al., 2005).

Drogas antiinflamatórias não-esteroidais (AINEs)

Os AINEs têm ação analgésica e antipirética e anti-inflamatória, indicada para o controle da dor e do processo inflamatório articular, porém não são capazes de modificar ou retardar a progressão da doença, sendo usado para o controle dos sintomas. O uso crônico dessas drogas diminui a dor, mas podem causar efeitos colaterais como efeitos gastrintestinais e renais nesses pacientes (BÉRTOLO & BRENOL et al., 2009; BRÖLL & WILFRIED et al., 2003; CANTANHEDA & ASSIS et al., 2007).

Drogas modificadoras do curso da doença (DMCD)

Os DMARDs utilizados na tentativa de minimizar a atividade da doença, e assim evitar a progressão da AR, tendo como reações náuseas, vômitos, cólicas e diarréias, alterações do sistema nervoso central (SNC), hepatotoxicidade, pneumonite aguda, risco de infecções (NETTINA, 2007; SILVA & VANNUCCI, 2003). Sendo eles:

(22)

seguintes mecanismos de ação com a supressão das respostas dos linfócitos T, a elevação do pH dos lisossomos/alcalinização, alterando a função e liberação de proteases, a inibição da capacidade de processamento do antígeno macrófagos e conseqüentemente a diminuição da resposta imune. A droga pode ser associada a outras medicações geralmente o metotrexato. Os efeitos colaterais mais preocupantes são os oculares, pois pode provocar a retinopatia, sendo indicada a avaliação oftalmológica (AME 2009/2010; COELHO & RIBEIRO et al., 2009; KATZUNG, 2005; SILVA & VANNUCCI, 2003).

A sulfassalazina reduz os níveis de linfócitos B ativados, é uma combinação de drogas antibiótica e antiinflamatória usada tanto no tratamento da AR e no tratamento de doenças inflamatórias no intestino é considerada mais efetiva que o placebo na redução da atividade da doença e minimiza a progressão radiográfica, indicado para controlar a dor e a avaliação clínica. Os efeitos colaterais são náuseas, diarréia e dor abdominal, além de diminuir a produção de espermatozóides, dificultando a fertilidade em homens. Deve haver monitoramento de hemograma para analisa risco de leucopenia e agranulocitose e provas hepáticas a cada dois semanas nos primeiros três meses, mensal nos três meses subseqüentes (ATHRITIS

FOUDATION, 2000; BRASIL, 2002; BÉRTOLO et al., 2009; CANTANHEDA & ASSIS et al.,

2007; COELHO & RIBEIRO et al., 2009).

Sais de ouro foi uma das primeiras formas de terapia utilizada para modificar o curso da doença utilizada para o tratamento da AR, embora hoje seja bem menos usada e está sendo substituída pelo metotrexate, pelos seus efeitos colaterais que incluem erupções cutâneas, proteínas na urina, e contagens anormais no sangue (ATHRITIS FOUDATION, 2000; BRASIL,

2002; SILVA & VANNUCCI, 2000).

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fértil que não estejam fazendo anticoncepção (BÉRTOLO et al., 2009; CANTANHEDA &

ASSIS et al., 2007; SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2002).

Leflunomide é um inibidor da síntese das pirimidinas e apresenta perfil de toxicidades semelhantes aos do metotrexate. É indicada para melhorar a atividade de doença e reduzir a progressão radiológica, e melhorar qualidade de vida dos clientes. A droga pode ser usada sozinha ou em associação com outras drogas. Está contra indicado para mulheres em idade fértil que não estejam utilizando métodos anticoncepcionais e a clientes com insuficiência renal e hepatopatias (ATHRITIS FOUDATION, 2000; BRASIL, 2002; CANTANHEDA & ASSIS et al.,

2007; SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2002).

A ciclofosfamida foi desenvolvida para o tratamento de câncer é um agente alquilante que exerce sua ação citotóxica ao se ligar com as moléculas de DNA e RNA. Sua ação imunossupressora decorre, portanto, da toxicidade exercida sobre os linfócitos T e B e a redução na produção de anticorpos. O efeito adverso pode estar associado a queixas de disúria e hematúria e toxicidade hematológica, sendo necessária monitorização quinzenal de hemograma, além da função renal e hepática (COELHO & RIBEIRO et al., 2009; SILVA & VANNUCCI, 2000).

Agentes Biológicos

Os agentes biológicos também chamados de modificadores de respostas biológicas (MRBS), que bloqueiam a ação do fator de necrose tumoral (TNF) substância química que exerce um importante papel na inflamação e nos danos do tecido e no bloqueio da destruição cartilaginosa e óssea (ATHRITIS FOUDATION, 2000; CANTANHEDA & ASSIS et al., 2007;

XIMENES et al., 2004). Sendo elas:

Infliximab é um anticorpo contra TNF que bloquear a ação da interleucina inibindo as ações do TNF em pacientes com AR de uso endovenoso, e deve ser prescrito cuidadosamente à prescrição de metotrexate. A medicação previne alterações estruturais radiológica. Apresenta efeitos colaterais com as infecções no trato respiratório superior, cefaléia, sinusite e tosse. O alto custo do tratamento torna sua aplicação inviável para a maioria dos clientes (ATHRITIS

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Etanercept é um receptor solúvel para a interleucina sendo esta liberada normalmente pelos macrófagos ativados durante o processo inflamatório na formação do pannus. É indicado para a redução dos sinais e sintomas e para retardar os danos estruturais em pacientes com AR em atividade de moderada a severa, e administradas duas vezes por semana através de injeção subcutânea, a droga deve ser mantida sob refrigeração. Seus efeitos colaterais mais comuns incluem cefaléia, infecção respiratória superior e discretas reações no lugar da injeção como coceira e vermelhidão. Podendo haver um pequeno risco de dano na medula óssea e complicações neurológicas. O alto custo do tratamento torna a sua aplicação inviável para a grande maioria dos pacientes (ATHRITIS FOUDATION, 2000; BRASIL, 2002; SILVA &

VANNUCCI, 2000).

Adalimumab é o primeiro anticorpo monoclonal inteiramente humano que bloqueia o TNF- , com ação de controlar a atividade da doença e retarda a progressão radiológica, é superior ao placebo no alívio dos sinais e sintomas da AR. O início da resposta é rápido na maioria dos clientes, administrado por via subcutâneo semanalmente ou a cada duas semanas, associado ao metotrexate, os eventos adversos são reação no local da aplicação, cefaléia, “rash”, infecções, exacerbação clínica e desenvolvimento de linfomas. É contra indicado em mulheres grávidas ou que estão amamentando, em vigência de infecção ativa ou em clientes com alto risco para o desenvolvimento de infecções, como úlcera crônica de membros inferiores, artrite séptica, infecções pulmonares recorrentes, esclerose múltipla (CANTANHEDA & ASSIS et al., 2007; BÉRTOLO et al., 2009; SILVA & VANNUCCI, 2000).

1.3 ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL

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articulações afetadas, que aumentem a resistência muscular melhorando assim a estabilidade da articulação, além de melhorar a aptidão aeróbica para diminuir o risco de desenvolver outras doenças e melhorar o estado psicológico do cliente (BOUNDY. et al., 2004; NIEMAN, 1999).

É importante que se tenha um equilíbrio entre o repouso e a atividade física, pois a inatividade pode provocar fraqueza muscular, rigidez articular, limitação dos movimentos, e diminuição da energia para realização das atividades diárias, porém nos episódios de crises é necessário o repouso para que não tenha piora nesses momentos de crises dos clientes. A intervenção precoce é necessária para a que se tenha um sucesso no tratamento, além de orientar os clientes para o uso de dispositivos de imobilização e proteção articular pode retardar a progressão da deformidade da articulação (BOUNDY. et al., 2004; CHIERELLO, 2005).

Os nutricionistas podem planejar uma dieta balanceada e nutritiva com micronutrientes, proteínas e cálcio, deixando claro que a dieta não cura a doença, porém o cliente com AR tem uma necessidade de algumas vitaminas e sais minerais em quantidades adequadas, buscando atender as necessidades individuais de cada cliente. Alguns medicamentos usados para o tratamento do AR pode causar irritação gástrica, porém o efeito dessa irritação pode ser menos agressivo se tomar junto com uma refeição (BODISNKI, 2006; BRASIL, 1994).

O enfermeiro tem que educar os clientes sobre a doença e fornecer informações sobre a natureza do AR, e certificar que os e seus familiares entendam que a AR é uma doença crônica, que pode impor alteração significativa em seu estilo de vida. Promover o alívio da dor e desconforto. Além de preservar a mobilidade a fim de manter um bom grau de independência para as atividades do cotidiano do cliente. E estabelecer uma interação cliente∕família e

compreensão para a terapêutica medicamentosa (SMELTZER. et al., 2005; PORTER, 2005).

O membro afetado deve ser protegido e acomodado em apoios para aliviar a dor e evitar a progressão da doença, nos comprometimentos dos pés é necessário orientar o cliente quanto o uso de calçados ortopédicos, palmilhas que acomodem as deformidades sem compressão de outras estruturas adjacentes (CHIERELLO, 2005; TASHIRO. et al., 2001).

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e radiológicos. A presença do fator reumatóide pode identificar a patologia, pode ter também um aumento da velocidade de sedimentação ou da proteína C reativa, sugere que a inflamação esta presente. A radiografia mostra alterações como à diminuição do espaço entre as articulações ou a erosão da cartilagem óssea (ATHRITIS FOUDATION, 2000; STELA MARIS. et al., 2008).

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PARTE II

2.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1 LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada em seis instituições de saúde, públicas e privadas de Cuiabá e Tangará da Serra-MT e Cascavel-PR. Sendo elas: Cuiabá e Tangará da Serra- MT: Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, Ortolight- Odontologia e Nutrição, Consultório de Psicologia, Clinica de Fratura e traumatologia Ortopedia, Universidade de Cuiabá- Campus Tangará da Serra. E Cascavel-PR: Clínica médica. Foram escolhidos os municípios de Cuiabá e Cascavel, pelo o fato de Tangará da Serra não ter os profissionais enfermeiros que trabalhe com esses pacientes e médico com especialidade em reumatologia.

Os pesquisadores usaram critérios de escolha dessas instituições estabelecidos a partir da experiência e formação que os profissionais de saúde têm sobre a AR.

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

Este estudo teve como sujeitos profissionais da área da saúde. Sendo os critérios de escolha destes sujeitos estabelecidos a partir da experiência e formação que os profissionais de saúde têm sobre a AR, garantindo o sigilo e anonimato e a confidencialidade dos sujeitos envolvidos na pesquisa de acordo com o Conselho Nacional de Saúde, de acordo com a resolução

Nº 196/96, de 10 de outubro de 1996.

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sujeito enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e os médicos, com isso garantindo desta forma seu anonimato.

2.3 INSTRUMENTO

Foi realizada revisão bibliográfica em livros, artigos e documentos do Ministério da Saúde que tratam da AR e entrevistas com os profissionais da saúde.

A pesquisa é de cunho qualitativo descritivo, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista estruturada.

Na pesquisa qualitativa as pessoas são conhecidas por sujeitos, pois participam da pesquisa estabelecendo uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, e entre o sujeito e o objetivo, elaborando conhecimentos e produzindo práticas adequadas para intervir no que é identificado, com levantamento de dados realizados por meio de uma entrevista estruturada, diretamente gravada, com analise de diferentes grupos (CHIZZOTTI, 1991, 2000; DEMO, 2000). E descritiva, pois analisa os dados e os relaciona com os fatos, porém sem manipulá-los, e sem a interferência do pesquisador (CERVO, 1996).

Para Andrade (1999), a entrevista estruturada consiste em fazer perguntas seguindo um roteiro pré-estabelecido, sendo que a ordem e a redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados. Este tipo de pesquisa é mais adequado para o desenvolvimento de levantamentos social (GIL, 1999).

A pesquisa foi realizada entre os meses de agosto a novembro de 2011, com instrumento de coletas de dados a entrevista estruturada composta por 10 questões aberta, aplicadas aos profissionais da saúde tendo como objetivo de saber quais os métodos utilizados para o tratamento multidisciplinar dos clientes com artrite reumatóide.

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A primeira categoria consiste nos médicos onde foram analisados os principais métodos de diagnostico e tratamento para os clientes com artrite reumatóide.

A segunda categoria baseia na alimentação indicada para os pacientes com artrite reumatóide, foi questionada a nutricionista quais são as principais dietas indicadas para auxiliar no tratamento da AR.

A terceira categoria implica sobre a importância da atividade física para os clientes com artrite reumatóide, com isso questiona-se quais são os procedimentos realizados em sessões de fisioterapia indicados aos clientes com AR.

A quarta categoria consiste em evidenciar junto ao profissional enfermeiro as principais atribuições referentes aos cuidados com os clientes com AR.

Na quinta categoria implica sobre a influência dos fatores psicológicos na AR, com isso foi questionada a psicóloga o que o fator psicológico influência na AR.

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PARTE III

3.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A pesquisa foi analisada através de uma coleta de dados que contou com uma entrevista estruturada contendo 10 perguntas para seis profissionais de saúde, sendo uma enfermeira, um fisioterapeuta, uma nutricionista, uma psicóloga e dois médicos um ortopedista e um reumatologista. As perguntas foram analisadas separadamente através da transcrição dos relatos, os quais serão discutidos para alcançar o objetivo proposto neste trabalho. Busca-se evidenciar com esta pesquisa a analise da teoria/prática dos profissionais que prestam assistência aos clientes com artrite reumatóide e com isso a elaboração do manual de assistência aos clientes com artrite reumatóide.

3.1 PRIMEIRA CATEGORIA- MÉDICOS

Nesta categoria foram analisadas as principais os métodos de diagnósticos e principais tratamentos, através de uma entrevista com dois médicos, um ortopedista e um reumatologista. Diante disto teve como objetivo levantar quais são os métodos de diagnóstico e tratamentos utilizados á clientes com AR. Foi observado nas falas dos médicos que os principais métodos de diagnóstico é a historia clinica, exame físico, radiografias (RX), fator antinúcleo (FAN), proteína-c reativa (PCR) e veloproteína-cidade de hemossedimentação (VHS), proteína-como podemos evidenproteína-ciar nas seguintes falas:

“[...] Peço o RX, peço as provas reumáticas, eu peço um perfil reumático, e o RX mais o perfil reumático que seria é, cálcio, FAN, PCR, VHS [...] (ortopedista).

“[...] Principalmente a história clínica mais o exame físico, além de exames laboratoriais e de imagem [...]” (reumatologista).

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Carvalho (2005), e Laurindo et al. (2010), Winberlinger et al. (2009), que se baseia no histórico clínico do cliente, na anamnese e no exame físico minucioso em busca de sinais e sintomas característicos da artrite reumatóide como, dor articular, edema, sinais de deformidades simétricas principalmente nas mãos e pés, rigidez matinal, além dos achados laboratoriais.

Os relatos observados na fala do reumatologista que utiliza para o diagnóstico a história clínica mais o exame físico, além de exames laboratoriais e de imagem entra em concordância com Brasil (2002), Bértolo et al. (2009), Carvalho (2005), Castanheda et al. (2007) e Ximenes et al. (2002), ao relatarem em seus estudos que o diagnóstico atrite reumatóide é necessário o exame físico e o histórico do cliente para evidenciar as alterações usando os critérios clínicos e laboratoriais, sendo eles a rigidez matinal com duração de pelo menos 1 hora; artrite de três ou mais áreas tendo pelo menos três articulações com edema de partes moles ou derrame articular; artrite de articulações das mãos ou punhos; artrite simétrica; fator reumático sérico.

Para Chiarello et al (2005), Brasil (2002), Hinterholz et al. (2004), Nettina (2004) e Ximenes et al. (2002), além da historia clinica e o exame físico apresenta também as alterações radiológicas com presença de erosões ou descalcificações, utilizada também para avaliar a progressão da patologia; provas de atividade inflamatória, velocidade de hemossidementação (VHS), proteína-C-reativa e avaliação da mobilidade articular e da capacidade funcional.

Com base na mesma linha de estudo dos autores anteriores, as pesquisas de ATHRITIS

FOUDATION (2000), Hinterholz et al (2004) et al., Nettina (2007) eXavier (2007),acrescentam

que o diagnóstico da AR depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos incluindo inchaços, calor e limitação dos movimentos das articulações ao longo do corpo, e também caroços debaixo da pele, achados laboratoriais e radiográficos. Além do fator reumatóide que pode indicar a AR, e um aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS) ou da Proteína C Reativa (PCR) que indica se a inflamação está presente, peptídeo ciclico citrulinado (Anti CCP) utilizado para a confirmação da patologia e o fator antinuclear (FAN) que é utilizado para a triagem das doenças auto-imune, como foi evidenciado nas informações do ortopedista entrevistado.

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“[...] o tratamento é baseado em antiinflamatório mais corticóide, mais drogas imunossupressoras, além de fisioterapia e apoio psicológico [...]” (rematologista).

Nossa pesquisa vem de encontro com os estudos de Brasil (2000), Carvalho (2005), Mota (2010), Silva & Vannucci (2003), onde aponta que no tratamento da artrite reumatóide também indicado o uso de anti-inflamatórios não esteróides de drogas modificadoras do curso da doença (DMCD) como ometotrexato, antimaláricos, sulfasalazina, sais de ouro, entre outros, e inibidores do processo inflamatório ou medicamentos biológicos, como pode ser observado na fala do reumatologista entrevistado.

O tratamento da artrite pode ser dividido em dois grupos: aqueles que aliviam seus sintomas, que são os anti-inflamatórios, não esteróides, os corticosteróides, e aqueles que têm o potencial para modificar o curso da doença e os agentes biológicos conforme, que vem encontro com os estudos de ARTHRITIS FOUNDATION (2000), Bértolo et al (2009), Kayser (2007) e

Marino (2011), que também usa os medicamentos anti-inflamatórios para melhorar os sintomas e a função dos artríticos, porém não altera a progressão da doença. Os DMCD melhoram os sinais e sintomas, reduzem a inflamação e a alterações laboratoriais, reduz a progressão radiológica, com inicio de ação lenta. E os biológicos que são eficazes na redução da atividade e no retardamento do dano estrutural articular na artrite reumatóide apresentam inicio de ação rápido, e melhora os sinais e sintomas, e a qualidade de vida dos clientes.

3. 2 SEGUNDA CATEGORIA-NUTRICIONISTA

Esta categoria trata da dieta/alimentação indicados aos clientes com artrite reumatóide, com isso foi questionada a nutricionista entrevistada quais são as principais dietas indicadas para auxiliar no tratamento da AR, de acordo com a entrevistada os alimentos indicados são os ricos em Omega 3, as vitaminas A, C e E, e o magnésio.

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O relato da nutricionista entrevista segue em concordância a sociedade Brasileira de Reumatologia (2007), no qual relata que a nutrição age com os antioxidantes, que são encontrados nas vitaminas A, C, e E, tem um papel importante na prevenção ou na melhora do estresse oxidativo nos clientes artritico.

Marques (2011), e Campos (2008), afirmam em seus estudos onde estabelece uma relação direta com as informações encontradas em nossa pesquisa, onde mostra que o consumo de ômega-3, presente na linhaça e em peixes como salmão, anchova, sardinha e truta é capaz de reduzir os sintomas de inflamação e rigidez crônica nas articulações, promovida pelos ácidos graxos e polissacaridieos essenciais.

As vitaminas estão presentes em vários tipos de alimentos como frutas, verduras, leguminosas, carnes entre outros, conforme podemos evidenciar nas falas da nutricionista:

“[...] A vitamina A e encontrada na: salsa, fígado, escarola, batata doce, cenoura, folha de mostarda, pimentão vermelho, couve, brócolis, abóbora, espinafre e ovo... Ovo comer em pouca quantidade substituindo a carne, pois são equivalentes em nutrientes [...]”

“[...] A Vitamina E encontrada no germe de trigo, abacate e manga [...]”

“[...] Vitamina C e encontrada no caju, manga, goiaba, acerola, couve, limão, morango, abacaxi, laranja, rabanete [...]”

Com base nos resultados encontrados nos estudos de Bondinski (2006), e Santos (2006), Vidal (2006), relatam que a vitamina A esta presente na margarina, manteiga, no fígado, nos vegetais verdes e amarelos escuros, na gema do ovo, no creme de leite, leite e queijo integral. E a vitamina C é encontrada nas frutas cítricas, na batata inglesa, no tomate, no morango, no mamão, Kiwi e no caju fresco. E a vitamina E nos óleos vegetais (girassol, algodão e milho), vegetais de folhas verdes, peixes, na carne, nos cereais, ovos e leite.

Seguindo a mesma perspectiva encontramos nos estudos de Sonati (2006), Fiorucci (2003), onde acrescenta que a vitamina A pode ser encontrada em vegetais de cor vermelha e na

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3.3 TERCEIRA CATEGORIA – FISIOTERAPIA

Esta categoria trata das atividades físicas indicadas para os clientes com artrite reumatóide, foi entrevistado um fisioterapeuta, onde evidenciamos os procedimentos realizados em sessões de fisioterapia indicados aos clientes com AR, tendo como finalidade o controle da dor, a diminuição do processo inflamatório e melhorara da qualidade de vida destes clientes. Com isso questiona-se quais são os procedimentos realizados em sessões de fisioterapia indicados aos clientes com artrite reumatóide. De acordo com o fisioterapeuta entrevistado utiliza-se a, crioterapia ou terapia a frio para ajudar na analgesia dos clientes e após a analgesia usa-se a cinesioterapia, ou seja, a terapia do movimento.

“[...] É então agente faz um tratamento com ultra-sons, são alguns equipamentos que agente utiliza né é e ou a crioterapia, também né [...] a crioterapia agente pode ate indica para os pacientes colocar o gelo em casa, normalmente agente aplica com 20 a 30 minutos e o ideal para conseguir resfriar os tecidos mais profundos [...]”

As atividades realizadas pelo fisioterapeuta entrevistado foi evidenciado nos estudos de Silva et al (2010), Seixedo (2007), Wiberlinger (2009) onde as modalidades terapêuticas manuais usadas no tratamento da artrite englobam as terapias manuais de mobilização articular e agentes eletro-físico como a diatermia, o ultra-sons, a estimulação elétrica transcutânea, e o laser, a crioterapia e os exercícios supervisionados. Nos estudos de Franco et al. (2005), Schumitz et al. (2004), e Silveira (2006), mostram que o efeito da crioterapia e o ultra-som com fins terapêuticos tem sido empregado na fisioterapia para o controle e diminuição de edemas, analgesia, e a diminuição da inflamação.

Para o fisioterapeuta entrevistado as aplicações da terapia com gelo são geralmente de 20 a 30 minutos, porém Nettina (2007), em seus estudos revelam que a aplicação de bolsas geladas deve ser no intervalo de 15 a 20 minutos, três vezes ao dia, é Yeng et al (2003), diz que a aplicação de frio deve ser realizada em cursos com a duração de 10 a 30 minutos, uma ou várias vezes ao dia. Pode-se evidenciar que quanto ao intervalo de aplicação vai depender da bibliografia seguida.

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Conforme evidenciado em nossa pesquisa a terapia do movimento é indicada para evitar as alterações articulares, para Guimarães & Cruz (2003), a cinesioterapia ou o uso do exercício de movimento é indicado para melhorar o papel fisiológico e físico desses clientes e assim restaurar a função normal do corpo ou manter o seu bem estar. Bértolo (2009), Biasoli (2007), Dário et al. (2010), e Nieman (1999), e Wiberlinger et al. (2009), apontam em seu estudo que a cinesioterapia é usada para o fortalecimento do sistema musculoesquelético, nos exercícios respiratórios, mantém o condicionamento cardiovascular representando um papel essencial na fisioterapia e na reabilitação dos clientes. E aumenta a capacidade de realizar as atividades diárias e profissionais, auxiliando também no alivio da ansiedade e depressão, melhorando assim o estado geral dos clientes.

“[...] A hidroginástica é fantástica, agente diminui com hidroginástica a descarga de peso, agente trabalha o condicionamento cardiovascular, né, é, então inicialmente assim é muito bom para o paciente trabalha todos os grupos musculares e não tem aquela questão de descarga de peso, choque, é, é na articulação, principalmente a articulação [...]”

Este resultado discorda dos relatos encontrados nas pesquisas de Ferreira (2008), Thompso (2004), e Wiberlinger et al. (2009), que não citam a hidroginástica como terapia na água para auxiliar no tratamento da AR e sim o uso da hidroterapia, que proporcionam vários benefícios incluindo a redução de edema, da dor, de sobrecarga sobre as articulações já lesionadas devido a redução da gravidade e prevenir ou diminuir as deformidades, além de ser muito bem tolerado para estes clientes.

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3.4 QUARTA CATEGORIA- ENFERMEIRO

Nesta categoria analisamos quais são as atribuições do enfermeiro referente aos cuidados com os clientes com AR. Com base nisso questionou-se a enfermeira entrevistada quais as principais atribuições do enfermeiro nos cuidados com os clientes artríticos. Para a entrevistada o papel da enfermagem é de orientação a esses clientes. Que também foi evidenciado nos estudos Timby et al (2005), onde destaca que as condutas de enfermagem começa na atenção básica ao perceber na historia clinica e na anamnese a necessidade de cada cliente, como também envolve em educar os cliente sobre a patologia e fornecer informações a respeito da manutenção geral da saúde, por isso é necessário a realização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), para atender as necessidades básicas e individualizadas de cada cliente.

Segundo Tannure (2008), a ciência da enfermagem esta baseada em uma ampla estrutura teórica, e a assistência de enfermagem é uma das ferramentas por meio da qual essa estrutura é aplicada à prática da enfermagem, ou seja, é o método de solução dos problemas dos clientes. Como podemos observar na fala da entrevistada:

“[...] a principal atribuição dos enfermeiros é as orientações, sendo elas: evitar esforço e movimentos bruscos, a sobrecarga articulares. Para melhorar a rigidez matinal colocar as articulações debaixo de água quente. Mudar de posição freqüentemente. Executar todas as atividades com calma e respeitando seus limites, quando utilizar medicações seguir rigorosamente as indicações médicas, respeitando a posologia, horário e armazenamento [...]”

Para Nettina (2007), o enfermeiro desempenha três papeis básicos, O gerencial onde desenvolve as ações de decidir, influenciar e facilitar a realização de um objetivo, o papel de pesquisador e educador que envolve desenvolver estudos para aumentar a base cientifica da enfermagem, e o assistencial onde atende as necessidades assistenciais a saúde e de enfermagem aos clientes.

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ereta quando estiver em pé, andando ou sentado; orientar sobre o uso da medicação de modo rotineiro e continuo, e o meio de armazenamento, conforme evidenciado em nossa pesquisa.

3.5 QUINTA CATEGORIA- PSICÓLOGA

Nesta categoria analisaremos qual a influencia do fator psicológico em clientes com artrite reumatóide. Foi entrevistada uma psicóloga onde lhe foi questionado qual a influência do fator psicológico em clientes artríticos. Foi evidenciado com a entrevistada que a desestrutura do fator emocional pode vir a desencadear doença que temos predisposição ou de causa emocional, pois a imunidade baixa é um fator desencadeante de algumas alterações.

“[...] nós temos e herdamos algumas predisposições a alguma doença, então cada um tem a sua herança, a herança e ai se eu vou desenvolver uma doença ou não ta vai depender né do muito meu certamente do meu eu, do meio ambiente né e do meu emocional [...]” (Psicóloga)

Com base nos estudos de Portinui (2001), e Dário (2010), podemos considerar que a causa AR pode ter como influência vários fatores como sensoriais, emocionais, cognitivos, comportamentais e socioculturais.

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tempo limitado, que não comprometa o organismo, pois pode ter efeitos inibitórios sobre a digestão, crescimento, reprodução e resposta imune.

Os fatores psicológicos podem influenciar decisivamente no desenvolvimento de patologias auto-imune, pois com o emocional abalado a imunidade baixa fazendo com essas patologias que estavam em latência tornam-se ativa com foi evidenciado nos estudos de Pires et al. (2008).

Para Pires et al. (2008), Yeng et al. (2001), a evolução da artrite esta relacionada ao aumento da depressão e da ansiedade, que podem ser desenvolvido pela dor recorrente, baixo nível sócio-econômico, inatividade física, a restrições funcionais, profissionais e sociais.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A crescente evolução do conhecimento sobre a artrite reumatóide tem aberto um novo leque de oportunidades para novos conceitos, diagnóstico e tratamento proporcionando assim uma melhor qualidade de vida e bem estar físico mental e social, proporcionando uma política de atenção a estes clientes.

Este tema foi desenvolvido com a finalidade auxiliar os clientes com artrite reumatóide a respeito da sua fisiopatologia, os métodos de tratamento não medicamentoso e medicamentoso que podem contribuir para a sua melhora na sua qualidade de vida, pois sabemos da ausência de um manual direcionado aos clientes com AR em nosso país.

Com base nas pesquisas realizadas em revisões bibliográficas e entrevistas com os profissionais da saúde para analisar os conhecimentos teórico/prático no auxilio do tratamento da artrite reumatóide. Observamos que quando mais precoce for o diagnóstico e o tratamento diminui o risco da evolução com inflamação persistente e dano articular progressivo. E que o tratamento interdisciplinar e multidisciplinar melhora a qualidade de vida dos clientes artísticos.

Podemos observar também que se houver o trabalho interdisciplinar, ou seja, os profissionais trabalharem juntos ocorrerá uma melhora significativa na reabilitação e na qualidade de vida destes clientes. Pois o médico realiza o diagnóstico e tratamento medicamentoso, a enfermagem entra com os cuidados atendendo suas principais dificuldades e oferecendo qualidade de vida dentro de suas limitações, a nutricionista com os alimentos indicados para melhorar os sintomas de inflamação, o psicólogo com o apoio emocional, e o fisioterapeuta trabalha na reabilitação funcional e na analgesia.

O apoio multiprofissional deste cliente se faz necessário desde o diagnóstico à evolução da doença e as crises diminuíram proporcionando assim um bem estar físico, mental e social, pois sem dor continuarão a realizar as suas funções diárias e profissionais.

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Este manual é de suma importância para nós enfermeiros, pois na realização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) ou consulta de enfermagem busca atender as necessidades individualizadas de cada cliente.

Portanto este é um trabalho elaborado com a finalidade de orientar os clientes portadores ou não de AR, abordando temas básicos tento como parâmetro as atividades cotidianas, bibliografia especifica. Esta publicação vem preencher uma lacuna existente na bibliografia de AR multiprofissional, pois até o momento não havia um livro que abordasse de forma clara e objetiva todos os assuntos relacionados à artrite reumatóide

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