• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA SEPT

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA SEPT"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR

SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – SEPT

RELATÓRIO AVALIAÇÃO DO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015

ARNAUD FRANCIS BONDUELLE JOSÉ ELMAR FEGER

CURITIBA 2015

(2)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 2

ARNAUD FRANCIS BONDUELLE JOSÉ ELMAR FEGER

RELATÓRIO AVALIAÇÃO DO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015

Relatório correspondente à avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade por parte dos discentes matriculados no primeiro semestre de 2015, apresentado ao Núcleo Docente Estruturante, ao Colegiado do Curso e à Direção do Setor de Educação Profissional e Tecnológica para cumprimento do constante na portaria No. 027/2014-SEPT.

CURITIBA 2015

(3)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 3

Sumário

1. INTRODUÇÃO 4

2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS 8

ANEXOS – AVALIAÇÃO INDIVIDUAL POR PROFESSOR E DISCIPLINA 19

(4)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 4

1. INTRODUÇÃO

A fim de acompanhar o desempenho da secretaria, coordenação e professores do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade foi instituído no ano de 2012 um processo de avaliação semestral, o qual é conduzido por uma comissão formada por professores pertencentes ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, a qual é nomeada anualmente pela Direção do Setor.

Dando andamento ao processo de avaliação para o primeiro semestre de 2015, manteve-se a utilização da nova versão do questionário que sofreu alteração no segundo semestre de 2014. Por essa razão, ocorrem modificações nos gráficos ao considerar a série histórica a partir de 2014/2, além disso, a análise pode sofrer influência devido a forma de elaborar as questões a partir deste período.

Quanto à coleta de dados, o meio empregado foi um questionário, adaptado em conjunto pela coordenação do curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade com a Coordenação Acadêmica do Setor de Educação Profissional e Tecnológica, o qual foi enviado aos respondentes via Google Docs. Na tentativa de garantir a participação da maioria dos estudantes, foi encaminhado e-mail aos mesmos solicitado que respondessem a sondagem. O período destinado à coleta das respostas foi entre os dias 23 de Junho e 05 de julho de 2015. Após esse prazo os links de avaliação foram fechados e procedeu-se a tabulação e análise dos dados. De um total de 130 estudantes matriculados no semestre objeto desta avaliação, apenas 64 responderam à enquete, totalizando 49,2% da população considerada, abaixo da proporção auferida nos semestres anteriores.

Como já referido, houveram modificações no questionário aplicado, de forma que a análise comparativa fica comprometida. Todavia, dentro do possível manteve-se a série histórica a fim de se comparar os dados, mesmo cientes de que os indicadores ao longo dos semestres serão influenciados por essa situação. Todavia, ao longo dos semestres, a partir de 2014/2 inicia-se uma nova conformação dos dados e consequentemente uma série histórica reformulada. Dentre as modificações ocorridas a partir do período mencionado, destacam-se a ampliação dos blocos de questões, visando conhecer além da opinião do estudante quanto ao desempenho da secretaria, da coordenação e dos professores, também sobre o curso em si, especialmente quanto a sua contribuição para inserção social e cidadã do estudante e sua percepção quanto a sua qualificação geral para o mercado de trabalho.

Feitas estas considerações preliminares, passa-se a discutir a estrutura do questionário e suas modificações, bem como, o processo de tabulação e análise. O primeiro bloco de questões foi elaborado contendo quatro afirmações que correspondem ao trabalho da secretaria e da coordenação do curso. As afirmações “s” e “t” tomavam informações quanto ao desempenho da secretaria conforme Quadro 1. Nesse quadro em destaque estão as modificações do questionário atual para o anterior. A forma descrita como “t1” (não negrito), corresponde à formulação da questão somente nos semestres anteriores a 2014/2. Portanto, considera-se que a partir do referido semestre ficarão as questões “s” e “t2” (em negrito).

s A secretaria do curso atende adequadamente e dentro dos prazos as solicitações dos alunos? t1 A secretaria do curso informa com exatidão os procedimentos necessários para obtenção de documentos e registros? * t2 A secretária demonstra ter conhecimento sobre os procedimentos acadêmicos?

Quadro 1 – Questões para avaliar a secretaria. * Questões “não negrito” somente nos semestres anteriores.

(5)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 5

As afirmações “u” e “v” constantes no Quadro 2 tem a intenção de avaliar o desempenho da coordenação do curso. Neste caso, houve modificações nos sentidos das questões. Conforme pode ser observado no referido quadro as questões “u1”, e “v” (não negrito) são as formas de questionamento nos semestres anteriores e as “u2” e “w” são as formas de questionamento adotadas a partir do semestre 2014/2 (em negrito).

u1 A coordenação do curso está sempre disponível para atender as dúvidas e interesses dos alunos? * u2 O coordenador é acessível?

v A coordenação do curso demonstra interesse em promover melhorias no processo de ensino aprendizagem? * w O Coordenador está em permanente contato com os alunos?

Quadro 2 – Questões para avaliar a coordenação do curso. * Questões “não negrito” somente nos semestres anteriores

A partir de 2014/2, foram incluídas 13 questões visando verificar a opinião do estudante quanto à contribuição do curso para uma formação cidadã e profissional. Além disso, procura verificar os interesses do estudante quanto a atuar efetivamente na área em que está estudando, dentre outros aspectos. Assim no Quadro 3 apresentam-se as questões formuladas para obter as percepções dos estudantes quanto a este bloco.

1 Qual é o grau de conhecimento que você tem da área do seu curso? 2 O curso está correspondendo as suas expectativas?

3 A grade curricular do curso é adequada para uma formação voltada ao mercado de trabalho? 4 Você encontra dificuldades de inserção no mercado de trabalho na área que estuda? 5 Você acredita que terá sucesso profissional após o fim do curso?

6 Você pretende atuar na sua área de formação?

7 Além do Ensino, as atividades oferecidas pelo seu curso são relevantes para sua formação? 8 Você trocaria seu curso por algum outro oferecido pela UFPR, caso fosse possível neste momento? 9 Você indicaria seu curso para seus amigos e familiares?

10 Os laboratórios utilizados são adequados para a realização de atividades práticas?

11 Quais são os temas que não constam no currículo do curso que você julga essencial para sua formação? 12 De que forma o curso está contribuindo para sua formação como cidadão?

13 Além do Ensino, as atividades oferecidas pelo seu curso são relevantes para sua formação? [Extensão] Quadro 3 – Questões para avaliar o curso como um todo.

A segunda parte do formulário de avaliação explicava aos estudantes que cada professor seria avaliado individualmente segundo critérios que definiam o seu desempenho e compromisso acadêmico em cada disciplina que ministrou no semestre. Assim, um professor que ministrou aula em diversas disciplinas teve uma avaliação correspondente a cada uma delas individualmente. Também, cada disciplina foi avaliada em relação à pertinência e contribuição para a formação profissional em gestão da qualidade. A avaliação da disciplina foi efetuada também a partir de duas questões “b1” e “b2” descritas no Quadro 4, questionando o conteúdo da formação, porém desdobrando o critério e com variação na linguagem, de forma que não comprometem significativamente a comparação com anos anteriores para o item b. Entretanto, visto que foi suprimida a questão relativa à carga horária da disciplina a média pode sofrer influência.

(6)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 6

a A disciplina possui carga horária adequada para abordar o conteúdo indicado na ementa b A pertinência do conteúdo para a formação do gestor de qualidade

b1 A disciplina apresenta conteúdo suficiente para a formação do gestor de qualidade b2 A disciplina tem conteúdo relevante para sua formação profissional

Quadro 4 – Questões para avaliar das disciplinas

*Obs. A redação das questões foi modificada em relação aos semestres anteriores.

Quanto à avaliação do desempenho do professor foi obtida por meio de doze afirmativas constantes nos itens apresentados no Quadro 5. Aqui também, foram efetuados desdobramentos em algumas questões. Ou seja, a afirmativa “c” do questionário anterior foi desdobrada em duas novas afirmativas “c1” e “c2” separando-se a questão sobre o dinamismo do professor e a clareza no repasse do conteúdo. Também a questão “g” dos questionários anteriores foi desdobrada em três, sendo: “g1” discussão do plano de aula; “g2” apresentação da bibliografia; e, “g3” entrega do cronograma de aulas. As demais questões foram alteradas, todavia seguem o mesmo sentido dos semestres anteriores.

c1 O professor é dinâmico na apresentação do conteúdo

c2 O professor é claro na apresentação do conteúdo

d O professor demonstra ter interesse na aprendizagem dos alunos

e O professor comparece a todas as aulas

f O professor é pontual

g1 O professor discute o plano de aula no início do semestre g2 O professor apresenta a bibliografia no início do semestre g3 O professor entrega o cronograma no início do semestre

h O professor dá retorno sobre trabalhos e provas em tempo hábil

i O professor provoca a realização de exercícios para a prática do conteúdo

j O professor contempla todos os conteúdos previstos na ementa

k O professor faz avaliação coerente com o conteúdo

Quadro 5 – Questões destinadas a avaliar o desempenho de cada um dos professores com leves variações em relação aos semestres anteriores.

Para cada questão efetuada foi proposta uma escala contendo quatro níveis, sendo que, ao assinalar “1” o estudante indicaria que discorda totalmente da afirmativa e ao assinalar “4” informa concordar totalmente com a respectiva afirmativa. Assim, os estudantes, ao assinalarem opções próximas a quatro, melhor avaliariam o quesito apresentado, e, ao contrário, quanto mais próximo a um, pior seria sua avaliação. Também foi inserida uma coluna para que o estudante pudesse indicar que não possuía opinião formada sobre determinado quesito.

Além dos dados quantitativos, para a secretaria, a coordenação, as disciplinas, os professores e o curso como um todo, os estudantes foram solicitados a expressarem sua opinião de forma aberta. Para esta parte do relatório optou-se por fazer uma análise geral quanto à pertinência das disciplinas uma vez que independem do desempenho do professor. Também, apresentam-se sinteticamente os dados correspondentes à avaliação dos professores, sem a sua identificação, apenas para obtenção de uma visão geral quanto à opinião dos estudantes em relação ao desempenho dos professores. Assim, a apresentação dos dados por professor, independentemente do módulo do curso a que as disciplinas pertençam constarão dos anexos deste relatório e apenas será disponibilizada para a coordenação do curso, para a coordenação acadêmica, para a Direção do SEPT e para o respectivo professor. No tocante à secretaria e

(7)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 7

coordenação do curso são transcritos integralmente neste relatório nos campos que tratam deste assunto as indicações dos estudantes.

Quanto à tabulação e tratamento dos dados, procedeu-se da seguinte forma: os números de respostas para cada questão acumulados no “Google Docs” foram transferidos para uma planilha “Excel” a fim de calcular a média ponderada de pontuação para cada questão e também um indicador em percentual da avaliação geral para a secretaria, coordenação do curso, disciplinas e professores. Para se calcular a nota geral da secretaria, da coordenação, das disciplinas e dos professores foi adotada a formula descrita a seguir. A coleta dos dados foi realizada considerando-se uma escala que varia entre 1 e 4, entretanto, para facilitar e padronizar os indicadores para a análise, os dados foram ajustados para uma escala de 0 a 100. Esse procedimento foi adotado para todos os quesitos considerados na investigação e será, padronizado desta forma a fim de se construir uma base histórica de indicadores de melhoria, visando adequar o uso do instrumento ao sistema de gestão da qualidade à ISO 9001.

Para o cálculo da média ponderada da pontuação correspondente a cada afirmativa avaliada utilizou-se a fórmula:

A organização do relatório contempla uma primeira seção que se constituiu na presente introdução, na qual se tratou da metodologia adotada, uma segunda seção onde são apresentados e discutidos os dados colhidos quanto aos conjuntos analisados (secretaria, coordenação, disciplinas, professores e curso), seguindo-se com as considerações finais e os anexos nos quais constam as avaliações individuais dos professores. Com a elaboração e entrega do presente relatório que corresponde ao primeiro semestre do ano de 2015 considera-se o trabalho atribuído à comissão concluído. Espera-se com isso contribuir para a melhoria da qualidade do curso.

100

3

1

4

1

100

0

a

Nota

média

de

a

de

Nota

disciplina

daquela

nota

de

total

n

nota

de

n

nota

de

n

nota

de

n

nota

de

n

a

de

média

Nota

º

4

4

º

3

3

º

2

2

º

1

1

º

4

1

(8)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 8

2. APRESENTAÇÃO DOS DADOS

A fim de se obter uma visão mais sintética quanto aos aspectos avaliados elaborou-se a construção de uma série histórica que permita análises longitudinais. Os resultados comparativos referentes aos semestres 2012/2, 2013/1, 2013/2, 2014/1, 2014/2 e 2015/1 constam da Figura 1. Ressalta-se que a partir de 2014/2 deve-se levar em conta que houve modificações na forma de questionar os estudantes o que pode dar um novo sentido às suas respostas, dificultando-se uma comparação consistente com os dados de anos anteriores. Todavia, caso se mantenha o mesmo questionário permite sistematizar doravante novo ciclo de dados.

Figura 1 – Síntese Comparativa das Avaliações 2012/2, 2013/1, 2013/2, 2014/1, 2014/2 e 2015/1 Observando-se a linha dupla que mostra a média geral (Total), verifica-se que a nota atribuída pelos estudantes ficou próxima de 80 nos dois primeiros períodos avaliados (2012/2 e 2013/1) e, posteriormente declinou para uma pontuação circundando os 75 pontos. Após uma estabilidade nesse patamar até 2014/1 houve evolução significativa nos indicadores até 2015/1 que podem ser causados em parte pela maneira de questionar o estudante, mas também por melhorias que foram efetivamente realizadas no decorrer dos semestres.

No que diz respeito à avaliação dos professores, observa-se uma variação significativa, alcançando 88 pontos em 2013/1, ficando nos demais períodos com uma média de variação entre 76 e 79 pontos, voltando a subir para 85 pontos em 2014/2 mantendo-se neste nível até 2015/1. Um aspecto que deve ser considerado, é que, dada a condição estrutural do setor nem sempre é possível manter o mesmo professor para as disciplinas o que interfere sobremaneira no seu desempenho.

Quanto aos professores, deve-se lembrar que houveram modificações no questionário o que pode estar influenciando os resultados. Para obter outra perspectiva em relação a esses dados elaborou-se a Figura 2 na qual constam as pontuações médias das notas atribuídas ao desempenho dos professores. Observa-se pelo traço correspondente ao período avaliativo de 2013/1 do gráfico que houve uma tendência de aumento dessa pontuação. Ressalta-se que para o período 2013/1 foram incluídas mais duas questões e por essa razão o traço relativo à 2012/2 ficou menor. Também,

40 50 60 70 80 90 100 2012 2º 2013 1º 2013 2º 2014 1º 2014 2º 2015 1º 2015 2º Disciplinas Professores Secretaria Coordenação Total Meta Semestres Melhor

Avaliação do Curso do TGQ

(9)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 9

no período correspondente ao segundo semestre de 2014 há modificações significativas. Diante disso, toma-se como referência o traço correspondente à 2014/2 e 2015/1 para a análise, apenas fazendo referência aos semestres anteriores quando for pertinente.

De maneira global, eliminando a curva do primeiro semestre de 2013 onde teve a menor quantidade de professores lecionando e inclusive sem nenhum professor “mal” avaliado que aumentou em muito as médias. Comparando-se a tabela 1 com os relatórios anteriores, teve uma evolução natural do desempenho da equipe de professores lecionando para o TGQ, passando no segundo semestre de 2013 com média de 76,1, para 79,4, 85,0 nos semestres consecutivos e alcançou 85,3 neste último resultado. Devemos observar ainda que uma letra representa a nota média de um professor, no entanto, um professor pode ter dado até 4 disciplinas no mesmo semestre para o TGQ. Ou seja, um professor pode ter obtido a melhor nota de todos os professores numa disciplina e uma nota mais baixa na outra disciplina e assim ficar com uma média inferior ao professor classificado A.

Observando-se, então, o desenho das curvas verifica-se que o quesito dinamismo (c1), após o desdobramento, permaneceu no mesmo patamar em relação ao semestre 2014/1, porém, a clareza (c2) quanto a passar o conteúdo ficou num patamar mais alto e evoluindo ainda mais em 2015/1. Este fato demonstra que mesmo o professor não sendo muito dinâmico,

pode transmitir adequadamente o conteúdo. Entretanto, é uma questão que pode ser melhor trabalhada pelo professor, nota-se pelos comentários dos estudantes que eles preferem mais atividades práticas e de tomada de decisões. A adoção deste tipo de atividade pode diminuir a monotonia das aulas. Nem sempre, pelos comentários dos estudantes, os seminários tornam as aulas mais dinâmicas.

Figura 2 – Evolução do desempenho dos docentes

Quanto à apresentação da documentação (g), também uma questão desdobrada, verifica-se que pela pontuação os professores apresentam o plano de ensino (g1) e o cronograma (g3), todavia devem tratar mais adequadamente as referências bibliográficas (g2). Dois fatores tiveram uma leve

65 70 75 80 85 90 95 100 g1 g2 g3 c1 c2 d e f h i j k máx 2012 2º 2013 1º 2013 2º 2014 1º 2014 2º 2015 1º mín

Evolução do desempenho dos docentes

c1: dinamismo c2: clareza d: interesse na aprendizagem e: assiduidade f: pontualidade g1: Plano de Ensino g2: Bibliografia g3: cronograma h: feedback i: prática do conteúdo j: cumprimento da ementa k: avaliação coerente

Tabela 1 - Notas obtidas pelos professores Professor Pontuação A 96,7 B 93,7 C 92,3 D 91,0 E 91,0 F 90,9 G 90,8 H 87,9 I 81,7 J 80,8 K 79,1 L 73,5 M 60,7 N 51,7 Equipe toda 85,3

(10)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 10

diminuição. Um deles é relativo ao feedback (h), fator muito criticado nos semestres anteriores, obteve sensível diminuição contudo ficou num patamar de 85. É um fator muito importante a ser considerado pelo docente por ser um valor essencial na transmissão do conhecimento. O segundo fator que teve leve baixa no entender dos estudantes é o relativo ao cumprimento da ementa (j). Mesmo continuando a alcançar um indicador superior a 85, os professores precisam cuidar desse fato. Prosseguindo nossa análise, tiveram mais 2 fatores, embora com valor superior a 80, que ficaram estáveis comparando ao semestre anterior. Foi o caso do interesse pela aprendizagem (d) e da avaliação coerente (k). Assim os professore devem, de maneira geral, demonstrar mais interesse à transmissão do saber. Por fim, 3 fatores tiveram leve aumento em relação ao semestre anterior alcançando os melhores resultados desde o início da avaliação do curso, são a assiduidade (e), a pontualidade (f) e prática do conteúdo. De maneira inconsciente ou voluntária, um professor sendo avaliado cuida mais desses critérios. Devemos balancear esses resultados observando que alguns professores são mais pontuais ao chegar em sala de aula, melhorando a média geral nesse quesito, contudo demora em demasia para iniciar realmente a aula conforme os comentários específicos para certos professores. Ou seja, 1 hora de aula é 1 hora de transmissão de conhecimento e não 1 hora de presença em sala.

De maneira geral observa-se que a pontuação em todos os quesitos ficou acima da meta mínima, entretanto, deve-se discutir no colegiado e cada professor tomar medidas a fim de melhorar o seu desempenho, objetivo ultimo da avaliação, que não é penalizar, mas indicar oportunidades de melhoria. Muitos professores, que em semestres anteriores possuíam reclamações quanto a sua atuação neste semestre melhoraram significativamente. Cada um pode analisar individualmente as suas disciplinas. Um fator que possui relação com a pouca rotatividade dos professores do curso, e que tem reflexos nas avaliações individuais, é que justamente professores que lecionam disciplinas mais afastadas do seu conteúdo habitual, acabam obtendo críticas, e consequentemente, indicadores de desempenho mais baixos. Estes fatores devem ser avaliados pelos responsáveis quanto à distribuição dos encargos didáticos, que não são de responsabilidade da coordenação ou do colegiado do curso. Para equacionar este problema a Coordenação Acadêmica, que atribui ao Docente as disciplinas em cada semestre, se determinou uma nova meta para 2016: a de fixar às disciplinas para determinado professor e assim esse terá melhor domínio e condição de ter melhor desempenho.

No tocante a secretaria, cujos traços encontram-se sintetizados na Figura 1, a qual apresenta o menor índice em todos os períodos, observa-se que após manter estabilidade do indicador entre 2013/2 e 2014/1, em torno de 50 pontos (período em que não havia secretária para o Curso), apresentando um estancamento do ritmo de queda, para o semestre 2014/2 o indicador elevou-se para patamares próximos a meta (69,5) retrocedendo em seguida no período concernente a 2015/1 quando decaiu para 60,7. Esse resultado pode ser atribuído, em parte, devido à instabilidade quanto ao desempenho da técnica administrativa que assumiu a secretaria do curso no último semestre de 2014.

A fim de melhor discutir esse resultado, desdobrando-se este indicador geral da investigação, observa-se no Quadro 06 que a manutenção da média obtida pela secretaria, no período 2013/2 para 2014/1 deve-se à tênue ascensão da nota no quesito informação exata dos procedimentos, todavia houve queda no quesito entrega no prazo. Infere-se que tal fato possa ter sido provocado pela ausência constante de servidores na secretaria devido à greve. A elevação da pontuação auferida neste critério (s), alcançando 70,7 pontos em 2014/2 sustenta a hipótese de que com a designação de uma secretaria para o curso, este ponto possa ter melhorado. No entanto, a

(11)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 11

pontuação volta a cair em 2015/1 para 60,4 no aspecto atendimento e entrega no prazo. O critério “t2” passando de 68,3 para 60,9 em demonstração de conhecimentos dos procedimentos pela secretaria, fazendo com que este indicador voltasse a cair também. Supõe-se que este fato ocorre devido à inexperiência e dificuldade de adaptação da técnica administrativa às atividades necessárias ao atendimento dos estudantes. Destaca-se que este indicador ao longo das medições não apresenta uma tendência, visto a sua grande oscilação. Alerta-se ainda, que a nota de secretaria não deve ser atribuída unicamente à secretária exclusiva do curso, visto que, de fato, um estudante é atendido por qualquer secretário presente na secretaria, no momento em que o mesmo solicita uma informação ou auxilio.

Critério de avaliação da secretaria Média

2012/2 2013/1 2013/2 2014/1 2014/2 2015/1

s A secretaria do curso atende adequadamente e dentro dos prazos as solicitações dos alunos 69,0 63,7 56,3 52,2 70,7 60,4 t1 A secretaria do curso informa com exatidão os procedimentos necessários para obtenção de documentos e registros 59,0 51,7 42,0 50,5 - - t2 A secretária demonstra ter conhecimento sobre os procedimentos acadêmicos - - - - 68,3 60,9

Nota Geral 64,0 57,7 49,2 51,3 69,5 60,7

Quadro 6 – Avaliação da secretaria

No tocante a coordenação, após uma inflexão na nota de avaliação média, saindo de um patamar de 83,1 em 2012/2 para 75,1 e 77,5 em 2013/1 e 2013/2, respectivamente, o indicador retoma uma pontuação próxima à obtida em 2012/2, fato em grande parte influenciado pelo esforço em melhorar o processo de ensino e aprendizagem, aspecto que apresentou a maior pontuação (84,4) em 2014/1. A partir do semestre 2014/2 as questões foram totalmente reformuladas e focaram mais na acessibilidade do coordenador e no contato com os estudantes. Nesse caso o indicador sofreu uma dilatação significativa subindo para 93,1 e mantendo-se relativamente estável em 2015/1 com 89,1 pontos. Nesse caso, há necessidade de acompanhar o indicador para verificar possível tendência a partir da nova redação ao coletar os dados. Os dados podem ser observados nos Quadros 7 e 8 na sequência.

Critério de avaliação da coordenação 2012/2 2013/1 Média 2013/2 2014/1 u1 A coordenação do curso está sempre disponível para atender as dúvidas e interesses dos alunos 80,7 75,3 78,3 80,6 v A coordenação do curso demonstra interesse em promover melhorias no processo de ensino aprendizagem 83,3 75,0 76,7 84,4

Nota Geral 83,1 75,1 77,5 82,5

Quadro 7 – Avaliação da coordenação anterior a 2014/2

Critério de avaliação do Coordenador 2014/2 2015/1

u2 O coordenador é acessível 91,9 89,6

w O Coordenador está em permanente contato com os alunos 94,3 88,5

Nota Geral 93,1 89,1

Quadro 8 – Avaliação da coordenação a partir de 2014/2

Após o semestre 2014/2 foram incluídas questões mais gerais sobre a percepção do estudante quanto à preparação que o curso proporciona para o mercado de trabalho, cidadania e interesses dos estudantes quanto a necessidades de conteúdo ou enfoques nas disciplinas do curso.

(12)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 12

No quadro 09 constam os indicadores de melhorias (respostas quantitativas às 13 perguntas). Além dos dados quantitativos, constam comentários nos Quadros 9, 10, 11 e 12.

Pergunta 2014/2 2015/1

1 Qual é o grau de conhecimento que você tem da área do seu curso? 61,8 % 56,8%

2 O curso está correspondendo as suas expectativas? Sim 69,1% Sim 64,1%

3 A grade curricular do curso é adequada para uma formação voltada ao mercado de trabalho? Sim 65,9% Sim 64,6%

4 Você encontra dificuldades de inserção no mercado de trabalho na área que estuda? Sim 45,5% Sim 43,8%

5 Você acredita que terá sucesso profissional após o fim do curso? Sim 68,3% Sim 73,4%

6 Você pretende atuar na sua área de formação? Sim 74,8% Sim 76,0%

7 Além do Ensino, as atividades oferecidas pelo seu curso são relevantes para sua formação? (Pesquisa) Sim 74,5% Sim 67,2%

8 Além do Ensino, as atividades oferecidas pelo seu curso são relevantes para sua formação? (Extensão) Sim 73,5% Sim 66,1%

9 Você trocaria seu curso por algum outro oferecido pela UFPR, caso fosse possível neste momento? Não 68,3% Não 86,6%

10 Você indicaria seu curso para seus amigos e familiares? Sim 87,8% Sim 90,6%

11 Os laboratórios utilizados são adequados para a realização de atividades práticas? Não 56,1% Não 26,6%

Não Utilizou 23,4%

12 Quais são os temas que não constam no currículo do curso que você julga essencial para sua formação? Nenhum

51,2%

Nenhum 33,3%

+ Quadro 10

13 De que forma o curso está contribuindo para sua formação como cidadão? Positivamente

90,2%

Positivamente 94,2%

+ Quadro 11

Quadro 09 – Informações gerais sobre o curso

Fazendo uma análise global, destacou-se duas situações críticas em 2014/2: a primeira no que tange a adequação dos laboratórios (Questão 11), a maioria dos estudantes respondeu que não estão adequados ao ensino no semestre 2014/2. Esse aspecto já foi melhorado visto que apenas 26% dos respondentes consideraram os laboratórios inadequados indicando a validade dos esforços do Prof. Adriano, cujos resultados mais palpáveis começaram a aparecer no final do ano de 2014. Destaque-se ainda, que o laboratório deverá continuar a receber melhorias notadamente na organização, ordem e na medida em que se mantenha a obtenção de verbas. A segunda situação crítica é relativa à inserção no Mercado de trabalho especificamente na área do Curso (Questão 4).

Existe certa dificuldade de inserção no Mercado na área da qualidade, ou seja, o ingresso no mercado é relativamente baixo com um indicador girando ao redor de 45% dos estudantes indicando que possuem dificuldade neste quesito. Os esforços com a implantação da certificação do curso devem permitir melhor aproximação com as empresas e acompanhamento dos egressos. Com estas medidas, será possível, entender melhor as necessidades das empresas e adaptar nosso serviço de forma a melhorar a formação proferida aos nossos clientes discentes.

É uma questão que não pode ser resolvida de maneira simples, visto que depende de fatores externos ao curso como, por exemplo, mercado de trabalho, experiência do estudante em outras áreas, ou mesmo progressão na carreira, na medida em que o mesmo assuma chefias em outras áreas que não a de formação. Nesse caso, vale considerar que a grande maioria dos estudantes está inserida no mercado trabalhando. Destaque-se que não atuam necessariamente na área da qualidade, durante o curso, e pelas sondagens nos dados fornecidos pelos formados, em torno de 20% apenas dos estudantes trabalha em área a fim de sua formação.

Pelas respostas apresentadas pelos estudantes no que tange ao conhecimento que possuem sobre a área do curso (Questão 1) verifica-se que possuem um conhecimento intermediário, pois obteve uma pontuação 61,8 baixando para 56,8 em 2015/1. Visto que este indicador é uma média

(13)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 13

das respostas de estudantes calouros, veteranos e formandos, infere-se que esta pontuação é bem coerente, pois na medida que o estudante avança tende a melhor compreender o setor de atuação.

No que diz ao atendimento das expectativas do estudante (Questão 2), o indicador “69,1” mostra que nem todos os estudantes estão com suas expectativas atendidas em 2014/2 não apresentando melhoria em 2015/1, inclusive baixando para 64,1. Ou seja, a satisfação dos estudantes não é muito elevada e podemos enxergar algumas razões através das respostas qualitativas um pouco mais adiante neste relatório no Quadro 10.

No que diz respeito à adequação da grade curricular (Questão 3), o indicador mostra que nem todos os estudantes acreditam nesta adequação (65,9 em 2014/2 e 64,6 em 2015/1). No entanto, quando solicitados a indicar temas que não constavam do conteúdo e que achavam importante 51,2 % assinalou que não tinha nenhum. No Quadro 10 apresenta-se a transcrição das respostas dos estudantes quanto as indicações de inserções de temas que não constam no currículo, mas que o mesmo considera essencial para a formação.

Não tenho sugestões Matéria de Libras!

Normas técnicas - outras normas além da ISO 9001 deveriam ser abordadas no curso. Gestão de pessoas, Microeconomia, Macroeconomia.

Aprofundamento sobre 6 Sigma, Melhor aprofundamento sobre qualidade na área de serviços. Gestão de pessoas. Pois em qualquer lugar temos que lidar com pessoas e essa é a parte mais difícil.

Acho que deveria existir a disciplina de padronização. Padronização é uma das principais, se não for a principal, base pra Qualidade. A padronização de atividades no processo produtivo, a padronização de procedimentos técnicos, o funcionamento de uma instrução de trabalho, como um gestor garante que um time de mais de 30 pessoas entenda e respeite um processo padronizado, ganhos comprovados com exemplos práticos de empresas que aumentaram seu crescimento conforme melhorou seu nível de padronização das atividades. Esses e outros temas deveriam ser abordados minuciosamente dentro de uma disciplina. Um tema que certamente deveria ser profundamente abordado no curso e que não apareceu em nenhuma disciplina é basicamente do que trata o livro de Falconi... "Gerenciamento da rotina, do trabalho e do dia a dia". Temos um curso heterogêneo, onde as idades são variadas. Mais uma coisa que será comum a todos é a falta de tempo. Aos que já trabalham na área sabem que isso é verdade, aos que vão trabalhar honrando o nome da UFPR pretendendo ser um profissional decente de boas empresas e se destacar precisa se preparar para uma guerra. Seria útil a todos entender que para crescer na selvageria de uma multinacional e mais ainda se destacar dentro dela, você precisa pagar um preço e ele é ainda mais caro se você não souber gerenciar seu tempo. Mesmo sabendo ele vai tomar uma parcela muito grande do tempo da sua vida, mas sem saber gerenciar o preço é não ter mulher, filhos e abrir mão de muitos dos seus finais de semana com uma pequena porção de amigos que você ainda preserva e que na maioria das vezes são outros supostamente viciados em trabalho. As técnicas de Falconi mostram que é possível dedicar-se na medida correta potencializando seu tempo e seus resultados, sem que pra isso você precise viver para o trabalho. Os profissionais que a UFPR deve lançar para o mercado não podem ser considerados medíocres e não podem ser tratados assim. Dentro do conteúdo de gerenciamento do tempo os alunos devem entender e ser treinados para ser pessoas que não reclamam porque não chega a hora de ir embora, mas sim dos que lamentam que o dia tem só 24 horas!

Não tenho opinião bem formada sobre esse assunto, mas gostaria de que houvesse uma explanação mais clara e um ensino mais técnico em algumas matérias de recorrente aplicação prática no mercado de trabalho.

Penso que falta o curso (de uma maneira geral todos os cursos), trabalhar a ética e a cidadania nos alunos.

Fala-se bastante da qualidade e etc... mas me parece que valores éticos e morais não têm importância e não são trabalhados. Os softwares que contém informações para os gestores da qualidade, que ajudam no controle dos documentos, indicadores, etc. Outras distribuições estatísticas (Poisson, etc.)

Acho que todos os temas possíveis são aplicados no currículo do curso. É satisfatório.

Julgo que seria mais interessante uma abordagem prática, com matérias optativas voltadas para a área geral de atuação do curso, por exemplo: uma matéria de 30h de ISO 9001, uma matéria de PBPQH, etc... onde cada aluno poderia ter um contato mais específico com a área que pretende atuar.

Muitos alunos não sabem como utilizar ferramentas básicas de escritório, como pacote office, então acredito que seria interessante oferecer uma disciplina de informática voltada ao mercado de trabalho.

Liderança

FUNDAMENTOS DE LEAN SIX SIGMA

Acredito que a grade seja boa, porém as aulas são mal distribuídas. Maior ênfase em Sociologia e Sustentabilidade.

Noções básicas de direito

Certificações ISO, RH, gerenciamento de mudanças Ciências materiais.

Como a área de serviços é a mais ampla que a industrial, deveria haver mais espaço para disciplinas voltadas para a gestão de pessoas, qualidade de serviços e ênfase em gestão.

Havendo mais aulas práticas. Softwares de CEP, Excel

Elaboração de manuais da qualidade

Como estou no início do curso, ainda não tenho opinião formada.

Item básico, que talvez não entram na categoria de ensino, mas que faz muita falta no mercado de trabalho: Excel. Mais informação sobre a ISO

"vencendo a imaturidade"

O curso abrange todos os temas necessários para minha formação Não tenho informação sobre a questão.

Uma formação mais sólida em ferramentas da qualidade. Excel básico para elaboração de planilha.

Língua Inglesa

Deixo claro que na minha opinião todos os temas possíveis e da minha abrangência de conhecimento estão no currículo do curso Excel

(14)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 14

Quadro 10 – Comentários dos estudantes em relação ao Curso referente a temas que não constam no currículo do curso que julga essencial para a formação.

Fazendo-se uma leitura panorâmica das sugestões percebe-se que os estudantes sugerem várias disciplinas ou temas que já constam na matriz curricular. Assim, por falta de conhecimento do estudante, calouro principalmente, ou por falta de comunicação ou de divulgação da parte da coordenação, o estudante pense que não será abordado. No entanto, podemos sentir a necessidade de aprofundar o enfoque para o setor de serviços, no entendimento do estudante para as disciplinas tais como “Carta de controle”, “Estatística” e “Ferramentas da Qualidade”. Deve-se também trabalhar casos de serviços, visto que a ênfase fica no setor industrial. Nota-se a necessidade do estudante em aumentar os conhecimentos sobre os sistemas de gestão, estatística, cálculos, dentre outros, cujos temas já são tratados, porém percebe-se a necessidade de maior aprofundamento. Isso poderia ser feito pela exigência de aplicação de certas ferramentas em disciplinas distintas como, por exemplo: carta de controle em gestão de processos. Também, inserir análises de casos reais no processo ensino aprendizagem das disciplinas. O nivelamento de expectativas talvez seja uma função importante a ser efetuada nos contatos do coordenador com os estudantes, como também dos professores a fim de deixar claro quais conteúdos serão tratados no curso e de que forma, como também, quais não com a devida justificativa.

Esse resultado pode ser também compensado pelo indicador que é positivo, girando ao redor de 75%, quanto à intenção de atuar na área de formação (Questão 6), podendo-se infirmar que a tendência dos estudantes é atuar na área. Além disso, boa parte deles demonstra crer no sucesso profissional com indicadores em torno de 70%. Apesar das dificuldades apontadas, em torno de 90% dos estudantes informa que indicaria o curso para seus amigos e familiares (Questão 10). Nestes casos, levando-se em conta o nível de estudantes que não estão com suas expectativas atendidas (Questão 2) e dos que se pudessem trocariam de curso (Questão 9) com indicadores entre 31,7 (2014/2) e 24,0 (2015/1), considera-se os dados colhidos coerentes. Também, observa-se que grande parte dos alunos (em torno de 70%) acredita no seu sucesso profissional (Questão 5).

Quanto a outras atividades, além do ensino, oferecidas pelo curso como pesquisa e extensão (Questão 7 e 8 respectivamente), alcançaram um indicador média de 74 em 2014, podendo-se inferir que estão satisfatórias contudo tiveram uma diminuição sensível nesta última sondagem. Pelas respostas constantes no Quadro 5 poderiam ser ampliadas as visitas técnicas e aplicados casos reais de empresas a fim de trabalhar em sala de aula. Atividades essas ficam em consonância com as futuras iniciativas do MEC de tonar obrigatório a Extensão nos currículos dos Cursos superior.

Finalmente, questionados quanto à formação mais ampla, especialmente em relação à cidadania (Questão 13), percebe-se que boa parte informa que é bastante positiva, com um indicador de 90,2. Todavia, pelas respostas abertas apresentadas pelos estudantes, boa parte não consegue diferenciar formação cidadã de formação para o mercado de trabalho, que podem ser vistas no Quadro 11. Dessa forma cerca da metade das respostas apresenta relação com a formação para o trabalho. Todavia, boa parte consegue identificar as disciplinas e os conteúdos que

Uma matéria específica de ISO, somos cobrados diariamente sobre o tema aprofundado, e temos o conhecimento adquirido razoavelmente em meio a Ferramentas da Qualidade que é vista em conjunto com outras ferramentas.

Finanças

Curso de Excel. Leitura e interpretação de desenho técnico (Obrigatório e não opcional) Acredito que o curso é bem Completo, não falta matéria alguma, se for comparar com outras instituições da de 10 a 0. Ensinar os professores a nos tratar com qualidade, a qualidade começa no ensino.

Inglês

Ferramentas da Qualidade. Estatística. Ferramentas da qualidade.

Psicologia Organizacional, Normas ABNT e INMETRO. O curso é completo

Realidade no dia-a-dia do trabalho Não sei informar.

(15)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 15

contribuem para a formação cidadã. Nesse sentido, também caberia, nas avaliações dos conteúdos das disciplinas, discutir a posição da disciplina no contexto profissional, inclusive justificando as disciplinas consideradas menos importantes, por não possuir grande carga de cálculos, mas que ajudam a contextualizar o profissional no meio social em que vivem.

O curso permite perceber que a Qualidade está presente em todas as cadeias de produção e serviços.

O aprendizado das aulas e a pesquisa realizada a partir da elaboração do TCC, ajuda na percepção dos gargalos produtivos e nos faz pensar em novas maneiras de reestruturar os processos dos mais diferentes tipos de organizações, contribuindo para o avanço social.

Estou aprendendo a trabalhar em grupo.

Trazendo uma visão sobre a melhoria continua em todos os sentidos. Desenvolvimento pessoal e profissional.

Me ensinando a respeitar as limitações de outras pessoas e conseguir explorar positivamente as qualidades de outras. Basicamente os trabalhos em grupo me ensinam muita coisa para minha formação como cidadão.

Além disso está me tornando um profissional melhor, levando mais serviços de qualidade pra sociedade, o que também é uma maneira de ser um cidadão melhor.

Aprimorando conhecimento no relacionamento empresarial, emocional, etc.

O curso está me oferecendo muito conhecimento, tanto específico da área como também em diversas outras questões que eu não me preocupava anteriormente. Também estou aproveitando para ter conhecimento da vida profissional através de colegas que trabalham na área da qualidade.

Me fez ver que não é porque o aluno passa no vestibular que ele sabe agir em sociedade.

Contribui para ter uma noção crítica das organizações podendo trazer sugestões de melhorias além de comparações relevantes voltados a vários aspectos que podem resultar numa analise se aquilo está contribuindo para o bem de todos e aspectos específicos de determinadas organizações.

Abrindo meus olhos para uma realidade muito diferente da que eu conhecia. O curso me ajudou a principalmente a entender o mercado e de trabalho. Através de algumas disciplinas, está ajudando a desenvolver e aprimorar nossa lado "humano" como o respeito pelo próximo, aceitação das diferenças entre outros..

A sinergia entre as matérias, técnicas ou de gestão, contribuem para minhas atitudes.

Estou aplicando várias coisas que aprendo no meu dia-a-dia, adequando e melhorando minha qualidade de vida

Considerando os ensinamentos da matéria de Relação Interpessoal vários ensinamentos para levar para a vida, bem como na matéria de Comunicação Empresarial, já na matéria de Estatística Descritiva, o que nos ensinam ou 'sugerem' é como não ser como profissional no mercado de trabalho, como não ter bom senso com os demais, como agir sem empatia alguma para com o próximo e que JAMAIS deve-se expor ou sugerir melhoria pois serão punidos no futuro. Ou seja, uma inversão de valores do que nos é ensinado em Relacionamento Interpessoal.

O curso nos mostra que no mercado de trabalho temos que buscar sempre ser o melhor no que fazemos.

Aprimorando o senso crítico, tornando-me mais observador e exigente quanto a processos, procedimentos e comportamentos dentro da sociedade NA MAIOR OBSERVAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE ADMINISTRATIVA E NAS RELAÇÕES HUMANAS

Ainda não tenho opinião sobre isso

As disciplinas voltadas para as áreas humanas geram uma maior percepção do outro, ao mesmo tempo em que aprendemos ter empatia. Está me ajudando a contribuir mais com a sustentabilidade do planeta

Visão mais crítica dos produtos e serviços com relação a qualidade. Aprendizado das culturas diversas que construíram os conceitos de qualidade. Aprimoramento profissional.

Conhecendo novas pessoas e contribuindo para a comunicação no meu serviço. Autoconhecimento, a busca pela qualidade total se tornou uma filosofia de vida Até agora, pouca coisa tem influenciado.

Mudou totalmente a visão sobre os processos e as empresas.

Orientando a ser mais paciente, porém lutar pelos meus direitos e pelo que quero. Quase nada.

Sinto-me mais preparada para atuar no mercado de trabalho.

Pelo conhecimento geral, tanto para vida (dia a dia), economia, negócios, etc.

Realizei algumas disciplinas que contribuíram para minha formação, como Ética e Inteligência Emocional. Com temas atuais que fazem refletir sobre a nossa sociedade.

A relação entre professor aluno está contribuindo para meu amadurecimento como cidadã. Conhecimento, oportunidades.

Está me ajudando a ver criticamente todos os detalhes do dia-a-dia Através do conhecimento adquirido em sala

Conhecimento de temas diversos capazes de me adequar a gerenciar amplas possíveis atividades de carreira e vida, seja empreendendo ou em controles pessoais.

Me cobro mais em relação a qualidade como um todo, tanto no mercado, como na qualidade de vida das pessoas. Sou mais observadora das situações cotidianas, e acabo observando com um olhar mais qualitativo.

Voluntariado e formação de opinião

Crescimento no nível de conhecimento tanto pessoal como profissional; Maior poder de negociação salarial no mercado de trabalho; Chances de aumentar a renda e assim oferecer melhores condições de vida a minha família; Melhora no nível de cultural; Abertura da visão de contribuir melhor para a sociedade; Tornando-me um cidadão mais ético e responsável

Está mudando meu ponto de vista em quase tudo, por mais simples que seja... Começando pela importância que a qualidade tem no mundo hoje em dia e indo até os problemas ambientais.

Transformando em um profissional qualificado para o mercado de trabalho, podendo assim contribuir para o crescimento pessoal e em sociedade. Acho muito interessante o Curso de qualidade, e me fez enxergar as coisas com olhar mais analítico.

Mostrando a importância da qualidade em todos os detalhes da nossa vida e não apenas em produtos Através do conhecimento em matérias nas quais eu não havia estudado.

Me capacitando para ser um bom profissional.

Ajudando-me a compreender e a respeitar diferentes opiniões e conviver com novas culturas e formas de pensar. Visão em grupo

Profissionalizando para ser um bom gestor Nada a declarar.

Quadro 11 – Comentários dos estudantes em relação ao Curso quanto à contribuição para a formação cidadã do estudante

(16)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 16

Os estudantes foram convidados a tecer comentários sobre o curso como um todo. As respostas encontram-se descritas no Quadro 12. Os comentários tendem a se concentrar na necessidade de rever a grade, recolocar o TCC como disciplina obrigatória, aumentar o número de docentes no curso a fim de evitar a concentração em poucos professores que ministram muitas disciplinas diferentes o que muitas vezes, dada a formação e experiência tendem a abordagens muito semelhantes; a necessidade de dar atenção aos estudantes, a fim de contemplar suas reivindicações visto que estão no mercado de trabalho e “sabem” o que as empresas requerem em termos de formação. Alguns estudantes chamam também a responsabilidade do próprio estudante estar mais ligado e atento ao curso. O Quadro 12 apresenta a transcrição completa das contribuições dos estudantes para as dificuldades e sugestões com relação ao curso.

A maior dificuldade que se percebe é que poucos professores são da área da Qualidade. Apesar do esforço de muitos em passar conceitos e ensinamentos, com base na teoria, a falta de prática e contextualização desmotivam o aluno que não enxerga aplicação para grande parte do que é visto em sala de aula. Poderíamos ter matérias mais relacionadas a prática do curso e não tantas teóricas (que na minha opinião são desnecessárias). Ex.: Introdução a contabilidade. As maiores dificuldades que enfrentamos é com relação ao acesso a internet que é precário e não conseguimos acessar para fazer as pesquisas que nos são pedidas.

Dificuldade: Horário. Sugestão: Mais laboratório e recursos tecnológicos.

No momento de requerimento de equivalência de disciplinas no primeiro semestre entendi ser um procedimento apenas para as matrículas do semestre, ao passo que deveria ter requisitado por mais disciplinas do curso na totalidade. Sugiro que seja mais detalhada a explicação em torno das solicitações de equivalências.

Os servidores poderiam ser mais educados e alguns professores também. Melhoria dos laboratórios. Verificar as matérias que devem estar na grade do curso. O curso atende as minhas expectativas.

Formação de instrutor deveria ter 60 horas Nada a relatar.

Deveria ter mais aula de laboratório, mais livros da área na biblioteca, alguma opção de visita técnica mesmo que seja no fim de semana, ou seja, mais parte prática.

Falta empenho de alguns professores.

No momento não possuo um ponto de vista passível de uma avaliação considerada.

Os laboratórios poderiam ser melhores equipados; Salas de informática melhor estruturados; Aulas de visita a empresas para melhorar a visão de conhecimento profissional referente ao curso.

Minha dificuldade no curso sempre vai ser estatística, se pudesse não pegaria jamais, mas tenho total noção da importância dela pro curso. Sugestão seria ter muito mais workshops

Não entendi o motivo da contabilidade tão pesada já no começo do curso. Estatística é uma matéria essencial, porém foi mal aproveitada assim como Gestão Empresarial e Fundamentos da Qualidade.

Minha maior dificuldade tem sido financeira e intelectual, pois ainda não possuo todas as ferramentas tecnológicas necessárias para cursá-lo com êxito.

Quadro 7 – Comentários dos estudantes em relação ao Curso como um todo

Figura 2 – Evolução do conteúdo das disciplinas

Observamos no gráfico, da figura 2, uma tendência muito clara de melhoria dos conteúdos das disciplinas de maneira global ao longo do período de avaliação do primeiro semestre de 2013

65 70 75 80 85 90 95 100 a b máx 2013 1º 2013 2º 2014 1º 2014 2º 2015 1º mín

Evolução do conteúdo das disciplinas

Conteúdo

(17)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 17

até o momento, passando de um valor próximo ao mínimo a um valor médio de 85. Isso demonstra uma melhor adaptação dos conteúdos ao mercado ou pelo menos às expectativas dos estudantes em comparação às atividades vivenciadas por eles nas empresas. Isto é, em termo de conteúdo cada vez mais completo e mais relevante. A outra sondagem que está sendo iniciada com as empresas deverá permitir evoluir ainda mais no conteúdo das disciplinas.

Como já tratado na introdução, destaca-se também, que este relatório corresponde a visão de 49,% dos estudantes matriculados no curso gestão da qualidade do primeiro semestre de 2015.

(18)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 18

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tarefa de avaliar torna-se desafiante e talvez até ingrata, especialmente ao se tentar mensurar a atuação de docentes, atividade que por ser um serviço é intangível, não apresenta nenhuma dimensão material. Simultâneo, visto que o desempenho ocorre no momento em que o serviço é usufruído pelos estudantes, a sala de aula, e sofre influência de fatores externos como a estrutura da universidade e a própria participação do discente no processo de ensino.

Por solicitação da coordenação do curso e por incumbência da Direção do Setor por meio da portaria Nº 027/2014 – SEPT de 07 de março de 2014 os professores José Elmar Feger e Arnaud Francis Bonduelle assim como a professora Silvana Maria Carbonera, sob a presidência do primeiro assumiu o desafio de continuar a promover a avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Espera-se que nos semestres posteriores a esta avaliação, a coordenação acadêmica do setor, implemente efetivamente a avaliação para todos os cursos a fim de se poder atuar de forma mais sistêmica quanto a qualidade do ensino. O desdobramento das questões e a inserção de novos questionamentos, apesar de dificultar a comparação com semestres anteriores, possibilita um melhor detalhamento e aprofundamento da avaliação, ampliando a atendimento dos indicadores necessários à implementação da ISO 9001, em andamento no curso.

O presente relatório apresentou a tabulação dos dados e as avaliações dos professores, da coordenação e da secretaria do curso Superior de tecnologia em gestão da Qualidade referente ao primeiro semestre de 2015. Entende-se que por razões adversas, e diversas, nem sempre se consegue contemplar num questionário todos os aspectos inerentes a atuação dos responsáveis pelo atendimento dos estudantes e, portanto, sempre será limitada. Todavia, ao trazer aspectos pontuais sobre a atuação do professor, da coordenação e da secretaria, na interação com os estudantes, pode oferecer pistas de ações que venham a melhorar a percepção de qualidade do curso por parte do estudante. É com essa visão que os componentes da equipe conduziram o processo de avaliação nos períodos 2012/2, 2013/1, 2013/2, 2014/1, 2014/2 e 2015/1.

(19)

Comissão de Avaliação do Curso TGQ Página 19

ANEXOS – AVALIAÇÃO INDIVIDUAL POR PROFESSOR E DISCIPLINA (APENAS REFERENTES A 2015/1)

Referências

Documentos relacionados

DECORAÇÃO CORTINA METALÓIDE AZUL TIFFANY Tamanho 1x1,90m R$ 9,23

Resumo: Partindo do pressuposto de que a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a primeira língua das pessoas surdas no Brasil, e que nem todos os professores que

Em relação às condições para o Banco Central do Brasil conceder autorização para funcionamento de instituições que pretendem atuar no Sistema Financeiro Nacional, JULGUE os

As respostas das empresas estudadas revelaram importantes diferenças, no que diz respeito ao processo de desenvolvimento de produtos e conseqüentemente no grau de alinhamento destes

*Envio de atividade avaliativa assíncrona II: Plano de aula com o emprego de TDIC como recurso didático para o ensino fundamental II ou médio.. *Apresentação de atividade avaliativa

De 2018 até ao momento em que este relatório é teminado (finais de 2019), a situação do endividamento tende a piorar, tando pelo crescimento do stock da dívida pública total e

19 - Para o discente ser aprovado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, a versão final corrigida do TCC aprovado pela Banca Examinadora, deverá ser

Em MISASS II foram analisadas as respostas no Q opinião sobre a UC solicitado aos alunos no final do semestre, a que os 22 alunos (76%) da turma presentes na últi- ma