JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA
A evolução no reino das
plantas, contada por elas
próprias
Visita de estudo
Nesta visita ao Jardim Botânico, para além de desfrutar da sua beleza natural, vamos também reparar nalguns pormenores das plantas aqui colocadas que revelam a história evolutiva deste Reino, nomeadamente:
• Adaptações ao meio ambiente
Alguns dados sobre o Jardim:
• Fundado entre 1873 e 1878 pelo conde de Ficalho • 4 hectares • Localização: – Latitude: 38º 42´59,4´´N – Longitude:9º08´56,7´´W – Altitude 30 a 70m • Clima : mediterrâneo TAREFA:
Com a ajuda do mapa que está no final, percorram o jardim, observando e fotografando os aspectos que acharem importantes, tomando notas quando necessário. Tomem especial atenção aos aspectos referidos em cada zona pois
mais tarde, na Escola, terão que elaborar um relatório desta aula... no jardim !
• Taxons cultivados: cerca de 2500 • Principais colecções: – Palmeiras – Cicadácias – Figueiras – Araucárias – Pinheiros
Zona BB
Reparem na enorme árvore que se encontra logo à entrada do jardim. Se puderem, apanhem um fruto do chão e observem-no. Tomem nota do nome desta árvore porque esta espécie é considerada como tendo “ a flor doZona 1C
Neste canteiro, procurem
um exemplar de
Magnólia grandiflora. Reparem nas grandes
flores, e nos frutos caídos.
As duas espécies que observaram são ambas angiospérmicas, ou
plantas com flor, mas uma é muito mais
evoluída do que a outra.
Zona 1b
• Tentem encontrar uma espécie endémica (caractrística) da região mediterrânea
Zona 4i
• Observem a árvore
Gingko biloba. Esta
árvore tem sexos
separados e a feminina também é chamada
“árvore que põe ovos”.
– Esta espécie é uma
Gimnospérmica.
Apanhem uma folha do chão, se houver, para colarem mais tarde na ficha.
Canteiro das Xerofíticas
• Observem e anotem as estruturas destas plantas
que sejam indiciadoras de uma adaptação a um clima seco.
• Notem também a figueira da Índia.
Zona 1B a
• Aqui vão encontrar plantas muito simples, sem tecidos condutores e muito dependentes da água, as Briófitas. Observem bem os musgos
e as hepáticas .
Que diferenças encontram?
• Na água há uma minúscula planta flutuante: as lentilhas de água que são as angiospérmicas mais pequenas do mundo!
Zona 18 B
• Aqui encontramos exemplares de Cica. É uma gimnospérmica. Neste canteiro encontrem uma masculina. Reparem onde se forma o pólen.Palmeiras e epífitas
• Ao descer vão reparando nas enormes palmeiras. Se observarem com cuidado o tronco, vão ver umas pequenas plantas com folhas arredondadas.
Zona 29 B
• Tantos bambus e nenhum panda! Estas plantas são monocotiledône-as. – Tentem descrever como é o tronco e as folhas destas plantas.Zona 36 B
• Nesta zona podem ver
outras cicas, agora
femininas. Olhando por cima, estas plantas têm no centro uma zona
chamada,
apropriadamente ,“
ninho de espera”. Dentro do ninho podem observar óvulos, que estão de
facto à espera do pólen produzido pelas cicas masculinas.
Zona 37 B
• Em Portugal, nas rotundas e avenidas, proliferam as palmeiras, mas são quase todas exóticas.
– Indiquem o nome científico da única palmeira europeia (região do Algarve)
Zona 25 B
• Nesta zona encontram um exemplar feminino de
Zona 7 B
• O cipreste dos
pântanos vem dos
Estados Unidos e tem por habitat zonas com muita água, mas
estagnada. Esta água é tão pobre em
oxigénio que as raízes, para respirar, formam umas estruturas
chamadas
Zona 17 B
• Ainda nesta zona vão
encontrar uma planta
descendente de enormes árvores, as Calamites, que existiram no período Carbónico. São as
cavalinhas.
• As paredes das
cavalinhas estão
Palmeira Barriguda
• A Corísia é uma palmeira com um aspecto estranho. Desta árvore extrai-se a sumaúma.
• Batam no tronco e oiçam o som produzido.
Na escola...mais tarde
• Qual a vantagem de haver Jardins como este?
• Pode representar algum perigo ambiental, a importação e plantação, num jardim, de plantas exóticas?